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PROJUDI - Processo: 0051160-89.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 153.

1 - Assinado digitalmente por Lucas Cavalcanti da Silva:14643


03/05/2016: JULGADA PROCEDENTE EM PARTE A AÇÃO. Arq: Sentença

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - FORO
CENTRAL DE CURITIBA
4ª VARA CÍVEL DE CURITIBA - PROJUDI
Rua Cândido de Abreu, 535 - Centro Cívico - Curitiba/PR

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJ6YF YAJEM TRK8T C4W5B


Autos nº. 0051160-89.2013.8.16.0001

SENTENÇA

I – RELATÓRIO

ESPÓLIO DE CLAIR JULIETA SILVA ALLE, neste ato representado pelo


inventariante CARLOS ALBERTO SILVA ALLE, por intermédio de procurador
regularmente constituído, propôs a presente ação de despejo com pedido liminar
por falta de pagamento c/c cobrança de alugueis, em face de SILVANA PRESTES DE
OLIVEIRA, ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que o autor deu em
locação à ré o imóvel localizado na Rua Costa Rica, nº 72, casa 01, Bacacheri, nesta
Capital, mediante contrato de locação verbal, por prazo indeterminado, desde
janeiro de 2011, com o valor mensal de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Historiou que desde março de 2012 a ré parou de adimplir com os


valores que lhe eram devidos, perfazendo uma dívida no valor de R$ 12.231,62
(doze mil duzentos e trinta e um reais e sessenta e dois centavos).

Ao final, pleiteou pela concessão da gratuidade processual, pela


expedição de mandado liminar de desocupação, abertura de conta judicial para
depósito da caução, procedência da demanda afim de decretar a rescisão do
contrato de locação e consequentemente o despejo do imóvel, bem como sua
condenação ao pagamento dos alugueres devidos, as custas processuais e
honorários advocatícios. Juntou documentos (eventos 1.2/1.9).

Emendas à inicial nos eventos 18.1, 28.1/28.4.

O pedido antecipatório restou indeferido pela decisão de evento 30.1.

Citada (evento 51.1), após o deferimento dos benefícios da justiça


gratuita em seu favor (evento 54.1), a parte ré apresentou contestação (evento
62.1), historiando, em síntese, que em 2009, início da relação contratual, o valor do
aluguel era de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), porém em 2011 foi
abusivamente reajustado para R$ 500,00 (quinhentos reais).

Em razão do descumprimento pela parte autora da norma que prevê a


alteração do aluguel somente 3 (três) anos após a vigência do contrato, a ré pugnou
pelo afastamento da mora e seus respectivos encargos, assim como a
impossibilidade de rescisão do contrato e cobrança de alugueres.
PROJUDI - Processo: 0051160-89.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 153.1 - Assinado digitalmente por Lucas Cavalcanti da Silva:14643
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Impugnou especificamente o valor apontado pela autora, qual seja R$
12.231,62 (doze mil duzentos e trinta e um reais e sessenta e dois centavos), uma
vez que a ré teria pago o aluguel dos meses de junho, agosto e outubro de 2012,
como também de maio de 2013.

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Discorreu sobre a necessidade de concessão de moradia alternativa
antes de se realizar eventual desocupação do imóvel.

Ao final, pugnou pela concessão da gratuidade processual, pela


improcedência da demanda e subsidiariamente pelo reconhecimento do pagamento
dos alugueres acima indicados. Juntou documentos (eventos 62.2/62.5).

Na mesma oportunidade a ré apresentou reconvenção (evento 63.1),


buscando a condenação da parte autora à devolução em dobro dos valores já
quitados e que estão sendo cobrados em duplicidade na exordial. Da mesma forma,
requereu a declaração de que o montante mensal devido pela ré/reconvinte a título
de aluguel seria de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), pugnando pela
produção de provas e condenação da parte autora/reconvinda aos ônus
sucumbenciais.

A parte autora apresentou réplica à contestação ao evento 85.1,


contestação à reconvenção ao evento 86.1, na qual apontou a impossibilidade do
pedido como preliminar, e documentos aos eventos 86.2/86.4.

Impugnação à contestação da reconvenção ao evento 89.1.

Instadas as partes para especificação de provas (evento 90.1), a parte


autora pugnou pelo julgamento antecipado do feito (evento 94.1), enquanto a ré
requereu o depoimento pessoal do autor e oitiva de testemunhas (evento 96.1).

Saneado o feito (evento 98.1), foi deferido o pedido de despejo liminar


pugnado pela parte autora, afastada a preliminar arguida em sede de contestação à
reconvenção, fixados os pontos controvertidos, admitida a produção de prova
documental e oral, consistente somente na oitiva de testemunhas, eis que
impossível o depoimento pessoal de Espólio.

Decorrido o prazo para apresentação de testemunhas pelas partes


(evento 105.1), a parte ré interpôs recurso de Agravo de Instrumento (evento
114.1), o qual não recebeu provimento (evento 129.1).

Conforme certidão acostada ao evento 127.2, houve a desocupação e


demolição do imóvel objeto dos presentes autos.

Vieram-me os autos conclusos.

É o relatório. DECIDO.

II - FUNDAMENTAÇÃO

Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, passo ao


julgamento de mérito do feito.
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De início, antes de se adentrar no mérito da questão, defiro os
benefícios da assistência judiciária gratuita em favor da parte ré, eis que
hipossuficiente, estando esta, inclusive, representada nos autos pela Defensoria
Pública do Paraná.

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Dito isto, versam os autos sobre ação de despejo, cumulada com
cobrança de alugueres e demais encargos.

É incontroverso que as partes entabularam contrato de locação, para


fins residenciais, tendo por objeto o imóvel situado Rua Costa Rica, 72, no bairro
Bacacheri, nesta capital, por prazo indeterminado.

As questões que se debatem nestes autos dizem respeito a data de


início da relação negocial, o valor dos alugueres convencionados e o
inadimplemento da parte ré.

Na exordial, aduziu a parte autora que o início do contrato se deu em


janeiro de 2011, mediante o pagamento mensal pela ré do valor de R$ 500,00
(quinhentos reais).

No entanto a ré, por sua vez, afirmou que o contrato foi firmado em
2009, sendo ajustado o valor de R$ 250,00 a título de aluguel.

Pois bem. Em se tratando de contrato verbal, resta analisar os


documentos colacionados aos autos.

Aos eventos 62.3/62.4 a parte ré juntou os seguintes comprovantes de


pagamento do ano de 2009:

- R$ 710,00 (setecentos e dez reais), referente ao aluguel dos meses de


dezembro, janeiro e fevereiro de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de abril de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de maio de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de março de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de junho de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de julho de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de agosto de 2009;

- R$ 293,48 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e oito


centavos), referente ao aluguel com vencimento em 10 de novembro de 2009;
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Destaque-se que todos os comprovantes acima especificados possuem
como sacado ou pagador o Sr. Sandro Altair de Oliveira.

Ao evento 62.2 a ré juntou os seguintes comprovantes legíveis de


pagamento dos anos de 2012 e 2013:

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- R$ 400,00 (quatrocentos reais), depositados em 14 de maio de 2013;

- R$ 500,00 (quinhentos reais), depositados em 21 de junho de 2012;

- R$ 270,00 (duzentos e setenta reais), depositados em 15 de outubro


de 2012;

- R$ 255,00 (duzentos e cinquenta e cinco reais), depositados em 15 de


outubro de 2012;

Analisando os comprovantes acima identificados, verifico que a ré


procedeu ao pagamento da quantia de R$ 1.425 (um mil quatrocentos e vinte e
cinco reais).

No mérito, entendo que assiste razão à parte autora.

Isso porque a ré não nega a existência de débito, cingindo-se a alegar


que procedeu alguns pagamentos e que a relação contratual foi perfectibilizada no
ano de 2009. Porém, não houve a inversão do ônus da prova, cabendo a ela juntar
elementos necessários a comprovar suas alegações, conforme disposição do art.
373 do Código de Processo Civil.

No mais, não há como perder de vista que os recibos do ano de 2009


estão nominados ao Sr. Sandro Altair de Oliveira e não à ré.

Destaco, mais uma vez, que cabia à ré comprovar que o valor do aluguel
quando deu entrada no imóvel de propriedade da parte autora era de R$ 250,00
(duzentos e cinquenta reais), porém não o fez.

Ao contrário, dos comprovantes de depósito juntados pela ré é possível


verificar nitidamente que o valor do aluguel era já no ano de 2009, em verdade, R$
500,00 (quinhentos reais).

A propósito, consta em todos os bloquetos de cobrança o seguinte: “


Aluguel: R$ 500,00; Bonus: R$ 250,00; IPTU: R$ 43,48; Após vencimento multa 3%
+ 1% de juro ao mês” grifei.

Ainda que no ano de 2009 as mensalidades fossem de apenas R$ 250,00 (duzentos e


cinquenta reais), necessário se atentar ao fato de que o reajuste para o ano de 2011 não se deu perante o
mesmo contrato e locatário, eis que neste período iniciou-se uma nova relação jurídica entre a parte autora
e a ré.

Outrossim, não logrou êxito a ré em demonstrar que o montante mensal


de R$ 500,00 (quinhentos reais) pelo aluguel era abusivo para a época e condições
do imóvel.

Ademais, os valores cobrados na exordial dizem respeito ao


inadimplemento ocorrido após o mês de março de 2012, não possuindo relação
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alguma com o contrato firmado com o Sr. Sandro.

No caso em análise não há motivo para desconsiderar a versão


fornecida na petição inicial.

O artigo 23, I da Lei nº 8.245/91 dispõe que é dever do locatário pagar

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pontualmente o aluguel e encargos da locação, sendo o inadimplemento causa hábil
para o reconhecimento do término da relação, conforme consta no artigo 9º, III da
referida lei.

Os documentos juntados aos eventos 62.2/62.5 comprovam a existência


de relação locatícia residencial entre as partes.

A Lei nº 8.245/91 em seu artigo 62, II, alíneas “a”, “b”, “c” e “d” prevê a
cobrança: dos aluguéis e acessórios decorrentes da locação que vencerem até a sua
efetivação; as multas ou penalidades contratuais, quando exigíveis; os juros de
mora; e ainda as custas e os honorários do advogado do locador, fixados em 10%
(dez por cento) sobre o montante devido, se do contrato não constar disposição
diversa.

No caso em tela as partes firmaram o contrato de locação de forma livre


e espontânea, posto que maiores e capazes e, com a aceitação, ele passou a ter
eficácia entre elas, sendo todas as cláusulas válidas e de acordo com os ditames
legais.

Em que pese nos comprovantes colacionados aos eventos 62.3/62.4,


referentes ao contrato de locação com o Sr. Sandro, constarem expressa previsão
de cobrança de multa de 3% (três por cento) ao mês, em se tratando o caso dos
autos de contrato verbal entre autora e ré, não há como reconhecer se tal cobrança
foi devidamente firmada pelas partes quando do início da relação negocial.

Não tendo pago os alugueres e encargos devidos (art. 23, I, da Lei n.


8.245/91), a ré dá causa à rescisão da locação, nos termos do art. 9º, III, do mesmo
Diploma, autorizando, via de consequência, a retomada do imóvel, com a
consequente obrigação de pagar o débito contratado e que se encontra em aberto,
acrescido dos encargos vencidos no curso da demanda e os vincendos até o efetivo
pagamento, com os consectários legais.

O valor nominal de cada aluguel, isso é, R$ 500,00 (quinhentos reais),


deverá ser corrigido pelos índices do INPC, por traduzir como o melhor e mais
benéfico para a atualização monetária do débito, cujo entendimento é sufragado
pelo STJ, que tem acolhido tal indexador por entender que é o que melhor reflete o
poder aquisitivo da moeda, além de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês,
eis que estes representam consectário legal e são devidos independentemente de
previsão contratual.

Concluindo, tenho por lícitos e possíveis os pedidos formulados na


petição inicial, cabendo à ré arcar com os prejuízos decorrentes da inadimplência
contratual, nos termos do artigo 62, II da Lei nº 8.245/91.

Outrossim, improcedente a reconvenção, eis que, dos comprovantes


juntados aos autos, restou reconhecido que o valor do aluguel firmado pelas partes
era de R$ 500,00 (quinhentos reais), conforme fundamentação acima.
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Ademais, não há que se falar em devolução, quanto mais em dobro, dos
valores demandados pela parte autora, eis que, embora cobrados em duplicidade, a
parte ré procedeu somente uma vez ao pagamento dos meses de junho e outubro
de 2012 e maio de 2013.

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Imperioso destacar que, do valor total da dívida apontado na exordial,
qual seja R$ 12.231,62 (doze mil duzentos e trinta e um reais e sessenta e dois
centavos), deverão ser abatidos os valores já pagos pela ré, ou seja, R$ 1.425 (um
mil quatrocentos e vinte e cinco reais), conforme os comprovantes de pagamento
apresentados no evento 62.2, o que se fará em sede de liquidação de sentença.

III - DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito


com relação ao pedido de despejo, dada a perda de objeto com a desocupação
voluntária e demolição do imóvel e JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES os demais
pedidos da inicial, nos termos do artigo 487, I, do Código de Processo Civil, para o
fim de:

a) rescindir o contrato de locação;

b) condenar a ré ao pagamento dos valores em aberto do contrato de


locação firmado com a autora, inclusive dos alugueres que se venceram no curso da
demanda, apurando-se em fase de liquidação de sentença por simples cálculo,
fulcro no art. 509, § 2º, do Código de Processo Civil, para o fim de expurgar a
cobrança repetida dos valores quitados pela ré, que somam a quantia de R$ 1.425
(um mil quatrocentos e vinte e cinco reais), conforme comprovantes de pagamento
colacionados aos autos. O valor resultante do novo cálculo deverá ser corrigido
monetariamente pele média entre o INPC/IBGE e IGP-Di desde o ajuizamento da
ação e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a mesma data.

Dispenso a caução em caso de requerimento de execução provisória


(artigo 64 da Lei de Locações).

Ainda, JULGO IMPROCEDENTES as pretensões deduzidas na


reconvenção.

Ante a sucumbência mínima da parte autora (somente em relação a


cobrança referente aos meses de junho e outubro de 2012 e maio de 2013),
condeno a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes
fixados em 10% (vinte por cento) do valor da condenação, o que faço com
fundamento no artigo 82, §2º e art. 85, ambos do Código de Processo Civil,
considerada a complexidade da causa e a desnecessidade de produção de provas
em audiência.

Por ser a ré beneficiária da assistência judiciária gratuita, suspendo a exigibilidade das


verbas acima fixadas, observado o disposto no artigo 98, §3º, do Código de Processo Civil.

Cumpram-se as instruções contidas no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça


no que for pertinente. Oportunamente, arquive-se.
PROJUDI - Processo: 0051160-89.2013.8.16.0001 - Ref. mov. 153.1 - Assinado digitalmente por Lucas Cavalcanti da Silva:14643
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Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Curitiba, data da assinatura eletrônica.

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LUCAS CAVALCANTI DA SILVA
Juiz de Direito Substituto

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