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Doenças Cultura Do Milho Safrinha
Doenças Cultura Do Milho Safrinha
1
Eng. Agr. M. Sc. Pesquisador da Fundação MS - fernando@fundacaoms.org.br
2
Eng. Agr. Dr. Pesquisador da Fundação MS - andre@fundacaoms.org.br
Cercosporiose inóculo local e para outras áreas de plantio.
A ocorrência de temperaturas entre 25 e 30
(Cercospora zeae-maydis) o
C e umidade relativa do ar superior a 90%
são consideradas condições ótimas para o
A cercosporiose também é conhecida como
desenvolvimento da doença.
mancha de cercosporiose ou mancha cin-
zenta da folha do milho. Foi observada ini-
O sintoma típico da cercosporiose se ca-
cialmente no sudoeste de Goiás no ano de
racteriza por manchas de coloração cin-
2000, nos municípios de Rio Verde, Jataí,
za, predominantemente retangulares, com
Montividiu e Santa Helena. Atualmente, a
as lesões desenvolvendo-se paralelas
doença está presente em praticamente to-
às nervuras. Geralmente os sintomas são
dos os campos de cultivo de milho, e é uma
observados inicialmente nas folhas mais
das doenças mais importantes da cultura.
velhas das plantas. Com o desenvolvimento
Em condições favoráveis e alta incidência,
dos sintomas da doença, as lesões podem
pode provocar perdas superiores a 80%.
coalescer, levando a uma queima extensiva
da folha (Figura 1). Em situações de ata-
A disseminação da cercosporiose ocorre
ques mais severos, as plantas tornam-se
através de esporos e de restos de cultura
mais predispostas às infecções por patóge-
levados pelo vento e por respingos de chu-
nos no colmo, resultando em maior incidên-
va. Assim, os restos de cultura são fonte de
cia de acamamento das plantas.
A B
C D
As cloroses e necroses nas folhas estão sível à perda de área foliar e, quando esta
associadas com a produção de uma toxina perda ocorre prematuramente, como a
denominada cercosporina. Esta toxina an- ocorrência de cercosporiose em plantas
tecede à expansão das lesões, promoven- jovens, poderá resultar em consequências
do a destruição das membranas celulares, diretas para a produção. A redução da área
e posterior morte das células. A ação da to- foliar ativa levará à redução da produção
xina na folha é facilmente notada ao se vol- dos fotossintatos, que seriam utilizados
tar a folha doente contra a luz, ficando visí- para enchimento de grãos, acarretando em
vel um halo arredondado em torno da lesão. uma redução drástica da produtividade.
O milho é uma planta extremamente sen-
Ciproconazol +
Aproach Prima 0,30-0,35 42
Picoxistrobina
Constant Tebuconazol 1,00 15
Eminent 125 EW Tetraconazol 0,60-0,80 -
Epoxiconazol +
Envoy 0,70-1,00 45
Piraclostrobina
Folicur 250 EC Tebuconazol 1,00 15
Tebuconazol +
Nativo 0,60-0,75 30
Trifloxistrobina
Epoxiconazol +
Opera 0,50 45
Piraclostrobina
Azoxistrobina +
Primo 0,30 42
Ciproconazol
Azoxistrobina +
Priori Xtra 0,30 40
Ciproconazol
Epoxiconazol +
Shake 0,70-1,00 45
Piraclostrobina
Propiconazol +
Stratego 250 EC 0,60 30
Trifloxistrobina
* Antes de emitir indicação e/ou receituário agronômico, consultar a relação de defensivos registrados no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e cadastrados na secretaria de seu Estado.
** Retirado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_
cons/principal_agrofit_cons. Acesso em 17 out 2012.
*** Dias entre a aplicação e a colheita.
Epoxiconazol +
Abacus HC 0,25-0,38 45
Piraclostrobina
Ciproconazol +
Aproach Prima 0,40 42
Picoxistrobina
Cercobin 500 SC Tiofanato-Metílico 0,80-1,00 3
Comet Piraclostrobina 0,60 45
Eminent 125 EW Tetraconazol 0,60-0,80 -
Epoxiconazol +
Envoy 0,70-1,00 45
Piraclostrobina
Tebuconazol +
Nativo 0,60-0,75 40
Trifloxistrobina
Epoxiconazol +
Opera 0,75 30
Piraclostrobina
Opera Ultra Metconazol + Piraclostrobina 0,50-0,75 45
Epoxiconazol +
Pladox 0,75 45
Piraclostrobina
Primo Azoxistrobina + Ciproconazol 0,30 42
Priori Xtra Azoxistrobina + Ciproconazol 0,30 40
Epoxiconazol +
Prospect 0,75 45
Piraclostrobina
Epoxiconazol +
Shake 0,70-1,00 45
Piraclostrobina
Propiconazol +
Stratego 250 EC 0,80 30
Trifloxistrobina
* Antes de emitir indicação e/ou receituário agronômico, consultar a relação de defensivos registrados no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e cadastrados na secretaria de seu Estado.
** Retirado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em http://extranet.agricultura.gov.br/
agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em 17 out 2012.
*** Dias entre a aplicação e a colheita.
Epoxiconazol +
Abacus HC 0,25-0,38 45
Piraclostrobina
Comet Piraclostrobina 0,60 45
Constant Tebuconazol 1,00 15
Egan Tebuconazol 1,00 15
Elite Tebuconazol 1,00 15
Eminent 125 EW Tetraconazol 0,60-0,80 -
Folicur 250 EC Tebuconazol 1,00 15
Tebuconazol +
Nativo 0,60-0,75 30
Trifloxistrobina
Epoxiconazol +
Opera 0,75 45
Piraclostrobina
Metconazol +
Opera Ultra 0,50-0,75 45
Piraclostrobina
Epoxiconazol +
Pladox 0,75 45
Piraclostrobina
Produtorbr Tebuconazol 1,00 15
Propiconazole Nortox Propiconazol 1,00 30
Epoxiconazol +
Prospect 0,75 45
Piraclostrobina
Rival 250 EC Tebuconazol 1,00 15
Propiconazol +
Stratego 250 EC 0,80 30
Trifloxistrobina
Tebuconazole CCAB 250
Tebuconazol 1,00 15
EC
Tebufort Tebuconazol 1,00 15
Triade Tebuconazol 1,00 15
* Antes de emitir indicação e/ou receituário agronômico, consultar a relação de defensivos registrados no Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e cadastrados na secretaria de seu Estado.
** Retirado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em http://extranet.agricultura.gov.br/
agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em 17 out 2012.
*** Dias entre a aplicação e a colheita.
Quadro 4. Fungicidas* registrados para o controle da ferrugem tropical (Physopella zeae) na cultura do milho.