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Introdução
Talvez este seja o homem mais conhecido como representante do
cristianismo, além de ser de fundamental importância para a história
da igreja. Saulo, seu nome aramaico na comunidade judaica em
Jerusalém, e Paulo, a forma romana de seu nome, ecoam nos livros
de teologia e também de filosofia. Ele também é o homem que mais
escreveu sobre doutrina no Novo Testamento: treze cartas são de
sua autoria. Paulo foi o primeiro teólogo da igreja e foi chamado por
alguns de seu segundo fundador.
Sua educação preliminar foi doméstica tendo seu pai como tutor.
Em Filipenses 3.5, Paulo nos mostra credenciais de quem mantém
em dia sua ligação com a família: circuncidado no oitavo dia,
israelita da tribo de Benjamim, hebreu nascido de hebreus. Com
aproximadamente seis anos, Paulo foi à escola da sinagoga para
ser educado na Torá e no hebraico. De acordo com Atos 22.3, foi
educado em Jerusalém aos pés de Gamaliel. Este era um rabino
moderado (At 5.34-39). Embora Paulo não o mencione em suas
cartas, seu estilo reflete o método rabínico de pensar.
Alguns acreditam que Atos 26.10 tem implícito que Paulo foi
membro do Sinédrio. Fariseu, foi perseguidor fanático da igreja,
antes de sua conversão.
Saulo não sabia quem estava falando com ele. Então, ouviu o
Senhor responder: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9.5).
Após a resposta, o novo convertido foi instruído quanto ao que
fazer. Todos à sua volta ouviam a voz, mas não viram ninguém.
Além disso, ouviram o som, mas não compreenderam o que a voz
havia dito. Levantando-se do chão, Paulo estava cego. Ele deveria
seguir viagem, levado por outros para a cidade, onde aguardaria a
pessoa que lhe diria o que lhe convinha fazer (At 9.6).
1. A experiência de Saulo foi marcante: um ponto entre dois
extremos
De perseguidor passou a apóstolo, de odiento à causa de Cristo se
tornou um dos mais apaixonados discípulos de Jesus.
Aplicação
Não existe conversão genuína em que não haja mudanças de
comportamento e de relacionamento para com Deus, com a igreja e
com o mundo. Ensinemos essa verdade tão importante e tão
ausente nas pregações evangélicas de hoje.
Aplicação
Precisamos de Ananias e Barnabés na igreja de hoje. Pessoas que
ensinam a igreja a receber os novos adeptos que vêm de contextos
diferentes. Devemos prestar atenção nisso! Não é somente o novo
convertido que vem unir-se a igreja, mas também a igreja deve
demonstrar-se receptiva ao novo convertido.
CONCLUSÃO
Em seu comentário, Stott assinala algumas características do
testemunho de Paulo que devemos desenvolver em nossa vida e
também ensinar àqueles que chegam ao evangelho sob nossos
cuidados.
1. Era cristocêntrico
Sua mensagem era centrada em mostrar o Cristo e Sua graça
salvadora. A ênfase não era ele mesmo ou sua própria experiência.
3. Era corajoso
Lucas menciona que sua pregação era ousada: não tinha medo
nem das privações nem das perseguições que poderia sofrer.
4. Custou caro
Paulo pagou com sofrimento seu desvelo pela pregação do
evangelho. Várias vezes fugiu, foi apedrejado e preso. No entanto,
quanto mais oposição, mais testemunho fluía da vida desse nosso
irmão.