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LIVRO DO PROFESSOR
SAE DIGITAL S/A
EDUCAÇÃO FÍSICA
Curitiba
2021 2.° ANO – LIVRO 1
ENSINO FUNDAMENTAL
Pilares pedagógicos.............................................................................. VI
Protagonismo..................................................................................................... VI
Rigor conceitual e conteúdo relevante............................................................... VI
Complexidade e saberes múltiplos.................................................................... VI
Transformação da realidade.............................................................................. VI
Tecnologia digital relevante – SAE Digital............................................ VII
Conceito de tecnologia digital relevante – SAE Digital..................................... VII
Outras considerações a respeito de tecnologia digital relevante.................... VII
Ensino Fundamental............................................................................. VII
SAE Digital no Ensino Fundamental................................................................. VIII
Conheça o material do SAE Digital....................................................... XI
Impressos............................................................................................................ XI
Digital................................................................................................................XV
Pressupostos teórico-metodológicos.................................................. XIX
A Base Nacional Comum Curricular.................................................................XIX
Competências gerais da Educação Básica.......................................................XX
BNCC no Ensino Fundamental – Anos Iniciais..................................................XXI
Educação Física..............................................................................................XXIII
e BNCC
Estímulo à oralidade e
troca de experiências.
Educação Infantil
Estímulo em rodas de conversa e
valorização do conhecimento
prévio da criança.
Saberes Apro
Autoconhecimento e Ensino Médio iniciais pelo
Mundo do
autocuidado
Vínculo do conteúdo com o aluno
contexto e exploração de
questões complexas em
Cuidar de sua saúde física e emocional,
gonismo
Prota
relação a conceitos ou a
reconhecendo suas emoções e as dos visões de mundo.
outros, com autocrítica e capacidade
para lidar com elas.
Tomada de
Fundamental ações
Cultura digital
Anos Finais
e
Comunicar-se, acessar e Busca por novas conexões entre os
idad
produzir informações e objetos apreendidos, atrelando-se
um ou mais conhecimentos de
conhecimentos, resolver Iniciativa
ação da real
diferentes áreas.
problemas e exercer
protagonismo e autoria. concreta
form
Fruir e participar de práticas
Engajamento
diversificadas da produção Os objetos de conhecimento são estudados
ns
artístico-cultural. e analisados sob diferentes perspectivas:
Tra
geográfica, científica, matemática, histórica,
filosófica e linguística.
Mundo
transformado Co
mp
Educação Infantil le x
id a d e
e sabere
Conexões entre todos os campos de
experiências e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento preconizados pela BNCC.
Trabalho e Novas
conexões Conhecimentos Inter
projeto de vida
de diferentes dos
áreas
Entender o mundo do trabalho e fazer Pré-vestibular
escolhas alinhadas à cidadania e ao seu
projeto de vida com liberdade, autonomia Quantidade considerável de questões de
criticidade e responsabilidade. vestibular e de Enem que trazem
abordagens complexas e interdisciplinares.
Ensino Médio Fundamenta
Comunicação
Tomada de ações, transformação da realidade
Anos Finais
local, engajamento naquilo que o aluno pode e
Estabelecimento de relação e
Expressar-se e partilhar informações, consegue empreender e em ações que
conteúdos curriculares para com
transformam o mundo.
experiências, ideias, sentimentos e e interação com o mundo, bem
produzir sentidos que levem ao engajamento social e cient
entendimento mútuo.
Ensino Médio
Problematização e vínculo entre curiosidade,
bem como estabelecimento de ponte entre
conhecimentos prévios e novos.
s Aproximação
s pelo afeto Educação Infantil
Autonomia Responsabilidade e cidadania
Construção do letramento científico,
matemático e linguístico em consonância
com os direitos de aprendizagem e os
campos de experiências. Tomar decisões com base em princípios
rotagonismo éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Mundo das Fundamental
ciências Anos Iniciais Pensamento científi-
co crítico e criativo
Ri
Fundamental
Anos Finais
l e conteúdo
Domínio
nte
p los conceituais
últi
de e saberes m
Pré-vestibular
Compreensão da abordagem teórica
Mundo com apresentação de conteúdo relevante,
sistematizado e hierarquizado. Argumentação
ntos revisitado
Interdependência
ntes dos saberes Formular, negociar e defender ideias,
reas pontos de vista e decisões comuns,
Educação Infantil com base em direitos humanos,
consciência socioambiental, consumo
Observação da realidade para responsável e ética.
compreensão do mundo e
Fundamental desenvolvimento integral da criança.
VI EDUCAÇÃO FÍSICA
Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental faz parte de um dos níveis da Educação Básica.
Desde 2006, passou a ter duração de 9 anos, de acordo com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (LDB n.º 9.394/96), em que foram alterados os artigos 29,
30, 32 e 87, por meio da Lei Ordinária n.º 11.274/2006.
O Ensino Fundamental é obrigatório e atende as crianças a partir dos 6
anos de idade. Está dividido da seguinte forma:
•• Anos Iniciais – do 1.o ao 5.o ano.
•• Anos Finais – do 6.o ao 9.o ano.
Além da LDB, o Ensino Fundamental é regido por documentos, como as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional
de Educação (PNE) de 2014, as resoluções do Conselho Nacional de Educação
(CNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas
oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de
modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao
seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
Matemática
Marcos Mesa Sam Wordley/Shutterstock
O trabalho desenvolvido em Matemática tem como objetivo a compreen-
são e o uso dos conteúdos relevantes na resolução de desafios e problemas;
a busca pelos resultados; a prática de levantar hipóteses e confrontá-las,
sem receio de errar.
[...] A Matemática se faz presente desde cedo e durante toda a vida dos in-
divíduos. O indivíduo está imerso num mundo de números (quantificando, me-
dindo, comparando, realizando cálculos etc.) quando realiza diversas atividades
do cotidiano: em casa, nas ruas, na escola [...]. Para que ele seja bem-sucedido
nessas atividades é necessário que o indivíduo seja numeralizado. Mas o que
significa ser numeralizado? [...] ser numeralizado significa “ser capaz de pensar
sobre e discutir relações numéricas e espaciais utilizando as convenções da nossa
própria cultura” [...]. Ser numeralizado está além de resolver cálculos, é ter uma
boa compreensão e intuição sobre os números, sendo capaz de compreender
as regras implícitas que envolvem os conceitos matemáticos, utilizando-os nas
suas práticas cotidianas, nos diversos contextos e em diferentes sistemas de
comunicação e representação. [...]
BATISTA, Rosita Marina Ferreira; SILVA, Juliana Ferreira Gomes da; SPINILLO, Alina Galvão. Os
usos e funções dos números e medidas em situações escolares e extraescolares. Simpósio
Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Pernambuco, 2008.
EDUCAÇÃO FÍSICA IX
X EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA XI
Matemática 5 50
Língua Portuguesa 5 50
Geografia 3 30
História 3 30
Ciências 3 30
Artes 1 10
Língua Inglesa 2 20
Filosofia 1 10
Educação Física 2 20
Língua Espanhola 1 10
EDUCAÇÃO FÍSICA XV
A verdadeira história dos três porquinhos John Scieszka Companhia das Letrinhas
@aleksandr_samochernyi/Freepik
Pressupostos teórico-metodológicos
A Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e mo-
dalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos
de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o
Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclu-
sivamente à educação escolar, tal como a define o § 1.º do Artigo 1.º da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n.º 9.394/1996)1, e está orienta-
do pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana
integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das
redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas
pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da
Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações
– em âmbito federal, estadual e municipal – referentes à formação de professo-
res, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a
oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das
políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre
as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação. Assim,
para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que
sistemas, redes e instituições garantam um patamar comum de aprendizagens
a todos os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na
BNCC devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem
e desenvolvimento.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocio-
nais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
XX EDUCAÇÃO FÍSICA
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
B EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA C
O ensino da Educação Física na escola deve promover reflexão acerca das re-
lações que se estabelecem quando o corpo está em movimento, enquanto as prá-
ticas corporais escolares se constituem em ações afirmativas ao valorizarem e
reconhecerem as diferentes matrizes culturais brasileiras.
Ao propor uma atividade com Peteca, por exemplo, é importante historiar a
origem do jogo e contextualizar sua apropriação, ou seja, se para o indígena o jogo
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
D EDUCAÇÃO FÍSICA
aulas Educação Física que estarão no Livro do Professor. Cada seção apresenta seu
respectivo conceito e como ele será trabalhando durante as aulas.
EDUCAÇÃO FÍSICA E
F EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA G
Brincadeiras e jogos
Nas brincadeiras e nos jogos devem ser contempladas a utilização das regras e
a maneira como elas interferem no desenvolvimento e na interação das crianças.
As brincadeiras são aqui apresentadas como manifestações culturais que se
modificam conforme a região (nomenclatura e regras). Sua principal característica
é a menor rigidez com relação às regras, quando comparadas aos jogos ou aos
esportes, sendo a espontaneidade sua grande marca.
Segundo Darido e Rangel (2011), as brincadeiras apresentam, ainda, inúmeras
facilidades como conteúdo na escola, já que, por serem conhecidas das crianças e
não exigirem espaço ou material determinado, podem ser praticadas por qualquer
faixa etária, são muito divertidas e prazerosas.
Pesquisas realizadas sobre processos de aprendizagem, desde a década de 70
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
H EDUCAÇÃO FÍSICA
Danças
A Dança é uma das formas de representação e manifestação (linguagem corpo-
ral) mais antigas utilizadas pela humanidade. Segundo Nanni (1995) apud D arido e
Rangel (2011, p. 202), “[...] o ser humano utilizou a dança como linguagem corpo-
ral, simbolizando alegrias, tristezas, vida e morte, para celebrar o amor, a guerra,
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
EDUCAÇÃO FÍSICA I
Esportes
Esta é a prática corporal contemplada com maior frequência na escola. Por ser
institucionalizada em nossa sociedade e ter grande importância (principalmente
pela divulgação na mídia), pode ser considerada uma unidade temática muito co-
nhecida por todos, mas principalmente pelos estudantes de Educação Física.
Os esportes têm elementos que são peculiares e determinados pelas modali-
dades (regras institucionalizadas, técnicas, sistemas táticos, competitividade, ne-
cessidade de habilidades e competências específicas). Em geral, na escola são
trabalhados na forma de jogos pré-desportivos, o que foi categorizado por muitos
autores por “esporte-educação” (DARIDO; RANGEL, 2011). Sua intenção é
[...] propor ao indivíduo a reflexão discutindo sua expressividade e au-
tonomia, a cidadania e seu exercício, e ainda a democratização e geração
de cultura pelo movimento e expressão, refletindo sobre a exclusão e a
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
J EDUCAÇÃO FÍSICA
Ginásticas
A Ginástica é uma unidade temática que tem elementos presentes em outras
manifestações da cultura corporal de movimento (corrida, saltos, lançamentos,
dentre outros). Segundo Darido e Rangel (2011, p. 230), historicamente essa pala-
vra tem origem grega e significa “a arte de exercitar o corpo nu, livre de qualquer
vestimenta ou acessório”.
A partir do século XVIII, sua prática passou a ser vinculada às sistematizações
que organizam os movimentos físicos e as atividades ordenadas e determinadas
em métodos, as quais, por sua vez, são influenciadas por cinco escolas: alemã,
francesa, sueca, dinamarquesa e inglesa, o chamado “movimento ginástico euro-
peu”, que, segundo Soares et al. (2012), tinha objetivos bem definidos: “regenerar
a raça, promover a saúde, desenvolver a vontade, a coragem, a força, a energia de
viver e finalmente, desenvolver a moral”.
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
EDUCAÇÃO FÍSICA K
L EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO FÍSICA M
N EDUCAÇÃO FÍSICA
Objetivos de aprendizagem
Nesta coleção são indicados objetivos de aprendizagem que poderão ser uti-
lizados nos planejamentos, reiterando que a seleção deles está em consonância
com as habilidades apresentadas na BNCC.
Ao estruturar as aulas de Educação Física, devem ser contempladas as dimen-
sões conceitual, procedimental e atitudinal nas atividades propostas, a fim de que
comprovem a função social da escola, garantam os direitos de aprendizagem aos
alunos e possibilitem que reflitam “para além do fazer” nas práticas corporais.
Para Gallahue, Ozmun e Goodway (2013), os objetivos de aprendizagem de-
vem ser pautados nos aspectos cognitivo, afetivo, social e motor, daí a relevância
de comentar com os alunos o objeto de estudo da Educação Física (cultura corpo-
ral de movimento), bem como os objetivos elencados de acordo com a atividade.
A seguir, consta um quadro com sugestões de objetivos que podem colaborar
na estruturação dos planejamentos. Lembre-se de que, nos planejamentos, de-
vem ser usados na forma de VERBOS e no INFINITIVO. Exemplos de verbos: criar,
identificar, compreender, comparar, expressar e relacionar.
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
EDUCAÇÃO FÍSICA O
percepção desenvolvimento
respeito respeito
espaço-temporal de estratégias
superação de
autoestima coordenação motora socialização
limitações
percepção compreensão dos
autocontrole alteridade
espacial objetivos
trabalho em
disciplina esquema corporal respeito às regras
grupo
comunicação verbal
interação agilidade coletividade
e não verbal
habilidades motoras
atenção diversidade
de locomoção
habilidades motoras percepção e
de equilíbrio articulação
lateralidade
ritmo
esquema corporal
P EDUCAÇÃO FÍSICA
• Como avaliar?
• Quando avaliar?
Esses questionamentos podem ter como ponto de partida os objetivos de
aprendizagem, incluir a participação dos alunos, reforçar o objeto de estudo da
Educação Física e, ainda, ser discutidos, argumentados, compreendidos e, sobre-
tudo, devem atender aos aspectos pedagógicos de uma Educação Física escolar
inclusiva, reflexiva e participativa.
Apresentaremos, ao final desta unidade, um quadro de planejamento como
sugestão para suas aulas. Cabe ressaltar que é importante comentar com os alu-
nos as habilidades, os objetivos de aprendizagem o que se pretende atingir em
cada atividade/prática corporal proposta.
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP
EDUCAÇÃO FÍSICA Q
EF12EF01
••Jogos motores EF12EF02
1. Jogos 10
••Jogos competitivos EF12EF03
EF12EF04
Livro 1
1. Brincadeiras
e jogos
EF12EF11
1. Atividades com músicas ••Atividades rítmicas e expressivas 10
Livro 2
EF12EF12
2. Danças
EF12EF07
••Movimentos usados na
EF12EF08
1. Ginástica geral ginástica (parada de mão, 10
EF12EF09
saltos, estrelinha, rolamentos)
EF12EF10
Livro 3
3. Ginásticas
EF12EF07
••Equilíbrio na ginástica
EF12EF08
2. Praticando a ginástica ••Rolamentos para trás 10
EF12EF09
••Ginástica em grupo
EF12EF10
••Boliche e Golfe
EF12EF05
1. Esportes de precisão ••Jogos pré-desportivos 10
EF12EF06
de precisão
Livro 4
4. Esportes
2. Saltos no Atletismo 10
distância e Salto triplo EF12EF06
R EDUCAÇÃO FÍSICA
1
C A PÍT
••Compreender os jogos
motores e competitivos
como manifestações Jogos
da cultura corporal de
movimento.
••Perceber os jogos
como conteúdo da
Du ran te as au las de
Educação Física. Vo cê go sta de jog ar?
os pa ra
••Identificar as s co nh ec er novo s jog
Ed uc aç ão Fís ica , va mo
habilidades e os objetivos s co leg as de tur ma .
de aprendizagem bri nc ar co m os no sso
elencados por meio de
atividades.
Realidade aumentada
••Brincadeiras de
Pega-Pega
••Circuito motor
Encaminhamento
metodológico
Este capítulo abor-
alexandre zveiger/Shutterstock
312
nã o
s jog os é pa rtic ipa r,
O ma is im po rta nte do
nh ec e?
o. Qu e jog os vo cê co
im po rta nd o o res ult ad
co nh ec e.
rno os jog os qu e vo cê
Esc rev a no se u ca de
Orientação para RA
Esta RA apresenta um jogo da memória sobre os materiais utilizados nos
jogos motores. Após apresentá-la aos alunos, proponha um circuito motor com
os materiais apresentados neste jogo.
313
Objetivos de aprendizagem
Além dos objetivos apresentados no início do capítulo, você pode escrever a
seguir outros objetivos específicos para as aulas e/ou anotar as especificidades
da turma.
Planejamento – Jogos
• Vivenciar os jogos motores e competitivos.
Objetivos específicos
• Associar os objetivos de aprendizagem às atividades propostas.
de aprendizagem
• Diferenciar os jogos motores dos jogos competitivos.
• Jogos motores.
Conteúdos propostos
• Jogos competitivos.
Número de aulas 10
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP
Observações
Iakov Filimonov/Sh
Materiais necessários
• Uma bola (pode ser de borracha, prefe-
rencialmente não muito cheia)
Mobilização
Inicie a aula perguntando quais esportes ou brincadeiras necessitam de tra-
balho em equipe e permita aos alunos que citem exemplos, como Futebol e Tênis
em duplas. Para que os alunos consigam entender esse conceito de trabalho em
equipe, proponha a seguinte atividade: organize a turma em duas equipes e em
seguida explique que uma delas usará a bola de borracha para “colar” o colega da
outra equipe.
Comente que uma equipe só pode “colar” alguém depois que seus integran-
tes realizarem cinco passes entre si. Mencione, também, que os alunos só podem
usar as mãos para fazer os passes e lançar a bola na tentativa de “colar” alguém,
enquanto a outra equipe deve fugir e se esquivar da bola. Para salvar alguém, o
aluno deve encostar no outro do colega da sua própria equipe.
Prática
Organize a turma em duas equipes com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Posicione os cones em cada canto da quadra ou do pátio. Uma
equipe deverá ficar dentro da quadra. A outra equipe deverá ser organizada em
pares e posicionar-se fora da quadra, atrás de um cone.
Nesta atividade, haverá dois objetivos para as equipes:
• Equipe que está fora da quadra: fugir da bola e, correndo, dar a volta na
quadra, atrás das linhas demarcadas na quadra.
• Equipe que está dentro da quadra: pegar a bola e tentar acertar o colega
da outra equipe (combine com a turma que é preciso cuidado ao jogar a
bola para que ela não acerte a cabeça dos colegas).
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP
Síntese integradora
Promova entre os alunos uma troca de experiências sobre a atividade que
vivenciaram. Estimule-os a conversar a respeito de aspectos como as impres-
sões que tiveram sobre o jogo, a vivência dos papéis diferentes, as estratégias
que foram desenvolvidas durante o jogo e o trabalho em equipe nessa atividade.
Comente as sensações e de que maneira as pessoas reagem em distintas ocasiões.
Pergunte-lhes também se modificariam alguma regra nessa atividade e o porquê.
Ampliando
Para variar essa atividade, peça aos alunos da equipe que está fora da quadra
que se organizem em duplas, formando duas filas, uma ao lado da outra. A dupla
que vai lançar a bola deve ficar de mãos dadas e repetir o movimento anterior: lan-
çar e correr para dentro da quadra. A próxima dupla da fila (também de mãos dadas)
deve, então, correr ao redor da quadra; e assim o jogo segue, conforme as regras
da vivência anterior. Outra variação pode ser a equipe que está dentro da quadra
precisar realizar três passes para então poder acertar o aluno da outra equipe.
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Mobilização
Pergunte aos alunos quais cores eles conhecem ou qual a cor preferida deles
e depois proponha a seguinte brincadeira: Elefante colorido. Nessa brincadeira,
uma criança deve escolher uma cor, e as outras crianças devem achar um objeto
com essa cor. Permita a todas crianças a participação e a escolha de uma cor.
Essa brincadeira serve para os alunos se familiarizarem com as cores ou co-
nhecerem diferentes cores. Nessa aula os alunos vivenciarão uma variação do
Pega-pega utilizando as cores. É possível fazer essa atividade em conjunto com o
componente curricular de Artes.
Prática
Organize a turma em quatro equipes com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Cada equipe deverá ficar com as quatro cores de colete divididas
igualmente (por exemplo: se a equipe tiver oito integrantes, receberá dois coletes
amarelos, dois azuis, dois brancos e dois vermelhos), formando uma equipe colorida.
Você deverá explicar à turma que esse jogo é semelhante ao Pega-pega, mas
com regras diferentes. Determine as cores que cada aluno poderá pegar. Exemplo:
Cor de colete Deve pegar o aluno com o colete
Comente com os alunos que, se um aluno for pego, ele deve ficar colado (ficar
Síntese integradora
Ao final do tempo determinado junto à turma, converse com os alunos e per-
gunte quais estratégias foram utilizadas, se a utilização das cores ajudou ou atra-
palhou durante a atividade e se houve trabalho em equipe.
Ampliando
Para ampliar a atividade, é possível propor a seguinte variação: aquele que for
pego deve dar a mão para quem o pegou, assim os alunos irão formar uma cor-
rente. Outra variação pode ser: o aluno que for pego deve passar a usar a cor do
colete do aluno que o pegou.
Mobilização
Em um espaço determinado, como uma quadra ou um pátio, organize os alu-
nos em duplas. Nessa atividade, cada aluno deve ter um giz. Peça às duplas que
escolham um dos integrantes para se deitar no chão enquanto o outro aluno deve
usar o giz para contornar o corpo da sua dupla. Permita a todos a vivência dessa
experiência e, depois, solicite aos alunos que indiquem as partes do corpo (bra-
ços, pernas, cabeça).
É possível realizar um trabalho interdisciplinar com o componente curricular
de Ciências, pois os alunos já estudaram as partes do corpo.
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stock
cará uma música e os alunos deverão se
Maria Sbytova/Shutter
movimentar pelo pátio. Quando a música
parar, eles deverão ficar no lugar e dese-
nhar uma parte do corpo (cabeça, joelho,
pé) no chão. Coloque a música novamen-
te; eles deverão se movimentar e, quan-
do a música parar novamente, deverão
voltar ao local onde fizeram o primeiro
desenho para esboçar outras partes do
Criança fazendo dese
corpo. Essa ação se repetirá até que to- nhos
chão com um giz. no
dos tenham desenhado todo o corpo.
Na sequência, peça aos alunos que pintem a parte do corpo desenhada no
chão que é usada para chutar uma bola ou a parte do corpo que é usada para de-
senhar. Nesse momento o aluno entenderá a função de cada parte do corpo para
realizar alguma atividade.
Síntese integradora
Solicite aos alunos que realizem a atividade da Ficha 2 e peça a eles que fa-
çam um desenho de como percebem o próprio corpo (ressalte que quanto mais
detalhado for o desenho, melhor). Pergunte aos alunos se acham importante co-
nhecer o corpo e de que maneira esse aprendizado contribui para o desenvolvi-
mento de outros componentes curriculares. Se possível, exemplifique. Reitere a
importância de aprender os conhecimentos sobre o corpo de maneira integrada e
de forma reflexiva. Pergunte se os desenhos ficaram parecidos com cada um deles
e indique que essa atividade será retomada ao longo dos bimestres.
Ampliando
Organize os alunos em duplas e distribua entre eles massinha de modelar. Em
seguida, peça às duplas que um de seus integrantes faça uma pose e que o outro
faça uma escultura com a massinha representando a pose do seu colega. É possí-
vel fazer essa atividade junto às aulas de Artes.
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Mobilização
Mostre aos alunos um grampo de roupa e pergunte que tipos de brincadeiras
podem ser realizadas com esse material. Nesse momento os alunos devem levan-
tar hipóteses de possíveis jogos ou brincadeiras que podem ser realizados. Em
seguida, diga que eles irão vivenciar uma variação do Pega-pega.
Prática
Leve os alunos a uma quadra ou a um pátio e distribua quatro grampos para
cada aluno. Peça-lhes que prendam seus grampos nas barras das camisetas, em
qualquer lado. Combine as seguintes regras:
• devem correr fugindo e se defendendo,
mas tentando capturar grampos dos colegas
FoxImage/Shutterstock
(1 por vez);
Determine um tempo para a atividade e, ao final, peça aos alunos que verifi-
quem a quantidade de grampos que cada um possui. No entanto, reforce que é
somente para saber a quantidade, e não para saber quem ganhou. Redistribua os
grampos e determine um novo tempo para o jogo.
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Ampliando
Organize três equipes com a turma, com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Faça a seguinte distribuição: grampos amarelos para uma equipe,
grampos vermelhos para outra e uma terceira equipe sem grampos. Comente que
a equipe vermelha só deve pegar grampos da equipe amarela e vice-versa, ao pas-
so que a equipe que está sem grampos pode retirar o material das outras equipes.
Converse com a turma a respeito do que mudou no jogo: o que ficou mais fá-
cil ou mais difícil, qual a melhor forma de jogar e como foi vivenciar as diferentes
versões do jogo.
Gato e rato
Mobilização
Na quadra ou no pátio, inicie a aula com um Pega-pega e depois realize va-
riações dessa brincadeira, como Pega-pega em duplas, Mãe-cola e Mãe-corrente.
Depois comente com os alunos que essas brincadeiras são classificadas como jogos
de perseguição, pois sempre haverá uma pessoa fugindo e outra tentando pegá-la.
Em seguida, comente que os alunos conhecerão mais um jogo de perseguição:
Gato e rato.
Prática
Com os alunos em pé, faça um círculo e peça a eles que fiquem de mãos dadas,
com os braços estendidos. Dentro do círculo, bem no centro, estará um aluno: ele
será o rato. Fora do círculo, estará o outro aluno, que representa o gato. Os alunos
que estão em círculo devem combinar um “horário” com o rato (não podem deixar
o gato escutar o combinado).
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Síntese integradora
Pergunte aos alunos como foi essa vivência com
papéis diferentes e de que maneira poderiam mu-
dar as regras. Se possível, vivencie o que foi propos-
to pelos alunos.
Vitalinka/Shutterstock
Proponha a seguinte versão: além do gato e do rato, dois alunos devem ficar
como “portas”, e o rato somente pode sair e entrar no círculo se esses dois cole-
gas erguerem e baixarem as mãos. É possível aumentar o número de gatos e ratos
nessa atividade.
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Prática
Nessa aula será apresentada uma variação da Queimada. Os alunos devem se
movimentar pela quadra, e aquele que estiver com a bola de borracha deve tentar
acertar algum colega. O aluno que for queimado deve sentar-se no chão.
Para iniciar o jogo, lance a bola para cima; o aluno que pegá-la pode tentar
acertar um colega, enquanto os demais devem tentar fugir. Mesmo que o aluno
acerte alguém, é iniciada uma nova rodada, com a bola sendo lançada para cima
novamente. Relembre aos alunos que quem for queimado deve sentar-se no chão
e que, para “salvar” alguém que estiver queimado, o aluno que estiver com a bola
deve passá-la para quem está sentado.
Reforce aos alunos que eles não devem acertar a cabeça dos colegas e não
podem arremessar a bola quando estiverem muito próximos uns dos outros, para
evitar possíveis acidentes.
Síntese integradora
Solicite aos alunos que relatem suas impressões
SpeedKingz/Shutterstock
mais) e os que fazem parcerias, mas sempre apresen- Roda de conversa com alunos.
tando reflexões sobre a postura de cada um no jogo.
Circuito motor
Materiais necessários
• Banco-sueco • Caixa de papelão
Mobilização
Pergunte aos alunos de que forma é possível realizar vários movimentos di-
ferentes (correr, rolar, saltar) e permita aos alunos a elaboração de ideias e hi-
póteses. Em resposta, eles poderão dizer que brincadeiras ou esportes podem
proporcionar essa variação de movimento. Em seguida mencione que eles irão
experimentar o Circuito motor, que é um jogo motor que tem como objetivo ter
várias estações para que o aluno possa realizar diferentes movimentos.
Prática
Organize as estações de maneira progressiva (dos movimentos mais fáceis
para os mais difíceis) e converse com os alunos a respeito da sequência de execu-
ção. Posicione-os em uma coluna à frente da primeira estação e faça o percurso
uma vez para exemplificar os movimentos que devem ser realizados.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP
Síntese integradora
Após a vivência, per-
gunte a respeito dos movimen-
ck
rsto
tos: de que forma são feitos e em vec
tor
/Shutte
rj/R
qual contexto são realizados. Peça aos alu- aph
us/
ONYXp
lygr
nos que falem sobre as dificuldades que encon- /po
avio
ent
h/S
Hilc
traram e solicite a eles que reestruturem a sequência
utilizando os mesmos materiais.
Ampliando
Para essa atividade, peça aos alunos que criem seus próprios circuitos; para
isso, eles podem utilizar a Ficha 4. Depois, os alunos devem apresentar o circui-
to e todos devem vivenciá-lo. Incentive os alunos a usarem a criatividade nessa
atividade.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP
Brincadeiras
2
C A PÍT
••Compreender que
as brincadeiras fazem
parte das manifestações
da cultura corporal de com corda
movimento.
••Vivenciar a brincadeira
Pular corda por meio das alg uma
corda? Você conh ece
atividades propostas nas Pa ra qu e ser ve uma
aulas de Educação Física. te as au las
ess e ma ter ial? Du ran
bri ncad eira qu e uti liza
••Compreender que as ad eiras qu e
cê irá conh ecer bri nc
brincadeiras ajudam de Ed ucação Fís ica vo
.
na socialização e no exem plo: Pu lar corda
uti liza m a corda, por
desenvolvimento da
aprendizagem, das
habilidades motoras e da
coordenação motora.
Realidade aumentada
••Pulando corda
••Pulando corda com
música
Encaminhamento
metodológico
Este capítulo abor-
dará a unidade temática
Brincadeiras e jogos apre-
sentando atividades rela-
cionadas com a brincadei-
ra Pular corda e fazendo
os alunos vivenciarem
variações de movimentos
por meio das atividades
propostas.
A abordagem deste
capítulo será realizada
tendo em vista as habili-
dades EF12EF03 (resolver
desafios encontrados nas
brincadeiras e jogos) e
EF12EF04 (elaborar dife-
rentes práticas e produzir
textos orais, escritos e
audiovisuais para divulgá-
-los) da BNCC.
Orientação para RA
Nesta Realidade
aumentada os alunos
conhecerão por meio de
uma narração a história da
brincadeira Pular corda.
Após os alunos escutarem
a história, pergunte-lhes
se algum deles já a conhe-
cia, onde a aprendeu e,
ainda, o que achou mais
interessante nela.
326
BlueRingMedia/Shutterstock
BlueRingMedia, Wlg/Shutterstock
co rda e
mo s bri nc ar de Pu lar
Vo cê ac ha qu e po de
um a mú sic a
nta r ao me sm o tem po? Vo cê co nh ec e alg
ca
mú sic as qu e
rev a em se u ca de rno
pa ra pu lar co rda? Esc
vo cê co nh ec e.
Orientação para RA
Nesta Realidade aumentada, os alunos assistirão a um vídeo com uma parlen-
da referente à brincadeira Pular corda que faz parte do cotidiano infantil. Após a
exibição, organize a turma e proponha várias músicas de Pular corda. Desafie os
alunos a verificar qual é a mais fácil, a mais difícil, a mais rápida, a mais lenta etc.
327
Objetivos de aprendizagem
Além dos objetivos apresentados no início do capítulo, você pode escrever a
seguir outros objetivos específicos para as aulas e/ou anotar as especificidades da
turma.
Número de aulas 10
Observações
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP
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• Arcos (bambolês)
• Corda
Mobilização
Inicie a aula perguntando aos alunos
quais esportes ou brincadeiras contém sal-
tos (pulos). Em resposta, eles podem citar
o Vôlei, a Amarelinha etc. Em seguida, per-
gunte como se deve pular (saltar); se com Criança brincando com os
arcos
(bambolês).
um pé ou com os dois etc. Nesse momen-
to os alunos devem formular hipóteses. Isso servirá
para analisar o conhecimento prévio dos alunos.
Prática
Na quadra ou no pátio, distribua um arco para cada aluno. Antes de iniciar a
atividade, reforce o cuidado com acidentes chamando a atenção dos alunos para
que não pisem no arco. Combine com a turma um tempo para a exploração do
material. Depois, proponha as seguintes atividades com o arco no chão:
• os alunos devem se posicionar bem no centro do arco e pular com os dois
pés unidos (eles devem pular bem alto e aterrissar com os dois pés dentro
do arco);
• pular de dentro para fora do arco, com os pés unidos;
• posicionar mais ou menos cinco arcos no chão, enfileirados. Peça aos alu-
nos que pulem com os dois pés, passando por todos os arcos.
Em seguida, escolha dois alunos para segurarem a corda; cada um segurando
uma ponta. A corda deve estar na altura do joelho ou do tornozelo. Os outros
alunos devem saltar sobre a corda. Nesse primeiro momento, eles devem saltar
como acharem melhor; depois, proponha a eles que saltem com os dois pés jun-
tos ou que saltem com o pé direito e aterrissem com o pé esquerdo. Permita a
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP
todos a vivência dessa atividade e reforce aos alunos que eles devem saltar um de
cada vez sobre a corda.
Síntese integradora
Pergunte aos alunos sobre as impressões deles acerca da atividade e se perce-
beram as possibilidades de articulação com o ato de pular corda. Peça-lhes que rela-
tem as dificuldades encontradas e, caso citem alguma, faça a mediação, r etomando
que será proposta uma progressão pedagógica para que todos sejam incluídos.
Ampliando
Elabore um circuito de saltos utilizando os arcos e os bambolês. Coloque qua-
tro arcos enfileirados no chão e, próximos do último arco, dois alunos devem estar
segurando a corda (um em cada ponta). O aluno deve saltar dentro dos arcos e, no
final, saltar sobre a corda.
Reforce que todos devem participar e reforce a questão de segurança durante
os saltos para que os alunos não se machuquem.
Mobilização
Disponibilize uma corda pequena para cada MidoSemsem/Shutterstock
Depois, organize a turma em trios e distribua uma corda grande para cada
grupo. Dois alunos seguram a corda (um em cada ponta) e o outro aluno fica no
meio; esse irá pular corda e os demais irão movimentar a corda (sentido horário
ou anti-horário).
Síntese integradora
Reúna a turma e disponibilize a Ficha 5 para que os alunos relembrem as ati-
vidades que foram realizadas durante as aulas de Educação Física. Pergunte-lhes,
também, se é mais fácil Pular a corda individualmente ou em grupos.
Ampliando
Organize os alunos em quartetos; cada grupo deve ter uma corda grande. Dois
alunos seguram a corda (um em cada ponta) e os outros dois ficam no meio pu-
lando corda ao mesmo tempo. Reforce a questão de segurança e ajude os alunos
que tiverem dificuldades.
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP
Mobilização
Peça aos alunos que desenhem no caderno deles um relógio de ponteiro. O
desenho deve ter o formato de um círculo, os ponteiros e os números. Também é
possível que os alunos desenhem os relógios no chão da quadra com um pedaço
de giz. Em seguida comente que eles irão vivenciar uma brincadeira que lembra
um relógio de ponteiro.
Prática
Organize os alunos em círculo e posicione-se no centro com a corda estendi-
da. A corda será o ponteiro e os números serão os alunos.
Combine com a turma que, ao seu sinal, você ficará abaixado e se movimenta-
rá (girando) segurando a ponta da corda (que se movimentará em círculos), bem
paralelo ao chão. Ao passar pelos alunos, eles deverão pular por cima da corda,
passando-a. Os alunos não poderão deixar a corda encostar em suas pernas ou
em seus pés.
Para possibilitar a vivência de todos, explique-lhes que, se a corda tocar nas
pernas de alguém, este assumirá o centro da roda.
Síntese integradora
Como não foi determinada a forma de pular sobre a corda, peça aos alunos
que relatem as estratégias usadas para conseguir realizar a atividade. Pergunte-
-lhes se conseguiram perceber o movimento da corda como semelhante ao do
relógio e quais regras poderiam ser acrescentadas ou substituídas na atividade.
Ampliando
Organize a turma em trios ou quartetos e explique aos alunos que eles devem
determinar as regras para a atividade. É possível, também, que a corda seja tra-
balhada em movimentos ondulatórios (cobrinha), de modo que o objetivo será o
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP
mesmo: pular de diversas maneiras sobre a corda, sem ser tocado por ela. Depois,
peça aos alunos que realizem a atividade da Ficha 6.
Mobilização
Organize os alunos em pequenos grupos (de três a quatro alunos) e disponibilize
uma corda para cada grupo. Determine um tempo para que possam explorar o ma-
terial. Depois, explique à turma que será combinado um tempo e que todos devem
revezar-se para “bater a corda”. Peça aos alunos que tomem cuidado com os colegas
que estão pulando. Diga a eles que devem começar a pular com a corda parada.
Prática
Peça aos alunos que pulem a corda três vezes, depois cinco e por fim dez pu-
los. Isso será uma progressão para que o aluno consiga pular corda.
Acompanhe os grupos, intervindo sempre que necessário. Ajude tanto os alu-
nos que batem a corda quanto os que estão pulando. Explique-lhes que podem
pular da maneira que acharem mais segura e confortável. Encoraje e incentive
os alunos que, porventura, tiverem medo ou apresentarem dificuldade. Observe
como os alunos se comportam e interagem, verificando também se pulam sozi-
nhos ou em duplas. Retome as orientações sempre que necessário.
Síntese Integradora
Estimule os alunos a comentarem a vivência de pular corda em grupo e a darem
sugestões para modificar a atividade e as regras propostas. Depois, proponha a eles
que modifiquem os grupos e vivenciem novamente a atividade, a fim de perceberem
a própria evolução e verificarem se estão mais adaptados à corda grande.
Ampliando
Peça a dois alunos que segurem a corda, um em cada ponta. Eles serão os
responsáveis por “bater a corda” (girar a corda). A corda ficará sempre em movi-
mento, e os outros alunos devem entrar na corda, pular três vezes e depois sair. É
possível aumentar a quantidade de pulos (cinco ou dez pulos).
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Iakov Filimonov/Shuuterstocvk
Mobilização
Pergunte aos alunos se eles conhe-
cem alguma música para brincar de
Pular corda e peça-lhes que cantem e
demostrem essas músicas. Se possível,
solicite aos alunos que escrevam as
músicas no caderno deles. Crianças pulando corda em grupos.
Prática
Deixe que os alunos pulem corda por um tempo, da maneira que consegui-
rem, para que tenham mais segurança. Depois, proponha a inserção de algumas
cantigas (apresentaremos algumas possibilidades a seguir). Proponha aos alunos
que pulem seguindo o ritmo da música (e aí há o conceito de jogos rítmicos),
sempre reforçando o respeito ao tempo de cada um. No entanto, estimule-os a
associar o pulo ao ritmo, fazendo os gestos ou pulando de acordo com o que a
letra da música solicitar.
É possível distribuir para cada aluno as cantigas apresentadas a seguir, que
podem ser encontradas no seguinte link: https://nyc3.digitaloceanspaces.com/
cdn-livrodigital/Conteudo_SAE_2019/pdfs/musicas_para_pular_corda.pdf.
Síntese integradora
Pergunte aos alunos como foi pular corda realizando os comandos determina-
dos pelas músicas, de qual música eles mais gostaram e quais foram as dificulda-
des encontradas. Comente a importância do desenvolvimento do ritmo e de que
maneira o ritmo se faz presente em outros conteúdos da Educação Física.
Ampliando
Proponha aos alunos que formem grupos e que escolham músicas para pular.
Não podem ser escolhidas músicas utilizadas na aula; eles podem criar músicas ou
utilizar músicas que conhecem. Eles devem escolher, também, de que forma vão
pular. Após a vivência, peça aos alunos que apresentem o que os grupos produzi-
ram. Depois, peça aos alunos que utilizem a Ficha 8 para relembrar as atividades
realizadas no primeiro e segundo capítulos.
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EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP
336
CORDAZZO, Scheila Tatiana Duarte; VIEIRA, Mauro Luís. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem
e de desenvolvimento. Estudos e pesquisas em psicologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 92-104, jun. 2007. Disponível em:
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DARIDO, S. C.; Rangel, I. C. A. Educação Física na escola: Implicações para a prática pedagógica. 2. ed. Rio de Janeiro:
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DE SOUZA JUNIOR, Tácito Pessoa; DOS SANTOS, Sérgio Luiz Carlos. Jogos de Oposição: nova metodologia de ensino
dos esportes de combate. Revista Digital, Buenos Aires, año 14, n. 141, feb. 2010. Disponível em: http://url.sae.digital/
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GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,
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KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo,
brincadeira e a educação. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006. p. 13-43.
SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do ensino de educação física. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de
José Cipolla Neto, Luiz Silveira Menna Barreto e Solange Castro Afeche. 4. ed. São Paulo: Martin Fontes, 1991.
REF_EF21_2_EDF_L1_LP
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
1 JOGOS
NOME: DATA:
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
1 JOGOS
NOME: DATA:
1. Pinte com a cor vermelha a parte do corpo que você utiliza para chutar a
bola. Pinte com a cor azul a parte do corpo utilizada para abrir a porta.
Anna Rassadnikova/Shutterstock
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
1 JOGOS
NOME: DATA:
1. Pinte com um lápis de cor o quadradinho que indica o jogo que você
conheceu na aula de Educação Física.
Tênis Queimada maluca
Basquete Caçador
2. Desenhe a atividade que você conheceu na aula de Educação Física.
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
1 JOGOS
NOME: DATA:
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
NOME:
A
DATA:
DGLimages/Shutterstock
Vitalinka/Shutterstock
Iakov Filimonov/Shutterstock
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
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O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
NOME:
A
DATA:
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
NOME:
A
DATA:
1. Observe as imagens abaixo. Com o seu professor e com seus colegas, realizem
os movimentos que aparecem nas ilustrações abaixo. Esses movimentos
também podem ser realizados em casa com seus pais ou amigos.
Movimento 1 Movimento 2
BlueRingMedia/Shutterstock
Com seus colegas, pule 10
Pule 10 vezes com uma vezes e saia. Preste atenção,
corda. pois a corda deverá continuar
em movimento quando sair.
Movimento 3 Movimento 4
FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T
NOME:
A
DATA:
1. Pinte o nome das brincadeiras que você conheceu nas aulas de Educação
Física.