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ESPIRITO SANTO
1 SUMÁRIO
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4.8 Diferenças entre Comunicação Interna e Comunicação Externa:
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2 A GESTÃO DE PESSOAS NO AGRONEGÓCIO
Fonte: totalconsult.com.br
A importância do tema é indiscutível, mas alguns cuidados conceituais
devem ser tomados para o correto entendimento e uso do termo, e
consequentemente o amplo aproveitamento dos resultados que sua prática
correta pode proporcionar.
Gestão empresarial pode ser conceituada como "a busca de um
significado conceitual dos modelos e das técnicas, através das pessoas, via um
conjunto de comportamentos e aplicações práticas, voltados e sustentados pela
ação".
A prática da gestão simplificadamente é a reunião da racionalidade da
administração com a intuição/pragmatismo da liderança, em outras palavras
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pode-se dizer que gestão = administração mais liderança. A parte da
administração trata das técnicas, dos recursos tangíveis, dos processos, das
regras e do uso das tecnologias. A parte da liderança trata das atitudes, dos
comportamentos, das intenções, da motivação, da criatividade, da comunicação.
Por natureza, é uma atividade sofisticada em seu pragmatismo: ela busca
resultados. O que interessa, prioritariamente, é a transformação de intenções em
resultados, ao longo dos ciclos de vida das organizações, dos processos, dos
produtos e das equipes.
Estes conceitos contribuem para evidenciar a importância da liderança em
uma propriedade. Por liderança entende-se que é a habilidade de influenciar
pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos
identificados como sendo para o bem comum. Na gestão de qualquer
organização, a liderança é importante porque as atividades são
fundamentalmente realizadas por pessoas, por mais automatizada que seja o
sistema produtivo. Daí a afirmativa que o gestor gerencia e controla os recursos
da empresa, as finanças, estoques, mas não pode gerenciar seres humanos, ou
seja, gerencia coisas e lidera pessoas. Isso porque as coisas não têm
capacidade e liberdade para escolher, só as pessoas as têm e o gestor pode
influenciar nessas escolhas.
Para que o gerenciamento aconteça na prática, é necessária uma boa
atuação da liderança e o uso adequado de ferramentas administrativas, e acima
de tudo tomar decisões que propiciem o alcance dos resultados esperados pela
empresa. Desta forma, a função do gestor é analisar riscos e tomar decisões, o
que é um processo complexo que requer raciocínio, compromisso, e uso de
informações, além de lidar com pessoas, princípios, conceitos e metodologias
(algumas delas abstratas), e o uso correto das informações e conhecimentos,
podem reduzir o risco.
O tratamento de fazendas produtoras de leite como empresas, ainda não
começou no Brasil. Existem alguns casos aqui e ali, mas a grande maioria das
propriedades ainda não experimentou os prazeres de uma gestão empresarial.
As razões são muitas, mas destacam-se o fato de que a atividade ainda não
despertou o interesse de grupos econômicos para o seu potencial de fazer
dinheiro. Não sendo uma atividade economicamente sólida porque carece de
ajustes básicos e fundamentais como, por exemplo, a aplicação total dos
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padrões de qualidade impostos para o leite pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, maior controle das importações predatórias, o uso
ilegal do soro em substituição ao leite entre outros.
Com a correção destes fatores, a atividade poderá se tornar atraente
financeiramente e os conceitos de gestão de negócios passarão a ser prática
comum nas fazendas produtoras de leite. A aplicação da administração
estratégica em fazendas é algo ainda pouco experimentada e a relação custo-
benefício auxilia na identificação de áreas que podem ser melhoradas por meio
de maior atenção e comunicação eficaz.
Segundo o Diagnóstico da Pecuária Leiteira em Minas Gerais, realizado
em 2005, 67% das administrações de empresas rurais produtoras de leite são
realizadas pelos proprietários, e 29,60% pelo proprietário e sua família. Neste
sentido, a administração é tipicamente familiar e poucos são os casos em que a
administração é realizada por um administrador contratado. O pequeno volume
de produção da maioria dos produtores é a principal justificativa para estes não
contratarem administradores.
Muito se tem falado em gestão/administração, mas poucas são as
propriedades onde se pode perceber realmente, sua aplicação. Os benefícios da
administração, as consequências da não administração ou a necessidade dela,
são fatores importantes apontados por vários autores. Nota-se que apesar de
importante considera-se baixo o uso da administração em fazendas. Segundo
uma pesquisa realizada nacionalmente com diversos sistemas produtivos, e
inclusive o do leite, existem vários fatores limitantes ao desenvolvimento da
administração rural no Brasil, os quais se destacam:
a) Dificuldade de compreensão do quadro teórico e metodológico do
processo de gestão rural no país, tanto por parte dos produtores como
por parte dos profissionais que trabalham com assistência técnica e
extensão rural.
b) Certa desconfiança, por parte dos produtores e até dos técnicos,
quanto à necessidade e a eficácia de se usar um processo de gestão
mais acurado, envolvendo, por exemplo, o planejamento formal para
ações de longo prazo ou o controle individualizado do fluxo de caixa
das atividades existentes. Essa atitude negativa pode estar
relacionada a vários fatores não controláveis que afetam o resultado
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econômico das empresas rurais e dificulta o seu processo
administrativo.
c) Maior custo dos serviços de uma assistência agropecuária mais
abrangente (englobando técnicas de gestão) e carência no mercado
de profissionais relativamente autônomos, sem vínculo com empresas
que mantêm relações comerciais com os produtores rurais, e
dispostos a assumir algumas funções de cunho administrativo junto às
empresas rurais.
d) Alto custo para se implantar sistemas de registro contábil,
principalmente pelo esforço necessário à coleta de dados precisos em
condições a campo e, dificuldades para se gerar e interpretar as
informações relevantes ao processo decisório nas empresas rurais.
Estes mesmos trabalhos concluíram ainda que há uma diferença
significativa entre as percepções de técnicos e produtores de leite, quanto ao
processo administrativo nas áreas de produção, finanças, comercialização e
recursos humanos dos sistemas de produção de leite.
Estas propriedades geralmente são administradas de forma empírica,
sem a adoção de um planejamento formalizado e os controles, quando utilizados,
são mais simples. Esta diferença de percepção, a começar pelos objetivos que
os produtores vislumbram para seus sistemas de produção, podem levar a
distorções na atuação dos técnicos nos sistemas assistidos por eles, e
consequentemente o comprometimento dos resultados possíveis de serem
alcançados.
Tem-se verificado ainda um baixo envolvimento qualitativo e quantitativo
dos profissionais da assistência técnica e extensão rural (engenheiros
agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, técnicos em agropecuária) em
assuntos relacionados ao processo administrativo das empresas rurais.
Entretanto, para os profissionais de ciências agrárias que tiverem uma
abordagem mais proativa e focada em resultados, esta pode ser uma
oportunidade de atuação.
O uso de ferramentas administrativas não garante o êxito de um sistema
de gestão. É necessário influenciar as pessoas para que façam o que deve ser
feito. Para que isso aconteça, os objetivos do produtor devem estar claros, a
assistência técnica deve compreendê-los, e juntos buscarem as melhores
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alternativas para alcança-los, com um bom planejamento e fundamentado em
dados e informações.
Vimos quanto ao desafio de colocar a gestão em prática nas empresas
rurais, e um conceito comum é que não há como administrar sem medir, tema
do nosso próximo artigo. Gostaríamos de saber sobre sua opinião e sugestões
e por isso perguntamos: quais aspectos da gestão você tem dúvidas ou gostaria
que fosse abordado nesta coluna? Utilize o espaço abaixo e nos envie suas
sugestões.1
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Fonte: blog.luz.vc
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3.1 COMO TER UMA BOA GESTÃO DE PESSOAS NA SUA EMPRESA
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A Gestão de Pessoas ocorre através da participação, capacitação,
envolvimento e desenvolvimento de funcionários de uma empresa, e a área tem
a função de humanizar as empresas. Muitas vezes, a gestão de pessoas é
confundida com o setor de Recursos Humanos, porém RH é a técnica e os
mecanismos que o profissional utiliza e gestão de pessoas tem como objetivo a
valorização dos profissionais. Em uma empresa, a gestão de pessoas deve ser
feita pelos gestores e diretores, porque é uma área que requer capacidade de
liderança.
O setor de gestão de pessoas possui uma grande responsabilidade na
formação dos profissionais, e tem o objetivo de desenvolver e colaborar para o
crescimento da instituição e do próprio profissional.
Gestão de Pessoas por Idalberto Chiavenato:
A gestão de pessoas, assim como recursos humanos, faz parte da área
de administração, e uma das obras mais conhecida é “Gestão de Pessoas” de
Idalberto Chiavenato. Chiavenato é um autor brasileiro na área de administração
de empresas e de recursos humanos, seus livros são utilizados por
administradores de todo Brasil, além de países da América Latina, e na Europa,
como Portugal e Espanha. Chiavenato possui várias obras que versam sobre o
tema gestão de pessoas, como “Gerenciando as Pessoas”, “Administração de
Recursos Humanos”, “Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos”
e outros.
O capital humano tem sido cada vez mais valorizado pelas organizações,
pois elas entenderam que devem oferecer o suporte necessário para que essas
pessoas desenvolvam novas aptidões e aperfeiçoem características que já
possuem. Se as pessoas dentro das organizações tiverem oportunidade de
progressão, elas vão poder dar o melhor delas, originando resultados positivos
para a empresa em questão.
Uma boa gestão dos elementos de uma organização causa um
crescimento contínuo, onde todos contribuem para um ambiente de eficiência e
eficácia.
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3.3 Gestão de Pessoas no setor público
1° Pilar – Motivação
2° Pilar – Processo de Comunicação
3° Pilar – Trabalho em Equipe
4° Pilar – Conhecimento e Competência
5° Pilar – Treinamento e Desenvolvimento
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Fonte: iniciativaarca.wordpress.com
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(altos salários e bônus), o propósito da empresa em si (negócios sociais e que
buscam o bem), o desafio proporcionado a quem participa delas (no caso de
startups e novos empreendimentos), um plano de carreira consistente
(desenvolvimento e valorização de funcionários), enfim, existem uma série de
motivadores e cada pessoa reage de maneira diferente a cada um deles. Como
eu falei, é necessário entender o que sua organização ou área possui de bom e
focar nesse aspecto ao contratar.
Dicas práticas de como ter a motivação como base da gestão de pessoas
da sua empresa:
Tenha metas da empresa, das áreas do negócio e individuais –
quando uma pessoa sabe o que tem que buscar, ela fica mais
motivada para correr atrás disso. E se vai fazer metas, que sejam
ousadas para tirar seus colaboradores da zona de conforto.
Faça um processo seletivo transparente e exigente – Se você
coloca pessoas alinhadas com seus valores e que entendem todo
o funcionamento e dificuldades que existem, a chance de mantê-
las motivadas é muito maior.
Adote a meritocracia (de verdade) – quem atinge os resultados
planejados precisa ser reconhecido por isso, independentemente
de sua posição hierárquica ou cargo. Isso pode ser feito com
promoções, bônus financeiro, prêmios (como viagens ou ingressos
para um teatro) ou treinamentos exclusivos.
Abordagem individual com feedbacks periódicos – cada pessoa é
diferente e deve ser tratada dessa forma. Dar feedbacks periódicos
(semanalmente, mensalmente ou trimestralmente) pode ajudar muito a corrigir
comportamentos erráticos, motivar alguém que poderia estar ficando
desmotivado e garantir uma excelente gestão de pessoas em qualquer nível
hierárquico. Colocar essa dica na prática é tão fácil quanto anotar
comportamentos e sentar para ter uma conversa sincera.
2° Pilar: Processo de comunicação
Para que tudo o que falamos no parágrafo anterior realmente aconteça,
uma boa comunicação é essencial. Não só entre gestores e funcionários ou entre
colaboradores do mesmo setor, mas uma comunicação de toda a empresa
integrada, que faça com que a informação sempre esteja disponível quando for
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necessária. Os administradores devem incentivar o diálogo, quebrando as
barreiras hierárquicas e trabalhando em conjunto com todo o time, para assim
atingir um objetivo comum.
Dicas práticas de como ter um processo de comunicação prático na
gestão de pessoas da sua empresa:
Adote um software de comunicação interna – no passado esse bate
papo era feito por e-mails, o que pode ser lento e pouco prático.
Hoje em dia eu recomendo fortemente o Slack (usamos aqui na
LUZ), que vai ser uma ferramenta que ajudará as próximas 3 dicas.
Método da Comunicação Imediata – Muitas vezes em equipes que
trabalham no mesmo ambiente, ocorre o envio de e-mails para
comunicar coisas que podem ser tratadas por conversas pessoais
rápidas ou por telefone. Saiba quando priorizar e incentivar cada
um.
Promova a agilidade em respostas – nenhum e-mail ou chat pode
ficar mais de 1 hora sem resposta. Essa prática vai agilizar o
processo de comunicação entre os colaboradores da sua empresa.
Para melhorar, esse tipo de prática quando adotada como
exemplo, se transmite também para os clientes.
Evite gargalos – Quando existe trabalho entre equipes, muitas
vezes o colaborador A fala com o gerente do projeto que comunica
esse item para o colaborador B. Se for possível, deixe o
colaborador A em contato com o colaborador B diretamente.
3° Pilar: Trabalho em equipe
A empresa é um organismo só com um objetivo comum para todos, por
isso não faz sentido cada setor ou cada equipe ter os seus próprios objetivos se
eles não possuem ligação com os demais. Só conseguindo ver a importância do
que todos estão realizando é que os funcionários se sentem relevantes dentro
de um ambiente organizacional.
Por isso muito mais do que aquele papo de ter um ambiente bacana (que
até é importante e se você quiser entender como o seu está, utilize a nossa
planilha de pesquisa de clima), eu acredito em iniciativas que fazem com que o
trabalho em equipe seja natura e orgânico ao trabalho em si na sua empresa ou
área.
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Dicas práticas de como melhorar o trabalho em equipe na gestão de
pessoas da sua empresa:
Crie grupos de trabalho – Esses grupos de trabalho funcionam
como projetos específicos. Possuem início, meio e fim, bem
como um objetivo bem claro que deve ser alcançado. Já vi
empresas com projeto de implementar melhorias em seus sites.
Nesse caso, pessoas de diferentes áreas bolavam testes A/B,
mensuravam os números e implementavam as melhorias onde
haviam resultados positivos.
Utilize um software para compartilhamento de tarefas – Como eu
havia falado ali em cima, quanto mais natural for a interação
entre colaboradores, mais prático vai ser gerar um trabalho em
equipe de primeira. Uma forma de fazer isso é utilizando um
software de gerenciamento de tarefas e todos. No nosso caso,
usamos o Trello (mas existem diversos outros também). Veja um
painel exemplificando diversas pessoas trabalhando em
atividades comuns.
Faça reuniões de acompanhamento – O trabalho de equipe fica
muito melhor quando todo mundo está na mesma página. Ao
fazer reuniões de no máximo 30 minutos no início de cada
semana conseguimos criar uma sinergia muito grande entre
atividades em comum de equipes diferentes.
Tenha momentos de diversão – Nada melhor para um bom
ambiente de trabalho ter momentos em que você não fala de
trabalho. Por isso estimule momentos de interação fora do
ambiente de trabalho. Isso pode variar desde um almoço até um
happy hour. Aqui na LUZ periodicamente fazemos uma trilha
com a empresa inteira.
4° Pilar: Conhecimento e competência
Por melhor que seja estruturado todo esse sistema que viemos falando ao
longo do texto, o sucesso não será possível caso os funcionários não possuam
conhecimento e competência para executar as suas tarefas. Sendo assim, é
preciso que seja feito um planejamento que busque montar a melhor equipe
possível e criar um ambiente em que todos consigam crescer juntos. Esse
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processo de construção passa pelo processo seletivo e construção de uma
cultura de valores forte.
Para que isso aconteça o ideal é manter as práticas de gestão por
competências – identificando os pontos fortes e as oportunidades de melhoria
dos profissionais – e de feedback, que permite estar sempre dando retorno sobre
cada ação dos membros da equipe.
Dicas práticas de como aprimorar competências na gestão de pessoas da
sua empresa:
Pratique a Avaliação de Desempenho baseada em competências – Para
isso, defina quais são as principais competências da sua organização e de áreas
específicas, estipule pesos para competências mais importantes e realize a
avaliação periodicamente.
Realize um processo seletivo rigoroso (e transparente) – Uma das piores
coisas que pode acontecer é você colocar uma pessoa para dentro da sua
empresa que não esteja alinhada com os seus valores ou com o que sua
empresa faz no dia a dia. Por isso, seja o mais sincero possível em relação a
salário, horário de trabalho, possíveis horas extras e nível de pressão. Não se
contente em contratar pessoas mais ou menos. Só contrate pessoas que
realmente sejam muito boas.
5° Pilar: Treinamento e desenvolvimento
Quem fica parado acaba ficando para trás, e isso vale não só para a
gestão da empresa como um todo, mas também para o desenvolvimento de cada
funcionário. O treinamento e a busca pelo desenvolvimento devem ser
constantes, partindo conjuntamente da empresa e de cada um dos
trabalhadores.
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Fonte: prevencaodeperdasbrasil.com.br
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graça”), por algum parceiro ou até mesmo contratando uma
empresa para dar um treinamento in-company.4
Uma boa gestão de pessoas pode ser o fator determinante para o sucesso
de uma empresa. Para ajudar os donos de pequenos negócios a superarem esse
desafio, o Sebrae disponibiliza em seu portal uma página com as oito tendências
em gestão de pessoas para 2017. Entre elas estão o home office, a autogestão
e a realização de treinamentos.
“Manter os funcionários motivados com o trabalho não é uma tarefa fácil,
mas com empenho e dedicação é possível que uma empresa transforme seu
capital humano em um dos principais diferenciais entre os seus concorrentes”,
afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Confira as tendências, baseadas nos estudos Future of Work (Futuro do
Trabalho), realizado pela ADP (Automatic Data Processing) e o site Glassdoor,
um dos maiores portais de carreira do mundo.
1. Mobilidade no trabalho
O home-office, prática que permite que os colaboradores trabalhem de
casa, não é algo novo, porém, tem se tornado comum dentro das empresas.
Assim como a contratação de freelancers - ou profissionais autônomos -
que não têm vínculos empregatícios institucionais (carteira assinada, entre
outros benefícios). Geralmente, seus contratos são específicos para sua uma
demanda ou job.
2. Auto gestão
O colaborador não terá mais alguém que supervisione seu trabalho.
Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do
profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e menos hierarquizadas
exigirão colaboradores mais qualificados e generalistas trabalhando em função
de projetos e entregas e não apenas sobre tarefas.
3. Trabalho pelo propósito
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Relacionado à tendência anterior, cresce no mercado o número de
colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação
ou da empresa, e não mais prioritariamente pelo cargo a ser ocupado, pelos
benefícios da vaga ou pela forma de contratação.
De qualquer maneira, aqui está mais um grande impacto na gestão de
pessoas. A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de
engajamento e sobre cultura corporativa.
4. Employer branding
A expressão branding significa o esforço contínuo de gerar valor para a
marca. No caso do employer branding a ideia é a mesma, porém, o alvo é
diferente.
Enquanto as ações de branding miram os consumidores, o employer
branding tem como alvo os colaboradores da organização. Despertar o desejo
de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding,
que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.
5. Planejamento de carreira em “W”
Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no
sentido vertical, ou “Y”, na qual o profissional, assim que atinge um determinado
nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a
carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias
organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo
modelo, a carreira em “W”, que consiste em adicionar mais uma opção de
carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.
6. Job Rotation
Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro.
Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da empresa
e consiga aprender sobre determinado negócio com profundidade.
Vivenciando diferentes rotinas, atividades e funções, o profissional é
capaz de entender os processos e ampliar o seu ponto de vista sobre as
diferentes áreas de atuação de sua carreira.
7. Remuneração variável x remuneração fixa
Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a
remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver
problemas) exigidas para o cargo seja cada vez menor, se comparada à
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remuneração variável, cuja base é o desempenho individual de cada colaborador
e, em alguns casos, da equipe como um todo.
A forma como essa remuneração é paga varia de cultura para cultura: da
tradicional PLR paga no Brasil à opção de compra de ações da companhia
oferecida aos executivos norte-americanos. Aliás, a possibilidade de se tornar
sócio da empresa em que trabalha aparece, por si só, como uma forte tendência
na gestão de pessoas para os próximos anos.
8. Treinamento corporativo virtual
A maneira como as áreas de treinamento leva o conhecimento às equipes
tem sofrido cada vez mais impacto. Trazer as pessoas ao conhecimento já não
é mais uma ação efetiva. O atual cenário indica que o mais eficaz é disponibilizar
o material para que o aluno tenha a opção de acessá-lo a qualquer momento e
de onde desejar.
Nesse sentido, as ferramentas de EAD têm se sofisticado, contribuindo
para a superação da resistência das pessoas quanto ao ensino a distância.5
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3.7 A importância da gestão de pessoas nas pequenas empresas
Fonte: ibccoaching.com.br
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setor de departamento pessoal, que, na maioria das vezes, são gerenciadas pela
contabilidade.
A gestão de pessoas é muito mais do que o simples controle das folhas
de pagamento e dos cálculos de ponto, horas extras e tributos. Ela, na verdade,
tem como missão principal cuidar do ambiente de trabalho, zelar pelas relações
interpessoais na empresa e manter os funcionários satisfeitos com as políticas
de valorização e reconhecimento desenvolvidas pela organização.
A presença de um profissional de gestão de pessoas permite que a
pequena empresa invista em melhorias na qualidade de vida dos funcionários,
na produtividade, na comunicação interna, nos relacionamentos e nos resultados
gerais do negócio, afinal, colaboradores motivados trabalham melhor,
contribuem com seus colegas e estão dispostos a se comprometer com os
objetivos da empresa.
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4 ESTUDOS DO GERENCIAMENTO DE PESSOAS COM BASE
MOTIVACIONAL VISANDO NA SUPERAÇÃO DE SITUAÇÕES,
PROBLEMAS E CONFLITOS
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exemplo, diminui a possibilidade de que mudanças funcionem como um gatilho
para conflitos. Da mesma forma, é preciso incentivar a integração constante
entre as equipes. Isso pode ser feito por meio de treinamentos, por exemplo,
com o compartilhamento claro de informações e detalhamento de ações e
metodologias.
No entanto, quando o conflito efetivamente acontece, é preciso saber
remediá-lo com exatidão. Nesse caso, sugerimos acompanhar o passo a passo
que preparamos a seguir!
Atue como mediador:
Ao gerenciarem qualquer conflito, as lideranças devem agir com isenção
e justiça. Conversar separadamente com cada parte envolvida é o primeiro
passo para entender os lados da história e mostrar que a chefia está propensa
a buscar uma solução equilibrada.
Promova soluções em conjunto:
Depois de conversar com cada uma das partes, reúna os envolvidos em
um local reservado, aponte suas considerações sobre o caso, bem como quais
acha que podem ser as melhores soluções para o conflito. Mas sempre peça que
os envolvidos falem novamente o que acham que deveria ser feito e como corrigir
o problema causador do atrito.
Acompanhe os desdobramentos:
Após conversar com as partes, mediar o conflito e construir soluções em
conjunto, continue observando o desdobramento do caso. Verifique se as
atuações realmente melhoraram ou se serão necessárias novas reuniões ou
mesmo treinamentos mais amplos, que envolvam não apenas os conflitantes,
mas toda a equipe.7
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5 CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL INTERNA E
EXTERNA VISANDO PROCESSOS, BARREIRAS, FLUXOS FORMALE
INFORMAL, REDES E MEIOS DE COMUNICAÇÃO
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Comunicação externa compreende toda a informação que esteja
relacionada com as atividades que esta empresa desenvolve. Essa informação
vai no sentido de promover a imagem da empresa, normalmente através de
divulgação na imprensa dos acontecimentos que a empresa realiza. Essas
ações são desenvolvidas em torno da gestão da sua imagem institucional e estão
associadas às temáticas e aos conceitos que as formalizam, ou seja, a
comunicação externa é importante na empresa, pois através dela você capta e
mantêm seus clientes.
Gestão da Imagem
A gestão da imagem é um dos aspectos mais relevantes para uma
empresa, não só na sua apresentação e divulgação, mas também por constituir
um fator considerável para o seu sucesso.
Comumente considera-se que a primeira percepção da imagem é aquela
que assume um maior peso na formação de impressões; no entanto, aposta-se
numa abordagem visuo-estética conducente a uma reflexão constante não
apenas do que se vê, mas como se vê.
Neste contexto, contrariamente à maioria das empresas, existe um ânimo
coletivo da equipe na tentativa de sintonizar constantemente a imagem que vai
ser exteriorizada com o conceito que está a abordar para os produtos a
disponibilizar.
Outra das formas que é utilizada para a divulgação da imagem da
empresa passa pelo contato com a comunicação social disponibilizando
informação sobre suas áreas de intervenção e acontecimentos relevantes na
vida desta organização.
Mídia – Publicidade – Propaganda – Impressos: Para uma comunicação
externa eficiente uns dos requisitos é que a Mídia, Publicidade, Propaganda e
Impressos estejam sendo bem feitos, se estão atingindo o público alvo.
Captação de novos clientes: As ligações que estão sendo feitas na
empresa estão captando novos clientes, se os antigos clientes se mantêm, pois,
isso é essencial na sua empresa.
Manutenção de Clientes: Se os Clientes estão recebendo informações
regularmente sobre as novidades, produtos que sua empresa oferece.
Em Público: Está bem apresentável em uma reunião externa, ser
dinâmico.
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Internet: A maior ferramenta de comunicação do século XXI. Como um
site da empresa, os contatos feitos através dele, ele precisa estar claro para
todos que visualizam, funcionar bem, pois não tem nada pior que um site que
não funciona ou as informações que os clientes procura.
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Comunicação Interna engloba todos os atos de comunicação que se
produzem no interior de uma organização e que variam nas modalidades em que
são utilizados, nos instrumentos de veiculação e nas funções que
desempenham.
Grunig e Conrad usam a expressão comunicação organizacional para
descrever como as pessoas comunicam estrategicamente dentro das
organizações. Neste âmbito, a comunicação organizacional engloba a
comunicação com os empregados, com os gestores de nível médio, com os
gestores de topo e os seus subordinados, descrevendo como se relacionam uns
com os outros dentro da organização.
Antes de a comunicação ter a relevância atual, a única aptidão exigida à
direção de uma organização era estabelecer procedimentos administrativos,
instruções de produção e todas as informações necessárias ao funcionamento
da empresa. Para além da importância que a informação operacional tem para
a organização e para o indivíduo, a informação que não é diretamente essencial
ao funcionamento da empresa tem uma importância cada vez maior. Cada vez
mais os trabalhadores querem estar informados sobre os fatores externos e
internos que influenciam a segurança e a natureza do seu trabalho como, por
exemplo, as novas tecnologias, a expansão da empresa ou os despedimentos,
as regalias e as políticas salariais.
Querem estar informados sobre a empresa relativamente aos seus lucros,
aos novos produtos e aos seus objetivos. Querem também estar informados
sobre as pessoas noutros departamentos, sobre a empresa e as pessoas na sua
globalidade.
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encontradas na realidade empresarial e devem guiar os atos de comunicação
das empresas que pretendem alcançar o sucesso. Os princípios são:
a) Lucidez: este princípio traduz-se na pré-identificação pessoal e
consiste na necessidade de adaptação a um público específico e aos
valores da cultura. Assim, a empresa tem de se conhecer antes de se
dar a conhecer e definir os seus fins, «[…] a comunicação lúcida apoia-
se na cultura dos empregados, por isso compreendê-los, é essencial
a uma boa comunicação.
b) Vontade: o princípio da vontade traduz-se em estabelecer um serviço
de comunicação e o respectivo orçamento. A aplicação deste princípio
atribui à comunicação um papel importante na gestão e na condução
do negócio;
c) Transparência: este princípio opõe-se ao hábito do secretismo para as
informações em geral, exceto no caso de informações que podem ser
usadas pela concorrência. É aquele segundo o qual a comunicação
tem início com a estratégia e admite o direito ao erro. Para comunicar
com transparência, é preciso racionalizar em termos de análise de
objetivos e resultados organizacionais – a informação que pode
prejudicar a empresa deve ser imediatamente divulgada para que os
rumores alarmistas não surjam – é mais fácil à organização pôr um
problema que escondê-lo.
d) Simplicidade: A comunicação deve permitir que todos os empregados
compreendam as mensagens de forma clara. As mensagens devem
ser simples e acessíveis e os suportes devem ser adequados à
mensagem para que cada um se reveja nela. Um determinado ato da
gestão pode ser um signo mais significativo tendo mais impacto do que
uma mensagem num editorial ou até propriamente os grandes
discursos;
e) Rapidez: a rapidez de difusão da informação garante o interesse do
destinatário, evita a formação de rumores de forma descontrolada e
evita que os empregados sejam informados em primeiro lugar, pelos
meios exteriores à organização, em vez de serem informados por ela.
f) Duração: A duração da comunicação numa organização deve
apresentar uma certa permanência independentemente dos
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resultados momentâneos. A comunicação com os empregados
baseia-se num processo evolutivo e irreversível em que a organização
e os seus membros se envolvem. Segundo este princípio, os suportes
de comunicação interna devem evoluir para que os seus destinatários
não se aborreçam deles devendo ser postos em causa, relativamente
à sua perenidade, para não os cansar.
g) Tenacidade: este princípio pressupõe que uma mensagem, para ser
compreendida, deve ser veiculada em todos os instrumentos de
comunicação, o que deve implicar uma certa repetição da
comunicação;
h) Realismo: segundo este princípio, a comunicação permite
compreender melhor a organização, faz evoluir lentamente as atitudes,
cabendo aos empregados mudar o seu modo de relacionamento. O
desenvolvimento da comunicação é, portanto, um investimento cuja
rendibilidade só é visível a longo prazo;
i) Adaptação: este princípio tem por base a cultura da empresa. Segundo
este princípio, as publicações devem ser adaptadas às necessidades
dos trabalhadores, tendo por base a cultura existente e não as
estruturas estabelecidas. Isto evita uma diversificação exagerada dos
instrumentos de comunicação em função dos públicos visados e uma
perda de informação;
Fonte: blog.safetec.com.br
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j) Envolvimento: o envolvimento não é objetivo, porque a empresa tem
sempre em vista um proveito. Baseia-se na escuta e na troca de
impressões com os empregados, na afirmação de uma transparência
real, sem manipulações, traduzindo-se não só pela presença do
discurso da direção em todos os suportes de comunicação, mas,
também, pela transmissão do discurso dos trabalhadores nos suportes
de comunicação ascendente;
k) Sedução: A comunicação interna deve seduzir para poder chamar a
atenção e despertar o interesse e, sobretudo persuadir. A empresa
deve aplicar este princípio na comunicação com os seus
colaboradores, como aplica com os seus clientes na venda dos seus
produtos, porque eles conhecem a comunicação que a organização
estabelece com o grande público, da qual são também destinatários;
l) Antecipação: segundo este princípio a organização tem de estar
preparada em termos de comunicação, para poder responder aos
possíveis acontecimentos, às reações dos empregados e às
mudanças que decorrem normalmente na organização.
Numa organização, a aplicação destes princípios facilita o
desenvolvimento da comunicação interna.
Fatores da Comunicação Interna
Ao falarmos de comunicação interna temos que explicar o conceito dos
fatores aos quais está associada, designadamente, fluxo de informação, nível de
complexidade, canal de comunicação e formalidade da comunicação:
Fluxo de Informação
a) Comunicação descendente – a comunicação descendente faz parte
da estrutura de dependência hierárquica. Parte da gestão de topo
para baixo, através dos níveis superiores hierárquicos, até aos
empregados. Tem a finalidade de informar, instruir e dirigir;
b) Comunicação ascendente – flui dos subordinados para os seus
superiores com o objetivo de fornecer informações aos níveis de
topo;
c) Comunicação horizontal ou lateral – estabelece-se entre os
elementos de um grupo de trabalho ou entre elementos de grupos
de trabalho, diferentes ao mesmo nível hierárquico e visa a
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comunicação entre pessoas que estão fora da cadeia de comando,
proporcionando uma rápida cooperação e coordenação;
d) Comunicação em diagonal – fluxo de informação entre uma chefia
funcional e elementos de outro grupo de trabalho quando ela exerce
autoridade funcional. Visa o fluxo de informação entre especialistas
de diferentes áreas funcionais em diferentes níveis de gestão;
No processo comunicacional, o fluxo ascendente é mais reduzido que o
descendente, bloqueando mais facilmente. Isto acontece porque, por um lado,
os empregados evitam revelar às chefias informação desfavorável, ou seja,
evitam fazer reclamações ou colocar problemas com receio de serem punidos,
por outro, ao enviarem a informação favorável estão a exprimir os seus pontos
de vista. Ainda na opinião de Dupuy, estes dois fatores podem gerar um
processo de distorção na comunicação, que só é reduzido pela confiança que os
empregados têm nos seus superiores e que é um indicador de que tanto a
política organizacional como as relações e os procedimentos com os
empregados devem ser revistos. A informação crítica, da direção aos
empregados e vice-versa, é essencial à criação de um clima de confiança, à
colaboração de ambas as partes e ao progresso econômico, social e humano. A
obtenção de um feedback constante consegue-se, evitando a formação de
compartimentos estanques entre os escalões hierárquicos, diretores, chefias e
restantes empregados.
Quando a comunicação se torna difícil, as Relações Públicas são os
interlocutores que a forçam, humanizando as relações entre os intervenientes.
Os interesses das várias camadas do público interno são, muitas vezes,
antagônicos existindo situações de conflito direto ou latente entre o público de
cúpula e o público de base. É indispensável fazer adaptações na forma de
comunicação e as Relações Públicas, ao adaptarem as informações, contribuem
para harmonizar a vida, a compreensão e o respeito do grupo.
Nível de Complexidade
Quanto ao nível de complexidade as comunicações podem ter as
seguintes formas:
a) Comunicação interpessoal: troca de informação pessoal entre
indivíduos com iteração um a um;
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b) Comunicação em grupo: acontece entre indivíduos de um grupo,
normalmente sob a forma de reuniões;
c) Comunicação em toda a organização: ocorre quando a
informação parte da gestão fluindo até todos os empregados da
organização. Visa disseminar informações sobre os
procedimentos e políticas da organização;
Canal de Comunicação
Neste fator trata-se de caracterizar o padrão de comunicação
estabelecido de acordo com os propósitos do grupo. A comunicação pode
estabelecer-se segundo várias formas, designadas por redes de comunicação
centralizadas ou descentralizadas.
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a verdade e se propagam de uma forma incontrolável. Adrian Buckley[14]
considera que o sistema informal é um poderoso canal de comunicação,
principalmente quando os canais formais bloqueiam, constituindo metade da
informação necessária ao planejamento dos gestores.
Apesar das mensagens veiculadas por este meio serem frequentemente
distorcidas, têm por vezes mais credibilidade e são mais rápidas do que as
recebidas pelos canais formais. Por exemplo, o lançamento de um boato provoca
uma reação imediata, enquanto que um memorando pode demorar três semanas
a obter uma resposta.
Uma comunicação eficaz compreende ambos os sistemas, formal e
informal, que devem ser devidamente determinados, verificados no seu
funcionalismo e utilização em todo o processo de transmissão de mensagens.
Mas porque a comunicação interna é tão importante numa organização?
– Porque os empregados são parceiros e quanto mais bem informados
estiverem, mais envolvidos com aquela empresa, sua missão e seu negócio, eles
estarão. A comunicação interna amplia a visão do empregado, dando – lhe um
conhecimento sistêmico do processo. Assim o funcionário, sabendo do seu
trabalho o desempenhará com mais eficiência.
– O ‘’melhor porta – voz’’ da empresa que trabalha, pois, sua opinião vale
muito para quem está de fora. Ele é o maior propagandista de sua organização.
Funcionários descontentes, mal informados, podem gerar prejuízos nas
organizações porque podem expressar, com mais autenticidade do que outros
públicos, tanto para o lado negativo ou positivo, pois afinal de contas são eles
que está vivendo lá dentro.
Por isso o processo de comunicação interna precisa ser valorizado e os
canais que ele dispõe como: jornais, boletins, murais etc. disponibilizados de
forma eficaz e atrativa para que realmente cumpram sua missão de integrar todo
o quadro funcional de uma organização. Comunicar é mais que informar é atrair,
envolver… E neste processo, todos os empregados possuem seu valor e atuam
de forma a tornar uma organização bem informada ou não. Enfim, uma boa
comunicação interna depende de todos nós!
35
5.6 Revista de Imprensa
Fonte: comunicacrise.blogspot.com.br
36
Organização de Ações Formativas
Assumindo-se como uma “organização aprendente” a empresa tem a
preocupação e necessidade constante de, por um lado desempenhar um papel
ativo na sua aprendizagem e evolução. Por outro, desenvolver ações formativas
que permitam apresentar o resultado decorrente dessa aprendizagem. Neste
sentido, tem desenvolvido e organizado diversos acontecimentos como
workshops e seminários, através dos quais transmite o seu conhecimento nas
diversas áreas de intervenção e apresenta simultaneamente os seus produtos,
promovendo as TIC como ferramenta de apoio ao negócio, mas também como
fator determinante da dinâmica das organizações.
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A Comunicação organizacional é um novo nicho de mercado de trabalho
para o profissional de comunicação, tão realizador quanto trabalhar nas formas
clássicas. É uma nova realidade, pois as empresas cada vez mais têm
necessidades de se comunicar com todos os públicos para poderem ser mais
competitivas e a comunicação organizacional é o cominho certo para a
compreensão da empresa no seu contexto interno e externo, provocando uma
harmonia no conjunto, gerando uma sinergia positiva em todos os setores,
provocando uma satisfação no contexto.8
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A gestão no Agronegócio é também imprescindível quando falamos em
planejamento de estratégias. Somente um bom gestor pode identificar as
melhores oportunidades de implementar uma estratégia de crescimento,
redução de custos ou para evitar prejuízos severos à empresa.
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ainda é administrada de forma conservadora e tradicional. É hora de o fazendeiro
virar empresário rural.
Há muito que o Brasil é destaque no agronegócio mundial, sendo hoje um
dos mais importantes “players”, na produção de alimentos para o planeta. Sejam
de commoditties como soja, milho, café, açúcar ou de proteína animal como
carnes bovina, suína e frango. Estima-se que há disponível no território brasileiro
cerca de 62 milhões de hectares de terra em condições de produzir e 200
milhões em pastagens, sendo que destes, 90 milhões aptos para agricultura.
E para atender a uma demanda cada vez mais crescente do mundo por
alimentos é necessário um conjunto de fatores, que vão desde a disponibilidade
e qualidade da terra; um clima favorável sem grandes variações; oferta de água
doce e, ainda, o domínio da tecnologia. Sem falar da preocupação com a
sustentabilidade e o meio ambiente.
O Brasil está no topo em produtividade e quantidade, revezando esta
posição apenas, com os Estados Unidos. Podemos dizer que fazemos uma
agricultura de precisão e competente! Apesar dos entraves burocráticos,
políticos e estruturais como: logística precária, barreiras sanitárias, técnicas e
tarifárias e a insegurança jurídica que inquieta nas questões ambientais e
fundiárias. Mas, para fazer uma agricultura com estas demandas, é preciso
utilizar com competência as ferramentas de gestão. E isso os nossos produtores
fazem com a maior competência.
Lembro-me de uma reportagem que fiz sobre uma família de gaúchos que
há 13 anos deixaram o sul do país para se aventurarem no sul do Piauí.
Venderam uma propriedade de 1,2mil hectares para comprar duas outras, que
somadas hoje, passam de 21 mil hectares: uma vocacionada para grãos (soja e
milho) e outra para a produção no sistema de integração LPF- Lavoura Pecuária
e Floresta-.
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Fonte: agristar.com.br
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de ser apenas um fazendeiro, para ser um empresário rural, que utilize de forma
inteligente e racional estas ferramentas.
Antigamente para se “fazer” um boi levava-se até 5 anos. O gado era solto
em grandes áreas de pasto (hoje boa parte dela degradada) e a própria natureza
se encarregava de lhe fornecer alimentos. Só aí, o boi estava preparado para o
abate. Hoje, com áreas bem menores- pressionadas pela grande expansão da
agricultura- e exigências do mercado quanto a volume, qualidade e preço, busca-
se o abate entre 18 e 24 meses. E o gado ideal para a pecuária comercial é
aquele que é criado a pasto, é abatido entre 17 e 18 arrobas, tem a carne macia
e marmorizada e uma boa cobertura de gordura. Ou seja, são muitas as
exigências.
E para fazer esta pecuária é preciso ter um plano de negócios; fazer uma
análise dos pontos fortes e fracos do seu negócio, do mercado, da propriedade
e do rebanho; estabelecer metas possíveis e confiáveis; ter uma missão, valores
e visão empreendedora; saber fazer contas, balanços; capacitar a equipe de
trabalho para operar máquinas e equipamentos cada vez mais modernos; lançar
mão da biotecnologia através do melhoramento genético e de suas mais
variadas aplicações como inseminação artificial, transferência de embriões,
fertilização In Vitro; e ainda, utilizar das ferramentas de controle e mensuração
de forma constante e disciplinada.
E depois, da “porteira à fora” saber sobre preços e como se comporta o
mercado, a exportação e muitas outras exigências, como as de caráter
conjuntural, legislação, política e ambiental. Lembrando sempre que o que vale
é o “boi no gancho”!
Enfim, é preciso ser um bom gestor, pois não se chega ao sucesso sem
incorporar as boas práticas administrativas e a adoção de uma postura cada vez
mais moderna, tecnológica e empresarial.10
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se ignorada, gera prejuízos. Atenta ao cenário cada vez mais dinâmico do
campo, a Bayer CropScience passou a oferecer consultoria para apoiar seus
clientes no gerenciamento de recursos humanos, capacitando líderes e recém-
formados.
A mecânica é tão descomplicada quanto produtiva: os agricultores podem
resgatar treinamentos e consultorias a partir da pontuação acumulada pela
compra de produtos. Este serviço faz parte do menu do Bayer Agro Services,
programa criado há quase quatro anos e que já tem mais de 25 opções que vão
da capacitação de lideranças ao conhecimento preciso na aplicação de
defensivos agrícolas, e do preparo para novas tecnologias de georreferência até
o suporte no processo de sucessão familiar. Tecnologia, Recursos Humanos
(RH), segurança da informação e sustentabilidade, são alguns dos temas
abordados.
Exemplo de grande player do agronegócio que resgatou serviço focado
em RH é o Grupo Bom Futuro, do Mato Grosso, referência em produção agrícola
no Brasil. “O suporte da Bayer CropScience nesta consultoria deu origem a uma
série de projetos que estão em fase final de implantação, como programa de
coaching com executivos, gestão por competência, desenvolvimento de
lideranças e pesquisa de clima organizacional”, explica Tiago Goecks, gerente
de RH do Grupo Bom Futuro.
Sobre o resultado desta consultoria, Tiago ainda enumera grandes
contribuições, como maior envolvimento por parte dos executivos nas ações da
empresa, interação mais intensa entre as áreas do grupo e, principalmente,
considerável crescimento profissional de seus colaboradores. “O principal
objetivo desta consultoria está sendo alcançado, queremos gerar líderes para o
agronegócio brasileiro”, finaliza Goecks.
De acordo com Ivan Moreno, diretor de Acesso ao Mercado da Bayer
CropScience, existem desafios para uma empresa continuar em expansão,
como investir ainda mais no processo de profissionalização dos colaboradores e
conseguir acompanhar o mercado cada vez mais dinâmico e exigente.
“Sabemos que o agronegócio é responsável por boa parte do crescimento do
Brasil e isso só acontece por causa das pessoas que atuam dentro de uma
empresa agrícola. Diante deste cenário de muitos desafios, existem consultorias
especializadas em orientar as companhias e dar suporte na estruturação da área
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de RH. Cada organização tem uma realidade, uma necessidade, um jeito de
fazer isso acontecer”, disse o executivo. “A Bayer CropScience quer continuar
sendo parceira deste crescimento e por isso oferece serviços para clientes”.11
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O tamanho da estrutura hierárquica precisa estar compatível com o
tamanho dos negócios. Em gestão de pessoas, é preciso manter a visão de que
estruturas grandes geram expectativas em seus empregados e deve ser
entendido que cada um traz consigo ideais e necessidades atrelados ao que a
empresa pode oferecer em termos de carreira e desenvolvimento. Se a empresa
quiser formar um time produtivo e comprometido, terá de administrar as pessoas
com eficácia.
Produzir mais depende de ambiente e relacionamento amparados em
políticas claras e formas de comunicação também claras e rápidas, conduzidas
por todos os gestores, sem imaginar que Recursos Humanos (RH) possa fazer
isto sozinho ou até mesmo ser esse seu principal papel. Quem cuida e orienta o
empregado é o gestor direto, devendo conhecer cada integrante da equipe
profundamente, seja pequena ou grande. Se o gestor precisar obter resultado
este é o único caminho, caso contrário além de não o alcançar ainda gerará
custos com turnover devido as constantes substituições. Pessoas não são
máquinas, portanto, só produzem mais e melhor aquelas que se sentem bem no
ambiente de trabalho e são valorizadas com o desenvolvimento constante de
conhecimentos.
É bom ressaltar que a conta do turnover não pode fazer parte do dia a dia
e muito menos do negócio. Turnover custa caro, é composto por muitas variáveis
e precisa ser contido. Se contabilizarmos o estrago financeiro e de imagem que
causa, precisamos começar com os processos seletivos, avaliando neles se os
candidatos preenchem competências requeridas e não as baseadas em
indicações ou confiança, itens importantes, mas não únicos.
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Fonte: fespmg.edu.br
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Outro nó está na seleção. Preencher vagas sem o perfil adequado embute
mazelas e vícios ainda muito praticados, que degradam resultados por permitir
candidatos que não detenham competências, conhecimentos e traços
comportamentais capazes de elevar o nível da posição em aberto. A empresa
precisa manter em seus quadros empregados com brilho nos olhos, que
detenham ambições de crescimento por meio de entrega maiores, não se
sujeitando a pequenas participações que empurram a companhia para baixo.
Para que uma empresa cresça são necessárias lideranças fortes, que
também ambicionem crescer, realizar, entregar mais. A mão de obra qualificada
no setor, que sofre defasagem principalmente de técnicos e níveis estratégicos,
necessita de cuidados especiais, identificando aqueles com possibilidades de
desenvolvimento, reciclagem de conhecimentos, visão e postura profissional
diferenciados.
Pouco adianta reclamar das dificuldades, é preciso alternativas que
impulsionem as ações de se buscar equipes com alto desempenho. Não adianta
ter muitos, é preciso ter poucos que façam muito. E isto somente acontece com
a qualificação que deve estar baseada em experiências e não somente em
escolaridade.
Para citar outro equívoco na gestão de pessoas, este se refere à
remuneração, cujo impacto é direto nos custos das empresas, quando não bem
cuidada. Exemplos são inúmeros e podem ocorrer até mesmo nas titulações dos
cargos. Ao adotar o título de supervisor, quando poderia ter sido de encarregado
devido às exigências e responsabilidades serem mais compatíveis, a empresa
estará gastando cerca de 20% a 30% a mais de salário e muitas vezes sem
perceber. Multiplique esta diferença percentual por várias situações que se
encaixem neste exemplo e a empresa detectará se o modelo de estrutura de
cargos e salários está compatível. A adoção de salários equivocados, muitas
vezes justificados pela ausência de informações locais, lacuna vencida por
mantermos banco de dados nacional, regional e local em todos os níveis
hierárquicos, é minimizada por meio de pesquisas, as quais também ajudam a
apontar focos de problemas.12
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BIBLIOGRAFIA
48
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo:
Atlas, 2001.Acesso em 04 set. 2017.
49
VERISSIMO, CARLOS. Gestão de Pessoas, 2005.Disponível em:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestaodepessoas/10482/.
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