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PREFÁCIO
Prof. E. Mendes.
fev/2006
Criado por Edson Mendes 2
CAPÍTULO 1
NÚMEROS REIAS ( R )
N
N Z
Z Q
Q R-Q
Z : Conjunto dos números inteiros Z = { ..., -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, ... }.
a
Q : Conjunto dos números racionais Z = { x = com a Z e b Z* }.
b
FUNÇÃO COMPOSTA
Sejam :
f(x) : A B
g(x) : B C
A B C
f(x) g(x)
B C A
g(x) f(x)
Exemplos :
1 ) Sejam :
f(x) = x + 3
g(x) = x2
Determine …
Resolução :
Comprovando ...
g(-1) = (-1)2 g(-1) = 1 .
Portanto, (f g)(-1) = f(g(-1)) = f(1) = 1 + 3 (f g)(-1) = 4.
2 ) Sejam :
f(x) = x2 + 4
g(x) = 3x –1
Determine …
Resolução :
Comprovando ...
f(2) = (2)2 + 4 = 4 + 4 f(2) = 8 .
Portanto, (g f)(2) = g(f(2)) = g(8) = 3.8 – 1 (g f)(2) = 23.
Comprovando ...
g(2) =3.(2) – 1 = 6 - 1 g(2) = 5 .
Portanto, (f g)(2) = f(g(2)) = f(5) = (5)2 + 4 = 25 + 4 (f g)(2) = 29.
Criado por Edson Mendes 5
Exercícios :
1 ) Sejam :
f(x) = 3x + 2
g(x) = 2x + a
2 ) Sejam :
f(x) = 2x + 1
g(x) = x2 – 1
h(x) = 3x + 2
3 ) Sejam :
f(x) = 1 - x
g(x) = x2 – x + 2
h(x) = 2x + 3
CAPÍTULO 2
Antes de enunciarmos o Princípio propriamente dito,vamos ilustrar o texto com uma pequena
introdução histórica, que vai mostrar-nos a importância de termos um método científico para
que não formulemos conclusões errôneas sobre um determinado experimento matemático...
Considerando N = { 0, 1, 2, 3, ... }
I ) y 22 + 1 n N
n
n = 0 y 2 2 + 1 = 21 + 1 = 2 + 1 = 3
0
n = 1 y 2 2 + 1 = 22 + 1 = 4 + 1 = 5
1
n = 2 y 2 2 + 1 = 24 + 1 = 16 + 1 = 17
2
n = 3 y 2 2 + 1 = 28 + 1 = 256 + 1 = 257
3
Os números encontrados são primos. Fermat ( 1601-1665 ) acreditou que a fórmula acima
daria números primos qualquer que fosse o valor de n N. FALSO !!! Pois Euler ( 1707-1783
) mostrou que para n = 5 tem como resultado y = 4.294.967.297 , ou seja, 641 X 6.700.417,
isto é, resulta num número divisível por 641, portanto, NÃO É PRIMO.
n 3 3n 2 7n
II ) y 3 n N*
6 2 3
13 3.12 7.1 1 9 14 18
n=1 y 3 y=2
6 2 3 6
2 3 3.2 2 7.2 8 36 28 18
n=2 y 3 y=3
6 2 3 6
n=3 y=5
n=4 y=7
EXEMPLO :
1 + 3 + 5 + ... + ( 2n – 1 ) = n2 n N*
Se provarmos que a igualdade é válida até 1.000.000, ainda assim não representa que ela
é verdadeira, pois para n > 1.000.000 poderá existir uma falha.
Para provar, usaremos o Princípio da Indução Finita ( P.I.F ) para todo n N*
cujo enunciado é :
“ Uma proposição P(n), aplicável aos números naturais n, é verdadeira para todo n
N*, n n0 ( n0 = 1° elemento da seqüência --- n0 = 1 ).
1 ) P(n0) é verdadeira, isto é, a proposição é válida para n = n0
2 ) Se k N*, k n0 e P(k) é verdadeira, então para P(k+1) também é verdadeira.
1 + 3 + 5 + ... + ( 2n – 1 ) = n2 n N* = { 1, 2, 3, 4, ... }
H.I = k² C.M.Q.D
n(n 1)
1 ) 1 + 2 + 3 + …+ n = ; n N*.
2
2 ) 20 + 2¹ + 2² + ... + 2n -1 = 2n - 1 ; n N*.
n(n 1)(2n 1)
3 ) 1² + 2² + 3² + ... + n² = ; n N*.
6
2
n(n 1)
; n N*.
3 3 3 3
4 ) 1 + 2 + 3 + ... + n =
2
Criado por Edson Mendes 8
CAPÍTULO 3
Seja a função f(x) = 2x +1, vamos dar valores para x que se aproximem de 1, pela sua
direita ( Valores maiores que 1 ) e pela sua esquerda ( Valores menores que 1 ), e calcular y.
x y = 2x + 1 x y = 2x + 1
1,5 4 0,5 2
1,3 3,6 0,7 2,4
1,1 3,2 0,9 2,8
1,05 3,1 0,95 2,9
1,02 3,04 0,98 2,96
1,01 3,02 0,99 2,98
y= 2x + 1
x
0
1
À medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x tende a 1 ( x
1 ), y tende a 3 ( y 3 ), então temos a notação ...
lim ( 2x + 1 ) = 3
x 3
lim f(x) = b
x a
Vejamos agora :
Criado por Edson Mendes 9
1)
x2 x 2 ( x 1).( x 2)
; x 1, como x² + x – 2 = ( x – 1 ).( x + 2 ) ; x 1
x 1 x 1
f(x) =
2, se x = 1 2 se x = 1
► Podemos notar que para x 1, f(x) 3, embora para x = 1, f(x) = 2 3 . Ocorre porém
que procuramos o comportamento da função no primeiro caso ( x 1 ), logo temos lim f(x)
= 3.
x 1
g (x)
f(x)
3
x
0
1
Criado por Edson Mendes 10
2 ) lim x² - 4 = lim ( x + 2 ).( x – 2 ) = lim ( x + 2 ) = 2 + 2 = 4
x 2 x–2 x 2 (x–2) x2
x2 4
► Nota-se a impossibilidade de calcularmos para x = 2 ( Indeterminação ).
x2
x2 4
Trocamos então por x + 2 , possibilitando assim o cálculo quando quando x = 2.
x2
Exemplo :
Exemplo :
lim ( -x² . log x ) = lim -x² . lim log x = -10² . log 10 = -100 . 1 = - 100
x 10 x 10 x 10
lim f ( x)
f ( x)
lim xa
3) g ( x)
lim g ( x)
xa
xa
Exemplo :
lim sen x
sen x
lim x0 sen 0 0
x2 1 = 2 = =0
x0 lim x 1 0 1
2
1
x0
n
Criado por Edson Mendes 11
4 ) lim f(x)n = lim f(x) , n N*
x a x a
Exemplo :
3
lim ( x² - 2 ) = lim ( x² - 2 ) = ( 2² - 2 )3 = ( 4 – 2 )3 = 23 = 8
3
x 2 x 2
lim n f ( x) lim f ( x)
5) n , n * f ( x) 0. ( Se f(x) 0, n é ímpar )
xa xa
Exemplo :
lim x3 x2 1 lim x3 x2 1
2 3 2 2 1 8 4 1 11
x2 x2
Exemplo :
Exemplo :
lim sen ( 2x³ - 5x ) = sen lim ( 2x³ - 5x ) = sen (2.2³ - 5.2 ) = sen 6
x 2 x 2
lim f ( x)
f(x) x a
8 ) lim e =e
x a
Exemplo :
lim x 2 3 x
x² + 3x x 2
lim e = e = e2² + 3.2 = e4 + 6 = e10
x 2
Criado por Edson Mendes 12
Exercícios :
1 ) Calcular :
lim (2 x 2 3x 4) 25 3t 5
a) k ) lim t
x2 t o
x 2 5x 4 (4 t ) 2 16
b) lim l ) lim
x 1 t
x 1 t 0
x 3 3x 2 x 2 3x 2
c ) lim x2 1 m) lim
x2 1
x 1 x 1
x3 3 1 x 1 x
d ) lim x n ) lim x
x0 x0
x4 1 x 4 1
e ) lim x3 1 o) lim
x5 1
x 1 x 1
3
x 1 4
h 1
lim lim
f) x 1 p) 5
h 1
x 1 h 1
lim ( x 2 3x 4) x 3 3x 2 3x 1
g) q ) lim x 1
x 1 x 1
x3 8
i ) lim x2 4
x2
h 1
j ) lim h 1
h 1
Criado por Edson Mendes 13
CAPÍTULO 4
LIMITES LATERAIS
do contrário, lim f(x) lim f(x) b então não existe lim f(x) .
x a+ x a- xa
Exemplos :
1)
x
●lim f(x) = 2
2 ○ x 2+
●lim f(x) = 1
1 ● x 2-
NÃO EXISTE
y
lim f(x)
2
x2
Criado por Edson Mendes 14
2)
●lim f(x) = (x²+4x) = 1² + 4.1 = 5
x 4 x; x 1 ( Dir.)
2 x 1+
f(x)
6 x 1; x 1 ( Esq.) ●lim f(x) = (6x-1) = 6.1 - 1 = 5
x 1-
lim f(x) = 5 .
x1
3)
●lim tgx = -
x +
2
●lim tgx = +
x -
2
OBS.: Faz sentido, pois NÃO EXISTE tg ( 90° )
2
Criado por Edson Mendes 15
Alguns limites envolvendo o infinito
+
x 1
1) f(x) =
x
- y +
0
-
1
a ) lim = 0, ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero.
x
x +
1
b ) lim = 0, ou seja, à medida que x diminui, y tende para zero e o limite é zero.
x
x -
1
c ) lim = + , ou seja, à medida que x se aproxima de zero pela direita de zero (x 0+) , y tende
x
x 0+
para mais infinito ( postitivo ) que é o limite.
1
d) lim = - , ou seja, à medida que x se aproxima de zero pela esquerda de zero (x 0-) , y tende
x
x 0-
para menos infinito ( negativo ) que é o limite.
2)
y = 2x ● lim 2x = +
y
x +
● lim 2x = 0
x -
x
0
Criado por Edson Mendes 16
3)
y = x3 ● lim x3 = +
y
x +
● lim x3 = -
x -
x
0
4)
y ● lim x = +
y= x x
x
0
5)
y tg x ● lim tg x = -
x +
2
● lim tg x = +
x x -
3 2
0
- 2 2
2
Criado por Edson Mendes 17
Limite de uma função polinomial para x
f ( x) an x n
● lim = lim
g ( x) bn x n
x x
Exemplos :
2x 4 x 1 2x 4
3 ) lim 3 = lim 3 = lim 2x = + .
x x 4
2
x
x + x + x +
Criado por Edson Mendes 18
Exercícios :
Calcule :
x
2 ) lim
x 2
x 2+
3)
x 2 3; x 1
f(x) ; calcule :
5 x 1; x 1
4)
x 1; x 2
f(x) 2 x;0 x 2 ; calcule :
x2; x 0
2x3 4x 2 1
5 ) lim 4
3x 2 x 2
x +
4x 4 x 3
6 ) lim 4
3x x 1
3
x +
x 4 2x 1
7 ) lim
2x 2 1
x +
Criado por Edson Mendes 19
8 ) lim x3
x +
3
9 ) lim x
x +
x2
10 ) lim
x 2
x0
x3 x
11 ) lim 2
x
x +
x 2 2x 3
12 ) lim 3
x 4x
x +
x3
13 ) lim
2x 1
2
x +
x2 x
14 ) lim
4x 2 3
x +
4x 2 1
15 ) lim
x3
x 3+
x2
16 ) lim
x2
x2
Criado por Edson Mendes 20
CAPÍTULO 5
CONTINUIDADE
● f(a)
● lim f ( x) f (a)
x a
y y
y
(I) ( II ) ( III )
f(a)
f(a)
x x x
a a a
◙ Não existe f(a). ◙ Existe f(a), mas não existe ◙ Existe f(a), existe
lim f ( x) ,
xa
f ( x)
● é contínua em a. ( g(a) 0 )
g ( x)
Criado por Edson Mendes 21
Exemplos :
a ) f(x) = x2 + 1 em x = 1 .
Resolução :
■ f(1) = 1² + 1 = 2 f(1)
■ lim f ( x) lim ( x 2 1) 12 1 2 .
x 1 x 1
■ lim f ( x) f(1) = 2 .
x 1
f(x) = x2 + 1 é contínua em x = 1 .
x
;x 0
x
b ) f(x) = ; em x = 0
0; x 0
Resolução :
■ f(0) = 0 f(0)
x x
xlim lim 1
0 x x 0
x x
■ lim f ( x) lim Não Existe lim f ( x)
x 0 x 1 x
x0
x x
lim lim 1
x0 x x 0 x
a ) f(x) = x² + 3x ; x = 2.
x 2 3x
b ) f(x) = ; x = 1.
x 1
x 2 3x; x 0
c ) f(x) = ; em x = 0.
x 2; x 0
x3 8
2 ;x 2
x 4
d ) f(x) = ; em x = 2.
3; x 2
LIMITES TRIGONOMÉTRICOS
sen x
Seja o limite fundamental da trigonometria lim 1
x 0 x
1
sen 5 x 5. sen 5 x sen 5 x
a ) lim lim 5. lim 5.1 5
x 0 x x 0 5.x x 0 5x
sen²x + cos²x = 1
1 1 1
Criado por Edson Mendes 23
Exercícios :
sen 5 x tgx
2 ) lim 4 ) lim
x 0 sen 2 x x 0 x
LIMITES EXPONENCIAIS
(I) x ( IV ) lx
1 k
lim 1 e lim 1 e kl
x
x x
x
( II ) (V)
lim 1 y e
1
a x 1
y 0
y
lim ln a
x 0
x
a x 1
lim ln a
x 0
( III ) ( VI ) x
lim 1 ky e kl
l
ex 1
y 0
y
lim 1
x 0
x
Exemplos:
IV
k=3
l=4
4x
3
a ) lim 1 kl 3.4 12
= e =e =e .
x
x
III
k=2
l=3
x 0
Criado por Edson Mendes 24
V
a=3
3x 1 1 3x 1 1 3x 1 1
c ) lim lim . . lim . ln 3 .
x 0 2 x x 0 2 x 2 x0 x 2
1
e 1
x
2 x.(e 1)
x
(e 1).2 x
x x
e 1 2x 1 ex 1
d ) lim lim lim lim . lim lim .
x 0 sen 2 x x 0 2 x. sen 2 x x 0 2 x. sen 2 x x 0 2 x x 0 sen 2 x x 0 2 x
1 ex 1 1 1
. lim .1 .
2 x 0 x 2 2
VI
Exercícios :
2x
5 sen 3x
1 ) lim 1 4 ) lim
x
x x 0 ex 1
e3x 1
2 ) lim 1 2 x x =
2
5 ) lim
x 0 x 0 sen 4 x
2x 1 35 x 1
3 ) lim 6 ) lim
x 0 x x 0 sen 2 x
Criado por Edson Mendes 25
CAPÍTULO 6
Propriedades :
a R
lim (log a x) aR
I) lim (log aI x) ) 0 a 0 V)
0 a 1
x 1 x
a 1
a R aR
a 0 lim (log a x)
lim (log a x) log a b
II ) x b
VI ) x 0
0 a 1
a 1
b 0
aR
a0
a R lim[log a f ( x)] 0
III ) lim (log a x) VII ) x b a 1
x
a 1
lim f ( x) 1
x b
a R
IV ) lim (log a x)
x 0
a 1
aR
a0
VIII ) limlog a f ( x) log a lim f ( x) log a c
a 1
x b xb lim f ( x) c 0, c 1
x b
Criado por Edson Mendes 26
Exemplos :
Calcule os limites :
II
a=3
b=2
a ) lim (log 3 x) log a b log 3 2
x 2
II
a = 10
b = 1000
b ) lim (log x) log 10 1000 y 10 y 1000 10 y 10 3 y 3
x 1000
III
a=2>1
c ) lim (log 2 x)
x
V
a = 0,1 ; 0 < a < 1
d ) lim (log 0,1 x)
x
VIII
a=2>0,a 1
b = -1
e ) lim [log 2 (4 x 2 7 x 5)] log a c log 2 16 y 2 y 16 2 y 2 4 y 4
x 1
VIII
a = 10 > 0 , a 1
b=3
6 x 2 4
f ) lim log log a c log
x 3
4 x 3 3
6 x 2 6.3 2 20 4 4
lim f ( x) lim 0c
x 3 4 x 3
x b
4.3 3 15 3 3
VIII
a=3
b = -1
x 2 3x 2 1 1
g ) lim log 3 2 log a c log 3 y 3 y 3 y 31 y 1
x 1
x 5 x 4 3 3
x 2 3x 2 ( x 1).( x 2) x 2 1 1
lim f ( x) lim 2 lim lim 0c
x 1 x 5 x 4 x 1 ( x 1)( x 4) x 1 x 4
x b
3 3
Criado por Edson Mendes 28
Exercícios :
Calcule os limites :
1 ) lim log 1 x
x 4
2
2 ) lim2 ln x
x e
3 ) lim log 1 x
x
2
4 ) lim ln x
x
5 ) lim ln x
x 0
6 ) lim log 1 x
x 0
2
7 ) lim[ln(3x 2 4 x 2)]
x 3
3 x 2 5 x 2
8 ) lim log 1 2
2 2 x x 2
x 4
x x 3
9 ) lim log 2
x 0
x x
x 3
10 ) lim ln
x 3
x 1 2
3 1 4 x
11 ) lim log
x 2
6 x 2
Criado por Edson Mendes 29
CAPÍTULO 7
sen x
Limite fundamental da trigonometria : lim 1
x 0 x
LIMITES EXPONENCIAIS
(I) x ( IV ) lx
1 k
lim 1 e lim 1 e kl
x
x x
x
( II ) (V)
lim 1 y e
1
a x 1
y 0
y
lim ln a
x 0
x
a 1
x
lim ln a
x 0
( III ) ( VI ) x
lim 1 ky e
l
kl ex 1
y 0
y
lim 1
x 0
x
a R aR
a 0 lim (log a x)
lim (log a x) log a b
II ) x b
VI ) x 0
0 a 1
a 1
b 0
a R
III ) lim (log a x) aR
x
a 1 a0
lim[log a f ( x)] 0
VII ) x b a 1
a R
IV ) lim (log a x) lim f ( x) 1
x 0
a 1 x b
aR
a0
VIII )
a 1
limlog a f ( x) log a lim f ( x) log a c lim f ( x) c 0, c 1
x b xb x b
Criado por Edson Mendes 30
Exercícios de revisão :
Calcule os limites :
3x sen 2 x
1 ) lim
x 0 x sen 9 x
1 cos x
2 ) lim
x 0 x
sen mx
3 ) lim
x 0 sen nx
sen( x)
4 ) lim
x x
8 x 2 sen x
5 ) lim
x 0 sen 3x
1 2 cos x cos 2 x
6 ) lim
x 0 x2
ax bx
7 ) lim
x 0 x
2t
8 ) lim
t 3 (t 3) 2
1
9 ) lim 1 e x
x 0
x 2 3x
10 ) lim x
x 0 e 1
tg x
11 ) lim
4
x
4 3 x
4
x 4
2x
12 ) lim
x x 3
Criado por Edson Mendes 31
CAPÍTULO 8
Exemplo :
◙ x varia de x = 2 para x = 5 ; x = 5 – 2 x = 3.
Exemplo :
Esquema Geral :
função
y+ y = f(x + x )
y
y = f(x)
x
0 x x + x
x
Criado por Edson Mendes 32
y f ( x x) f ( x)
Taxa
x x
Média
de Variação
Quando x 0 temos :
função
y
Reta Tangente **
Q
f(x2)
y
P
f(x1)
x
0 x1 x2
y
* é o coeficiente angular (m) da reta secante à curva y = f(x) por P e Q ( T.M.V ).
x
y
** f’(x) = lim : coeficiente angular ( m ) da reta tangente à curva por P = Q. ( Derivada ).
x 0 x
Criado por Edson Mendes 33
Exemplos :
Resolução :
y y 2 y1 2 0
m= m=2.
x x2 x1 2 1
b ) T.M.V .
Resolução :
a variação y = 17 – 3 y = 14.
x
y 14 14
b ) T.M.V = T.M.V = 7.
x 3 1 2
y = f(x) = f(2) = 5
Resolução :
Exercícios :
1
a ) y = 3x – 4 d ) f(x) =
x
c ) f(x) = x² + 2x + 1
4 ) Calcule o coef.ang. (m) da reta tangente à curva f(x) = -x² + 2x pelo ponto P ( 2, 0 ).
Criado por Edson Mendes 35
CAPÍTULO 7
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :
2 ) Idem para y = x² + 3x + 5 .
1
4 ) Idem para f(x) = em x = 1 e x = 3 .
x2
CAPÍTULO 10
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :
3x 3 5x 2 x 2
1 ) lim 3
x 2 4x 3
2 x 2 3x 2
2 ) lim
x 2 6 4x
x3 1
3 ) lim
x 1 x2 1
4 x2
4 ) lim
x 2 2 x
3x 3 x
6 ) lim 2
x x 1
x 4 x3 2x
7 ) lim
x x3 x 1
sen x
8 ) Considerando f(x) = , definida em R*, calcule lim f(x).
x x
x
2
9 ) Obtenha a derivada da função f(x) = 3x3 + 2x2 – x + 2 .
n(n 1)(2n 1)
10 ) Demonstre usando P.I.F : 1² + 2² + 3² + ... + n² = ; n N*.
6
x x 5
x 3 3x 2 2 x 3
11 ) Calcule a T.M.V de f(x) = com e .
x2 x3
Criado por Edson Mendes 37
CAPÍTULO 11
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO :
8 x 3 2 x 2 3x
1 ) lim (4 x 2 7 x 5) 11 ) lim
x 1 x 6x 2 2
3x 4 2 x 3 5 x 1
2 ) lim ( x 3 2 x 2 4 x 3) 12 ) lim
x 1 x 2x 2 1
3x 2 5 x 4
3 ) lim
x 1 2x 1
x2 1
4 ) lim
x 1 x 1
4x 2 9
5 ) lim
3 2x 3
x
2
x 4 16
6 ) lim
x 2 8 x3
x3 6x 9
7 ) lim
x 3 x 3 8x 3
x2 a2
8 ) lim
x a xa
2 x 1
9 ) lim
x 1 x 1
x 1 1
10 ) lim
x 0 x
Criado por Edson Mendes 38
CAPÍTULO 12
DIFERENCIABILIDADE E CONTINUIDADE
Nem toda função é diferenciável. Abaixo temos alguns exemplos de funções que
NÃO são diferenciáveis em um ponto.No caso x = 0 .
x
y=
x
y ( II ) y
(I)
1
y= x 3
○
● x
0
0 x
y y
( III ) ( IV )
y = x3 y = |x|
● x 0
● x
0
Cúspide Nó
y f ( x x) f ( x) bb 0
f ' ( x) lim lim lim lim 0.
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x
◙ Regra da Potência
Exemplos :
1 2
a ) f(x) = x4 f’(x) = 4x3. d ) f(x) = 2
= x-2 f’(x) = -2x-3 = .
x 3
◙ Múltiplo Constante ( c R )
Exemplos :
◙ Regra da Exponencial
1 1
a) y c) y
4x3 (4 x) 3
2 x
b) y d) y
3x 2 x
1 1 2
a ) f ( x) em P ( 1,1 ) b ) f ( x) em P 2,
x x 2
3 ) Idem para : y
y = x2 1
y b) y= x2
a)
●
A ( 1, 1 )
● A ( 1, 1 )
0
x x
0
3
y= x2
y y y = x3
c) d)
● A ( 1, 1 )
● A ( 1, 1 )
0 x x
0
====================================================================
====================================================================
Criado por Edson Mendes 42
CAPÍTULO 13
y – 4x + 10 = 0 ou y = 4x – 10
x
0 3 2
f(x) = 2x – 5x + 2
●
P ( 2, -2 )
0bs. : A reta r acima tangencia a função f(x) pelo ponto P e forma, a partir do eixo das
abscissas ( x ) um ângulo onde tg = m = f’(x) pelo ponto P dado.
Exercícios :
●
d
f ( x) g ( x) f ( x) g ( x)' f ' ( x) g ' ( x)
dx
●
d
f ( x) g ( x) f ( x) g ( x)' f ' ( x) g ' ( x)
dx
Exemplos :
1 4
2 ) Ache a derivada de g(x) = - x + 3x3 – 2x.
2
1
Resolução : g‘(x) = - .4x3 + 3.3x2 – 2. g ‘(x) = -2x3 + 9x2 - 2 .
2
Criado por Edson Mendes 44
◙ Regra do Produto
●
d
f (x).g(x) f ' (x).g(x) f (x).g ' (x)
dx
Exemplos :
f g
dy
Resolução : = ( 3x – 2x2 )’. ( 5 + 4x ) + ( 3x – 2x2 ). ( 5 + 4x )’ =
dx
= ( 3 – 4x ). ( 5 + 4x ) + ( 3x – 2x2 ). ( 4 ) = 15 +12x – 20x – 16x2 + 12x – 8x2 =
dy
= -16x2 – 8x2 + 12x – 20x + 12x + 15 = -24x2 + 4x + 15 .
dx
2 ) Derive y = 2x.( x2 + 3x ).
dy
Resolução : = ( 2x )’. ( x2 + 3x ) + 2x . ( x2 + 3x )’ = 2. ( x2 + 3x ) + 2x . ( 2x + 3 ) =
dx
dy
= 2x2 +6x + 4x2 + 6x = 6x2 + 12x .
dx
Obs. : Podemos estender o conceito de derivada do produto para mais do que duas funções,
Por exemplo : Sejam f(x), g(x) e h(x) deriváveis ...
Portanto :
d
f ( x).g ( x).h( x) f ' ( x).g ( x).h( x) f ( x).g ' ( x).h( x) f ( x).g ( x).h ' ( x) , e
dx
◙ Regra do Quociente
Exemplo :
x 1
● Derive y = .
2x 3
dy 5
2 .
dx 4 x 12 x 9
1
● f(x) = tg x f’(x) = 2
= sec2x.
cos x
1
● f(x) = cotg x f’(x) = 2
= -cossec2x.
sen x
sen x
● f(x) = sec x f’(x) = = sec x .tg x.
cos 2 x
cos x
● f(x) = cossec x f’(x) = = - cossec x .cotg x.
sen 2 x
Criado por Edson Mendes 46
●
dy dy du
. ou
d
f (g(x)) f ' g(x).g' (x)
dx du dx dx
Exemplos :
1 ) Derive y = ( x2 + 1 )3 .
dy dy du
Resolução : Temos u = x2 + 1 y = u3 , portanto y’ = . = 3u2 .u’ =
dx du dx
ou
dy dy du
Resolução : Temos u = 3x3 +2x y = u2 , portanto y’ = . = 2u .u’ =
dx du dx
ou
3 ) Derive y = sen 2x .
Resolução :.
Exercícios :
1 ) Derive:
ax 6 b
a ) y = x5 – 4x3 + 2x – 3 e) y=
a2 b2
2 5
1 1 1
b ) y = x x2 x4 f ) y = 3 x 2 x x 3
3 2
4 3 2
c ) y = ax2 + bx + c g ) y = x 2 .3 x 2
2x 3
d ) y = atm + btm + n h) y=
x 5x 5
2
b ) y = tg x – cotg x e ) y = x.cotg x
sen x cos x
c) y=
sen x cos x
3 ) Derive as compostas :
x
a ) y = ( 3 + 2x2 )4 d ) y = sen 3x + cos + tg x
5
b ) y = 1 x2 e ) y = 2x + 5cos3x
c ) y = ( 3 – 2.sen x )5
Criado por Edson Mendes 48
CAPÍTULO 14
dy 1 log a e
● y = log a x .
dx x. ln a x
dy 1
● y = ln x .
dx x
dy
● y = ex ex .
dx
● y = e u y' e u .u' . **
dy
● y = ax a x . ln a .
dx
1
● f(x) = arcsen x f’(x) = .
1 x2
1
● f(x) = arccos x f’(x) = .
1 x2
1
● f(x) = arctg x f’(x) = .
1 x2
1
● f(x) = arccotg x f’(x) = .
1 x2
Criado por Edson Mendes 49
Derivadas Sucessivas
Exemplo :
◙ f(x) = -8x4 f’(x) = -32x3 f’’(x) = -96x2 f’’’(x) = -192x fiv(x) = -192 fv(x)
= 0.
1
Convém salientar que f-1 .
f
Exemplo :
a) f
Imf
● 4
1 ● ● 0,5
2 ● ● 2
3 ●
Df
Cdf
f-1
f(x) = x2 - 1
b) , com x e f(x) -1 .
-1
f (x) = x 1
2
Criado por Edson Mendes 50
Seja f uma função Bijetora, ou seja, para cada y Imf existe um único x Df tal
que
y = f(x), chamamos de Função Inversa de f e denotamos f-1 aquela que leva y no único x de f
tal que y = f(x), ou seja, f-1(y) = x . ( Veja os diagramas da folha 2 )
a)
y
Assíntota
f(x) = x2
f-1(x) = x
x
0
Para x 0
b)
y
Assíntota
f(x) = x3
f-1(x) = 3
x
x
0
Criado por Edson Mendes 51
No nosso estudo não nos interessa acharmos a função inversa propriamente dita, mas sim
a sua derivada .
Sabemos que f-1(x)of(x) = x ( função composta ) f-1(f(x)) = x [ f-1(f(x)) ]’ = x’
1
[ f-1(f(x)) ]’ = 1 [ f-1(f(x)) ]’. f’(x) = 1( regra da cadeia ) [ f-1(f(x)) ]’ = '
f ( x)
.
1
como y = f(x), também podemos denotar [ f-1 ]’(y) = '
.
f ( x)
Exemplos :
f(x)
a ) Sendo f(x) = x5 + 2x3 + 2x + 3 , calcule ( f-1 )’ ( 8 ) .
Resolução :
1 1
[ f-1 ]’(y) = 4 , temos f(x) = y = 8 8 = x5 + 2x3 + 2x + 3 x = 1 ,
f ( x) 5 x 6 x 2 2
'
1 1 1
logo ( f-1 )’ ( 8 ) = ( f-1 )’ ( 8 ) = .
5.(1) 6.(1) 2 5 6 2
4 2
13
Resolução :
1 1
[ f-1 ]’(y) = 4 , temos f(x) = y = 4 x5 + 2x3 + x = 4 x = 1 ,
f ( x) 5 x 6 x 1
' 2
1 1 1
logo ( f-1 )’ ( 4 ) = ( f-1 )’ ( 4 ) = .
5.(1) 6.(1) 1 5 6 1
4 2
12
Criado por Edson Mendes 52
Exercícios :
1
x
a ) y = loga( 3x2 – 5 ) e) y= e 2
2
b ) y = ln ( x + 3 )2 f ) y = a 3x
2 e ax e ax
c ) y = ln ( x + 3 ) g ) y = ax
e e ax
d ) y = ln ( sen 3x )
a ) f(x) = 2x3 + 4x ; y0 = -6 .
2x 2 8
b ) f(x) = ,0 x 4 ; y0 = 0 .
x 2 16
CAPÍTULO 15
Criado por Edson Mendes 53
REGRA DE L’HOSPITAL
x2 1 2x 1
Já estudamos limites do tipo lim ou lim . Pela substituição direta pode-se
x 1 x 1 x x 1
0
originar uma forma indeterminada do tipo ou . Vejamos :
0
x2 1 0
lim , tal resultado nada informa nada informa sobre o limite, por isso, para
x 1 x 1 0
resolvê-lo, vamos fatorar e simplificar, como segue :
x2 1 ( x 1).(x 1)
lim lim lim( x 1) 2 .
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
A regra de L’Hospital
f ( x) f ' ( x)
lim lim '
x c g ( x ) x c g ( x )
Regra de L’Hospital
Exemplos :
e 3x 1
1 ) Calcule o limite lim .
x 0 x
Resolução :
0
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
0
e 3x 1 (e 3 x 1)' 3e 3 x
... lim lim lim 3e 0 3 .
x 0 x x 0 ( x)' x 0 1
sen 4x
2 ) Calcule o limite lim .
x0 x
Resolução :
0
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
0
sen 4x (sen4x)' 4 cos 4x
... lim lim lim 4 cos 0 4.1 4 .
x 0 x x 0 ( x)' x 0 1
ex
3 ) Calcule o limite lim .
x e 2 x 1
Resolução :
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
ex (e x )' ex ex 1
... lim 2 x lim 2 x lim 2 x lim x 2 lim x 0 .
x e 1 x (e 1)' x 2e x 2(e ) x 2e
x2
4 ) Calcule o limite lim .
x e x
Resolução :
A aplicação direta dá a forma daí , “por L’Hospital”...
x2 ( x 2 )' 2x L 'H
( 2x)' 2
... lim x lim x lim x
x e x (e )' x e lim
x ( e x )'
lim x 0 .
x e
Obs. : Verifique que podemos aplicar “L’Hospital” várias vezes no mesmo problema.
A regra de L’Hospital pode ser utilizada para comparar a taxa de crescimento de duas,
ou mais, funções. Consideremos, por exemplo, o limite abaixo :
Criado por Edson Mendes 55
x
e
lim 0
e 1
x 2x
Outro exemplo :
As três funções dadas a seguir tendem para infinito quando x . Qual delas
apresenta crescimento mais rápido ?
f ( x) x
Funções : g( x ) e x .
h( x ) ln x
Resolução:
x
lim 0 , daí concluímos que o crescimento de ex é mais rápido que o de x.
x e x
ln x
lim 0 , daí concluímos que o crescimento de x é mais rápido que o de lnx.
x x
ln x
lim x
0 , daí concluímos que o crescimento de ex é mais rápido que o de lnx.
x e
Graficamente : y
g(x) = ex
f(x) = x
h(x) = ln x
x
0
Criado por Edson Mendes 56
CAPÍTULO 16
f(x2)
f(x1)
x
0 x1 x2
f(x1)
f(x2)
x
0 x1 x2
Criado por Edson Mendes 57
◙ Veja o gráfico abaixo ( Preste atenção às derivadas )
y
f(x) Decrescente em ] , a [
f(x) é Constante em [ a , b ]
Decresc. Cresc.
Cte. Crescente em ] b, [
0 x
f’(x) < 0 f’(x) = 0 f’(x) > 0
a b
Nota : Podemos utilizar a derivada de uma função para determinar se esta é crescente,
decrescente ou constante em um intervalo.
Exemplos :
Criado por Edson Mendes 58
Resolução :
Graficamente . . .
y
f(x) = x2
Decresc. Cresc.
● x
f’(x) < 0 0 f’(x) > 0
2 ) De 1970 a 1990 o consumo C de aves ( em libras, sem osso, por pessoa ) admite como
modelo : C = 33,5 + 0,074 t2 , com 0 t 20 , onde t = 0 corresponde a 1970. Mostre
que o consumo de aves cresceu de 1970 a 1990 .
Resolução :
dC dC dC
Temos = 2.0,074 t = 0,148 t ; como t > 0 temos > 0 , t ] 0 , 20 ] ,
dt dt dt
portanto C é crescente, concluindo-se que de 1970 a 1990 houve aumento no consumo de aves .
Criado por Edson Mendes 59
y Ponto Crítico y
●
Decresc. Cresc.
Cresc. Decresc.
f’(x) > 0 ● ● f’(x) < 0 ● ●
f’(x) < 0 f’(x) > 0
0 c x ● x
0
f’(c) = 0 c
Ponto Crítico
f’(c) Não definida
1 ) Achar a derivada de f .
2 ) Determinar os Pontos Críticos, ou seja, x tal que f’(x) = 0 ou f’(x) não é definida .
Exemplo :
Criado por Edson Mendes 60
3 2
◙ Acha os intervalos abertos em que a função f(x) = x 3 x é crescente ou decrescente .
2
Resolução :
● x = 0 ou x = 1 ( Pontos Críticos )
x
0 1
Como não há valores de x os quais f’(x) os quais f’(x) seja indefinida, x = 0 e x = 1 são
os únicos Pontos Críticos. Assim, em ( , 0 ), ( 0 , 1 ) e ( 1 , ) são os intervalos a
serem testados.
Construindo a tabela :
y
3 2
f(x) = x 3 x
2
0 1 2
x
Decresc. Cresc.
Cresc. 1
●
2
Criado por Edson Mendes 61
Extremos Relativos
Definição :
Máx. Relat.
●
●
Mín. Relat.
x
0 a b
f’(c) = 0 y
y
●
f’(c) Não definida
●
f’(x) > 0
0 c x 0 x
Máx. Relat. c
Máx. Relat.
Criado por Edson Mendes 62
Teste da Primeira Derivada
Roteiro :
c ( Mín. Relativo )
c ( Máx. Relativo )
Graficamente ...
Criado por Edson Mendes 63
Nem Máximo
Nem Máximo
Nem Mínimo
Nem Mínimo
● m>0 m<0 ●
● ●
m>0 ●
● m<0
** Lembrando . . .
Exemplo :
Criado por Edson Mendes 64
◙ Ache todos os extremos relativos da função : f(x) = 2x3 – 3x2 – 36x + 14 .
Resolução :
● Pontos Críticos
x1 = -2
f’(x) = 6x2 – 6x –36 6x2 – 6x –36 = 0 6.( x2 – x – 6 ) = 0 .
x2 = 3
● Como não existem pontos de indefinição de f(x), x = -2 e x = 3 são os únicos pontos críticos, daí :
-3 0 4
Veja o esquema . . .
-2 3
f’(x) > 0 f’(x) < 0 f’(x) > 0
Graficamente . . .
y
Max. Relat.
● 58 f(x) = 2x3 – 3x2 – 36x + 14
3 4 5 6
0 x
-5 -4 -3 -2
●
-67 Mín. Relat.
Exercícios :
Criado por Edson Mendes 65
1 ) ( IME – USP ) Exame de seleção para o curso de especialização em matemática aplicada – 2002 .
◙ A função f(x) = 2x3 + 3x2 + 1 tem um ponto de mínimo local ( relativo ) no intervalo :
1 1
a ) ,
2 2
3 1
b ) ,
2 2
3 5
c) ,
2 2
5 3
d ) ,
2 2
1 3
e) ,
2 2
2 ) ( IME – USP ) Exame de seleção para o curso de especialização em matemática aplicada – 2001 .
3x 2 1
◙ Localize os extremos locais ( relativos ) da função f(x) = .
x3
CAPÍTULO 17
Criado por Edson Mendes 66
Extremos absolutos
Máximo
Absoluto
y ●
● Máx. Relativo
● Máx.Relativo
● Mín. Relativo
● Mín. Relativo
● Mínimo
Absoluto
x
0 a b
2 ) Calcular f em a e b ( extremidades ) .
Resolução :
Pontos Críticos . . .
● f’(x) = 2x – 6
● 2x – 6 = 0 x = 3 . ( Único ponto crítico, pois f(x) não possui pontos de indeterminação ).
Tabela . . .
( 0, 2 ) é Ponto de Máximo .
Portanto
( 3, -7 ) é Ponto de Mínimo .
● ( 0, 2 ) Máximo
x
0
● ( 5, -3 )
● ( 3, -7 ) Mínimo
Criado por Edson Mendes 68
Exercícios :
1 x
2 ) O custo C de um produto é dado por C = 10. com x 1 , onde x é o número
x x 3
de peças produzidas. Ache os intervalos onde C é crescente ou decrescente .
3 ) Ache todos os extremos relativos de f(x) = x3 – 6x2 +15, apontando o ponto ( x, y ), ou seja,
após achar x ( máx. ou mín. relativo ), calcule y = f(x) e indique : P ( x, y ) como Ponto
de Máximo ou Mínimo Relativo .
4
4 ) Idem para h(x) = .
x 12
4x
6 ) Idem para f(x) = em [ 0, + [ .
x 1
2
7 ) De 1940 a 1991, o número r de homens para cada 100 mulheres nos Estados Unidos admite
modelo r = 0,000045t3 – 0,2295t + 100,84, onde t = 0 corresponde a 1940.
( Fonte : U.S Bureau of the Census )
Determine o ano em que r foi Mínimo. Naquele ano, havia mais mulheres ou mais homens
na população ? Explique.
Criado por Edson Mendes 69
CAPÍTULO 18
CONCAVIDADE
a) y b) y
0 x x
0
Teste da Concavidade
Obs.: Para uma função contínua, podemos achar, como se segue, os intervalos em que f é
côncava para cima ou para baixo. Para uma função não-contínua, os intervalos de teste devem
ser formados utilizando-se os pontos de descontinuidade juntamente com os pontos em que f’’
= 0 ou não-definida.
Criado por Edson Mendes 70
Roteiro para aplicação do teste da 2ª derivada
6
Exemplo: Determine os intervalos de classe em que o gráfico de f(x) = é côncavo para
x 32
Resolução :
1
f(x) = 6. = 6.( x2 + 3 )-1
x 3
2
12x
f’(x) = -6.( x2 + 3 )-2.2x = -12x. ( x2 + 3 )-2 f’(x) = .
x 2
3 2
f’’(x) =
(12x ) ' .( x 2 3) 2 (12x ). ( x 2 3) 2
'
f’’(x) =
36.( x 2 1)
.
(x 2
3) 2
2
(x 2 3) 3
Portanto:
x 1
f’’(x) = 0 x – 1 = 0 ou
2
.
x 1
Daí :
- +
x
-1 1
Tabela :
Intervalo x 1 1 x 1 1 x
Valor teste x = -2 x=0 x=2
Sinal de f’’(x) f ’’(-2) 0,31 > 0
f ’’(0) -1,33 < 0 f ’’(2) 0,31 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima
6
Gráfico de f(x) = :
x 3
2
y
f’’(x) < 0
f’’(x) > 0 f ’’(x) > 0
0 x
-2 -1 1 2
PONTOS DE INFLEXÃO
Exemplos :
y y y
Concavidade
para cima Concavidade
Concavidade para baixo
Concavidade
para baixo
para cima Concavidade
Concavidade para cima
Ponto de para baixo
Inflexão
0 x 0 x 0 x
Resolução :
x 1
2
Daí :
- +
x
1
-1
2
Tabela :
Intervalo x 1 1 1
1 x x
2 2
Valor teste x = -2 x=0 x=1
Sinal de f’’(x) f ’’(-2) = 30 > 0f ’’(0) = -6 < 0 f ’’(1) =12 > 0
CONCLUSÃO Côncava para cima Côncava para baixo Côncava para cima
1
Como a concavidade muda de sentido em x = -1 e x = , concluímos que o gráfico tem
2
pontos de inflexão para estes valores de x, veja o gráfico :
y
f(x) = x4 + x3 – 3x2 +1
B
0 x
A ( -1, -2 )
A
Pontos de Inflexão
1 7
B( , )
2 16
Obs. : Algumas vezes temos f’’(x) = 0 com x não indicando ponto de inflexão.
Criado por Edson Mendes 73
Veja e compare os gráficos de f(x) = x3 e f(x) = x4.
y y f(x) = x4
f(x) = x3
0 x 0 x
f’’(x) = 0 f’’(x) = 0
( 0, 0 ) é ponto de Inflexão ( 0, 0 ) não é ponto de Inflexão
y Conc. y
para
Conc.
baixo
para
cima
f’’(c) < 0 f’’(c) > 0
0 x 0 x
Máximo Rel. Mínimo Rel.
Resolução :
x 1
f ’(x) = -15x + 15x = 0 x 0
4 2
Valores críticos
x 1
x
-1 0 1
Agora, aplicamos os valores críticos à função f(x) = -3x5 + 5x3 para achar os pontos :
(*) Se aplicarmos o teste da primeira derivada para x = 0 verificamos que ( 0, 0 ) não é ponto
de mínimo nem de máximo relativo. Pelo teste da concavidade temos que ( 0, 0 ) é Ponto de
Inflexão.
Veja o gráfico :
y
5 3
f(x) = -3x + 5x
R ( 1, 2 )
Q ( 0, 0 )
0 x
P ( -1, -2 )
CAPÍTULO 19
Criado por Edson Mendes 75
ASSÍNTOTAS
3
Veja a função f(x) = , não limitada quando x tende a 2.
x2
3
quando x 2+
x2
0 2 x
3
quando x 2-
x2
x=2
3 3
lim ou lim .
x2 x2 x2 x2
Definição : Se f(x) tende para infinito ( + ou - ) quando x tende para c pela direita ou
esquerda, então a reta x = c é Assíntota Vertical do gráfico de f.
Um caso comum de assíntota vertical é o gráfico de uma função racional da forma f(x) =
p( x )
onde p(x) e q(x) são polinômios. Para c R tal que p(c) 0 e q(c) = 0, o gráfico de f
q( x )
tem Assíntota Vertical em x = c.
Exemplos :
Criado por Edson Mendes 76
a) y
1
f(x) =
x 1
0 1 x
1
lim
x 1 x 1
1
lim
x 1 x 1
b) y
1
f(x) =
x 12
0 1 x
1
lim
x 1
x 12
Obs. : Os gráfico de uma função racional pode ter mais do que uma assíntota vertical.
x 0
x – 2x = 0 x( x –2 ) = 0 ou .
2
Candidatos à assíntota
x 2
Veja o gráfico :
x2
f(x) =
x 2 2x
-2
0 2 x
-3
x 2 2x 8
2 ) Idem para f(x) = .
x2 4
Resolução :
Criado por Edson Mendes 78
x 2
x – 4 = 0 x = 4 ou .
2 2
Candidatos à assíntota
x2
p(x) = x2 + 2x – 8
Logo :
x 2 2x 8 x 2 2x 8
lim lim
x 2 x2 4 x 2 x2 4
Veja o gráfico :
x 2 2x 8
f(x) =
x2 4
-2
-4 0 2 x
Não definida
quando x = 2 .
a)
y
y = L1
y = f(x)
0 x
y =L2
b)
y
y = f(x)
y=L
0 x
Criado por Edson Mendes 80
2
Calcule o limite : lim 5 2 .
x
x
Resolução : 0
2 2 1 2
lim 5 2 lim 5 lim 2 5 2 lim 2 5 2.0 5 0 lim 5 2 0
x x x x x x x x
x
2
Logo y = 5 é Assíntota Horizontal do gráfico de f(x) = 5 para x e x .
x2
Veja o gráfico :
y
y = 5 é Assíntota Horizontal
5
2
f(x) = 5
x2
0 x
-1 1
p( x )
Seja f(x) = uma função racional ...
q( x )
a
2 ) Se o grau do numerador é igual ao grau do denominador, então y = é assíntota
b
horizontal do gráfico de f ( à esquerda e à direita ); onde a e b são os coeficientes dois termos
de maior grau de p(x) e q(x), respectivamente.
Exemplos :
2x 3
a) y= Grau do numerador < Grau do denominador y = 0 é Assíntota horizontal .
3x 2 1
y
3
0 x
2x 2 3 2
b) y= Grau do numerador = Grau do denominador y = é Assíntota horizontal .
3x 1
2
3
x
0 x
2
3
2x 3 3
c) y= Grau do numerador > Grau do denominador Não existe Assíntota horizontal .
3x 2 1
y
3
0 1 x
Criado por Edson Mendes 82
Aplicações de Assíntotas
Resolução :
C 5.000
C = 0,5 ( Custo Medio unitário )
x x
5.000
C = 0,5 C $ 5,50 ( Custo Medio unitário sobre 1.000 unidades)
1.000
5.000
C = 0,5 C $ 1,00 ( Custo Medio unitário sobre 10.000 unidades)
10.000
5.000
C = 0,5 C $ 0,55 ( Custo Medio unitário sobre 100.000 unidades)
100.000
5.000
Temos : lim 0,5 $ 0,50
x
x
Gráfico :
Custo Medio unitário ( C )
3,00
2,50
2,00 C 5.000
C = 0,5
x x
1,50 Assíntota
1,00
0,50
Nº de unidades produzidas
0
10.000 50.000 90.000 130.000
Criado por Edson Mendes 83
Resolução :
Vemos que a medida que a indústria procura remover percentagens cada vez maiores de poluente, o
custo aumenta drasticamente, por exemplo :
- Remoção de 85% :
80.000 (85)
C= $ 453.333,00
100 85
- Remoção de 90% :
80.000 (90)
C= = $ 720.000,00
100 90
- Remoção de 95% :
80.000 (95)
C= = $ 1.520.000,00
100 95
Gráfico :
C
1.000.000
800.000
Assíntota
600.000 80.000 p
C
100 p
400.000
200.000
0 p%
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Criado por Edson Mendes 84
CAPÍTULO 20
( Otimização )
1 ) Um industrial deseja construir uma caixa aberta de base quadrada e área de superfície de
108 polegadas quadradas. Que dimensões darão uma caixa de volume MÁXIMO ?
2 ) O produto de dois números, não negativos, é 288. Quais são os números para que a soma do
segundo com o dobro do primeiro seja MÍNIMA ?
5 ) Deve-se fazer uma caixa aberta com uma peça quadrada de material de 6 polegadas de lado,
cortando-se quadrados iguais em cada uma das pontas ( ou cantos ) e dobrando-se os lados.
Acho o VOLUME da MAIOR caixa que pode ser feita desta maneira.
7 ) O produto é 192 e a soma do primeiro número com o triplo do segundo é MÍNIMA, ache
tais números.
8 ) Um fazendeiro dispõe de 200 metros de cerca para cercar dois currais adjacentes ( ver
figura ). Quais devem ser as dimensões ( x e y ) para que a área seja MÁXIMA ?
x x
9 ) Uma empresa apurou que sua receita total ( $ ) com a venda de um produto admite como
modelo R = -x3 + 450x2 + 52500x, onde x é o número de unidades produzidas ( e vendidas ).
Qual o nível de produção que gera receita MÁXIMA ?
( Extremos Relativos )
x
11 ) Determine os intervalos abertos onde a função f(x) = é crescente e decrescente.
x 42
12 ) O lucro ( P ) obtido por um cinema com a venda de x sacos de pipoca admite como
x2
modelo P = 2,36x 3500 ; com 0 x 50000. Ache os intervalos em que P é
25000
crescente e decrescente.
( Extremos absolutos )
( Concavidade )
16 ) Determine os intervalos em que o gráfico das funções é côncavo para cima e os intervalos
em que o gráfico é côncavo para baixo.
x2 1
a ) y = -x3 + 3x2 – 2 b) f(x) =
2x 1
17 ) Ache todos os extremos relativos das funções abaixo. Use o teste da segunda derivada
quando aplicável.
4
a ) f(x) = x4 - 4x3 + 2 b) f(x) = x
x
( Pontos de Inflexão )
1
19 ) Calcule lim .
x 2 ( x 2) 2
x2
20 ) Calcule lim .
x2 x 2 16
3x
21 ) Calcule lim .
x 4x 2 1
x 3 2x 2 3x 1
22 ) Calcule lim .
x x 2 3x 2
23 ) Calcule lim( 2x x 2 ) .
x
Nos exercícios 24 e 25, complete a tabela e utilize o resultado para estimar o limite de f(x)
quando x tende para infinito.
2x x2
a ) f(x) = b ) f(x) = c ) f(x) = 3( 1- x-2 )
1 x x 2 16
( Regra de L’Hospital )
Nos exercícios 30 até 35, diga se o limite dá uma forma indeternimada, ou não.
2x x sen x
30 ) lim 33 ) lim
x 0 x x 0 e x
x 2 4x 3 2xe 2 x
31 ) lim 34 ) lim
x 7x 2 2 x 3e x
4 ln x
32 ) lim 35 ) lim
x x ex
2 x x
lim f ( x) =
x0
lim f ( x) =
x0
38 ) Calcule os limites usando “ L’Hospital “. Se necessário, aplique a regra mais de uma vez.
Criado por Edson Mendes 88
ex 1 1 x
a ) lim f ) lim
x 0 x x ex
sen x sen 2x
b ) lim g ) lim
x 0 5x x0 sen 5x
ln x sen x
c ) lim h ) lim
x x2 x 0 ex 1
2x 1 e x x
d ) lim i ) lim
x 0 x
x x 1 2
ln x e 3x
e ) lim j ) lim
x ex x x3
x 2 2x 1
a ) lim
x x2 3
ln(x 2)
b ) lim
x3 x2
2 ln x
c ) lim
x 1 ex
x2
a ) lim 4 x
x e
(ln x) 4
b ) lim
x x
(ln x) n
c ) lim
x xm
41 ) Em cada item abaixo, a regra de L’Hospital foi utilizada erroneamente. Indique o erro.
Criado por Edson Mendes 89
e 3 x 1 L 'H 3e 3 x
a ) lim x
lim x
lim 3e 2 x 3 .
x 0 e x 0 e x 0
e x 1 L 'H e x L 'H
c ) lim lim lim xe x e .
x 1 ln x x 1 1 x 1
x
e x L 'H e x
d ) lim lim x lim 1 1 .
x 1 e x x e x
x 2 3x 1 L ' H 2x 3
a ) lim lim 3.
x 0 x1 x 0 1
x L 'H 1
b ) lim lim 1.
x 1 x x 1
f ( x)
c ) Se lim 0 , então g(x) apresenta maior taxa de crescimento do que f(x).
x g( x )
43 ) O crescimento das vendas, nos anos de 1986 a 1992, de dois grandes fabricantes de
brinquedos admite os modelos :