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Autor:
Marina Becalli
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25 de Dezembro de 2020
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SUMÁRIO PÁGINA
2. Resolução de questões 45
4. Gabarito 127
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Com a Constituição de 1988, é criado o SUS – Sistema Único de Saúde, formado pela articulação
entre as gestões federal, estadual e municipal, sob o poder de controle social, exercido através
dos “Conselhos Comunitários de Saúde”.
É somente no ano de 2001, após 12 anos de tramitação no Congresso Nacional, que a Lei Paulo
Delgado é aprovada no país. A Lei Federal 10.216 traz mudanças na assistência em saúde
mental, O processo de desinstitucionalização de pessoas há muito tempo internadas é
modificado com a criação do Programa “De Volta para Casa”. São ações dos governos federal,
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Linhas específicas de financiamento são criadas pelo Ministério da Saúde para os serviços
abertos e substitutivos ao hospital psiquiátrico e novos mecanismos são criados para a
fiscalização, gestão e redução programada de leitos psiquiátricos no país.
O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para a reintegração social
das pessoas com longo histórico de hospitalização. Busca contribuir para o processo de
inserção social das pessoas internadas em hospitais psiquiátricos, através do pagamento
mensal de um auxílio-reabilitação, no valor de R$240,00.
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A construção de uma rede comunitária de cuidados é fundamental para a consolidação da
Reforma
Psiquiátrica. O território não é apenas uma área geográfica, mas envolve as pessoas, as
instituições, as redes e os cenários nos quais se dão a vida comunitária. Assim, trabalhar no
território é trabalhar com os componentes, saberes e forças da comunidade que propõem
soluções, apresentam demandas e que podem construir objetivos comuns. O território deve
organizar a rede de atenção à saúde mental.
Em outras palavras, os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, que
oferecem atendimento diário às pessoas com transtornos mentais severos e persistentes,
realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social destas pessoas através do acesso ao
trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
No apoio matricial, a equipe de saúde mental compartilha alguns casos com as equipes de
Atenção Básica. Esse compartilhamento envolve co-responsabilização pelos casos, excluindo
a lógica do encaminhamento, pois quer aumentar a capacidade resolutiva de problemas de
saúde pela equipe local.
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As ações devem transpor a centralização das ações no modelo biomédico, na doença, através de
uma abordagem que articule tratamento, reabilitação psicossocial, clínica da subjetividade e
projetos terapêuticos individualizados.
A desinstitucionalização consiste no processo de desconstrução de práticas manicomiais e
construção de novos saberes, os quais sejam capazes de privilegiar a subjetividade e
autonomia do indivíduo, bem como o livre exercício de sua cidadania.
Uma das propostas mais relevantes dos CAPS é a reinserção social do indivíduo e a
promoção da inclusão na sociedade. Dentro de vários serviços dessa natureza existem
propostas que abrangem essa expectativa, como oficinas as quais servem de espaço terapêutico;
cooperativas que oportunizam a geração de renda e autonomia do indivíduo; espaços de trocas
na sociedade como apresentação de danças em eventos, participação em seminários.
Os CAPS podem oferecer diferentes tipos de atividades terapêuticas. Esses recursos vão além
do uso de consultas e de medicamentos, e caracterizam o que vem sendo denominado clínica
ampliada. Essa idéia de clínica vem sendo (re)construída nas práticas de atenção psicossocial,
provocando mudanças nas formas tradicionais de compreensão e de tratamento dos
transtornos mentais. Ampliar a clínica é aumentar a autonomia do usuário do serviço de saúde,
da família e da comunidade. É integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas
na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, com a criação de vínculo com o
usuário. A vulnerabilidade e o risco do indivíduo são considerados e o diagnóstico é feito não só
pelo saber dos especialistas clínicos, mas também leva em conta a história de quem está sendo
cuidado.
Através da escuta, o trabalhador da saúde vai buscar junto ao usuário, os motivos pelos quais
ele adoeceu e como se sente com os sintomas, para compreender a doença e se responsabilizar
na produção de sua saúde. É importante estar atento para os afetos entre os trabalhadores e
usuários buscando a autonomia da pessoa diante do seu tratamento, ao mesmo tempo em que
seu caso é tratado de forma única e singular. Um hipertenso, por exemplo, pode e será cuidado
de forma diferente de outro hipertenso, já que cada caso é um caso. Se o usuário estiver
deprimido, isolado, desempregado, tudo isso interferirá no desenvolvimento da sua doença e
precisa ser ouvido pelo profissional de saúde.
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No espaço manicomial o “louco” não tem voz, cidadania e direitos. É considerado um sujeito
incapaz, irresponsável, inimputável. Porém, o processo de Reforma Psiquiátrica procura
romper esses estigmas e rótulos. Nesse sentido, os profissionais que atuam na saúde e,
principalmente direta ou indiretamente com as demandas da saúde mental devem estar
preparados para lidar com um modelo de tratamento baseado no território e na integralidade
das ações e dos serviços.
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Com base na necessidade de se colocar em prática as ações previstas na nova política de Saúde
Mental são criados serviços de saúde e programas enquanto estratégias de
desinstitucionalização voltados para a qualificação, expansão e fortalecimento da rede extra-
hospitalar, com o objetivo de inserir o portador de transtorno mental em suas atividades diárias,
no convívio familiar e na sociedade. São eles:
A) Residências Terapêuticas
Os Serviços Residenciais Terapêuticos como componente da Política Nacional de Saúde Mental,
surgem visando à superação do modelo hospitalocêntrico. Esses serviços consistem em
moradias terapêuticas localizadas geralmente no espaço urbano e visam responder às
necessidades de moradias de pessoas portadoras de transtorno mental egressas de hospitais
psiquiátricos ou não.
B) O Programa de Volta para Casa
O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para a reintegração social
das pessoas com longo histórico de hospitalização. Trata-se de uma das estratégias mais
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Para receber o auxílio-reabilitação do Programa De Volta para Casa, a pessoa deve ser
egressa de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, e
ter indicação para inclusão em programa municipal de reintegração social. O Programa
possibilita a ampliação da rede de relações dos usuários, assegura o bem estar global da pessoa
e estimula o exercício pleno dos direitos civis, políticos e de cidadania, uma vez que prevê o
pagamento do auxílio-reabilitação diretamente ao beneficiário, através de convênio entre o
Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal. Seus efeitos no cotidiano das pessoas egressas
de hospitais psiquiátricos são imediatos, na medida em que se realiza uma intervenção
significativa no poder de contratualidade social dos beneficiários, potencializando sua
emancipação e autonomia.
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A luta pela superação do aparato manicomial, disparada pela Reforma Psiquiátrica, implica,
para os serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a transformação da assistência às
pessoas em situação de sofrimento psíquico. Nesse sentido, a atenção à crise se revela
como um eixo estratégico do cuidado da RAPS, uma vez que sua viabilização, fora do circuito
das internações nos hospitais psiquiátricos, garante a permanência dos usuários em seus
contextos familiares e sociocomunitários, possibilitando a territorialização do cuidado.
A Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) posiciona os CAPS como serviços que ocupam
função estratégica na missão de substituição da lógica manicomial. Componente da
atenção especializada da RAPS, o CAPS é um serviço de referência no cuidado de pessoas em
intenso sofrimento psíquico, em situações de crise, a partir do modelo de atenção e suporte
psicossocial dirigido ao reposicionamento subjetivo do sujeito, e, como indica o Ministério da
Saúde, à reintegração dos usuários em seus territórios familiares, sociais, afetivos:
espaços de contratualidade e cidadania.
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Visando responder à perspectiva da integralidade, promover corresponsabilização e aumentar
a capacidade resolutiva da Atenção Básica, a Política coloca em operação a ferramenta do
apoio matricial: uma tecnologia de arranjo organizacional que viabiliza suporte técnico em
áreas especializadas para as equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações de saúde
mental na Atenção Básica.
Ofertar o apoio matricial a essas equipes é, portanto, também, uma missão dos CAPS. Assim, o
matriciamento é outro elemento estratégico da PNSM. Ao passo que a atenção à crise e o apoio
matricial são dois elementos estratégicos da PNSM, reconhece-se o desafio de fortalecê-los na
prática dos serviços.
Ao propor a superação do modelo hospitalocêntrico no atendimento das pessoas com
transtornos mentais, a Reforma Psiquiátrica nos conduz a um cuidado que não as afaste do
seu espaço social. Nessa direção, Yasui e Costa-Rosa defendem que a Atenção Básica à saúde é
locus privilegiado de intervenção na Atenção Psicossocial, apresentando-se como estratégia
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fundamental para traçar ações territoriais, na medida em que está inserida na vida cotidiana e
nos espaços comunitários de vida das pessoas, podendo atuar nos espaços onde a vida circula.
Desta forma inscrita, considera-se que a ESF tem meios de
O apoio matricial compõe um conjunto amplo de estratégias e recursos utilizados pela
equipe do CAPS no cuidado à crise:
• horário estendido;
• acolhimento;
• encaminhamento;
• intervenção medicamentosa;
• contenção física;
• cuidado intensivo;
• reinserção e reabilitação psicossocial;
• assistência domiciliar e familiar;
• ações territoriais.
A prática do matriciamento almeja ampliar e qualificar o escopo de ações das equipes da
Atenção Básica. Uma das principais apostas do apoio matricial está focada na troca de saberes
entre equipes, na construção de ofertas que tenham força para ampliar as ações e modificar os
problemas de saúde.
No cruzamento de diferentes núcleos de saberes, promove-se ampliação nas ações de saúde.
Para tanto, atendimentos e intervenções conjuntas entre trabalhadores da equipe matricial e os
da equipe de referência são previstos no rol de atividades do matriciamento. É por esta via que
ele opera diminuindo as fragmentações do saber, do cuidado e dos processos de trabalho
decorrentes da hiperespecialização das diversas áreas do conhecimento.
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A Atenção Básica precisa ser porta de entrada do sistema de saúde, e há o papel estratégico do
apoio matricial como regulador de fluxos e organizador das ações de saúde mental. Com
ações continuadas do matriciamento, espera-se disparar um processo gradativo de aumento
de responsabilização e autonomia das equipes matriciadas, na medida em que vão
incorporando habilidades para intervir em situações anteriormente reconhecidas como
possíveis apenas à equipe de especialistas e a eles frequentemente delegadas.
Como prevê a PNSM, ao contribuir para que as equipes da ESF (Saúde da Família) se
responsabilizem pela demanda de saúde mental do território, a ferramenta do apoio matricial
opera em favor de racionalizar o acesso e o uso de recursos especializados.
Ampliada a capacidade de lidar com as demandas de saúde mental e de identificar casos que
necessitariam de apoio especializado, ocorreria uma filtragem dos usuários a serem
encaminhados para a assistência no CAPS. Assim, rompe com a lógica indiscriminada e
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Apoio matricial é uma ferramenta fundamental no cenário da Reforma Psiquiátrica, na atenção
à crise, como um artifício que produz resistência à captura manicomial, em favor da
desinstitucionalização e do modelo psicossocial.
Entretanto, há problemas na operacionalização do matriciamento em nível nacional:
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Apesar disso, o apoio matricial tem produzido efeitos importantes que podem ser interpretados
com indicadores da ampliação do cuidado em saúde mental, como:
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Art. 2º Definir que somente os serviços de natureza jurídica pública poderão executar as
atribuições de supervisão e de regulação da rede de serviços de saúde mental.
Parágrafo único. Os CAPS poderão localizar-se dentro dos limites da área física de uma unidade
hospitalar geral, ou dentro do conjunto arquitetônico de instituições universitárias de saúde,
desde que independentes de sua estrutura física, com acesso privativo e equipe profissional
própria.
Art. 4º Definir, que as modalidades de serviços estabelecidas pelo Artigo 1º desta Portaria
correspondem às características abaixo discriminadas:
4.1 - CAPS I - Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento em
municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes, com as seguintes características:
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4.1.2 - Recursos Humanos: A equipe técnica mínima para atuação no CAPS I, para o
atendimento de 20 (vinte) pacientes por turno, tendo como limite máximo 30 (trinta)
pacientes/dia, em regime de atendimento intensivo, será composta por:
b - 01 (um) enfermeiro;
4.2 - CAPS II - Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para atendimento
em municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes, com as seguintes
características:
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a - atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros);
d - visitas domiciliares;
e - atendimento à família;
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g - os pacientes assistidos em um turno (04 horas) receberão uma refeição diária: os assistidos
em dois turnos (08 horas) receberão duas refeições diárias.
4.2.2 - Recursos Humanos: A equipe técnica mínima para atuação no CAPS II, para o
atendimento de 30 (trinta) pacientes por turno, tendo como limite máximo 45 (quarenta e
cinco) pacientes/dia, em regime intensivo, será composta por:
4.3 - CAPS III - Serviço de atenção psicossocial com capacidade operacional para
atendimento em municípios com população acima de 200.000 habitantes, com as
seguintes características:
a - constituir-se em serviço ambulatorial de atenção contínua, durante 24 horas
diariamente, incluindo feriados e finais de semana;
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e - atendimento à família;
g - acolhimento noturno, nos feriados e finais de semana, com no máximo 05 (cinco) leitos, para
eventual repouso e/ou observação;
h - os pacientes assistidos em um turno (04 horas) receberão uma refeição diária; os assistidos
em dois turnos (08 horas) receberão duas refeições diárias, e os que permanecerem no serviço
durante 24 horas contínuas receberão 04 (quatro) refeições diárias;
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4.3.2 - Recursos Humanos: A equipe técnica mínima para atuação no CAPS III, para o
atendimento de 40 (quarenta) pacientes por turno, tendo como limite máximo 60 (sessenta)
pacientes/dia, em regime intensivo, será composta por
4.3.2.2 - Para as 12 horas diurnas, nos sábados, domingos e feriados, a equipe deve ser
composta por:
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habitantes, ou outro parâmetro populacional a ser definido pelo gestor local, atendendo a
critérios epidemiológicos, com as seguintes características:
a - constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária destinado a crianças e adolescentes
com transtornos mentais;
g - funcionar de 8:00 às 18:00 horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteis da
semana, podendo comportar um terceiro turno que funcione até às 21:00 horas.
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4.4.2 - Recursos Humanos: A equipe técnica mínima para atuação no CAPS i II, para o
atendimento de 15 (quinze) crianças e/ou adolescentes por turno, tendo como limite máximo
25 (vinte e cinco) pacientes/dia, será composta por:
a - constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária, de referência para área de
abrangência populacional definida pelo gestor local;
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d - coordenar, no âmbito de sua área de abrangência e por delegação do gestor local, a atividades
de supervisão de serviços de atenção a usuários de drogas, em articulação com o Conselho
Municipal de Entorpecentes;
g - funcionar de 8:00 às 18:00 horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteis da
semana, podendo comportar um terceiro turno funcionando até às 21:00 horas.
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4.5.2 - Recursos Humanos: A equipe técnica mínima para atuação no CAPS ad II para
atendimento de 25 (vinte e cinco) pacientes por turno, tendo como limite máximo 45 (quarenta
e cinco) pacientes/dia, será composta por:
Art.5º Estabelecer que os CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II deverão estar capacitados para o
acompanhamento dos pacientes de forma intensiva, semi-intensiva e não-intensiva, dentro de
limites quantitativos mensais que serão fixados em ato normativo da Secretaria de Assistência
à Saúde do Ministério da Saúde.
Parágrafo único. Define-se como atendimento intensivo aquele destinado aos pacientes que,
em função de seu quadro clínico atual, necessitem acompanhamento diário; semi-intensivo é o
tratamento destinado aos pacientes que necessitam de acompanhamento freqüente, fixado em
seu projeto terapêutico, mas não precisam estar diariamente no CAPS; não-intensivo é o
atendimento que, em função do quadro clínico, pode ter uma freqüência menor. A descrição
minuciosa destas três modalidades deverá ser objeto de portaria da Secretaria de Assistência à
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Saúde do Ministério da Saúde, que fixará os limites mensais (número máximo de atendimentos);
para o atendimento intensivo (atenção diária), será levada em conta a capacidade máxima de
cada CAPS, conforme definida no Artigo 2o.
Art. 6º Estabelecer que os atuais CAPS e NAPS deverão ser recadastrados nas modalidades CAPS
I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II pelo gestor estadual, após parecer técnico da Secretaria de
Assistênciaà Saúde do Ministério da Saúde.
Parágrafo único. O mesmo procedimento se aplicará aos novos CAPS que vierem a ser
implantados.
Art.7º Definir que os procedimentos realizados pelos CAPS e NAPS atualmente existentes, após
o seu recadastramento, assim como os novos que vierem a ser criados e cadastrados, serão
remunerados através do Sistema APAC/SIA, sendo incluídos na relação de procedimentos
estratégicos do SUS e financiados com recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação
- FAEC.
Art.8º. Estabelecer que serão alocados no FAEC, para a finalidade descrita no art. 5o, durante
os exercícios de 2002 e 2003, recursos financeiros no valor total de R$52.000.000,00 (cinqüenta
e dois milhões de reais), previstos no orçamento do Ministério da Saúde.
Art.9º Definir que os procedimentos a serem realizados pelos CAPS, nas modalidades I, II
(incluídos CAPS i II e CAPS adII) e III, objetos da presente Portaria, serão regulamentados em
ato próprio do Secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.
PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011
Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
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Art. 1º Fica instituída a Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação, ampliação e
articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema
Único de Saúde (SUS).
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I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
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c) Centros de Convivência;
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
a) Unidade de Recolhimento;
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Art. 6º São pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na atenção básica em saúde os
seguintes serviços:
I - Unidade Básica de Saúde: serviço de saúde constituído por equipe multiprofissional
responsável por um conjunto de ações de saúde, de âmbito individual e coletivo, que abrange a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a
atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes
e condicionantes de saúde das coletividades;
a) Equipe de Consultório na Rua: equipe constituída por profissionais que atuam de forma
itinerante, ofertando ações e cuidados de saúde para a população em situação de rua,
considerando suas diferentes necessidades de saúde, sendo responsabilidade dessa equipe, no
âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, ofertar cuidados em saúde mental, para:
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3. usuários de crack, álcool e outras drogas, incluindo ações de redução de danos, em parceria
com equipes de outros pontos de atenção da rede de saúde, como Unidades Básicas de Saúde,
Centros de Atenção Psicossocial, Prontos-Socorros, entre outros;
§ 1º A Unidade Básica de Saúde, de que trata o inciso I deste artigo, como ponto de atenção da
Rede de Atenção Psicossocial tem a responsabilidade de desenvolver ações de promoção
de saúde mental, prevenção e cuidado dos transtornos mentais, ações de redução de
danos e cuidado para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e
outras drogas, compartilhadas, sempre que necessário, com os demais pontos da rede.
§ 2º O Núcleo de Apoio à Saúde da Família, vinculado à Unidade Básica de Saúde, de que trata o
inciso I deste artigo, é constituído por profissionais de saúde de diferentes áreas de
conhecimento, que atuam de maneira integrada, sendo responsável por apoiar as Equipes de
Saúde da Família, as Equipes de Atenção Básica para populações específicas e equipes da
academia da saúde, atuando diretamente no apoio matricial e, quando necessário, no cuidado
compartilhado junto às equipes da(s) unidade(s) na(s) qual(is) o Núcleo de Apoio à Saúde da
Família está vinculado, incluindo o suporte ao manejo de situações relacionadas ao sofrimento
ou transtorno mental e aos problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas.
§ 3º Quando necessário, a Equipe de Consultório na Rua, de que trata a alínea "a" do inciso II
deste artigo, poderá utilizar as instalações das Unidades Básicas de Saúde do território.
§ 4º Os Centros de Convivência, de que trata o inciso III deste artigo, são estratégicos para
a inclusão social das pessoas com transtornos mentais e pessoas que fazem uso de crack,
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álcool e outras drogas, por meio da construção de espaços de convívio e sustentação das
diferenças na comunidade e em variados espaços da cidade.
§ 1º O Centro de Atenção Psicossocial de que trata o caput deste artigo é constituído por equipe
multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e realiza atendimento às pessoas
com transtornos mentais graves e persistentes e às pessoas com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em sua área territorial, em regime de
tratamento intensivo, semi-intensivo, e não intensivo.
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emergência das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas.
Art. 9º São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na atenção residencial de caráter
transitório os seguintes serviços:
I - Unidade de Acolhimento: oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento de
vinte e quatro horas, em ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada
vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de
caráter transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses; e
I - Unidade de Acolhimento Adulto, destinados a pessoas que fazem uso do crack, álcool e outras
drogas, maiores de dezoito anos; e
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§ 3º Os serviços de que trata o inciso II deste artigo funcionam de forma articulada com:
I - a atenção básica, que apoia e reforça o cuidado clínico geral dos seus usuários; e
Art. 10. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na atenção hospitalar os
seguintes serviços:
I - enfermaria especializada para atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em Hospital Geral,
oferece tratamento hospitalar para casos graves relacionados aos transtornos mentais e ao uso
de álcool, crack e outras drogas, em especial de abstinências e intoxicações severas;
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desenvolvido pelo serviço de referência do usuário e a internação deve ser de curta duração até
a estabilidade clínica.
§ 2º O acesso aos leitos na enfermaria especializada em Hospital Geral, de que trata o inciso I
deste artigo, deve ser regulado com base em critérios clínicos e de gestão por intermédio do
Centro de Atenção Psicossocial de referência e, no caso do usuário acessar a Rede por meio deste
ponto de atenção, deve ser providenciado sua vinculação e referência a um Centro de Atenção
Psicossocial, que assumirá o caso.
§ 3º A equipe que atua em enfermaria especializada em saúde mental de Hospital Geral, de que
trata o inciso I deste artigo, deve ter garantida composição multidisciplinar e modo de
funcionamento interdisciplinar.
§ 4º No que se refere ao inciso II deste artigo, em nível local ou regional, compõe a rede
hospitalar de retaguarda aos usuários de álcool e outras drogas, observando o território, a lógica
da redução de danos e outras premissas e princípios do SUS.
Art. 11. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nas Estratégias de
Desinstitucionalização os Serviços Residenciais Terapêuticos, que são moradias inseridas
na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internação de longa permanência
(dois anos ou mais ininterruptos), egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia,
entre outros.
§ 2º O hospital psiquiátrico pode ser acionado para o cuidado das pessoas com transtorno
mental nas regiões de saúde enquanto o processo de implantação e expansão da Rede de
Atenção Psicossocial ainda não se apresenta suficiente, devendo estas regiões de saúde
priorizar a expansão e qualificação dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial para
dar continuidade ao processo de substituição dos leitos em hospitais psiquiátricos.
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a) realização pelo Colegiado de Gestão Regional (CGR) e pelo Colegiado de Gestão da Secretaria
de Estado de Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF), com o apoio da SES, de análise da situação
de saúde das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas, com dados primários, incluindo dados demográficos e
epidemiológicos, dimensionamento da demanda assistencial, dimensionamento da oferta
assistencial e análise da situação da regulação, da avaliação e do controle, da vigilância
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d) estímulo à instituição do Fórum Rede de Atenção Psicossocial que tem como finalidade a
construção de espaços coletivos plurais, heterogêneos e múltiplos para participação cidadã na
construção de um novo modelo de atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
com necessidades decorrentes do uso de crack,álcool e outras drogas, mediante o
acompanhamento e contribuição na implementação da Rede de Atenção Psicossocial na Região;
d) instituição de Grupo Condutor Estadual da Rede de Atenção Psicossocial, formado pela SES,
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e apoio institucional do
Ministério da Saúde, que terá como atribuições:
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b) contratualização pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município dos pontos
de atenção da Rede de Atenção Psicossocial observadas as responsabilidades definidas para
cada componente da Rede;
c) instituição do Grupo Condutor Municipal em cada Município que compõe o CGR, com apoio
institucional da SES;
a) realização das ações de atenção à saúde definidas para cada componente da Rede, previstas
nos arts. 6° ao 12 desta Portaria; e
b) cumprimento das metas relacionadas às ações de atenção à saúde, que deverão ser definidas
na matriz diagnóstica para cada componente da Rede serão acompanhadas de acordo com o
Plano de Ação Regional e dos Planos de Ações Municipais.
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Art. 15. Os critérios definidos para implantação de cada componente e seu financiamento, por
parte da União, serão objetos de normas específicas a serem publicadas pelo Ministério da
Saúde.
Art. 16. Fica constituído Grupo de Trabalho Tripartite, coordenado pelo Ministério da Saúde, a
ser definido por Portaria específica, para acompanhar, monitorar, avaliar e se necessário,
revisar esta Portaria em até cento e oitenta dias.
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2 – RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
COMENTÁRIOS:
O espaço que atende os pacientes em seu território, que busca uma integração com a sua vida
cotidiana e social é o CAPS, cujo público são pacientes com transtornos mentais.
RESPOSTA: D.
2. (PREF. DOUTOR ULYSSES – FAFIPA – 2016) Com relação aos psicólogos em equipes
interdisciplinares, assinale a alternativa CORRETA.
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(A) No caso de instituições que possuam equipes multiprofissionais constituídas por psicólogos,
enfermeiros, assistentes sociais ou pedagogos, os psicólogos poderão ministrar medicamentos
somente em casos de orientação junto a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem,
farmacêuticos e médicos.
(B) Caso o psicólogo tome conhecimento do exercício ilegal de profissão por um psicólogo ou
outro profissional, deverá orientá-lo e encaminhá-lo ao órgão competente.
(C) Os psicólogos que integram uma equipe multiprofissional devem ser cautelosos ao serem
solicitados a colaborar com outros profissionais, tendo sempre em foco que não podem assumir
atividades que sejam privativas de outra profissão.
COMENTÁRIOS:
(C) O modelo da Reforma Psiquiátrica propõem a substituição dos hospitais psiquiátricos por
uma rede de serviços territoriais de atenção psicossocial.
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COMENTÁRIOS:
(A) Os CAPs fazem o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental,
desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, não dispensando medicamentos.
(B) O CAPS tem a missão de dar um atendimento diuturno às pessoas que sofrem de transtorno
mentais leves, num dado território, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial.
(C) O CAPS tem como objetivos manter o modelo hospitalocêntrico, através de internações e da
inclusão social dos usuários e de suas famílias.
(D) O CAPS é um espaço de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos
mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência
justifiquem sua permanência.
COMENTÁRIOS:
(B) INCORRETA. O foco não é em transtornos mentais leves e sim nos graves.
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II. As oficinas são caracterizadas pelo Ministério da Saúde (MS) como atividades grupais
destinadas à socialização familiar e social dos usuários, à expressão de sentimentos e emoções,
ao desenvolvimento de habilidades, da autonomia e ao exercício da cidadania.
III. As oficinas terapêuticas realizadas nos CAPS são espaços de interação e socialização que
visam à inserção do usuário em um espaço social, por meio de atividades que promovem a
expressão de sentimentos e vivências.
COMENTÁRIOS:
RESPOSTA: D.
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6. PREF. FLORAÍ – FAFIPA – 2015) Com relação à Reforma Psiquiátrica e a mudança do modelo
assistencial em saúde mental, assinale a alternativa CORRETA:
(A) A Reforma Psiquiátrica teve início com o movimento da Luta Antimanicomial na Itália em
meados do século XIX e no Brasil teve início na década de 50.
(C) O modelo da Reforma Psiquiátrica propõe a substituição dos hospitais psiquiátricos por uma
rede de serviços territoriais de atenção psicossocial, com vista à integração da pessoa que sofre
de transtornos mentais à comunidade.
COMENTÁRIOS:
(A) INCORRETA. A Reforma Psiquiátrica teve início no século XX, tanto na Itália quanto no
Brasil.
(D) INCORRETA. Não busca a internação das pessoas com transtornos mentais.
7. (DPE-SP – FCC – 2009) Diversos dispositivos legais tem sido criados com a finalidade de
melhorar a qualidade do atendimento em saúde mental. São sem dúvida um reflexo do
processo da reforma psiquiátrica brasileira e da luta antimanicomial, iniciada a partir dos
anos 80 e que levou ao surgimento de serviços alternativos de saúde mental, como por
exemplo, as transformações decorrentes da Lei no 10.216/01 aprovada no Brasil, que
dispõe sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o
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modelo assistencial de saúde. Podemos citar como um dos substitutivos a uma saúde mental
centrada no hospital o
COMENTÁRIOS:
(E) CORRETA. O CAPS é o dispositivo que marca a nova política de saúde mental.
(C) transferência de todos os pacientes dos hospitais psiquiátricos para hospitais gerais.
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COMENTÁRIO
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9. (PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – AOCP – 2015) A Reforma Psiquiátrica iniciou em favor de
mudanças no modelo de atenção à saúde. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
(A) Foi um movimento liderado pelos hospitais psiquiátricos, visando garantir direitos aos
pacientes internados.
(C) O Programa de volta para casa consiste em um auxílio com passagem/condução a pacientes
egressos de internamentos, que não têm condições financeiras e que desejam voltar para a
família.
(D) O modelo da Reforma Psiquiátrica visa à substituição progressiva dos leitos psiquiátricos
por uma rede de atenção à saúde mental.
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10. (PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – AOCP – 2015) Local de referência e tratamento
em regime de atenção diária para pessoas que sofrem com transtornos mentais,
psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja constância ou a severidade do
transtorno justifiquem um tratamento de cuidado intensivo e personalizado, serviço
substituto aos hospitais psiquiátricos, possibilitando que o indivíduo tenha seu
convívio social mantido, por não se tratar de tratamento em tempo integral. Essa
descrição se refere
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(A) Crianças e adolescentes com transtornos mentais não são atendidos pelo CAPS.
(B) A atual Política Nacional em Saúde Mental visa o aumento do número de leitos em
Hospitais Psiquiátricos.
(C) As pessoas atendidas nos CAPS são apenas aquelas que apresentam sofrimento
psíquico leve.
(D) As pessoas atendidas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são aquelas que
apresentam intenso sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e realizar
seus projetos de vida.
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III. A internação psiquiátrica é atualmente indicada para casos graves quando foram
esgotados os recursos extra-hospitalares para o tratamento ou manejo do problema,
sendo proibida a internação de pessoas em instituições com características asilares.
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RESPOSTA: C.
13. (UFFS – FAFIPA – 2014) De acordo com a Política de Saúde Mental, analise as
assertivas e assinale a alternativa CORRETA:
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14. (PREF. MARIA HELENA – FAFIPA – 2014) A atenção de saúde mental deve ser
prestada dentro de uma rede de cuidados e estão incluídos nesta rede os Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS). Com relação aos CAPS, assinale a alternativa CORRETA:
(A) Os CAPS têm a missão de dar um atendimento às pessoas que sofrem com
transtornos mentais leves, oferecendo cuidados clínicos com a prioridade a
internações.
(B) A reinserção social não pode ocorrer a partir do CAPS, esta reinserção ocorre a
partir de outras equipes de saúde mental, sempre em direção à comunidade.
(D) Os CAPS acolhem pacientes com transtornos mentais, estimulam sua integração
social e familiar, apoiam a busca da autonomia e oferecem atendimentos médicos e
psicológicos.
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15. (AL/MT – FGV -2013) O processo de modificação da assistência em saúde mental no Brasil
foi iniciado na década de 70 com a substituição do modelo hospitalocentrico. A esse respeito,
assinale a afirmativa correta:
(D) a criação de espaços de reflexão tem efeitos positivos sobre os trabalhadores em saúde
mental.
(E) na atualidade, há inúmeros programas de capacitação para profissionais que atuam na área.
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(B) INCORRETA. O adoecimento de profissionais que trabalham com a saúde mental, de modo
geral, tem aumentado.
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COMENTÁRIOS
I – INCORRETA. O atendimento no CAPS pode ser tanto individual quanto coletivo, por meio de
grupos e oficinas terapêuticas.
III – INCORRETA. As oficinas dos CAPS não têm o objetivo de gerar uma renda, isso pode ser
fruto de iniciativas de cada usuário, com o que aprende no CAPS.
RESPOSTA: B.
17. (CÂMARA DE RECIFE/PE – FGV – 2014) A Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, dispõe
sobre os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental. Faz parte das
estratégias da Reforma Psiquiátrica para a mudança na atenção em Saúde Mental no Brasil:
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(C) a criação de residências terapêuticas para pacientes egressos de manicômios e suas famílias.
COMENTÁRIOS
(B) INCORRETA. O movimento da reforma surge justamente para acabar com a hospitalização
de pessoas com transtorno.
(C) INCORRETA. As residências terapêuticas são para pessoas com que perderam o vínculo
familiar.
(D) INCORRETA. Não se aplica, pois não é esse o protagonismo que a reforma prega.
(E) CORRETA. Nas diretrizes da reforma psiquiátrica fica evidente a importância da construção
de uma rede comunitária para os cuidados, como os CAPS e as residências terapêuticas.
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C) defender ações em rede na Atenção Básica, nos Ambulatórios Especializados, nos CAPS AD,
nas Unidades Residenciais Transitórias, nos Serviços Residenciais Terapêuticos, nos leitos em
Hospitais Gerais e nas pequenas enfermarias especializadas.
(E) fortalecer a criação e ampliação das comunidades terapêuticas para o tratamento específico
de usuários de drogas, com ênfase na abstinência.
COMENTÁRIOS
Com a luta antimanicomial não se fortalece a inserção dos usuários de crack em comunidades
terapêuticas, justamente por essas trabalharem o a ênfase na abstinência, visto que a luta apoia
a perspectiva da redução de danos.
RESPOSTA: E.
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(B) promoção da inserção social das pessoas com transtornos mentais através de ações
intersetoriais.
(C) regulação da porta de entrada da rede manicomial de saúde mental na sua área de atuação.
COMENTÁRIOS
(A) INCORRETA. O CAPS presta serviços diários as pessoas com transtorno mental.
(C) INCORRETA. CAPS é um serviço substitutivo, criado para não haver mais internações em
manicômios.
20. (MPE/MS –FGV-2013) Nos CAPs devem ser oferecidas várias modalidades de atendimento
aos pacientes. A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.
(A) O atendimento medicamentoso que se fizer necessário será providenciado por meio do
CAPs.
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(C) O paciente deve ter um técnico de referência, escolhido entre os psiquiatras e psicólogos
que atuam no local.
COMENTÁRIOS
Os Caps devem oferecer medicamentos quando necessários, assim como elaborar um projeto
terapêutico singular ou projeto de acompanhamento individual, para que se possa nortear as
condutas do tratamento em parceria com o próprio usuário. E uma dessas condutas pode ser a
proposta de oficinas de convivência e terapêuticas, que possibilite uma integração com os
outros. É fundamental um técnico de referência, mas essa função não está restrita ao psicólogo
e psiquiátrica.
RESPOSTA: C.
21. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2012) As práticas realizadas
nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) têm como uma de suas características:
(D) prepararem os usuários para internações necessárias nos hospitais psiquiátricos da rede.
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(B) CORRETA. O CAPS é inserido na rotina de um bairro, justamente para evitar-se a prática de
segregação da população que frequenta esse espaço, além de ser um ambiente acolhedor.
(C) INCORRETA. O CAPS não promove uma prática a saúde ambulatorial e muito menos
assistencialista.
(D) INCORRETA. O CAPS é um serviço substitutivo aos hospitais psiquiátricos. Foi criado
justamente para que as internações não sejam a primeira opção.
(E) INCORRETA. O CAPS oferece vários tipos de atendimentos, tanto em grupo, quanto
individual e ambos são fundamentais para o tratamento.
(B) conscientizar a comunidade do seu papel na prevenção de problemas mentais e sociais que
levem à marginalização.
(C) buscar integrar pacientes com transtornos mentais a um ambiente social e cultural concreto,
designado como seu “território”.
(E) proteger crianças e adolescentes contra o abuso físico ou sexual, mantendo-as afastadas de
áreas ou ambientes de risco.
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(A) INCORRETA. Não compete como principal função a prevenção, mas sim o acolhimento das
pessoas que chegam por essa questão.
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(B) facilita o encaminhamento dos casos mais complexos que procuram atendimento nas
unidades básicas de saúde para os diversos especialistas disponíveis na rede.
(D) garante que todas as intervenções com caráter psicossocial e coletivo sejam realizadas por
profissionais qualificados (matriciadores), e não pela equipe da unidade.
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(B) INCORRETA. Não se trata de facilitar o encaminhamento para profissionais, mas sim pensar
como os encaminhamentos acontecem e como a unidade de saúde pode dar suporte.
(E) INCORRETA. Possibilita maior eficácia, mas não impede os encaminhamentos, pois estes
também são importantes.
24. (UNESP – VUNESP – 2012) Como destaca o documento: Saúde Mental no SUS: os Centros
de Atenção Psicossocial (2004), um dos objetivos da política em saúde mental em relação aos
familiares dos portadores de transtornos mentais é o de:
(E) instrumentalizá-los para socorrerem o membro da família adoecido durante suas crises.
COMENTÁRIOS
(A) INCORRETA. Essa é uma prática que visa culpabilizá-los, não sendo o objetivo da política.
(B) CORRETA. O objetivo da política é poder contar com os familiares, para que estes também
sejam o suporte no momento do tratamento e possam participar juntamente com o usuário do
projeto terapêutico.
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(E) INCORRETA. Não é um objetivo da política, mas essa orientação pode ser feita por
profissionais dos setores.
25. (PREF. DE SERTÃOZINHO – VUNESP – 2018) As oficinas terapêuticas são uma das
principais formas de tratamento oferecidas pelos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS. As
oficinais terapêuticas propõem uma série de atividades que
(B) podem ser definidas de acordo com os interesses dos usuários, das possibilidades dos
técnicos ou das necessidades do serviço de saúde.
(D) possibilitam aos portadores de transtornos mentais um contato mais profundo com a sua
dinâmica psíquica e com as suas limitações afetivas.
(E) eliminam as angústias dos usuários do serviço, favorecendo sua aderência ao tratamento e
às estratégias adotadas para sua recuperação.
COMENTÁRIOS:
A configuração das oficinas pode considerar os interesses dos usuários, as possibilidades das
pessoas que trabalham no serviço e as necessidades do serviço.
RESPOSTA: B.
(A) meio para atuar nas lacunas identificadas em outras instituições de saúde, com o objetivo
de recuperar a cidadania dos portadores de transtornos mentais.
(B) ambiente para conectar as pessoas pelas suas patologias, favorecendo o encontro entre os
iguais para o compartilhamento de experiências.
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(C) modo para oferecer assistência psiquiátrica e psicológica com caráter mais individualizado
aos portadores de transtornos psíquicos.
(D) serviço que tinha como função prioritária na rede de saúde a inclusão dos usuários das
unidades em saúde mental no tecido social.
(E) dispositivo para garantir a renda de portadores de transtornos mentais que, devido à sua
condição, não conseguem inserção no mercado de trabalho.
COMENTÁRIOS:
Nos Centros de Convivência, são desenvolvidas atividades relacionadas a arte, educação, lazer,
cultura e economia solidária, visando estreitar laços sociais e afetivos entre usuárias(os) do
serviço e a comunidade.
Os centros são abertos: qualquer pessoa pode frequentar e participar das suas atividades e não
há necessidade de encaminhamento nem restrições de acesso. Da riqueza dessa experiência
ímpar de inclusão social por meio do encontro das diferenças, surge a necessidade de realizar
um encontro para discutir e problematizar o que são os Centros de Convivência e que lugar de
fato têm ocupado na rede substitutiva...
RESPOSTA: D.
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COMENTÁRIOS:
RESPOSTA: A.
28. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2015) As Redes de Atenção
Psicossocial – RAPS têm como um de seus objetivos gerais
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II - promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras
drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
RESPOSTA: D.
29. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2015) A Política de Saúde
Mental preconiza a criação de serviços alternativos para reintegrar as pessoas em desvantagem
no mercado econômico, dentre elas os portadores de transtornos mentais. A alternativa criada
com a finalidade de inserir esses indivíduos junto à comunidade por meio do trabalho é o(a)
A) Empresa Solidária.
B) Oficina terapêutica.
C) Cooperativa Social.
D) Centro de Convivência.
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RESPOSTA: C.
30. (SESACRE – IBFC – 2019) No que concerne as práticas e atendimentos desenvolvidos nos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), assinale a alternativa correta.
a) Caracterizam por ocorrerem em ambientes fechados, com estrutura física delimitada, cujas
ações valorizam o suporte profissional oferecido ao sujeito
c) Cada usuário do CAPS deverá ter um projeto terapêutico individual, isto é, um conjunto de
atendimentos personalizados, que respeitam as particularidades do sujeito e propõem
atividades durante a permanência diária no serviço, segundo suas necessidades
d) As visitas domiciliares, feitas por profissional do CAPS, são prioritariamente realizadas aos
usuários que estejam vivenciando quadros surtos psicóticos
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a) INCORRETA.
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'CAPS é um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS). Lugar de
referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses
graves e demais quadros, cuja severidade ou persistência justifiquem sua permanência num
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de vida, realizando
acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer,
exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.' (BRASIL, 2004)"
b) INCORRETA.
c) CORRETA.
"A modalidade de atendimento é definida pela avaliação conjunta da equipe técnica do CAPS, a
partir da avaliação da história de vida de cada sujeito, do grau de comprometimento que
apresenta no momento do ingresso no serviço e pelo potencial de adesão ao tratamento, devendo
ser reavaliado periodicamente com o objetivo de acompanhar a evolução de cada caso.
Cada usuário de CAPS deve ter um projeto terapêutico individual, isto é, um conjunto de
atendimentos que respeite a sua particularidade, que personalize o atendimento de cada pessoa
na unidade e fora dela e proponha atividades durante a permanência diária no serviço, segundo
suas necessidades."
d) INCORRETA.
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"As visitas domiciliares e os atendimentos conjuntos também fazem parte do trabalho territorial.
Não há regras ou critérios rígidos a serem seguidos, a necessidade de realizar visitas domiciliares
é uma decisão conjunta entre ESF e CAPS, de acordo com cada situação e cada família.
Essas ações, geralmente, são realizadas quando se observa situações de maior vulnerabilidade
(conflitos familiares, sofrimento psíquico intenso, auto ou heteroagressividade) ou riscos de
internações psiquiátricas. Em grande parte das vezes, realiza-se a visita com um ou dois
profissionais da Saúde Mental e um ou dois do PSF. Lembramos que a presença do Agente
Comunitário de Saúde – ACS é essencial, pois são eles que possuem o maior vínculo com as
famílias."
31. (SESACRE – IBFC – 2019) O Projeto Terapêutico Singular (PTS) trata-se de um conjunto
de propostas de condutas terapêuticas adotado para condução de casos encaminhados aos
serviços públicos de atendimento em saúde mental. Considere esta estratégia, analise as
afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
a) O plano de atendimento formulado a partir do PTS deve incluir ações formuladas pelo
psicólogo e médico psiquiatra da equipe
b) A divisão de metas de curto, médio e longo prazo, deverá ser negociada com o usuário, pelo
membro da equipe que tiver o melhor vínculo
c) Ao ser elaborado o PTS, é eleito um Terapeuta de Referência (TR), representado pela figura
do psicólogo, o qual monitorará, junto ao usuário, todo o processo de tratamento
COMENTÁRIOS:
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a) INCORRETA.
"As reuniões para discussão de PTS: de todos os aspectos que já discutimos em relação à reunião
de equipe, o mais importante no caso deste encontro para a realização do PTS é o vínculo dos
membros da equipe com o usuário e a família. (...) Defendemos que os profissionais que tenham
vínculo mais estreito assumam mais responsabilidade na coordenação do PTS. Assim como
o médico generalista ou outro especialista pode assumir a coordenação de um tratamento frente
a outros profissionais, um membro da equipe também pode assumir a coordenação de um projeto
terapêutico singular frente à equipe.
b) CORRETA.
1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite
uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. Deve tentar captar como o
Sujeito singular se produz diante de forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como
também o trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o Sujeito faz
de tudo que fi zeram dele.
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz propostas de curto,
médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito doente pelo membro da equipe
que tiver um vínculo melhor.
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c) INCORRETA.
d) INCORRETA.
32. (DIVINÓPOLIS – IBFC – 2018) A Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação,
ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de Saúde, tem uma série de componentes, que possuem como pontos
de atenção.
II. SAMU.
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a) I e IV somente
b) II e III somente
c) I, III e IV somente
d) I, II, III e IV
COMENTÁRIOS:
A portaria 3088, que institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), apresenta estes componentes em seu artigo 5°:
c) Centros de Convivência;
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
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a) Unidade de Recolhimento;
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental
e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
RESPOSTA: D.
33. (EBSERH – IBFC – 2017) O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde
aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS), que é referência em tratamento para
pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e ou persistentes, incluindo os
transtornos relacionados às substâncias psicoativas. Assinale a alternativa incorreta a respeito
do CAPS.
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e) Podem existir nas modalidades CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS ad e CAPS i
COMENTÁRIOS:
b) Certo! Veja:
• promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam
educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento
dos problemas.
• dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de Saúde
da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
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• manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a
saúde mental.”
c) Errado! Ele é criado para ser substitutivo às internações em hospitais psiquiátricos.
d) Certo! Essa informação está presente no trecho apresentado na letra B.
e) Certo!
“CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas
De segunda a sexta-feira
CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18
horas
De segunda a sexta-feira
CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona 24 horas,
diariamente, também nos feriados e fins de semana
CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes Funciona das 8 às 18 horas
De segunda a sexta-feira
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34. (MGS – IBFC – 2017) Sobre a relação entre a rede básica de saúde e os Centros de Atenção
Psicossociais (CAPS), assinale a alternativa correta.
a) O CAPS deve realizar apoio matricial às equipes da atenção básica, isto é, fornecer-lhes
orientação e supervisão.
COMENTÁRIOS:
O CAPS precisa:
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RESPOSTA: A.
a) Considera o sujeito em seu contexto, sua dinamicidade, com ações que favoreçam a
participação ativa e a autonomia. O projeto pode ser pensado para o indivíduo ou para o
coletivo.
e) É pensado a partir de múltiplos olhares, em que cada profissional atua a partir de seu
saber específico, sem interlocução com as demais categorias profissionais, o que fortalece a
interdisciplinaridade.
COMENTARIOS:
a) Certo!
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COMENTARIOS:
b) Errado. Intervenções também podem prejudicar o individuo se não forem feitas de forma
adequada.
“É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A culpa anestesia, gera
resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em funcionamento uma forma inconsciente
da equipe de lidar com as limitações do tratamento transferindo o ônus de um possível fracasso
para o usuário”
e) Certo!
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sujeito com diabete, que um profissional que não tem este vínculo afetivo. É necessário aprender a
prestar atenção nesses fluxos de afetos para melhor compreender-se e compreender o outro, e
poder ajudar a pessoa doente a ganhar mais autonomia e lidar com a doença de modo proveitoso
para ela. Nesse processo, a equipe de referência é muito importante, porque os fluxos de afetos de
cada membro da equipe com o usuário e familiares são diferentes, permitindo que as
possibilidades de ajudar o sujeito doente sejam maiores. Sem esquecer que, dentro da própria
equipe estas transferências também acontecem.”
a) A proposta da clínica ampliada entende que não são apenas os médicos que fazem a
clínica, mas todos os profissionais de saúde, embora o diagnóstico médico já seja suficiente para
a proposição de intervenções.
b) O profissional de saúde na clínica ampliada deve ter como foco combater as doenças,
priorizando o diagnóstico médico enquanto norteador de sua prática.
e) Problemas como a baixa adesão aos tratamentos podem ser resolvidos pela prática
clínica centrada na doença.
COMENTARIOS:
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"A humanização da atenção e da gestão no SUS é uma prioridade inadiável. Sabemos que, se por
um lado, a falta de recursos compromete a qualidade, por outro, a existência deles pode não ser
suficiente. Se o desafio é humanizar a atenção e a gestão do SUS, temos, também, o desafio de criar
instrumentos para que a clínica e a gestão sejam pensadas juntas, inseparavelmente. Entendendo
que não só médicos fazem a clínica mas todos os profissionais de saúde fazem cada um a
sua clínica, apresentamos a proposta da clínica ampliada.
Uma prática muito comum nos serviços de saúde é justamente a redução dos usuários a um recorte
diagnóstico ou burocrático (o diabético, o alcoolista ou, pior ainda, o leito número tal...). A
proposta de clínica ampliada é ser um instrumento para que os trabalhadores e gestores de saúde
possam enxergar e atuar na clínica para além dos pedaços fragmentados, sem deixar de
reconhecer e utilizar o potencial desses saberes."
b) INCORRETA.
Na clínica ampliada, o diagnóstico não é priorizado. Veja o que diz o texto do Ministério da
Saúde:
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"O diagnóstico pressupõe uma certa regularidade, uma repetição. Mas para que se realize uma
clínica adequada é preciso saber, além do que o sujeito apresenta de igual, o que ele apresenta de
diferente, de singular, inclusive, um conjunto de sinais e sintomas que somente nele se expressam
de determinado modo."
c) INCORRETA.
d) CORRETA.
e) INCORRETA.
Na verdade, esses problemas evidenciam os limites da prática clínica centrada na doença. Veja:
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A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada por unidades com finalidades distintas que
atendem, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde. Assinale a alternativa correta
no que se refere ao atendimento oferecido pela RAPS.
b) O CAPS I pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais graves
e persistentes, mas não prevê atendimento pelo uso de substâncias psicoativas.
COMENTARIOS:
a) INCORRETA.
"Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes modalidades são pontos de atenção
estratégicos da RAPS: serviços de saúde de caráter aberto e comunitário constituído por equipe
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b) INCORRETA.
c) INCORRETA.
O CAPS II não dispõe de vagas de acolhimento noturno. Isso é característica do CAPS III.
CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes,
inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil
habitantes.
CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas
etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo uso de substâncias psicoativas,
atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
d) CORRETA.
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e) INCORRETA.
a) O Programa de Volta para Casa contribui para a reinserção social de pessoas que
passaram longos períodos hospitalizadas em instituições psiquiátricas ou em CAPS.
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COMENTARIOS:
a) INCORRETA.
"O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para a reintegração social
das pessoas com longo histórico de hospitalização. Trata-se de uma das estratégias
mais potencializadoras da emancipação de pessoas com transtornos mentais e dos processos
de desinstitucionalização e redução de leitos nos estados e municípios. Criado por lei federal, o
Programa é a concretização de uma reivindicação histórica do movimento da
Reforma Psiquiátrica Brasileira.
O objetivo é contribuir efetivamente para o processo de inserção social das pessoas com longa
história de internações em hospitais psiquiátricos, por meio do pagamento mensal de um
auxílio-reabilitação aos beneficiários."
b) INCORRETA.
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"Para receber o auxílio-reabilitação do Programa De Volta para Casa, a pessoa deve ser egressa
de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, e ter indicação
para inclusão em programa municipal de reintegração social. O Programa possibilita a ampliação
da rede de relações dos usuários, assegura o bem estar global da pessoa e estimula o exercício
pleno dos direitos civis, políticos e de cidadania, uma vez que prevê o pagamento do auxílio-
reabilitação diretamente ao beneficiário, por meio de convênio entre o Ministério da Saúde e a
Caixa Econômica Federal."
c) INCORRETA.
"Para receber o auxílio-reabilitação do Programa De Volta para Casa, a pessoa deve ser egressa
de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, e ter
indicação para inclusão em programa municipal de reintegração social."
d) CORRETA.
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e) INCORRETA.
O texto do Ministério da Saúde fala sobre o importante papel do Programa de Volta para
Casa no âmbito da desinstitucionalização. Veja:
"O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para a reintegração social
das pessoas com longo histórico de hospitalização. Trata-se de uma das estratégias
mais potencializadoras da emancipação de pessoas com transtornos mentais e dos processos
de desinstitucionalização e redução de leitos nos estados e municípios. "
b) O cuidado com família e amigos das pessoas que sofrem de transtornos mentais não
deve ser inserido no projeto terapêutico singular.
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d) Os cuidados em atenção em saúde mental são exclusivos das equipes nos Centros de
Atendimento Psicossocial (Caps), pois profissionais da atenção básica e de outros setores da
saúde não têm conhecimento em saúde mental com famílias.
e) O trabalho dos profissionais em saúde mental com famílias não deve se limitar a
estratégias definitivas e com saberes prévios padronizados.
COMENTARIOS:
a) Errado. A família deve ser envolvida e ter as informações necessárias para auxiliar no
tratamento do paciente, também para que seus medos e angústias se dissipem um pouco.
“O desenvolvimento da autonomia da usuária deve ser incluído nas ações do PTS [projeto
terapêutico singular], pois se efetiva quando a família e as redes sociais se envolvem no cuidado,
por meio da troca de informações e concretização das ações. Também é importante que o
usuário, família e amigos sejam estimulados à liberdade de verbalizar suas ansiedades e
medos, entre outros, com escuta atenta da equipe. Durante essa interação, é imprescindível
oferecer ao usuário possibilidades que o levem à reinserção social e à autonomia”.
c) Errado. Pelo contrário, o cuidado ofertado pelo CAPS deve ser privilegiado em relação a
internações, justamente pela manutenção das relações de convivência, que são positivas para o
tratamento.
d) Errado. Profissionais de atenção básica e outros setores também podem ser envolvidos nos
cuidados em saúde mental.
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e) Certo!
COMENTARIOS:
c) Errado. Pelo contrário, ela valoriza essa forma de trabalho, para atender o usuário como um
todo.
d) Certo!
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Dentro da política nacional de saúde mental, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são
referência para os portadores de sofrimento psíquico grave e/ou crônico, incluindo-se os
sujeitos psicóticos. Os CAPS visam algumas ações, EXCETO
b) promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam,
entre outros, educação e trabalho.
c) manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos
para a saúde mental.
COMENTARIOS:
• promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam
educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias conjuntas de enfrentamento
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dos problemas. Os CAPS também têm a responsabilidade de organizar a rede de serviços de saúde
mental de seu território;
• dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF (Programa de
Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
• manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos
para a saúde mental.”
a) Certo!
b) Certo!
c) Certo!
e) Certo!
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COMENTARIOS:
a) INCORRETA.
Essa afirmativa traz uma perspectiva adaptacionista que é criticada por Gruska e Dimenstein.
Veja:
"Neste trabalho, a perspectiva de reabilitação psicossocial que nos orienta é dada a partir
da crítica dos modelos adaptacionistasderivados da tradição psiquiátrica kraepeliana, para os
quais o transtorno mental e as desabilitações psicossociais dele decorrentes se produzem
desconexos dos marcos sociopolíticos da realidade em que ocorrem, obedecendo a um regime de
deterioração progressiva e irreversível das funções normais do indivíduo. Assentados sobre a
nosologia biomédica e dirigidos por uma perspectiva utilitarista, tais modelos propositam
a adequação do paciente às demandas normativas de seu ambiente social, produzindo
práticas que, concebidas na ausência de uma maior problematização sobre a relação loucura-
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b) CORRETA.
"Em sintonia com as diretrizes internacionais que preconizam que o cuidado em saúde mental
(acesso e qualidade) está na dependência direta do aumento do grau de autonomia pessoal,
funcionamento psicossocial e integração comunitária de usuários, consideramos que as
possibilidades de análise e aperfeiçoamento do dispositivo AT através de sua articulação ao
modelo sociopolítico proposto por Saraceno podem contribuir para a expansão do modelo
psicossocial de cuidado e para a consolidação dos direitos e garantias dos usuários com
transtornos mentais, em especial no que tange a assistência e suporte social."
c) INCORRETA.
O processo de reinserção social deve estar, sim, vinculado aos interesses do paciente. Veja o
texto dos autores supracitados:
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d) INCORRETA.
e) INCORRETA.
Observe como a reabilitação psicossocial não segue o paradigma da cura, segundo Gruska e
Dimenstein:
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A forma de olhar, cuidar e pensar o sofrimento psíquico mudou nos últimos anos no Brasil.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
d) O trabalho dos CAPS vai além de amenizar o sofrimento do indivíduo, pois busca sua
cura e adaptação aos padrões de normalidade da sociedade.
COMENTARIOS:
a) CORRETA.
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"No Brasil a reforma psiquiátrica se dá através das lutas sociais, surgindo assim o Movimento de
Luta Antimanicomial que implementa nova estratégia de trabalho por meio de mudanças no
plano legislativo, na qual surge a lei 10.216, 'Lei Paulo Delgado' que dispõe sobre a proteção e os
direitos das com transtornos mentais e redireciona a assistência em serviços de bases
comunitárias. Nesse contexto, o Ministério da Saúde busca organizar o cuidado em saúde
mental através dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), estes devem funcionar como
serviços ambulatoriais especializados, integrados aos demais serviços do sistema (BRASIL, 2004).
(...)
Sales e Dimenstein (2009) comentam que o CAPS busca estabelecer cuidados em saúde mental na
perspectiva de atendimento integral e territorial que preza pela permanência das pessoas na
comunidade, favorecendo a formação de vínculos estáveis e a garantia de direitos de cidadania.
Nesse sentido, verifica-se a existência de um novo olhar no cuidado em relação a pessoa em
sofrimento psíquico, reconhecendo esta como um ser de direitos e potencialidades, sendo
assim, a intenção deste estudo é pesquisar como é reconhecido a autonomia e como se constrói a
subjetividade do individuo em sofrimento psíquico nos novos dispositivos de atenção a saúde
mental.
b) INCORRETA.
Como vimos acima, os CAPS prezam pela permanência das pessoas na comunidade.
c) INCORRETA.
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d) INCORRETA.
A reforma psiquiátrica não está baseada no modelo de cura. Veja o texto de Feltes e Hoch:
e) INCORRETA.
Esse processo consistiu na redução de leitos. Observe o que diz o Ministério da Saúde:
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instituem mecanismos claros, eficazes e seguros para a redução de leitos psiquiátricos a partir dos
macro-hospitais."
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3 – LISTA DE QUESTÕES
1. (PREF. CARLÓPOLIS – FAFIPA – 2016) Considere a afirmação abaixo:
2. (PREF. DOUTOR ULYSSES – FAFIPA – 2016) Com relação aos psicólogos em equipes
interdisciplinares, assinale a alternativa CORRETA.
(A) No caso de instituições que possuam equipes multiprofissionais constituídas por psicólogos,
enfermeiros, assistentes sociais ou pedagogos, os psicólogos poderão ministrar medicamentos
somente em casos de orientação junto a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem,
farmacêuticos e médicos.
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(B) Caso o psicólogo tome conhecimento do exercício ilegal de profissão por um psicólogo ou
outro profissional, deverá orientá-lo e encaminhá-lo ao órgão competente.
(C) Os psicólogos que integram uma equipe multiprofissional devem ser cautelosos ao serem
solicitados a colaborar com outros profissionais, tendo sempre em foco que não podem assumir
atividades que sejam privativas de outra profissão.
(C) O modelo da Reforma Psiquiátrica propõem a substituição dos hospitais psiquiátricos por
uma rede de serviços territoriais de atenção psicossocial.
(A) Os CAPs fazem o direcionamento local das políticas e programas de Saúde Mental,
desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários, não dispensando medicamentos.
(B) O CAPS tem a missão de dar um atendimento diuturno às pessoas que sofrem de transtorno
mentais leves, num dado território, oferecendo cuidados clínicos e de reabilitação psicossocial.
(C) O CAPS tem como objetivos manter o modelo hospitalocêntrico, através de internações e da
inclusão social dos usuários e de suas famílias.
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(D) O CAPS é um espaço de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos
mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros, cuja severidade e/ou persistência
justifiquem sua permanência.
II. As oficinas são caracterizadas pelo Ministério da Saúde (MS) como atividades grupais
destinadas à socialização familiar e social dos usuários, à expressão de sentimentos e emoções,
ao desenvolvimento de habilidades, da autonomia e ao exercício da cidadania.
III. As oficinas terapêuticas realizadas nos CAPS são espaços de interação e socialização que
visam à inserção do usuário em um espaço social, por meio de atividades que promovem a
expressão de sentimentos e vivências.
6. PREF. FLORAÍ – FAFIPA – 2015) Com relação à Reforma Psiquiátrica e a mudança do modelo
assistencial em saúde mental, assinale a alternativa CORRETA:
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(A) A Reforma Psiquiátrica teve início com o movimento da Luta Antimanicomial na Itália em
meados do século XIX e no Brasil teve início na década de 50.
(C) O modelo da Reforma Psiquiátrica propõe a substituição dos hospitais psiquiátricos por uma
rede de serviços territoriais de atenção psicossocial, com vista à integração da pessoa que sofre
de transtornos mentais à comunidade.
7. (DPE-SP – FCC – 2009) Diversos dispositivos legais tem sido criados com a finalidade de
melhorar a qualidade do atendimento em saúde mental. São sem dúvida um reflexo do processo
da reforma psiquiátrica brasileira e da luta antimanicomial, iniciada a partir dos anos 80 e que
levou ao surgimento de serviços alternativos de saúde mental, como por exemplo, as
transformações decorrentes da Lei no 10.216/01 aprovada no Brasil, que dispõe sobre os
direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial de
saúde. Podemos citar como um dos substitutivos a uma saúde mental centrada no hospital o
8. (FUNDASUS – AOCP – 2015) A Reforma Psiquiátrica, iniciada nos anos 70 no Brasil, prevê
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(H) transferência de todos os pacientes dos hospitais psiquiátricos para hospitais gerais.
9. (PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – AOCP – 2015) A Reforma Psiquiátrica iniciou em favor de
mudanças no modelo de atenção à saúde. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
(F) Foi um movimento liderado pelos hospitais psiquiátricos, visando garantir direitos aos
pacientes internados.
(H) O Programa de volta para casa consiste em um auxílio com passagem/condução a pacientes
egressos de internamentos, que não têm condições financeiras e que desejam voltar para a
família.
(I) O modelo da Reforma Psiquiátrica visa à substituição progressiva dos leitos psiquiátricos
por uma rede de atenção à saúde mental.
10. (PREF. ANGRA DOS REIS/RJ – AOCP – 2015) Local de referência e tratamento em regime
de atenção diária para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves
e demais quadros, cuja constância ou a severidade do transtorno justifiquem um tratamento de
cuidado intensivo e personalizado, serviço substituto aos hospitais psiquiátricos, possibilitando
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que o indivíduo tenha seu convívio social mantido, por não se tratar de tratamento em tempo
integral. Essa descrição se refere
11. (PREF. LUNARDELI – FAFIPA – 2015) Em relação aos pacientes atendidos no CAPS
assinale a alternativa CORRETA:
(A) Crianças e adolescentes com transtornos mentais não são atendidos pelo CAPS.
(B) A atual Política Nacional em Saúde Mental visa o aumento do número de leitos em Hospitais
Psiquiátricos.
(C) As pessoas atendidas nos CAPS são apenas aquelas que apresentam sofrimento psíquico
leve.
(D) As pessoas atendidas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são aquelas que
apresentam intenso sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e realizar seus projetos
de vida.
12. (PREF. SANTA FÉ – FAFIPA – 2015) No que se trata de pacientes egressos de internações
psiquiátricas, é CORRETO afirmar:
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III. A internação psiquiátrica é atualmente indicada para casos graves quando foram esgotados
os recursos extra-hospitalares para o tratamento ou manejo do problema, sendo proibida a
internação de pessoas em instituições com características asilares.
13. (UFFS – FAFIPA – 2014) De acordo com a Política de Saúde Mental, analise as assertivas e
assinale a alternativa CORRETA:
(B) A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-
hospitalares se mostrarem suficientes.
(C) A internação psiquiátrica somente será realizada mediante atestado judicial circunstanciado
que caracterize os seus motivos.
(D) Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou terapêuticos poderão ser realizadas sem o
consentimento expresso do paciente, ou de seu representante legal.
(E) A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo poder
legislativo competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento,
quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
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14. (PREF. MARIA HELENA – FAFIPA – 2014) A atenção de saúde mental deve ser prestada
dentro de uma rede de cuidados e estão incluídos nesta rede os Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS). Com relação aos CAPS, assinale a alternativa CORRETA:
(A) Os CAPS têm a missão de dar um atendimento às pessoas que sofrem com transtornos
mentais leves, oferecendo cuidados clínicos com a prioridade a internações.
(B) A reinserção social não pode ocorrer a partir do CAPS, esta reinserção ocorre a partir de
outras equipes de saúde mental, sempre em direção à comunidade.
(D) Os CAPS acolhem pacientes com transtornos mentais, estimulam sua integração social e
familiar, apoiam a busca da autonomia e oferecem atendimentos médicos e psicológicos.
15. (AL/MT – FGV -2013) O processo de modificação da assistência em saúde mental no Brasil
foi iniciado na década de 70 com a substituição do modelo hospitalocentrico. A esse respeito,
assinale a afirmativa correta:
(D) a criação de espaços de reflexão tem efeitos positivos sobre os trabalhadores em saúde
mental.
(E) na atualidade, há inúmeros programas de capacitação para profissionais que atuam na área.
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17. (CÂMARA DE RECIFE/PE – FGV – 2014) A Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, dispõe
sobre os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental. Faz parte das
estratégias da Reforma Psiquiátrica para a mudança na atenção em Saúde Mental no Brasil:
(C) a criação de residências terapêuticas para pacientes egressos de manicômios e suas famílias.
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C) defender ações em rede na Atenção Básica, nos Ambulatórios Especializados, nos CAPS AD,
nas Unidades Residenciais Transitórias, nos Serviços Residenciais Terapêuticos, nos leitos em
Hospitais Gerais e nas pequenas enfermarias especializadas.
(E) fortalecer a criação e ampliação das comunidades terapêuticas para o tratamento específico
de usuários de drogas, com ênfase na abstinência.
(B) promoção da inserção social das pessoas com transtornos mentais através de ações
intersetoriais.
(C) regulação da porta de entrada da rede manicomial de saúde mental na sua área de atuação.
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20. (MPE/MS –FGV-2013) Nos CAPs devem ser oferecidas várias modalidades de atendimento
aos pacientes. A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta.
(A) O atendimento medicamentoso que se fizer necessário será providenciado por meio do
CAPs.
(C) O paciente deve ter um técnico de referência, escolhido entre os psiquiatras e psicólogos
que atuam no local.
21. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2012) As práticas realizadas
nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) têm como uma de suas características:
(D) prepararem os usuários para internações necessárias nos hospitais psiquiátricos da rede.
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(B) conscientizar a comunidade do seu papel na prevenção de problemas mentais e sociais que
levem à marginalização.
(C) buscar integrar pacientes com transtornos mentais a um ambiente social e cultural concreto,
designado como seu “território”.
(E) proteger crianças e adolescentes contra o abuso físico ou sexual, mantendo-as afastadas de
áreas ou ambientes de risco.
(B) facilita o encaminhamento dos casos mais complexos que procuram atendimento nas
unidades básicas de saúde para os diversos especialistas disponíveis na rede.
(D) garante que todas as intervenções com caráter psicossocial e coletivo sejam realizadas por
profissionais qualificados (matriciadores), e não pela equipe da unidade.
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24. (UNESP – VUNESP – 2012) Como destaca o documento: Saúde Mental no SUS: os Centros
de Atenção Psicossocial (2004), um dos objetivos da política em saúde mental em relação aos
familiares dos portadores de transtornos mentais é o de:
(E) instrumentalizá-los para socorrerem o membro da família adoecido durante suas crises.
25. (PREF. DE SERTÃOZINHO – VUNESP – 2018) As oficinas terapêuticas são uma das
principais formas de tratamento oferecidas pelos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS. As
oficinais terapêuticas propõem uma série de atividades que
(B) podem ser definidas de acordo com os interesses dos usuários, das possibilidades dos
técnicos ou das necessidades do serviço de saúde.
(D) possibilitam aos portadores de transtornos mentais um contato mais profundo com a sua
dinâmica psíquica e com as suas limitações afetivas.
(E) eliminam as angústias dos usuários do serviço, favorecendo sua aderência ao tratamento e
às estratégias adotadas para sua recuperação.
(A) meio para atuar nas lacunas identificadas em outras instituições de saúde, com o objetivo
de recuperar a cidadania dos portadores de transtornos mentais.
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(B) ambiente para conectar as pessoas pelas suas patologias, favorecendo o encontro entre os
iguais para o compartilhamento de experiências.
(C) modo para oferecer assistência psiquiátrica e psicológica com caráter mais individualizado
aos portadores de transtornos psíquicos.
(D) serviço que tinha como função prioritária na rede de saúde a inclusão dos usuários das
unidades em saúde mental no tecido social.
(E) dispositivo para garantir a renda de portadores de transtornos mentais que, devido à sua
condição, não conseguem inserção no mercado de trabalho.
28. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2015) As Redes de Atenção
Psicossocial – RAPS têm como um de seus objetivos gerais
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29. (PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP – VUNESP -2015) A Política de Saúde
Mental preconiza a criação de serviços alternativos para reintegrar as pessoas em desvantagem
no mercado econômico, dentre elas os portadores de transtornos mentais. A alternativa criada
com a finalidade de inserir esses indivíduos junto à comunidade por meio do trabalho é o(a)
A) Empresa Solidária.
B) Oficina terapêutica.
C) Cooperativa Social.
D) Centro de Convivência.
30. (SESACRE – IBFC – 2019) No que concerne as práticas e atendimentos desenvolvidos nos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), assinale a alternativa correta.
a) Caracterizam por ocorrerem em ambientes fechados, com estrutura física delimitada, cujas
ações valorizam o suporte profissional oferecido ao sujeito
c) Cada usuário do CAPS deverá ter um projeto terapêutico individual, isto é, um conjunto de
atendimentos personalizados, que respeitam as particularidades do sujeito e propõem
atividades durante a permanência diária no serviço, segundo suas necessidades
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d) As visitas domiciliares, feitas por profissional do CAPS, são prioritariamente realizadas aos
usuários que estejam vivenciando quadros surtos psicóticos
31. (SESACRE – IBFC – 2019) O Projeto Terapêutico Singular (PTS) trata-se de um conjunto
de propostas de condutas terapêuticas adotado para condução de casos encaminhados aos
serviços públicos de atendimento em saúde mental. Considere esta estratégia, analise as
afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
a) O plano de atendimento formulado a partir do PTS deve incluir ações formuladas pelo
psicólogo e médico psiquiatra da equipe
b) A divisão de metas de curto, médio e longo prazo, deverá ser negociada com o usuário, pelo
membro da equipe que tiver o melhor vínculo
c) Ao ser elaborado o PTS, é eleito um Terapeuta de Referência (TR), representado pela figura
do psicólogo, o qual monitorará, junto ao usuário, todo o processo de tratamento
32. (DIVINÓPOLIS – IBFC – 2018) A Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação,
ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no
âmbito do Sistema Único de Saúde, tem uma série de componentes, que possuem como pontos
de atenção.
II. SAMU.
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a) I e IV somente
b) II e III somente
c) I, III e IV somente
d) I, II, III e IV
33. (EBSERH – IBFC – 2017) O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço de saúde
aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS), que é referência em tratamento para
pessoas que sofrem com transtornos mentais severos e ou persistentes, incluindo os
transtornos relacionados às substâncias psicoativas. Assinale a alternativa incorreta a respeito
do CAPS.
e) Podem existir nas modalidades CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS ad e CAPS i
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34. (MGS – IBFC – 2017) Sobre a relação entre a rede básica de saúde e os Centros de Atenção
Psicossociais (CAPS), assinale a alternativa correta.
a) O CAPS deve realizar apoio matricial às equipes da atenção básica, isto é, fornecer-lhes
orientação e supervisão.
a) Considera o sujeito em seu contexto, sua dinamicidade, com ações que favoreçam a
participação ativa e a autonomia. O projeto pode ser pensado para o indivíduo ou para o
coletivo.
e) É pensado a partir de múltiplos olhares, em que cada profissional atua a partir de seu
saber específico, sem interlocução com as demais categorias profissionais, o que fortalece a
interdisciplinaridade.
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a) A proposta da clínica ampliada entende que não são apenas os médicos que fazem a
clínica, mas todos os profissionais de saúde, embora o diagnóstico médico já seja suficiente para
a proposição de intervenções.
b) O profissional de saúde na clínica ampliada deve ter como foco combater as doenças,
priorizando o diagnóstico médico enquanto norteador de sua prática.
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e) Problemas como a baixa adesão aos tratamentos podem ser resolvidos pela prática
clínica centrada na doença.
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada por unidades com finalidades distintas que
atendem, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde. Assinale a alternativa correta
no que se refere ao atendimento oferecido pela RAPS.
b) O CAPS I pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais graves
e persistentes, mas não prevê atendimento pelo uso de substâncias psicoativas.
a) O Programa de Volta para Casa contribui para a reinserção social de pessoas que
passaram longos períodos hospitalizadas em instituições psiquiátricas ou em CAPS.
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b) O cuidado com família e amigos das pessoas que sofrem de transtornos mentais não
deve ser inserido no projeto terapêutico singular.
d) Os cuidados em atenção em saúde mental são exclusivos das equipes nos Centros de
Atendimento Psicossocial (Caps), pois profissionais da atenção básica e de outros setores da
saúde não têm conhecimento em saúde mental com famílias.
e) O trabalho dos profissionais em saúde mental com famílias não deve se limitar a
estratégias definitivas e com saberes prévios padronizados.
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Dentro da política nacional de saúde mental, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são
referência para os portadores de sofrimento psíquico grave e/ou crônico, incluindo-se os
sujeitos psicóticos. Os CAPS visam algumas ações, EXCETO
b) promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam,
entre outros, educação e trabalho.
c) manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos
para a saúde mental.
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A forma de olhar, cuidar e pensar o sofrimento psíquico mudou nos últimos anos no Brasil.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
d) O trabalho dos CAPS vai além de amenizar o sofrimento do indivíduo, pois busca sua
cura e adaptação aos padrões de normalidade da sociedade.
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4 – GABARITO
1. D
2. C
3. C
4. D
5. D
6. C
7. E
8. D
9. D
10. C
11. D
12. C
13. A
14. D
15. D
16. B
17. E
18. E
19. B
20. C
21. B
22. C
23. A
24. B
25. B
26. D
27. A
28. D
29. C
30. C
31. B
32. D
33. C
34. A
35. A
36. E
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37. D
38. D
39. D
40. E
41. D
42. D
43. B
44. A
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