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Criado por Edson Mendes 1

PREFÁCIO

Esta obra é o resultado de cinco anos de trabalho como professor de Cálculo


Diferencial e Integral I, II, III e IV, dos cursos de Licenciatura em Matemática, Engenharia de
Produção Mecânica e Engenharia Civil no Centro Universitário Nove de Julho (UNINOVE).
As “Notas de aulas” aqui apresentadas foram especialmente desenvolvidas, respeitando o
conteúdo programático dos cursos acima mencionados, para que os alunos tenham uma visão
geral da disciplina e que assim possam melhorar o aproveitamento quando das consultas à
bibliografia oficial adotada, bem como bibliografias complementares à que os mesmos possam
ter acesso.
Nossa intenção não é, em hipótese alguma, substituir a bibliografia oficial, mas sim,
como já mencionado, servir como apoio, para que os alunos compreendam melhor os conceitos
que muitas vezes são apresentados com rigores matemáticos que, num primeiro momento não
são assimilados.
Outra motivação para o desenvolvimento deste trabalho é a de dinamizar as aulas,
pois a velha receita, onde o professor descreve o conteúdo na lousa para que o aluno o copie
em seu caderno, com certeza tende a não surtir o efeito desejado, pois em de um modo geral, a
assimilação do conteúdo não é a adequada. Pensando nisso, estas notas são disponibilizadas
gratuitamente aos alunos, por meio eletrônico, para que os mesmos não tenham a necessidade
de copiar o conteúdo da lousa, deixando o professor apto a ministrar suas aulas com mais
liberdade e dinamismo, com isso o professor também encontra mais tempo para desenvolver os
exercícios que estão disponíveis em quantidade ideal para o trabalho em sala. Não
apresentamos listas extensas, justamente para que o aluno seja incentivado pelo professor a
consultar a bibliografia oficial e nelas aprofundar seus conhecimentos e praticar sempre.
As primeiras versões das “Notas de aulas” foram apresentadas divididas em quatro
módulos de 18 aulas, os quais contemplavam respectivamente os programas de Cálculo I, II,
III e IV. Já nesta versão, apresentamos este trabalho num novo formato gráfico, onde as aulas
foram renomeadas por capítulos, tal mudança se tornou necessária no momento em que as
grades curriculares dos cursos foram remanejadas e o conteúdo foi redistribuído em Cálculo I,
II e III. O novo formato também auxilia o professor, pois o mesmo pode apresentar os
conteúdos de maneira mais adequada a cada turma.
Este trabalho já é amplamente adotado como apoio didático por vários professores da
UNINOVE, que aprovaram o conteúdo e também sugeriram mudanças e adaptações que foram
prontamente atendidas, pois todos nós visamos a melhoria do nível de ensino de nossos alunos.
Sempre lembrando que todos nós que utilizamos este material temos a consciência de que ele
não é um substitutivo da bibliografia oficial, mas sim mais um “colega” que vai auxiliar, e
muito, os alunos em suas consultas aos livros didáticos adotados pela UNINOVE.
Temos esperança que um dia nossas “Notas de aulas” se tornem material plenamente
aceito pelos colegas professores e que possam fazer parte da bibliografia oficial da UNINOVE,
porém neste momento, nos sentimos honrados por colaborar, mesmo singelamente, com a
formação de nossos futuros professores e engenheiros, auxiliando-os em suas consultas aos
livros dos renomados autores que tem a coragem de discursar sobre este fascinante ramo da
matemática que é o Cálculo Diferencial e Integral.
Sinceramente,

Prof. E. Mendes.
fev/2006
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CAPÍTULO 1

NÚMEROS REIAS ( R )

N
N Z
Z Q
Q R-Q

N : Conjunto dos números naturais  N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }.

Z : Conjunto dos números inteiros  Z = { ..., -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }.

a
Q : Conjunto dos números racionais  Z = { x = com a  Z e b Z* }.
b

R – Q : Conjunto dos números irracionais  R – Q = { ..., -  , ..., - 3 , ..., 2 , ... } .

FUNÇÃO COMPOSTA

Sejam :

f(x) : A  B
g(x) : B  C

Chamamos de função composta de g e f à função h(x) : A  C onde ...

h(x) = g(f(x)) ou (g  f)(x) , para todo x em A.

Esquematicamente temos ...


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A B C

f(x) g(x)

h(x) = g(f(x)) ou (g  f)(x)

Notas : 1 ) A composta g  f só está definida quando CDf = Dg .

2 ) Pode existir também a composta h2(x) : B  A = f(g(x)) ou (f  g)(x) , para


todo x em B.

Esquematicamente temos ...

B C A

g(x) f(x)

h2(x) = f(g(x)) ou (f  g)(x)

3 ) Na maioria das vezes temos g  f  f  g .

Exemplos :

1 ) Sejam :

f(x) = x + 3
g(x) = x2

Determine …

(g  f)(x) e (f  g)(x), para x = -1

Resolução :

● h(x) = (g  f)(x) ou g(f(x)) = g( x + 3 ) = ( x + 3 )2  (g  f)(x) = x2 + 6x + 9.


h(-1) = (g  f)(-1) ou g(f(-1)) = g( -1 + 3 ) = ( -1 + 3 )2 = (-1)2 + 6(-1) + 9 = 1 – 6 + 9 = 4.
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Comprovando ...
f(-1) = (-1 ) + 3 = -1 + 3  f(-1) = 2 .
Portanto, (g  f)(-1) = g(f(-1)) = g(2) = 22  (g  f)(-1) = 4.

● h2(x) = (f  g)(x) ou f(g(x)) = f(x2) = (x2) + 3  (f  g)(x) = x2 + 3.


h2(x) = (f  g)(-1) ou f(g(-1)) = f((-1)2) = ((-1)2) + 3 = 1 + 3  (f  g)(-1) = 4.

Comprovando ...
g(-1) = (-1)2  g(-1) = 1 .
Portanto, (f  g)(-1) = f(g(-1)) = f(1) = 1 + 3  (f  g)(-1) = 4.

2 ) Sejam :

f(x) = x2 + 4
g(x) = 3x –1

Determine …

(g  f)(x) e (f  g)(x), para x = 2

Resolução :

●h(x) = (g  f)(x) ou g(f(x)) = g( x2 + 4 ) = 3( x2 + 4 ) – 1 = 3x2 + 12 – 1  (g  f)(x) = 3x2 + 11.


h(2) = (g  f)(2) ou g(f(2)) = g( 22 + 4 ) = 3( 22 + 4 ) - 1= 3.(2)2 + 12 - 1 = 3.(2)2 + 11 = 23.

Comprovando ...
f(2) = (2)2 + 4 = 4 + 4  f(2) = 8 .
Portanto, (g  f)(2) = g(f(2)) = g(8) = 3.8 – 1  (g  f)(2) = 23.

● h2(x) = (f  g)(x) ou f(g(x)) = f(3x - 1) = [(3x – 1)2 ] + 4 = 9x2 – 6x +1 + 4 


 (f  g)(x) = 9x2 - 6x + 5 .
h2(2) = (f  g)(2) ou f(g(2)) = f(3(2)-1) = [(3(2)-1)2 + 4] = 9.(2)2 – 6.(2) + 1 +4 =
= 9.4 – 6.2 + 5 = 36 –12 + 5 = 29.

Comprovando ...
g(2) =3.(2) – 1 = 6 - 1  g(2) = 5 .
Portanto, (f  g)(2) = f(g(2)) = f(5) = (5)2 + 4 = 25 + 4  (f  g)(2) = 29.
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Exercícios :

1 ) Sejam :

f(x) = 3x + 2
g(x) = 2x + a

Determine a para que (f  g)(x) = (g  f)(x) .

2 ) Sejam :

f(x) = 2x + 1
g(x) = x2 – 1
h(x) = 3x + 2

Determine l(x) = ((h  g)  f)(x) = (h  (g  f))(x).

3 ) Sejam :

f(x) = 1 - x
g(x) = x2 – x + 2
h(x) = 2x + 3

Determine l(x) = ((h  g)  f)(x) = (h  (g  f))(x).


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CAPÍTULO 2

PRINCÍPIO DA INDUÇÃO FINITA ( P.I.F )

Antes de enunciarmos o Princípio propriamente dito,vamos ilustrar o texto com uma pequena
introdução histórica, que vai mostrar-nos a importância de termos um método científico para
que não formulemos conclusões errôneas sobre um determinado experimento matemático...

Considerando N = { 0, 1, 2, 3, ... }

I ) y  22 + 1  n  N
n

n = 0  y  2 2 + 1 = 21 + 1 = 2 + 1 = 3
0

n = 1  y  2 2 + 1 = 22 + 1 = 4 + 1 = 5
1

n = 2  y  2 2 + 1 = 24 + 1 = 16 + 1 = 17
2

n = 3  y  2 2 + 1 = 28 + 1 = 256 + 1 = 257
3

n = 4  y  2 2 + 1 = 216 + 1 = 65.536 + 1 = 65.537


4

Os números encontrados são primos. Fermat ( 1601-1665 ) acreditou que a fórmula acima
daria números primos qualquer que fosse o valor de n  N. FALSO !!! Pois Euler ( 1707-1783
) mostrou que para n = 5 tem como resultado y = 4.294.967.297 , ou seja, 641 X 6.700.417,
isto é, resulta num número divisível por 641, portanto, NÃO É PRIMO.

n 3 3n 2 7n
II ) y      3  n  N*
6 2 3

13 3.12 7.1  1  9  14  18
n=1  y   3  y=2
6 2 3 6

2 3 3.2 2 7.2  8  36  28  18
n=2  y   3  y=3
6 2 3 6

n=3  y=5

n=4  y=7

Poderíamos concluir precipitadamente : “ y é numero primo, qualquer n  N*. FALSO


!!!
53 3.5 2 7.5  125  225  70  18
Pois : n = 5  y     3  y = 8 (NÃO PRIMO).
6 2 3 6

* É NECESSÁRIO, DISPORMOS DE UM MÉTODO, COM BASE


LÓGICA, QUE PERMITA DECIDIR SOBRE A VALIDADE, OU NÃO,
DE UMA INDUÇÃO VULGAR.
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EXEMPLO :

1 + 3 + 5 + ... + ( 2n – 1 ) = n2  n  N*

Que expressa : “A soma dos n primeiros números ímpares positivos é n2 “.

Se provarmos que a igualdade é válida até 1.000.000, ainda assim não representa que ela
é verdadeira, pois para n > 1.000.000 poderá existir uma falha.
Para provar, usaremos o Princípio da Indução Finita ( P.I.F ) para todo n  N*
cujo enunciado é :
“ Uma proposição P(n), aplicável aos números naturais n, é verdadeira para todo n
N*, n  n0 ( n0 = 1° elemento da seqüência --- n0 = 1 ).
1 ) P(n0) é verdadeira, isto é, a proposição é válida para n = n0
2 ) Se k  N*, k  n0 e P(k) é verdadeira, então para P(k+1) também é verdadeira.

DEMONSTRANDO MATEMATICAMENTE O EXEMPLO :


n0

1 + 3 + 5 + ... + ( 2n – 1 ) = n2  n  N* = { 1, 2, 3, 4, ... }

1 ) Verificar P(n0) com n0 = 1 , portanto P(1)  n = 1  1 = 12 , logo P(1)  OK.


2 ) Admitindo que seja verdadeira P(k), com k  N* temos :
P(k) = 1 + 3 + 5 + ... + ( 2k–1 ) = k2 ( Hipótese de Indução – H.I )
Provemos que decorre a validade de P(k+1), isto é :
P(k+1) = 1 + 3 + 5 + ...+ 2k – 1 + [ 2( k + 1 ) – 1 ] = ( k + 1 )2, temos então :
1 + 3 + 5 + ...+ 2k – 1 + 2k + 1  k2 + 2k + 1 = ( k + 1 )2

H.I = k² C.M.Q.D

Demonstre, usando P.I.F :

n(n  1)
1 ) 1 + 2 + 3 + …+ n = ;  n  N*.
2

2 ) 20 + 2¹ + 2² + ... + 2n -1 = 2n - 1 ;  n  N*.

n(n  1)(2n  1)
3 ) 1² + 2² + 3² + ... + n² = ;  n  N*.
6
2
 n(n  1) 
 ;  n  N*.
3 3 3 3
4 ) 1 + 2 + 3 + ... + n = 
 2 
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CAPÍTULO 3

NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE

Seja a função f(x) = 2x +1, vamos dar valores para x que se aproximem de 1, pela sua
direita ( Valores maiores que 1 ) e pela sua esquerda ( Valores menores que 1 ), e calcular y.

x y = 2x + 1 x y = 2x + 1
1,5 4 0,5 2
1,3 3,6 0,7 2,4
1,1 3,2 0,9 2,8
1,05 3,1 0,95 2,9
1,02 3,04 0,98 2,96
1,01 3,02 0,99 2,98

y= 2x + 1

x
0
1
À medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende a 1 ( x 
1 ), y tende a 3 ( y  3 ), então temos a notação ...

lim ( 2x + 1 ) = 3
x 3

Genericamente temos ...

lim f(x) = b
x a

… mesmo que em alguns casos para x = a resulte y  b.

Vejamos agora :
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1)

x2  x  2 ( x  1).( x  2)
; x  1, como x² + x – 2 = ( x – 1 ).( x + 2 )  ; x 1
x 1 x 1
f(x) =

2, se x = 1 2 se x = 1

► Podemos notar que para x  1, f(x)  3, embora para x = 1, f(x) = 2  3 . Ocorre porém
que procuramos o comportamento da função no primeiro caso ( x  1 ), logo temos lim f(x)
= 3.
x 1

g (x)

Comprovando . . . lim f(x) = lim ( x -1 ).( x + 2 ) = lim ( x + 2 ) = 1 + 2 = 3


x 1 x 1 x–1 x 1

Se g : R  R e g(x) = x + 2 , lim g(x) = lim ( x + 2 ) = 1 + 2 = 3 , embora


x1 x 1
g(x)  f(x) em x = 1. No entanto, ambas têm o mesmo limite.

f(x)
3

x
0
1
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2 ) lim x² - 4 = lim ( x + 2 ).( x – 2 ) = lim ( x + 2 ) = 2 + 2 = 4
x 2 x–2 x 2 (x–2) x2

x2  4
► Nota-se a impossibilidade de calcularmos para x = 2 ( Indeterminação ).
x2
x2  4
Trocamos então por x + 2 , possibilitando assim o cálculo quando quando x = 2.
x2

3 ) lim x² - 4x + 3 = lim ( x – 3 )( x – 1 ) = lim x –1 = 3 – 1 = 2 = 1


x 3 x² - 9 x  3 ( x + 3 )( x – 3 ) x  3 x+3 3+3 6 3

PROPRIEDADES DOS LIMITES

1 ) lim [ f(x)  g(x) ] = lim f(x)  lim g(x)


x a x a x a

Exemplo :

lim ( x + 4x² ) = lim x  lim 4x² = 2 + 4.2² = 2 + 4.4 = 2 + 16 = 18


x 2 x 2 x 2

2 ) lim [ f(x) . g(x) ] = lim f(x) . lim g(x)


x a x a x a

Exemplo :

lim ( -x² . log x ) = lim -x² . lim log x = -10² . log 10 = -100 . 1 = - 100
x  10 x  10 x  10

lim f ( x)
f ( x)
lim xa
3) g ( x) 
lim g ( x)
xa
xa

Exemplo :

lim sen x
sen x
lim x0 sen 0 0
x2 1  = 2 = =0
x0 lim x 1 0 1
2
1
x0
n
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4 ) lim f(x)n = lim f(x) , n  N*
x a x a

Exemplo :
3
lim ( x² - 2 ) = lim ( x² - 2 ) = ( 2² - 2 )3 = ( 4 – 2 )3 = 23 = 8
3

x 2 x 2

lim n f ( x) lim f ( x)
5) n , n   *  f ( x)  0. ( Se f(x)  0, n é ímpar )
xa xa

Exemplo :

lim x3  x2 1 lim x3  x2 1
  2 3  2 2  1  8  4  1  11
x2 x2

6 ) lim [ln f(x)] = ln lim f(x) , se lim f(x) > 0


x a x a x a

Exemplo :

lim ( ln x³ ) = ln lim x³ = ln  ³ = 3.ln 


x  x

7 ) lim sen [ f(x) ] = sen lim f(x)


x a x a

Exemplo :

lim sen ( 2x³ - 5x ) = sen lim ( 2x³ - 5x ) = sen (2.2³ - 5.2 ) = sen 6
x 2 x 2

lim f ( x)
f(x) x a
8 ) lim e =e
x a

Exemplo :

lim x 2  3 x
x² + 3x x 2
lim e = e = e2² + 3.2 = e4 + 6 = e10
x 2
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Exercícios :

1 ) Calcular :

lim (2 x 2  3x  4)  25  3t  5
a) k ) lim t 
x2 t o
x 2  5x  4 (4  t ) 2  16
b) lim  l ) lim 
x 1 t
x 1 t 0

x 3  3x  2 x 2  3x  2
c ) lim x2 1  m) lim
x2 1 
x 1 x  1

x3 3 1 x  1 x
d ) lim x  n ) lim x 
x0 x0

x4 1 x 4 1
e ) lim x3 1  o) lim
x5 1 
x 1 x 1

3
x 1 4
h 1
lim lim
f) x 1  p) 5
h 1 
x 1 h 1

lim ( x 2  3x  4) x 3  3x 2  3x  1
g)  q ) lim x 1 
x  1 x 1

lim (cos x  sen x) b 2  at  b


h)  r ) lim t ;b  0 
x0
x0

x3  8
i ) lim x2  4 
x2

h 1
j ) lim h 1 
h 1
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CAPÍTULO 4

LIMITES LATERAIS

Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ( ou pela direita ), escrevemos :

lim f(x) = b Limite lateral à direita de a.


x  a+
Se x se aproxima de a através de valores menores que a ( ou pela esquerda ), escrevemos :

lim f(x) = b Limite lateral à esquerda de a.


x  a-
O limite de f(x) para x  a existe se, e somente se,

lim f(x) = lim f(x) = b portanto, lim f(x) = b,


x  a+ x  a- xa

do contrário, lim f(x)  lim f(x)  b então não existe lim f(x) .
x  a+ x  a- xa

Exemplos :

1)
x
●lim f(x) = 2
2 ○ x  2+

●lim f(x) = 1
1 ● x  2-

 NÃO EXISTE
y
lim f(x)
2
x2
Criado por Edson Mendes 14

2)
●lim f(x) = (x²+4x) = 1² + 4.1 = 5
 x  4 x; x  1  ( Dir.)
2 x  1+
f(x) 
 6 x  1; x  1  ( Esq.) ●lim f(x) = (6x-1) = 6.1 - 1 = 5
x  1-

 lim f(x) = 5 .
x1

3)
●lim tgx = - 

x +
2

●lim tgx = + 

x -
2

 NÃO EXISTE lim tgx . tg



x 
2 2


OBS.: Faz sentido, pois NÃO EXISTE tg ( 90° )
2
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Alguns limites envolvendo o infinito

+
x 1
1) f(x) =
x

- y +
0

-

1
a ) lim = 0, ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero.
x
x  +

1
b ) lim = 0, ou seja, à medida que x diminui, y tende para zero e o limite é zero.
x
x  -

1
c ) lim = +  , ou seja, à medida que x se aproxima de zero pela direita de zero (x  0+) , y tende
x
x  0+
para mais infinito ( postitivo ) que é o limite.

1
d) lim = -  , ou seja, à medida que x se aproxima de zero pela esquerda de zero (x  0-) , y tende
x
x  0-
para menos infinito ( negativo ) que é o limite.

2)

y = 2x ● lim 2x = + 
y
x  +

● lim 2x = 0
x  -

x
0
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3)

y = x3 ● lim x3 = + 
y
x  +

● lim x3 = - 
x  -
x
0

4)

y ● lim x = + 
y= x x 

x
0

5)

y tg x ● lim tg x = - 

x +
2

● lim tg x = + 

x x -
 3 2
 0 
- 2 2
2
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Limite de uma função polinomial para x   

Seja a função polinomial f(x) = anxn + an-1xn-1 + ... + a1x + a0 , então :

● lim f(x) = lim anxn


x   x  

Analogamente para g(x) = bnxn + bn-1xn-1 + ... + b1x + b0

f ( x) an x n
● lim = lim
g ( x) bn x n
x   x  

Exemplos :

1 ) lim ( 2x² +x – 3 ) = lim 2x² = +  .


x  + x  +

2 ) lim ( 3x³ - 4x² + 2x + 1 ) = lim 3x³ = -  .


x  - x  -

 2x 4  x  1   2x 4 
3 ) lim  3  = lim  3  = lim 2x = +  .
 x  x  4
2
 x 
x  + x  + x  +
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Exercícios :

Calcule :

1 ) lim (1+ x3 )


x  3+

 x 
2 ) lim  
 x 2
x  2+

3)
 x 2  3; x  1

f(x)  ; calcule :
 5 x  1; x  1

a ) lim f(x) b ) lim f(x) c ) lim f(x)


x  1+ x  1- x1

4)

 x  1; x  2

f(x) 2 x;0  x  2 ; calcule :
 x2; x  0

a ) lim f(x) b ) lim f(x) c ) lim f(x)


x  2+ x  2- x2

d ) lim f(x) e ) lim f(x) f ) lim f(x)


x  0+ x  0- x0

 2x3  4x 2  1 
5 ) lim  4 
 3x  2 x  2 
x  +

 4x 4  x  3 
6 ) lim  4 
 3x  x  1 
3

x  +

 x 4  2x  1 
7 ) lim  
 2x 2  1 
 
x  +
Criado por Edson Mendes 19
8 ) lim x3
x  +

3
9 ) lim x
x  +

 x2 
10 ) lim  
 x 2
x0

 x3  x 
11 ) lim  2 
 x 
x  +

 x 2  2x  3 
12 ) lim  3 
 x  4x 
x  +

 x3 
13 ) lim  
 
 2x  1 
2

x  +

 x2  x 
14 ) lim  
 4x 2  3 
 
x  +

 4x 2  1 
15 ) lim  
 x3 
 
x  3+

 x2 
16 ) lim  
 x2 
 
x2
Criado por Edson Mendes 20

CAPÍTULO 5

CONTINUIDADE

●  f(a)

Dizemos que f(x) é contínua num ponto a do seu domínio se : ●  lim f ( x)


xa

● lim f ( x)  f (a)
x a

Vejamos alguns exemplos de descontinuidade ...

y y
y
(I) ( II ) ( III )

f(a)
f(a)

x x x
a a a
◙ Não existe f(a). ◙ Existe f(a), mas não existe ◙ Existe f(a), existe
lim f ( x) ,
xa

lim f ( x) pois lim f ( x)  lim f ( x) . mas lim f ( x)  f(a).


xa x  a x  a xa

Propriedades das funções contínuas

● f(x)  g(x) é contínua em a.


Se f(x) e g(x) são contínuas em x = a , então : ● f(x).g(x) é contínua em a.

f ( x)
● é contínua em a. ( g(a)  0 )
g ( x)
Criado por Edson Mendes 21

Exemplos :

Verifique a continuidade das funções nos pontos indicados :

a ) f(x) = x2 + 1 em x = 1 .

Resolução :

■ f(1) = 1² + 1 = 2   f(1)

■ lim f ( x)  lim ( x 2  1)  12  1  2 .
x 1 x 1

■ lim f ( x)  f(1) = 2 .
x 1

 f(x) = x2 + 1 é contínua em x = 1 .

x
 ;x  0
x
b ) f(x) =  ; em x = 0
 0; x  0

Resolução :

■ f(0) = 0   f(0)

  x x
 xlim   lim  1
0   x  x 0 
x   x
■ lim f ( x)  lim   Não Existe lim f ( x)
x 0 x 1 x

x0
 x x
 lim   lim 1
 x0  x  x 0  x

Logo, f(x) não é contínua em x = 0.


Criado por Edson Mendes 22
Exercícios :

1 ) Verificar a continuidade das funções nos pontos indicados :

a ) f(x) = x² + 3x ; x = 2.

 x 2  3x 
b ) f(x) =   ; x = 1.
 x 1 

 x 2  3x; x  0

c ) f(x) =  ; em x = 0.
 x  2; x  0

 x3  8
 2 ;x  2
x  4
d ) f(x) =  ; em x = 2.
 3; x  2

LIMITES TRIGONOMÉTRICOS

sen x
Seja o limite fundamental da trigonometria lim 1
x 0 x

lim sen x  sen a


 xa
e  temos :
lim cos x  cos a
 xa

1
sen 5 x 5. sen 5 x sen 5 x
a ) lim  lim  5. lim  5.1  5
x 0 x x 0 5.x x 0 5x
sen²x + cos²x = 1

(1  cos x) (1  cos x) 1  cos 2 x sen 2 x


b ) lim .  lim  lim 
x 0 x2 (1  cos x) x0 x 2 (1  cos x) x0 x 2 (1  cos x)

 sen x sen x 1  sen x sen x 1 1 1


 lim . .   lim . lim . lim  1.1.  .
x 0
 x x 1  cos x  x0 x x0 x x0 1  cos x 11 2

1 1 1
Criado por Edson Mendes 23
Exercícios :

sen 2 x sen 5 x  sen x


1 ) lim 3 ) lim
x 0 x x 0 sen 2 x  sen 4 x

sen 5 x tgx
2 ) lim 4 ) lim
x 0 sen 2 x x 0 x

LIMITES EXPONENCIAIS

(I) x ( IV ) lx
 1  k
lim 1    e lim 1    e kl
x 
 x x 
 x

( II ) (V)
lim 1  y   e
1
 a x 1
y 0
y
lim    ln a
x 0
 x 
 a x 1
lim    ln a
x 0
( III ) ( VI )  x 
lim 1  ky  e kl
l
 ex 1
y 0
y
lim    1
x 0
 x 

Com base nestes limites fundamentais, temos …

Exemplos:
IV
k=3
l=4
4x
 3
a ) lim 1  kl 3.4 12
 = e =e =e .
x 
 x

III
k=2
l=3

b ) lim 1  2 x  x = ekl = e2.3 = e6.


3

x 0
Criado por Edson Mendes 24
V
a=3

3x  1 1 3x  1 1 3x  1 1
c ) lim  lim .  . lim  . ln 3 .
x 0 2 x x 0 2 x 2 x0 x 2

1
e 1
x
2 x.(e  1)
x
(e  1).2 x
x x
e 1 2x 1 ex 1
d ) lim  lim  lim  lim . lim  lim . 
x 0 sen 2 x x 0 2 x. sen 2 x x 0 2 x. sen 2 x x 0 2 x x 0 sen 2 x x 0 2 x

1 ex 1 1 1
 . lim  .1  .
2 x  0 x 2 2

VI

Exercícios :

2x
 5 sen 3x
1 ) lim 1    4 ) lim 
x 
 x x 0 ex 1

e3x  1
2 ) lim 1  2 x  x =
2
5 ) lim 
x 0 x 0 sen 4 x

2x 1 35 x  1
3 ) lim  6 ) lim 
x 0 x x 0 sen 2 x
Criado por Edson Mendes 25

CAPÍTULO 6

LIMITES DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Propriedades :

a  R
 lim (log a x)    aR
I) lim (log aI x) )  0 a  0 V) 
0  a  1
x 1 x 
a 1

a  R  aR
a  0 lim (log a x)   
lim (log a x)  log a b 
II ) x b 
VI ) x 0 
0  a  1
a 1
 b  0

 aR
 a0
a  R lim[log a f ( x)]  0 
III ) lim (log a x)    VII ) x b  a 1
x 
a 1 
lim f ( x)  1
 x b

a  R
IV ) lim (log a x)   
x 0 
a 1

 aR
 a0

VIII ) limlog a f ( x)  log a lim f ( x)  log a c 

a 1
x b  xb  lim f ( x)  c  0, c  1
 x b
Criado por Edson Mendes 26
Exemplos :

Calcule os limites :

II
a=3
b=2
a ) lim (log 3 x)  log a b  log 3 2
x 2

II
a = 10
b = 1000
b ) lim (log x)  log 10 1000  y  10 y  1000  10 y  10 3  y  3
x 1000

III
a=2>1
c ) lim (log 2 x)  
x 

V
a = 0,1 ; 0 < a < 1
d ) lim (log 0,1 x)  
x 

VIII
a=2>0,a 1
b = -1
e ) lim [log 2 (4 x 2  7 x  5)]  log a c  log 2 16  y  2 y  16  2 y  2 4  y  4
x 1

lim f ( x)  lim (4 x 2  7 x  5)  4.(1) 2  7.(1)  5  4  7  5  16  0  c  16


x b x 1
Criado por Edson Mendes 27

VIII
a = 10 > 0 , a 1
b=3
  6 x  2  4
f ) lim log   log a c  log 
x 3
  4 x  3  3

 6 x  2  6.3  2 20 4 4
lim f ( x)  lim      0c 
x 3 4 x  3
x b
  4.3  3 15 3 3

VIII
a=3
b = -1
  x 2  3x  2  1 1
g ) lim log 3  2   log a c  log 3    y  3 y   3 y  31  y  1
x 1
  x  5 x  4   3 3

 x 2  3x  2  ( x  1).( x  2)  x  2 1 1
lim f ( x)  lim  2   lim  lim     0c 
x 1 x  5 x  4  x 1 ( x  1)( x  4) x 1 x  4
x b
    3 3
Criado por Edson Mendes 28
Exercícios :

Calcule os limites :

 
1 ) lim  log 1 x 
x 4
 2 

2 ) lim2 ln x 
x e

 
3 ) lim  log 1 x 
x  
 2 

4 ) lim ln x 
x 

5 ) lim ln x 
x 0 

 
6 ) lim  log 1 x 
x 0 
 2 

7 ) lim[ln(3x 2  4 x  2)]
x 3

  3 x 2  5 x  2 
8 ) lim log 1  2 
 2  2 x  x  2 
x 4

  x  x 3 
9 ) lim log 2 
x 0
  x  x 

  x  3 
10 ) lim ln  
x 3
  x  1  2 

  3  1  4 x 
11 ) lim log 

x  2
  6  x  2 
Criado por Edson Mendes 29

CAPÍTULO 7

RESUMO DOS LIMITES FUNDAMENTAIS ( REVISÃO )

sen x
Limite fundamental da trigonometria : lim 1
x 0 x

LIMITES EXPONENCIAIS

(I) x ( IV ) lx
 1  k
lim 1    e lim 1    e kl
x 
 x x 
 x

( II ) (V)
lim 1  y   e
1
 a x 1
y 0
y
lim    ln a
x 0
 x 
 a 1
x
lim    ln a
x 0
( III ) ( VI )  x 
lim 1  ky  e
l
kl  ex 1
y 0
y
lim    1
x 0
 x 

LIMITES DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

lim (log aI x) )  0 a  R lim (log a x)  


I) x 1  V) x   aR
a  0 
a 1 0  a  1

a  R  aR
a  0 lim (log a x)   
lim (log a x)  log a b 
II ) x b 
VI ) x 0 
0  a  1
a 1
 b  0

a  R
III ) lim (log a x)     aR
x 
a 1  a0
lim[log a f ( x)]  0 
VII ) x b  a 1
a  R 
IV ) lim (log a x)    lim f ( x)  1
x 0 
a 1  x b
 aR
 a0
VIII ) 
 a 1

limlog a f ( x)  log a lim f ( x)  log a c lim f ( x)  c  0, c  1
x b  xb   x b
Criado por Edson Mendes 30
Exercícios de revisão :

Calcule os limites :

3x  sen 2 x
1 ) lim
x 0 x  sen 9 x

1  cos x
2 ) lim
x 0 x

sen mx
3 ) lim
x 0 sen nx

sen(  x)
4 ) lim
x   x

8 x  2 sen x
5 ) lim
x 0 sen 3x

1  2 cos x  cos 2 x
6 ) lim
x 0 x2

ax  bx
7 ) lim
x 0 x

2t
8 ) lim
t 3 (t  3) 2

 1

9 ) lim 1  e x 

x 0 
 

x 2  3x
10 ) lim x
x 0 e  1

 
tg  x  
11 ) lim 
4
x

 
4 3 x  
 4

 x  4
2x

12 ) lim  
x  x  3
 
Criado por Edson Mendes 31

CAPÍTULO 8

TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO – ( T.M.V )

Incrementos ou acréscimos : O incremento, ou acréscimo, de uma variável x é a variação de


x quando aumenta, ou diminui, de um valor x = x0 para outro valor x = x1, dentro de seu
domínio.

Exemplo :

◙ x varia de x = 2 para x = 5 ; x = 5 – 2  x = 3.

◙ x varia de x = 2 para x = -4 ; x = -4 – 2  x = -6.

Se uma variável x der um acréscimo x a partir de x = x , valor arbitrário, porém fixo,


de x no seu domínio, uma função y = f(x) receberá , por sua vez, um acréscimo
y    f ( x)  f ( x  x)  f ( x) .

Exemplo :

◙ x recebe acréscimo 0,5 a partir de x = 1, a função y = f(x) = x2 + 2x varia de y = f(1) = 3 para


y + y = f(1,5) = 5,25 e y = f ( x  x)  f ( x) = 5,25 – 3 = 2,25 .

Esquema Geral :
função

y+ y = f(x + x )

y
y = f(x)

x
0 x x + x

x
Criado por Edson Mendes 32

A Taxa média de variação ( T.M.V ) : de uma função y = f(x) em relação a x ( ou por


unidade de variação de x ) é dada pela relação ;

y f ( x  x)  f ( x)
 Taxa
x x
Média
de Variação

Quando x  0 temos :

◙ Taxa instantânea de variação.


y f ( x  x)  f ( x)
lim  lim  f ' ( x) ◙ Derivada da função y =f(x) = y’ = f’(x).
x 0 x x  0 x
dy
◙ f’(x) = .
dx

Graficamente : Reta Secante *

função

y
Reta Tangente **
Q
f(x2)

y
P
f(x1)

x
0 x1 x2

Quando x2  x1, temos x  0. x

y
* é o coeficiente angular (m) da reta secante à curva y = f(x) por P e Q ( T.M.V ).
x

y
** f’(x) = lim : coeficiente angular ( m ) da reta tangente à curva por P = Q. ( Derivada ).
x 0 x
Criado por Edson Mendes 33

Exemplos :

1 ) Calcule o coef.ang.(m) da reta secante à curva y = x² - x nos pontos P(1,0 ) e Q( 2,2 ).

Resolução :

y y 2  y1 2  0
m=    m=2.
x x2  x1 2  1

2 ) Dada a função f(x) = x² + 3x –1 , determine :

a ) A variação de y quando x varia de 1 para 3.

b ) T.M.V .

Resolução :

a ) Para x = 1 temos f(1) = 1² + 3.1 –1 = 1 + 3 –1  f(1) = 3.

Para x = 3 temos f(3) = 3² + 3.3 – 1 = 9 + 9 – 1  f(3) = 17.

 a variação y = 17 – 3  y = 14.
x
y 14 14
b ) T.M.V =    T.M.V = 7.
x 3  1 2

3 ) Calcule o coef.ang. (m) da reta tangente à curva f(x) = x² +2x – 3 no ponto P ( 2, 5 ).

y = f(x) = f(2) = 5
Resolução :

y f ( x  x)  f ( x) f (2  x)  f (2) [(2  x) 2  2(2  x)  3]  5


f ' ( x)  lim  lim  lim  lim 
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x
0

4  4x  (x) 2  4  2x  3  5 (x) 2  6x  8  8 x(x  6)


 lim  lim  lim  f ' ( x)  6.
x 0 x x 0 x x 0 x
Criado por Edson Mendes 34

Exercícios :

1 ) Calcule a T.M.V quando x varia de 0 a 1 na função y = x² + x + 1.

2 ) O custo de um determinado produto é dado por y = 2x – 8 , com x  4. Se o número de


unidades produzidas (x) variar de 5 a 8, qual a T.M.V do custo (y) em relação ao número de
unidades produzidas (x) ?

3 ) Obter, pela definição de limite, as derivadas de :

1
a ) y = 3x – 4 d ) f(x) =
x

b ) y = -x² + 3x e ) f(x) = x3

c ) f(x) = x² + 2x + 1

4 ) Calcule o coef.ang. (m) da reta tangente à curva f(x) = -x² + 2x pelo ponto P ( 2, 0 ).
Criado por Edson Mendes 35

CAPÍTULO 7

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :

1 ) Achar a derivada de y = 2 x  1 , pela definição de limite.

2 ) Idem para y = x² + 3x + 5 .

3 ) Idem para y = 3x² + 2x –1 .

1
4 ) Idem para f(x) = em x = 1 e x = 3 .
x2

5 ) Idem para f(x) = 4x 2  3 .


Criado por Edson Mendes 36

CAPÍTULO 10

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :

Calcule os seguintes limites ...

3x 3  5x 2  x  2
1 ) lim 3
x 2 4x  3

2 x 2  3x  2
2 ) lim
x 2 6  4x

x3 1
3 ) lim
x 1 x2 1

4  x2
4 ) lim
x  2 2  x

5 ) lim (cos x  sen x)


x 0

3x 3  x
6 ) lim 2
x   x  1

x 4  x3  2x
7 ) lim
x  x3  x 1

sen x
8 ) Considerando f(x) = , definida em R*, calcule lim f(x).
x x
x
2
9 ) Obtenha a derivada da função f(x) = 3x3 + 2x2 – x + 2 .

n(n  1)(2n  1)
10 ) Demonstre usando P.I.F : 1² + 2² + 3² + ... + n² = ;  n  N*.
6

 x  x  5
x 3  3x 2  2 x  3 
11 ) Calcule a T.M.V de f(x) = com  e .
x2  x3

Criado por Edson Mendes 37

CAPÍTULO 11

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :

Calcule os seguintes limites ...

8 x 3  2 x 2  3x
1 ) lim (4 x 2  7 x  5) 11 ) lim
x 1 x   6x 2  2

3x 4  2 x 3  5 x  1
2 ) lim ( x 3  2 x 2  4 x  3) 12 ) lim
x 1 x  2x 2  1

3x 2  5 x  4
3 ) lim
x 1 2x  1

x2 1
4 ) lim
x 1 x  1

4x 2  9
5 ) lim
3 2x  3
x
2

x 4  16
6 ) lim
x 2 8  x3

x3  6x  9
7 ) lim
x 3 x 3  8x  3

x2  a2
8 ) lim
x a xa

2  x 1
9 ) lim
x 1 x 1

x 1 1
10 ) lim
x 0 x
Criado por Edson Mendes 38

CAPÍTULO 12

DIFERENCIABILIDADE E CONTINUIDADE

Nem toda função é diferenciável. Abaixo temos alguns exemplos de funções que
NÃO são diferenciáveis em um ponto.No caso x = 0 .

x
y=
x
y ( II ) y
(I)
1
y= x 3

● x
0
0 x

Tangente Vertical (  ) Descontinuidade

y y
( III ) ( IV )

y = x3 y = |x|

● x 0
● x
0
Cúspide Nó

Por, definição, toda a função f diferenciável em a é contínua em a, porém a “ volta “ não


é válida, ou seja, nem toda a função contínua em a é diferenciável em a ( Vide I, II e IV ) com
A ( 0, 0 ) e não diferenciáveis em a.
Criado por Edson Mendes 39
Algumas Regras de Diferenciação

◙ Derivada de uma constante

Se f(x) = b , então f’(x) = 0

● Usando a definição delimite,podemos chegar à todas as derivadas de funções


diferenciáveis, porém, como vimos acima, temos algumas regras práticas as quais serão vistas e
adotadas daqui
para frente.
f(1) = b
Exemplo : f(x) = b ( cte.) f(2) = b
f(3) = b
....

y f ( x  x)  f ( x) bb 0
 f ' ( x)  lim  lim  lim  lim  0.
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x

◙ Regra da Potência

Se n  R, se f(x) = xn, então f’(x) = n.xn-1, para x  0

Exemplos :

1 2
a ) f(x) = x4  f’(x) = 4x3. d ) f(x) = 2
= x-2  f’(x) = -2x-3 = .
x 3

b ) f(x) = x5  f’(x) = 5x4. e ) f(x) = x  f’(x) = 1x0 = 1.1 = 1.

c ) f(x) = -x6  f’(x) = -6x5.


Criado por Edson Mendes 40

◙ Múltiplo Constante ( c  R )

f(x) = [ c.f(x) ]  [ c.f(x) ]’ = c.f’(x)

Exemplos :

a ) f(x) = 3x2  f’(x) = 3.2.x = 6x.

b ) f(x) = 7x4  f’(x) = 7.4.x3 = 28x3.

c ) f(x) = -3x3  f’(x) = -3.3.x2 = -9x2.

◙ Regra da Exponencial

f(x) = ex  f’(x) = ex.x’ = ex.1 = ex

◙ Algumas Derivadas de funções Trigonométricas

● f(x) = sen x  f’(x) = cos x

● f(x) = cos x  f’(x) = -sen x


Criado por Edson Mendes 41
Exercícios :

1 ) Derive, aplicando as regras :

1 1
a) y c) y
4x3 (4 x) 3

2 x
b) y d) y
3x 2 x

2 ) Ache o valor da derivada no ponto indicado :

1 1  2 
a ) f ( x)  em P ( 1,1 ) b ) f ( x)  em P  2, 
x x  2 

3 ) Idem para : y

y = x2 1
y b) y= x2
a)

A ( 1, 1 )
● A ( 1, 1 )

0
x x
0

3
y= x2
y y y = x3
c) d)

● A ( 1, 1 )
● A ( 1, 1 )
0 x x
0

====================================================================
====================================================================
Criado por Edson Mendes 42

CAPÍTULO 13

Uma breve inter-relação entre Cálculo e G.A

Já vimos que a interpretação geométrica da Derivada é que ela é o coef. angular ( m )


da reta tangente a uma curva estudada por um ponto dado.Ou seja :
A derivada da função f(x) = 2x3 – 5x2 + 2 pelo ponto P ( 2, -2 ) respeitadas as condições
de diferenciabilidade é f’(x) = 6x2 –10x  m = f’(2) = 6.(2)2 – 10.(2)  m = 4.
Daí o coeficiente angular ( m ) da reta que tangencia a função f(x) dada acima é m = 4,
Com isso podemos determinar a equação desta reta tangente usando a fórmula da equação da
reta dado o coef. angular e um ponto. y – y0 = m. ( x – x0 ) .
Assim, no nosso exemplo, temos m = 4 e P ( 2,-2 ).
Logo y – y0 = m. ( x – x0 )  y – ( -2 ) = 4. ( x – 2 )  y + 2 = 4x – 8 
 y + 2 – 4x + 8 = 0 , Portanto :

y – 4x + 10 = 0 ou y = 4x – 10

é a equação da reta tangente à f(x) = 2x3 – 5x2 +2 pelo ponto P ( 2, -2 ).

Graficamente temos o esquema :


x
0 3 2
f(x) = 2x – 5x + 2


P ( 2, -2 )

0bs. : A reta r acima tangencia a função f(x) pelo ponto P e forma, a partir do eixo das
abscissas ( x ) um ângulo  onde tg  = m = f’(x) pelo ponto P dado.

Exercícios :

◙ Determine as equações das retas tangentes representadas no Exerc. 3 – Pág. 4 – Aula 2.


Criado por Edson Mendes 43

Mais Regras de Diferenciação

◙ Regras da Soma (e da Diferança )

Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos :


d
 f ( x)  g ( x)   f ( x)  g ( x)'  f ' ( x)  g ' ( x)
dx


d
 f ( x)  g ( x)   f ( x)  g ( x)'  f ' ( x)  g ' ( x)
dx

Exemplos :

1 ) Ache a derivada de f(x) = x3 – 4x + 2.

Resolução : f ‘(x) = (x3)’ – (4x)’ + (2)’  f ‘(x) = 3x2 – 4 .

1 4
2 ) Ache a derivada de g(x) = - x + 3x3 – 2x.
2

1
Resolução : g‘(x) = - .4x3 + 3.3x2 – 2.  g ‘(x) = -2x3 + 9x2 - 2 .
2
Criado por Edson Mendes 44

◙ Regra do Produto

Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos :


d
f (x).g(x)  f ' (x).g(x)  f (x).g ' (x)
dx

Exemplos :

f g

1 ) Derive y = ( 3x – 2x2 ).( 5 + 4x ).

dy
Resolução : = ( 3x – 2x2 )’. ( 5 + 4x ) + ( 3x – 2x2 ). ( 5 + 4x )’ =
dx
= ( 3 – 4x ). ( 5 + 4x ) + ( 3x – 2x2 ). ( 4 ) = 15 +12x – 20x – 16x2 + 12x – 8x2 =

dy
= -16x2 – 8x2 + 12x – 20x + 12x + 15  = -24x2 + 4x + 15 .
dx

2 ) Derive y = 2x.( x2 + 3x ).

dy
Resolução : = ( 2x )’. ( x2 + 3x ) + 2x . ( x2 + 3x )’ = 2. ( x2 + 3x ) + 2x . ( 2x + 3 ) =
dx
dy
= 2x2 +6x + 4x2 + 6x  = 6x2 + 12x .
dx

Obs. : Podemos estender o conceito de derivada do produto para mais do que duas funções,
Por exemplo : Sejam f(x), g(x) e h(x) deriváveis ...

Portanto :
d
 f ( x).g ( x).h( x)  f ' ( x).g ( x).h( x)  f ( x).g ' ( x).h( x)  f ( x).g ( x).h ' ( x) , e
dx

Assim por diante ...


Criado por Edson Mendes 45

◙ Regra do Quociente

Sejam f(x), g(x) diferenciáveis, temos :

d  f ( x)  f ' ( x).g( x)  f ( x).g ' ( x)


●  , com g (x)  0
dx  g( x)  g(x)2

Exemplo :

x 1
● Derive y = .
2x  3

Resolução : Temos f = x-1 e g = 2x + 3 ...

dy ( x  1)'.(2 x  3)  ( x  1).(2 x  3)' 1.(2 x  3)  ( x  1).2 2 x  3  2 x  2


   
dx (2 x  3) 2 4 x 2  12 x  9 4 x 2  12 x  9

dy 5
  2 .
dx 4 x  12 x  9

Derivadas de outras funções trigonométricas

1
● f(x) = tg x  f’(x) = 2
= sec2x.
cos x

1
● f(x) = cotg x  f’(x) =  2
= -cossec2x.
sen x

sen x
● f(x) = sec x  f’(x) = = sec x .tg x.
cos 2 x

cos x
● f(x) = cossec x  f’(x) =  = - cossec x .cotg x.
sen 2 x
Criado por Edson Mendes 46

◙ Regra da Derivação da Função Composta ( Regra da Cadeia )

Seja y = f(u) diferenciável em u .


Sejam u = g(x) e f[g(x)]diferenciáveis em x, temos :


dy dy du
 . ou
d
f (g(x))  f ' g(x).g' (x)
dx du dx dx

Exemplos :

1 ) Derive y = ( x2 + 1 )3 .

dy dy du
Resolução : Temos u = x2 + 1  y = u3 , portanto y’ =  . = 3u2 .u’ =
dx du dx

= 3.( x2 + 1 )2 . 2x = 3.( x4 +2x2 +1 ).2x  y’ = 6x5 +12x3 + 6x .

ou

y’ = [ ( x2 + 1 )3 ]’.( x2 + 1 )’ = 3.( x2 + 1)2 .2x  y’ = 6x5 +12x3 + 6x .

2 ) Derive y = ( 3x3 +2x )2 .

dy dy du
Resolução : Temos u = 3x3 +2x  y = u2 , portanto y’ =  . = 2u .u’ =
dx du dx

= 2.( 3x3 +2x ) . ( 9x2 + 2 ) = ( 6x3 + 4x ) . ( 9x2 + 2 )  y’ = 54x5 + 48x3 + 8x .

ou

y’ = [ (3x3 +2 x)2 ]’.( 3x3 +2 x )’ = 2.( 3x3 +2 x) . ( 9x2 + 2 )  y’ = 54x5 + 48x3 + 8x


.

3 ) Derive y = sen 2x .

Resolução :.

y’ = [sen 2x]’.( 2x )’ = cos2x . 2  y’ = 2.cos 2x .


Criado por Edson Mendes 47

Exercícios :

1 ) Derive:

ax 6  b
a ) y = x5 – 4x3 + 2x – 3 e) y=
a2  b2

2 5
1 1 1
b ) y =  x  x2  x4 f ) y = 3 x  2 x  x 3
3 2
4 3 2

c ) y = ax2 + bx + c g ) y = x 2 .3 x 2

2x  3
d ) y = atm + btm + n h) y=
x  5x  5
2

2 ) Derive as funções trigonométricas :

a ) y = 5sen x + 3cos x d ) y = 2t.sen t – ( t2 – 2 ).cos t

b ) y = tg x – cotg x e ) y = x.cotg x

sen x  cos x
c) y=
sen x  cos x

3 ) Derive as compostas :

x
a ) y = ( 3 + 2x2 )4 d ) y = sen 3x + cos + tg x
5

b ) y = 1 x2 e ) y = 2x + 5cos3x

c ) y = ( 3 – 2.sen x )5
Criado por Edson Mendes 48

CAPÍTULO 14

Derivada das funções Logarítmica e Exponencial

dy 1 log a e
● y = log a x    .
dx x. ln a x

dy 1
● y = ln x   .
dx x

dy
● y = ex   ex .
dx

● y = e u  y'  e u .u' . **

dy
● y = ax   a x . ln a .
dx

** Exemplo : y = e4x  y’ = e4x . ( 4x )’  y’ = e4x . 4 .

Mais derivadas trigonométricas

1
● f(x) = arcsen x  f’(x) = .
1 x2

1
● f(x) = arccos x  f’(x) =  .
1 x2

1
● f(x) = arctg x  f’(x) = .
1 x2

1
● f(x) = arccotg x  f’(x) =  .
1 x2
Criado por Edson Mendes 49

Derivadas Sucessivas

Seja y = f(x), chamamos de Derivada Primeira a função y’ = f’(x) obtida à partir da


derivação de y = f(x); se derivarmos y’ = f’(x) obteremos y’’ = f’’(x) ou Segunda Derivada, e
assim por diante, até yn = fn(x) possível.

Exemplo :

◙ f(x) = -8x4  f’(x) = -32x3  f’’(x) = -96x2  f’’’(x) = -192x  fiv(x) = -192  fv(x)
= 0.

Função Inversa ( f-1 )

1
Convém salientar que f-1  .
f

Em linhas gerais, a função inversa f-1 desfaz o que a função f fez .

Exemplo :

a) f

Imf
● 4
1 ● ● 0,5
2 ● ● 2
3 ●
Df
Cdf

f-1

f(x) = x2 - 1
b) , com x e f(x)  -1 .
-1
f (x) = x 1
2
Criado por Edson Mendes 50

Definição de Função Inversa

Seja f uma função Bijetora, ou seja, para cada y  Imf existe um único x  Df tal
que
y = f(x), chamamos de Função Inversa de f e denotamos f-1 aquela que leva y no único x de f
tal que y = f(x), ou seja, f-1(y) = x . ( Veja os diagramas da folha 2 )

Gráficos de algumas funções e suas inversas

a)
y
Assíntota
f(x) = x2

f-1(x) = x

x
0
Para x  0

b)
y
Assíntota
f(x) = x3

f-1(x) = 3
x

x
0
Criado por Edson Mendes 51

Como derivar a função inversa

No nosso estudo não nos interessa acharmos a função inversa propriamente dita, mas sim
a sua derivada .
Sabemos que f-1(x)of(x) = x ( função composta )  f-1(f(x)) = x  [ f-1(f(x)) ]’ = x’

1
 [ f-1(f(x)) ]’ = 1  [ f-1(f(x)) ]’. f’(x) = 1( regra da cadeia )  [ f-1(f(x)) ]’ = '
f ( x)
.

1
como y = f(x), também podemos denotar [ f-1 ]’(y) = '
.
f ( x)

Em resumo ... A derivada da função inversa é o inverso da derivada da função .

Exemplos :

f(x)
a ) Sendo f(x) = x5 + 2x3 + 2x + 3 , calcule ( f-1 )’ ( 8 ) .

Resolução :

1 1
[ f-1 ]’(y) =  4 , temos f(x) = y = 8  8 = x5 + 2x3 + 2x + 3  x = 1 ,
f ( x) 5 x  6 x 2  2
'

1 1 1
logo ( f-1 )’ ( 8 ) =   ( f-1 )’ ( 8 ) = .
5.(1)  6.(1)  2 5  6  2
4 2
13

b ) Idem para f(x) = x5 + 2x3 + x , com y0 = 4 .

Resolução :

1 1
[ f-1 ]’(y) =  4 , temos f(x) = y = 4  x5 + 2x3 + x = 4  x = 1 ,
f ( x) 5 x  6 x  1
' 2

1 1 1
logo ( f-1 )’ ( 4 ) =   ( f-1 )’ ( 4 ) = .
5.(1)  6.(1)  1 5  6  1
4 2
12
Criado por Edson Mendes 52

Exercícios :

1 ) Derive as funções logarítmicas e exponenciais :

1
 x
a ) y = loga( 3x2 – 5 ) e) y= e 2

2
b ) y = ln ( x + 3 )2 f ) y = a 3x

2 e ax  e  ax
c ) y = ln ( x + 3 ) g ) y = ax
e  e  ax

d ) y = ln ( sen 3x )

2 ) Achar y’’ conhecendo y = e-x.lnx .

3 ) Achar y’’ conhecendo y = e-2x.sen 3x .

4 ) Ache as derivadas das funções inversas f-1(x) dadas :

a ) f(x) = 2x3 + 4x ; y0 = -6 .

2x 2  8
b ) f(x) = ,0  x  4 ; y0 = 0 .
x 2  16

c ) f(x) = x3 – 1 , portanto [ f-1 ]’(x) = ?

CAPÍTULO 15
Criado por Edson Mendes 53

REGRA DE L’HOSPITAL

Formas e limites indeterminados

x2  1 2x  1
Já estudamos limites do tipo lim ou lim . Pela substituição direta pode-se
x 1 x  1 x  x  1

0 
originar uma forma indeterminada do tipo ou . Vejamos :
0 
x2  1 0
 lim  , tal resultado nada informa nada informa sobre o limite, por isso, para
x 1 x  1 0
resolvê-lo, vamos fatorar e simplificar, como segue :
x2  1 ( x  1).(x  1)
lim  lim  lim( x  1)  2 .
x 1 x  1 x 1 x 1 x 1

Da mesma forma ...


2x  1 2x 1

2x  1  2x  1 x
x x x  lim 2  0  2 .
 lim  , daí: lim  lim  lim
x  x  1  x   x1 x   x1 x   x 1 x  1  0

x x x

A regra de L’Hospital

Seja ] a, b [ um intervalo que contém c. Sejam f e g funções diferenciáveis em


f ( x)
] a, b [ , exceto em c. Se o limite de quando x tende para c dá a forma indeterminada
g( x )
0 
ou , então :
0 

f ( x) f ' ( x)
lim  lim '
x c g ( x ) x c g ( x )

Regra de L’Hospital

Desde que o limite à direita , exista ou seja infinito.


Criado por Edson Mendes 54
    
A forma indeterminada apresenta-se em quatro formas: , , , .
    
Podemos aplicar a regra de L’Hospital para cada uma delas.

Exemplos :
e 3x  1
1 ) Calcule o limite lim .
x 0 x
Resolução :
0
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
0
e 3x  1 (e 3 x  1)' 3e 3 x
... lim  lim  lim  3e 0  3 .
x 0 x x  0 ( x)' x  0 1

sen 4x
2 ) Calcule o limite lim .
x0 x
Resolução :
0
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
0
sen 4x (sen4x)' 4 cos 4x
... lim  lim  lim  4 cos 0  4.1  4 .
x 0 x x 0 ( x)' x 0 1

ex
3 ) Calcule o limite lim .
x  e 2 x  1

Resolução :

A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...

ex (e x )' ex ex 1
... lim 2 x  lim 2 x  lim 2 x  lim x 2  lim x  0 .
x  e  1 x (e  1)' x 2e x  2(e ) x  2e

x2
4 ) Calcule o limite lim .
x e  x

Resolução :

A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...

x2 ( x 2 )' 2x L 'H
( 2x)' 2
... lim  x  lim  x  lim  x
x  e x   (e )' x   e  lim
x  ( e  x )'
 lim  x  0 .
x  e

Obs. : Verifique que podemos aplicar “L’Hospital” várias vezes no mesmo problema.

A regra de L’Hospital pode ser utilizada para comparar a taxa de crescimento de duas,
ou mais, funções. Consideremos, por exemplo, o limite abaixo :
Criado por Edson Mendes 55
x
e
lim 0
e 1
x  2x

Ambas as funções : ex bem como e2x + 1 tendem para infinito quando x   .


f ( x)
Todavia, como o quociente tende para zero quando x   , decorre que o denominador
g( x )
cresce mais rapidamente que o numerador.

Outro exemplo :

As três funções dadas a seguir tendem para infinito quando x   . Qual delas
apresenta crescimento mais rápido ?
 f ( x)  x

Funções :  g( x )  e x .
h( x )  ln x

Resolução:

Aplicando “L’Hospital” temos :

x
 lim  0 , daí concluímos que o crescimento de ex é mais rápido que o de x.
x e x

ln x
 lim  0 , daí concluímos que o crescimento de x é mais rápido que o de lnx.
x  x

ln x
 lim x
 0 , daí concluímos que o crescimento de ex é mais rápido que o de lnx.
x  e

ln x  Menor taxa de crescimento.



Resumindo ...  x  Nem maior, nem menor .
 e x  Maior taxa de crescimento.

Graficamente : y

g(x) = ex

f(x) = x

h(x) = ln x
x
0
Criado por Edson Mendes 56

CAPÍTULO 16

Funções Crescentes e Decrescentes

Crescente : Gráfico “sobe” quando x se desloca para direita.


Uma função é dita
Decrescente : Gráfico “desce” quando x se desloca para direita.

Com mais rigor ...

◙ f é crescente se x2 > x1  f(x2) > f(x1)  x  ao intervalo estudado .

f(x2)

f(x1)
x
0 x1 x2

◙ f é decrescente se x2 > x1  f(x2) < f(x1)  x  ao intervalo estudado .

f(x1)

f(x2)
x
0 x1 x2
Criado por Edson Mendes 57
◙ Veja o gráfico abaixo ( Preste atenção às derivadas )

y
f(x) Decrescente em ]   , a [

 f(x) é Constante em [ a , b ]
Decresc. Cresc.

Cte. Crescente em ] b,   [

0 x
f’(x) < 0 f’(x) = 0 f’(x) > 0

a b

Nota : Podemos utilizar a derivada de uma função para determinar se esta é crescente,
decrescente ou constante em um intervalo.

Daí, seja f diferenciável em ] a , b [ ...

1 ) Se f’(x) > 0 para todo x  ] a , b [  f é Crescente em ] a , b [ .

2 ) Se f’(x) < 0 para todo x  ] a , b [  f é Decrescente em ] a , b [ .

3 ) Se f’(x) = 0 para todo x  ] a , b [  f é Constante em ] a , b [ .

Exemplos :
Criado por Edson Mendes 58

1 ) Mostre que f(x) = x2 é decrescente no intervalo (   , 0 ) e crescente em ( 0 ,   ) .

Resolução :

Para x  (   , 0 )  2x < 0  f(x) é Decrescente .


● f(x) = x2  f’(x) = 2x , portanto

Para x  ( 0 ,   )  2x > 0  f(x) é Crescente .

Graficamente . . .
y
f(x) = x2

Decresc. Cresc.

● x
f’(x) < 0 0 f’(x) > 0

2 ) De 1970 a 1990 o consumo C de aves ( em libras, sem osso, por pessoa ) admite como
modelo : C = 33,5 + 0,074 t2 , com 0  t  20 , onde t = 0 corresponde a 1970. Mostre
que o consumo de aves cresceu de 1970 a 1990 .

Resolução :

dC dC dC
Temos = 2.0,074 t  = 0,148 t ; como t > 0 temos > 0 ,  t  ] 0 , 20 ] ,
dt dt dt

portanto C é crescente, concluindo-se que de 1970 a 1990 houve aumento no consumo de aves .
Criado por Edson Mendes 59

Pontos Críticos e sua utilização

No exemplo 1, verificou-se que a função f(x) = x2 é dividida em dois intervalos distintos


que são (   , 0 )  Decrescente e ( 0 ,   )  Crescente.
Como determinar ( Numa visão geral ) estes intervalos ?
Numa função contínua, f’(x) só pode mudar de sinal quando f’(x) = 0 ou f’(x) não
definida para determinado x do intervalo :

y Ponto Crítico y


Decresc. Cresc.
Cresc. Decresc.
f’(x) > 0 ● ● f’(x) < 0 ● ●
f’(x) < 0 f’(x) > 0

0 c x ● x
0
f’(c) = 0 c
Ponto Crítico
f’(c) Não definida

Por definição : Se f é definida em c, então c é um Ponto Crítico de f se f’(c) = 0


ou se f’(c) não é definida em c .

Obs. : Esta definição exige que o Ponto Crítico esteja no Domínio de f .

* Podemos seguir um Roteiro para determinar os Pontos Críticos de f :

1 ) Achar a derivada de f .

2 ) Determinar os Pontos Críticos, ou seja, x  tal que f’(x) = 0 ou f’(x) não é definida .

3 ) Testar o sinal de f’(x) para um valor arbitrário de cada intervalo .

4 ) Decidir se f é crescente ou decrescente no intervalo .

Exemplo :
Criado por Edson Mendes 60

3 2
◙ Acha os intervalos abertos em que a função f(x) = x 3  x é crescente ou decrescente .
2

Resolução :

● f’(x) = 3x2 – 3x ( Diferenciando a função original )

● 3x2 – 3x = 0  3x ( x – 1 ) = 0 ( Igualando a derivada, a zero )

● x = 0 ou x = 1 ( Pontos Críticos )  
x
0 1

Como não há valores de x os quais f’(x) os quais f’(x) seja indefinida, x = 0 e x = 1 são
os únicos Pontos Críticos. Assim, em (   , 0 ), ( 0 , 1 ) e ( 1 ,   ) são os intervalos a
serem testados.

Construindo a tabela :

INTERVALO  < x < 0


0<x<1 1<x< 
VALOR TESTE x = -1 1 x=2
x=
2
SINAL DE f’(x) f’(-1) = 6 > 0 1 3 f’(2) = 6 > 0
f’( ) =  < 0
2 4
CONCLUSÃO Crescente Decrescente Crescente

Veja o gráfico ...

y
3 2
f(x) = x 3  x
2

0 1 2
x
Decresc. Cresc.
Cresc. 1
 ●
2
Criado por Edson Mendes 61
Extremos Relativos

Definição :

Seja f uma função definida em c :

● f(c) é um Máximo Relativo de f se existe um intervalo ] a, b [ contendo c, tal que


f(x)  f(c) para todo x  ] a, b [ .

● f(c) é um Mínimo Relativo de f se existe um intervalo ] a, b [ contendo c, tal que


f(x)  f(c) para todo x  ] a, b [ .

Se f(x) é um Extremo Relativo de f, dizemos que “ ocorre um extremo relativo x = c “ .

Máx. Relat.


Mín. Relat.
x
0 a b

Obs. : Para funções contínuas, os Extremos Relativos devem ocorrer em


Pontos Críticos de f , portanto f’(c) = 0 ou se f’(c) não é definida em c .

f’(c) = 0 y
y

f’(c) Não definida

f’(x) > 0

0 c x 0 x
Máx. Relat. c
Máx. Relat.
Criado por Edson Mendes 62
Teste da Primeira Derivada

Com base no que já estudamos, ao pesquisarmos os Extremos Relativos de uma função


contínua devemos testar seus Pontos Críticos. Uma vez definido c como ponto crítico de f,
utilizando o Teste da Primeira Derivada para extremos relativos, a fim de localizarmos c
como Mínimo ou Máximo Relativo de f, quando c assim o for.
Seja f contínua em ] a, b [, no qual c é o único ponto crítico, f Diferenciável no intervalo
( exceto possivelmente em c ), o roteiro abaixo classifica f(c) como Mín. Relativo, Máx.
Relativo ou nenhum dos dois.

Roteiro :

f’(x) < 0 à esquerda de x = c


1 ) Em ] a, b [ , se e  f(c) é Mínimo Relativo .
f’(x) > 0 à direita de x = c

f’(x) < 0 f’(x) > 0

c ( Mín. Relativo )

f’(x) > 0 à esquerda de x = c


2 ) Em ] a, b [ , se e  f(c) é Máximo Relativo .
f’(x) < 0 à direita de x = c

f’(x) > 0 f’(x) < 0

c ( Máx. Relativo )

3 ) Em ] a, b [ , se f’(x) tem mesmo sinal à esquerda e à direita de x = c , então

f(c) não é extremo relativo de f.

Graficamente ...
Criado por Edson Mendes 63

f(c) : Máx. Relativo

m>0 ● ● m<0 m<0 ● ● m>0

f(c) : Mín. Relativo

Nem Máximo
Nem Máximo
Nem Mínimo
Nem Mínimo

● m>0 m<0 ●
● ●
m>0 ●
● m<0

** Lembrando . . .

m : coef. ang. da reta tangente à uma curva passando por um ponto P .


Em Cálculo, associamos m à derivada de f no ponto P.

Exemplo :
Criado por Edson Mendes 64
◙ Ache todos os extremos relativos da função : f(x) = 2x3 – 3x2 – 36x + 14 .

Resolução :

● Pontos Críticos
x1 = -2
f’(x) = 6x2 – 6x –36  6x2 – 6x –36 = 0  6.( x2 – x – 6 ) = 0  .
x2 = 3

● Como não existem pontos de indefinição de f(x), x = -2 e x = 3 são os únicos pontos críticos, daí :

INTERVALO   < x < -2 -2 < x < 3 3<x< 


VALOR TESTE x = -3 x=0 x=4
SINAL DE f’(x) f’(-3) = 36 > 0 f’(0) = -36 < 0 f’(4) = 36 > 0
CONCLUSÃO Crescente Decrescente Crescente

-3 0 4
 
Veja o esquema . . .
-2 3
f’(x) > 0 f’(x) < 0 f’(x) > 0

f(-2) = 58 é Máx. Relat.


Pelo Teste da Primeira Derivada para a função f(x), concluímos que
f(3) = - 67 é Mín. Relat.

Graficamente . . .
y

Max. Relat.
● 58 f(x) = 2x3 – 3x2 – 36x + 14

3 4 5 6
0 x
-5 -4 -3 -2


-67 Mín. Relat.

Exercícios :
Criado por Edson Mendes 65

1 ) ( IME – USP ) Exame de seleção para o curso de especialização em matemática aplicada – 2002 .

◙ A função f(x) = 2x3 + 3x2 + 1 tem um ponto de mínimo local ( relativo ) no intervalo :

 1 1
a )  , 
 2 2

 3 1
b )   , 
 2 2

3 5
c)  , 
2 2

 5 3
d )   , 
 2 2

1 3
e)  , 
2 2

2 ) ( IME – USP ) Exame de seleção para o curso de especialização em matemática aplicada – 2001 .

3x 2  1
◙ Localize os extremos locais ( relativos ) da função f(x) = .
x3

CAPÍTULO 17
Criado por Edson Mendes 66

Extremos absolutos

Usamos os termos Máximo Absoluto e Mínimo Absoluto quando estudamos, não o


comportamento local de uma curva, mas sim, seu comportamento Global.

Definições : Seja f definida em um intervalo I que contém c.

◙ f(c) é Mínimo Absoluto de f em I se f(c)  f(x) ;  x  I .


◙ f(c) é Máximo Absoluto de f em I se f(c)  f(x) ;  x  I .

Obs. : O Máximo e o Mínimo Absolutos de f também são chamados


simplesmente Máximo e Mínimo .

Compare a diferença entre os “ Absolutos “ e os “ Relativos “ . . .

Máximo
Absoluto
y ●

● Máx. Relativo
● Máx.Relativo
● Mín. Relativo
● Mín. Relativo
● Mínimo
Absoluto
x
0 a b

Teorema dos valores extremos

Se f é contínua em [ a, b ] , então f atinge tanto um Valor Máximo, quanto um


Valor Mínimo em [ a, b ] .
Criado por Edson Mendes 67
Ao procurarmos os valores extremos de uma função em um intervalo fechado,
consideremos os valores da função nas extremidades e nos pontos críticos. Veja o roteiro . . .

Roteiro para determinação de extremos num intervalo fechado


( Para f contínua em [ a , b ] )

1 ) Calcular f em cada ponto crítico de ] a, b [ .

2 ) Calcular f em a e b ( extremidades ) .

3 ) O menor destes valores é o Mínimo Absoluto, e o maior é o Máximo Absoluto.

Exemplo : Ache o Máximo e o Mínimo de f(x) = x2 – 6x + 2, no intervalo [ 0, 5 ] .

Resolução :

Pontos Críticos . . .

● f’(x) = 2x – 6
● 2x – 6 = 0  x = 3 . ( Único ponto crítico, pois f(x) não possui pontos de indeterminação ).

Tabela . . .

VALOR DE x x= 0 ( Extremo ) x = 3 ( Pto.Crítico ) x = 5 ( Extremo )


f(x) = x2 – 6x + 2 f(0) = 2 f(3) = -7 f(5) = -3
CONCLUSÃO Máximo Mínimo Nihil

( 0, 2 ) é Ponto de Máximo .
Portanto
( 3, -7 ) é Ponto de Mínimo .

Veja o gráfico de f(x) . . .


y

● ( 0, 2 ) Máximo

x
0
● ( 5, -3 )

● ( 3, -7 ) Mínimo
Criado por Edson Mendes 68

Exercícios :

1 ) Ache os pontos críticos e os intervalos onde as funções são crescentes ou decrescentes :

a ) y = x3 – 6x2 b ) f(x) = 3x3 +12x2 + 15x c ) f(x) = 2 x 3  x .

1 x 
2 ) O custo C de um produto é dado por C = 10.   com x  1 , onde x é o número
 x x  3
de peças produzidas. Ache os intervalos onde C é crescente ou decrescente .

3 ) Ache todos os extremos relativos de f(x) = x3 – 6x2 +15, apontando o ponto ( x, y ), ou seja,
após achar x ( máx. ou mín. relativo ), calcule y = f(x) e indique : P ( x, y ) como Ponto
de Máximo ou Mínimo Relativo .

4
4 ) Idem para h(x) = .
x 12

5 ) Ache os Extremos Absolutos da função f(x) = x3 – 3x2 no intervalo I = [ -1, 3 ].


Dê a resposta em forma de ponto. ( Como nos ex´s. 3 e 4 )

4x
6 ) Idem para f(x) = em [ 0, +  [ .
x 1
2

7 ) De 1940 a 1991, o número r de homens para cada 100 mulheres nos Estados Unidos admite
modelo r = 0,000045t3 – 0,2295t + 100,84, onde t = 0 corresponde a 1940.
( Fonte : U.S Bureau of the Census )
Determine o ano em que r foi Mínimo. Naquele ano, havia mais mulheres ou mais homens
na população ? Explique.
Criado por Edson Mendes 69

CAPÍTULO 18

CONCAVIDADE

Estudaremos, agora como a determinação dos intervalos em que f’ é crescente ou


decrescente auxiliará na indicação onde o gráfico de f encurva-se para cima ou para baixo. Tal
encurvamento recebe o nome de CONCAVIDADE.

Definição : Seja f diferenciável no intervalo I aberto, o gráfico de f é :


a ) Côncavo para cima em I se f’ é crescente no intervalo.
b ) Côncavo para baixo em I se f’ é decrescente no intervalo.

a) y b) y

 

 

0 x x
0

Côncava para cima, f’ crescente. Côncava para baixo, f’ decrescente.

Teste da Concavidade

 Seja f uma função com 2ª derivada em I aberto.


a ) Se f’’(x) > 0 para todo x  I  f é côncava para cima no intervalo.
b ) Se f’’(x) < 0 para todo x  I  f é côncava para baixo no intervalo.

Obs.: Para uma função contínua, podemos achar, como se segue, os intervalos em que f é
côncava para cima ou para baixo. Para uma função não-contínua, os intervalos de teste devem
ser formados utilizando-se os pontos de descontinuidade juntamente com os pontos em que f’’
= 0 ou não-definida.
Criado por Edson Mendes 70
Roteiro para aplicação do teste da 2ª derivada

( 1 ) Calcular os valores de x tal que f’’(x) = 0 ou f’’(x) não definida.


( 2 ) Estabelecer os intervalos de teste.
( 3 ) Testar o sinal de f’’(x) em cada intervalo de teste.

6
Exemplo: Determine os intervalos de classe em que o gráfico de f(x) = é côncavo para
x 32

cima ou para baixo.

Resolução :

1
 f(x) = 6. = 6.( x2 + 3 )-1
x 3
2

12x
 f’(x) = -6.( x2 + 3 )-2.2x = -12x. ( x2 + 3 )-2  f’(x) =  .
x 2
3  2

 f’’(x) =

(12x ) ' .( x 2  3) 2  (12x ). ( x 2  3) 2 
'

 f’’(x) =
36.( x 2  1)
.
(x 2
 3) 2 
2
(x 2  3) 3

Portanto:

 x  1

f’’(x) = 0  x – 1 = 0   ou
2
.
 x 1

f’’(x) não definida para x2 + 3 = 0  x2 = -3 ABSURDO


logo f’’(x) definida  x  R.

Daí :
- +
x
-1 1

Tabela :

Intervalo    x  1 1  x  1 1  x  
Valor teste x = -2 x=0 x=2
Sinal de f’’(x) f ’’(-2)  0,31 > 0
f ’’(0)  -1,33 < 0 f ’’(2)  0,31 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima

Veja o gráfico ...


Criado por Edson Mendes 71

6
Gráfico de f(x) = :
x 3
2

y
f’’(x) < 0

 
f’’(x) > 0 f ’’(x) > 0

0 x
-2 -1 1 2

PONTOS DE INFLEXÃO

Se a tangente a um gráfico existe em um ponto no qual a concavidade muda de sentido,


o ponto é um Ponto de inflexão.

Exemplos :

y y y
Concavidade
para cima Concavidade
Concavidade para baixo
Concavidade
 para baixo  
para cima Concavidade
Concavidade para cima
Ponto de para baixo
Inflexão

0 x 0 x 0 x

Definição : Se o gráfico de uma função contínua possui uma tangente em um


ponto onde sua concavidade muda de sentido, então o ponto é um
Ponto de Inflexão.

Obs. : Para localizar os pontos de inflexão basta determinar x para os quais


f’’(x) = 0 ou f’’(x) não exista.
Criado por Edson Mendes 72
4 3 2
Exemplo : Discuta a concavidade do gráfico de f(x) = x + x – 3x +1 e ache seus pontos de
inflexão.

Resolução :

 f’(x) = 4x3 +3x2 – 6x



x  1
 f’’(x) = 12x + 6x – 6 = 0   ou
2

x  1
 2

Daí :
- +
x
1
-1
2

Tabela :

Intervalo    x  1 1 1
1  x   x  
2 2
Valor teste x = -2 x=0 x=1
Sinal de f’’(x) f ’’(-2) = 30 > 0f ’’(0) = -6 < 0 f ’’(1) =12 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima

1
 Como a concavidade muda de sentido em x = -1 e x = , concluímos que o gráfico tem
2
pontos de inflexão para estes valores de x, veja o gráfico :

y
f(x) = x4 + x3 – 3x2 +1

B

0 x
 A ( -1, -2 )
A
Pontos de Inflexão
1 7
B( , )
2 16

Obs. : Algumas vezes temos f’’(x) = 0 com x não indicando ponto de inflexão.
Criado por Edson Mendes 73
Veja e compare os gráficos de f(x) = x3 e f(x) = x4.

y y f(x) = x4
f(x) = x3

0 x 0 x

f’’(x) = 0 f’’(x) = 0
( 0, 0 ) é ponto de Inflexão ( 0, 0 ) não é ponto de Inflexão

O teste da segunda derivada também possibilita fazermos os testes para máximos e


mínimos relativos. Veja o quadro :

 Seja f’(c) e suponhamos que f’’ exista em um intervalo que contém c.

( 1 ) Se f’’(c) > 0  f(c) é Mínimo Relativo.


( 2 ) Se f’’(c) < 0  f(c) é Máximo Relativo.
( 3 ) Se f’’(c) = 0  Teste Falho. Deve-se aplicar o teste da primeira derivada.

y Conc. y
para
Conc.
baixo
para
 cima
f’’(c) < 0 f’’(c) > 0

0 x 0 x
Máximo Rel. Mínimo Rel.

Exemplo: Ache os extremos relativos de f(x) = -3x5 + 5x3.

Resolução :
 x  1

f ’(x) = -15x + 15x = 0   x  0
4 2
Valores críticos
 x 1

 
x
-1 0 1

f ’’(x) = -60x3 + 30x


Criado por Edson Mendes 74
Logo, aplicando os valores críticos à segunda derivada temos :

 f ’’(-1) = -60(-1)3 + 30(-1)  f ’’(-1) = 30 > 0 portanto Mínimo Relativo.


 f ’’(0) = -60(0)3 + 30(0)  f ’’(0) = 0 portanto Teste falho.(*)
 f ’’(1) = -60(1)3 + 30(1)  f ’’(1) = -30 < 0 portanto Máximo Relativo.

Agora, aplicamos os valores críticos à função f(x) = -3x5 + 5x3 para achar os pontos :

 f(-1) = -3(-1)5 + 5(-1)3  f(-1) = -2 portanto P ( -1, -2 ) Ponto Mínimo Relativo.


 f(0) = -3(0)5 + 5(0)3  f(0) = 0 portanto Q ( 0, 0 ) (*).
 f(1) = -3(1)5 + 5(1)3  f(1) = 2 portanto R ( 1, 2 ) Ponto Máximo Relativo.

(*) Se aplicarmos o teste da primeira derivada para x = 0 verificamos que ( 0, 0 ) não é ponto
de mínimo nem de máximo relativo. Pelo teste da concavidade temos que ( 0, 0 ) é Ponto de
Inflexão.

Veja o gráfico :

y
5 3
f(x) = -3x + 5x

 R ( 1, 2 )

Q ( 0, 0 )

0 x


P ( -1, -2 )

CAPÍTULO 19
Criado por Edson Mendes 75

ASSÍNTOTAS

Assíntotas verticais e limites infinitos

3
Veja a função f(x) = , não limitada quando x tende a 2.
x2

3
   quando x  2+
x2

0 2 x

3
   quando x  2-
x2

x=2

Dizemos que a reta x = 2 é Assíntota Vertical do gráfico de f. Quando x  c , f(x)


   chama-se Limite Infinito, daí :

3 3
lim   ou lim  .
x2 x2 x2 x2

 Definição : Se f(x) tende para infinito ( + ou - ) quando x tende para c pela direita ou
esquerda, então a reta x = c é Assíntota Vertical do gráfico de f.

 Um caso comum de assíntota vertical é o gráfico de uma função racional da forma f(x) =
p( x )
onde p(x) e q(x) são polinômios. Para c  R tal que p(c)  0 e q(c) = 0, o gráfico de f
q( x )
tem Assíntota Vertical em x = c.
Exemplos :
Criado por Edson Mendes 76

a) y

1
f(x) =
x 1

0 1 x

1
 lim  
x 1 x 1

1
 lim  
x 1 x 1

b) y

1
f(x) =
x  12

0 1 x

1
 lim  
x 1
x  12

Obs. : Os gráfico de uma função racional pode ter mais do que uma assíntota vertical.

Determinação de Assíntotas Verticais


Criado por Edson Mendes 77
x2
1 ) Determine a Assíntota Vertical do gráfico de f(x) = .
x 2  2x
Resolução :

 As Assíntotas Verticais possíveis correspondem aos valores de x para os quais o


denominador é zero.

x  0

x – 2x = 0  x( x –2 ) = 0   ou .
2
Candidatos à assíntota
x  2

 Como o numerador é diferente de zero para x = 0 e x = 2 , concluímos que o gráfico de f tem


x  0

duas Assíntotas Verticais  e .
x  2

Veja o gráfico :

x2
f(x) =
x 2  2x

-2
0 2 x

-3

x 2  2x  8
2 ) Idem para f(x) = .
x2  4
Resolução :
Criado por Edson Mendes 78

 x  2

x – 4 = 0  x = 4   ou .
2 2
Candidatos à assíntota
x2

p(x) = x2 + 2x – 8

 Para x = -2  p( -2 ) = ( -2 )2 + 2( -2 ) – 8 = -8  0  x = -2 é Assíntota Vertical.

 Para x = 2  p( 2 ) = ( 2 )2 + 2( 2 ) – 8 = 0  x = 2 ( Função não definida ).

Logo :

x 2  2x  8 x 2  2x  8
 lim    lim  
x  2 x2  4 x  2 x2  4

Veja o gráfico :

x 2  2x  8
f(x) =
x2  4

-2
-4 0 2 x

Não definida
quando x = 2 .

Assíntotas horizontais e limites no infinito


Criado por Edson Mendes 79
Outro tipo de limite, chamado de limite no infinito, dá um valor finito para o qual
tende uma função quando x aumenta ( ou diminui ) ilimitadamente.

 Definição : Se f é uma função e L1 e L2 são números reais, as afirmações


lim f ( x)  L 1 e lim f ( x)  L 2 denotam Limites no Infinito. As retas y = L1 e y = L2 são
x   x  

Assíntotas Horizontais do gráfico de f.

Veja alguns gráficos :

a)
y

y = L1

y = f(x)

0 x

y =L2

b)
y
y = f(x)

y=L

0 x
Criado por Edson Mendes 80

Determinação de Limite no Infinito

 2 
Calcule o limite : lim  5  2  .
x 
 x 

Resolução : 0

 2 2  1   2
lim  5  2   lim 5  lim 2  5  2 lim 2   5  2.0  5  0  lim  5  2   0

x  x  x    x    x  x    x  x   
 x 

2
Logo y = 5 é Assíntota Horizontal do gráfico de f(x) = 5  para x   e x   .
x2

Veja o gráfico :
y

y = 5 é Assíntota Horizontal
5
2
f(x) = 5 
x2

0 x
-1 1

Há uma forma prática de determinarmos se o gráfico de uma função tem assíntota


horizontal. Veja o processo abaixo :

p( x )
 Seja f(x) = uma função racional ...
q( x )

1 ) Se o grau do numerador é inferior ao grau do denominador, então y = 0 é assíntota


horizontal do gráfico de f ( à esquerda e à direita ).

a
2 ) Se o grau do numerador é igual ao grau do denominador, então y = é assíntota
b
horizontal do gráfico de f ( à esquerda e à direita ); onde a e b são os coeficientes dois termos
de maior grau de p(x) e q(x), respectivamente.

3 ) Se o grau do numerador é superior ao grau do denominador, então o gráfico de f não tem


assíntota horizontal.
Criado por Edson Mendes 81

Exemplos :

 Ache as assíntotas horizontais dos gráficos das funções :

 2x  3
a) y=  Grau do numerador < Grau do denominador  y = 0 é Assíntota horizontal .
3x 2  1

y
3

0 x

 2x 2  3 2
b) y=  Grau do numerador = Grau do denominador  y = é Assíntota horizontal .
3x  1
2
3

x
0 x

2
3

 2x 3  3
c) y=  Grau do numerador > Grau do denominador  Não existe Assíntota horizontal .
3x 2  1

y
3

0 1 x
Criado por Edson Mendes 82

Aplicações de Assíntotas

Vejamos alguns exemplos:

1 ) Modelo de Custo Médio

 Uma pequena empresa investe $ 5.000,00 no desenvolvimento de um novo produto.


Além desse investimento inicial, a fabricação do produto custará $ 0,50 por unidade. Ache o

custo médio unitário ( C ) no caso da produção de 1.000, 10.000 e 100.000 unidades. Qual é o
limite do custo médio quando o número de produtos aumenta ?

Resolução :

 Temos custo total C dado pela fórmula :

C = 0,5x + 5.000 ( com x : número de unidades produzidas )


C 5.000
C =  0,5  ( Custo Medio unitário )
x x

 
5.000
C = 0,5   C  $ 5,50 ( Custo Medio unitário sobre 1.000 unidades)
1.000

 
5.000
C = 0,5   C  $ 1,00 ( Custo Medio unitário sobre 10.000 unidades)
10.000

 
5.000
C = 0,5   C  $ 0,55 ( Custo Medio unitário sobre 100.000 unidades)
100.000

 5.000 
Temos : lim 0,5    $ 0,50
x 
 x 

Gráfico :


Custo Medio unitário ( C )

3,00

2,50

2,00 C 5.000
C =  0,5 
x x
1,50 Assíntota

1,00

0,50
Nº de unidades produzidas
0
10.000 50.000 90.000 130.000
Criado por Edson Mendes 83

2 ) Modelo para emissão de fumaça

 Uma indústria constatou que o custo ( C ) da remoção de p% dos poluentes emitidos


80.000 p
por sua chaminé principal tem como modelo : C  .
100  p
- Qual é a assíntota vertical ( p ) desta função ?
- Qual o significado desta assíntota para o industrial ?

Resolução :

100 – p = 0  p = 100, logo 80.000(100 ) = 8.000.000  0.



p = 100% é assíntota vertical ( Remoção total de poluentes ) .

 Vemos que a medida que a indústria procura remover percentagens cada vez maiores de poluente, o
custo aumenta drasticamente, por exemplo :

- Remoção de 85% :

80.000 (85)
C=  $ 453.333,00
100  85

- Remoção de 90% :

80.000 (90)
C= = $ 720.000,00
100  90

- Remoção de 95% :

80.000 (95)
C= = $ 1.520.000,00
100  95

Gráfico :
C

1.000.000

800.000
Assíntota
600.000 80.000 p
C
100  p
400.000

200.000

0 p%
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Criado por Edson Mendes 84

CAPÍTULO 20

LISTA DE EXERCÍCIOS DE REVISÃO

( Otimização )

1 ) Um industrial deseja construir uma caixa aberta de base quadrada e área de superfície de
108 polegadas quadradas. Que dimensões darão uma caixa de volume MÁXIMO ?

2 ) O produto de dois números, não negativos, é 288. Quais são os números para que a soma do
segundo com o dobro do primeiro seja MÍNIMA ?

3 ) Uma página retangular deve conter 24 polegadas quadradas de impressão. As margens


superior e inferior têm cada uma 1,5 polegadas de largura. As duas margens laterais têm cada
uma1 polegada. Quais devem ser as dimensões da página para que seja utilizada a quantidade
MÍNIMA de papel ?

4 ) Ache o comprimento ( 2x ) e a largura ( y ) de um retângulo, bem como sua área


MÁXIMA para um perímetro de 100 polegadas.

5 ) Deve-se fazer uma caixa aberta com uma peça quadrada de material de 6 polegadas de lado,
cortando-se quadrados iguais em cada uma das pontas ( ou cantos ) e dobrando-se os lados.
Acho o VOLUME da MAIOR caixa que pode ser feita desta maneira.

6 ) A soma do primeiro número com o dobro do segundo é 36 e o produto é MÁXIMO. Quais


são os números ( não nagativos )?

7 ) O produto é 192 e a soma do primeiro número com o triplo do segundo é MÍNIMA, ache
tais números.

8 ) Um fazendeiro dispõe de 200 metros de cerca para cercar dois currais adjacentes ( ver
figura ). Quais devem ser as dimensões ( x e y ) para que a área seja MÁXIMA ?

x x

9 ) Uma empresa apurou que sua receita total ( $ ) com a venda de um produto admite como
modelo R = -x3 + 450x2 + 52500x, onde x é o número de unidades produzidas ( e vendidas ).
Qual o nível de produção que gera receita MÁXIMA ?

10 ) Uma empresa determina que o custo ( $ ) da produção de x unidades de um artigo tem


como modelo C = 0,0002x2 + 0,04x + 800. Ache o nível de produção que MINIMIZA o
CUSTO MÉDIO UNITÁRIO.
Criado por Edson Mendes 85

( Extremos Relativos )

x
11 ) Determine os intervalos abertos onde a função f(x) = é crescente e decrescente.
x 42

12 ) O lucro ( P ) obtido por um cinema com a venda de x sacos de pipoca admite como
x2
modelo P = 2,36x   3500 ; com 0  x  50000. Ache os intervalos em que P é
25000
crescente e decrescente.

13 ) Ache os extremos relativos da função f(x) = 6x3 – 15x2 + 12x.

( Extremos absolutos )

14 ) Ache os extremos absolutos da função f(x) = 3x 3  2x no intervalo x  [ 1; 2 ].

15 ) Ache os extremos absolutos da função f(x) = x2 + 2x – 4 no intervalo x  [ -1; 1 ].

( Concavidade )

16 ) Determine os intervalos em que o gráfico das funções é côncavo para cima e os intervalos
em que o gráfico é côncavo para baixo.

x2  1
a ) y = -x3 + 3x2 – 2 b) f(x) =
2x  1

( Extremos relativos com teste da 2ª derivada )

17 ) Ache todos os extremos relativos das funções abaixo. Use o teste da segunda derivada
quando aplicável.

4
a ) f(x) = x4 - 4x3 + 2 b) f(x) = x 
x

( Pontos de Inflexão )

18 ) Ache os pontos de inflexão dos gráficos das funções abaixo :

a ) f(x) = x3 - 9x2 + 24x - 18 b) f(x) = 2x4 - 8x3 + 12x2 + 12x


Criado por Edson Mendes 86
( Assíntotas )

1
19 ) Calcule lim .
x  2 ( x  2) 2

x2
20 ) Calcule lim .
x2 x 2  16

3x
21 ) Calcule lim .
x   4x 2  1

x 3  2x 2  3x  1
22 ) Calcule lim .
x  x 2  3x  2

23 ) Calcule lim( 2x  x 2 ) .
x 

Nos exercícios 24 e 25, complete a tabela e utilize o resultado para estimar o limite de f(x)
quando x tende para infinito.

24 ) x 100 101 102 103 104 105 106


x1
f(x) =
x x

25 ) x -106 -104 -102 100 102 104 106


2x
f(x) =
x2  4

Obs.: Para o ex. 25 devemos calcular os limites tendendo para + e – infinito.

26 ) Construa os gráficos das funções destacando todos os “ pontos especiais “ inclusive as


raízes quando houverem.

2x x2
a ) f(x) = b ) f(x) = c ) f(x) = 3( 1- x-2 )
1 x x 2  16

27 ) O custo C ( $ ) da fabricação de x unidades de um produto é C = 1,35x + 4570.



a ) Determine C quando x = 100 e x = 1000.

b ) Qual o limite de C quando x tende para infinito ?
Criado por Edson Mendes 87
28 ) O custo C ( em milhões de $ ) para o governo federal apreender p% de certo tipo de droga
528p
ilegal que entra no país tem como modelo C = com 0  p  100.
100  p
a ) Ache o custo de apreensão de 25%.
b ) Ache o custo de apreensão de 50%.
c ) Ache o custo de apreensão de 75%.
d ) Ache o limite de C quando p  100-.

29 ) A comissão estadual de caça introduz 30 alces em um novo parque estadual. A população


10( 3  4t )
N do rebanho tem como modelo N = onde t é o tempo em anos.
1  0,1t

a ) Determine o tamanho do rebanho após 5 anos.


b ) Determine o tamanho do rebanho após 10 anos.
c ) Determine o tamanho do rebanho após 25 anos.
d ) Segundo este modelo, qual é o tamanho limite do rebanho com o decorrer do tempo ?

( Regra de L’Hospital )

Nos exercícios 30 até 35, diga se o limite dá uma forma indeternimada, ou não.

2x  x sen x
30 ) lim 33 ) lim
x 0 x x 0 e x

x 2  4x  3 2xe 2 x
31 ) lim 34 ) lim
x  7x 2  2 x  3e x

4 ln x
32 ) lim 35 ) lim
x  x  ex
2 x x

Nos exercícios 36 e 37, complete a tabela para estimar o limite numericamente.

36 ) x -0,1 -0,01 -0,001 0 0,001 0,01 0,1


e x  1
f(x) =
3x

lim f ( x) =
x0

37 ) x -0,1 -0,01 -0,001 0 0,001 0,01 0,1


sen x
f(x) =
5x

lim f ( x) =
x0

38 ) Calcule os limites usando “ L’Hospital “. Se necessário, aplique a regra mais de uma vez.
Criado por Edson Mendes 88

ex  1 1 x
a ) lim f ) lim
x 0 x x  ex

sen x sen 2x
b ) lim g ) lim
x 0 5x x0 sen 5x

ln x sen x
c ) lim h ) lim
x x2 x 0 ex  1

2x  1  e x x
d ) lim i ) lim
x 0 x 
x x 1 2

ln x e 3x
e ) lim j ) lim
x ex x x3

39 ) Calcule os limites. Se necessário, aplique a regra de L’Hospital .

x 2  2x  1
a ) lim
x  x2  3

ln(x  2)
b ) lim
x3 x2

2 ln x
c ) lim
x 1 ex

40 ) Utilize a regra de L’Hospital para comparar as taxas de crescimento do numerador e do


denominador.

x2
a ) lim 4 x
x e

(ln x) 4
b ) lim
x  x

(ln x) n
c ) lim
x  xm

41 ) Em cada item abaixo, a regra de L’Hospital foi utilizada erroneamente. Indique o erro.
Criado por Edson Mendes 89
e 3 x  1 L 'H 3e 3 x
a ) lim x
 lim x
 lim 3e 2 x  3 .
x 0 e x  0 e x 0

sen x  1 L'H  cos x


b ) lim  lim  .
x 0 x x 0 1

e x  1 L 'H e x L 'H
c ) lim  lim  lim xe x  e .
x 1 ln x x 1  1  x 1
 
 x

e  x L 'H  e x
d ) lim  lim  x  lim  1  1 .
x  1  e  x x  e x 

42 ) Determine se a firmação, em cada item, é verdadeira ou falsa. Justifique.

x 2  3x  1 L ' H 2x  3
a ) lim  lim  3.
x 0 x1 x 0 1

x L 'H 1
b ) lim  lim  1.
x  1  x x   1

f ( x)
c ) Se lim  0 , então g(x) apresenta maior taxa de crescimento do que f(x).
x  g( x )

43 ) O crescimento das vendas, nos anos de 1986 a 1992, de dois grandes fabricantes de
brinquedos admite os modelos :

Brinkebem : f(t) = 1289,75 + 17,22t2 + 1,67et


Superbrink : g(t) = 2419,55 + 774,58t

onde t = 0 corresponde a 1986.

a ) Qual das indústrias acusa maior taxa de crescimento ?


b ) Esboce o gráfico dos modelos de f e g para 0  x  10. Se a taxa de crescimento
de cada companhia continua seguindo o modelo, quando as vendas da companhia
maior crescimento excederão as vendas da de menor crescimento?

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