FORMAÇÃO PARA NOVOS CATEQUISTAS

MATRIZ DE SÃO BENTO 21/02/2024

Dia de São Pedro Damião, Bispo e Doutor da Igreja

Leitura do dia: Lucas 11, 29-32

CATEQUESE COMO BASE DA IGREJA

Catequese significa “fazer ressoar aos ouvidos”, “ensinar de viva voz”. Essa palavra se refere ao ato
de expor nas praças e para os povoados a pessoa de Jesus e seus ensinamentos. Hoje, para nós que
ouvimos o nome de Jesus desde crianças, parece algo óbvio falar Dele e parece-nos algo distante
esse Jesus, porém imaginemos que na época em que Jesus surgiu ele era entendido como uma
pessoa realmente, e não como uma ideia ou como algo distante.
Portanto catequizar era anunciar a pessoa de Jesus em sua Paixão, Morte e Ressureição. E devemos
continuar a fazer isso.
A partir dessa reflexão acima se torna mais claro dizer que “a catequese é a base da Igreja”, pois faz
parte da missão da Igreja levar O Jesus Morto e Ressuscitado a todos quantos possam ouvir.
O próprio Novo Testamento é a compilação escrita da pregação dos apóstolos para suas
comunidades. Ou seja, o Novo Testamento é o exemplo da catequese dos apóstolos.

O CATEQUISTA COMO VOCACIONADO

O ser catequista está fundamentado na vocação universal da Igreja de Evangelizar. Todos os
batizados são vocacionados juntos a Igreja e assumindo o exemplo dos apóstolos, de levar a Boa-
Nova de Jesus o Cristo a todos. Portanto podemos afirmar que ser catequista é assumir de modo
ainda mais evidente a missão da Igreja de Jesus enquanto caminha por este mundo.
É a partir desse raciocínio que podemos vir a entender as condições que as ações catequéticas nos
impõem.

AS CONDIÇÕES
As condições refletem a importância do trabalho.
Não são para restringir
Catequese não é um prêmio que se conquista na igreja. Não uma recompensa ou uma “promoção”
no trabalho.
“Em muitas comunidades, pessoas de boa vontade se oferecem generosamente para serem
catequistas, mas nem sempre, quando de fato vocacionadas para esse ministério, recebem
formação adequada e orientação. É fundamental colocar critérios para que alguém seja catequista.
Primeiramente, deve-se saber se essa pessoa já foi realmente evangelizada, ou seja, se já recebeu o
“primeiro anúncio” (querigma) e teve seu encontro pessoal com Cristo, pois não se pode crescer na
fé se antes não se nasceu para ela. Em um segundo momento, é preciso constatar se essa pessoa
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tem suficiente conhecimento da doutrina e da moral da Igreja, para transmitir fielmente aos
catequizandos a sã doutrina da salvação. Por ser considerado um modelo pelas crianças e pelos
jovens, o catequista deve dar testemunho daquilo que prega e viver o que anuncia. O catequista
também dever ter equilíbrio psicológico, boa comunicação, um mínimo de liderança, criatividade e
capacidade de diálogo para poder trabalhar em equipe.
Se as pessoas que já dão catequese ou que queiram dar não têm disponibilidade para a formação
ou até mesmo se negam a tê-la, por questão de caridade devem ser orientadas para outro tipo de
ministério ou de serviço na comunidade.