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Temos então um binário (variação de valor e período de tempo) a definir sem que a
norma disponibilize diretriz nesse sentido. E o perito que lute.
Todavia, numa primeira abordagem, definir um prazo a priori não parece ser a melhor
decisão, pois tal período poderia (p. ex., 6 meses) ser demasiado tanto em um cenário de
superaquecimento do mercado imobiliário ou de inflação crescente, quanto num cenário
de desaquecimento acelerado.
Essa limitação faz com que a única opção seja a de analisar a variação de valor que se
configure admissível. Essa variação máxima — que pode e deve ser acordada entre as
partes —, para mais ou para menos, definiria o “prazo de validade” do laudo de
avaliação, caso seja possível definir a tendência do mercado, quer com os dados da
amostra ou a partir de uma série temporal que reflita o mercado imobiliário. Assim,
mediante a aferição do coeficiente angular de uma reta ajustada a esse conjunto de
dados, o “prazo de validade” do laudo (PVL) poderia ser estimado com base na seguinte
equação, derivada da equação da reta:
Seja:
Exemplo:
Modelo: y = ax + b
VAR = 10% (0,10) (admite-se que o laudo estará válido até uma variação de +/- 10%)
Data = mês 5
Valor = R$ 1.100/m²
b = 975
a = 25