APRESENTAÇÃO MULTIMÉDIA #4

TEMA I | ANTES DE MIM

CAPÍTULO 2| O CÉREBRO
→ OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS BÁSICOS
DO SISTEMA NERVOSO HUMANO
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NEURÓNIOS
 NEURÓNIOS
• UMA VEZ QUE TODO O NOSSO ORGANISMO É COMPOSTO POR CÉLULAS, ELAS SÃO, MUITAS VEZES,
CONSIDERADAS OS BLOCOS BÁSICOS DA CONSTRUÇÃO DA VIDA.
• NO SER HUMANO EXISTEM VÁRIOS TIPOS DIFERENTES DE CÉLULAS, SENDO O SISTEMA NERVOSO
FORMADO ESSENCIALMENTE POR NEURÓNIOS E CÉLULAS GLIAIS.
• OS NEURÓNIOS CORRESPONDEM ÀS UNIDADES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO E SÃO AS CÉLULAS QUE
NOS PERMITEM RESPONDER AOS ESTÍMULOS DO MEIO AMBIENTE, PROCESSAR INFORMAÇÕES E AGIR.
• AS CÉLULAS GLIAIS FUNCIONAM COMO UMA COLA QUE GARANTE O SUPORTE NECESSÁRIO AOS
NEURÓNIOS, FACILITANDO A COMUNICAÇÃO ENTRE OS MESMOS.
NEURÓNIO
NEURÓNIO
 NEURÓNIOS
• CONSIDERANDO A SUA FUNÇÃO, OS NEURÓNIOS PODEM SER SENSORIAIS (OU AFERENTES),
MOTORES (OU EFERENTES) OU INTERNEURÓNIOS (OU DE CONEXÃO).

INTERNEURÓNIOS OU DE
SENSORIAIS OU AFERENTES MOTORES OU EFERENTES
CONEXÃO

• RECEBEM INFORMAÇÃO DO • TRANSMITEM A RESPOSTA DO • MANTÊM AS ASSOCIAÇÕES

MEIO INTERNO OU EXTERNO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENTRE NEURÓNIOS E
E CONDUZEM-NA AO AOS MÚSCULOS OU PERMITEM A INTERPRETAÇÃO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL GLÂNDULAS DA INFORMAÇÃO
TIPOS DE NEURÓNIOS
TIPOS DE NEURÓNIOS
 NEURÓNIOS
• NO QUE CONCERNE À SUA ESTRUTURA, OS NEURÓNIOS
SÃO CONSTITUÍDOS POR:
• CORPO CELULAR OU SOMA – CENTRO METABÓLICO QUE
CONTÉM AS ESTRUTURAS NECESSÁRIAS À SUBSISTÊNCIA DO
NEURÓNIO;
• DENDRITES – ESTRUTURAS RAMIFICADAS QUE RECEBEM
INFORMAÇÃO DOS NEURÓNIOS VIZINHOS E A TRASNMISTEM
AO CORPO CELULAR;
• AXÓNIO – PROLONGAMENTO, FREQUENTEMENTE
REVESTIDO POR UMA BAINHA DE MIELINA E POR NÓDULOS
DE RANVIER, QUE CONDUZ OS IMPULSOS DO CORPO
CELULAR PARA OUTROS NEURÓNIOS.
COMUNICAÇÃO NERVOSA
 COMUNICAÇÃO NERVOSA
• EXISTEM NO NOSSO CORPO MAIS DE 100 MIL MILHÕES DE NEURÓNIOS, LIGADOS ENTRE SI NUMA
REDE COMPLEXA DE COMUNICAÇÃO.
• A COMUNICAÇÃO NO INTERIOR DO NEURÓNIO É, ESSENCIALMENTE, DE NATUREZA ELÉTRICA,
ESTANDO DEPENDENTE DE POTENCIAIS DE AÇÃO.
• A COMUNICAÇÃO ENTRE NEURÓNIOS É, FUNDAMENTALMENTE, DE NATUREZA QUÍMICA,
OCORRENDO ATRAVÉS DE SINAPSES, NA FENDA SINÁPTICA, QUE É O ESPAÇO QUE EXISTE ENTRE DOIS
NEURÓNIOS.
 COMUNICAÇÃO NERVOSA
COMUNICAÇÃO ELÉTRICA (POTENCIAL DE AÇÃO)
• NO POTENCIAL DE AÇÃO, OS IMPULSOS ELÉTRICOS VIAJAM DO CORPO CELULAR DO NEURÓNIO ATÉ
AO AXÓNIO COMO SE FOSSE A DESCARGA DE UMA BATERIA.
• AO LONGO DO AXÓNIO, ESTES IMPULSOS GANHAM VELOCIDADE NA BAINHA DE MIELINA, SALTANDO
PELOS NÓDULOS DE RANVIER E GARANTINDO RESPOSTAS RÁPIDAS.
• DEPOIS DA DESCARGA (DESPOLARIZAÇÃO), O NEURÓNIO RECUPERA O SEU BALANÇO ELÉTRICO
(VOLTANDO AO ESTADO DE POLARIZAÇÃO, OU SEJA, AO POTENCIAL DE REPOUSO).
 COMUNICAÇÃO NERVOSA
COMUNICAÇÃO QUÍMICA (SINAPSE)
• NA SINAPSE, A MENSAGEM DE NATUREZA ELÉTRICA CONVERTE-SE EM MENSAGEM QUÍMICA (ATRAVÉS
DOS NEUROTRANSMISSORES LIBERTADOS NA FENDA SINÁPTICA), PERMITINDO A COMUNICAÇÃO ENTRE
O NEURÓNIO PRÉ-SINÁPTICO (EMISSOR) E O NEURÓNIO PÓS-SINÁPTICO (RECETOR).
• OS NEUROTRANSMISSORES, ARMAZENADOS EM VESÍCULAS QUE ESTÃO LOCALIZADAS NOS TERMINAIS
DOS AXÓNIOS, SÃO RECETORES SENSÍVEIS A DETERMINADOS TIPOS DE MENSAGENS.
• PERMITINDO A EFICIÊNCIA DE UMA REDE COMPLEXA DE COMUNICAÇÃO, OS NEUROTRANSMISSORES
SÃO, CONTUDO, VULNERÁVEIS A ALGUMAS SUBSTÂNCIAS (COMO A NICOTINA, O ÁLCOOL, A COCAÍNA E
OS BARBITÚRICOS, ENTRE OUTRAS).
 SINAPSE

• SINAPSES SÃO OS PONTOS ONDE AS EXTREMIDADES DE NEURÓNIOS VIZINHOS SE ENCONTRAM E O ESTÍMULO

PASSA DE UM NEURÔNIO PARA O SEGUINTE POR MEIO DE MEDIADORES QUÍMICOS, OS NEUROTRANSMISSORES.
OCORREM NO "CONTATO" DAS TERMINAÇÕES NERVOSAS (AXÓNIOS) COM OS DENDRITOS. O CONTATO FÍSICO NÃO
EXISTE REALMENTE, POIS AS ESTRUTURAS ESTÃO PRÓXIMAS, MAS HÁ UM ESPAÇO ENTRE ELAS (FENDA SINÁPTICA).
DOS AXÓNIOS SÃO LIBERTADAS SUBSTÂNCIAS (NEUROTRANSMISSORES), QUE ATRAVESSAM A FENDA E ESTIMULAM
RECETORES NOS DENDRITOS E ASSIM TRANSMITEM O IMPULSO NERVOSO DE UM NEURÔNIO PARA O OUTRO.
 COMUNICAÇÃO NERVOSA

EXISTE UMA REDE COMPLEXA DE OS NEURÓNIOS SÃO A COMUNICAÇÃO NO INTERIOR ENTRE NEURÓNIOS A
CÉLULAS NERVOSAS NO NOSSO CONSTITUÍDOS PELO CORPO OU DO NEURÓNIO É ELÉTRICA COMUNICAÇÃO É QUÍMICA
CORPO SOMA, DENDRITES E AXÓNIO (POTENCIAL DE AÇÃO) (SINAPSES)
IMPULSOS NERVOSOS
E INFLUXO NERVOSO

• A FUNÇÃO PRINCIPAL DO NEURÓNIO É A TRANSMISSÃO DE IMPULSOS NERVOSOS.

QUANDO UM NEURÓNIO É ESTIMULADO, AS SUAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS OU
QUÍMICA ALTERAM-SE PRODUZINDO UMA CORRENTE. ESTA CORRENTE,
CONSTITUÍDA PELOS IMPULSOS NERVOSOS, QUE CIRCULAM NOS NERVOS, DESIGNA-
SE POR INFLUXO NERVOSO.
• O INFLUXO NERVOSO SÓ CIRCULA DE UM NEURÓNIO PARA OUTRO SE OS DOIS
POSSUÍREM A MESMA CRONAXIA, ISTO É, A MESMA RAPIDEZ DE EXCITABILIDADE.
NEURÓNIOS

• CADA NEURÓNIO ESTABELECE CERCA DE 10 000 CONEXÕES COM OS SEUS VIZINHOS, E A SUA
MEMBRANA, QUE DEFINE O LIMITE ENTRE O SEU MEIO INTERIOR E O SEU AMBIENTE, É PERCORRIDA
POR FLUTUAÇÕES ELÉTRICAS CONTÍNUAS. ESTES DOIS FATORES TÊM COMO CONSEQUÊNCIA QUE O
NEURÓNIO É SEDE DE UMA ATIVIDADE ELÉTRICA IMPOSSÍVEL DE CONTROLAR
• OS NEURÓNIOS ESTÃO CONTINUAMENTE ATIVOS, MESMO NA AUSÊNCIA DE QUALQUER ESTÍMULO
EXTERIOR (POR EXEMPLO, DURANTE O SONO) E ESTA CIRCULAÇÃO INCESSANTE DE SINAIS MODIFICA
PERMANENTEMENTE O ESTADO DO CÉREBRO. A VIGÍLIA, A ATENÇÃO E A EXPERIÊNCIA MODIFICAM
TAMBÉM O COMPORTAMENTO DOS NEURÓNIOS. ASSIM, A REAÇÃO A UM ESTÍMULO OBSERVADO
NUM DADO MOMENTO PODE SER, INSTANTES MAIS TARDE, SIGNIFICATIVAMENTE DIFERENTE. ESTA
NÃO REPRODUTIBILIDADE DIFICULTA A DESCODIFICAÇÃO DO SINAL. (BETHGE, M., PAWELZIK, K.)
 BIBLIOGRAFIA
• AAMODT, S. e WANG, S. (2009). Cérebro: Manual do Utilizador. Lisboa: Pergaminho.
• CARTER, R. et al. (2009). The Human Brain Book. Nova Iorque: Dorling Kindersley.
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• HABIB, M. (2003). Bases Neuropsicológicas dos Comportamentos. Lisboa: Climepsi.
• HOCKENBURY, D. E HOCKENBURY, S. (2014). Discovering Psychology. Nova Iorque: Worth Publishers.
• PASTORINO, E. e DOYLE-PORTILLO, S. (2009). What is Psychology?. Belmont: Wadsworth.
• PINEL, J. (2005). Biopsicologia. Porto Alegre: Artes Médicas.
• WADE, C. e TRAVIS, C. (2012). Invitation to Psychology. Boston: Prentice Hall.