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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR


CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
RELATÓRIO PIM II
COREMAS/2019

Nº. NOME RA
01 EDIGLEY LIMA DA SILVA 1923855
02 TALYS PATRICIO DA COSTA SOUZA 1923859
03
04
05
06

INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que este projeto apresentará uma análise da
empresa, por objetivo consolidar a teoria/pratica nas disciplinas estudadas nesse
bimestre, empregando-lhe na empresa Suzano S.A.

Em seguida, diante da disciplina economia e mercado, falaremos a respeito


da microeconomia em que a organização opera e o seu nível de demanda e oferta
de seu mercado, falaremos também da macroeconomia do ambiente geral em que a
empresa atua, seu nível de desenvolvimento econômico e as condições de
infraestrutura, vamos adentrar também no aspecto relevante com a taxa de inflação
e de cambio na região em que a organização opera.

Dando continuidade, entraremos no cenário de recursos materiais e


patrimoniais descrevendo como funciona a sua gestão de recursos de patrimônio e
materiais da organização, e como funciona a sua gestão de estoques e como a
empresa faz para evitar perdas devido a eventuais sazonalidades.

Complementando-se à análise, adentraremos na disciplina matemática


aplicada, descrevendo quais técnica a organização utiliza na matemática aplica a
negócios. E como a empresa faz para calcular seus lucros e dividendos.

Nas conclusões, ressaltaremos às novas ideias, sugestões e críticas em


contextualização com às práticas empresariais da organização. Além disso, em
conjunto com as impressões pessoais em torno da empresa estudada.

1. ECONOMIA DE MERCADO

Microeconomia
O mercado de celulose é cíclico e acompanha a tendência global de preços, a
commodity determinado pela oferta e demanda capacidade global de produção dos
fabricantes, e condições do crescimento da economia. Outros fatores também
podem exercer influência, tais como variação cambial de moedas em principais
países produtores, níveis de consumo de celulose, alteração de estoques de acordo
com expectativa do preço no futuro e estratégias comerciais do fabricante, visando
colocar no mercado produtos mais competitivos. No mercado de papel os preços
tendem a ser mais estáveis do que os seguimentos de celulose, mas também
podem sofrer variações por conta de externalidades que não estão sob o controle da
organização, incluindo a flutuação no preço de celulose e características especificas
no mercado em que a organização opera.

A macroeconomia estuda o comportamento de variáveis que representam a


soma (ou a média) de quantidades e preços em mercados em uma escala
nacional. O tipo de modelo que se associa a macroeconomia é, por essa
razão, chamado de agregativo. Os principais problemas estudados pelo
enfoque macroeconômico são o desemprego, a inflação e os efeitos das
políticas econômicas sobre essas variáveis, o crescimento econômico e a
distribuição de renda. (MORAIS, 1996, p. 196).

• Demanda
O mercado doméstico de papeis no ano de 2015 foi bastante desafiador em
função da conjuntura política e macroeconomia no país. A demanda agregada dos
produtos que a Suzano produz e comercializa, retraiu 14% em comparação a 2014,
segundo dados da indústria brasileira Ibá. A demanda por papeis de imprimir e
escrever caiu 13,3% e o papel cartão caiu 4,8% em relação a 2014.

• Oferta

A oferta estará sujeita as condições do mercado de capitais, nacionais e


internacional o valor será determinado de acordo com as condições de mercado, a
época da precificação, sendo o preço de vendas em processos de brookbuilding (ou
coleta de intenções investimentos), a ser conduzida conforme 23, 1º e 44 da
instrução CVM nº 400/03.
Um dos riscos de mercado ao qual a organização está sujeita, traduz no
enfrentamento da concorrência, tanto de empresas nacionais como internacionais.
Esse risco foi evidenciado pelo o aumento da oferta de papeis importados no Brasil,
para mitiga-los buscando-se a diversificação de mercado, assim como o lançamento
de produtos que atendam a novos nichos e necessidades, de manutenção e,
relacionamento transparente e respeitoso para com os clientes.

Macroeconomia
O setor de papel e celulose é extremamente concorrido, a Suzano S.A
enfrenta concorrência significativa tanto no mercado doméstico quanto no
internacional de um grande número de empresas, algumas das quais contando-se
com baixos custos de capital e amplo acesso a recursos financeiros. No mercado
doméstico a organização enfrenta uma competição de produtos nacionais,
fabricados por empresas pertencentes a grupos brasileiros, internacionais e
demandados. No mercado internacional a organização compete com empresas com
maior amplitude de produção e distribuição, enorme base de consumidores e grande
variedade de produtos.
• Nível de desenvolvimento

A Suzano tem como objetivo consolidar sua posição como uma das
organizações empresariais de base florestal de maior rentabilidade e competência
no setor. A organização busca evolui-se continuamente, por meio da adoção de um
conjunto de medidas e inovações que levam a empresa a apresentar resultados
econômicos e financeiros. A geração de caixa permite a execução dos objetivos
estratégicos pata maximizar o retorno sobre o capital investido, e gerar mais valor
aos acionistas baseados nos pilares que são Competitividade Estrutural: aprimorar
continuamente a eficácia operacional e a competitividade de seus ativos, Negócios
Adjacentes: foco no desenvolvimento de novos produtos provenientes da base
florestal, com alta rentabilidade e escalabilidade que inovam e quebram
procedimentos. Redesenho da Industria: estratégia para reduzir a variabilidade de
retorno da indústria.

• Condições de Infraestrutura

A organização dispõe de uma infraestrutura muito ampla, com ênfase para a


inovação que possibilita o seu desenvolvimento com tecnologia florestal. Com bases
em Suzano, Mucuri, Piauí, Limeira e Maranhão.

• Taxa de Inflação
A Suzano conduz substancialmente no brasil e vende parte de seus produtos
no mercado doméstico. No ano encerrado em 31 de dezembro de 2015, 30,6% da
receita liquida foi proveniente no brasil. Neste sentido as condições financeira e
resultados operacionais da empresa são substancialmente dependente das
condições econômicas do Brasil o PIB brasileiro cresceu em real 2,7% em 2013,
0,1% em 2014, e diminuiu para 3,8% em 2015. As condições do governo federal
para controlar a inflação e outras políticas tem envolvido controle de preços e
salários, depreciação do real, controle de remessas externas e flutuação da taxa de
juros básicos do banco central, bem como outras medidas a organização não tem
controle sobre, nem pode prever quaisquer medidas ou políticas que o governo
federal pode adotar no futuro com relação a inflação.

• Taxa de Cambio

As receitas de exportação da empresa são diretamente afetadas pela


variação cambial, a depreciação do Real frente ao Dólar acarreta o aumento das
receitas denominadas em Reais, enquanto a apreciação do Real frente ao Dólar
acarreta uma redução da receita de exportação. As receitas decorrentes do mercado
doméstico também são afetadas pela volatilidade do câmbio na medida em que
produtos importados cotados em dólares se tornam mais ou menos competitivos no
mercado doméstico a depender da variação cambial.

2. RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS


A madeira é a principal matéria-prima utilizada para a produção de celulose e
produtos de papel, sendo partes provenientes de florestas próprias. A Suzano
celebra contratos de fornecimento de médio e longo prazo, com fornecedores de
madeira por um período que pode varia de 1 a 2 ciclos florestais, de 6 a 8 anos cada
na modalidade de formento ou parceiros florestais. Caso seja necessário a
complementação do volume, o abastecimento do estoque de madeira pode ser
suprido através de contratos de compras de madeiras no mercado, nas modalidades
compras de florestas em pé ou fabrica, podendo ter duração de curto ou longo prazo
variando conforme o volume negociado. Qualquer interrupção que represente uma
redução no fornecimento da madeira disponível para processamento pela
organização poderá afetar adversamente seus resultados operacionais e sua
situação financeira.

A organização dispõe de poucas fontes de fornecimento para alguns insumos


que são matérias-primas relevante para o seu processo produtivo. Por tanto,
eventual redução, significa no seu fornecimento ou aumento de custos, por partes
dos fornecedores relevantes, de óleo, combustível, pasta mecânica e gás, poderá
afetar o mix, a margem ou a disponibilidade dos produtos da empresa o que afetará
adversamente seus resultados operacionais.

Gestão de Estoques

A organização mantém-se um estoque de determinadas peças


sobressalientes, consideradas críticas devido a sua função no preço de produção ou
devido à dificuldade de encontrar substitutos. A empresa também desenvolveu um
relacionamento estratégico com os seus fornecedores de forma a assegurar o seu
acesso a peças sobressalientes. A Suzano detém-se atualmente um volume de
estoque significativamente acima da sua necessidade operacional para prover os
melhores níveis de serviços a seus clientes, de forma que, com o patamar de
produção para 2019 acima mencionado, resta assegurar-se pela organização e pelo
atendimento da demanda global de seus produtos e a satisfação de seus clientes.

Prazos de abastecimento: é o tempo de reposição de itens entre o pedido


realizado, a entrega, o recebimento e os procedimentos finais para deixar o
item disponível para uso ou venda. Também é conhecido como lead time.
Estoque máximo: vai variar de acordo com o espaço para armazenamento
disponível, o custo de ter o estoque, prazo de validade e cuidados especiais
necessários. (AVILLA,2015).
3. MATEMÁTICA APLICADA

Na gestão financeira que é orientada por política de diretrizes focadas na


mitigação de riscos e liquidez, realizando operações com derivativos para fins de
proteção do fluxo de caixa que usa na matemática aplicada fazendo o uso de
tabelas para calcular a sua capitalização sobre a sua taxa de juros.

A história da humanidade nos conta que os números, a exemplos das


palavras, também passam por diversas mudanças em sua representação
escrita ao longo dos séculos. A representação gráfica do número “9”, por
exemplo, passou por diversas formas entre elas a repetição de três
sequencias de três traços verticais, ficando uma a baixo da outra; a
repetição de uma sequência de nove traços verticais numa mesma linha, a
combinação das letras “I” e “X” (maiúsculas) utilizadas pelos romanos, que
resultou no “IX”. Na atualidade, além de escrevermos esse número por meio
de símbolos “9”, também podemos representa-lo por extenso, ou seja,
assim “nove”.

Distribuição de dividendos e retenção de lucros

Fonte Suzano S.A


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista aspectos observados ao finalizar esse projeto, ficou bem claro
a importância de uma boa gestão, de economia infraestrutura de recursos materiais
e patrimônio. Nesse mundo competitivo e com o mercado bem amplo, a empresa
seja ela de médio/grande porte, não estabelecer uma gestão de estoques que evite
eventuais perdas, e que implemente uma tecnologia essencial, provavelmente não
durará por longo tempo.

Apesar da organização não ser tão nova no mercado em que atua, ainda tem
alguns pontos a serem melhorados.

Analisar-se na parte de gestão, a falta de organização dentre os gestores, na


ordem de organização de estoques, onde certa mudança no setor econômico pode
gerar várias perdas devidos setores que afeta a lucratividade da empresa. A
organização deveria melhorar esses pontos estratégicos de controle e centralização
dentre os seus gestores e propor medidas diante da necessidade de certas
quantidades, que é necessário para a execução de tal atividade e manter controle,
na eficiência e eficácia da produtividade.

Ao investigar-se a organização, observamos a falta de organização relativas a


mudanças na qual a empresa apresenta-se diariamente com relação ao seu
mercado, em termos de percas ocorridas devido as sazonalidades
REFERÊNCIAS

ÁVILLA, R. Como calcular o estoque de segurança de um produto no seu controle


de estoques. Luz, 28 de set. 2015. Disponível em: <http://blog.luz.vc/como-
fazer/como-calcular-o-estoque-de-segurança-de-um-produto-no-seu-controle-de-
estoque/> Acesso em 8 de set de 2018.

BATISTA, A. E. Matemática Aplicada / Antônio Eduardo Batista – São Paulo: Editora


Sol. 116 p. il

MORAIS, R. C. Macroeconomia de curto prazo. In: SOUSA, N. J. (Org.). Introdução


a economia. São Paulo: Atlas, 1996.

CELULOSE, S. P. Disponível em: <www.suzano.com.br/suzano/>. Acesso em 26 de


maio de 2019

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