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1.

RESUMO
Durante as aulas de manutenção mecânica, várias aplicações para um ensaio por
líquido penetrante foram expostas em sala, tanto por meio de slides, como em aulas no
laboratório de usinagem. Foi estudado, na teoria, o passo a passo para a realização desse
método de ensaio não destrutivo, o que possibilitou colocar, efetivamente, o
conhecimento em prática. Ao longo do 3° bimestre, a disciplina abordou os tipos de
manutenção e a análise de falhas. No 4º bimestre, a atenção foi dada para a inspeção de
equipamentos, incluindo os ensaios realizados com as peças. Assim, para a finalização
das atividades letivas, foi proposto a análise de uma peça de escolha dos alunos, que
tivesse sido utilizada previamente e não apresentasse superfície porosa ou com tintura,
uma vez que não havia material disponível para remoção dela no laboratório. Assim, o
grupo realizou o ensaio por líquido penetrante em uma biela, utilizada na oficina
mecânica do campus.

2. INTRODUÇÃO
O ensaio por líquido penetrante é um método de ensaio não destrutivo, isto é,
que permite a utilização normal da peça após a sua realização (exercendo a função que
foi projetada para executar), desenvolvido para a detecção de descontinuidades
superficiais, que estejam abertas na superfície do material, tais como trincas, poros e
dobras. Historicamente, começou a ser utilizado antes da Primeira Guerra Mundial,
especialmente pela indústria ferroviária na inspeção de eixos. No entanto, teve mais
aplicações quando a indústria aeronáutica começou a se expandir, no contexto da
Segunda Guerra Mundial, e, sendo assim, necessitava analisar ligas não ferrosas, como
titânio, zircônio, alumínio e magnésio, o que não poderia ocorrer com o ensaio por
partículas magnéticas, pois só possibilita a detecção de defeitos em materiais
magnéticos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
A aula prática foi realizada no Laboratório de Usinagem do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte – Campus Mossoró. A turma
foi dividida em grupos e cada um realizou o ensaio na peça escolhida com a orientação
da professora, o que possibilitou que os alunos verificassem várias superfícies
diferentes. O método consiste em 6 etapas, que incluem a limpeza, a preparação da
superfície, a aplicação do líquido penetrante, a remoção do excesso do penetrante, a
aplicação do revelador e a inspeção. MARCOS POR FAVOR CONFIRMAR ESSA
PARTE.
3.1. O ENSAIO

4. RESULTADOS
Após a aplicação do Revelador Não Aquoso D 70, da Metal Chek, a inspeção
realizada pelos alunos não identificou trincas, poros ou dobras, o que significa que a
peça está adequada para utilização e não apresenta os defeitos superficiais que seria
possível detectar.

Figura 1: superfície da peça onde foi o ensaio foi realizado.

Figura 2: realização da inspeção.

5. CONCLUSÃO
A aula prática foi de essencial importância para o grupo, este que passou a ter
um
conhecimento mais amplo da aplicação industrial da disciplina. Indubitavelmente, os
discentes deste trabalho se aprimoraram tanto em conhecimentos teóricos, quanto
práticos.
6. REFERÊNCIAS
ANDREUCCI, Ricardo. Líquidos penetrantes. São Paulo: Abendi, 2014.

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