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IGREJA
ALBINO Adilson 1
RU: 1516271
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CHURKIN, Ody M.
RESUMO
A proposta deste artigo tem como objetivo de se fazer uma análise sobre o trabalho
missionaria desenvolvido pela igreja atual. Abordando questões fundamentais de
missões da igreja com respaldo bíblico, baseando se no ministério de Jesus e dos
pais apostólico durante a igreja primitiva. E nos dias atuais como esta sendo feito o
treinamento e o envio das pessoas envolvidas na obra missionária. Os méto-
dos utilizados para desenvolver esse trabalho foram a partir de pesquisas buscadas
em livros, revistas e internet. Os resultados foram satisfatórios e que muito contribuí-
ram para se ter uma visão do trabalho missionário que a igreja tem desenvolvido
durante os anos de sua historia. Traçado um paralelo da missão realizada pela a
igreja primitiva e a igreja contemporânea, pode-se ter uma visão do treinamento, o
envio e a disposição dos primeiros cristãos em relação ao ide de Jesus. Podemos
assim chegar à conclusão de que além do chamado espiritual é necessário passar
por um treinamento teórico e pratico. A igreja que envia precisa ser mais ousada e
atuante, fazendo as melhorias no preparo, investimentos e envio, entendemos que;
A missão de Deus envolve muito mais do que vontade, é necessário haver uma en-
trega do coração, uma preparação espiritual e de conhecimentos de quem vai as-
sumir essa responsabilidade de se fazer missões.
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Aluno Adilson Albino do Curso de Teologia Bíblica Interconfessional no Centro Universitário Interna-
cional de Curitiba – UNINTER.
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Professor orientador Ody Marcos Churkin Professor e orientador EaD Centro Universitário Interna-
cional de Curitiba – UNINTER.
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 1
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 1
3. METODOLOGIA........................................................................................ 11
2. DESENVOLVIMENTO
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da teologia cristã e de Jesus Cristo e em cumprimento ao mandamento que
deu para que se pregasse o Evangelho pelo mundo. Segundo Meer;
Quando trata-se sobre missiologia não tem como tratar do assunto fora das
sagradas Escrituras, temos um dos grandes exemplos de missões deixado para a
igreja através do apostolo Paulo que tinha uma grande relação missionaria com a
igreja. Paulo expressa a sua relação com a igreja quando ele faz a seguinte afirma-
ção: “Pela vossa cooperação no evangelho desde o primeiro dia até agora” (BÍBLIA,
Filipenses, 1, 5).
Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis; e vieram a ele. E
nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar e para
que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios
(BIBLIA, Marcos, 3,13-15).
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Através de um investimento bem planejado podemos fazer com que a igreja avance
no trabalho de fazer missão.
O estar com Jesus era um momento de dar instruções aos discípulos em par-
ticular, passando detalhes que havia suprimido de proposito do ensino público. Já
em outros momentos jesus os chamou para enviar e fazer; “E chamou a si os doze,
e começou a enviá-los a dois em dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imun-
dos;” (BIBLIA, Marcos, 6,7). Segundo Araujo:
A igreja primitiva nesse contexto, deixou muito evidente que a sua meta priori-
tária era o trabalho de evangelização. Eles sentiam um profundo amor e compaixão
pelas pessoas, demostrando flexibilidade quanto à recepção dos novos conversos e
suas limitações, todos eles acataram o chamado de Cristo em obediência a sua or-
dem dada a grande comissão; “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-as em nome do pai, e do filho, e do Espirito Santo”, (BIBLÌA, Mateus, 28,
19).
Afirma-se então que quanto à estratégia adotada por eles, alguns aspectos
podem ser assim definidos: eles trabalhavam de dentro para fora; eles se deixavam
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envolver, eram dinâmicos, eles influenciavam, exerciam supervisão; eles produziam
testemunhas, ou seja, a consciência da igreja primitiva na ideia de evangelizar já
estava bem esclarecida quanto a sua missão, ela já entendia que sua obra consistia
em partilhar a salvação resultante de seu relacionamento com Cristo.
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2.2. A NATUREZA MISSIONARIA DA IGREJA
Uma das questões a ser respondida é: uma igreja local pode enviar missioná-
rios ao campo sem a intervenção de uma agencia? Pode-se dizer que sim, mas que
por falta de responsabilidade, muitos trabalhos desenvolvidos causaram prejuízo
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para o reino de Deus, e para as pessoas que foram em missões. Existem hoje igre-
jas que tem uma estrutura da própria liderança com um departamento de missões,
que desenvolve com grande êxito o seu trabalho. Sem uma estrutura de missões
dentro da igreja podemos ate dizer que o envio de missionários pode até ser um fra-
casso.
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das vezes enfrentam conflitos na espera de resultados. O Pr. Jairo de Oliveira fez
uma observação sobre a cobrança por números imposta pelas igrejas que enviam e
mantem os trabalhos missionários, em sua maioria, desconsideram que o trabalho
missionário é uma proposta a ser desenvolvida em longo prazo. “Porque, nisto é
verdadeiro o texto bíblico que diz: Um é o que semeia, e outro, o que ceifa” (João
4:37). (OLIVEIRA, 2013)
A capacitação de pessoas para a obra missionária merece uma atenção es-
pecial, a igreja precisa ter discípulos devidamente preparados para o exercício do
ministério, é necessário ter uma visão correta de sua missão. Se não houver um in-
vestimento no preparo daqueles que são chamados, a igreja jamais realizara o pro-
jeto de Deus. Segundo o Instituto Cristão de Pesquisa (ICP) afirma que estudos re-
centes têm mostrado a urgente necessidade de um bom preparo, a fim de evitar
transtornos no campo, inclusive o retorno prematuro dos missionários. E ainda des-
taca que:
Está provado que, quanto melhor o preparo, menor o perigo de retorno
prematuro e outras consequências desagradáveis ao campo, à agência, à
igreja enviadora e ao próprio missionário. Adotar novos costumes é extre-
mamente estressante e gera crise em qualquer pessoa, e essa crise, por
sua vez, é comparada à mesma que um soldado experimenta quando vai à
guerra. Em razão dessa situação estressante, é preciso que ele tenha uma
âncora, pois, caso contrário, perderá facilmente o referencial e fracassará.
(ATAÍDES, (2017-2019)).
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Relacionamento: aprender a viver em comunidade é fundamental para o
desenvolvimento do trabalho missionário bem-sucedido. É importante que o
aluno aprenda a viver em comunidade, pois, ali, ele é confrontado e resolve
seus conflitos. Isso é necessário para que conheçamos as pessoas que irão
para o campo. Se o candidato tem dificuldades em relacionar-se, precisa
ser tratado antes de sair, pois, no campo, pode gerar vários problemas.
Após esse preparo é evidente que vai estar munido de um bom currículo, e é
necessário pois ele vai apresentar a Cristo como senhor e salvador de todos aqueles
que crê. E assim podemos concluir que basicamente segundo Oliveira o Curriculum
de um missionário deve ter: Experiência de salvação, profundo conhecimento das
escrituras, domínio da língua local onde vai atuar, conhecimento da cultura, costu-
mes e leis locais e é imprescindível que este possa contar com as orações, apoio
financeiro, e ministerial de sua igreja de origem.
3. METODOLOGIA
A metodologia usada para esse trabalho foi a observação dos trabalhos que
já estão sendo desenvolvido no campo missionário, e para se ter uma ideia no que
acontece no dia a dia das missões, foi feito pesquisas e estudo em livros e site da
internet. Pode-se observar que, o campo de estudo missiológico é complexo e infe-
lizmente há defasagem na literatura sobre missões.
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A fundamentação ocorreu a partir de pesquisa indireta, contendo instrumentos
bibliográficos como livros, revistas e artigos, pois a mesma auxilia e oferece meios
na definição dos problemas já conhecidos, como também permite explorar novas
áreas onde os mesmos ainda não se cristalizaram suficientemente. Permite também
que um tema seja analisado sob novo enfoque ou abordagem, e assim produzindo
novas conclusões.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Os resultados obtidos nessa pesquisa, acendem uma luz de alerta, sobre o
compromisso missionário, a preparação e o envio de missionários. Quando se busca
entender a missão, o que se descobre é que o assunto e bem amplo e envolve muita
dedicação e compromisso. Os resultados encontrados nessa pesquisa, mostram que
a falta de preparo dos missionários faz com que a missão seja comprometida devido
as muitas desistências de missionários, e que as desistências acontecem pela falta
de conhecimento missiológico, falta de recursos financeiros e a falta de uma prepa-
ração psicológica. Alguns voltam da missão até mesmo com um trauma psicológico
que nem conseguem mais ir para a igreja.
Por ser missiologia um campo muito amplo de pesquisa e necessário que ou-
tros questionamentos sejam levantados, como por exemplo “por onde começar um
trabalho missionário, será que preciso ir para o outro lado do mundo para iniciar? Se
abrirmos nossos olhos veremos que na nossa cidade e países vizinhos, estão tão
carente do evangelho quanto aos mais distantes”. Um dos exemplos é o Paraguai
que segundo a MISPA (Missão Priscila e Áquila). (CASTILHO, 2013) O Paraguai
está entre os países mais pobres do mundo, e também com uma das nações menos
evangelizadas. A constituição de 1992 admite a livre prática de qualquer tipo de reli-
gião ou crença no país. O artigo 24º da Constituição paraguaia estabelece a prote-
ção da liberdade religiosa e, em geral, não existe nenhum problema para nenhuma
confissão religiosa.
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REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, J. D. Missões e Culturas. Missões e Culturas, 21 Janeiro 2013.
Disponivel em: <https://www.hellwig.com/missoes-e-culturas-pr-jairo-de-oliveira/>.
Acesso em: 23 dez. 2019.
SHEDD, R. P. Missões Vale a Pena Investir. São paulo: Shedd Publicações , 2001.
TAYLOR, C. E. Por que não enviar missionários sem uma agência missionária?
hellwig family, 6 Setembro 2013. Disponivel em: <https://www.hellwig.com/por-que-
nao-enviar-missionarios-sem-uma-agencia-missionaria/>. Acesso em: 05 Junho
2020.
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