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A COLUNA B

A coluna é um elemento arquitetônico de construção, normalmente cilíndrico,


com funções estruturais. Ela é o princípio de sustentação de qualquer edifício
ou construção, já que é sobre elas que grandes obras são construídas ou
sustentadas. O simbolismo das colunas figura amplamente em diversas
culturas, por exemplo, na cabala Judaica as pernas do ser humano são
descritas como as “colunas que sustentam o Templo individual”. Na maçonaria,
este elemento arquitetônico assume significados diversos segundo sua forma,
posição, decoração e denominação. Ela é um símbolo de apoio, sustentação,
robustez. As principais colunas que encontramos no templo maçônico são:
 As colunas da Beleza, Força, e Sabedoria.
 Colunas J e B
 Colunas Zodiacais
As colunas são usadas como elemento de sustentação para partes elevadas
de um edifício, abóbadas, arcos etc, ou como ornamento em edificações e
monumentos. Uma coluna é constituída de três partes: A base, que é a parte
de contato com o solo; o Fuste, que é a parte que compõem o corpo do pilar; e
o Capitel, que é a parte de sustentação da trave. A palavra “Coluna” deriva do
latim “columnare” e significa sustentáculo vertical, algo que sustenta
O templo construído pelo rei Salomão foi um dos mais belos que o mundo já
teve, e um dos mais ricos. Feito de pedra, vários metais, madeira de cedro e
revestido em ouro, gerava cobiça de outras nações. Além das colunas internas,
Salomão mandou construir duas colunas externas em bronze, que foram
chamadas pelo nome Jackim (direita) e Boaz (esquerda).
“Ele levantou as colunas na frente do pórtico do templo. Deu o nome de
Jaquim à coluna ao sul e de Boaz à coluna ao norte”.1 reis 7:21
Essas duas palavras constantemente invocadas nos trabalhos das lojas
simbólicas significam “Estabilidade com Força”. O Templo Maçônico procura
reproduzir, dentro do possível, o Templo de Salomão. Daí vem o costume de
se colocar os Aprendizes do lado da coluna B e os companheiros do lado da
coluna J, já que na hora de pagar os trabalhadores do canteiro de obras
costumava separa- los por colunas. Os mestres eram pagos dentro do templo,
já os demais trabalhadores, por serem muitos, ficavam do lado de fora e eram
separados em grupos conforme o grau de profissionalização. A tradição
Maçônica associou as duas colunas a sua própria liturgia ritual, e Jackin e Boaz
passaram a ser dois mestres (Vigilantes), Boaz tornou- se o primeiro Vigilante e
Jackin o segundo, daí a ritualístico onde o Venerável decide, o Primeiro
Vigilante estabelece e o Segundo Vigilante confirma.
Ao passar pelas colunas J e B, o obreiro da oficina recheada de ferramentas de
trabalho caminha em direção á luz, à sabedoria necessária para trabalhar a
pedra bruta. Trabalha nele próprio até obter uma linda e bem formada pedra
polida, e com isso aprimora sua educação maçônica que honra o Grande
Arquiteto do Universo e que toma seu lugar de destaque na sociedade.
A Coluna “B” que é chamada Booz ou Boaz, está localizada a esquerda da
entrada do templo e sob a responsabilidade do Primeiro Vigilante,
também chamada de coluna da sabedoria, coluna do norte, que é o local
onde ficam os Aprendizes. BOOZ ou BOAZ é o nome dado a uma das
colunas que sustentam o Tempo de Salomão. É uma palavra hebraica que
significa “na força”. Em Maçonaria, a coluna B é aquela junto à qual, no
R∴ E∴ A∴ A∴ os aprendizes recebem o seu salário.
No Templo encontram-se as duas Colunas ?B? e ?J? com uma simbologia de
alta expressão. A Coluna ?B? simboliza o solstício de inverno, isto é o Sol em
posição zero grau de Câncer, no dia 2 de Junho, a Coluna ?J? simboliza o
solstício de verão, o Sol em posição zero grau de Capricórnio, no dia 21 de
Dezembro. Estas posições acontecem ao sul do Equador, ao norte é
exatamente ao inverso, aí está porque o Maçom quando entre estas duas
Colunas encontra-se no único neutro da Loja. Representam também as
Colunas a Vida e a de Morte, pois sabemos que esta é a única certeza que o
ser humano deve ter, eis porque entre ambas é a passagem obrigatória para
quem quer estar? Em Loja".
QUEM ERA BOAZ
Boaz é um personagem do Antigo Testamento da Bíblia, citado no livro de
Rute e em I Crônicas como pertencente à tribo de Judá, filho de Salmom, vindo
a ser bisavô do rei Davi
Boaz – o exemplo de um homem de Deus. Muitos homens na Bíblia ficaram
conhecidos por serem grandes guerreiros, profetas ou reis.
Mas Boaz foi diferente. Ele ficou conhecido por sua vida normal mas exemplar.
Uma vida discreta também pode ser extraordinária. Boaz era um fazendeiro
abastado, que morava em uma pequena vila chamada Belém.
Ele não era guerreiro nem político influente mas ele era respeitado na sua
terra. Porquê? Por que ele era temente a Deus.
Na época de Boaz não havia rei sobre Israel e cada pessoa fazia o que queria.
O pecado e a maldade eram generalizados. Mas Boaz escolheu servir a Deus.
Um dia, entrou uma mulher na vida de Boaz: Rute. Ela trouxe para fora o
melhor que havia em Boaz:
BONDADE, GENEROSIDADE, RESPEITO, FIDELIDADE.
Boaz um exemplo para ser seguido e respeitado dentro de todas as lojas como
um verdadeiro maçon deve ser.
A.R.L.S. CAVALEIROS A LUZ Nº
0001

TRABALHO

“COLUNA B” E “BOAZ”
A:.M:. MARCOS APARECIDO DUARTE

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