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ATLS 10ªED

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Após ABCDES completado e medidas indicadas para a reanimação tiverem sido adotadas e o
doente demonstra melhora de suas funções vitais, procede-se a avaliação secundária.

Avaliação secundária é o exame do paciente da cabeça aos pés.

História AMPLA: Alergias, medicamentos de uso habitual, passado médico/prenhez, líquidos e


alimentos ingeridos recentemente, ambiente e evento relacionado ao trauma.

Cabeça: doentes com trauma crânio encefálicos e maxilofacial devem ser considerados como
portadores de lesão instável de coluna cervical (fraturas e/ou lesões de ligamentos) e os
movimentos cervicais devem ser restringidos.

Ausculta torácica é realizada na parte anterossuperior do tórax para identificação de


pneumotórax e na face posterior das bases para a detecção de pneumotórax. E na face
posterior da base para detecção de hemotórax.

O alargamento do mediastino ou outros sinais radiológicos podem sugerir ruptura de aorta.

Deve-se suspeitar de fratura pélvica pela identificação de equimoses sobre asa do ilíaco, púbis,
grandes lábios ou escroto. A dor a palpação do anel pélvico é um achado importante, além
disso a avaliação dos pulsos periféricos pode identificar lesões vasculares.

Toque retal avalia presença de sangue na luz intestinal, tônus do esfíncter (lesão
raquimedular).

Medidas auxiliares a avaliação secundária são:

Radiografia de tórax de coluna e extremidades, tc cabeça, tórax, abdome e coluna, urografia


excretora e arteriografia, ultrassonografia transesofágica, broncoscopia, esofagoscopia.

Monitoração continua da saturação de oxigênio, débito urinário.

Débito urinário desejável para adultos é de 0,5ml/kg/h e para doentes pediátricos é de


1ml/kg/h. Gasometrias e capnometrias periódicas são úteis em alguns doentes.

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