Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4. Período
1
IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR A LÍNGUA PORTUGUESA
Linguagem Vulgar
É a linguagem usada sem policiamento. Usada pela marginalidade.
Ex: gírias, palavrões.
Linguagem Coloquial
É a linguagem despreocupada, usada no dia-a-dia.
Ex: amigos, familiares.
Linguagem Ultraformal
É a linguagem que também segue a N.G.B., porém com exageros, ou seja,
com palavras que caíram em desuso.
Ex: palavras do século XIX.
MORFOLOGIA
Estuda a forma e a estrutura das palavras, para depois classificá-las em
classes.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
2
Casos Particulares
Ex: afável, hífen, açúcar, tórax, Vênus, álbum, jóquei, órgão, órfã, bíceps,
série, vácuo.
Casos Particulares
3
EXERCÍCIO
1. Acentue, se necessário:
Antes Depois
23 letras 26 letras: entram k, w ,Y;
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z.
Antes Depois
Freqüente, lingüiça, agüentar Frequente, linguiça, aguentar
Antes
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia,estréia, jóia, platéia,
paranóia, jibóia, assembléia.
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)
Depois
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia,
paranoia, jiboia, assembleia.
4
Acentuação 2 - some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de
duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes
Baiúca, bocaiúva, feiúra
Depois
Baiuca, bocaiuva, feiura
Antes
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos.
Depois
Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos.
Antes
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa.
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode
(presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.
Depois
Para, pela, pelo, polo, pera, coa.
Acentuação 5 - some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que,
qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar
Antes
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxágüe você.
Depois
Averigue, apazigue, ele argui, enxágue você.
5
Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
E X E R C ÍC I O S
a) aqui;
b) dá;
c) é;
d) baú;
e) porém;
6
2) Marque o item que completa corretamente a frase: “Aqueles que
___________ do interior, ________________ a cidade grande como o mundo
que lhes __________
5) Que par de palavras abaixo NÃO tem sua acentuação gráfica justificada com
base na MESMA regra?
a) súditos – fábrica;
b) denúncia – consciência;
c) está – já;
d) útil – agradável;
e) país – saúde.
7
7) A palavra em que a acentuação ocorre unicamente em vista da presença do
hiato é:
a) cocaína;
b) estaríamos;
c) galáxias;
d) plateia;
e) zoólogos.
Ortografia
Lembrete
Mal
Quando o substantivo, advérbio ou conjunção pode ser substituído, como
recurso, por bem.
Mau
Quando o adjetivo pode ser substituído, como recurso, por bom.
8
Texto
O AMOR É ROSA
Interpretando o texto:
1) Explique como você entende esse trecho: “Eu sou branco. Você é vermelho.
Quando estamos juntos somos rosa...”
2) Por que o narrador afirma que: “Antes de eu conhecer você, eu não sabia o
que era ser rosa...” O que significa ser rosa?
9
4) O narrador confessa que temia perder a sua individualidade, se entregando
ao relacionamento. Em seguida, afirma que se entregar não é a mesma coisa
que se perder. O que ele quis dizer com isso?
Ortografia
Como utilizar:
Por que
Usado no meio das orações, com significado de: pelo(a)(s) qual(is) e nas frases
interrogativas diretas e indiretas.
Porque
Usado nas respostas a perguntas formuladas com por que ou em explicações.
Por quê
Usado no final de frases interrogativas ou isolado.
Porquê
É um substantivo que equivale a motivo, causa, razão.
10
EXERCÍCIO
SINTAXE
Termos da oração
Termos Essenciais:
Sujeito
Elemento sobre o qual se dá uma informação. Pode ser:
Simples
Tem um só núcleo.
Ex: As páginas em branco ainda são as melhores.
Composto
Tem mais de um núcleo.
Ex: As tentativas frustradas e as experiências sem resultado nos angustiam.
11
Oculto
Existe, nós o conhecemos, mas não está expresso na oração (verbos na
primeira ou segunda pessoa do singular ou do plural).
Indeterminado
É aquele que não pode ser identificado na oração. Nas orações com sujeito
indeterminado o verbo aparece: na terceira pessoa do plural ou na terceira
pessoa do singular, acompanhada do pronome se.
Lembrete!!
Frase: é uma palavra ou conjunto de palavras que tem sentido completo.
Oração: é uma frase ou parte de uma frase que se organiza em torno de um
verbo ou de uma locução verbal.
Período: é a frase formada por uma ou mais orações
EXERCÍCIOS
12
c) Ninguém queria o cachorrinho doente. _____________________________
e) Homenageamos a diretora._______________________________________
g) Reclamei do barulho.____________________________________________
i) Anoiteceu rapidamente.___________________________________________
Predicado
É tudo o que se informa sobre o sujeito. Pode ser:
Verbal
Tem como núcleo um verbo, que descreve uma ação, um fato, um fenômeno
etc.
Nominal
Seu núcleo é o predicativo e o verbo é de ligação; o predicativo e o verbo
indicam uma qualidade ou estado do sujeito.
Verbo-nominal
Tem dois núcleos: um verbo (não é de ligação) e um predicativo. O predicativo
pode ser:
• do sujeito (refere-se ao sujeito): O bebê nasceu saudável.
• do objeto (refere-se ao objeto): O pai achou o bebê lindo.
Ex: as pessoas corriam desesperadas (e estavam).
13
EXERCÍCIOS
a) predicado verbal:
•Meu irmão______________________________________________
• Nós___________________________________________________
• Mara e Carolina__________________________________________
• O sol___________________________________________________
b) predicado nominal:
• A festa_________________________________________________
• O livro_________________________________________________
•Eu_____________________________________________________
• Meu relógio_____________________________________________
• A criança_______________________________________________
• O pai__________________________________________________
14
Termos Integrantes
Complemento Verbal
Só existe no predicado verbal, acompanhando verbos que não são de ligação.
Pode ser:
Objeto Direto
Completa o sentido do verbo transitivo sem o auxílio de preposição.
Exs: Salgado adora cana. Cante uma canção!!
Objeto Indireto
Completa o sentido do verbo transitivo com o auxílio de preposição.
Exs: Salgado gosta de cana. Cante para nós!!
Verbo Intransitivo
Não precisa de complementos.
Exs: Lara adormeceu. Carlos viajou.
– Cante! (intransitivo)
– Cante uma canção! (transitivo direto)
– Cante para nós! (transitivo indireto)
– Cante uma canção para nós! (tran. direto e indireto)
EXERCÍCIOS
Complemento Nominal
Completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Sempre se
iniciam com preposição: de, a, com, por...
15
Agente da Passiva
Indica o ser que pratica a ação quando o verbo está na voz passiva. Sempre
vem precedido de preposição:pelo(s), pela(s).
Analítica
Verbo ser + particípio. Ex: Apartamentos são alugados.
Sintética
Verbo TD + pronome se. Ex: Alugam-se apartamentos.
Vozes do Verbo
Ativa, reflexiva e passiva.
Ativa
Quando o sujeito pratica a ação, ou seja, quando ele é o agente da ação
verbal.
Ex: Godô caçava os leões. (Godô = sujeito agente)
Passiva
Quando o sujeito recebe a ação, em vez de praticá-la. Neste caso, ele tem o
nome de sujeito paciente. Quem pratica a ação é o agente da passiva.
Ex: Os leões eram caçados por Godô. (Os leões = sujeito paciente, por Godô =
agente da passiva).
Reflexiva
16
EXERCÍCIOS
c) Quebrei o copo.
_______________________________________________________________
TERMOS ACESSÓRIOS
Adjunto Adnominal
17
Adjunto Adverbial
Aposto
Tem a função de identificar ou esclarecer um termo da oração. Vem
geralmente separado por vírgulas ou travessões.
Vocativo
Termo utilizado para chamar, interpelar alguém. Vem geralmente separado por
vírgulas.
EXERCÍCIOS
18
PV:Predicado Verbal PN:Predicado Nominal PVN:Predicado Verbo Nominal
19
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
Sindética
Quando se liga a outra por meio de uma conjunção. (Oração 3)
Assindética
Quando aparece apenas justaposta a outra, sem conjunção. Nesse caso, a
conjunção é substituída por vírgula(,) ou ponto-e-vírgula (;). (Orações 1 e 2).
Ex:
Manuel Bandeira constatou que os repentistas improvisavam seus versos.
Oração Principal Oração Subordinada
Ex:
Quando foi ao Nordeste, Manuel viu que lá havia grandes poetas.
Oração Subordinada Oração Principal Oração Subordinada
Observação:
As conjunções subordinativas iniciam as orações subordinadas, nunca a principal.
EXERCÍCIOS
20
d- As crianças corriam, / os macaquinhos brincavam / e o leão
bocejava._____________
21
Crase
Crase é a fusão:
• da preposição A e do artigo feminino A/AS.
Ex: A jovem sentou-se à mesa.
Crase obrigatória:
A crase ocorre:
• antes das palavras femininas que admitem artigo.
Ex: Nem sempre obedecemos às leis vigentes.
preposição preposição
• na indicação de horas
Ex: Chegamos às dez horas em ponto.
22
Ausência de Crase:
b) antes de verbo
Ex: Estou a pensar no assunto.
g)NUNCA haverá crase antes da palavra terra, quando esta significar terra
firme, solo, chão.
Ex: Depois de dois meses no mar, voltei a terra.
Voltarei à terra de meus pais.
Crase facultativa
A crase é facultativa:
a) antes de nomes próprios femininos de pessoas
Ex: Estou remetendo esta carta a Cláudia (à Cláudia).
EXERCÍCIOS
1. "A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __- duas quadras da Avenida
Central".
a) à - há
b) a - à
c) a - há
d) à - a
e) à - à
23
2.Use a crase quando for necessário:
e) “Nunca perguntou a Chico Vacariano, pelo menos cara a cara, de que lado
ele havia pelejado durante a guerra civil”. (Érico Veríssimo)
f) “Soltava labareda pelo funil do nariz e comia bifes a milanesa com farinha de
caco de vidro”. (José Candido de Carvalho)
h) “Arranjei umas escritas a noite, para defender uns cobres extras”. (João
Antônio)
i) “Dona Araci não chegou a apurar quem era o morto a que prestava
aquela homenagem de emergência”. (Carlos Drummond de Andrade)
24
4. Assinale a alternativa que completa corretamente o período:
“Marta acaba de receber ___ visita do professor de artes cênicas, que ___
convidou para assistirem ____ peça teatral, em exibição ____ uma semana
____ poucos metros de sua casa”.
a) a, à, à, a, há;
b) a, a, à, há, a;
c) a, a, à, à, a;
d) à, a, a, há, à;
e) a, a, à, a, a;
Concordância verbal
Regra geral:
Regras especiais:
25
b) Quando não houver a 1ª pessoa, o verbo irá para a 2ª ou a 3ª pessoa do
plural.
Ex:
Tu e ele gostais de Português? Vós e eles estudais muito.
4. Quando o sujeito for representado por expressões como grande parte de, a
maioria de, etc, o verbo poderá estar no singular ou plural:
Ex:
Grande parte dos...
A maioria dos...
Uma porção de... pais (plural) ajuda (ou ajudam) seus filhos.
A maior parte dos...
26
OBS: o verbo “EXISTIR” nunca é impessoal: tem sempre um sujeito, com o
qual concorda normalmente.
EXERCÍCIOS
27
9. Sujeito constituído pelo pronome QUEM: quando o sujeito de uma oração
subordinada for o pronome relativo QUEM, o verbo poderá concordar com o
pronome (quem), na terceira pessoa do singular, ou com seu antecedente.
Ex: Fui eu quem anunciei / anunciou o resultado.
10. Sujeitos unidos pela conjunção OU: quando dois ou mais sujeitos são
exclusivos, isto é, um elimina o outro, o verbo fica no singular.
Ex: Ângelo ou Marcos será o juiz da partida de futebol.
(Só pode haver um juiz: Ângelo ou Marcos).
28
ATENÇÃO! Quando o SE é índice de indeterminação do sujeito, o verbo
sempre fica no singular.
Ex: Vive-se bem aqui.
Precisa-se de goleiro.
Note que os sujeitos expressam quantidades: dois quilos, cinco metros, etc.
29
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS
30
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
31
5. Copie as frases, flexionando corretamente o verbo em destaque:
b) (consertar-se) bicicletas.
32
c) Fazem muitos anos que o brasileiro vota para presidente da República.
Constatamos que:
CONCORDÂNCIA NOMINAL:
Regra geral:
O artigo, o numeral, o pronome e o adjetivo concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem:
33
1. adjetivo qualifica mais de um substantivo
Quando o adjetivo vem posposto aos substantivos, há duas construções
possíveis:
EXERCÍCIOS
34
d)Julguei-os ___________________, o compositor e o intérprete. (ousado)
e)Juquinha estava com as mãos e o rosto ____________________ (sujo)
f) Expressaram _________ dor e pesar pela morte do Dourado. (profundo)
g)Expressaram dor e pesar ______________________________. (profundo
h) Não mereço um beijo e um abraço _____________________? (sincero)
i) O publicitário e a namorada eram _________________ (simpaticíssimo)
35
Ex:
É proibido entrada.
Será necessário paciência.
Poesia é bom para extravasar as emoções.
OBS:
1. A expressão em anexo é invariável.
Ex: As poesias em anexo são de autor desconhecido.
Ex:
A atriz é bastante conhecida no Brasil.
Esta roupa custa caro.
As laranjas custam barato no inverno.
Ela está meio doente.
Vocês brincam muito.
36
b) Quando tiverem função de adjetivo, concordarão com o nome a que se
referem.
Ex:
Há bastantes atrizes no estúdio..
Estas blusas são caras.
Como são baratas as laranjas no inverno!
Saboreamos meia melancia.
Havia poucas crianças, mas muitos adultos.
OBS: A locução a sós sozinhos (as) concorda em número com o nome a que
se refere.
Ex: Eles / Elas ficaram a sós.
EXERCÍCIOS
a) É (proibido/proibida) entrada.
b) É (proibido/proibida) a entrada neste recinto.
c) As duplicatas (anexo/anexas) já foram registradas?
d) Muito (obrigado/obrigada), disse a mulher.
3) Quais das frases não estão de acordo com as normas da língua padrão?
37
4) Há concordância nominal inadequada em:
ORTOGRAFIA:
Aonde
usa- se aonde com verbos em movimento:
Ex: Aonde ele foi?
Aonde nos conduzirão esses desmandos?
Onde
usa- se onde quando indica permanência:
Ex: Onde ele está?
Encontrou os livros onde indiquei?
EXERCÍCIO
REGÊNCIA VERBAL:
Necessitamos de ajuda.
38
Comprei um livro de história.
Veja alguns verbos que são TD ou TI, e sua regência. Verbos que têm regência
diferente para cada significado.
Aspirar
a) Transitivo direto – sentido de sorver, absorver, inspirar.
Assistir
a) Transitivo direto – sentido de dar assistência.
Ex: O médico assistiu o paciente.(objeto direto)
Atender
a) Transitivo direto – sentido de acolher.
Ex:O diretor atendeu a solicitação do professor.(objeto direto)
Informar
O verbo “informar” é transitivo direto e indireto e admite duas construções.Veja:
39
b) Coloca-se o nome referente à coisa como objeto direto e o referente à
pessoa como objeto indireto.
Ex: Informei ao policial o acidente.
Precisar
a)Transitivo direto - sentido de marcar com precisão.
Ex: O delegado precisou o local do crime. (objeto direto)
Querer
a)Transitivo direto - sentido de desejar.
Ex: Nós queremos um abraço seu.(objeto direto)
Visar
a) Transitivo direto – sentido de apontar arma.
Ex: O soldado visava seu alvo.(o.d.)
40
Observação! Nesse sentido, também pode vir sem a preposição ; como objeto
direto.
Ex: Ele sempre visou unicamente seu próprio bem.
EXERCÍCIO
a) Aspirávamos ar poluído.
Obedecer
Todos obedeceram ao regulamento. Todos lhe obedeceram
Desobedecer
Ninguém desobedeceu ao chefe. Ninguém lhe desobedeceu.
Pertencer
Este livro pertence a você. Este livro lhe pertence.
Agradar
A canção agradou ao público. A canção lhe agradou.
Desagradar
As palavras desagradaram aos pais. As palavras lhes desagradaram.
41
A maioria dos verbos da Língua Portuguesa são Transitivos Diretos. O
pronome pessoal oblíquo de 3ª pessoa que exerce a função de objeto Direto é:
o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas.
Amar
Mara ama seu filho. Mara o ama.
Conhecer
Nós conhecemos sua amiga. Nós a conhecemos.
Visitar
Você visitou suas primas. Você as visitou.
Vou visitar minha irmã, amanhã. Vou visitá – la, amanhã
Cumprimentar
O aluno cumprimentou o professor. O aluno o cumprimentou.
Abraçar
Ela abraçou seu pai. Ela o abraçou.
Todos abraçaram o palestrante, na saída. Todos abraçaram – no, na saída.
Namorar
Carlos ainda namora Maria. (não se usa a preposição COM).
Encontrar
Ninguém encontrou a criança. Ninguém a encontrou.
Ver
Ontem vi suas amigas. Ontem eu as vi.
Ajudar
Você ajudou seus pais? Você os ajudou?
Adorar
Eu adoro Chico. Eu o adoro.
Estimar
Todos estimam estas garotas. Todos as estimam.
Ouvir
A multidão ouvia o líder atentamente. A multidão ouvia-o atentamente.
Convocar
A diretora convocou alguns professores. A diretora os convocou.
42
Procurar
Eu procurava uma pista. Eu a procurava.
Prejudicar
Ele prejudicou seus amigos. Ele os prejudicou.
Entender
Eu não entendi a lição. Eu não a entendi.
EXERCÍCIOS
Texto: Aquarela
43
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel.
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando contornando
A imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando
Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre nuvens vem surgindo
Um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo
Sereno lindo
E se a gente quiser
Ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chego num muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
E depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá.Toquinho, Vinícius de Morais, Guido Morroa, Maurizio Fabrizio.
Interpretação do texto:
44
2) Relacione:
Texto e questões de interpret., retiradas do livro “Leitura e produção de textos” – Editora IBEP. (Hermínio
Sargentim)
Atenção!
Chegar e ir
Estes verbos exigem a preposição A, e não EM quando se referem a lugar.
45
Namorar
Este verbo é sempre transitivo direto.
• linguagem culta: Lucas namora Mirna.
• linguagem popular: Lucas namora com Mirna.
Obedecer e desobedecer
Tais verbos são sempre transitivos indiretos, exigindo a preposição A.
• linguagem culta: obedeço às leis de trânsito.
• linguagem popular: obedeço as leis de trânsito.
Preferir
Na linguagem culta, este verbo exige dois objetos (direto e indireto), ligados
pela preposição A.
• linguagem culta: Prefiro frutas a doces.
• linguagem popular: Prefiro mais frutas do que doces.
Simpatizar
Este verbo é sempre Transitivo Indireto, exigindo a preposição: COM.
• linguagem culta: Não simpatizo com aquela pessoa.
• linguagem popular: Não me simpatizo com aquela pessoa.
EXERCÍCIOS
46
e) Rui está namorando com a Joana.
5)Complete as orações com: o, os, a, as, ao, aos, à, às; seguindo a regência
do verbo:
Texto
O TRABALHO HUMANO
47
Todas as atividades que contribuam para melhorar a qualidade de vida
das pessoas, aumentando o bem-estar material, proporcionando satisfação
estética, favorecendo o equilíbrio psicológico e propiciando a paz espiritual, são
dignas e úteis. Assim, todos os trabalhadores são igualmente merecedores de
respeito, seja qual for o trabalho que executem, pois todos contribuem para que
as outras pessoas tenham atendidas suas necessidades básicas e possam
viver melhor.
Em muitas sociedades, são mais valorizados os que realizam trabalhos
intelectuais, gozando de menor prestígio social os que se dedicam a trabalhos
físicos. De modo geral, entretanto, essa diferenciação já não é tão evidente
como foi até há pouco, sendo outros os critérios para a conquista de prestígio e
de melhor retribuição.
Assim, por exemplo, na sociedade brasileira gozam de situação mais
vantajosa os banqueiros e dirigentes de instituições financeiras, os empresários
industriais e comerciais e os que atuam com evidência nos esportes
profissionais e nas atividades recreativas. Trabalhos tipicamente intelectuais,
como o do professor e do escritor, são muito mal remunerados e não
asseguram especial consideração perante a sociedade, que nos últimos anos
foi condicionada a valorizar mais as pessoas que demonstram ter conseguido
maior sucesso econômico. O preparo intelectual e a contribuição para o bem
da humanidade são quase irrelevantes, valendo mais a capacidade para
ganhar dinheiro e acumular riqueza, o que é absurdo, pois geralmente quem
mais acumula riqueza menos útil aos outros seres humanos.
Numa organização social justa, não se pode admitir que haja grande
diferença de nível entre os trabalhadores de qualquer espécie. Todo trabalho
socialmente útil é digno e merecedor de respeito, não sendo admissível que
uma pessoa valha mais ou valha menos do que outra por causa da natureza do
trabalho que cada uma executa. Assim, pois, o que importa não é a natureza
do trabalho, mas a utilidade social que dele resulta, jamais se justificando
grande diferença de remuneração entre um trabalho e outro.
Dalmo de Abreu Dallari. Viver em sociedade. São Paulo, Moderna, 1985. p. 23-24.
Interpretação do texto:
48
4. Para o autor, o que torna um trabalho digno e merecedor de respeito?
Texto e questões de interpretação. Livro: “Curso Moderno de Língua Portuguesa” Douglas Tufano. Editora
Moderna.
Redação
ORTOGRAFIA:
EXERCÍCIO
49
Texto
50
– É um azul claro, muito claro, um azul que tem movimento e
transparência e muita luz, um azul tremulando, azul como de uma piscina
muito limpa eriçada pelo vento, uma piscina em que o sol se reflete e que
tremula em mil pequenos reflexos...Lembra-se daquela piscina em Amalf?
– Lembro... lembro... – e sacudia a cabeça, reforçando.
– É parecido. A menina de azul é um pouco mais alta e está quase
sorrindo...o contrário da outra. Parecem irmãs,devem ser irmãs, mas ela tem os
cabelos mais claros, louros mesmo, e mais compridos. A mão esquerda dela
tem um movimento gracioso, como se ela segurasse com o indicador e o
polegar um raio de luz do vestido brilhante...
Afastei-me, olhei-os de longe. Roupas coloridas, esportivas. Depois de
poucos minutos passaram para outro quadro, de Van Gogh. Pouco a pouco a
compreensão do que faziam ali me inundou, e fechei os olhos para ver melhor.
O guarda treinado para vigiar pessoas estava ao meu lado e contou, aos
arrancos:
– Eles vêm muito. Só conversam sobre um quadro ou dois de cada vez.
É que o cego se cansa. Era fotógrafo, ficou assim de desastre.É cego mas é
rico.
Disse rico como se fosse uma compensação justa. O mistério da alma
humana não o inquietava, aquela necessidade de ver dentro do não-ver. A
construção de um quadro na mente de alguém por meio de palavras. Não o
tocava a dedicação do narrador de quadros – seria amor ? –, o seu esforço
amoroso de fazer as palavras brilharem como tinta, concretas.
Saí,passei por eles,ocupados em pintar. O filho do carteiro de Van Gogh:
–...um amarrotado boné de carteiro, azul-marinho com debruns
dourados na pala e na copa,e tem olhos azuis muito abertos, como que
assustado...
Ivan Ângelo
Vocabulário
Estudo do texto:
51
4. “- É cego mas é rico.” O que o guarda quis dizer com essa observação?
Você acha que a riqueza pode ser uma compensação para a cegueira?
COERÊNCIA E COESÃO
EXERCÍCIOS
52
“Nas antigas igrejas é proibido fotografar com flash. A luz disparada
pelas máquinas é muito forte. Isso acaba danificando a própria cor das
pinturas.”
EXERCÍCIO
João Carlos vivia em uma pequena casa construída no alto de uma colina,
cuja frente dava para leste. Desde o pé da colina se espalhava em todas as
direções, até o horizonte, uma planície coberta de areia. Na noite em que
completava 30 anos, João, sentado nos degraus da escada colocada à frente
de sua casa, olhava o sol poente e observava como a sua sombra ia
diminuindo no caminho coberto de grama. De repente, viu um cavalo que
descia para a sua casa. As árvores e as folhagens não o permitiam ver
distintamente; entretanto observou que o cavalo era manco. Ao olhar de mais
perto verificou que o visitante era seu filho Guilherme, que há 20 anos tinha
partido para alistar-se no exército, e, em todo este tempo, não havia dado sinal
de vida. Guilherme, ao ver seu pai, desmontou imediatamente, correu até ele,
lançando-se nos seus braços e começando a chorar.
(texto e coerência; professora Mary Kato)
53
b- João está completando 30 anos. No entanto, o filho que retorna saíra há
20 anos ( para o exército). Portanto qual a idade do filho? É possível o
pai estar completando 30 anos? Que idade aproximadamente deve ter
João?
NARRAÇÃO E DESCRIÇÃO:
Texto: A LUTA
54
Piedade erguera-se para arredar o seu homem dali.
O cavouqueiro afastou-a com um empurrão sem tirar a vista de cima do
mulato.
– Deixe-me ver o que quer de mim esse cabra!...–rosnou ele.
–Dar-te um banho de fumaça ,galego ordinário!–respondeu Firmo,frente
a frente; agora avançando e recuando, sempre com um dos pés no ar,e
bamboleando todo o corpo e meneando os braços,como preparado para
agarrá-lo.
Jerônimo, esbravecido pelo insulto,cresceu para o adversário com um
soco armado; o cabra,porém,deixou-se cair de costas, a perna direita
levantada; e o soco passou por cima,varando o espaço,enquanto o português
apanhava no ventre um pontapé desesperado.
Canalha!–berrou possesso; e ia precipitar-se em cheio sobre o
mulato,quando umacabeçada o atirou no chão.
–Levanta-te, que não dou em defuntos! – exclamou o Firmo, de pé,
repetindo a sua dança de todo o corpo.
O outro erguera-se logo e, mal se tinha equilibrado,já uma rasteira o
tombava para a direita,enquanto da esquerda ele recebia uma tapona na
orelha. Furioso, desferiu um novo soco, mas o capoeira deu para trás um salto
de gato e o português sentiu um pontapé nos queixos.
Espirrou-lhe sangue da boca e das ventas. Então fez-se um clamor
medonho. As mulheres quiseram meter-se de permeio, porém,o cabra as
emborcava com rasteiras rápidas,cujo movimento de pernas apenas se
percebia.Um horrível sarilho se formava. João Romão fechou às pressas as
portas da venda e trancou o portão da estalagem,correndo depois para o lugar
da briga. O Bruno, os mascates, os trabalhadores da pedreira, e todos os
outros que tentaram segurar o mulato,tinham rolado em torno dele,formando-se
uma roda limpa, no meio da qual o terrível capoeira,fora de si, doido,
reinava,saltando a um tempo para todos os lados,sem consentir que ninguém
se aproximasse. O terror arrancava gritos agudos. Estavam já todos
assustados, menos a Rita que, a certa distância,via, de braços cruzados
aqueles dois homens se baterem por causa dela;um ligeiro sorriso encrespava-
lhe os lábios. A lua escondera-se; mudara o tempo: o céu, de limpo que
estava,fizera-se cor de lousa;sentia-se um vento úmido de chuva.Piedade
berrava, reclamando polícia;tinha levado um troca-queixos do marido, porque
insistia em tirá-lo da luta. As janelas do Miranda acumulavam-se de gente.
Ouviam-se apitos, soprados com desespero.
Aluísio Azevedo, O curtiço.
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
1. Durante o texto o autor substitui várias vezes,o nome dos personagens por
apelidos.Quais são os apelidos dados para:
a) Firmo – ______________________________________
b) Jerônimo – ____________________________________
c) Piedade – _____________________________________
d) Rita – ________________________________________
55
2. O que o autor quis dizer com as expressões:
3. Retire do texto uma oração que descreva a atitude de Rita baiana, ao assistir
a briga.
Texto retirado do livro: Língua Portuguesa no Ensino Médio Hermínio Sargentim - Editora IBEP
ORTOGRAFIA
Atensiosamente,
B. M. Barrozo
56
Representação do fonema /s/
O fonema /s/ pode ser representado pelas seguintes letras:
Grafia do s/z
Grafam-se com s os adjetivo formados com o sufixo oso,que significa “cheio
de”:
Substantivo Adjetivo
gosto gostoso
graça gracioso
chuva chuvoso
poder poderoso
prazer prazeroso
valor valoroso
ÊS ESA
camponês camponesa
francês francesa
holandês holandesa
inglês inglesa
japonês japonesa
marquês marquesa
57
BIBLIOGRAFIA:
58