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Norma Código

Conexão de Minigeradores ao Sistema de VR01.01-00.13


Distribuição da Cosern
Processo Edição Folha
Planejar, Ampliar e Melhorar a Rede Elétrica 2ª 1 DE 21
Atividade Data
Planeja o Desenvolvimento da Rede 08/07/2013

HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição Data Alterações em relação à edição anterior

1ª 05/12/2012 Edição inicial.

4.3.3 - Procedimento de Acesso


4.6 - Relacionamento Operacional e Acordo Operativo
4.7.4 - Obras de Responsabilidade da Cosern
4.10.1 - Formas de Conexão
2ª 08/07/2013
4.17 - Requisitos de Qualidade e Segurança
4.17.6 - Tensão em Regime Permanente (Tabela 2)
4.17.7 - Faixa Operacional de Frequência (Tabela 3)
Anexo II - Diagramas de Conexões de Minigeradores

GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos

DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, COLABORADORES OU


PRESTADORES DE SERVIÇOS.

NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos

SM04.13-00.01 - Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão Individual

SM04.00-00.03 - Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição - 13,8kV

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Norma
Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ÍNDICE

Página

1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................3
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................5
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................................................5
4.2 CONTATO DO ACESSANTE COM A COSERN ........................................................................................6
4.3 PROCEDIMENTO DE ACESSO ..................................................................................................................6
4.4 SOLICITAÇÃO DE ACESSO ......................................................................................................................7
4.5 PARECER DE ACESSO ..............................................................................................................................7
4.6 RELACIONAMENTO OPERACIONAL E ACORDO OPERATIVO.............................................................7
4.7 OBRAS .........................................................................................................................................................8
4.8 LIBERAÇÃO DO PONTO DE CONEXÃO E INSTALAÇÕES DE CONEXÃO ...........................................8
4.9 LIMITES PARA CONEXÃO .........................................................................................................................8
4.10 FORMAS DE CONEXÃO ...........................................................................................................................9
4.11 SISTEMA DE MEDIÇÃO............................................................................................................................9
4.12 INVERSOR .................................................................................................................................................9
4.13 DISPOSITIVO DE SECCIONAMENTO VISÍVEL (DSV) ............................................................................9
4.14 PADRÃO DE ENTRADA .........................................................................................................................10
4.15 REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA A CONEXÃO ..............................................................................10
4.16 AJUSTES .................................................................................................................................................10
4.17 REQUISITOS DE QUALIDADE E SEGURANÇA ...................................................................................11
4.18 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA...........................................................................................................14
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................14
6. APROVAÇÃO ..............................................................................................................................................15
ANEXO I - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................17
ANEXO II - DIAGRAMAS DE CONEXÕES DE MINIGERADORES ...............................................................20

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Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

1.OBJETIVO

Esta norma tem como propósito concentrar e sistematizar os requisitos e informações técnicas pertinentes
às novas conexões ou alteração de conexões existentes, de consumidores que façam a adesão ao sistema
de compensação de energia com minigeração, no sistema de distribuição em média tensão da Cosern.

A adesão ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores livres ou
especiais.

2.RESPONSABILIDADES

Compete aos órgãos de atendimento a clientes, ligação, planejamento, operação e manutenção cumprir e
fazer cumprir as disposições deste normativo.

3.DEFINIÇÕES

3.1 Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o Acessante conecta sua instalações. Para este
documento a acessada é a Cosern.

3.2 Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas instalações
se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a outros. No caso desta
norma, o termo Acessante se restringe a consumidores que possuam geração de energia que façam a
adesão ao sistema de compensação de energia.

3.3 Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade consumidora,
central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, individualmente ou
associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável conexão.

3.4 Acordo operativo


Acordo celebrado entre acessante e acessada, que descreve e define as atribuições, responsabilidades e o
relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto de conexão e instalações de conexão.

3.5 Baixa tensão de distribuição (BT):


Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.

3.6 CCEE
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

3.7 Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados antes de sua
entrada em operação.

3.8 Condições de acesso


Condições gerais de acesso que compreendem ampliações, reforços e/ou melhorias necessários às redes
ou linhas de distribuição da acessada, bem como os requisitos técnicos e de projeto, procedimentos de
solicitação e prazos, estabelecidos nos Procedimentos de Distribuição para que se possa efetivar o acesso.

3.9 Condições de conexão


Requisitos que o Acessante obriga-se a atender para que possa efetivar a conexão de suas Instalações ao
sistema elétrico da acessada.

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3.10 Consulta de Acesso


A consulta de acesso é a relação entre concessionária e os agentes com o objetivo de obter informações
técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultado ao Acessante a indicação de um
ponto de conexão de interesse.

3.11 Consumidor especial


Agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, da categoria de comercialização, que
adquire energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração enquadrados no § 5o do art. 26 da Lei
no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por
comunhão de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que não satisfaçam,
individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.

3.12 Consumidor livre


Agente da CCEE, da categoria de comercialização, que adquire energia elétrica no ambiente de contratação
livre para unidades consumidoras que satisfaçam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16
da Lei no 9.074, de 1995.

3.13 Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição (CCD)


Contrato celebrado entre o Acessante e a distribuidora acessada, que estabelece termos e condições para
conexão de instalações do Acessante às instalações de distribuição, definindo também os direitos e
obrigações das partes.

3.14 Contrato de fornecimento


Instrumento celebrado entre distribuidora e consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A”,
estabelecendo as características técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica.

3.15 Contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD)


Contrato celebrado entre o Acessante e a distribuidora, que estabelece os termos e condições para o uso
do sistema de distribuição e os correspondentes direitos, obrigações e exigências operacionais das partes.

3.16 Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV)


Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora
durante manutenção em seu sistema.

3.17 EPI
Departamento de Planejamento e Investimento da Cosern

3.18 Geração distribuída (GD)


Centrais geradoras de energia elétrica, de qualquer potência, com instalações conectadas diretamente no
sistema elétrico de distribuição ou através de instalações de consumidores, podendo operar em paralelo ou
de forma isolada e despachadas, ou não, pelo ONS.

3.19 Informação de Acesso


A informação de acesso é a resposta formal e obrigatória da acessada à consulta de acesso, com o objetivo
de fornecer informações preliminares sobre o acesso pretendido.

3.20 Instalações de conexão


Instalações e equipamentos com a finalidade de interligar as instalações próprias do Acessante ao sistema
de distribuição, compreendendo o ponto de conexão e eventuais instalações de interesse restrito.

3.21 Média tensão de distribuição (MT)


Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 15 kV.

3.22 Microgeração Distribuída


Central geradora de energia elétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes
com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras.
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3.23 Minigeração Distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW
para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme
regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades
consumidoras.

3.24 OER
Departamento de Expansão de Rede da Cosern

3.25 Padrão de Entrada


É a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de
proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a
ligação da unidade consumidora à rede da Cosern.

3.26 Parecer de Acesso


O parecer de acesso é a resposta da solicitação de acesso, sendo o documento formal obrigatório
apresentado pela acessada onde são informadas as condições de acesso (compreendendo a conexão e o
uso) e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do Acessante.

3.27 Ponto de conexão comum


Conjunto de equipamentos que se destina a estabelecer a conexão na fronteira entre as instalações da
acessada e do Acessante.

3.28 Ponto de Entrega


É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos
investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de
manutenção do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição.

3.29 Relacionamento Operacional


Acordo, celebrado entre proprietário de microgeração distribuída e acessada, que descreve e define as
atribuições, responsabilidades e o relacionamento técnico-operacional e comercial do ponto de conexão e
instalações de conexão.

3.30 Sistema de compensação de energia elétrica


Sistema no qual a energia ativa gerada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou
minigeração distribuída compense o consumo de energia elétrica ativa.

3.31 Solicitação de Acesso


É o requerimento acompanhado de dados e informações necessárias a avaliação técnica de acesso,
encaminhado à concessionária para que possa definir as condições de acesso. Esta etapa se dá após a
validação do ponto de conexão informado pela concessionária ao Acessante.

3.32 Unidade Consumidora


Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um
só ponto de conexão, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

4.CRITÉRIOS

4.1 Disposições Gerais

São apresentados os requisitos para a conexão de minigeração, com potência instalada maior que 100kW e
menor ou igual a 1 MW, através de fontes renováveis com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada.

4.1.1 A conexão de acessantes não será realizada em instalações de caráter provisório.

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4.1.2 A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços
públicos de energia elétrica a qualquer consumidor.

4.1.3 A Cosern poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer
procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão, que ofereçam
risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências provocadas por
equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da acessada ou dos
equipamentos de outros consumidores.

4.1.4 A Cosern coloca-se a disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da
implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibilizará para o acessante suas
normas e padrões técnicos.

4.1.5 Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da Cosern, independente da classe de


tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito, a eventual utilização ou instalação de minigerações
em sua unidade consumidora, sendo que a utilização destas está condicionada à análise de projeto,
inspeção, teste e liberação para funcionamento por parte da Cosern.

4.1.6 Não devem ser executadas quaisquer instalações ou alterações no sistema de interligação de
minigeração particular com a rede, sem que sejam aprovadas e liberadas por parte da Cosern. Para análise
e liberação da conexão deve ser encaminhado projeto para análise da Cosern e, depois de aprovado, para
quaisquer novas alterações, o interessado deve encaminhar novo projeto para análise, inspeção, teste e
liberação por parte desta concessionária.

4.2 Contato do Acessante com a Cosern

4.2.1 As informações necessárias para o estabelecimento da conexão podem ser obtidas no site da Cosern
(www.cosern.com.br), nas agências ou nas centrais de atendimento.

4.2.2 A solicitação de acesso deve ser formalizada pelo usuário interessado através de formulário específico
disponível no Anexo I desta norma.

4.3 Procedimento de Acesso

4.3.1 A Consulta de Acesso é facultativa e pode ser formulada pelo acessante à Cosern com o objetivo de
obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso.

4.3.2 Os procedimentos de acesso estão detalhados no Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição


(PRODIST) e consistem nas várias etapas necessárias para a obtenção de acesso ao sistema de
distribuição. Aplicam-se tanto a novos acessantes quanto à alteração de geração.

4.3.3 Para a viabilização do acesso ao sistema elétrico são obrigatórios os cumprimentos das etapas de
Solicitação de Acesso e Parecer de Acesso. Essas etapas são apresentadas de forma sucinta na Figura 1
abaixo:

Figura 1 - Etapas de Acesso de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

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Obs: Quando houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de


distribuição da Cosern, o prazo para emissão do Parecer de Acesso será de até 60 (sessenta) dias.

4.4 Solicitação de Acesso

Nesta etapa ocorre a solicitação formal, pelo acessante, de acesso ao sistema de distribuição da Cosern,
através de sua área comercial.

4.4.1 A solicitação é formalizada através de formulário especifico a ser encaminhado obrigatoriamente à


Cosern pelo acessante que se propõe a interligar sistemas de minigeração ao sistema de distribuição de
baixa tensão. O formulário reúne as informações técnicas e básicas necessárias para os estudos
pertinentes ao acesso, bem como os dados que posteriormente serão enviados a ANEEL para fins de
registro da unidade de geração.

4.4.2 O formulário de acesso deve ser entregue devidamente preenchido e assinado, juntamente com a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), memorial técnico descritivo e projeto do sistema de geração
distribuída.

4.4.3 O projeto para aprovação da Cosern deverá constar os detalhes de conexão, proteção, localização,
arranjo físico, diagramas e o tipo do inversor a ser utilizado.

4.4.4 O projeto e a documentação necessária para aprovação das instalações deverão ser encaminhados
aos cuidados do Departamento de Expansão de Rede (OER) da Cosern.

4.4.5 O OER será responsável pela análise e aprovação dos projetos de instalação e o Departamento de
Planejamento e Investimento (EPI), pela emissão do Parecer de Acesso.

4.4.6 Havendo pendências nas informações fornecidas pelo Acessante, este deverá regularizá-las em até
60 dias a partir da notificação feita pela Cosern. A Solicitação de Acesso perderá sua validade se o
Acessante não regularizar as pendências no prazo estipulado.

4.4.7 O projeto aprovado terá validade de 1 (um) ano. Caso as obras não sejam executadas e conectadas
nesse prazo, o projeto deverá ser reapresentado para nova análise e aprovação da Cosern.

4.5 Parecer de Acesso

4.5.1 O parecer de acesso é o documento obrigatório apresentado pela Cosern, sem ônus para o
acessante, onde são informadas as condições técnicas e comerciais de acesso e os requisitos técnicos que
permitem a conexão das instalações do acessante e os respectivos prazos.

4.5.2 A Cosern tem até 30 dias para emissão do Parecer de Acesso, caso não haja necessidade de
execução de obras de reforço ou de ampliação no seu sistema de distribuição. Quando houver essa
necessidade, o prazo para a emissão do Parecer de Acesso poderá ser de até 60 dias.

4.6 Relacionamento Operacional e Acordo Operativo

4.6.1 Os microgeradores devem firmar com a Cosern o Relacionamento Operacional e os minigeradores, o


Acordo Operativo, seguindo as diretrizes estabelecidas no módulo 3 do PRODIST.

4.6.2 O Acordo Operativo e o Relacionamento Operacional devem ser firmados entre as partes no prazo
máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso.

4.6.3 O não cumprimento dos prazos incorre em perda da garantia do ponto de conexão e das condições
estabelecidas no Parecer de Acesso.

4.6.4 Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebração do Relacionamento Operacional ou do Acordo
Operativo.

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4.7 Obras

4.7.1 Caso seja necessário realizar ampliações ou reforços no sistema de distribuição em função da
conexão de centrais geradoras participantes do sistema de compensação de energia elétrica, a distribuidora
deverá observar o disposto no Módulo 3 do PRODIST.

4.7.2 Os equipamentos a serem instalados pelo Acessante no ponto de conexão deverão obrigatoriamente
ser homologados pela Cosern.

4.7.3 Obras de Responsabilidade do Acessante

4.7.3.1 As obras necessárias à instalação ou adequação do ponto de conexão são de responsabilidade do


acessante e sua execução somente deverá iniciar após liberação formal da Cosern.

4.7.3.2 Todas as obras para a conexão deverão ser construídas seguindo os padrões da Cosern, de acordo
com os projetos aprovados na fase de Solicitação do Acesso.

4.7.3.3 As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas, normas,
padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Cosern, além das normas da ABNT.

4.7.4 Obras de Responsabilidade da Cosern

4.7.4.1 Cabe à Cosern a execução das obras de reforma ou reforço em seu próprio sistema de distribuição
para viabilizar a conexão da minigeração.

4.7.4.2 Quando indicada no Parecer de Acesso a necessidade de execução de obras de reforço ou


extensão de rede do sistema elétrico da Cosern, as mesmas somente devem ser autorizadas após:

a) Aprovação do projeto de conexão;


b) Assinatura do Relacionamento Operacional;
c) Autorização ou aprovação pelos órgãos públicos, nos casos aplicáveis;
d) Pagamento, por parte do acessante, da participação financeira, quando couber.

4.7.4.3 Os prazos estabelecidos ou pactuados para início e conclusão das obras a cargo da Cosern devem
ser suspensos quando:

a) O interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade;


b) Não sejam cumpridas todas as exigências legais;
c) Não for obtida licença, autorização ou aprovação de autoridade competente;
d) Não for obtida a servidão de passagem ou via de acesso necessária à execução dos trabalhos;
e) Em casos fortuitos ou de força maior.

4.8 Liberação do Ponto de Conexão e Instalações de Conexão

Cabe à Cosern:
a) Realizar vistoria objetivando a conexão das instalações do Acessante no prazo de até 30 (trinta)
dias a contar da data de solicitação formal do Acessante;
b) Após a realização da vistoria, emitir relatório no prazo de até 7 (sete) dias, atestando ou não a
conformidade das instalações;
c) Emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no prazo de até 7
(sete) dias a partir da data de emissão do relatório de vistoria, desde que sejam satisfeitas as condições
estabelecidas no projeto aprovado pela Cosern.
d) Caso sejam verificadas não-conformidades, o Acessante deverá proceder a regularização das
instalações e solicitar nova vistoria à Cosern.

4.9 Limites para Conexão

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4.9.1 A potência instalada da minigeração distribuída participante do sistema de compensação de energia


elétrica fica limitada à demanda contratada da unidade consumidora.

4.9.2 Caso o consumidor deseje instalar minigeração distribuída com potência superior ao limite
estabelecido no item anterior, deverá ser solicitado aumento da demanda contratada.

4.10 Formas de Conexão

4.10.1 O diagrama de conexão de minigerações à rede da Cosern está exemplificado no Anexo II deste
normativo.

4.10.2 Nos sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores é necessária a utilização de
fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção, tipo um sistema “no-break” com potência mínima de
1000VA, de forma que não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção. Opcionalmente, poderá
ser instalado conjunto de baterias para suprir uma eventual ausência do “no-break”. Adicionalmente, deverá
ser previsto o trip capacitivo.

4.11 Sistema de Medição

4.11.1 O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras atendidas em média tensão
que façam adesão ao sistema de compensação de energia deverá ser de 4 quadrantes, ou seja, medir a
energia ativa e reativa injetada na rede e a energia ativa e reativa consumida da rede.

4.11.2 Caso o consumidor opte pela não adesão ao sistema de compensação de energia, não haverá
necessidade de instalação da medição de 4 quadrantes.

4.11.3 A opção do sistema de medição a ser adotado pelo cliente deverá ser informada no formulário de
solicitação de acesso pelo responsável técnico da instalação do sistema de geração distribuída.

4.11.4 Instalação do Medidor

4.11.4.1 Para novos clientes, a Cosern deverá fazer a instalação do medidor adequado, sendo a diferença
entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional, de responsabilidade do cliente.

4.11.4.2 Para clientes existentes, a Cosern deverá fazer a substituição do medidor instalado pelo medidor
adequado e a diferença entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional é de
responsabilidade do cliente. Caso a caixa de medição existente não comporte a instalação do medidor 4
quadrantes, o cliente deverá substituir a mesma e arcar com esse custo.

4.12 Inversor

4.12.1 Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos deverão atender aos requisitos estabelecidos na
ABNT NBR IEC 32116.

4.12.2 Todos os inversores deverão ter certificação INMETRO. Excepcionalmente, até que o processo de
etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, poderão ser aceitos inversores que apresentem
certificados dos laboratórios internacionais acreditados pelo INMETRO. Não serão aceitos inversores cujos
certificados de testes forem de laboratórios diferentes dos acreditados pelo INMETRO.

4.13 Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV)

4.13.1 Nas conexões de minigerações o DSV será a própria chave fusível existente na parte externa da
subestação. Nos casos em que essa chave não exista, deverá ser feita a instalação, sendo do consumidor o
custo desta adequação.

4.13.2 O DSV também será obrigatório no caso em que o consumidor não aderir ao sistema de
compensação de energia elétrica.

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4.13.3 O DSV sempre deverá ser de fácil acesso à Cosern.

4.13.4 No poste de instalação do DSV, que neste caso são as chaves fusíveis, deverá ser instalada
sinalização de segurança em conformidade com o item 4.18 deste normativo.

4.14 Padrão de Entrada

Para adesão ao sistema de compensação de energia, o padrão de entrada da unidade consumidora deverá
estar de acordo com esta norma e em conformidade com a versão vigente das Normas de Fornecimento de
Energia Elétrica.

4.15 Requisitos de Proteção para a Conexão

4.15.1 Os requisitos mínimos de proteção exigidos para conexão de minigerações estão definidos na Tabela
1 a seguir:

Tabela 1 - Requisitos de Proteção


Potência instalada da Potência instalada da
minigeração minigeração
Item Requisito de Proteção 101kW ≤ P ≤ 500kW 501kW ≤ P ≤ 1000kW
a Elemento de desconexão (1) Sim Sim
b Elemento de interrupção (2) Sim Sim
Proteção de sub e Sim
c sobretensão (3) Sim
Proteção de sub e Sim
d sobrefrequência (3) Sim
e Proteção de sobrecorrente Sim Sim
f Relé de sincronismo Sim Sim
g Anti-ilhamento Sim Sim
Proteção contra Sim
h desequilíbrio de corrente Não
Proteção contra desbalanço Sim
i de tensão Não
j Sobrecorrente direcional Não Sim
Sobrecorrente com restrição Sim
l de tensão Não

NOTAS:

(1) Chave seccionadora visível (DSV) e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da
central geradora durante manutenção em seu sistema.

(2) Elemento de interrupção automático acionado por proteção.

(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção.

4.15.2 Nos sistemas que se conectem na rede através de inversores, as proteções dos itens (c), (d), (e), (f),
(g), (h), (i), (j) e (l) podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções
desnecessária.

4.16 Ajustes

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4.16.1 Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores os ajustes recomendados
das proteções serão disponibilizados no Parecer de Acesso.

IMPORTANTE: Ilhamento não é permitido, sob qualquer circunstância.

4.17 Requisitos de Qualidade e Segurança

4.17.1 A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às cargas locais e à rede
elétrica da Cosern é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, frequência, distorção
harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma
condição anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o
fornecimento de energia à rede da Cosern.

4.17.2 Todos os parâmetros de qualidade de energia (tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e
fator de potência) devem ser medidos na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando
houver indicação de outro ponto, quando aplicável.

4.17.3 O acessante deve realizar a operação e manutenção de suas instalações de forma a não interferir na
qualidade de fornecimento dos demais Acessantes.

4.17.4 O acessante deve informar previamente à Cosern todas as modificações em equipamentos que
alterem as suas características técnicas.

4.17.5 Nos próximos itens são listados os requesitos de qualidade exigidos dos sistemas de geração
distribuída.

4.17.6 Tensão em Regime Permanente

4.17.6.1 Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede local. As
tensões padronizadas para a baixa tensão da Cosern são 380/220V (ligação trifásica) e 220V (ligação
monofásica), e 13,8kV para a média tensão.

4.17.6.2 Quando a tensão da rede sair da faixa de operação especificada na Tabela 2, o sistema de
geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede. Isto se aplica a qualquer sistema,
seja ele monofásico ou trifásico.

As seguintes condições devem ser cumpridas com tensões eficazes medidas no ponto de conexão comum:

Tabela 2 - Resposta às Condições anormais de Tensão


Baixa Tensão
Tensão no ponto de conexão comum (% em Tempo máximo de
relação à Vnominal) desligamento (1)
V > 110% 0,2 s (2)
80% ≤ V ≤110% Regime normal de operação
V < 80% 0,4 s (2)
Média Tensão
Tensão no ponto de conexão comum (% em Tempo máximo de
relação à Vnominal) desligamento (1)
V ≥ 120% 0,5 s (2)
110% ≤ V < 120% 10 s (2)
80% < V < 110% Operação normal
70% < V ≤ 80% 10 s (2)
V ≤ 70% 1,5 s (2)

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NOTAS:

(1) O tempo máximo de desligamento (cessar o fornecimento de energia para a rede) refere-se ao tempo
entre o evento anormal de tensão e a atuação do sistema de geração distribuída. O sistema de geração
distribuída deve permanecer monitorando os parâmetros da rede e permitir a "reconexão" do sistema
quando as condições normais forem restabelecidas.

4.17.6.3 É recomendável que o valor máximo de queda de tensão verificado entre o ponto de instalação do
sistema de geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora deve ser de até 3%.

4.17.7 Faixa Operacional de Frequência

4.17.7.1 O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos
limites de variação de frequência definidos na Tabela 3 a seguir:

Tabela 3 - Ajustes de sobrefrequência e subfrequência


Faixa de Frequência no ponto Tempo de Desconexão
de Conexão (Hz) (segundos)
66 ≤ f Instantâneo
63,5 ≤ f < 66 10 s
60,1 < f < 63,5 30 s
59,9 ≤ f ≤ 60,1 Operação Normal
58,5 < f < 59,9 30 s
57,5 < f ≤ 58,5 10 s
56,5 < f ≤ 57,5 5s
f ≤ 56,5 Instantâneo

4.17.7.2 Nas conexões que utilizam inversores eletrônicos, a potência ativa injetada deve ser reduzida em
40% da potência máxima para níveis de frequência acima de 60,5 Hz, de acordo com o gráfico da Figura 2.
Somente após 300(trezentos) segundos sobre condições de frequência de operação normal, o sistema
pode aumentar a potência injetada a uma taxa de até 20 % da potência máxima por minuto.

P/PM
[%]

100

40

57,5 60,1 60,5 62


F
[Hz]
Figura 2 – Curva de Atenuação de Potência

4.17.8 Proteção de Injeção de Componente c.c. na Rede Elétrica

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O sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia à rede em 1 (um) segundo se a injeção de
componente c.c. na rede elétrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do sistema de geração
distribuída.

O sistema de geração distribuída que possua transformador com separação galvânica em 60 Hz não
precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito.

4.17.9 Harmônicos e Distorção da Forma de Onda

Os limites de distorção harmônica estão definidos na Tabela 4 e a distorção harmônica total não deve ser
superior a 5%.

Tabela 4 – Limite de Distorção Harmônica de Corrente

Harmônicas ímpares Limite de distorção

3° a 9° < 4,0 %
11° a 15° < 2,0 %
17° a 21° < 1,5 %
23° a 33° < 0,6 %

Harmônicas pares Limite de distorção

2° a 8° < 1,0 %
10° a 32° < 0,5 %

4.17.10 Fator de Potência

O sistema de geração distribuída deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de fator de potência
quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do gerador:

 Sistemas de geração distribuída com potência nominal menor ou igual a 3 kW: fator de potência
igual a 1 com tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo;

 Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW:
fator de potência ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo;

 Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 6 kW: fator de potência ajustável
de 0,90 indutivo até 0,90 capacitivo.

Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve ser capaz de ajustar a
potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao fator de potência predefinido.

Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no máximo, 10
segundos.

4.17.11 Perda de Tensão da Rede e Proteção contra Ilhamento

O sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede em até 2 (dois) segundos
após a perda da rede (ilhamento).

4.17.12 Reconexão

Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração distribuída não
pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180
segundos após a retomada das condições normais de tensão e frequência da rede.

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4.17.13 Aterramento

O sistema de aterramento da geração distribuída deverá estar conectado ao sistema de aterramento da


unidade consumidora.

4.17.14 Seccionamento

O método de isolação e seccionamento do equipamento de interface com a rede deve seguir o disposto no
item 4.13 desta norma.

4.17.15 Religamento Automático da Rede

O sistema de geração distribuída deve ser capaz de suportar religamento automático fora de fase na pior
condição possível (em oposição de fase).

NOTA: O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção adotado e o tipo de
rede de distribuição (urbano ou rural), podendo variar de 0,5 s até 20 s.

4.18 Sinalização de Segurança

4.18.1 No poste de instalação do DSV (chaves fusíveis) deverá existir a informação de advertência,
conforme a Figura 3, com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO –
GERAÇÃO PRÓPRIA”.

Figura 3 – Modelo de placa de advertência

5.REFERÊNCIAS

IProcedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST (ANEEL)


Módulo 1 – Introdução - Definem os propósitos gerais e o âmbito de aplicação dos Procedimentos de
Distribuição (PRODIST).

Módulo 3 – Acesso ao sistema de Distribuição - revisão 1 – Estabelece as condições de acesso e define


critérios técnicos e operacionais, requisitos de projeto, informações, dados e a implementação da conexão
para Acessantes novos e já existentes.

Módulo 4 – Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição - Estabelece os procedimentos de


operação dos sistemas de distribuição,uniformiza os procedimentos para o relacionamento operacional
entre os centros de operação das distribuidoras, os centros de despacho de geração distribuída e demais
órgãos de operação das instalações dos Acessantes e define os recursos mínimos de comunicação de voz
e de dados entre os órgãos de operação dos agentes envolvidos.

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Módulo 5 – Sistemas de Medição - Estabelece os requisitos mínimos para medição das grandezas elétricas
do sistema de distribuição aplicáveis ao faturamento, à qualidade da energia elétrica, ao planejamento da
expansão e à operação do sistema de distribuição. Apresenta os requisitos básicos mínimos para a
especificação dos materiais, equipamentos, projeto, montagem, comissionamento, inspeção e manutenção
dos sistemas de medição. Estabelece procedimentos fundamentais para que os sistemas de medição sejam
instalados e mantidos dentro dos padrões necessários aos processos de contabilização de energia elétrica,
de uso no âmbito das distribuidoras e de contabilização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
- CCEE.

Módulo 6 – Informações Requeridas e Obrigações - Define e detalha o fluxo de informações entre


distribuidoras, Acessantes, outros agentes e entidades setoriais. Estabelece as obrigações das partes
interessadas, visando atender aos procedimentos, critérios e requisitos dos módulos técnicos.

Módulo 8 – Qualidade de Energia - Estabelece os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica -


QEE, envolvendo a qualidade do produto e a qualidade do serviço prestado. Define a terminologia,
caracteriza os fenômenos, parâmetros e valores de referência relativos à conformidade de tensão em
regime permanente e às perturbações na forma de onda de tensão, estabelecendo mecanismos que
possibilitem fixar os padrões para os indicadores de qualidade do produto. Estabelece a metodologia para
apuração dos indicadores de continuidade e dos tempos de atendimento a ocorrências emergenciais,
definindo padrões e responsabilidades da qualidade dos serviços prestados.

Resolução Normativa Nº 414 de 9 de setembro de 2010 - Estabelece as Condições Gerais de


Fornecimento de Energia Elétrica de forma atualizada e consolidada.

Resolução Normativa Nº 482 de 17 de abril de 2012 - Estabelece as condições gerais para o acesso de
microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de
compensação de energia elétrica, e dá outras providências.

6.APROVAÇÃO

FRANCISCO ALVES FILHO


Gerente do Departamento de Planejamento e Investimento

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Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO I. FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA


EÓLICA

Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO:


Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA EÓLICA


Nome: Nome:
Endereço: Endereço:
Município: Município:
CEP: CEP:
Coordenadas Latitude: Longitude:
RG:
Geográficas
CPF/CNPJ: CPF/CNPJ:
Contato: Contato:
E-mail: E-mail:
Telefone: Telefone:
Fax: Fax:
Ramo de Atividade (descrição)
CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO
Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:
Observação: O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004,
considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7.
Data de início do uso do sistema de distribuição da COSERN:
Especificar quais:
Geração Híbrida? ( ) Não Possui ( ) Possui
Potência total gerada (kW): Potência total instalada (kW): Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES


Natureza (Instalação nova, ampliação):
Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6
Data de entrada em operação:
Potência nominal do gerador (kVA)
Fator de potência do gerador
Tensão nominal de geração (V)
DADOS DOS INVERSORES
Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6
Potência nominal (kVA)
Faixa de tensão de operação (V)
Corrente nominal (A)
Fator de potência
Rendimento (%)
Fabricante
Modelo
DADOS COMPLEMENTARES
É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas


Local e data: Assinatura do Cliente:
Nº do Protocolo:

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Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO I - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA


FOTOVOLTAICA

Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO:


Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA FOTOVOLTAICA


Nome: Nome:
Endereço: Endereço:
Município: Município:
CEP: CEP:
Coordenadas Latitude: Longitude:
RG:
Geográficas
CPF/CNPJ: CPF/CNPJ:
Contato: Contato:
E-mail: E-mail:
Telefone: Telefone:
Fax: Fax:
Ramo de Atividade (descrição)
CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO
Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:
Observação: O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004,
considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7.
Data de início do uso do sistema de distribuição da COSERN:
Potência total gerada (kW): Potência total instalada (kW): Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES


Área total da usina (m²): Nº de arranjos: Quant. de módulos:

Data de entrada em
Arranjos Nº de placas por arranjo Área do arranjo (m²) Potencia de Pico (kW)
Operação
1
2
3
4
5
DADOS DOS INVERSORES
Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6
Potência nominal (kVA)
Faixa de tensão de operação (V)
Corrente nominal (A)
Fator de potência
Rendimento (%)
Fabricante
Modelo
DADOS COMPLEMENTARES
É obrigatório o preenchimento integral deste formulário
Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas
O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas
Local e data: Assinatura do Cliente:
Nº do Protocolo:

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Norma
Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO I - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA


HIDRÁULICA

Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO:


Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA HIDRÁULICA


Nome: Nome:
Endereço: Endereço:
Município: Município:
CEP: CEP:
Coordenadas Latitude: Longitude:
RG:
Geográficas
CPF/CNPJ: CPF/CNPJ:
Contato: Contato:
E-mail: E-mail:
Telefone: Telefone:
Fax: Fax:
Ramo de Atividade (descrição)
CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO
Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:
Observação: O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004,
considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7.
Data de início do uso do sistema de distribuição da COSERN:
Rio: Bacia: Sub Bacia:
Potência total gerada (kW): Potência total instalada (kW): Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES


Natureza (Instalação nova, ampliação):
Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6
Data de entrada em operação:
Potência nominal do gerador (kVA)
Potência gerada (kW)
Fator de potência do gerador
Tensão nominal de geração (V)
Tensão máxima de geração (pu)
Tensão mínima de geração (pu)
Reatância direta - Xd (Ohms)
Reatância em quadratura - Xq (Ohms)
DADOS COMPLEMENTARES
É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas


Local e data: Assinatura do Cliente:
Nº do Protocolo:

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Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO I - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE MICROGERAÇÃO COM USINA


TÉRMICA

Nº CONTA CONTRATO: Nº DA INSTALAÇÃO:


Observação: O consumidor deve informar os dados acima que se localizam na parte superior direita de sua conta de energia.
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Nº CREA: Nº DA ART:

PROPRIETÁRIO USINA TÉRMICA


Nome: Nome:
Endereço: Endereço:
Município: Município:
CEP: CEP:
Coordenadas Latitude: Longitude:
RG:
Geográficas
CPF/CNPJ: CPF/CNPJ:
Contato: Contato:
E-mail: E-mail:
Telefone: Telefone:
Fax: Fax:
Ramo de Atividade (descrição)
CARACTERISTICAS TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO
Sistema de Medição: Medidor bidirecional: Dois medidores unidirecionais:
Observação: O Cliente deve definir o sistema de medição de acordo com o constante na Norma VM02.00-00.004,
considerando-se o critério de Mínimo Custo Global definido pelo PRODIST módulo 3, Seção 3.7.
Data de início do uso do sistema de distribuição da COSERN:
Tipo de Combustível:
Potência total gerada (kW): Potência total instalada (kW): Potência total injetada (kW):

Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:

DADOS DOS GERADORES


Natureza (Instalação nova, ampliação):
Quantidade de geradores: 1 2 3 4 5 6
Data de entrada em operação:
Potência nominal do gerador (kVA)
Potência gerada (kW)
Fator de potência do gerador
Tensão nominal de geração (V)
Tensão máxima de geração (pu)
Tensão mínima de geração (pu)
Reatância direta - Xd (Ohms)
Reatância em quadratura - Xq (Ohms)
DADOS DOS INVERSORES
Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6
Potência nominal (kVA)
Faixa de tensão de operação (V)
Corrente nominal (A)
Fator de potência
Rendimento (%)
Fabricante
Modelo
DADOS COMPLEMENTARES
É obrigatório o preenchimento integral deste formulário

Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas

O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas


Local e data: Assinatura do Cliente:
Nº do Protocolo:

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Norma
Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO II - DIAGRAMAS DE CONEXÕES DE MINIGERADORES

Unidade consumidora com demanda menor ou igual a 225kVA atendida através da


rede de média tensão da Cosern

Carga
Disjuntor do Consumidor

COSERN Acessante

Disjuntor
do
Medição Direta Inversor Inversor

13,8kV CA
M
CC
G
Gerador
Chave Fusível
(DSV)
Y 25 27 59 81/
U
81/
0

Unidade consumidora com demanda maior que 225kVA e menor ou igual a 500kVA
atendida através da rede de média tensão da Cosern
Carga
Disjuntor da Carga

COSERN Acessante
Medição Indireta Disjuntor Geral Disjuntor
de do
Média Tensão Inversor Inversor

M
CA
G
13,8kV

CC
Gerador
Chave Fusível 50
(DSV) 51
Y 25 27 59 81/
U
81/
0

50N
51N

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Norma
Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição da Cosern

ANEXO II - DIAGRAMAS DE CONEXÕES DE MINIGERADORES

Unidade consumidora com demanda maior que 500kVA atendida através da rede de
média tensão da Cosern
Carga
Disjuntor da Carga

COSERN Acessante
Medição Indireta Disjuntor Geral Disjuntor
de do
Média Tensão Inversor Inversor

M
CA
G
13,8kV

CC
Gerador
Chave Fusível 50
(DSV) 51
Y 25 27 46 47 51V 59 67 81/
U
81/
0

50N
51N

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