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VR01.01-00.13-Conexao de Minigeradores Ao Sistema de Distribuicao Da Cosern 2 Edicao
VR01.01-00.13-Conexao de Minigeradores Ao Sistema de Distribuicao Da Cosern 2 Edicao
HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
Edição Data Alterações em relação à edição anterior
GRUPOS DE ACESSO
Nome dos grupos
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Nome dos normativos
ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO .....................................................................................................................................................3
2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................3
3. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................................3
4. CRITÉRIOS ....................................................................................................................................................5
4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ..............................................................................................................................5
4.2 CONTATO DO ACESSANTE COM A COSERN ........................................................................................6
4.3 PROCEDIMENTO DE ACESSO ..................................................................................................................6
4.4 SOLICITAÇÃO DE ACESSO ......................................................................................................................7
4.5 PARECER DE ACESSO ..............................................................................................................................7
4.6 RELACIONAMENTO OPERACIONAL E ACORDO OPERATIVO.............................................................7
4.7 OBRAS .........................................................................................................................................................8
4.8 LIBERAÇÃO DO PONTO DE CONEXÃO E INSTALAÇÕES DE CONEXÃO ...........................................8
4.9 LIMITES PARA CONEXÃO .........................................................................................................................8
4.10 FORMAS DE CONEXÃO ...........................................................................................................................9
4.11 SISTEMA DE MEDIÇÃO............................................................................................................................9
4.12 INVERSOR .................................................................................................................................................9
4.13 DISPOSITIVO DE SECCIONAMENTO VISÍVEL (DSV) ............................................................................9
4.14 PADRÃO DE ENTRADA .........................................................................................................................10
4.15 REQUISITOS DE PROTEÇÃO PARA A CONEXÃO ..............................................................................10
4.16 AJUSTES .................................................................................................................................................10
4.17 REQUISITOS DE QUALIDADE E SEGURANÇA ...................................................................................11
4.18 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA...........................................................................................................14
5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................14
6. APROVAÇÃO ..............................................................................................................................................15
ANEXO I - FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES BÁSICAS ............................................................................17
ANEXO II - DIAGRAMAS DE CONEXÕES DE MINIGERADORES ...............................................................20
1.OBJETIVO
Esta norma tem como propósito concentrar e sistematizar os requisitos e informações técnicas pertinentes
às novas conexões ou alteração de conexões existentes, de consumidores que façam a adesão ao sistema
de compensação de energia com minigeração, no sistema de distribuição em média tensão da Cosern.
A adesão ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores livres ou
especiais.
2.RESPONSABILIDADES
Compete aos órgãos de atendimento a clientes, ligação, planejamento, operação e manutenção cumprir e
fazer cumprir as disposições deste normativo.
3.DEFINIÇÕES
3.1 Acessada
Distribuidora de energia elétrica em cujo sistema elétrico o Acessante conecta sua instalações. Para este
documento a acessada é a Cosern.
3.2 Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia, cujas instalações
se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a outros. No caso desta
norma, o termo Acessante se restringe a consumidores que possuam geração de energia que façam a
adesão ao sistema de compensação de energia.
3.3 Acesso
Disponibilização do sistema elétrico de distribuição para a conexão de instalações de unidade consumidora,
central geradora, distribuidora, ou agente importador ou exportador de energia, individualmente ou
associados, mediante o ressarcimento dos custos de uso e, quando aplicável conexão.
3.6 CCEE
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
3.7 Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados antes de sua
entrada em operação.
3.17 EPI
Departamento de Planejamento e Investimento da Cosern
3.24 OER
Departamento de Expansão de Rede da Cosern
4.CRITÉRIOS
São apresentados os requisitos para a conexão de minigeração, com potência instalada maior que 100kW e
menor ou igual a 1 MW, através de fontes renováveis com base em energia hidráulica, solar, eólica,
biomassa ou cogeração qualificada.
4.1.2 A conexão não poderá acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos serviços
públicos de energia elétrica a qualquer consumidor.
4.1.3 A Cosern poderá interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência de qualquer
procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de conexão, que ofereçam
risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar interferências provocadas por
equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do sistema elétrico da acessada ou dos
equipamentos de outros consumidores.
4.1.4 A Cosern coloca-se a disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da
implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibilizará para o acessante suas
normas e padrões técnicos.
4.1.6 Não devem ser executadas quaisquer instalações ou alterações no sistema de interligação de
minigeração particular com a rede, sem que sejam aprovadas e liberadas por parte da Cosern. Para análise
e liberação da conexão deve ser encaminhado projeto para análise da Cosern e, depois de aprovado, para
quaisquer novas alterações, o interessado deve encaminhar novo projeto para análise, inspeção, teste e
liberação por parte desta concessionária.
4.2.1 As informações necessárias para o estabelecimento da conexão podem ser obtidas no site da Cosern
(www.cosern.com.br), nas agências ou nas centrais de atendimento.
4.2.2 A solicitação de acesso deve ser formalizada pelo usuário interessado através de formulário específico
disponível no Anexo I desta norma.
4.3.1 A Consulta de Acesso é facultativa e pode ser formulada pelo acessante à Cosern com o objetivo de
obter informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso.
4.3.3 Para a viabilização do acesso ao sistema elétrico são obrigatórios os cumprimentos das etapas de
Solicitação de Acesso e Parecer de Acesso. Essas etapas são apresentadas de forma sucinta na Figura 1
abaixo:
Nesta etapa ocorre a solicitação formal, pelo acessante, de acesso ao sistema de distribuição da Cosern,
através de sua área comercial.
4.4.2 O formulário de acesso deve ser entregue devidamente preenchido e assinado, juntamente com a
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), memorial técnico descritivo e projeto do sistema de geração
distribuída.
4.4.3 O projeto para aprovação da Cosern deverá constar os detalhes de conexão, proteção, localização,
arranjo físico, diagramas e o tipo do inversor a ser utilizado.
4.4.4 O projeto e a documentação necessária para aprovação das instalações deverão ser encaminhados
aos cuidados do Departamento de Expansão de Rede (OER) da Cosern.
4.4.5 O OER será responsável pela análise e aprovação dos projetos de instalação e o Departamento de
Planejamento e Investimento (EPI), pela emissão do Parecer de Acesso.
4.4.6 Havendo pendências nas informações fornecidas pelo Acessante, este deverá regularizá-las em até
60 dias a partir da notificação feita pela Cosern. A Solicitação de Acesso perderá sua validade se o
Acessante não regularizar as pendências no prazo estipulado.
4.4.7 O projeto aprovado terá validade de 1 (um) ano. Caso as obras não sejam executadas e conectadas
nesse prazo, o projeto deverá ser reapresentado para nova análise e aprovação da Cosern.
4.5.1 O parecer de acesso é o documento obrigatório apresentado pela Cosern, sem ônus para o
acessante, onde são informadas as condições técnicas e comerciais de acesso e os requisitos técnicos que
permitem a conexão das instalações do acessante e os respectivos prazos.
4.5.2 A Cosern tem até 30 dias para emissão do Parecer de Acesso, caso não haja necessidade de
execução de obras de reforço ou de ampliação no seu sistema de distribuição. Quando houver essa
necessidade, o prazo para a emissão do Parecer de Acesso poderá ser de até 60 dias.
4.6.2 O Acordo Operativo e o Relacionamento Operacional devem ser firmados entre as partes no prazo
máximo de 90 dias após a emissão do Parecer de Acesso.
4.6.3 O não cumprimento dos prazos incorre em perda da garantia do ponto de conexão e das condições
estabelecidas no Parecer de Acesso.
4.6.4 Nenhuma obra pode ser iniciada sem a celebração do Relacionamento Operacional ou do Acordo
Operativo.
4.7 Obras
4.7.1 Caso seja necessário realizar ampliações ou reforços no sistema de distribuição em função da
conexão de centrais geradoras participantes do sistema de compensação de energia elétrica, a distribuidora
deverá observar o disposto no Módulo 3 do PRODIST.
4.7.2 Os equipamentos a serem instalados pelo Acessante no ponto de conexão deverão obrigatoriamente
ser homologados pela Cosern.
4.7.3.2 Todas as obras para a conexão deverão ser construídas seguindo os padrões da Cosern, de acordo
com os projetos aprovados na fase de Solicitação do Acesso.
4.7.3.3 As obras de conexão devem ser executadas observando-se as características técnicas, normas,
padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da Cosern, além das normas da ABNT.
4.7.4.1 Cabe à Cosern a execução das obras de reforma ou reforço em seu próprio sistema de distribuição
para viabilizar a conexão da minigeração.
4.7.4.3 Os prazos estabelecidos ou pactuados para início e conclusão das obras a cargo da Cosern devem
ser suspensos quando:
Cabe à Cosern:
a) Realizar vistoria objetivando a conexão das instalações do Acessante no prazo de até 30 (trinta)
dias a contar da data de solicitação formal do Acessante;
b) Após a realização da vistoria, emitir relatório no prazo de até 7 (sete) dias, atestando ou não a
conformidade das instalações;
c) Emitir a aprovação do ponto de conexão, liberando-o para sua efetiva conexão, no prazo de até 7
(sete) dias a partir da data de emissão do relatório de vistoria, desde que sejam satisfeitas as condições
estabelecidas no projeto aprovado pela Cosern.
d) Caso sejam verificadas não-conformidades, o Acessante deverá proceder a regularização das
instalações e solicitar nova vistoria à Cosern.
4.9.2 Caso o consumidor deseje instalar minigeração distribuída com potência superior ao limite
estabelecido no item anterior, deverá ser solicitado aumento da demanda contratada.
4.10.1 O diagrama de conexão de minigerações à rede da Cosern está exemplificado no Anexo II deste
normativo.
4.10.2 Nos sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores é necessária a utilização de
fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção, tipo um sistema “no-break” com potência mínima de
1000VA, de forma que não haja interrupção na alimentação do sistema de proteção. Opcionalmente, poderá
ser instalado conjunto de baterias para suprir uma eventual ausência do “no-break”. Adicionalmente, deverá
ser previsto o trip capacitivo.
4.11.1 O sistema de medição de energia utilizado nas unidades consumidoras atendidas em média tensão
que façam adesão ao sistema de compensação de energia deverá ser de 4 quadrantes, ou seja, medir a
energia ativa e reativa injetada na rede e a energia ativa e reativa consumida da rede.
4.11.2 Caso o consumidor opte pela não adesão ao sistema de compensação de energia, não haverá
necessidade de instalação da medição de 4 quadrantes.
4.11.3 A opção do sistema de medição a ser adotado pelo cliente deverá ser informada no formulário de
solicitação de acesso pelo responsável técnico da instalação do sistema de geração distribuída.
4.11.4.1 Para novos clientes, a Cosern deverá fazer a instalação do medidor adequado, sendo a diferença
entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional, de responsabilidade do cliente.
4.11.4.2 Para clientes existentes, a Cosern deverá fazer a substituição do medidor instalado pelo medidor
adequado e a diferença entre o custo do medidor 4 quadrantes e o medidor convencional é de
responsabilidade do cliente. Caso a caixa de medição existente não comporte a instalação do medidor 4
quadrantes, o cliente deverá substituir a mesma e arcar com esse custo.
4.12 Inversor
4.12.1 Os inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos deverão atender aos requisitos estabelecidos na
ABNT NBR IEC 32116.
4.12.2 Todos os inversores deverão ter certificação INMETRO. Excepcionalmente, até que o processo de
etiquetagem por parte do INMETRO esteja consolidado, poderão ser aceitos inversores que apresentem
certificados dos laboratórios internacionais acreditados pelo INMETRO. Não serão aceitos inversores cujos
certificados de testes forem de laboratórios diferentes dos acreditados pelo INMETRO.
4.13.1 Nas conexões de minigerações o DSV será a própria chave fusível existente na parte externa da
subestação. Nos casos em que essa chave não exista, deverá ser feita a instalação, sendo do consumidor o
custo desta adequação.
4.13.2 O DSV também será obrigatório no caso em que o consumidor não aderir ao sistema de
compensação de energia elétrica.
4.13.4 No poste de instalação do DSV, que neste caso são as chaves fusíveis, deverá ser instalada
sinalização de segurança em conformidade com o item 4.18 deste normativo.
Para adesão ao sistema de compensação de energia, o padrão de entrada da unidade consumidora deverá
estar de acordo com esta norma e em conformidade com a versão vigente das Normas de Fornecimento de
Energia Elétrica.
4.15.1 Os requisitos mínimos de proteção exigidos para conexão de minigerações estão definidos na Tabela
1 a seguir:
NOTAS:
(1) Chave seccionadora visível (DSV) e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da
central geradora durante manutenção em seu sistema.
(3) Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletro-eletrônico que detecte tais
anomalias e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção.
4.15.2 Nos sistemas que se conectem na rede através de inversores, as proteções dos itens (c), (d), (e), (f),
(g), (h), (i), (j) e (l) podem estar inseridas nos referidos equipamentos, sendo a redundância de proteções
desnecessária.
4.16 Ajustes
4.16.1 Para os sistemas que se conectem a rede sem a utilização de inversores os ajustes recomendados
das proteções serão disponibilizados no Parecer de Acesso.
4.17.1 A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às cargas locais e à rede
elétrica da Cosern é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, frequência, distorção
harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas caracteriza uma
condição anormal de operação, e os sistemas devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o
fornecimento de energia à rede da Cosern.
4.17.2 Todos os parâmetros de qualidade de energia (tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e
fator de potência) devem ser medidos na interface da rede/ponto de conexão comum, exceto quando
houver indicação de outro ponto, quando aplicável.
4.17.3 O acessante deve realizar a operação e manutenção de suas instalações de forma a não interferir na
qualidade de fornecimento dos demais Acessantes.
4.17.4 O acessante deve informar previamente à Cosern todas as modificações em equipamentos que
alterem as suas características técnicas.
4.17.5 Nos próximos itens são listados os requesitos de qualidade exigidos dos sistemas de geração
distribuída.
4.17.6.1 Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede local. As
tensões padronizadas para a baixa tensão da Cosern são 380/220V (ligação trifásica) e 220V (ligação
monofásica), e 13,8kV para a média tensão.
4.17.6.2 Quando a tensão da rede sair da faixa de operação especificada na Tabela 2, o sistema de
geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede. Isto se aplica a qualquer sistema,
seja ele monofásico ou trifásico.
As seguintes condições devem ser cumpridas com tensões eficazes medidas no ponto de conexão comum:
NOTAS:
(1) O tempo máximo de desligamento (cessar o fornecimento de energia para a rede) refere-se ao tempo
entre o evento anormal de tensão e a atuação do sistema de geração distribuída. O sistema de geração
distribuída deve permanecer monitorando os parâmetros da rede e permitir a "reconexão" do sistema
quando as condições normais forem restabelecidas.
4.17.6.3 É recomendável que o valor máximo de queda de tensão verificado entre o ponto de instalação do
sistema de geração distribuída e o padrão de entrada da unidade consumidora deve ser de até 3%.
4.17.7.1 O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos
limites de variação de frequência definidos na Tabela 3 a seguir:
4.17.7.2 Nas conexões que utilizam inversores eletrônicos, a potência ativa injetada deve ser reduzida em
40% da potência máxima para níveis de frequência acima de 60,5 Hz, de acordo com o gráfico da Figura 2.
Somente após 300(trezentos) segundos sobre condições de frequência de operação normal, o sistema
pode aumentar a potência injetada a uma taxa de até 20 % da potência máxima por minuto.
P/PM
[%]
100
40
O sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia à rede em 1 (um) segundo se a injeção de
componente c.c. na rede elétrica for superior a 0,5 % da corrente nominal do sistema de geração
distribuída.
O sistema de geração distribuída que possua transformador com separação galvânica em 60 Hz não
precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito.
Os limites de distorção harmônica estão definidos na Tabela 4 e a distorção harmônica total não deve ser
superior a 5%.
3° a 9° < 4,0 %
11° a 15° < 2,0 %
17° a 21° < 1,5 %
23° a 33° < 0,6 %
2° a 8° < 1,0 %
10° a 32° < 0,5 %
O sistema de geração distribuída deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de fator de potência
quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do gerador:
Sistemas de geração distribuída com potência nominal menor ou igual a 3 kW: fator de potência
igual a 1 com tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo;
Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW:
fator de potência ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo;
Sistemas de geração distribuída com potência nominal maior que 6 kW: fator de potência ajustável
de 0,90 indutivo até 0,90 capacitivo.
Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve ser capaz de ajustar a
potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao fator de potência predefinido.
Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no máximo, 10
segundos.
O sistema de geração distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede em até 2 (dois) segundos
após a perda da rede (ilhamento).
4.17.12 Reconexão
Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de geração distribuída não
pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um período mínimo de 180
segundos após a retomada das condições normais de tensão e frequência da rede.
4.17.13 Aterramento
4.17.14 Seccionamento
O método de isolação e seccionamento do equipamento de interface com a rede deve seguir o disposto no
item 4.13 desta norma.
O sistema de geração distribuída deve ser capaz de suportar religamento automático fora de fase na pior
condição possível (em oposição de fase).
NOTA: O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção adotado e o tipo de
rede de distribuição (urbano ou rural), podendo variar de 0,5 s até 20 s.
4.18.1 No poste de instalação do DSV (chaves fusíveis) deverá existir a informação de advertência,
conforme a Figura 3, com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO –
GERAÇÃO PRÓPRIA”.
5.REFERÊNCIAS
Módulo 5 – Sistemas de Medição - Estabelece os requisitos mínimos para medição das grandezas elétricas
do sistema de distribuição aplicáveis ao faturamento, à qualidade da energia elétrica, ao planejamento da
expansão e à operação do sistema de distribuição. Apresenta os requisitos básicos mínimos para a
especificação dos materiais, equipamentos, projeto, montagem, comissionamento, inspeção e manutenção
dos sistemas de medição. Estabelece procedimentos fundamentais para que os sistemas de medição sejam
instalados e mantidos dentro dos padrões necessários aos processos de contabilização de energia elétrica,
de uso no âmbito das distribuidoras e de contabilização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
- CCEE.
Resolução Normativa Nº 482 de 17 de abril de 2012 - Estabelece as condições gerais para o acesso de
microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de
compensação de energia elétrica, e dá outras providências.
6.APROVAÇÃO
Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:
Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas
Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:
Data de entrada em
Arranjos Nº de placas por arranjo Área do arranjo (m²) Potencia de Pico (kW)
Operação
1
2
3
4
5
DADOS DOS INVERSORES
Quantidade de inversores 1 2 3 4 5 6
Potência nominal (kVA)
Faixa de tensão de operação (V)
Corrente nominal (A)
Fator de potência
Rendimento (%)
Fabricante
Modelo
DADOS COMPLEMENTARES
É obrigatório o preenchimento integral deste formulário
Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas
O proprietário/representante legal é o responsável pelas informações anotadas
Local e data: Assinatura do Cliente:
Nº do Protocolo:
Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:
Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas
Observação: No Memorial Descritivo deve constar o cálculo atualizado da carga total instalada, informando a relação e
potência de todos os equipamentos existentes na unidade consumidora.
Tensão nominal (V): Fator de potência:
Anexar o projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo físico e diagramas
Carga
Disjuntor do Consumidor
COSERN Acessante
Disjuntor
do
Medição Direta Inversor Inversor
13,8kV CA
M
CC
G
Gerador
Chave Fusível
(DSV)
Y 25 27 59 81/
U
81/
0
Unidade consumidora com demanda maior que 225kVA e menor ou igual a 500kVA
atendida através da rede de média tensão da Cosern
Carga
Disjuntor da Carga
COSERN Acessante
Medição Indireta Disjuntor Geral Disjuntor
de do
Média Tensão Inversor Inversor
M
CA
G
13,8kV
CC
Gerador
Chave Fusível 50
(DSV) 51
Y 25 27 59 81/
U
81/
0
50N
51N
Unidade consumidora com demanda maior que 500kVA atendida através da rede de
média tensão da Cosern
Carga
Disjuntor da Carga
COSERN Acessante
Medição Indireta Disjuntor Geral Disjuntor
de do
Média Tensão Inversor Inversor
M
CA
G
13,8kV
CC
Gerador
Chave Fusível 50
(DSV) 51
Y 25 27 46 47 51V 59 67 81/
U
81/
0
50N
51N