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O COMPROMISSO MISSIONÁRIO PARA ALÉM DAS PORTAS DA

IGREJA

ALBINO Adilson 1

RU: 1516271
2
CHURKIN, Ody M.

RESUMO

A proposta deste artigo tem como objetivo de se fazer uma análise sobre o trabalho
missionaria desenvolvido pela igreja atual. Abordando questões fundamentais de
missões da igreja com respaldo bíblico, baseando se no ministério de Jesus e dos
pais apostólico durante a igreja primitiva. E nos dias atuais como esta sendo feito o
treinamento e o envio das pessoas envolvidas na obra missionária. Os méto-
dos utilizados para desenvolver esse trabalho foram a partir de pesquisas buscadas
em livros, revistas e internet. Os resultados foram satisfatórios e que muito contribuí-
ram para se ter uma visão do trabalho missionário que a igreja tem desenvolvido
durante os anos de sua historia. Traçado um paralelo da missão realizada pela a
igreja primitiva e a igreja contemporânea, pode-se ter uma visão do treinamento, o
envio e a disposição dos primeiros cristãos em relação ao ide de Jesus. Podemos
assim chegar à conclusão de que além do chamado espiritual é necessário passar
por um treinamento teórico e pratico. A igreja que envia precisa ser mais ousada e
atuante, fazendo as melhorias no preparo, investimentos e envio, entendemos que;
A missão de Deus envolve muito mais do que vontade, é necessário haver uma en-
trega do coração, uma preparação espiritual e de conhecimentos de quem vai as-
sumir essa responsabilidade de se fazer missões.

Palavras-chave: Missão. Preparação. Métodos. Investimento. Envio.

1
Aluno Adilson Albino do Curso de Teologia Bíblica Interconfessional no Centro Universitário Interna-
cional de Curitiba – UNINTER.
2
Professor orientador Ody Marcos Churkin Professor e orientador EaD Centro Universitário Interna-
cional de Curitiba – UNINTER.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1

2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 1

2.1. O TRABALHO MISSIONÁRIO E O NOVO TESTAMENTO .................. 1

2.1.1. Definições de missões .................................................................... 1

2.1.2. A preparação dos doze e a missão da igreja primitiva .................... 2

2.1.3. A motivação missionaria na igreja primitiva .................................... 3

2.2. A NATUREZA MISSIONARIA DA IGREJA .......................................... 5

2.2.1. Natureza Visionaria ........................................................................ 5

2.2.2. Natureza Espiritual ......................................................................... 6

2.3. Capacitações de pessoas e o campo missionário............................ 7

2.3.1. Igrejas e seu papel na preparação do missionário .......................... 7

2.3.2. Agências missionárias e seu papel na preparação de missionários 8

2.3.3. Os Desafios no campo Missionário ................................................. 9

3. METODOLOGIA........................................................................................ 11

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 14


1. INTRODUÇÃO

Missiologia apresenta em seu conceito básico uma diferenciação conceitual


importante em relação a outras tantas teorias teológicas. O estudo do traba-
lho missionaria da igreja tem como objetivo discutir seu contexto eclesiológico. Tra-
zendo assim as revelações de Deus vivo e atuante entre a humanidade. Para enten-
dermos precisamos responder, qual é o proposito da existência da igreja? Qual é o
seu papel na sociedade e como ela tem desenvolvido a sua função, o que se obser-
va é, que a igreja tem se perdido na hora de exercer o seu papel principal que é o
ide de Jesus.
Ao trabalhar o tema “compromisso missionário para além das portas”, busca-
se avaliar o grau de comprometimento da igreja em missão, quem está envolvida e
de que forma estão envolvidos. Uma das grandes barreiras que a igreja encontra e
no recrutamento de pessoas, e isso tem sido um grande desafio para a igreja atual.
O que se vê é uma imensa lista de desculpas, falta de tempo, falta de recur-
sos financeiros, bem como, a falta de qualificação de missionários que estão no
campo. A igreja de Cristo desde o inicio tem claramente uma missão definida que é a
pregação do evangelho.
Esse artigo trata-se do modelo de treinamento usado por Jesus, como era a
vivência entre Jesus e os discípulos que estava sendo treinados e que a oração de-
via fazer parte do ministério missionário. O artigo trata de assuntos atuais da igreja,
métodos desenvolvidos e resultados alcançado e ao mesmo tempo nos remete aos
ensinos de Jesus os métodos e resultados alcançados a dois mil anos atrás.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. O TRABALHO MISSIONÁRIO E O NOVO TESTAMENTO

2.1.1. Definições de missões


Segundo o dicionário online de português (DICIO, 2020), “Missão é uma tare-
fa que deve ser feita por alguém a mando de outra pessoa; encargo, incumbência:
cumprir uma missão”. Na religião crista; missões são iniciativas religiosas da igreja
destinadas a propagarem a mensagem do cristianismo, seguindo princípios

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da teologia cristã e de Jesus Cristo e em cumprimento ao mandamento que
deu para que se pregasse o Evangelho pelo mundo. Segundo Meer;

A missiologia reflete sobre os desafios, as barreiras que devem ser venci-


das, a maneira de se preparar para poder servir bem em outra cultura, como
se adaptar e integrar num contexto muito diferente, como lidar com os ris-
cos, como entender e respeitar a religião e cultura dos outros sem negar
nosso compromisso sério com Jesus como o único Salvador e Senhor para
todos os povos e línguas. Os verdadeiros missiólogos devem ser também
missionários para entender bem esse campo. São o que chamamos de
“pensadores praticantes” (MEER, 2017)

Quando trata-se sobre missiologia não tem como tratar do assunto fora das
sagradas Escrituras, temos um dos grandes exemplos de missões deixado para a
igreja através do apostolo Paulo que tinha uma grande relação missionaria com a
igreja. Paulo expressa a sua relação com a igreja quando ele faz a seguinte afirma-
ção: “Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora” (BÍBLIA,
Filipenses, 1, 5).

2.1.2. A preparação dos doze e a missão da igreja primitiva


Há seminários das mais variadas denominações, bem como faculdades que
oferecem cursos voltados ao conhecimento teológico, o qual é de vital importância
para quem deseja fazer missões. Entende-se que toda teoria deve se colocar em
prática. Quando olhamos para a bíblia sagrada percebemos um modelo de treina-
mento que Jesus usou para com os seus discípulos segundo Peters “Os evangelhos
relatam pouquíssimas declarações dos apóstolos. Aqui eram observadores, seguido-
res, aprendizes, discípulos” (PETERS, 2000, p. 163)
O modelo de treinamento que Jesus utilizou para com os discípulos era o de
estar juntos para observarem, receber instruções e serem eivados:

Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis; e vieram a ele. E
nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar e para
que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios
(BIBLIA, Marcos, 3,13-15).

Antes de receberem qualquer incumbência ministerial, os apóstolos foram


chamados para que estivessem juntos a ele. Jesus sabia que havia necessidade de
investir na vida deles para que fosse transmitido principio de retidão, fé e amor.

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Através de um investimento bem planejado podemos fazer com que a igreja avance
no trabalho de fazer missão.
O estar com Jesus era um momento de dar instruções aos discípulos em par-
ticular, passando detalhes que havia suprimido de proposito do ensino público. Já
em outros momentos jesus os chamou para enviar e fazer; “E chamou a si os doze,
e começou a enviá-los a dois em dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imun-
dos;” (BIBLIA, Marcos, 6,7). Segundo Araujo:

Teologia e Missiologia deve, imprescindivelmente, fornecer um treinamento


que combine teoria e prática. Aprender a conviver em comunidade, traba-
lhar em equipe e discípular são tão importantes para garantir o avanço do
evangelho quanto o conhecimento acadêmico. Além disso, uma experiência
transcultural ajudará o vocacionado a entender na prática os desafios e as
oportunidades do avanço do evangelho no campo missionário. (ARAUJO,
2019)

A igreja primitiva nesse contexto, deixou muito evidente que a sua meta priori-
tária era o trabalho de evangelização. Eles sentiam um profundo amor e compaixão
pelas pessoas, demostrando flexibilidade quanto à recepção dos novos conversos e
suas limitações, todos eles acataram o chamado de Cristo em obediência a sua or-
dem dada a grande comissão; “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-as em nome do pai, e do filho, e do Espirito Santo”, (BIBLÌA, Mateus, 28,
19).

2.1.3. A motivação missionaria na igreja primitiva


O Espírito Santo era o elemento motivador, esperava-se que individualmente
as pessoas que havia aceitado a Cristo se tornassem uma testemunha natural e que
sentissem privilégio ao partilhar essa experiência e era o que realmente acontecia.
Elas de uma maneira entusiasmada testemunhavam, pois se sentiam privilegiadas
de repartirem o que de graça haviam recebido. O impacto do trabalho realizado por
essas pessoas ficou na historia, na verdade a historia é testemunha da revolução
religiosa que é resultante da missão realizada por essas pessoas destemidas. Se-
gundo Peters, “A partir do curso da historia do cristianismo, somos levados a concluir
que todos eles eram evangelistas e missionários eficazes” (PETERS, 2000, p. 163).

Afirma-se então que quanto à estratégia adotada por eles, alguns aspectos
podem ser assim definidos: eles trabalhavam de dentro para fora; eles se deixavam
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envolver, eram dinâmicos, eles influenciavam, exerciam supervisão; eles produziam
testemunhas, ou seja, a consciência da igreja primitiva na ideia de evangelizar já
estava bem esclarecida quanto a sua missão, ela já entendia que sua obra consistia
em partilhar a salvação resultante de seu relacionamento com Cristo.

Os passos que deram iluminam a Igreja, para redescobrir continuamente as


fontes de sua missão e seu método de trabalho. Sabendo que todos eles
eram "iniciantes" na arte de viver o cristianismo, a bondade do Senhor lhes
ofereceu indicações preciosas que ultrapassam os séculos, chegam aos
nossos dias e acompanharão a Igreja até o fim dos tempos. Uma das apari-
ções de Jesus encontra reunidos os discípulos, segundo a narrativa do
Evangelho de São Lucas (Lc 24,35-48), e ali é descrita a missão confiada à
Igreja e a todos os cristãos. (CORREIA, 2018)

Uma observação importante para a igreja é a entrega total ao Espírito Santo,


pois dele depende o sucesso da missão quando somos enviados. Além de treina-
mento teórico e prático é importante buscar do Espirito Santo a coragem, a fé e de-
terminação. Segundo Peters (2000, p. 164). “o diferencial na vida dos apóstolos foi o
pentecostes, ali se deu o inicio de uma grande obra missionaria e assim se inicia de
uma forma progressiva a realização de missões no novo testamento”. Percebe-se
então que ouve uma ação ousada por parte dos apóstolos, e que não era uma atitu-
de normal, mas, um agir sobrenatural vinda sobre eles.

A teologia missionaria dos apóstolos, porem, estava enraizada mais profun-


damente do que em um mandato. Ela estava segura no fundamento que fez
do mandato de evangelização do mundo um imperativo evangélico e espiri-
tual, um fluxo de vida ao invés de uma imposição. Dessa forma, eles torna-
vam-se missionários não um escravo, mas como servo. Missão tonou-se
suas vidas, seu maior interesse, a grande paixão a qual suas vidas eram
alegremente dedicadas. (PETERS, 2000, p. 177-178).

Aqueles que desenvolverem um trabalho missionário necessitam entender


que não estão fazendo obra de missão para Cristo, mas com Cristo. Vemos a pro-
messa que Cristo fez, “e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação
dos séculos” (BIBLÍA, Mateus, 28, 20). Marcos coloca bem essa questão no versícu-
lo final de seu evangelho: “E eles [os discípulos] tendo partido, pregaram por todas
as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais
que se seguiram” (BIBLÍA, Marcos, 16, 20).

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2.2. A NATUREZA MISSIONARIA DA IGREJA

2.2.1. Natureza Visionaria


Uma igreja visionaria é aquela que consegue ver além das quatro paredes, o
seu olhar não esta na formosura e decorações do templo, mas, na angustia dos per-
didos, nas lagrimas dos que choram, ou seja, ela consegue ver como Jesus viu:
“vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e er-
rantes, como ovelhas que não tem pastor” (BIBLÍA, Mateus, 9, 36). A igreja visiona-
ria percebe as necessidades tanto espiritual como física das pessoas. Uma das
grandes necessidades da igreja atual e, a falta de visão e da compreensão da sua
natureza. A igreja precisa assumir essa qualidade essencial, disposição inata. Por
essa falta de visão a igreja vive em crise por não compreender a sua finalidade co-
mo o corpo de Cristo.

A visão do Corpo de Cristo está inteiramente relacionada com a missão da


igreja. Isto por que, quando se trata deste primeiro atributo, se evidencia a
igreja como organismo funcional que ao esforçar-se pela sua unidade espiri-
tual, ela se projeta no mundo como corpo de Cristo, jamais dividido ou fra-
gmentado. (BUENO, 2000)

Orienta-se então que a igreja redescubra a sua natureza missionaria e para


tanto é necessário ter uma correta visão acerca do seu papel como comunidade. A
natureza dessa tarefa missionaria da igreja bem escreveu Peters “A tarefa missiona-
ria traz em si algo que nem os séculos, as circunstancias as culturas podem mudar.
Há algo chamado, tarefa imutável”. (PETERS, 2000, p. 193).

É necessário ter entendimento da natureza missionaria da igreja, partimos do


ponto de vista que, a igreja que vai estar revelando sua natureza visionaria que é a
peregrinação, a igreja tem sua origem na missão do Filho e do Espirito Santo, se-
gundo o desígnio do Pai.

Nota-se que a palavra “natureza”, segundo o dicionário português diz respeito


a algo que é inerente à essência de um ser ou condição. De acordo com Raschietti
pode-se afirmar que: a igreja é missionaria por sua “essência”. Essa essência é a
própria essência de Deus, e que através do ser humano em missão, Deus transbor-
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da essa essência, comunica, sai de si mesmo em amor para reintegrar através da
salvação as criaturas na vida plena do Reino. (RASCHIETTI, (2013-2014 ?)).

2.2.2. Natureza Espiritual


A natureza missionaria da igreja também é espiritual, pois é um projeto divino,
que nasceu no coração de Deus foi executada por Jesus e é dirigida pelo Espírito
Santo. Quando fala-se da natureza espiritual da igreja, isso significa que é preciso
ter uma vida de oração, intimidade com o dono da seara, bem como falou o próprio
Jesus, “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”
(BIBLÍA, Mateus, 9, 38), e que muito bem escreveu Ronaldo Lindorio, sobre a espiri-
tualidade missionaria da igreja.

Nossa herança de espiritualidade provinda do Pentecostes precisa nos levar


a sermos uma Igreja nas ruas, não enclausurada, uma Igreja Cristo Centrica
com amor e tolerância entre os irmãos, não segmentada ou partidária, uma
Igreja cuja bandeira é Cristo e não ela própria! E, por fim, uma Igreja pro-
clamadora, que fala de Cristo perto e longe. (LIDORIO, 2011)

Ao estudar o livro de Atos dos apóstolos aprende-se que, o derramar do Espi-


rito Santo foi um marco na historia da evangelização, os discípulos não só demons-
travam uma espiritualidade de como seguir a Cristo, mas também, uma espirituali-
dade de como servir a Cristo. Uma das promessas de Cristo foi o revestimento de
poder do alto, “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espirito Santo, e ser-
me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até
os confins da terra” (BIBLÍA, Atos, 1, 8). Segundo Francesco Sorrentino, a espiritua-
lidade missionária oferece os “equipamentos” na realização de um projeto da “igreja
em saída”. Moises antes de cumprir uma ordem dada por Deus ele queria ter a cer-
teza da presença divina “se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir des-
se lugar” (BIBLÍA, Êxodo, 33, 15).

Missão não é prerrogativa de algumas pessoas ou grupos na Igreja. Todo


cristão deveria sentir a alegria de ser enviado a compartilhar a Boa-Notícia
do Reino de Deus em qualquer lugar e situação existencial. A espiritualida-
de missionária oferece o “equipamento” necessário para responder, com co-
ragem, ao desafio da evangelização, na perspectiva testemunhal e, assim,
tornar realidade o sonho da “Igreja em saída”. (SORRENTINO, 2016)

Então, a espiritualidade missionaria, quando há o interesse de alcançar os


pecadores para trazer ao arrependimento, só é possível através do agir do Espirito
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Santo. Bem escreveu o apostolo Paulo em (BIBLÍA, 1Corintios, 4, 20). Ele menciona
que sua pregação não consistia em “linguagem persuasiva nem de sabedoria, mas
em demonstração do Espirito e de poder” ainda segundo Shedd, ao falar sobre o
apostolo Paulo, ele deixa evidente que, o missionário não tem que ter o poder da
palavra, em vez do poder do Espirito. “Uma filosofia missionaria, então, precisa ser
bíblica, centralizada na cruz, liderada pelo Espirito Santo, triunfante e legitima”.
(SHEDD, 2001, p. 8).

2.3. CAPACITAÇÕES DE PESSOAS E O CAMPO MISSIONÁRIO

2.3.1. Igrejas e seu papel na preparação do missionário

É evidente que o preparo de missionário começa na igreja, pode-se assim di-


zer que a igreja é o berçário do novo membro, é onde ele aprende a dar os primeiros
passos na vida espiritual, onde se aprende o segredo da oração, do devocional e da
intimidade com aquele que envia Deus, na igreja é onde se aprende a falar e teste-
munhar da transformação que houve na vida dele.
Uma igreja local deve assumir seu papel de preparar e indicar pessoas quali-
ficadas para estudarem e serem enviadas ao campo. Pensam-se na igreja como o
ultimo lugar de preparo, no entanto, ela deve ser o primeiro seminário do missioná-
rio, depois sim, o preparo formal.
A igreja não pode ficar omissa quanto ao seu papel de educação cristã, deve
preparar seus membros para desempenhar o seu ministério. O apostolo Paulo em
sua carta a igreja de Éfeso ele escreve: “tendo em vista o aperfeiçoamento dos san-
tos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”; (BIBLÍA, Efésios,
4,12).

O candidato à obra missionária precisa ter maturidade espiritual e emocio-


nal, e, acima de tudo, compromisso com Deus. É imprescindível que o can-
didato conheça bem a Palavra de Deus e tenha forte convicção do chamado
de Deus para a sua vida. Deus não chama missionários simplesmente, mas
servos que estejam dispostos a dedicarem-se inteiramente a Ele.
(ATAÍDES, (2017-2019))

O Preparo Missionário é um divisor de águas, apesar de muitas pessoas já te-


rem trabalhado como missionários há muito tempo, e os que foram para o campo
sem passar por nenhum preparo missionário. “afirmam que cometeram erros irrepa-
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ráveis por não ter conhecimento de missiologia.” O missionário quando vai a campo
enfrenta um trabalho exaustivo e isso faz com que a vida dele se torne mais difícil
enfrentando lutas extremante estressantes. Mais o que se torna mais difícil e quando
se sentem esquecidos pela igreja que os envia. Portanto, um dos papeis da igreja
local é o de cuidar, servir e ser uma bênção para os missionários que estão no cam-
po.

2.3.2. Agências missionárias e seu papel na preparação de missionários


Tanto a igreja como as agencias missionárias tem suas responsabilidades no
preparo e no envio de missionário a campo, de um lado temos a igreja que da a luz
ao arrependido colocando nele a vida de Deus, é na igreja que ele recebendo as
primeiras instruções no caminho da fé. É aconselhado a igreja ser acolhedora, pois é
nela que começa a vida do missionário, uma das grandes dificuldades da igreja está
no cuidado dos iniciantes na área espiritual, porque se não houver cuidado, faltará
soldado em campo.

A falta de acompanhamento tem sido uma preocupação muito presente nas


avaliações de alguns projetos evangelísticos que realizamos. De fato, todos
nós já devemos ter participado de iniciativas em que conseguimos muitos
resultados em termos de “decisões por Cristo”, mas que se perderam com o
tempo. Poucas fichas de decididos se materializaram em batismos meses
depois. (CARVALHO, [Entre 2015 e 2019])

Muitas vezes surgem conflitos entre igrejas e agências de missões, por um


lado a igreja envia, mas não dá um suporte necessário para manter o missionário
que foi ao campo, e muitas vezes a agencia que faz parte do mesmo ministério,
acabam assumindo a responsabilidade no suporte desses missionários ou vice e
versa.

A Sociedade Missionária da Igreja Anglicana (CMS) tem muitas das caracte-


rísticas de uma agência missionária, mas é na realidade uma comunidade
da Igreja da Inglaterra — uma expressão missionária dispersa da Igreja.
Dando mais um passo, há também igrejas e denominações envolvidas em
trabalho missionário em outros países, sem nenhuma intervenção de uma
estrutura agenciadora. (TOSTES, 2018)

Uma das questões a ser respondida é: uma igreja local pode enviar missioná-
rios ao campo sem a intervenção de uma agencia? Pode-se dizer que sim, mas que
por falta de responsabilidade, muitos trabalhos desenvolvidos causaram prejuízo
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para o reino de Deus, e para as pessoas que foram em missões. Existem hoje igre-
jas que tem uma estrutura da própria liderança com um departamento de missões,
que desenvolve com grande êxito o seu trabalho. Sem uma estrutura de missões
dentro da igreja podemos ate dizer que o envio de missionários pode até ser um fra-
casso.

Enviar missionários hoje é uma operação altamente complexa: informações,


vistos, viagens, contatos com outros grupos cristãos no campo, cuidado
pastoral e supervisão em meio mundo. Existe, então, a necessidade pes-
quisa no campo, desenvolvimento de estratégias viáveis e planejamento de
eclesiologia. Tudo isso precisa de tempo e perícia. Poucas igrejas se senti-
riam confiantes ao lidar com tudo isso. (TAYLOR, 2013)

Um treinamento missiológico ele é complexo e importante, a igreja recebe os


dons, mas, o treinamento foi feito adequadamente? É ai que entra a contribuição de
uma agência missionaria, a igreja e a agência necessitam estar unidas para essa
missão, uma questão deve ser respondida, segundo Hellwiga qual é a motivação
pela qual a igreja esta enviando, se for só por orgulho de aumentar seu império
eclesiástico ela precisa rever seus conceitos. Infelizmente quando a igreja age dessa
forma é porque não conhecem a verdadeira historia de missões.

Se em nosso auto entendimento da missão partimos de nós mesmos, ou da


igreja, como os detentores ou os protagonistas principais da missão, inevi-
tavelmente o trabalho missionário se fundamentará em pilares humanos e
consequentemente as expectativas por resultados seguirá também essa li-
nha. Mas se em nosso auto entendimento da missão partimos da realidade
missionária trinitária, então o trabalho missionário se fundamentará na bus-
ca pelos propósitos eternos de Deus para os seres humanos e para a igreja.
(PINO, 2017)

2.3.3. Os Desafios no campo Missionário

A negligência por parte de algumas igrejas e agências, que em relação ao


preparo e ao envio de missionários, tem feito com que muitos banquem suas pró-
prias despesas, para poder levantar recursos, muitos chegam a vender seus bens
materiais para irem ao campo missionário. O que se percebe então é que a igreja
tem deixado essa responsabilidade por conta da própria pessoa. Não só igreja e
agência enfrentam desafios, bem como os missionários que foram a campo, muitas

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das vezes enfrentam conflitos na espera de resultados. O Pr. Jairo de Oliveira fez
uma observação sobre a cobrança por números imposta pelas igrejas que enviam e
mantem os trabalhos missionários, em sua maioria, desconsideram que o trabalho
missionário é uma proposta a ser desenvolvida em longo prazo. “Porque, nisto é
verdadeiro o texto bíblico que diz: Um é o que semeia, e outro, o que ceifa” (João
4:37). (OLIVEIRA, 2013)
A capacitação de pessoas para a obra missionária merece uma atenção es-
pecial, a igreja precisa ter discípulos devidamente preparados para o exercício do
ministério, é necessário ter uma visão correta de sua missão. Se não houver um in-
vestimento no preparo daqueles que são chamados, a igreja jamais realizara o pro-
jeto de Deus. Segundo o Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) afirma que estudos re-
centes têm mostrado a urgente necessidade de um bom preparo, a fim de evitar
transtornos no campo, inclusive o retorno prematuro dos missionários. E ainda des-
taca que:
Está provado que, quanto melhor o preparo, menor o perigo de retorno
prematuro e outras consequências desagradáveis ao campo, à agência, à
igreja enviadora e ao próprio missionário. Adotar novos costumes é extre-
mamente estressante e gera crise em qualquer pessoa, e essa crise, por
sua vez, é comparada à mesma que um soldado experimenta quando vai à
guerra. Em razão dessa situação estressante, é preciso que ele tenha uma
âncora, pois, caso contrário, perderá facilmente o referencial e fracassará.
(ATAÍDES, (2017-2019)).

Sobre a desistência de missionários que desistem do campo e que segundo


Taylor, em média 5% dos missionários voltam prematuramente e, infelizmente, o
Brasil é um dos países que possui a maior taxa de retorno prematuro do mundo, ou
seja, 8,5%. A principal causa é a falta de preparo. Esse problema faz parte das cau-
sas evitáveis, as agências missionárias podem contribuir para diminuir esse índice
investindo num bom preparo de seus candidatos ao campo missionário.

Muitas das desistências acontecem porque o missionário não aguenta as


pressões do campo e aqueles que não foram treinados ficam evidentemente em
desvantagem. E isso ocorre pela falta de consciência das dificuldades que vai en-
frentar. Quando falamos em preparo missionário podemos destacar algumas áreas
do preparo que segundo Taylor,

Espiritualmente: investimento no crescimento e relacionamento do aluno por


meio da oração, do jejum e da leitura bíblica, por entender que estes quesi-
tos são imprescindíveis na vida do missionário.

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Relacionamento: aprender a viver em comunidade é fundamental para o
desenvolvimento do trabalho missionário bem-sucedido. É importante que o
aluno aprenda a viver em comunidade, pois, ali, ele é confrontado e resolve
seus conflitos. Isso é necessário para que conheçamos as pessoas que irão
para o campo. Se o candidato tem dificuldades em relacionar-se, precisa
ser tratado antes de sair, pois, no campo, pode gerar vários problemas.

Psicologicamente: as escolas trabalham o lado psicológico dos candidatos


visando conscientizá-los das dificuldades que enfrentarão e, por meio do
pastoreio do missionário, dá o acompanhamento específico para ajudá-lo a
superar os possíveis traumas e outros problemas.

Culturalmente: o problema do choque cultural tem sido a causa de muitos


retornarem do campo. Na escola, ele vai ser conscientizado das dificulda-
des que pode enfrentar e como lidar com o choque que, inevitavelmente,
em maior ou menor proporção, ocorrerá. (TAYLOR, 2017).

Após esse preparo é evidente que vai estar munido de um bom currículo, e é
necessário pois ele vai apresentar a Cristo como senhor e salvador de todos aqueles
que crê. E assim podemos concluir que basicamente segundo Oliveira o Curriculum
de um missionário deve ter: Experiência de salvação, profundo conhecimento das
escrituras, domínio da língua local onde vai atuar, conhecimento da cultura, costu-
mes e leis locais e é imprescindível que este possa contar com as orações, apoio
financeiro, e ministerial de sua igreja de origem.

3. METODOLOGIA
A metodologia usada para esse trabalho foi a observação dos trabalhos que
já estão sendo desenvolvido no campo missionário, e para se ter uma ideia no que
acontece no dia a dia das missões, foi feito pesquisas e estudo em livros e site da
internet. Pode-se observar que, o campo de estudo missiológico é complexo e infe-
lizmente há defasagem na literatura sobre missões.

Buscou-se apresentar neste trabalho um vasto artigo teológico e bíblico sobre


missões. Tendo o objetivo de apontar a importância que a igreja precisa dar ao tra-
balho missionário. Entende-se que a igreja precisa alcançar os necessitados, e que,
os primeiros passos a serem dados é o de trabalhar com cada membro da comuni-
dade cristã, no discipulado visando-o na capacitação de cada membro do corpo de
cristo que é a igreja e obtendo-se da cooperação, da comunhão e da participação
em conjunta da comunidade cristã.

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A fundamentação ocorreu a partir de pesquisa indireta, contendo instrumentos
bibliográficos como livros, revistas e artigos, pois a mesma auxilia e oferece meios
na definição dos problemas já conhecidos, como também permite explorar novas
áreas onde os mesmos ainda não se cristalizaram suficientemente. Permite também
que um tema seja analisado sob novo enfoque ou abordagem, e assim produzindo
novas conclusões.

Por meio da pesquisa bibliográfica, tornou-se possível o exame da problemá-


tica do papel da igreja e das agencias missionarias nos estágios de preparação e
formação. Finalmente, através deste estudo, consegue-se obter um panorama sobre
a atuação do missionário em trabalho.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao decidir estudar sobre missiologia, procurou-se abordar questões funda-


mentais das missões de nosso tempo, e que numa busca de compreender sobre o
compromisso missionário para além das portas da igreja, e o que se pode observar
é que o compromisso missionário deve ser assumido tanto pela igreja bem como em
parceria com as agências missionarias. Para poder ir além das portas os olhos pre-
cisão estar abertos para ver o mundo que tanto precisa ser alcançado, como o pró-
prio Jesus disse: “não fui enviado senão as ovelhas perdidas da casa de Israel”
(BIBLÍA, Mateus, 15, 24).

Em um analise sobre, se a igreja tem seguido o exemplo de Jesus: o que se


observa é que boa parte tem deixado muito a desejar, e que muitas das vezes bus-
cam seus próprios interesses na tentativa de aumentar seu império eclesiológico. E
quanto ao envio de missionários, há uma grande necessidade de aperfeiçoar os trei-
namentos, bem como observando seu currículo espiritual e ético, e que a igreja deve
preocupar-se antes de enviar para o campo. O que pode observar é que alguns lide-
res espirituais digo [pastores] tem selecionado pessoas para irem a treinamentos
missiológico, levando em conta a rebeldia na congregação, ou seja a agencia missi-
onaria torna-se um quartel de disciplina, quando na verdade deveria ser uma exten-
são que somado com a igreja cumprem sua missão ordenada por Jesus.

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Os resultados obtidos nessa pesquisa, acendem uma luz de alerta, sobre o
compromisso missionário, a preparação e o envio de missionários. Quando se busca
entender a missão, o que se descobre é que o assunto e bem amplo e envolve muita
dedicação e compromisso. Os resultados encontrados nessa pesquisa, mostram que
a falta de preparo dos missionários faz com que a missão seja comprometida devido
as muitas desistências de missionários, e que as desistências acontecem pela falta
de conhecimento missiológico, falta de recursos financeiros e a falta de uma prepa-
ração psicológica. Alguns voltam da missão até mesmo com um trauma psicológico
que nem conseguem mais ir para a igreja.

Por ser missiologia um campo muito amplo de pesquisa e necessário que ou-
tros questionamentos sejam levantados, como por exemplo “por onde começar um
trabalho missionário, será que preciso ir para o outro lado do mundo para iniciar? Se
abrirmos nossos olhos veremos que na nossa cidade e países vizinhos, estão tão
carente do evangelho quanto aos mais distantes”. Um dos exemplos é o Paraguai
que segundo a MISPA (Missão Priscila e Áquila). (CASTILHO, 2013) O Paraguai
está entre os países mais pobres do mundo, e também com uma das nações menos
evangelizadas. A constituição de 1992 admite a livre prática de qualquer tipo de reli-
gião ou crença no país. O artigo 24º da Constituição paraguaia estabelece a prote-
ção da liberdade religiosa e, em geral, não existe nenhum problema para nenhuma
confissão religiosa.

No país, predomina o catolicismo mesclado com a feitiçaria, às igrejas evan-


gélicas em geral são pequenas e na maioria sem capacitação para o trabalho missi-
onário. É comum a pratica de jogos de azar, prostituição, trafico de drogas e contra-
bando, e por falta de perspectivas, em muitas regiões é grande o numero de suicí-
dios decorrentes do alcoolismo e depressão.

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REFERÊNCIAS

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