Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1400-Texto Do Artigo - 5771-1-10-20130607
1400-Texto Do Artigo - 5771-1-10-20130607
EM PRODUTOS FARMACÊUTICOS
E ANÁLISE DA ESTABILIDADE
FÍSICO-QUÍMICA DE CREME
ANIÔNICO CONTENDO EXTRATO
GLICÓLICO DESTA PLANTA1
Daniela Cristina Pereira2
Ana Paula Zanini Frasson3
1
Trabalho de Conclusão de curso II do Curso de Farmácia.
2
Acadêmica da Habilitação Industrial em Medicamentos e responsável técnica pela Farmácia-Escola da Universidade Regional do
Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí. daniela.pereira@unijui.edu.br
3
Mestre em Ciência e Tecnologia Farmacêuticas, docente do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Regional do Noroeste
do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí. afrasson@unijui.edu.br
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
REVISTA CONTEXTO & SAÚDE IJUÍ EDITORA UNIJUÍ v. 6 n. 12 JAN./JUN. 2007 p. 27-34
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234
28 Daniela Cristina Pereira – Ana Paula Zanini Frasson
Existem mais de 300 espécies de aloe, sendo Aloe presença destas substâncias e suas porcentagens
vera a denominação comum da espécie Aloe bar- variam, por influência de vários fatores que vão des-
badensis Miller (Micke et al, 2005), Família As- de o plantio até as formas de extração e estabiliza-
phodelacea (antigamente Liliaceae (Simões, 2004)) ção (Patrocínio; Mancilha, 2006).
com sinônimos Aloe vera Linné, Aloe vera vulga- Conforme a RDC nº 48, de 16 de março de 2004,
ris Lamarck, Aloe vera fava Pers, Aloe vera elon- a droga vegetal é utilizada na forma de produtos
gata Murry e Aloe vera Baker, a espécie mais usa- como extratos, tinturas, óleos, ceras, exsudatos, su-
da e amplamente aceita para fins terapêuticos, cos- cos e outros (Brasil, 2004a). A Aloe vera, como
metológicos e nutracêuticos (Herbarium, 200?). matéria-prima a ser utilizada pela indústria farma-
Popularmente conhecida como babosa, é origi- cêutica, cosmética e farmácias de manipulação, pode
nária do sul da África e cultivada como planta orna- apresentar-se na forma de extrato glicólico ou liofi-
mental. Possui caule ereto, de 1,5 m de altura, fo- lizada (pó amarelo, pardo-amarelado a pardo-esver-
lhas carnosas, dispostas em espiral numa roseta deado) (Parfitt, 1999; USP 24, 2000). É solúvel em
(Herbarium, 200?; Simões, 1998). água quente, álcool quente, ácido acético concen-
trado, glicerina, álcalis, álcool absoluto, parcialmen-
Uma de suas atividades é a ação laxante que se te solúvel em água fria, quase insolúvel em benze-
deve à presença de substâncias antraquinônicas no, clorofórmio, éter de petróleo e éter (Farmaco-
(Arteche, 1999), as quais obtém-se a partir do látex péia Brasileira 2, 1959; Parfitt, 1999).
amarelado, produzido por células excretoras locali-
O liofilizado é um extrato em pó superconcen-
zadas entre a casca e a polpa (Patrocínio; Manci-
trado obtido da desidratação do gel (ou polpa) por
lha, 2006; Simões, 2004). Possui sabor amargo de-
congelamento seguido de alto vácuo para sublima-
vido à grande concentração de substâncias responsá-
ção da água. Também conhecido como “freeze-dried”,
veis pelas defesas da planta contra ataques ambien-
este extrato é a melhor maneira de preservação do
tais, como radiações, frio, calor e pragas. É contra-
gel sem adição de conservantes artificiais. Além dis-
indicada para o setor alimentício devido à presença
so, o gel liofilizado obtido por este método preserva
de antraquinonas, sendo, por isso, a casca das fo-
as características do produto por não passar por
lhas pouco utilizada na indústria farmacêutica (Pa-
aquecimento, neste caso comparando-se a outro
trocínio; Mancilha, 2006).
método muito comum de secagem conhecido como
A polpa, também conhecida como mucilagem, “spray-drying”. A maior facilidade de manipu-
ou “gel de aloe” (polpa moída e filtrada), é incolor, lação e estocagem é outra vantagem oferecida
mais ou menos gelatinosa com um sabor levemente pelo extrato liofilizado, entretanto ele ainda é pou-
amargo, largamente empregada na indústria cosmé- co difundido na indústria cosmética (Patrocínio;
tica e de tônicos alimentares (Patrocínio; Mancilha, Mancilha, 2006).
2006; Simões, 1998; Simões, 2004).
Estudos clínicos com essa planta iniciaram-se na
O gel de Aloe vera possui em torno de 75 com- década de 30 do século passado para o tratamento
postos já identificados e que podem ser classifica- de dermatites e queimaduras induzidas por radiação
dos em vitaminas (betacaroteno, tiamina, riboflavi- (Jones, 2005). Descobriu-se que o acemannan, um
na, niacina, piridoxina, cianocobalamina, ácido as- polissacarídeo isolado das folhas de aloe, acelera o
córbico, α-tocoferol e ácido fólico), aminoácidos, processo de cicatrização (Herbarium, 200?; Micke
hormônios, açúcares, enzimas, ácidos graxos, ligni- et al, 2005; Peuser, 2003). Na década de 60 houve
nas, saponinas, complexos antraquinônicos (aloína um grande crescimento na pesquisa sobre a aloe,
e barbaloína), alantoína (cicatrizante (Budavari, 1996; com interesse nas suas propriedades terapêuticas,
Fonseca, 2000; Peuser, 2003) e sais minerais (co- especialmente para doenças da gengiva e inibição
bre, cromo, ferro, fosfato de cálcio, magnésio, man- do crescimento microbiano. Por volta de 70 foram
ganês, potássio, sódio e outros) (Cosméticos & Per- publicados estudos da ação da aloe sobre a inibição
fumes, 2004; Herbarium, 200?; Peuser, 2003). A de tumores e atividades antileucêmicas. Estes da-
dos elucidaram alguns possíveis mecanismos de ação retorno da utilização de plantas medicinais e seus
para as suas propriedades farmacológicas (Jones, derivados. Utilizadas para o isolamento de substân-
2005). cias e produção de extratos, representam uma área
em grande expansão. As prescrições médicas de
Demonstrou-se que a aplicação tópica aumenta
plantas medicinais e fitoterápicos correspondem de
a deposição do colágeno (melhorando a matriz des-
20% a 24% das prescrições em países industrializa-
te) e a tensão superficial, diminuindo a inflamação.
dos, enquanto em países em desenvolvimento é em
Também foi observado aumento da síntese do gli-
torno de 80% (D’ippolito et al, 2005).
cosaminoglicano (componente da matriz extracelu-
lar) envolvido no estágio inicial da cicatrização de Conforme Herbarium (200?), alguns casos de
ferimentos. Além disso, há evidências de que esta reações alérgicas, como dermatite de contato e sen-
planta estimule a formação de novos vasos sangüí- sação de queimação durante a aplicação tópica do
neos nos ferimentos (Jones, 2005; Herbarium, 200?). gel de aloe, foram relatados em pessoas hipersensí-
veis a plantas dessa família.
A aloe também melhora as condições terapêuti-
cas da acne, psoríase, hemorróidas, úlcera péptica De acordo com a categoria de risco de fárma-
(Arteche, 1999), anemia, artrite, câncer, depressão, cos destinados a mulheres grávidas, este fitoterápi-
diabetes, glaucoma, esclerose múltipla, tuberculose co apresenta categoria de risco C. Dessa forma,
e pode melhorar a cegueira. A combinação de ace- não deve ser utilizado por gestantes sem orientação
tato de zinco com aloe liofilizada pode agir como um médica (Herbarium, 200?). Apesar das inúmeras
comprovações científicas relacionadas aos benefí-
efetivo espermicida (Parfitt, 1999). Estudos realiza-
cios no combate a doenças, o gel de aloe não tem
dos por Fujita et al (1978) e por Hu, Xu e Hu (2003)
ampla aceitação e prescrição pelos médicos, que
demonstraram, respectivamente, atividades antifún-
alegam dificuldades em estabelecer dosagens e se-
gica e antioxidante (maior que o butil hidroxi tolueno
gurança terapêutica (Patrocínio; Mancilha, 2006).
e α-tocoferol).
Percebe-se, até então, que a Aloe vera tem sido
É empregada na indústria cosmética como umec-
amplamente utilizada nas áreas da clínica e cosme-
tante, emoliente, calmante, em picadas de insetos,
tologia e que os estudos que tratam da estabilidade
repigmentante para vitiligo (Arteche, 1999), produ-
de emulsões têm sido amplamente difundidos. São
tos antienvelhecimento, géis ou loções pós-sol, xam-
restritos, porém, os trabalhos relativos à estabilida-
pus e condicionadores, como fortalecedor do couro de físico-química de emulsões contendo extratos
cabeludo e no tratamento da alopecia seborréica. glicólicos (Silva et al, 2005). Nota-se que a comuni-
Também é encontrada em absorventes higiênicos, dade do município de Ijuí (RS) tem utilizado 1% do
bases faciais, removedores de maquiagem, produ- extrato glicólico desta planta em creme lanette, prin-
tos antiacne, cremes para massagem para mãos e cipalmente para o tratamento e prevenção de esca-
pés, desodorantes, protetores solares, cremes de ras. Com a finalidade de definir a melhor forma de
barbear, géis pós-barba e sabonetes, usualmente nas armazenamento é que foi avaliada a estabilidade fí-
concentrações de 0,5% a 4% (Batistuzzo; Itaya; Eto, sico-química desta emulsão nas condições ambien-
2002; Bradbard, 1993; Cosméticos & Perfumes, tais a que possa estar sujeito, desde sua manipula-
2004; Herbarium, 200?; Patrocínio; Mancilha, 2006). ção até a finalização do seu prazo de validade.
Conforme Schneider (2002), glicosídeos antraqui-
Dentre os inúmeros veículos existentes, a emul-
nônicos presentes na aloe absorvem radiações pró-
são é muito utilizada, tanto na farmácia magistral
ximas a 300 nm, sendo considerado assim um filtro
quanto na indústria farmacêutica, e possui boa acei-
solar UVB (Arteche, 1999; Menezes et al, 1991),
tação pelos consumidores (Baby et al, 2004). Cre-
modesto, se comparado aos sintéticos, porém apre-
mes são emulsões viscosas ou semi-sólidas do tipo
senta efeito sinérgico quando associado a estes.
óleo em água ou água em óleo, destinadas ao uso
O descobrimento de graves efeitos secundários tópico, sendo empregados como emoliente ou para
causados pelo uso (muitas vezes abusivo) de fár- o tratamento de afecções cutâneas (Ansel; Popovich;
macos sintéticos é uma das razões que motivaram o Allen, 2000).
Em uma emulsão podem ocorrer alterações que, lenoglicol (5%), propilparabeno (0,05%), metilpara-
dependendo do tempo e da temperatura, conduzem beno (0,1%) e água purificada q.s.p. 400 g. Após o
à instabilidade, que pode ser evidenciada por meio resfriamento foi adicionado 1% de extrato glicólico
da cremagem, floculação ou coalescência (Lachman; de babosa.
Lieberman; Kanig, 2001).
Após realizados os testes iniciais a amostra foi
As metodologias de avaliação da estabilidade de fracionada e acondicionada em quatro potes de pa-
fármacos e medicamentos até 1984 não seguiam rede dupla, cada um contendo 100 g.
princípios de atos regulatórios emitidos por órgãos
de vigilância sanitária. As empresas utilizavam me-
todologias próprias reunindo dados na documenta-
ção de registro. A garantia da qualidade foi um item Avaliação da estabilidade
que contribuiu para que fosse considerado indispen-
sável o conhecimento do comportamento dos medi- Para a avaliação dos testes de estabilidade ace-
camentos nas zonas climáticas dos países importa- lerada as amostras foram distribuídas em diferentes
dores (Moretto; Santos, 2004). condições de temperatura e umidade ambiental.
Dessa forma, passou-se a utilizar o teste de es- Assim, uma amostra foi armazenada em janela (com
tabilidade, que pode ser realizado em tempo real exposição solar direta), uma em estufa a + 40ºC e
(armazenado em temperatura ambiente durante um outra em geladeira de 2ºC a 8ºC. Para a avaliação
determinado período de tempo, observando-se alte- da estabilidade em tempo real, uma amostra foi ar-
rações que possam vir ocorrer) ou acelerado (o pro- mazenada à temperatura ambiente.
duto é exposto em condições extremas de tempera- Antes da realização dos testes as amostras eram
tura e luminosidade e então verifica-se possíveis alte- retiradas de seus locais de armazenamento para que
rações que poderá sofrer). Monitora-se a estabili- atingissem a temperatura ambiente. Os testes fo-
dade de uma emulsão por meio da avaliação das
ram realizados em triplicata, inicialmente diariamente
características organolépticas, viscosidade, espalha-
durante 3 dias, uma vez por semana (durante 1 mês),
bilidade e o valor de pH (Baby et al, 2004; Guterres;
após 30 dias (durante 1 mês) e por último a cada 2
Muller, 1999).
meses, totalizando 10 análises.
Determinação do pH
Preparo da amostra A avaliação do pH deu-se pelo método potencio-
métrico (pHmetro Digimed, modelo DM 20) previa-
A emulsão foi preparada utilizando: Lanette N® mente calibrado. As amostras foram diluídas na pro-
(11%), butil hidroxi tolueno (0,1%), miristato de iso- porção 1:10 em água destilada (Farmacopéia Brasi-
propila (5%), Cetiol V® (5%), EDTA (0,1%), propi- leira 4, 1988).
Ei = d . π/4
2 V er if i c.
Espalhabilidade
temp.
ambiente
(cm2)
100 janela
80 estufa
Observou-se que a partir da 5ª verificação as 60
geladeira
amostras da estufa e geladeira começaram a sofrer 40
20
variações de viscosidade (Figura 2). 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Verif.
Viscosidade (cP)
Viscosidade
temp.
ambiente
20000 janela
Figura 3: Variação da espalhabilidade observada nas
estufa
15000 amostras armazenadas à temperatura ambiente, em janela,
geladeira estufa e geladeira
10000
5000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Verific. Conclusão
Figura 2: Variação da viscosidade observada nas amostras
armazenadas à temperatura ambiente, em janela, estufa e Diversos estudos têm sido realizados há vários
geladeira anos comprovando os benefícios da Aloe vera, tan-
to para uso interno quanto externo. No Brasil, en-
A amostra armazenada em estufa foi a que apre-
tretanto, para uso interno ela é muito pouco prescri-
sentou maiores variações, apresentando nas análi- ta pelos médicos, devido à dificuldade do estabele-
ses finais uma redução da viscosidade. A amostra cimento de doses que ofereçam segurança terapêu-
armazenada em geladeira também sofreu oscilações, tica e por serem consideradas duvidosas algumas
apresentando ao final do período um leve aumento aplicabilidades, como em caso de câncer, depres-
da viscosidade. Já as armazenadas em temperatura são e cegueira. Por outro lado, seu uso externo está
sendo cada vez mais difundido, tanto pela classe
ambiente e em janela mantiveram-se praticamente
médica quanto pela indústria farmacêutica. A Aloe
constantes durante todo o período de análise. vera tem sido muito usada em diversas formula-
Além destes ensaios, também é preconizado a ções farmacêuticas destinadas a uso tópico, atuan-
realização do teste de centrifugação. Este teste, do de modo eficaz, principalmente com ações hi-
dratante e cicatrizante, confirmando a indicação para
contudo, não foi realizado, pois é válido para emul-
o tratamento de escaras.
sões fluidas, e como a amostra em estudo possui
viscosidade elevada e baixa concentração do extra- Uma emulsão deve ser estável sem que se ob-
servem sinais visíveis de separação durante o tempo
to glicólico, não era esperada a separação das fases
de estocagem. Por intermédio dos resultados obtidos
(Brasil, 2004b). neste trabalho, dentro das condições e parâmetros
analisados, foi possível concluir que a precaução que
se deve observar em relação ao armazenamento do
creme contendo extrato glicólico de babosa a 1% é
Determinação do Índice que este seja mantido à temperatura ambiente (15ºC
de Espalhabilidade (Ei) a 30ºC), protegido da luz, do calor e da umidade.
PARFITT, K. (Ed.). Martindale: the complete drug morphe umbellata. Cosmetics & Toiletries (edi-
reference. 32. ed. London: Pharmaceutical Press, ção em português), São Paulo, v. 17, n. 3, p. 62.
1999. p. 1.177. Pôster apresentado no 19. Congresso Brasileiro de
PATROCÍNIO, A. F.; MANCILHA, M. Aloe vera: Cosmetologia, maio/jun. 2005.
abordagem técnica. Disponível em: <http:// SIMÕES, C. M. O. (Org.). Plantas da medicina
www.freedom.inf.br/artigos_tecnicos/03072006-2/ popular no Rio Grande do Sul. 5. ed. Porto Ale-
aloe_vera.asp>. Acesso em: 3 jul. 2006. gre: UFRGS, 1998. p. 28-29.
PEUSER, P. Os capilares determinam nosso des- SIMÕES, C. M. O. (Org.). Farmacognosia: da plan-
tino: aloe imperatriz das plantas medicinais fonte ta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre: UFRGS,
de vitalidade e saúde. Diadema: St. Hubertus Pro- 2004. p. 675-676.
dutos Naturais, 2003. VLBI, R.; VC, B.; MK, U. Determinação do prazo
SCHNEIDER, L. Atualização em cosmecêutica e de validade do ácido glicólico incorporado em uma
em fotoproteção. Porto Alegre: Instituto Magistral, emulsão não iônica. International Journal of Phar-
2002. (Apostila). maceutical Compounding (edição em português),
SILVA, V. V.; ROPKE, C. D.; MIRANDA, D. V.; São Paulo. v. 6, n. 3, p. 140-145, maio/jun. 2004.
ALMEIDA, R. L.; SAWADA, C. Z. K.; BARROS, USP 24 – United States Pharmacopeia. 24. ed.
S. B. M. Estudo da estabilidade do gel de Potho- Rockville: United States Convention, 2000. p. 63.