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Curso Online:

Business Intelligence
Finanças e Orçamentos.......................................................................................2

Materiais, Produção e Logística...........................................................................8

Mercado e Marketing.........................................................................................13

Planejamento Estratégico..................................................................................16

Recursos Humanos...........................................................................................20

Responsabilidade Social e Terceiro Setor........................................................22

Serviços.............................................................................................................25

Sistemas de Informações..................................................................................26

Teoria da Administração e das Organizações...................................................28

Contabilidade e Análise de Custos....................................................................31

Métodos Quantitativos e Qualitativos................................................................37

Modelos Matemáticos e estatísticos..................................................................38

Administração de Cooperativas.........................................................................40

Antropologia Organizacional..............................................................................42

Educação Corporativa.......................................................................................44

Empreendedorismo...........................................................................................45

Gestão de Comércio Exterior.............................................................................47

Gestão e Sustentabilidade.................................................................................50

Gestão Pública...................................................................................................52

Referências Bibliográficas.................................................................................54

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FINANÇAS E ORÇAMENTOS

Finanças É um ramo especializado da Economia, contendo


aspectos da Microeconomia e da Macroeconomia, também conhecida como
a ciência da gestão do dinheiro.

Orçamento É a parte de um plano financeiro estratégico que


compreende a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de
determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor
governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.

Orçamento empresarial tem como objetivo identificar os componentes


do planejamento financeiro com a utilização de um sistema orçamentário,
entendido como um plano abrangendo todo o conjunto das operações anuais
de uma empresa através da formalização do desempenho dessas funções
administrativas gerais.

O melhor programa para criar seu modelo de orçamento é o Excel. Parte do


Office, da Microsoft, disponível em grande parte dos computadores, a
ferramenta é simples de ser utilizada e tem todas as funcionalidades
necessárias para você criar seu orçamento de forma clara e precisa, sem
deixar de especificar nenhum ponto essencial.

Fases orçamentárias

Tempo Zero - Um orçamento empresarial é elaborado em fases, o que permite


que ao longo do tempo gasto para desenvolver um orçamento, todos os níveis
da empresa sejam envolvidos neste trabalho. Portanto a fase orçamentária tem

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relação direta com o momento no tempo em que o orçamento está sendo
desenvolvido. As fases mais comuns do orçamento são Inicial, Revisões e
Final.

Dados - Levantamento dos dados e informações principais: Balanço Séries


Históricas Informações Físico-contábeis Outras informações estatísticas

Análise do Orçamento. Análise dos Planos Estratégicos, Tático e Operacional e


das informações coletadas, visando alcançar as metas da empresa.

Composição do Orçamento.

Processo de elaboração do Fluxo Orçamentário:

Histórico das realizações;

Premissas;

Previsões - estimativas p/ próximo exercício;

Planilhas Eletrônicas (cálculos, tabelas etc.);

Relatório preliminar.

Análise da Proposta Orçamentária. A proposta orçamentária (relatório


preliminar) é encaminhada aos órgãos de decisão: (sim) - se aprovada segue
p/ implantação; (não) - não aprovada retorna para tempo anterior.

Implantação. Implantação da Proposta Orçamentária para o próximo exercício;


preparação do relatório final.

O orçamento, também conhecido como proposta comercial, é o instrumento


pelo qual uma empresa se relaciona com um cliente potencial, detalhando o
serviço a ser prestado ou os elementos de uma venda mercantil, tempo para
execução do serviço ou prazo de entrega de um produto, validade da proposta
e caso essa seja aceita, formas e prazos de pagamento.

Montar um orçamento perfeito e conseguir novos clientes online é uma tarefa


bem complexa, principalmente para empreendedores iniciantes, pois precisa
conter informações relevantes ao convencimento do cliente.

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Prazo de validade: Segundo o CDC (Código de Defesa do Consumidor), esse
prazo deve ser de 10 dias a partir da data de emissão da proposta comercial e
a não observância desse permite que o cliente exija a qualquer tempo o preço
pelo serviço ou produto que você ofereceu no orçamento.

Prazo de execução do serviço ou da entrega dos produtos: Nesse espaço


é informado o prazo máximo para a execução do serviço oferecido ou
determina-se o prazo e como será feita a entrega do produto, além de quem
ficará responsável pelo pagamento do frete.

Condições e prazos de pagamento: Na hora de montar seu orçamento


perfeito para conquistar novos clientes online, informe detalhadamente sobre
as condições e prazos de pagamento, ou seja, como o serviço ou produto será
pago e em que prazo isso deverá ser feito. A dica aqui é oferecer condições de
pagamento mais acessíveis, que convençam o cliente a fechar o serviço ou
venda com você.

Problema clássico de finanças:

Imagem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Em 1964, William Sharpe desenvolve um modelo imaginando um mundo onde
todos os investidores utilizam a teoria da seleção de carteiras de Markowitz
através tomando decisões usando a avaliação das médias e variâncias dos
ativos.[6] Sharpe supõe que os investidores compartilham dos
mesmos retornos esperados, variâncias e covariâncias. Mas ele não assume
que os investidores tenham todos o mesmo grau de aversão ao risco. Eles
podem reduzir o grau de exposição ao risco tomando parcelas maiores de
ativos de menor risco, ou construindo carteiras combinando muitos ativos de
risco.

O modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM, capital asset princing


model em inglês) descreve a relação entre o risco de mercado e as taxas de
retorno exigidas.

Tem, como pressupostos, que:

 existe a possibilidade de se efetuar investimento em ativos sem risco;


 os investidores são maximizadores da utilidade esperada e escolhem os
seus investimentos entre carteiras alternativas com base no seu retorno
esperado e respetivo desvio-padrão;
 os investidores podem endividar-se a uma taxa de juro igual à que
podem emprestar num montante ilimitado a uma dada taxa de juro
isenta de risco (no entanto as taxas de endividamento, em princípio, são
maiores que as taxas de empréstimo);
 todos os investidores têm expectativas homogéneas, quer quanto ao
retorno esperado, à variância e covariância do retorno dos ativos;
 todos os ativos são perfeitamente divisíveis e líquidos, não existindo
custos de transação;
 não há impostos;
 o cálculo de betas "futuros" parte do pressuposto de que os dados
históricos irão se repetir (o que sabemos que há incerteza neste
princípio);

A linha de mercado de capitais, LMC (capital market line em inglês) descreve a


relação risco-retorno para carteiras eficientes; isto é, para carteiras que
consistem numa carteira de mercado mais um activo isento de risco.

A linha de mercado de títulos (security market line) descreve a relação risco-


retorno para títulos considerados isoladamente. A taxa de retorno exigida para
um dado título é igual á taxa de retorno isenta de risco adicionada de um

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prémio de risco de mercado multiplicado pelo coeficiente beta do

título .

O prémio de risco esperado é o prémio de risco de mercado multiplicado pelo


beta:

A linha de mercado de títulos pode não ser estável no tempo, pois quer a
inflação quer a aversão ao risco podem alterar-se. Se a inflação aumentar, irá
com certeza aumentar a taxa de retorno isenta de risco, pois a inflação
acrescenta um prémio à taxa de retorno isenta de risco e de inflação e faz
deslocar a SML para cima. Se a aversão ao risco aumentar a inclinação da reta
representativa da SML vai inclinar-se mais.

O coeficiente beta do título é a medida do seu risco de mercado. O Beta mede


a volatilidade dos retornos de um título relativamente ao retorno do mercado,
isto é, de uma carteira constituída por todos os títulos do mercado
(devidamente diversificada). O coeficiente Beta é medido pela inclinação da
linha característica do título, que é determinada pela reta da regressão entre os
retornos históricos do título face aos retornos históricos do mercado (da carteira
diversificada). Um título com um Beta elevado (>1) é mais volátil de que um
título de risco médio, enquanto que um título com Beta <1 é menos volátil do
que a média. Um título de risco igual ao do mercado tem um Beta = 1, por
definição. O Beta de uma carteira é a média ponderada dos Betas dos títulos
que constituem essa carteira. Embora a taxa de retorno esperada de um título
seja, em geral, igual à taxa de retorno exigida, várias coisas podem acontecer
para provocar a alteração das taxas de retorno exigidas, como, por exemplo:

 a taxa de retorno isenta de risco pode alterar-se em consequência de


alteração da inflação antecipada;
 o coeficiente Beta do título pode alterar-se;
 a aversão ao risco dos investidores também pode alterar-se.

Embora o CAPM seja uma ferramenta conveniente no estudo da relação entre


risco e retorno, não pode ser provado empiricamente e os seus parâmetros são

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difíceis de estimar, pelo que deve ser utilizado com cautela. O modelo CAPM
tem algumas limitações:

Principal problema empírico: Identificação da carteira de mercado relevante.

Eventual instabilidade dos Betas (pressuposto de que os retornos ex-


post serão idênticos às expectativas ex-ante dos investidores.

Principal problema teórico: será que os investidores diferenciam o risco


sistemático do risco não sistemático (risco específico), ou será que os
investidores se preocupam é com o risco total.

O CAPM pode ser utilizado:

Para a determinação do custo do capital de uma empresa, na parte que diz


respeito ao capital próprio), o que é relevante, para avaliação de empresas e
determinação da estrutura óptima de capitais.

Para a determinação do custo do capital próprio de uma divisão de atividades


de uma empresa com múltiplos negócios, sendo que cada negócio tem o seu
próprio nível de risco e Beta).

Para a determinação, na análise da viabilidade de projetos, da remuneração a


exigir para o capital próprio a utilizar no seu financiamento. O Beta da
sociedade como um todo só será válido para um projeto isolado se este tiver
um nível de risco equivalente ao da empresa.

As deficiências do CAPM motivaram o aparecimento de outras teorias para


análise de modelos de equilíbrio entre risco e retorno.

As finanças comportamentais têm como principal objetivo identificar e


compreender as ilusões cognitivas que fazem com que pessoas cometam erros
sistemáticos de avaliação de valores, probabilidades e riscos. Consideram que
os indivíduos nem sempre agem racionalmente, pois estão propensos aos
efeitos das ilusões cognitivas. A principal temática de pesquisa deste ramo das
finanças consiste na investigação de possíveis interferências de fatores
comportamentais e psicológicos nos movimentos dos investidores e,
consequentemente, do mercado. Segundo Rogers, Ribeiro e Securato (2007),
seria possível que erros no processo de tomada de decisão fossem eliminados
se os indivíduos pudessem aprender com os erros e, assim, excluí-los de todas
as decisões em condições de risco. As finanças comportamentais identificaram
que existem características do comportamento humano que limitam o processo
de aprendizagem, tais como a dissonância cognitiva, o excesso de confiança,
as discrepâncias entre atitude e comportamento, o conservadorismo, o
arrependimento, a falácia do apostador e a ilusão do conhecimento.

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MATERIAIS, PRODUÇÃO E LOGÍSTICA

Operacionalmente a logística possui uma visão organizacional, onde esta


administra os recursos materiais, financeiros, pessoas e informação, onde
exista movimento na organização, fazendo a gestão desde a compra, a entrada
de materiais, o planeamento da produção, o armazenamento, o transporte e
a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando
informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de
produtos e serviços na organização.

"O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar
material, pessoas e equipamentos". (O Oxford English Dictionary)

Os consumidores são cada vez mais exigentes em qualidade, rapidez e


sensíveis aos preços, obrigando as empresas a uma eficiente e eficaz gestão
de compras, gestão de produção, gestão logística e gestão comercial. Tendo
consciência desta realidade e dos avanços tecnológicos na área da
informação, ―é necessária uma metodologia que consiga planejar, implementar
e controlar da maneira eficaz e eficiente o fluxo de produtos, serviços e
informações desde o ponto de origem (fornecedores), com a compra de
matérias primas ou produtos acabados, passando pela produção,
armazenamento,estocagem, transportes, até o ponto de consumo (cliente)
(Alves, Alexandre da Silva; 2008; 14) .

Ao longo do tempo, a profissão de gestão da cadeia de abastecimento evoluiu


para satisfazer as necessidades de mudança da cadeia global de
abastecimento. De acordo com o Conselho de Gestão dos Profissionais da
Cadeia de Abastecimento (CSCMP):

―A gestão da cadeia de abastecimento inclui a planificação e gestão de todas


as atividades envolvidas na procura e aquisições e todas as atividades de
gestão da logística. De realçar que também inclui a coordenação e colaboração
com provedores de serviços, que podem ser fornecedores, intermediários,
provedores de serviços a terceiros e clientes. Na essência, a gestão da cadeia
de abastecimento integra a gestão da oferta e procura no seio e entre as
empresas.‖

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Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals,
"Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que
planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico
de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como
as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de
consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho,
2002, p. 31).

A logística é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as


secundárias:

Principais: Transportes, Gerir os Estoques, Processamento de Pedidos.

Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Obtenção /


Compras, Gestão de produtos e Sistema de informação.

O Council of Supply Chain Management Professional (CSCMP) é a principal


associação mundial de profissionais de gestão de cadeias de abastecimento. A
CSCMP é uma associação sem fins lucrativos que fornece a liderança no
desenvolvimento, na definição e aperfeiçoamento nas profissões que lidam
com logística e gestão de cadeias de abastecimento. Tem como principal
objetivo estar na vanguarda dos avanços e desenvolvimentos de profissionais
nas áreas de gestão de cadeias de abastecimento fazendo com que os
conhecimentos se difundam pela comunidade. (CSCMP, [2000]).

Quais ferramentas a logística poderá utilizar

O WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente:


sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de
produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos
(ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes
de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do
valioso espaço do armazéns.

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O TMS, Transportation Management System, que é um software para
melhoria da qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. Este
sistema permite controlar toda a operação e gestão de transportes de forma
integrada. O sistema é desenvolvido em módulos que podem ser adquiridos
pelo cliente, consoante as suas necessidades (Gasnier et al., 2001).

O ERP, Enterprise Resource Planning ou SIGE (Sistemas Integrados de


Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos
os dados e processos de uma organização em um único sistema. A integração
pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças,
contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc)
e sob a perspectiva sistémica (sistema de processamento de transações,
sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

O MRP, Material Requirement Planning (planeamento (português europeu)


ou planejamento (português brasileiro) das necessidades de materiais, PNR).–
Planejamento dos Recursos da Manufatura) é a evolução natural da lógica do
sistema MRP, com a extensão do conceito de cálculo das necessidades ao
planejamento dos demais recursos de manufatura e não mais apenas dos
recursos materiais.

Os Custos logísticos são todos os custos relacionados com a logística de


uma empresa, entre os quais se podem destacar os custos de armazenagem,
custos de existência (stock), custo de ruptura de stock, custos de
processamento de encomendas e custos de transporte. Os custos logísticos
são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos
da própria mercadoria. Por isso, saber gerir esses custos pode ser crucial para
a sobrevivência da empresa (Ricarte, 2002). A gestão destes custos é feita
através do planeamento de custo ou do pré-cálculo de custo pois estes
permitem determinar os padrões de custo de produção ou
produto/mercadoria (Chiavenato, 1991, p. 130).

O gestor logístico é responsável pelo percurso que as matérias-primas efetuam


até chegar ao cliente, sob a forma de produtos acabados, assim como por toda
a informação e processos envolvidos. Este deve procurar simplificar as
operações de processamento e marketing de forma a obter o menor custo. O
objetivo da logística é então atingir um determinado nível de serviço de cliente,
ao menor custo total possível. Sendo que quanto maior for o nível de
serviço pretendido, maior o custo total logístico, um bom desempenho a nível

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logístico resulta do equilíbrio entre o nível de serviço e os custos. No entanto,
chegou-se à conclusão de que a relação entre o nível de serviço e o custo total
não é linear, e o melhor balanço entre os dois é específico de cada caso.

De acordo com Coyle (2003), os custos absolutos logísticos de um modo geral


aumentam com o crescimento da economia. Se o número de bens e serviços
produzidos e consumidos aumentar, verifica-se na grande maioria das
empresas um aumento do custo total relacionado com as atividades logísticas.
Pode determinar-se a eficiência de um sistema logístico através da relação do
custo logístico total com o Produto Interno Bruto.

Ao exprimir os custos logísticos como percentagem do PIB, uma redução na


mesma traduzir-se-á num aumento de eficiência de um sistema logístico. Esta
redução no custo relativo permite uma maior competitividade por parte das
empresas, já que tem um impacto direto no custo de produzir bens.

O desenvolvimento de novas tecnologias originou igualmente um


desenvolvimento na logística. Nos anos 1990’s, o desenvolvimento
de microprocessadores, nomeadamente de processadores de dados de baixo
custo, teve uma grande influência nas operações logísticas. Mais tarde, ao ser
possível combinar software avançado com hardware a baixo custo, tornou-se
também possível atingir um maior nível de serviço a um menor custo. O gestor
logístico passou a ter então um auxiliar de grande poder para atividades
de planeamento, transações, armazenamento de informação, entre outros,
reduzindo largamente o custo associado às mesmas.

O desenvolvimento de microprocessadores foi acompanhado por um


desenvolvimento de tecnologias de informação, tal como o EDI, o fax e mais
tarde a Internet. Esta melhoria na troca de informação originou novas
estratégias para atingir um melhor desempenho logístico (JIT, QR, CR, etc) e
permitiu uma redução de custos logísticos.

Inter-relação entre os componentes do custo logístico:

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Na tabela, poderá analisar se ainda a relação entre os componentes do custo
logístico. É de notar que este comportamento ocorre genericamente, o que não
implica que seja sempre assim. Como em praticamente todos os aspectos dos
custos logísticos, cada situação é ímpar e deve ser avaliada. Como foi
anteriormente descrito, existe geralmente uma relação inversa entre o custo de
transporte e o custo de existências. Por seu lado, os custos de ruptura
de stock geralmente diminuem quando se aumentam tanto os custos de
existências como os custos de transporte. O aumento do custo de transporte,
por seu lado, pode provocar uma diminuição no custo de armazenagem. Estas
relações serão explicadas posteriormente.

Analisando a relação entre os custos de transporte e os custos de existência


em função do número de armazéns de um sistema logístico, verifica-se que o
ponto de equilíbrio entre os custos referidos corresponde ao número óptimo de
armazéns no sistema logístico. Mais especificamente, verifica-se que para um
número de armazéns inferior ao número óptimo, à medida que o número de
armazéns aumenta os custos de transporte vão diminuindo, ao contrário dos
custos de existências, que vão aumentando.

Ao ultrapassar o número óptimo de armazéns. – por exemplo, pela


implementação de armazéns extra de forma a aumentar o nível de serviço –
verifica-se que os custos de transporte vão diminuindo com o aumento do
número de armazéns. Os custos de existências assumem nesta situação o
comportamento inverso, ou seja, vão aumentando com o aumento de número
de armazéns. É de notar ainda que se o aumento do número de armazéns for
muito significativo, os custos de transporte passam também a crescer. Embora
a análise apresentada tenha sido feita em função do número de armazém, este
não é o único fator que determina os custos de transporte e de existências,
tendo sido referido a título de exemplo.

De um modo geral, pode afirmar-se que o custo de transporte e o custo de


existências têm uma relação inversa, isto é, o custo de transporte aumenta
quando o custo de existências diminui e vice-versa. Isto é devido, entre outros,
ao facto de ao aumentar-se o custo de transporte (e portanto investindo em
sistemas de transporte mais eficientes), pode efetuar-se a movimentações mais
frequentes de uma quantidade inferior, e portanto não será necessário um
número tão elevado de existências em armazém.

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MERCADO E MARKETING

A correta interpretação de pesquisas sobre seu público-alvo ou seu cliente


auxilia na determinação do composto de marketing (preços, atendimento,
distribuição, formação de estoques etc.

Visando a demanda

Através da análise de mercado, é possível traçar o perfil dos consumidores,


permitindo o oferecimento de produtos adequados à eles. Além disso, o estudo
mercadológico possibilita maior entendimento do ambiente no qual a empresa
está inserida, bem como das variáveis que interferem no desempenho
organizacional.

A análise do mercado deve contemplar os itens abaixo relacionados, trazendo


informações que identifiquem as oportunidades e as ameaças relacionadas ao
produto:

• O setor
• A clientela
• A concorrência
• Fornecedores

Comece a escrever uma boa visão geral do mercado. Você pode utilizar
algumas informações do seu Plano de Negócios, contanto que as informações
de mercado sejam atuais e específicas para os produtos que você está

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planejando. Se você não tiver um plano de negócios, ou acesso a ele, então as
questões que você precisa responder nesta visão geral são:

• Qual é o tamanho do mercado em potencial?


• O mercado está crescendo, diminuindo ou estabilizado? Quais mudanças
estão acontecendo?
• O mercado está segmentado por preço, qualidade, faixa etária, renda ou uso
do produto?
• Quem é o seu público-alvo?
• Quem são os seus concorrentes?

Exatamente como todas as outras seções do seu Plano de marketing, não há


regras para organizar seu plano. Organize a seção de visão geral de mercado
de modo que pareça mais lógico e que ilustre melhor o mercado de seu
produto.

A segmentação de mercado consiste em identificar num mercado


heterogéneo um determinado grupo de indivíduos, com respostas e
preferências semelhantes de produtos. Isto deve ser observado como um
poderoso instrumento que auxiliará departamentos de marketing e de design,
no intuito de apresentar propostas que atendam aos desejos deste público-
alvo. Esta deve ser a base que suporta toda a estratégia de marketing de um
produto.

Segmentar o mercado é o resultado da divisão de um mercado em pequenos


grupos. Este processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total
representa o conjunto de grupos com características distintas, que são
chamados segmentos.

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O processo de segmentação comporta 4 etapas. São elas:

1- Escolha dos critérios de segmentação

a) Critérios demográficos, geográficos, sociais e econômicos.

b) Critérios de personalidade e de estilo de vida.

c) Critérios de comportamento face ao produto (Segmentação em função do


estatuto do consumidor e da sua fidelização; Segmentação face ao processo
de decisão; Segmentação em função das quantidades adquiridas;
Segmentação em função da sua rentabilidade; Segmentação em função das
situações ou eventos; Segmentação em função dos hábitos de utilização;

d) Critérios de atitudes psicológicas relativamente ao produto;

e) Segmentação multicritérios

2- Descrição das características de cada segmento

3 - Escolha de um ou mais segmentos

- Dimensão dos diferentes segmentos

- Permeabilidade do segmento a novos concorrentes

- Recursos da empresa

4 - Definição da política de marketing para cada segmento selecionado

O objetivo da micro-segmentação é analisar a diversidade das necessidades


dos diferentes grupos de compradores no interior dos produtos-mercado
identificados pela análise da macro-segmentação. O objetivo da micro-
segmentação é identificar grupos de compradores que procuram o mesmo
conjunto de atributos, segundo os seguintes critérios: Geográfica, Demográfica,
Psicográfica, e Comportamental.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Um conjunto de mecanismos sistêmicos que utiliza processos metodológicos


para contextualizar e definir o estabelecimento de metas, o empreendimento de
ações, a mobilização de recursos e a tomada de decisões, objetivando a
consecução do sucesso.

São inúmeras as definições tanto de "plano" quanto de "estratégia", todavia,


existem algumas diferenças básicas entre as duas conceituações. Em linhas
gerais, a estratégia é a síntese de uma ideia, que surge da criatividade, sendo
qualquer um capaz de estabelecê-la para alcançar objetivos. Já o plano,
remete a uma análise fundamentada em metodologia específica, requerendo
conhecimento formal, tendo por objetivos a realização de projetos.

A união das duas palavras: Plano + Estratégia, gera a ideia de ação (hands
on) surgindo o Planejamento Estratégico. Neste conceito, são agregadas peças
para compor um sistema que se utiliza de metodologias específicas, com base
em criteriosa análise da conjuntura e de cenários prospectivos, para definir
metas, onde ressalta-se que estas devem ser específicas, mensuráveis,
atingíveis, relevantes e devem permitir acompanhamento, tendo um tempo
definido para ocorrer.

Para alcançar grandes objetivos, devem-se estabelecer pequenas metas.

Todo o planejamento deve ter por base os recursos disponíveis, tanto de


pessoal, quanto de material, para que, a partir daí, possam ser definidas as
linhas de ação para a consecução dos objetivos propostos. Outro fator a ser
considerado no Planejamento Estratégico é que já devem existir respostas para
indagações como: "o quê?", "como?", "quem?", "quando?" e "onde?", sendo
procedido de rigorosa análise das linhas de ação propostas e da decisão sobre
qual caminho seguir. Todo planejamento estratégico tem por finalidade
alcançar o sucesso, que pode ser definido como conseguir o que se quer.

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O planejamento estratégico é um processo e assim possui entradas (inputs),
atividades, produtos (output) e resultados. Este processo, como todos os
processos, possui restrições. Ele pode ser formal ou informal e geralmente é
repetitivo, com loops de feedback ao longo do processo. Alguns elementos do
processo podem ser contínuos e outros podem ser executados como projetos
separados com um início e fim definidos para um período.

O planejamento estratégico fornece inputs para o pensamento estratégico, que


orienta de fato à formação da estratégia. O resultado é a estratégia da
organização, que inclui um diagnóstico do ambiente e da situação competitiva,
uma política orientadora sobre o que a organização pretende realizar, e as
principais iniciativas ou planos de ação para alcançar a política orientadora.

A formulação de estratégia competitiva inclui a consideração de quatro


elementos-chave: Porter, Michael (1980)

 Forças e fraquezas da empresa;


 Valores pessoais dos principais implementadores (gerenciamento e
conselho);
 Oportunidades e ameaças da indústria;
 Expectativas societárias mais amplas.

Os dois primeiros elementos relacionam-se com fatores internos da empresa


(ambiente interno), enquanto os dois últimos se relacionam com fatores
externos à empresa (ambiente externo). Estes elementos serão considerados
ao longo do processo de planejamento estratégico.

Dentro do Planejamento estratégico deve considerar dois aspectos


fundamentais em sua contextualidade:

 Onde a organização se encontra nesse momento;


 Qual posição pretende assumir.
 Desse modo, traça-se as seguintes estratégias:
 Meios utilizados para o alcance da meta pretendida;
 Recursos a serem utilizados pela gestão;
 Tempo limite para a execução das etapas;
 Formas de execução de cada ação.

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Então, podemos definir as seguintes estratégias face à segmentação:

1. Estratégia de Marketing Indiferenciado

Este tipo de estratégia é caracterizado por:

Um único produto para todos os segmentos;

Uma única forma de distribuição;

Uma única forma de comunicação;

Uma única embalagem.

2. Estratégia de Marketing Diferenciado

Reconhece os segmentos que contemplam:

Os diferentes produtos;

As diferentes formas de distribuição;

As diferentes formas de comunicação;

As diferentes embalagens.

3. Estratégia de Marketing Concentrado

Perante os diferentes segmentos, a empresa opta por abdicar de uma pequena


posição num grande mercado, a favor de uma grande posição num pequeno
mercado. (Exemplo: no sector da construção civil, as empresas concorriam
para todo o tipo de serviços; agora decidiram especializar-se num determinado
segmento).

A essência da formulação de estratégia competitiva relaciona uma empresa


com seu ambiente.

(Michael Porter)

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Uma variedade de ferramentas analíticas e técnicas são usadas no
planejamento estratégico. Estes foram desenvolvidos por empresas e firmas de
consultoria de gestão para ajudar a fornecer um quadro para o planejamento
estratégico. Essas ferramentas incluem:

Análise PEST, que cobre os elementos remotos de ambiente externo, como


políticos, econômicos, sociais e tecnológicos (PESTLE acrescenta
legal/regulatório e ecológico/ambiental);

Planejamento de cenários, que foi originalmente usado nas forças militares e


recentemente usado por grandes corporações para analisar cenários futuros;

Análise das cinco forças de Porter, que aborda a atratividade da indústria e a


rivalidade através do poder de barganha dos compradores e fornecedores e a
ameaça de produtos de substituição e novos concorrentes no mercado;

Análise SWOT, que aborda as forças e fraquezas internas em relação às


oportunidades e ameaças externas;

Matriz de parcela de crescimento, que envolve decisões de portfólio sobre


quais empresas reter ou alienar;

Balanced Scorecards e mapas de estratégia, que cria um quadro sistemático


para medir e controlar a estratégia.

Avaliação responsiva, que utiliza uma abordagem de avaliação construtivista


para identificar os resultados dos objetivos, que, em seguida, suporta futuros
exercícios de planejamento estratégico.

Leitura Complementar:

Marketing Estratégico - 8ª Ed.

Autor: Cravens,David W.,Piercy,Nigel F.

Marca: Amgh Editora

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RECURSOS HUMANOS

A Administração de Recursos Humanos é a aplicação de um conjunto de


conhecimentos e técnicas administrativas especializadas no gerenciamento
das relações das pessoas com as organizações, com o objetivo de atingir os
objetivos organizacionais, bem como proporcionar a satisfação e a realização
das pessoas envolvidas.

A Gestão de Recursos Humanos é uma área estratégica em empresas. Sua


missão é fazer com que a organização e o colaborador alcancem os seus
objetivos e mantenham uma relação trabalhista vantajosa em prol da
organização é o melhor desempenho para a instituição.

É chamado recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos


colaboradores de uma organização. Mas o mais frequente deve chamar-se
assim à função que ocupa para adquirir, desenvolver, usar e reter os
colaboradores da organização. O objetivo básico que persegue a função é
alinhar as políticas de RH com a estratégia da organização. A gestão de
recursos humanos estrutura a sequência que envolve a dinâmica trabalhista.

A gestão de pessoas se divide em:

 provisão de recursos humanos;


 aplicação de recursos humanos;
 recompensar pessoas;
 manutenção de recursos humanos;
 desenvolvimento de recursos humanos;
 monitorização de recursos humanos.

Processo de provisão consiste em abastecer a empresa com mão de obra


qualificada. Refere-se ao recrutamento e seleção de pessoal.

Planejamento de recursos humanos é o processo de decisão a respeito dos


recursos humanos necessários para atingir os objetivos organizacionais, dentro
de determinado período de tempo. Trata-se de antecipar qual a força de
trabalho e talentos humanos necessários para a realização a ação
organizacional futura.

20
O planejamento estratégico de RH deve ser parte integrante do planejamento
estratégico da organização e deve contribuir para o alcance dos objetivos da
organização, incentivando o alcance dos objetivos individuais de cada pessoa.

Apesar da disseminação em tempos recentes dos cursos de gestão de


pessoas, tal prática ainda é confundida com uma atividade restrita ao setor de
recursos humanos. Neste âmbito, as habilidades humanas assumem
importância capital para qualquer gestor. O principal modelo de gestão de
pessoas atualmente é a Gestão por Competências.

A gestão de pessoas ou recursos humanos de uma organização ou qualquer


natureza é assunto estratégico e desafiador, visto que muitos são os preceitos,
ambientes e teorias para seu melhor desempenho.

Gestão de pessoas é a arte de conseguir utilizar as pessoas para atingir os


objetivos coletivos.

Segundo Idalberto Chiavenato (1999) gestão de pessoas é uma área muito


sensível e importante nas organizações. Ela é contingencial e situacional, pois
depende dos aspectos como estrutura, cultura, tecnologia, processos internos
adotados por cada organização entre outras infinidades de variáveis
importantes.

Idalberto Chiavenato (2004) afirma que ―cada uma das partes depende da
outra. Uma relação de mútua dependência na qual há benefícios recíprocos [...]
Sem organizações e sem pessoas não haveria a Gestão de Pessoas‖. E
ressalta que ―o ideal é o planejamento estratégico de RH integrado ao
planejamento estratégico da organização‖.

São as pessoas quem gerenciam, controlam, executam tarefas e processos.


Portanto, nota-se que, independentemente de qual seja o tipo da organização e
os seus objetivos, o sucesso das mesmas depende muito do investimento nas
pessoas que ali trabalham, com a identificação, treinamento e
desenvolvimento.

A Gestão de Pessoas enfrenta ainda alguns desafios como alinhar as pessoas


às estratégias da organização; reter talentos (desenvolver as potencialidades
das pessoas); e principalmente, buscar o comprometimento do líder (gestor)
com a gestão de pessoas, entre outros. Desse modo, as tendências de gestão
de pessoas para os próximos anos, estão relacionadas às preocupações dos
gestores com a área de RH.

21
RESPONSABILIDADE SOCIAL E TERCEIRO SETOR

A responsabilidade social é um conceito amplo, relativo a empresas que além


de manterem o seu negócio, se preocupam com o desenvolvimento social de
todas as pessoas ou coisas envolvidas em sua cadeia de produção como
comunidade, consumidores, meio ambiente, governo, etc.

Esse conceito, disseminado a partir da década de 1990, no decorrer dos


tempos tem sido distorcido em benefício de pequenos grupos para ganharem
vantagem competitiva. Esse tema só começou a ser discutido na primeira
década do século XX por Charles Eliot, John Clarck e Arthur Hakley, apesar de
não ter evoluído, pois as ideias desses pensadores eram consideradas de
caráter socialista.

Foi nos Estados Unidos, em 1953 com o livro Social Responsabilities of the
Businessman, escrito por Howard Bowen que o conceito começou a se
expandir e já na década de 70 surgem instituições famosas dos EUA para
aprofundar o estudo sobre o tema.

Quando falamos de responsabilidade social, já associamos às empresas que


ajudam instituições carentes com doações, desenvolvem projetos que ajudem
as pessoas necessitadas.

Mas o conceito é muito mais amplo do que isso. Não é somente doar materiais
e recursos financeiros que uma pessoa estará exercendo a sua
responsabilidade social. A empresa, antes de mais nada, deve de maneira
ética e transparente, defender acima de tudo os valores e princípios da
sociedade, além de criar estratégias e projetos responsáveis que atenda a
todos os setores que está relacionada (público interno e externo).

As doações feitas pelas empresas à instituições são ações sociais


consideradas filantrópicas (ajudar, dar assistência). Muitas dessas ações são
esporádicas, causando uma ruptura na comunidade, já que a empresa não dá
continuidade ao processo.

22
Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as
iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A
palavra é uma tradução do inglês third sector, uma expressão muito utilizada
nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos
com o primeiro setor (público, o Estado) e o Segundo setor (privado,
o mercado).

Terceiro Setor Conjunto de entidades da sociedade civil com fins


públicos e não lucrativos, conservados pela ênfase na participação voluntária
em âmbito não governamental.

Apesar de várias definições encontradas sobre o terceiro setor, existe uma


definição que é amplamente utilizada como referência, inclusive por
organizações multilaterais e governos. Proposta em 1992,
por Salamon & Anheier, trata-se de uma definição estrutural/operacional,
composta por cinco atributos estruturais ou operacionais que distinguem
as organizações do terceiro setor de outros tipos de instituições sociais. São
eles:

Formalmente constituídas: alguma forma de institucionalização, legal ou não,


com um nível de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a
sua permanência por um período mínimo de tempo.

Estrutura básica não governamental: são privadas, ou seja, não são ligadas
institucionalmente a governos.

Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas


externamente.

Sem fins lucrativos: a geração de lucros ou excedentes financeiros deve ser


reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não podem distribuir
dividendos de lucros aos seus dirigentes.

Trabalho voluntário: possui algum grau de mão de obra voluntária, ou seja,


não remunerada ou o uso voluntário de equipamentos, como a computação
voluntária.

O terceiro setor é constituído por organizações sem fins lucrativos, não


governamentais, que têm por objetivo gerar serviços de carácter público.

Está enraizado na história económica da generalidade dos países,


constituindo-se como um parceiro privilegiado da governação.

23
Muito que o terceiro setor deixou de ser "um resíduo" deixado pelos outros
setores, Estado e Mercado, gerando uma dinâmica própria e contribuindo de
forma inequívoca para o desenvolvimento económico de algumas regiões,
através da criação de emprego e promoção socioeconómica das regiões.

Para contribuir então de forma efetiva, uma empresa deve pensar em práticas
de Governança Corporativa.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, é um sistema


pelo qual as organizações são geridas, monitoradas e incentivadas no
relacionamento entre todos os níveis empresariais para garantir o seu
desenvolvimento e preservar os seus princípios. Para tanto, são essenciais a
busca de princípios como transparência (disponibilizar a informação certa a
todas as partes interessadas), equidade (tratar a todos de forma justa),
prestação de contas (se responsabilizar por seus atos e omissões),
responsabilidade corporativa (os líderes devem zelar pela sustentabilidade
incorporando-a nas operações e nos negócios).

Algumas práticas de responsabilidade socioambiental:

1. Cuidar e respeitar o meio ambiente;

2. Planejar ações que incentive o desenvolvimento sustentável;

3. Exercer os princípios de governança corporativa, tanto dentro, quanto fora


da empresa;

4. Fazer parcerias com entidades não governamentais, ou seja, criar redes


responsáveis;

5. Realização de projetos voluntários ou doações de recursos para a


comunidade. Essa ação é chamada de Investimento Social Privado.

24
SERVIÇOS

Serviços Administrativos:

 Elaboração de Fluxo de Caixa


 Emissão de Nota fiscal de venda/prestação serviço e envio direto para o
cliente, juntamente com boleto de cobrança.
 Serviço de cobrança
 Inclusão e gerenciamento das obrigações a pagar, bem como separação
dos documentos para envio a contabilidade.
 Conciliação do extrato bancário
 Contas a pagar, receber, faturamento e tesouraria.

Os serviços são atividades onde o consumidor não obtém a posse exclusiva da


coisa adquirida (salvo o caso em que exista contrato de exclusividade). Os
benefícios do serviço prestado, caso lhe seja atribuído um preço, devem ser
evidentes para o comprador ao ponto de este estar disposto a pagar para o
obter. A intangibilidade, ou seja, a não materialidade do serviço, incita o
consumidor a, antes de se utilizar do serviço, informar-se sobre a qualidade do
serviço com consumidores que já o experimentaram.

Os serviços públicos são aqueles que são pagos pela sociedade como um todo
através de impostos, taxas e outros meios semelhantes. Compondo e
orquestrando os níveis adequados de recursos, competências, engenho e
experiência para a realização de benefícios específicos aos consumidores dos
serviços, os prestadores de serviços operam numa economia sem restrições
derivadas do transporte e armazenamento de mercadorias.

Por outro lado, fornecer serviços pode exigir um marketing consistente e uma
actualização constante face à concorrência, que se beneficia das reduzidas
restrições físicas dos serviços. Apesar da natureza intangível dos serviços,
muitos setores de serviços exigem grandes estruturas e equipamentos físicos,
e consomem grandes quantidades de recursos. São exemplo disso os serviços
de transporte, telecomunicações e o setor militar.

Diz-se que os fornecedores de serviços formam o setor terciário de uma


economia. A busca e cobrança constante dos clientes por bons serviços obriga
a um entendimento e aperfeiçoamento maior do marketing de relacionamento.
A formação de bons prestadores de serviço vem se tornando um grande
desafio e extraordinário nicho de mercado.

25
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

Sistemas de Informação é a expressão utilizada para descrever


um Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como Sistema
Informacional Computadorizado), seja manual, que abrange pessoas,
máquinas e/ou métodos organizados para coletar, armazenar, processar,
transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário e/ou
cliente.

Segundo definição adotada pelo Ministério da Educação Brasileiro, os cursos


que estudam a Computação são Ciência da Computação, Licenciatura em
Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas
(diferente de Sistemas de Informação), Engenharia da Computação e
Engenharia de Software. Cada um dos cursos com um foco:

Ciência da Computação - modelos teóricos matemáticos que fundamentam a


Computação;

Licenciatura em Computação - foco no ensino-aprendizagem de computação,


informática e tecnologia da informação e sistemas de informação;

Análise e Desenvolvimento de Sistemas - análise de requisitos, modelagem,


projetos de dados e/ou interface(análise) e implementação(desenvolvimento)
de diferentes sistemas;

Sistemas de Informação - aplicação da Computação nas organizações;

Engenharia da Computação - foco no estudo da física e eletricidade no


desenvolvimento de componentes de hardware e automação industrial.

A administração de sistemas de informação tem como ator principal o


administrador, que tem papel importantíssimo na estrutura da organização, pois
o mesmo irá planejar, organizar, dirigir e monitorar o desenvolvimento e
alcance dos objetivos organizacionais.

26
O papel do administrador de sistemas de informação é de fundamental
importância e grande impacto, visto que pelo seu conhecimento e visão ampla
da organização o mesmo consegue interligar efetivamente os componentes
necessários para atender a necessidade da organização através de recursos
tecnológicos, com o objetivo de tornar seus processos mais eficazes,
cooperando assim para o sucesso da mesma.

A administração poderia facilmente adotar os padrões mais estritos de


conhecimento e qualificação exigidos por profissões de verdade. A Association
to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB) já estabelece requisitos
modestos para o credenciamento de cursos de faculdades de administração. O
Graduate Management Admission Council aplica a prova GMAT para medir a
capacidade intelectual de candidatos ao MBA. Além disso, o conselho examina
e credencia o currículo do MBA da maioria das faculdades que concedem o
título. A AACSB ou um organismo similar poderiam conceber e aplicar uma
prova na qual todo formando de MBA teria de ser aprovado para poder exercer
a profissão.

Além do MBA, o profissional teria de ter essa credencial — teria de ser


habilitado como profissional de administração certificado, ou coisa parecida. O
mesmo organismo poderia definir critérios de cursos de educação continuada
que o profissional teria de concluir para manter a habilitação com o passar do
tempo.

Essa profissionalização da administração teria o benefício adicional de facilitar,


para a empresa e o empregado, o investimento na educação continuada e no
desenvolvimento. O custo deixaria de ser coberto pelo punhado de empresas
que dão esse treinamento — só para, mais tarde, ver seus funcionários
rumando para outras empresas.

O maior desafio é fazer com que seja aceita a ideia de que padrões
educacionais melhorarão a prática da gestão. Muitos estudiosos e praticantes
da área crêem que a administração está mais para arte ou ofício do que para
ciência — que para dominá-la vale mais a experiência do que o ensino formal.
É difícil aprender, com um curso, o lado menos concreto da administração
(traquejo interpessoal, comunicação, liderança) — e mais difícil ainda testar
essas habilidades com um exame padronizado.

Aprendemos com as ciências sociais que o comportamento do ser humano é


fortemente influenciado pelas expectativas sobre ele depositadas. Se a
administração passasse a ser vista como uma profissão de verdade, nossas
expectativas sobre a conduta moral do administrador, e suas expectativas
sobre si mesmo, aumentariam.

27
TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO E DAS ORGANIZAÇÕES

A Administração é frequentemente tomada como sinônimo de Administração de


Empresas. Porém, isto somente faz sentido se o termo empresa for
considerado como sinônimo de organização e legalização, que significa os
esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um
objetivo. O adequado é considerar a Administração de Empresas subárea da
Administração, uma vez que esta trata de organizações que podem
ser públicas, sociedades de economia mista ou privadas, com ou sem fins
lucrativos.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução


Industrial, ocorrida na Inglaterra em meados do Século XIX, levou profissionais
de outras áreas mais antigas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções
específicas para problemas que não existiam antes. Assim, a aplicação de
métodos de ciências diversas, para administrar estes empreendimentos, deu
origem aos rudimentos da Ciência da Administração.

Também conhecida como TGA, a Teoria Geral da Administração é o conjunto


de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-
las, sendo composta por princípios, proposições e técnicas em permanente
elaboração.

A Teoria Geral da Administração começou com a "ênfase nas tarefas",


na Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou
para a "ênfase na estrutura" com a Teoria Clássica de Fayol, e com outros
princípios como o Fordismo de Henry Ford e a Teoria Burocrática de Max
Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista.

A Relação Humanística surgiu com a "ênfase nas pessoas", por meio da Teoria
Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO). A
"ênfase no ambiente" surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada
pela Teoria da Contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a "ênfase na
tecnologia".

Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e


tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa,
marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria
procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou
relegando a um plano secundário todas as demais.

28
As teorias da Administração podem ser divididas em várias correntes ou
abordagens. Dessa forma, representam uma maneira específica de encarar a
tarefa e as características do trabalho da Administração.

Em síntese, o Administrador é a ponte entre os meios (recursos financeiros,


tecnológicos e humanos) e os fins (objetivos).

A Administração se divide, modernamente, em cinco áreas:

 Finanças,
 Administrativo,
 Marketing,
 Vendas ou Produção,
 Logística e
 Recursos Humanos.

Administração Financeira: É a disciplina que trata dos assuntos relacionados


à administração das finanças de empresas e organizações.

Marketing: "É o conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e
consumar relações de troca‖. (Phillip Kotler).

Produção: "Se refere a qualquer tipo de atividade destinada à fabricação,


elaboração ou obtenção de bens e serviços. No entanto, a produção é um
processo complexo que exige vários fatores que podem ser divididos em três
grandes grupos: a terra, o capital e o trabalho.

Logística: "A logística é o conjunto de atividades que tem por fim a colocação,
com um custo mínimo, duma quantidade de produto no local e no momento em
que existe procura. A logística abarca, pois, todas as operações que
condicionam o movimento dos produtos, tais como: localização das fábricas e
entrepostos, abastecimentos, gestão física de produtos em curso de fabrico,
embalagem, formação e gestão de estoques, manutenção e preparação das
encomendas, transportes e circuitos de entregas."

Recursos Humanos: TOLEDO (1986) "o ramo de especialização da ciência da


Administração que desenvolve todas as ações que têm como objetivo a
integração do trabalhador no contexto da organização e o aumento de sua
produtividade".

29
Alguns doutrinadores modernos inserem, nessa divisão, a TI (Tecnologia da
Informação) e a P&D (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação). Pelo fato de a
Administração ter diversas ciências como base, o Administrador disputa seu
espaço com profissionais de diferentes áreas.

Em Finanças, disputa espaço com Economistas e Contadores; em Marketing,


disputa espaço com Publicitários; em Produção, disputa espaço
com Engenheiros; em Recursos Humanos, disputa espaço com Psicólogos,
etc.

Pode-se considerar um Executivo toda pessoa encarregada de uma


organização ou de uma de suas subunidades, incluindo-se no conceito
Administradores de empresas estatais e privadas, Administradores Públicos
(como Prefeitos, Governadores e Chefes de repartições públicas), bem como
Administradores de organizações privadas sem fins lucrativos (como clubes
e ONGs).

As funções administrativas norteiam os objetivos do administrador em sua


rotina.

Atualmente, as principais funções administrativas são:

 Fixar objetivos (planejar);


 Analisar: conhecer os problemas;
 Solucionar problemas;
 Organizar e alocar recursos (recursos financeiros e tecnológicos e as
pessoas);
 Comunicar, dirigir e motivar as pessoas (liderar);
 Negociar;
 Tomar as decisões (rápidas e precisas);
 Mensurar e avaliar (controlar).

Leitura Complementar:

Introdução à teoria geral da administração

(Português) Capa flexível – 1 jan. 2014

Autor: Idalberto Chiavenato

30
CONTABILIDADE E ANÁLISE DE CUSTOS

O campo de atuação do administrador é bastante amplo. Ele deve planejar,


organizar, dirigir e controlar as atividades de empresas, quer sejam públicas ou
privadas, e traçar estratégias e métodos de trabalho em diversas áreas
(agroindustrial, escolar, financeira, hospitalar, rural, etc.). Nas situações de
crise, possui importante papel, quando define onde será investido o dinheiro e
de que forma será equilibrada as finanças e a produção da empresa.

Segundo o Conselho Federal de Administração (CFA), a Administração


apresenta os seguintes campos de atuação:

 Administração e Seleção de Pessoal/Recursos Humanos;


 Organização, Sistemas e Métodos (O&M);
 Orçamento;
 Empresário;
 Administração de Material/Logística;
 Administração Financeira;
 Administração Hospitalar / Saúde;
 Administração Hoteleira
 Administração Mercadológica/Marketing;
 Administração de Produção;
 Relações Industriais/Benefícios/Segurança do Trabalho;
 Campos considerados como Desdobramentos ou Conexos.

No mundo globalizado onde a tecnologia da informação evolui


exponencialmente com sua inteligência artificial quando comparado com a
evolução de uma educação com qualidade na formação do profissional nos
deixa o registro que essa inteligência tende a exaurir os profissionais, mas
convenhamos, alguns profissionais limitados tende a desaparecer desse
mercado, mas aqueles diferenciados hão de se manter com sua valorização.

―A capacidade criativa de analisar os números comparativos da Contabilidade e


Controle de Custos, agregados a um Planejamento Estratégico tende a
alcançar RESULTADOS POSITIVOS, mesmo associados a uma Inteligência
Artificial.‖ (Elenito Elias da Costa e Levy da Costa Sales).

31
O gestor e o profissional que o assessora deve ter em mente que o desafio é
uma variável onde o risco deve ser obrigatoriamente estudado onde os
resultados são esperados e dependem de diversas variáveis que às vezes foge
ao seu controle, daí precisar de maior capacitação e qualificação.

A contabilidade é uma ciência que mensura e registra os fatos e atos


administrativos de um determinado patrimônio vinculado a uma entidade, e que
através de seus princípios e legislação exibem as demonstrações contábeis e
financeiras com documentação proba, licita, e transparente possibilitando ao
investidor proceder a ás análises qualitativas que resultem em melhorias do
seu patrimônio e do seu controle interno.

As atividades laborais de atendimento as obrigações tributárias, trabalhistas,


previdenciárias e ainda as atividades sistemáticas e mecânicas de lançamentos
contábeis, levantamento de conciliações e demonstrativos contábeis e
financeiros, conforme princípios, valores, transparentes e com controle interno
devem ser substituídas pela inteligência artificial deixando as análises e
interpretações dos relatórios e consequente melhorias com os profissionais
qualificados, eis a grande diferença.

A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir


informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às
funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das
operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação
mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos.

A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais


das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem
como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados
podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos
operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de
requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros.

A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que,


ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de
estudo.

Os principais métodos de custeio são:

 Custeio por absorção;


 Custeio variável ou direto;
 Custeio ABC - Activity Based Costing;
 Gestão Econômica ou GECON.

32
A contabilidade de custos consiste na aplicação da técnica contabilística aos
fenômenos internos da empresa, que ocorrem na área da produção, comercial,
administrativa, financeira (de acordo com o POC-Plano Oficial de
Contabilidade, os custos de distribuição, de administração geral e os
financeiros não são incorporáveis no custo de produção), com dois objetivos
principais:

 avaliação dos bens produzidos e vendidos;


 controle das condições internas de exploração.

Com o primeiro objetivo, a empresa procura calcular o custo dos produtos


fabricados bem como o custo dos produtos vendidos à saída do armazém, o
que lhe permite apurar resultados por produtos. Com o segundo objectivo, a
Contabilidade de custos procura identificar todos os sectores internos que
originam custos, de forma a poderem ser acompanhados, analisados e
controlados, permitindo o conhecimento de todos os custos da empresa nos
diferentes sectores (área fabril), comercial e administrativa e financeira, com
vista ao seu controle e racionalização.

A contabilidade geral está virada para o exterior (relação da empresa com:


clientes, fornecedores, sócios, bancos, etc.), a Contabilidade de custos está
virada para o interior, dentro da empresa; procura captar o que se passa nas
diversas áreas (área de produção, administrativa, financeira, comercial, etc.);

A contabilidade geral apura resultados gerais (globais), a contabilidade de


custos apura resultados por produtos, regiões, mercados, atividades, etc.

A contabilidade geral contabiliza os custos segundo a sua natureza específica


(classe 6 - FSE, custos com pessoal, amortizações, custos financeiros, etc.). A
contabilidade de custos contabiliza os custos de acordo com a função ou área
interna (custos de produção, distribuição, administrativos, financeiros, etc.).

A contabilidade geral elabora uma demonstração de resultados chamada


demonstração de resultados por natureza, enquanto a contabilidade de custos
elabora uma demonstração de resultados por funções.

A contabilidade geral apura resultados anuais, a Contabilidade De custos apura


resultados em períodos curtos (geralmente mensais). Uma empresa comercial
poderá apurar resultados mensais se utilizar o SIP (Sistema de Inventário
Permanente) e contabilizar todos os custos com amortizações, provisões, juros,
etc. Note-se que a contabilidade geral nas empresas industriais, para apurar
resultados, precisa da informação gerada pela Contabilidade De custos (valor
das existências de produto da produção).

33
A contabilidade geral não é obrigada a periodizar ou mensualizar alguns custos
como amortizações, juros, empréstimos, seguros, férias, subsídio de férias e
subsídio de natal. A contabilidade de custos, para atingir os seus objetivos, terá
que fazer essa periodização de custos (normalmente utilizando os
duodécimos).

A contabilidade geral utiliza o SIP (Sistema de Inventário Permanente) ou o SII


(Sistema de Inventário Intermitente) para as existências compradas
(mercadorias e matérias-primas), para as existências da produção a
contabilidade geral utiliza o SII. A Contabilidade De custos terá sempre que
utilizar o SIP para poder obter mensalmente o custo das matérias consumidas
e o custo dos produtos vendidos, necessário para apurar os resultados do mês.

A contabilidade geral utiliza a digrafia (regras para creditar e debitar), a


contabilidade de custos pode ou não utilizar a digrafia; se utilizar, é elaborado
um plano de contas na classe 9 do POC.

A Contabilidade Geral contabiliza custos efetivos, reais ou históricos, ao passo


que a Contabilidade De custos também utiliza esses custos efetivos, mas
também pode utilizar custos teóricos ou pré-determinados como por exemplo:
custos orçamentados, custos-padrão, etc..

O custo de produção do período (CPP) é a totalidade de custos incorridos na


produção durante determinado período de tempo.

É composto por três elementos:

Materiais diretos

Custos indiretos de fabricação

Mão-de-obra direta

34
Materiais Diretos (MD) - referem-se se a todo material que se integra ao
produto acabado e que possa ser incluído diretamente no cálculo do custo do
produto.

Exemplo: matéria-prima, insumos secundários, material de embalagens.

Mão-de-Obra Direta (MOD) - é o custo de qualquer trabalho executado no


produto alterando a forma e natureza do material de que se compõe.

Exemplo: gasto total com salários e encargos com a mão-de-obra apropriável


diretamente ao produto.

Custo Indiretos de Fabricação (CIF) - ou Gastos Gerais de Fabricação são os


outros demais custos necessários para a operação da fábrica, porém genéricos
demais para serem apropriados diretamente ao produto.

Exemplo: materiais indiretos, mão-de-obra indireta, energia elétrica, seguro e


aluguel da fábrica, depreciação de máquinas.

Estes custos também podem ser classificados da seguinte forma:

Custos Diretos e Indiretos - dizem respeito ao relacionamento entre o custo e


o produto feito: Os primeiros são fáceis, objetivos e diretamente apropriáveis
ao produto feito. Os indiretos precisam de esquemas especiais para a
alocação, tais como bases de rateio, estimativas, etc.

Custos fixos e variáveis - são classificações que não levam em consideração


o produto, e sim o relacionamento entre o valor total do custo num período e o
volume de produção. Fixos, como o próprio nome diz, são custos que mantém
um montante fixado não em função das oscilações na atividade. Por outro lado,
os variáveis são os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação.

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35
Gasto

Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de


um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por
entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Investimento

Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros


períodos.

Custo

Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de


outros bens ou serviços.

Despesa

Gasto relativo ao consumo de Bem ou serviço que tem relação direta ou


indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade.

Desembolso

Pagamento resultante da aquisição do bem ou realização do serviço.

Perda (despesa)

Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária.

Desperdício

É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção
de um bem ou à prestação de um serviço.

Encargos

Bônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais:


trabalhistas e previdenciários.

Outro exemplo: encargos financeiros sobre desconto de títulos;


também, encargos de depreciação, amortização e exaustão.

O entendimento de analisar os custos é de suma importância para o


desenvolvimento das organizações, com efeitos de moldar o processo de
tomada de decisão.

36
MÉTODOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS

A metodologia do trabalho de O&M consiste na realização de um diagnóstico


também chamado da Análise Administrativa. Suas fases são: identificação do
problema, coleta de dados, análise propriamente dita, elaboração de sugestões
ou do novo sistema, treinamento, implantação e acompanhamento. E no
princípio de racionalização dos métodos de trabalho de forma a habilitar o
indivíduo a produzir mais e melhor dentro de uma unidade de tempo. Diversas
razões justificam a criação de uma função especial a nível de assessoria.

Em primeiro lugar, a expansão da empresa no mundo moderno atinge


determinadas proporções, no caso de grandes empresas, que o administrador
se afasta cada vez mais das rotinas executivas e se concentra nas atividades
de comando e planejamento.

Em segundo lugar, à proporção que se amplia a empresa, os requisitos de


especialização que se vão fazendo necessários para o conhecimento em
detalhes de cada setor de seu funcionamento não mais permitem seu domínio
por parte de um único indivíduo, dadas as limitações naturais do ser humano.
Os resultados obtidos pela aplicação das técnicas de O&M são de natureza
quantitativa e qualitativa.

Resultados Quantitativos

(Segundo Sinclayr Luiz, 1991, pág 156)

 Entre os resultados de natureza quantitativa podemos citar:


 Aumento da produção com o mesmo tempo de trabalho;
 Mesmo volume de produção com menor tempo de trabalho;
 Aumento de produção com o mesmo número de empregados;
 Mesmo volume de produtos com o menor número de empregados.

Resultados Qualitativos

(Segundo Sinclayr Luiz, 1991, pág 156)

 Quanto aos resultados qualitativos, obtidos através do O&M, podemos


mencionar:
 Melhor qualidade do produto do ponto de vista técnico;
 Maior precisão;
 Maior rapidez e pontualidade;
 Maior homogeneidade do produto.

37
MODELOS MATEMÁTICOS E ESTATÍSTICOS

Modelo estatístico é um conjunto de hipóteses sobre a geração de dados


observados e dados semelhantes de diferentes fatores. Este descreve a
relação entre variáveis aleatórias com outras variáveis (não aleatórias). Em
termos matemáticos, um modelo estatístico é geralmente considerado como
um par (S, P), em que S é o conjunto de observações possíveis, isto é,
o espaço amostral, e P é um conjunto de distribuição de probabilidades em S.

Um modelo estatístico pode ser usado para descrever o conjunto de


distribuição a partir da qual se assume que um determinado conjunto de dados
é amostrado. Por exemplo, se assumir que os dados surgem a partir de
uma distribuição normal, em seguida, esta assume um modelo gaussiano.

A matemática financeira utiliza uma série de conceitos matemáticos aplicados à


análise de dados financeiros em geral.

Importante:

Principal, Capital ou Valor Presente: Valor que está sendo emprestado ou


investido.

Juro: Compensação paga pelo tomador do empréstimo (ou receptor do


investimento) para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento.
Pode ser expresso em valor monetário ($) ou como uma taxa de juro (%).

Saldo: É a soma do Principal com o Juro em um determinado momento.

Parcela ou Pagamento: Valor pago pelo tomador do empréstimo (ou receptor


do investimento).

38
Em geral, os problemas tratados pela matemática financeira consideram o
regime de juros compostos ao invés de juros simples. Nesse regime, a fórmula
usada é:

ou, invertendo os termos:

Onde:

- Valor Futuro (do inglês Future Value)

- Valor Presente (do inglês Present Value)

- Taxa de juros (do inglês Interest Rate)

- Número de períodos

Obs.: Para o auxiliar no cálculo poderá utilizar uma calculadora científica ou


financeira. Ganhe tempo e agilize o processo. Estude grátis com a iEstudar e
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Indicadores usados na avaliação financeira de projetos:

Payback - Tempo decorrido entre o investimento inicial e o momento no qual o


lucro líquido acumulado se iguala ao valor desse investimento.

Taxa Interna de Retorno - TIR ou IRR (do inglês Internal Rate of Return): Valor

da taxa de juro para que seja igual a 0 (zero).

39
ADMINISTRAÇÃO DE COOPERATIVAS

O ser-humano vem trabalhando em conjunto desde os tempos primitivos, na


colheita e na produção de bens. Alguns teóricos defenderam a ideia de que
todos os frutos do trabalho comum deveriam ser repartidos igualmente. Outros,
que todas as vezes que esse sistema foi tentado os trabalhadores perderam o
estímulo pelo trabalho, ficaram desinteressados e insatisfeitos.

No fim, em um sistema onde lucros são repartidos entre todos os participantes


da cadeia produtiva ou em um onde o lucro é concentrado em poucas pessoas
que pagam a mão-de-obra por salários, nem sempre justos, a união de
trabalhadores é percebida como principal garantidora de requisitos mínimos,
para um exercício satisfatório do trabalho, e protetora contra possíveis abusos
vindos de diversos sujeitos e situações.

Partindo do pressuposto que o cooperativismo aflora com a união de pessoas


ou grupos a fim de um objetivo comum, compreende-se que essa forma de
associação esteve presente desde os primórdios da humanidade, quando de
forma solidária, nossos ancestrais pela necessidade de sobrevivência em
lugares avessos supriam suas necessidades pela cooperação no intuito de
conseguir abrigo e alimentos. (CENZI, 2012)

A cooperativa devido ao seu formato tem alguns benefícios característicos do


modelo. Citamos alguns exemplos:

 Trabalho e ações voltados para o grupo de cooperados;


 Regime democrático, com cada indivíduo tendo o mesmo peso nos
votos;
 Preocupação social entre os membros, na qual pode ser estendido para
a localidade;
 Este formato de entidade pode ter uma quantidade grande de
cooperados;

40
 Outro beneficio que uma cooperativa tem, é em não estar sujeita à
falência;
 Para a cooperativa, o cooperado não gera vínculo empregatício.
 Não há tributação aos produtos que o cooperado entrega para a
cooperativa.

Estes 02 últimos tópicos estão abrangidos nos atos cooperativos, na Lei


n°5764/71 artigo 79 (parágrafo único).

Podemos definir uma cooperativa como uma entidade solidária.

Para abrir uma cooperativa há diversos aspectos a considerar, que vão desde
a quantidade mínima de membros que irá compô-la, até a criação do Estatuto
Social. Como:

Checar quantidade mínima de membros para criá-la;

Verificar regras de admissão e demissão;

Definição da atividade e objetivos da cooperativa;

Acertar valor das cotas para os associados;

Descrição do capital social;

Regras para administrar e fiscalizar a entidade;

Ata e o Estatuto da Assembleia de Constituição, devem ter o registro no


Cartório de Títulos e Documentos.

Pode levar até 02 meses para a cooperativa ter a liberação para funcionar.

A Junta Comercial, o Órgão Deliberativo e a OCB (Organização das


Cooperativas Brasileiras) que darão esta autorização para o funcionamento da
cooperativa.

41
ANTROPOLOGIA ORGANIZACIONAL

A Antropologia divide-se, principalmente, em duas áreas: A antropologia


física e a antropologia cultural. Nestas esferas, campos de estudo diversos se
tornaram independentes, sendo que a primeira é geralmente classificada
como ciência natural e a segunda como ciência social.

A antropologia é a disciplina que estuda o ser humano de forma ampla através


de métodos científico e humanístico.

A antropologia aplicada à administração de empresas hoje trabalha em duas


frentes: recursos humanos e estudo organizacional; marketing e consumo.

O caso clássico e incipiente da antropologia corporativa é o Estudo Hawthorne.


Em 1928 a Western Electric Company iniciou um ambicioso projeto de
gerenciamento científico de seus 20.000 funcionários em sua unidade
Hawthorne, próximo a Chicago.

O antropólogo empresarial usa de ferramentas como a análise organizacional,


mapeando relações de poder informal e formal, estudando papéis assumidos
dentro dos grupos, canais de comunicação, valores coletivos e individuais
dentro de uma organização.

Um exemplo dessa aplicação. Caso uma empresa quiser saber se as palestras


motivacionais que contrata para seus funcionários funcionam ou não, pode
utilizar-se da etnografia. Um antropólogo acompanharia a equipe antes,
durante e após tais palestras e avaliaria se é viável ou útil empregá-las no
futuro.

Através de observação-participante o antropólogo administrativo faz análise de


processos e práticas. Diferente da prancheta do engenheiro de produção,
embora aproveitando dados quantitativos oriundos dessa metodologia, avalia
qualitativamente esses fatores, buscando maximizar suas eficiências.

Por ser sensível à diversidade humana, o antropólogo é valioso no treinamento


da equipe. Facilita também nas mudanças, tanto em novos procedimentos
quanto em fusões e re-estruturações corporativas, principalmente quanto se
trata de multinacionais, onde envolve culturas tão distintas.

A gestão de pessoas é outra aplicação da antropologia empresarial,


localizando talentos, desenvolvendo potenciais e gerindo a diversidade
humana.

42
Um antropólogo possui a capacidade de gerenciar o capital simbólico,
compreende o quanto produtos e serviços possuem conotações e valores além
de suas valias tangíveis no marketing.

Todas as fases do marketing, do design à localização de um mercado-alvo e


aplicação da publicidade, aproveitam dos conhecimentos da antropologia.

Os métodos e técnicas da Antropologia estão sendo a cada dia mais essenciais


à compreensão das empresas e seus mercados e ao planejamento de seu
futuro. Descobrindo e revelando hábitos e costumes dos consumidores a
antropologia e a etnografia vêm sendo utilizadas por grandes empresas e
agências de publicidade e comunicação em geral para o planejamento de
novos produtos e serviços.

Toda empresa possui uma "cultura" que está oculta e que na verdade a define
e a diferencia de outras empresas e organizações. Essa "cultura" é formada e
moldada pelo conjunto das tradições (passado), necessidades (presente) e
aspirações (futuro) da empresa e seus dirigentes.

Com o conhecimento dessa "cultura" a empresa pode crescer com segurança


aproveitando as razões de seu sucesso e modificando o que deve ser mudado
sem romper com valores fundamentais da organização e das pessoas.
Descobrindo, revelando e respeitando os valores culturais e o conjunto de
crenças e valores nem sempre explícitos de uma empresa ou organização, as
pessoas que a compõem podem dar muito mais energia e dedicação ao que
fazem levando a empresa ou organização ao sucesso.

O sucesso hoje não garante o sucesso amanhã. O que pode garantir o sucesso
de uma empresa amanhã é a grande questão que a antropologia empresarial
busca responder.

43
EDUCAÇÃO CORPORATIVA

A educação corporativa, também chamada de educação empresarial, ocorre


quando a organização estabelece um forte processo de aprendizagem que
tenha como prioridade a obtenção, manutenção e disseminação do
conhecimento. Não deve se tratar apenas de técnicas, mas também de práticas
e valores que façam parte da visão e da missão da empresa e que possam ser
aplicados inclusive fora dela, seja na vida pessoal ou na própria carreira dos
envolvidos.

Os princípios norteadores para o desenvolvimento do processo de educação


corporativa são:

Competitividade: Educação como fator gerador de aptidões que torne a


empresa mais competitiva no mercado;

Perpetuidade: Educação como ferramenta de gestão do conhecimento


permitindo criar, manter, transformar e transmitir as crenças e valores da
organização;

Conectividade: Educação como formadora de rede que conecte as pessoas


não apenas umas com as outras mas também com o ambiente no qual elas
estão inseridas;

Disponibilidade: Facilidade na disseminação do conhecimento não


dependendo de um lugar específico e nem hora estabelecida, mas sim de um
processo contínuo;

Cidadania: Apoio ao desenvolvimento individual, coletivo, e social do homem;

Sustentabilidade: Exercer o aprendizado conhecendo e colaborando com os


princípios de manutenção de recursos naturais e desenvolvimento sustentável;

Parceria: Enriquecer o processo de educação por meio de parcerias que sejam


produtivas como Universidades e empresas especializadas.

Por meio de processos de educação corporativa as empresas fornecem aos


seus stakeholders conhecimento, habilidade e atitudes que são aplicáveis em
duas dimensões: A dimensão interna, atuando no próprio ambiente de trabalho
e a dimensão externa, onde o indivíduo tem oportunidade de enriquecer a si
mesmo no que tange a cultura e desenvolvimento pessoal.

44
EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é o processo de iniciativa de implementar novos negócios


ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no âmbito
empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou
produtos novos, normalmente envolvendo inovações e riscos.

Pessoas como Bill Gates e Steve Jobs são consideradas empreendedoras por
terem inovado no ramo da tecnologia, como no desenvolvimento de sistemas
operacionais, no caso de Bill Gates.

O empreendedorismo está muito relacionado com a questão de inovação, na


qual há determinado objetivo de se criar algo dentro de um setor ou produzir
algo novo. Diversas startups, por exemplo, inovam-se dentro de um setor
existente.

O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph


Schumpeter, em 1945, como a base de sua teoria da Destruição Criativa.
Segundo Schumpeter, o empreendedor é alguém versátil, que possui as
habilidades técnicas para saber produzir, e capitalista, que consegue reunir
recursos financeiros, organizar as operações internas e realizar as vendas da
sua empresa. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma
sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo
econômico ao homem de negócios privado.

Mais tarde, em 1967, com Kenneth E. Knight, e, em 1970, com Peter Drucker,
foi introduzida ao empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em
algum negócio para montar uma organização. Já em 1985, com Gifford Pinchot
III, foi introduzido o conceito de intra-empreendedor, ou seja, uma pessoa
empreendedora, mas que trabalha dentro de uma organização.

Para Frank (1967) e Peter Drucker (1970), o empreendedorismo refere-se a


assumir riscos. Schumpeter amplia o conceito, afirmando que "o empreendedor
é a pessoa que destrói a ordem econômica existente graças à introdução no
mercado de novos produtos/serviços, pela criação de novas formas de gestão
ou pela exploração de novos recursos, materiais e tecnologia". Assim, os
empreendedores "não são simplesmente provedores de mercadorias ou de
serviços, mas fontes de energia que assumem riscos em uma economia em
constante transformação e crescimento." (CHIAVENATO, 2007, p.18).

O empreendedor depende intelectualmente da valoração subjetiva, como


aparece em Hunt (2002) quando ele defende que, em virtude da fragmentação
nos gostos dos consumidores e em virtude da constante mudança nestes

45
gostos, é muito raro ver algumas indústrias com ofertas de fato homogêneas já
que a maioria das indústrias sofre com muita fragmentação, o que, por si só,
abre as portas para a inovação sob responsabilidade do empreendedor.

A competição como um processo de descoberta (Hayek, 1948) faz com que as


empresas aprendam pouco a pouco o que agrada e o que não agrada.

Klein (2008), seguindo a visão de Cantillon-Knight-Mises do empreendedorismo


como julgamento, aponta que oportunidades também são subjetivas e existem
apenas na mente de quem decide, daí pode-se inferir que a visão de Kirzner
(1979)[13] do empreendedor como ―alerdemota para oportunidades‖ é
incompleta, nem todas as oportunidades existem para serem descobertas, na
palavras de Bylund (2011):

―O empreendedor imagina oportunidades e, dependendo do seu julgamento e


do cálculo econômico de preços futuros antecipados, escolhe agir para tentar
transformar em realidade o lucro anteriormente imaginado.‖

Para inovar o empreendedor precisa de recursos, estes estão espalhados na


economia e podem até mesmo não existir perfeitamente ainda, é também papel
do empreendedor agir para alocar todos os recursos necessários de forma a
buscar os resultados desejados.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso Robert D.
Hisrich, em seu livro ―Empreendedorismo‖. Segundo ele, "empreendedorismo é
o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço
necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais
correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação
econômica e pessoal".

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico


e social de um país. O papel do empreendedor é identificar oportunidades,
agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em um negócio lucrativo.

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46
GESTÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR

O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras


internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande
porcentagem do PIB. O comércio internacional está presente em grande parte
da história da humanidade, mas a sua importância econômica, social e política
se tornou crescente nos últimos séculos.

O avanço industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das


corporações multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no
incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser
relacionado com o fenômeno da globalização.

O comércio internacional é uma disciplina da teoria econômica, que,


juntamente com o estudo do sistema financeiro internacional, forma a disciplina
da economia internacional.

Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados


bilaterais entre nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a
maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio
internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre
comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as
nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra
mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas
regulatórias de alcance mundial.

As nações socialistas e comunistas sempre acreditaram no modelo


da autarquia, a completa ausência do comércio internacional, até Deng
Xiaoping desenvolver o socialismo de mercado. Então a China, que abandonou
o comunismo, se torna a segunda maior potência mundial em comércio
exterior. Os governos autoritários, como os fascistas, sempre colocaram
grande ênfase na ideia da autossuficiência. Mas na prática, nenhuma nação
consegue atender sozinha a todas as necessidades do seu povo, e sempre
algum comércio é realizado e necessário.

Normalmente, o comércio internacional livre é defendido pelos países


economicamente mais poderosos. Quando eram duas das maiores economias
mundiais, a Holanda e o Reino Unido eram grandes defensores desse
pensamento. Atualmente, os Estados Unidos da América, o Reino Unido e
o Japão são os seus maiores proponentes.

47
Porém, muitos outros países - incluindo aqueles em rápido crescimento
econômico como Índia, China e Rússia - tem se tornado defensores do "livre
comércio".

Tradicionalmente, os interesses agrícolas são a favor do comércio livre,


enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas.
Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos Estados
Unidos, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos
tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas
protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um
grande e eficiente produtor agrícola, vem atuando para eliminar parte destas
barreiras.

Durante as recessões econômicas, sempre surgem pressões para o aumento


de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica.
A grande depressão estadunidense levou ao colapso do comércio
internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse.

A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no


nível global, e através de vários outros arranjos regionais como
o Mercosul na América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da
América, Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus
independentes.

Os riscos existentes no comércio internacional podem ser divididos em dois


grandes grupos:

Riscos econômicos

 Insolvência do comprador;
 Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até
seis meses;
 Flutuações cambiais;
 Relacionados à soberania econômica.

Riscos políticos

 De cancelamento ou não renovação de licenças de


exportação ou importação;
 Relacionados a conflitos armados;
 Expropriação ou confisco por companhias importadoras;
 De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;

48
 De transferência: A imposição de controle de transferência de
valores pelo país importador devido a crises de liquidez;
 Relacionados à soberania política.

Exportação É a saída de produtos ou execução de serviços para/em


outro país. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como
venda de produtos, ou não, como nas doações.

A economia brasileira é a 6ª maior economia mundial, de acordo com os


critérios de PIB diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as
10 maiores economias em critérios de "Paridade do poder de compra" sendo a
maior da América Latina, e está na 84ª posição no ranking do IDH (Índice de
desenvolvimento humano)

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o pau-brasil no período


logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em capitanias
hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por
quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal
atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já
independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse
momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo,
que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na


produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos
insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de
exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de
alto valor agregado como joias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Os Acordos Comerciais são ferramentas poderosas para inserir melhor as


empresas brasileiras no mercado internacional, tanto via comércio quanto via
investimentos.

49
GESTÃO E SUSTENTABILIDADE

A sustentabilidade deve fazer parte dos valores da companhia e estar inserida


em todos os processos, práticas e produtos desenvolvidos. Dessa forma,
atraímos pessoas com essa mesma consciência e formamos uma equipe
integrada e orientada para a sustentabilidade.

Tal conscientização começa e se multiplica a partir da atuação do líder, que


tem a responsabilidade de compartilhar conhecimento, engajar colaboradores e
incentivar boas práticas em favor da cultura da sustentabilidade.

O retorno de todo esse investimento em sustentabilidade é o reconhecimento


pela preocupação com os pilares econômico, social e ambiental, bem como a
reputação positiva que a empresa conquista junto aos stakeholders.

Fazer a gestão com foco na sustentabilidade é, de fato, um grande desafio


para as companhias. Mas a chave para o sucesso é ter esse conceito e essa
preocupação inseridos no DNA da empresa, com líderes engajados e cientes
das oportunidades que a sustentabilidade pode trazer ao agregar valor às
marcas, alcançar melhores resultados e garantir a perenidade do negócio.

Sustentabilidade é uma característica ou condição de


um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível,
por um determinado prazo.

A sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade de o ser


humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não
comprometer os recursos naturais das gerações futuras.

O conceito de sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto


de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade
de integrar as questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais.

Questão social: é preciso respeitar o ser humano, para que este possa
respeitar a natureza. E do ponto de vista humano, ele próprio é a parte mais
importante do meio ambiente.

50
Questão energética: sem energia a economia não se desenvolve. E se a
economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se
deterioram.

Questão ambiental: com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o


seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável.

O princípio da sustentabilidade aplica-se a desde um único empreendimento,


passando por uma pequena comunidade, até o planeta inteiro.

Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso


que ele seja:

 Ecologicamente correto
 Economicamente viável
 Socialmente justo
 Culturalmente diverso

Gestão Sustentável

É a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país,


através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital,
humano, natural e financeiro.

51
GESTÃO PÚBLICA

A administração pública (ou gestão pública) se define como o poder de


gestão do Estado, no qual inclui o poder de legislar e tributar, fiscalizar e
regulamentar, através de seus órgãos e outras instituições; visando sempre
um serviço público efetivo.

A administração se define através de um âmbito institucional-legal, baseada na


Constituição, leis e regulamentos. Originou-se na França, no fim do século
XVIII, mas só se consagrou como ramo autônomo do direito com o
desenvolvimento do Estado de Direito. Teve como base os conceitos
de serviço público, autoridade, poder público e especialidade de jurisdição.

Os princípios norteadores da administração pública e do próprio direito


administrativo foram os da separação das autoridades administrativas e
judiciária; da legalidade; da responsabilidade do poder público; e, decisões
executórias dos atos jurídicos, emitidos unilateralmente.

O gestor público tem como função gerir, administrar de forma ética, técnica e
transparente a coisa pública, seja esta órgãos, departamentos ou políticas
públicas visando o bem comum da comunidade a que se destina e em
consonância com as normas legais e administrativas vigentes.

Entre o pessoal da administração pública há diferenças importantes


relativamente ao direito pertinaz ao exercício da função, diferenças estas que
variam em razão do regime jurídico no qual se insere o agente público; chama-
se regime estatutário o do exercente de cargo público, e as bases deste regime
são as mesmas do regime jurídico-administrativo comum.

O servidor público - denominação concedida ao ocupante de cargo público,


logo submetido a regime estatutário - se distingue do empregado público, que,
apesar de também ser espécie do gênero agente público, é regido pela
legislação contratual trabalhista (no Brasil, por exemplo, o empregado público
mantém suas relações jurídicas com base na Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) - daí o neologismo celetista).

52
A tabela abaixo mostra as principais diferenças entre os referidos regimes:

REGIME JURÍDICO- REGIME CONTRATUAL


ADMINISTRATIVO TRABALHISTA

Legislação estatutária Legislação de direito privado

Ênfase na habilitação literária Ênfase na experiência profissional

Estabilidade Rotatividade (foco no contrato)

Promoções reservadas Promoções abertas

Remuneração por contrato (acordo


Remuneração por estatuto
coletivo)

Progressão salarial Sem progressão salarial

Foco na lealdade, nos procedimentos e Foco nos resultados e no


na objetividade desempenho

Seguridade específica Seguridade igual ao do setor privado

Participação de sindicatos Participação de sindicatos da mesma


regulamentada forma do direito privado

O modelo gerencial de administração pública ou simplesmente gerencialismo é


meio de implementação das políticas públicas previamente desenvolvidas e
aceitas pela organização.

Neste modelo, a administração pública passa a enfatizar a eficiência, a


qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a
participação mais intensa dos cidadãos.

53
Referências Bibliográficas

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Abastecimento de Produtos Farmacêuticos. 20212.Esta publicação foi
produzida pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional. Foi
preparada pela USAID | PROJECTO DELIVER, Task Order 1.

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sistemas-de-informacao

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Sobre o autor:

Rakesh Khurana, Nitin Nohria.Revista Harvard Business Review.É hora de


fazer da administração uma profissão de verdade.

Rakesh Khurana, professor de administração de empresas na Harvard


Business School, em Boston.

Disponível em:

https://hbrbr.uol.com.br/e-hora-de-fazer-da-administracao-uma-profissao-de-
verdade/

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Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

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estrategica/

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Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Sobre o autor:

Wilsomar Pessoa Nunes.Jessica Nikelly Luisa Da Conceição Costa


Rodrigues.ANÁLISE DE CUSTOS COMO FERRAMENTA PARA TOMADA DE
DECISÃO NO SETOR INDUSTRIAL.

Disponível em:

https://semanaacademica.org.br/

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Sobre o autor:

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%A9todos

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Sobre o autor:

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica_financeira

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Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cooperativismo

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Sobre o autor:

Leandro Borges.Luz Planilhas Empresariais. O que é uma cooperativa, como


criar e gerir uma?

Disponível em:

https://blog.luz.vc/o-que-e/cooperativa/

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Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81reas_de_estudo_em_antropologia

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Sobre o autor:

Leonardo Marcondes Alves.Antropólogo e consultor corporativo.Antropologia


Corporativa: suas aplicações.

Disponível em:

https://admpub.files.wordpress.com/

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Sobre o autor:

Armando Valle.Ideia Sustentavel.O desafio da gestão da sustentabilidade.

Disponível em:

https://ideiasustentavel.com.br/o-desafio-da-gestao-para-a-sustentabilidade/

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Sobre o autor:

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