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SAE DIGITAL S/A

LIVRO DO PROFESSOR
SAE DIGITAL S/A
EDUCAÇÃO FÍSICA
Curitiba
2021 2.° ANO – LIVRO 1
ENSINO FUNDAMENTAL

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© 2021 – SAE DIGITAL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor
dos direitos autorais.

Catalogação na Publicação (CIP)


Ensino Fundamental : Educação Física : 2.o ano: livro 1 : professor – 1. ed. –
Curitiba, PR : SAE Digital S/A, 2021.
88 p.
ISBN: 978-65-5593-717-6
1. Ensino Fundamental. 2. Educação Física. 3. Educação.
I. Título.
CDD: 372.86
CDU: 796.043

Diretoria editorial Lucélia Secco


Gerência editorial Tassiane Aparecida Sauerbier
Coordenação editorial Lúcia Chueire
Edição Carlos Henrique Pereira, Lucas Della Santina
Revisão Everson de Lara Caetano, Gabriele Varão, Juliana Basichetti Martins, Priscila Sousa, Thainara Gabardo,
Victor Truccolo
Cotejo Anna Karolina de Souza, Ludmilla Borinelli, Rafaella Ravedutti, Wagner Revoredo
Coordenação de qualidade -
Qualidade Brunno Freire, Igor Spisila, Mariana Chaves
Supervisão de produção visual Jessica Suelen de Morais
Iconografia Jhennyfer Pertille
Cartografia Júlio Manoel França da Silva
Arte da capa Carlos Morevi, Deny Machado, Raphaela Candido | FoxyImage/Shutterstock | upklyak / Freepik
Ilustrações Carlos Morevi, Deny Machado, Scarllet Anderson
Projeto gráfico Jéssica Suelen de Morais
Diagramação André Lima, Gustavo Ribeiro Vieira, Jéssica Suelen de Morais, Jéssica Xavier de Carvalho, Luana Santos,
Luisa Piechnik Souza, Ralph Glauber Barbosa, Raphaela Candido, Silvia Santos, Thaísa Werner, Thiago
Figueiredo Venâncio
Coordenação de processos Janaina Alves
Processos Janio Lima, Raul Jungles, Vitor Ribeiro
Autor Emerson Liomar Micaliski
Coordenação pedagógica Cristiane Sliva, Jardiel Loretto Filho

Todos os direitos reservados.

SAE DIGITAL S/A.


R. João Domachoski, 5. CEP: 81200-150
Mossunguê – Curitiba – PR
0800 725 9797 | Site: sae.digital

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LIVRO 1 ENSINO
M E N T A L
FUNDA SUMÁRIO

Pilares pedagógicos.............................................................................. VI
Protagonismo..................................................................................................... VI
Rigor conceitual e conteúdo relevante............................................................... VI
Complexidade e saberes múltiplos.................................................................... VI
Transformação da realidade.............................................................................. VI
Tecnologia digital relevante – SAE Digital............................................ VII
Conceito de tecnologia digital relevante – SAE Digital..................................... VII
Outras considerações a respeito de tecnologia digital relevante.................... VII
Ensino Fundamental............................................................................. VII
SAE Digital no Ensino Fundamental................................................................. VIII
Conheça o material do SAE Digital....................................................... XI
Impressos............................................................................................................ XI
Digital................................................................................................................XV
Pressupostos teórico-metodológicos.................................................. XIX
A Base Nacional Comum Curricular.................................................................XIX
Competências gerais da Educação Básica.......................................................XX
BNCC no Ensino Fundamental – Anos Iniciais..................................................XXI
Educação Física..............................................................................................XXIII

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SAE Digital Fundamental
Anos Iniciais

e BNCC
Estímulo à oralidade e
troca de experiências.

Educação Infantil
Estímulo em rodas de conversa e
valorização do conhecimento
prévio da criança.

Saberes Apro
Autoconhecimento e Ensino Médio iniciais pelo
Mundo do
autocuidado
Vínculo do conteúdo com o aluno
contexto e exploração de
questões complexas em
Cuidar de sua saúde física e emocional,
gonismo
Prota
relação a conceitos ou a
reconhecendo suas emoções e as dos visões de mundo.
outros, com autocrítica e capacidade
para lidar com elas.
Tomada de
Fundamental ações
Cultura digital
Anos Finais

e
Comunicar-se, acessar e Busca por novas conexões entre os

idad
produzir informações e objetos apreendidos, atrelando-se
um ou mais conhecimentos de
conhecimentos, resolver Iniciativa

ação da real
diferentes áreas.
problemas e exercer
protagonismo e autoria. concreta

Repertório cultural Fundamental


Anos Iniciais

form
Fruir e participar de práticas
Engajamento
diversificadas da produção Os objetos de conhecimento são estudados

ns
artístico-cultural. e analisados sob diferentes perspectivas:

Tra
geográfica, científica, matemática, histórica,
filosófica e linguística.

Mundo
transformado Co
mp
Educação Infantil le x
id a d e
e sabere
Conexões entre todos os campos de
experiências e objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento preconizados pela BNCC.

Trabalho e Novas
conexões Conhecimentos Inter
projeto de vida
de diferentes dos
áreas
Entender o mundo do trabalho e fazer Pré-vestibular
escolhas alinhadas à cidadania e ao seu
projeto de vida com liberdade, autonomia Quantidade considerável de questões de
criticidade e responsabilidade. vestibular e de Enem que trazem
abordagens complexas e interdisciplinares.
Ensino Médio Fundamenta
Comunicação
Tomada de ações, transformação da realidade
Anos Finais
local, engajamento naquilo que o aluno pode e
Estabelecimento de relação e
Expressar-se e partilhar informações, consegue empreender e em ações que
conteúdos curriculares para com
transformam o mundo.
experiências, ideias, sentimentos e e interação com o mundo, bem
produzir sentidos que levem ao engajamento social e cient
entendimento mútuo.

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INFOGRÁFICO
Fundamental
Anos Finais
SAE E BNCC
Relação do conhecimento prévio
com os saberes das ciências.

Ensino Médio
Problematização e vínculo entre curiosidade,
bem como estabelecimento de ponte entre
conhecimentos prévios e novos.

s Aproximação
s pelo afeto Educação Infantil
Autonomia Responsabilidade e cidadania
Construção do letramento científico,
matemático e linguístico em consonância
com os direitos de aprendizagem e os
campos de experiências. Tomar decisões com base em princípios
rotagonismo éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Mundo das Fundamental
ciências Anos Iniciais Pensamento científi-
co crítico e criativo
Ri

Construção e apresentação dos


go

conceitos estruturais das ciências que


permitirão o desenvolvimento das
rc

habilidades previstas no segmento. Investigar causas, elaborar e testar


onc

Relevância hipóteses, formular e resolver


problemas e criar soluções.
eitua

Fundamental
Anos Finais
l e conteúdo

Aprofundamento do conhecimento Conhecimento


científico por meio de apresentação e
Pesquisas e sistematização de conteúdos relevantes.
descobertas Entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e
rele

colaborar com a sociedade.


Ensino Médio
va

Domínio
nte

Exposição sistematizada e hierarquizada de


das bases conhecimento e informação relevante.

p los conceituais
últi
de e saberes m
Pré-vestibular
Compreensão da abordagem teórica
Mundo com apresentação de conteúdo relevante,
sistematizado e hierarquizado. Argumentação
ntos revisitado
Interdependência
ntes dos saberes Formular, negociar e defender ideias,
reas pontos de vista e decisões comuns,
Educação Infantil com base em direitos humanos,
consciência socioambiental, consumo
Observação da realidade para responsável e ética.
compreensão do mundo e
Fundamental desenvolvimento integral da criança.

Fundamental Anos Iniciais Empatia e cooperação


Anos Finais
Estabelecimento de relação entre
ecimento de relação entre os os conteúdos curriculares para
curriculares para compreensão compreensão e interação com o Fazer-se respeitar e promover respeito ao
ão com o mundo, bem como mundo. outro e aos direitos humanos, com
amento social e científico. acolhimento e valorização da diversidade,
sem preconceito de qualquer natureza.

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Pilares pedagógicos
Os pilares pedagógicos Os pilares pedagógicos do sistema de ensino do SAE Digital vêm ao encontro
do sistema de ensino das habilidades esperadas dos aprendizes, expostos a um ambiente que exige
do SAE Digital visam
o desenvolvimento
leitura plural do mundo, caracterizada por constantes mudanças nos campos
de competências que científico, tecnológico e político.
contribuam para viabilização Os desafios da atualidade preveem uma formação que priorize a capacidade
do projeto de vida dos de refletir e de interpretar as realidades local e global, bem como agir de acordo
estudantes, de forma que
ele incida positivamente na com as necessidades coletivas por meio do desenvolvimento da empatia, da
sociedade global.  resiliência e do senso de cooperação.
Para desenvolver habilidades que atendam a tão complexas necessidades,
as estratégias do SAE Digital estão fundamentadas em quatro pilares do trabalho
pedagógico: protagonismo, rigor conceitual e conteúdo relevante, complexidade
e saberes múltiplos e transformação da realidade.
A educação é o Protagonismo
único fazer capaz de
transformar potenciais em Uma prática pedagógica estruturada no protagonismo considera o es-
competências para viver. tudante como centro do processo de sua aprendizagem, tem como ponto de
Agir em favor de nossas partida os conhecimentos prévios que ele possui para, a partir deles, promover
gerações, nessa perspectiva, o fortalecimento de sua identidade, a sua autonomia e o desenvolvimento das
é criar concepções e
práticas educacionais que
habilidades necessárias à concretização de seu projeto de vida e sua atuação
sejam capazes de gerar na sociedade com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, susten-
competências para que táveis e solidários.
o indivíduo transforme
a si mesmo e as suas Rigor conceitual e conteúdo relevante
circunstâncias a partir do
desenvolvimento pleno de Esse pilar, que abarca duas ideias complementares, corrobora o enten-
seus potenciais. (DELORS, dimento de que a educação deve sempre se pautar em bases conceituais do
2001, p. 100)  conhecimento acadêmico e científico. Na era da informação, a escola assume
o papel de propulsora da pesquisa para a escolha, a apropriação e a produção
do conhecimento por parte dos professores e dos estudantes, a fim de garan-
tir a sistematização dos processos de ensino e de aprendizagem pautados na
precisão da cientificidade e na relevância do currículo.
O material didático Complexidade e saberes múltiplos
consistente fundamenta-se
em cuidadosa construção O paradigma atual do conhecimento requer a superação da disposição
conceitual e adequação estanque do currículo escolar. Trazemos como proposta para o trabalho peda-
metodológica. As formas gógico o pilar complexidade e saberes múltiplos visando ao desenvolvimento
e os mecanismos que do pensamento complexo, que só se efetiva por meio de um trabalho inter e
norteiam a realização do
trabalho e a elaboração de
transdisciplinar. Promover a religação dos saberes com vistas à formação de
suas conclusões são claros, leitores competentes e capazes de atuar em um cenário complexo é um dos
apropriados e resistentes compromissos impreteríveis dos quais a escola não pode se eximir.
ao processo de crítica
franca e aberta. Ele gera Transformação da realidade
conhecimento confiável. 
Com base no entendimento da educação como agente transformador da
realidade, o sistema de ensino do SAE Digital incorpora à sua proposta pedagó-
gica um trabalho sistemático com temas contemporâneos de relevância social
que afetam a vida humana em escala local, regional e global. Ao promover
a consciência dos direitos e deveres de todo ser humano, o exercício pleno
da cidadania e a tomada de decisões para iniciativas concretas de impacto
socioambiental, visamos à manutenção do estado democrático de direito e à
transformação da realidade.

VI EDUCAÇÃO FÍSICA

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Tecnologia digital relevante – SAE Digital
Conceito de tecnologia digital relevante – SAE Digital
São recursos digitais – livros, atividades, jogos, realidade aumentada,
vídeos, animações, aplicativos, plataforma adaptativa, avaliações, ferramentas
de gestão escolar, de gestão da aprendizagem e de desenvolvimento dos profis-
sionais da Educação – concebidos com intencionalidade pedagógica, integrados
à proposta e aos conteúdos dos materiais impressos e com uma dinâmica efi-
ciente, a fim de que cumpram um papel efetivo no processo educativo por meio
a) da interação do aluno com o conteúdo digital, tendo como propósito
contribuir com a sua aprendizagem;
b) da sensibilização/motivação do aluno para a aprendizagem;
c) da promoção da apropriação de conceitos ou do desenvolvimento de
habilidades e atitudes;
d) do acompanhamento do desempenho e das adaptações e das personali-
zações necessárias a uma aprendizagem significativa;
e) da gestão do desempenho e da aprendizagem do aluno;
f) da formação permanente do professor.
Outras considerações a respeito de
tecnologia digital relevante
O projeto de Tecnologia digital relevante – SAE Digital também tem como
enfoque aproximar a produção do SAE Digital às metodologias contemporâneas
da aprendizagem:
•• Por desenvolver o conteúdo digital produzido em consonância com o ma-
terial impresso, pode ser considerado como um modelo híbrido de ensino.
•• Por promover a autonomia do aluno em seu processo de aprendizagem,
os objetos digitais podem ser considerados como metodologia ativa.
•• Por promover o uso de diversas mídias digitais, os objetos digitais podem
contribuir para o letramento digital.
•• Por ofertar feedbacks do desempenho dos alunos, pode contribuir com
a regulação e a autorregulação da aprendizagem.

Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental faz parte de um dos níveis da Educação Básica.
Desde 2006, passou a ter duração de 9 anos, de acordo com a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação (LDB n.º 9.394/96), em que foram alterados os artigos 29,
30, 32 e 87, por meio da Lei Ordinária n.º 11.274/2006.
O Ensino Fundamental é obrigatório e atende as crianças a partir dos 6
anos de idade. Está dividido da seguinte forma:
•• Anos Iniciais – do 1.o ao 5.o ano.
•• Anos Finais – do 6.o ao 9.o ano.
Além da LDB, o Ensino Fundamental é regido por documentos, como as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional
de Educação (PNE) de 2014, as resoluções do Conselho Nacional de Educação
(CNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

EDUCAÇÃO FÍSICA VII

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Essa etapa, sendo posterior à Educação Infantil, deve preservar a ludicida-
de, bem como introduzir o estudante ao universo da especulação científica. Por
isso, as experiências e as vivências são tão importantes nessa fase, pois alargam
a educação do olhar, aguçam a percepção, desenvolvem a capacidade de inte-
ragir com os fenômenos naturais e sociais, em decorrência disso, fomentam a
construção de conceitos e desenvolvem as habilidades necessárias à atuação
em sociedade.
Conforme documento da BNCC, o

Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem,


aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação
Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas ex-
periências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com
o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de
testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção
de conhecimentos.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

Nessa fase da educação, a fim de se efetivar o trabalho pedagógico que


possibilite o desenvolvimento dos domínios cognitivos necessários à construção
do conhecimento pelas crianças, o trabalho com a aquisição do código alfabé-
tico – leitura e escrita – se apresenta como prioridade no processo de ensino
e aprendizagem.
Por fim, vale ressaltar que, como sugere a BNCC, nos dois primeiros anos
do Ensino Fundamental, deve haver um esforço concentrado na alfabetização:

a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas
oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de
modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao
seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

SAE Digital no Ensino Fundamental


Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho escolar deve instigar
nos alunos a curiosidade e o prazer pelas descobertas, além de promover a
aprendizagem das diferentes formas de sistematização das informações e dos
temas trabalhados. Isso porque o conhecimento adquirido já nos primeiros
anos do Ensino Fundamental é essencial para o desempenho dos alunos nas
próximas fases da vida escolar.
Os conteúdos que compõem o sistema de ensino do SAE Digital estão
relacionados às seguintes áreas de conhecimento:
•• Linguagens.
•• Matemática.
•• Ciências da Natureza.
•• Ciências Humanas.

VIII EDUCAÇÃO FÍSICA

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Linguagens
Estar envolvido nas práticas
Para expressar ideias, pensamentos, sentimentos e intenções, além de sociais possibilita ampliação das
estabelecer relações interpessoais, faz-se necessário o uso da linguagem. linguagens e domínio cada vez
É também pela linguagem que se podem construir os quadros de referências maior de diferentes padrões de
culturais – concepções e ideologias, mitos, representações, conhecimento fala e escrita. 
científico e arte.
A linguagem – oral, escrita, imagética ou corporal – faz parte da ati-
vidade discursiva, ou seja, do ato de falar, de expressar claramente ideias,
informações ou sentimentos a alguém.
A linguagem possibilita ao homem a apreensão do mundo exterior,
dando-lhe meios para se posicionar criticamente perante os outros, tor-
nando-o agente transformador. Dessa forma, ela é compreendida como a
maior ferramenta da convivência humana, assim como das transformações
que a educação busca. Parece difícil alcançar as mudanças necessárias para
a construção de um mundo melhor sem os saberes provenientes da área de
linguagem e sua aplicação prática.
Essas são as reflexões das quais partem a seleção e a sistematização do
material didático SAE Digital nessa área, que compreende:
•• Língua Portuguesa.
•• Língua Inglesa.
•• Língua Espanhola.
•• Arte.
•• Educação Física.

Matemática
Marcos Mesa Sam Wordley/Shutterstock
O trabalho desenvolvido em Matemática tem como objetivo a compreen-
são e o uso dos conteúdos relevantes na resolução de desafios e problemas;
a busca pelos resultados; a prática de levantar hipóteses e confrontá-las,
sem receio de errar.

[...] A Matemática se faz presente desde cedo e durante toda a vida dos in-
divíduos. O indivíduo está imerso num mundo de números (quantificando, me-
dindo, comparando, realizando cálculos etc.) quando realiza diversas atividades
do cotidiano: em casa, nas ruas, na escola [...]. Para que ele seja bem-sucedido
nessas atividades é necessário que o indivíduo seja numeralizado. Mas o que
significa ser numeralizado? [...] ser numeralizado significa “ser capaz de pensar
sobre e discutir relações numéricas e espaciais utilizando as convenções da nossa
própria cultura” [...]. Ser numeralizado está além de resolver cálculos, é ter uma
boa compreensão e intuição sobre os números, sendo capaz de compreender
as regras implícitas que envolvem os conceitos matemáticos, utilizando-os nas
suas práticas cotidianas, nos diversos contextos e em diferentes sistemas de
comunicação e representação. [...]

O sentido de número [...] refere-se à habilidade de lidar, de forma flexível e


eficiente, com números e quantidades nas situações cotidianas extraescolares. [...]

BATISTA, Rosita Marina Ferreira; SILVA, Juliana Ferreira Gomes da; SPINILLO, Alina Galvão. Os
usos e funções dos números e medidas em situações escolares e extraescolares. Simpósio
Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Pernambuco, 2008.

EDUCAÇÃO FÍSICA IX

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Com base nessas reflexões, o material do SAE Digital apresenta os
As propostas de trabalho conteúdos relevantes da área de Matemática relacionados à resolução de
partem sempre do conhecimento problemas na vida cotidiana e à aplicação desses saberes nos desafios pró-
prévio dos alunos sobre
prios do mundo escolar. A proposta de trabalho leva em conta a capacidade
os conteúdos relevantes,
confrontando esse saber prévio intelectual, a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio
com as explicações apresentadas lógico dos alunos, reforçando que não há como dissociar um aspecto do outro.
no espaço escolar.  Dessa forma, o material do SAE Digital propõe um trabalho no qual en-
sinar e aprender Matemática não se limite a dar respostas, mas sim a propor
investigações, respeitar as ideias e o conhecimento prévio de cada aluno, pos-
sibilitando o desenvolvimento da vontade de estudar os conteúdos da área.
Ciências Humanas
A área das Ciências Humanas tem um objetivo maior, que é ampliar
a compreensão dos alunos sobre sua realidade e a das pessoas em outros
espaços e outros períodos.
Para tanto, essa área trabalha com a consciência de que os alunos são
agentes transformadores do seu momento histórico, do seu espaço geográ-
fico, e fazem constantes reflexões sobre os acontecimentos na sociedade em
que vivem. Dessa forma, podem fazer escolhas e estabelecer critérios para
orientar suas ações de maneira mais consciente e propositiva.
No material do SAE Digital, as Ciências Humanas compreendem:
•• Geografia. •• História. •• Filosofia.
A Geografia estuda as relações entre o processo histórico que regula a
formação das sociedades humanas e o funcionamento da natureza, por meio
da leitura do espaço geográfico e da paisagem.
A História estuda as sociedades humanas ao longo do tempo, proporcio-
nando aos alunos condições para se compreenderem como sujeitos históricos.
A Filosofia desenvolve nos alunos a capacidade de pensar, o espírito
crítico e o gosto pela busca do conhecimento e dos saberes elaborados por
diferentes filósofos em períodos e locais diversos.
Ciências da Natureza
O ensino de Ciências da Natureza possibilita que diferentes explicações
sobre o mundo, as transformações produzidas pelo ser humano e os fenô-
menos da natureza possam ser expostos, comparados e compreendidos.
O trabalho nessa área permite que o conhecimento prévio dos alunos seja
explorado e contraposto com diferentes explicações, de forma crítica, ques-
tionadora, investigativa e reflexiva. As propostas de reflexão desenvolvem a
percepção dos limites de cada conceito e a explicação dos modelos científicos,
favorecendo a construção da autonomia de pensamentos e ações.
São características gerais do trabalho escolar com as Ciências da
Natureza: a) buscar a compreensão dos fenômenos da natureza; b) gerar
representações do mundo; c) descobrir e explicar fenômenos naturais;
d) ­organizar e sintetizar o conhecimento científico em teorias.

X EDUCAÇÃO FÍSICA

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Conheça o material do SAE Digital
Impressos
O material de cada ano está organizado em quatro livros. Cada livro do
aluno contém os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte e Filosofia. O componente cur-
ricular Língua Inglesa é oferecido em um livro a parte anualmente. Já o com-
ponente de Língua Espanhola, para todos os anos, é oferecido separadamente.
Livros e fichas – aluno
Livros
Os componentes curriculares são organizados em unidades, e estas, em
capítulos.
As aberturas dos capítulos funcionam para os alunos como uma provoca-
ção, uma vez que eles são convidados a apresentarem o que já sabem sobre o
tema, relacionando esse saber à leitura de uma imagem.
Em seguida, o material conduz os alunos por um caminho de leituras,
debates, relação de atividades individuais e coletivas, produções de textos e
experimentos. A intenção é ampliar e aprofundar conhecimentos ou, em algu-
mas situações, confrontar saberes e elaborar outros.
As propostas de trabalho são apresentadas em seções de atividades com
objetivos específicos. Na página seguinte, é possível conhecê-las melhor.

EDUCAÇÃO FÍSICA XI

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XII EDUCAÇÃO FÍSICA

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As aberturas de capítulos, os conteúdos e as atividades apresentadas
estão inseridos em um projeto gráfico e pedagógico com identidade definida,
respeitando as necessidades de cada ano escolar. Em razão disso, para cada
ano o material tem especificidades, como tamanho de letra diferenciado, es-
paço adequado por faixa etária (para o aluno registrar sua produção), desafios
cognitivos que se intensificam ano a ano, entre outros. Essa preocupação tem
como base a ideia de que, se os alunos que frequentam o Ensino Fundamental
passam por transformações ao longo dos anos, o material tem que acompa-
nhá-los nesse movimento.
As unidades e os capítulos programados para cada livro, por componentes
curriculares, buscam se adequar ao trabalho realizado em dez semanas de aula,
com a seguinte sugestão de distribuição:

Componente curricular Aulas por semana Total de aulas

Matemática 5 50
Língua Portuguesa 5 50
Geografia 3 30
História 3 30
Ciências 3 30
Artes 1 10
Língua Inglesa 2 20
Filosofia 1 10
Educação Física 2 20
Língua Espanhola 1 10

O Livro do aluno possui, ainda, o Material de apoio. Esse material encon-


tra-se nas páginas finais do livro e serve para os alunos praticarem atividades
externas ao livro, reforçando assim seu aprendizado.
As atividades do Material de apoio podem apresentar as seguintes
modalidades:
•• destaque e cole. •• figuras.
•• recorte e cole. •• jogos.
•• mapas.
Fichas
Como recurso complementar, as Fichas de atividades auxiliam na aprendi-
zagem dos alunos do 1.° ao 5.° ano. Elas apresentam atividades sistematizadoras
do conteúdo trabalhado em cada capítulo do livro.
As Fichas de atividades são organizadas em um bloco, com páginas des-
tacáveis, e podem ser utilizadas em diversas possibilidades pedagógicas (como
lição de casa, apoio pedagógico, avaliação continuada feita em sala de aula) ou
de acordo com a proposta da escola.
O bloco apresenta fichas para os seguintes componentes curriculares:
•• Língua Portuguesa. •• Geografia.
•• Matemática. •• Ciências.
•• História. •• Educação Física.

EDUCAÇÃO FÍSICA XIII

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Livros e fichas – professor
Livros
O material para o professor apresenta uma organização especial, com um
livro por componente curricular.
No livro do livro 1, são expostas:
•• apresentação dos princípios pedagógicos do material;
•• proposta de trabalho pedagógico por componente curricular;
•• explicação das seções do Livro do professor;
•• programação anual dos conteúdos (unidades, capítulos, conteúdos des-
critos, sugestão do número de aulas).
O miolo do Livro do professor apresenta o Livro do aluno de forma reduzida.
No entorno do Livro do aluno, há os encaminhamentos pedagógicos propostos
ao professor, organizados nas seguintes seções:
•• Objetivos do capítulo – sempre no início de cada capítulo, determinam
as metas a serem alcançadas relacionadas ao conteúdo abordado e à
expectativa de aprendizagem por parte dos alunos;
•• Encaminhamento metodológico – orientações sugeridas, sejam em
relação ao conteúdo, ao procedimento ou à atitude para desenvolver o
trabalho;
•• Dica para ampliar o trabalho – indicações de filmes e sites, sinopses e
pequenos textos;
•• Sugestão de atividade – indicações de tarefa para serem realizadas em
sala de aula;
•• Resposta – gabaritos e sugestões de resposta às atividades propostas;
•• Realidade aumentada – apresenta a lista de RAs que fazem parte do
capítulo;
•• Orientação para RA – encaminhamentos metodológicos e sugestão de
atividade inseridos na página que apresenta o ícone da RA.
Fichas
As Fichas de atividades para o professor apresentam o mesmo conteúdo
das fichas para o aluno e têm, ainda, gabaritos e encaminhamentos metodo-
lógicos. Apresentam numeração sequencial, indicando a ordem ideal de uso
do material. Porém, essa numeração não aparece nas Fichas de atividades do
aluno. A intenção é deixar a cargo da escola a decisão sobre quais fichas enviar
para o aluno fazer em casa e quais trabalhar em sala de aula.

XIV EDUCAÇÃO FÍSICA

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Digital
A experiência com os materiais didáticos SAE Digital vai além do material
impresso.
Alunos e professores contam com uma versão digital dos livros, disponível
para lousa digital, computadores, tablets e smartphones, na qual estão inseridos
os objetos digitais e os áudios para língua estrangeira. Também há atividades
propostas na Plataforma de Aprendizagem Adaptativa, na Plataforma Digital
Literária e no Portal SAE Digital.
Conheça a seguir cada um desses materiais.
Realidade aumentada
A Realidade aumentada (RA) é um instrumento digital que
possibilita a construção de um trabalho interativo entre o aluno e o
conteúdo de cada capítulo. Ela está presente em todos os capítulos
do material, indicada por um ícone.
A RA, ao ser acessada, apresenta um dos 14 diferentes tipos de interação,
como jogos, atividades, animações.
Para acessá-la, é preciso fazer o download do aplicativo SAE RA. Depois
de todos os dados baixados, não será mais necessário o uso da internet. Com o
aplicativo instalado, o usuário deve direcionar a câmera do aparelho eletrônico
escolhido para a página que apresenta o ícone e usufruir da atividade interativa
que aparecerá.
Livros Digitais e Realidade aumentada – aluno
Essa ferramenta inovadora permite visualizar animações, ampliar imagens,
acompanhar slides e fixar o conteúdo por meio de diversas interações. Ao todo,
são 14 formas de interação disponíveis para auxiliar o trabalho do professor e
tornar o aprendizado mais dinâmico, sendo um complemento para a sala de
aula e para os estudos em casa. Depois de baixados, os recursos podem ser
utilizados offline, ou seja, não necessitando a conexão com a internet.
Nos livros impressos, um ícone com o código RA (Realidade aumentada)
permite a visualização das Realidades aumentadas.
As Realidades aumentadas estão disponíveis do 1.° ao 5.° ano para os com-
ponentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia,
Ciências, Língua Inglesa, Arte, Filosofia, Educação Física e Língua Espanhola.

EDUCAÇÃO FÍSICA XV

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 15 01/09/2020 19:30:11


Livros Digitais e Realidade aumentada – professor
O Livro digital do professor apresenta o mesmo conteúdo do Livro digital
do aluno, acrescido de orientações metodológicas. Estas referem-se tanto às
atividades do livro impresso quanto às Realidades aumentadas.
Os encaminhamentos metodológicos para as realidades aumentadas re-
ferem-se ao conteúdo do componente curricular e à forma do próprio objeto.
Além disso, oferecem sugestões de como ampliar o trabalho com a atividade
proposta na Realidade aumentada.
Plataforma de Aprendizagem Adaptativa
A ferramenta oferece questões e videoaulas prontas para os alunos utiliza-
rem como forma de estudo. Para os anos iniciais, a Plataforma de aprendizagem
adaptativa é oferecida para os componentes curriculares de Língua Portuguesa
e Matemática, para 4.° e 5.° anos, para todos os livros do ano escolar.
O professor disponibiliza aos alunos exercícios e videoaulas de determina-
do tema, sempre conectados a um dos capítulos trabalhados no livro didático.
A escola indica o número mínimo de questões que os alunos devem acertar,
além de estipular um prazo para a resolução das atividades.
Em casa, os alunos acessam um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
e iniciam a resolução dos exercícios disponibilizados. Caso ele não obtenha o
número de acertos necessários, será direcionado a uma videoaula, para retomar
os temas em questão. Ao término da videoaula, será disponibilizada uma nova
sequência de exercícios sobre o mesmo tema.
O sistema gera, ainda, relatórios sobre o desempenho individual do aluno
e sobre o desempenho da turma.
Plataforma Digital Literária
A Plataforma Digital Literária é uma ferramenta que tem como objetivo o
trabalho com obras significativas das literaturas brasileira e mundial.
Antes do período de matrículas, a escola recebe a lista de obras que
são indicadas para serem trabalhadas, por livro, com cada turma do Ensino
Fundamental.
São oferecidas cinco opções de trabalho para cada ano. A escola pode,
então, escolher com qual obra prefere trabalhar.
Por meio dessa ferramenta, o professor realiza o trabalho com o livro
selecionado. Para isso, ele conta com:
•• encaminhamentos metodológicos;
•• avaliações;
•• propostas de produção de texto;
•• vídeos de contextualização histórica, que podem ser
aplicados em sala de aula.
Ao trabalhar com a Plataforma Digital Literária, os
alunos contam com:
•• vídeos que instigam a leitura;
•• quizzes;
•• questões digitais elaboradas sobre o contexto literário
da obra.

XVI EDUCAÇÃO FÍSICA

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Os livros selecionados e indicados* pelo sistema de ensino do SAE Digital para a escolha da escola são:

Plataforma literária – Ensino Fundamental I

Ano Título do livro Autor Editora

O mundo no black power de Tayó Kiusam de Oliveira Peirópolis

Chin Chan Chun Milton Célio de Oliveira Filho Brinque-Book

1.° Três tigres tristes Fernando Vilela e Nina Barbieri Brinque-Book

Gildo Silvana Rando Brinque-Book

O lobo Maurinho Gustavo Luiz & Mig Melhoramentos

O saci e a reciclagem do lixo Samuel Murgel Branco Moderna

Pé-de-bicho Márcia Leite Pulo do Gato

2.° Pode levar Lorenz Pauli Biruta

Kabá Darebu Daniel Munduruku Brinque-Book

Eu tenho um pequeno problema Heinz Janisch Salamandra

Prendedor de sonhos João Anzanello Carrascoza Scipione

Ou isto ou aquilo Cecília Meireles Nova Fronteira

3.° Chapeuzinho Amarelo Chico Buarque e Ziraldo Autêntica

O catador de pensamentos Monika Feth Brinque-Book

A verdadeira história dos três porquinhos John Scieszka Companhia das Letrinhas

Um outro país para Azzi Sarah Garland Pulo do Gato

Raul da Ferrugem Azul Ana Maria Machado Nova Fronteira

Não era uma vez Marcos Rey Global


4.°
Babá de dragão Josh Lacey Escarlate

Doutora Judy Moody Megan McDonald Salamandra

A bolsa amarela Lygia Bojunga Nunes Casa Lygia Bojunga

Breve história de um pequeno amor Marina Colasanti FTD

A bolsa amarela Lygia Bojunga Nunes Casa Lygia Bojunga

Carta errante, avó atrapalhada,


Mirna Pinsky FTD
menina aniversariante
5.°
Patacoadas Patricia Auerbach Escarlate

Histórias à brasileira Vol. 1 Ana Maria Machado Companhia das Letrinhas

Raul da Ferrugem Azul Ana Maria Machado Nova Fronteira

*A Plataforma Literária apresenta atividades para todos os livros indicados,


porém, tais livros não são vendidos pelo SAE Digital.

EDUCAÇÃO FÍSICA XVII

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Portal SAE Digital
O Portal SAE Digital é um ambiente virtual desenvolvido para ampliar a
possibilidade de interação e troca de informação entre educadores e escola.
São várias ferramentas de interação e conteúdo pedagógico disponibiliza-
das em diferentes formatos e linguagens, entre eles está o Banco de provas, que
apresenta uma avaliação por livro para cada um dos componentes curriculares.
Cada prova conta com 10 questões, entre dissertativas e de múltipla escolha,
que abordam o conteúdo trabalhado em cada livro. Todas as questões recebem
um valor de acordo com o grau de desafio apresentado.
As provas estão disponíveis em dois formatos:
•• PDF – não editável, para a aplicação de um mesmo instrumento de ava-
liação em todas as turmas, caso a escola considere essa possibilidade.
•• Word – editável, para se adequar à realidade de cada turma, caso a escola
considere essa possibilidade.
Em ambos os formatos há tanto a versão para o aluno, com o espaço
destinado às respostas, quanto a versão para o professor, com os gabaritos.
O portal também apresenta um ambiente de notícias educacionais atua-
lizadas constantemente. O objetivo é deixar educadores, alunos e pais sempre
atualizados das mudanças que estão ocorrendo e afetam, direta ou indireta-
mente, o aprendizado dos alunos.

@aleksandr_samochernyi/Freepik

•• Atividades de sistematização •• Educação Inclusiva •• Livros da coordenação


•• Áudios •• Experiências científicas •• Material do professor
•• Banco de provas •• Fichas de atividades •• Personagens do SAE
•• Baú de letras •• Habilidades na BNCC •• Livros – Plataforma Literária
•• Desafio SAE Kids •• Língua Inglesa – fichas de •• Produção de texto
atividades
•• Educação Física complementar •• Projetos
•• Letra cursiva

XVIII EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 18 01/09/2020 19:30:26


Desafio SAE kids
É a avaliação externa proposta pelo SAE Digital.
Em um mesmo dia, todos os alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais
– da rede SAE Digital ficam concentrados, fazendo a prova, repleta de desafios
para o raciocínio lógico, a interpretação de textos e a compreensão dos con-
teúdos estudados. O Desafio SAE kids ocorre semestralmente, totalizando duas
provas no ano.
O Desafio SAE kids é oferecido para os alunos dos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos
do Ensino Fundamental. Para o 1º ano, são 10 itens que apresentam conteúdos
de Língua Portuguesa e Matemática. Para os 2º e 3º anos, são 25 itens, e para
o 4º e 5º anos, são 30 itens que apresentam conteúdos de Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Arte, Inglês e Filosofia.

Pressupostos teórico-metodológicos
A Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de  aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e mo-
dalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus direitos
de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o
Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclu-
sivamente à educação escolar, tal como a define o § 1.º do Artigo 1.º da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n.º 9.394/1996)1, e está orienta-
do pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana
integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como
fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das
redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas
pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da
Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações
– em âmbito federal, estadual e municipal – referentes à formação de professo-
res, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a
oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das
políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre
as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação. Assim,
para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que
sistemas, redes e instituições garantam um patamar comum de aprendizagens
a todos os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na
BNCC devem assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências
gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem
e desenvolvimento.
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocio-
nais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

EDUCAÇÃO FÍSICA XIX

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Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “[...] educação
deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação
da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada
para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada
à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica
apresentadas a seguir se inter-relacionam e se desdobram no tratamento didá-
tico proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na construção de conhecimentos,
no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores, nos
termos da LDB.
Competências gerais da Educação Básica
1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos so-
bre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar
a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2) Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria
das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3) Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4) Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como co-
nhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendi-
mento mútuo.
5) Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e co-
municação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas
e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6) Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões co-
muns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.

XX EDUCAÇÃO FÍSICA

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8) Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emo-
ções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9) Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos
e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10) Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi-
bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

BNCC no Ensino Fundamental – Anos Iniciais


A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais –, ao valorizar as situações
lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as expe-
riências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto
a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento,
pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo. Exemplos disso são
as novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, tes-
tá-las, refutá-las e elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção
de conhecimentos.
Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes
em seu processo de desenvolvimento, que repercutem em suas relações con-
sigo mesmas, com os outros e com o mundo. Como destacam as DCN, a maior
desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliam
suas interações com o espaço; a relação com múltiplas linguagens, incluindo
os usos sociais da escrita e da matemática, permite a participação no mundo
letrado e a construção de novas aprendizagens, na escola e para além dela; a
afirmação de sua identidade em relação ao coletivo no qual se inserem resulta
em formas mais ativas de se relacionarem com tal coletivo e com as normas que
regem as relações entre as pessoas dentro e fora da escola, pelo reconhecimento
de suas potencialidades, pelo acolhimento e pela valorização das diferenças.
Ampliam-se também as experiências para o desenvolvimento da oralida-
de e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos
importantes para a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros
sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos,
midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço. Os
alunos se deparam com uma variedade de situações que envolvem conceitos
e fazeres científicos, desenvolvendo observações, análises, argumentações e
potencializando descobertas.
As experiências das crianças em seu contexto familiar, social e cultural,
suas memórias, seu pertencimento a um grupo e sua interação com as mais
diversas tecnologias de informação e comunicação são fontes que estimulam sua
curiosidade e a formulação de perguntas. O estímulo ao pensamento criativo,
lógico e crítico, por meio da construção e do fortalecimento da capacidade de
fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar, de interagir com diversas
produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação,

EDUCAÇÃO FÍSICA XXI

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possibilita aos alunos ampliar sua compreensão de si mesmos, do mundo natural
e social, das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.
As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente
escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de
suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivências, elas possam,
progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela mobilização
de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para
apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar.
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve
ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que
os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao
desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvi-
mento em práticas diversificadas de letramentos. Como aponta o Parecer CNE/
CEB n.º 11/2010, “os conteúdos dos diversos componentes curriculares [...],
ao descortinarem às crianças o conhecimento do mundo por meio de novos
olhares, lhes oferecem oportunidades de exercitar a leitura e a escrita de um
modo mais significativo” (BRASIL, 2010).
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhe-
cimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela am-
pliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das
crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que
ainda precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão
de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sis-
temas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a
natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.
Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento,
na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas devem ainda ser
consideradas medidas para assegurar aos alunos um  percurso contínuo de
aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a pro-
mover uma maior integração entre elas. Afinal, essa transição se caracteriza por
mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente
da diferenciação dos componentes curriculares. Como bem destaca o Parecer
CNE/CEB n.º 11/2010, “os alunos, ao mudarem do professor generalista dos anos
iniciais para os professores especialistas dos diferentes componentes curricu-
lares, costumam se ressentir diante das muitas exigências que têm de atender,
feitas pelo grande número de docentes dos anos finais” (BRASIL, 2010). Realizar
as necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para
apoiar os alunos nesse processo de transição, pode evitar ruptura no processo
de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de sucesso.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

Nas próximas páginas, você encontrará os pressupostos teórico-metodoló-


gicos e os objetivos gerais da disciplina. Para conhecer os objetivos específicos
e encaminhamentos metodológicos para cada capítulo, por componente, você
deve usar o Livro do professor.

XXII EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 22 01/09/2020 19:30:26


Educação Física
A Educação Física é um componente curricular de importante função a
ser cumprida na escola e no desenvolvimento dos estudantes, devido a suas
contribuições nas práticas corporais e à compreensão do movimento humano
como manifestação cultural.
As práticas propostas nas aulas devem ser planejadas com intencionalidade
e contribuir para a apropriação e ampliação dos conhecimentos pelo estudante,
sujeito ativo e protagonista no processo de aprendizagem.
A Educação Física desempenha, portanto, um papel significativo na forma-
ção integral do sujeito, já que as práticas corporais possibilitam a vivência da
linguagem em diferentes formas (corporal, visual, sonora, escrita, entre outras),
o que favorece a interação e inclusão entre os estudantes e a possibilidade de
reflexão em suas proposições.
Assim sendo, dentre as possibilidades para o ensino da Educação Física, a con-
cepção crítico-superadora (que fundamenta a coleção) elucida que a cidadania é seu
eixo norteador, indicando nas atividades propostas a prática reflexiva e a articulação
entre as unidades temáticas e os componentes curriculares, sempre que possível.
Por acreditarmos na função social da escola e na educação como um
processo de humanização e emancipação, em consonância com os pressu-
postos teórico-metodológicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as
unidades temáticas e os objetivos de aprendizagem desta coleção trazem a
Cultura Corporal de Movimento como objeto de estudo para a Educação Física
e propõem a estruturação das atividades numa perspectiva crítica e reflexiva,
entendendo que “[...] a vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de
conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa,
é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos
e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da
cultura corporal de movimento” (BRASIL, 2018).
A Educação Física é componente curricular obrigatório (LDB 9394/96) e
desempenha um papel fundamental na formação dos estudantes, propondo
a todos:
•• a participação em atividades corporais, adotando atitudes de respeito
mútuo, dignidade e solidariedade;
•• o entendimento da Educação Física como componente curricular, com
objeto de estudo e objetivos de aprendizagem/conteúdos, que estão or-
ganizados por ciclos na BNCC, contemplando as diferentes manifestações
da Cultura Corporal de Movimento.
•• conhecer, valorizar, desfrutar e respeitar a pluralidade das manifestações
da Cultura Corporal de Movimento;
•• exercitar e aprimorar o conceito de cidadania no ambiente escolar, nas
aulas e nos ambientes fora do contexto da escola, bem como a recons-
trução/ressignificação das práticas corporais com base na função social
da escola e nas suas abrangências e possibilidades.
As atividades serão abordadas no aspecto conceitual, procedimental e
atitudinal, sempre propondo reflexões sobre a prática e valorizando a indivi-
dualidade e o protagonismo dos alunos, em consonância com as habilidades e
conteúdos da BNCC.

EDUCAÇÃO FÍSICA XXIII

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Competências específicas de Educação
Física para o Ensino Fundamental

1) Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus


vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2) Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar
as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se
envolver no processo de ampliação do acervo cultural neste campo.
3) Refletir criticamente sobre as relações entre a realização das práticas
corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das
atividades laborais.
4) Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza
e estética corporal – analisando criticamente os modelos disseminados
na mídia – e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5) Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus
efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às
práticas corporais e aos seus participantes.
6) Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas
participam.
7) Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e grupos.
8) Usufruir das práticas corporais de forma autônoma, para potencializar o
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade
e a promover a saúde.
9) Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto
comunitário.
10) Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Educação é a Base. Versão Final.
Brasília: MEC/CONSED/UNDIME, 2018.

XXIV EDUCAÇÃO FÍSICA

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LIVRO 1 ENSINO
M E N T A L
FUNDA
SUMÁRIO
SAE Digital – Sistema de Apoio ao Ensino IV
Apresentação IV
Princípios e valores IV
Introdução..................................................... B
Pilares pedagógicos IV
Ensino FundamentalPressupostos
VIII teórico-metodológicos........................................ B
SAE Digital no Ensino Fundamental IX
Conheça o material – SAE Objeto de estudo da Educação Física.......................................................H
Digital XI
Impressos XI Brincadeiras e jogos..............................................................................H
Digital XV
Interações XVII Danças ............................................................................................... I
Vídeos didáticos XVII Esportes ............................................................................................. J
Paradidáticos XVIII
Ginásticas ...........................................................................................K
Pressupostos teórico-metodológicos XX
Ciências XX
Lutas.................................................................................................. L
Programação anual de conteúdos XXII
Práticas corporais de aventura.............................................................. M
Habilidades BNCC................................................................................ O
Objetivos de aprendizagem.................................................................. O
Avaliação........................................................................................... Q
Programação anual de conteúdos..................... R

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 1 01/09/2020 19:30:27


Introdução
Pressupostos teórico-metodológicos
A Educação Física, como componente curricular, tem uma importante função
a ser cumprida na escola, tanto em razão das contribuições das práticas corporais
para o desenvolvimento dos estudantes quanto pela compreensão do movimento
humano como manifestação cultural.
As práticas propostas devem ser planejadas com intencionalidade e contribuir
para a apropriação e a ampliação dos conhecimentos dos estudantes, sujeitos ati-
vos e protagonistas no processo de ensino e aprendizagem.
A Educação Física desempenha, portanto, um papel importante na formação
integral do sujeito, já que as práticas apresentadas na escola possibilitam a vivên-
cia da linguagem em diferentes formas (corporal, visual, sonora, escrita, dentre
outras), o que favorece a interação e a inclusão entre os estudantes e a possibili-
dade de reflexão em suas proposições.
Assim, entre as possibilidades para o ensino da Educação Física na escola, a
concepção crítico-superadora (que fundamenta a coleção) elucida que a cidada-
nia é seu eixo norteador e indica nas atividades propostas, sempre que possível,
uma prática reflexiva e articulação entre as unidades temáticas e os componentes
curriculares.
Por acreditarmos na função social da escola e na educação como um processo
de humanização e emancipação, em consonância com os pressupostos teórico-
-metodológicos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as unidades temáti-
cas e os objetivos de aprendizagem desta coleção apresentam a Cultura Corporal
de Movimento como objeto de estudo para a Educação Física e propõem a estru-
turação das atividades numa perspectiva crítica e reflexiva, entendendo que:

[...] a vivência da prática é uma forma de gerar um tipo de conheci-


mento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa,
é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de
sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes mani-
festações da cultura corporal de movimento. (BRASIL, BNCC, 2018, p. 172)
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP

B EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 2 01/09/2020 19:30:27


Ensinar Educação Física na escola significa, primeiramente, caracterizá-la
como componente curricular, com práticas pedagógicas que contemplem os
conteúdos e as manifestações relacionadas ao movimento, de modo contex-
tualizado, que oportunize vivências, de forma inclusiva, crítica e complexa, ten-
do a Cultura Corporal de Movimento como seu objeto de estudo.

A Educação Física como componente curricular obrigatório (LDB 9.394/96) de-


sempenha papel fundamental na expansão da cidadania e na formação dos estu-
dantes, propondo a todos:
• participar de atividades corporais com atitudes de respeito mútuo, digni-
dade e solidariedade;

• entender a Educação Física com base nos objetivos de aprendizagem/


conteúdos, que estão organizados por ciclos na BNCC e contemplam di-
ferentes manifestações da Cultura Corporal de Movimento (objeto de
estudo);

• conhecer, valorizar, desfrutar e respeitar a pluralidade das manifestações


da Cultura Corporal de Movimento;

• exercitar e aprimorar o conceito de cidadania no ambiente escolar, nas


aulas e também nos ambientes fora do contexto da escola, bem como a
reconstrução/ressignificação das práticas corporais com base na função
social da escola e suas abrangências e possibilidades.
Dessa forma, as unidades temáticas da Educação Física no Ensino Fundamen-
tal (anos iniciais e finais) que serão trabalhadas nesta coleção são:

Anos Iniciais Anos Finais


brincadeiras e jogos brincadeiras e jogos
esportes esportes
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA C

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Anos Iniciais Anos Finais
danças danças
ginásticas ginásticas
lutas lutas
práticas corporais de
aventura urbana
práticas corporais de
aventura na natureza

Conforme determina a BNCC (BRASIL, BNCC, 2018, p. 229), “tendo em vista a


adequação às realidades locais, as habilidades de Educação Física para o Ensino
Fundamental são organizadas em dois blocos – Anos Iniciais (1° e 2°; 3°, 4° e 5°
anos) e Anos Finais (6° e 7°; 8° e 9° anos).”
Também são contempladas no material as temáticas saúde, qualidade de vida
e conhecimentos sobre o corpo, que não são contempladas na BNCC, mas per-
meiam as discussões acerca das práticas corporais.
Para que o estudante se aproprie dos conteúdos relativos às práticas corporais e
entenda suas intencionalidades e sua produção cultural, o ensino da Educação Física:
[...] tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codifica-
ção e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades
expressivas dos sujeitos, produzidas por diversos grupos sociais no decorrer
da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre inserido no
âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-temporal de um
segmento corporal ou de um corpo todo. (BRASIL, BNCC, 2018, p. 211)

O ensino da Educação Física na escola deve promover reflexão acerca das re-
lações que se estabelecem quando o corpo está em movimento, enquanto as prá-
ticas corporais escolares se constituem em ações afirmativas ao valorizarem e
reconhecerem as diferentes matrizes culturais brasileiras.
Ao propor uma atividade com Peteca, por exemplo, é importante historiar a
origem do jogo e contextualizar sua apropriação, ou seja, se para o indígena o jogo
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D EDUCAÇÃO FÍSICA

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de Peteca é utilizado para aquecer o corpo no inverno, na cultura urbana é um es-
porte ou uma brincadeira. É possível, ainda, problematizar a sistematização dessa
atividade como esporte e a informalidade ou a adaptação ao material utilizado,
bem como sua prática em espaços não oficiais.
Assim, cabe refletir e efetivar a Educação Física na educação básica por meio
de práticas corporais, conceitos, procedimentos e atitudes (dimensão conceitual,
procedimental e atitudinal) a ela relacionados e, ainda, problematizar as ativida-
des propostas pelas diferentes vivências corporais a que todos os estudantes têm
o direito de participar.
Para Darido e Rangel (2011, p. 68), “mais do que ensinar a fazer, o objetivo é
que os alunos e alunas obtenham uma contextualização das informações, como
também aprendam a se relacionar com os colegas, reconhecendo quais valores
estão por trás de suas práticas.”
Considerando as características dos conhecimentos e das experiências
próprias da Educação Física, é importante que cada dimensão seja sem-
pre abordada de modo integrado com as outras, levando-se em conta sua
natureza vivencial, experiencial e subjetiva. Assim, não é possível operar
como se as dimensões pudessem ser tratadas de forma isolada ou sobre-
posta. (BRASIL, BNCC, 2018, p. 220)

Ao estruturar seu planejamento, o professor pode utilizar as seguintes ques-


tões problematizadas por Coll, citado por Darido e Rangel (2011), para direcionar
sua prática pedagógica:
• O que se deve saber? (dimensão conceitual);

• O que se deve saber fazer? (dimensão procedimental);

• Como se deve ser? (dimensão atitudinal).


Pensar nas atividades de planejamento significa pensar muito além da aula de
Educação Física e seu acervo de atividades práticas e cabe ao professor estruturar
propostas articuladas, sequenciais e com registro a fim de proporcionar ao estu-
dante a apropriação e a ampliação dos conhecimentos propostos.
A seguir serão apresentadas as seções que compõem a sequência didática das
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aulas Educação Física que estarão no Livro do Professor. Cada seção apresenta seu
respectivo conceito e como ele será trabalhando durante as aulas.

EDUCAÇÃO FÍSICA E

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• Mobilização: resgatar o conhecimento prévio do aluno por meio de ativida-
des ou situações-problema relacionadas ao cotidiano dele para que possa
levantar hipóteses sobre o assunto que será abordado na sequência didáti-
ca. Esta etapa tem como objetivo sensibilizar, provocar, envolver, despertar
o desejo do aluno para um tema, bem como valorizar o conhecimento pré-
vio dele e usar esse conhecimento como base para a nova aprendizagem.
Nesse momento é necessário elucidar conceitos, ideias, fatos, processos,
princípios, regras, habilidades motoras, valores e atitudes.

• Prática: desenvolvimento efetivo da atividade. Nesse momento, o pro-


fessor deverá explicar as atividades/vivências do dia, atribuindo sentido
a elas, contextualizando-as e envolvendo os estudantes, sendo imprescin-
dível que se sintam incluídos e integrados no processo. A organização dos
materiais, caso sejam utilizados, poderá ser feita no momento da mobili-
zação, bem como a adaptação de regras, tempo de atividade e adequação
ao espaço físico.

• Síntese integradora: também chamada de fechamento, feedback ou roda


de conversa, é o momento em que o professor retoma os objetivos de
aprendizagem apresentados na mobilização e na prática da atividade. É
também o momento em que os estudantes relatam suas impressões sobre
as atividades e vivências desenvolvidas – se tiveram dúvidas, dificuldades,
se têm críticas, entenderam as regras ou se houve a participação efetiva
deles. Pode-se perguntar, também, se relacionaram as atividades propos-
tas/vivências a outras atividades, como seriam as regras modificadas e a
inserção de novas regras para levá-los a refletir sobre as práticas corporais
vivenciadas. Além disso, pode ser o momento de registro, sistematização
de um “bloco” de atividades ou de os estudantes debaterem sobre suas
impressões. Essa troca é fundamental para oportunizar a prática reflexiva.
Propiciar um momento em que possam se expressar, falar suas percepções,
seus aprendizados, suas aquisições, tendo o professor como mediador des-
se processo utilizando-se das informações para redimensionar sua prática.

• Ampliando: após o encaminhamento e a vivência das atividades, apresen-


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tar possibilidades, sugestões e variações para enriquecer o trabalho. Po-


dem ser apresentadas sugestões de vídeos, documentários, interlocução

F EDUCAÇÃO FÍSICA

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com outros componentes curriculares. Essa pode ser uma sugestão para
ampliação com relação ao número de aulas ou aprofundamento da ativi-
dade proposta.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O


ENSINO FUNDAMENTAL (BNCC)
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus
vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumen-
tar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de
se envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir criticamente sobre as relações entre a realização das prá-
ticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto
das atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde,
beleza e estética corporal, com análise crítica dos modelos disseminados
na mídia e discussão sobre posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção de preconceitos, compreender
seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios com relação
às práticas corporais e aos participantes.
6. Interpretar e recriar valores, sentidos e significados atribuídos às
diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas partici-
pam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos
da identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para poten-
cializar o envolvimento em contextos de lazer para ampliar as redes de
sociabilidade e promover a saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do ci-
dadão a fim de propor e produzir alternativas para sua realização no
contexto comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadei-
ras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de
aventura com valorização do trabalho coletivo e do protagonismo.
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EDUCAÇÃO FÍSICA G

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Cabe salientar que as proposições apresentadas no livro não têm o intuito de
uniformizar as aulas de Educação Física na escola, mas de orientar a estruturação
dos conteúdos nos planejamentos e das práticas propostas aos estudantes nas
aulas.
A organização didática do livro é composta de seis unidades temáticas que
serão contempladas ao longo dos nove anos do Ensino Fundamental e que sub-
sidiarão a estruturação do planejamento dos professores. É importante destacar
que a proposição de atividades será sugerida para duas aulas na semana, sendo
apresentadas, também, a cada atividade, possibilidades de ampliação (para o caso
de mais de duas aulas na semana ou necessidade de aprofundamento dos conteú-
dos trabalhados).

Objeto de estudo da Educação Física


Esta coleção, em consonância com a BNCC (2018, p. 211), compreende a Edu-
cação Física como componente curricular que assegure aos alunos:
[...] a (re)construção de um conjunto de conhecimentos que permitam
ampliar sua consciência a respeito de seus movimentos e dos recursos para
o cuidado de si e dos outros e desenvolver autonomia para apropriação e uti-
lização da cultura corporal de movimento em diversas finalidades humanas,
favorecendo sua participação de forma confiante e autoral na sociedade.

Brincadeiras e jogos
Nas brincadeiras e nos jogos devem ser contempladas a utilização das regras e
a maneira como elas interferem no desenvolvimento e na interação das crianças.
As brincadeiras são aqui apresentadas como manifestações culturais que se
modificam conforme a região (nomenclatura e regras). Sua principal característica
é a menor rigidez com relação às regras, quando comparadas aos jogos ou aos
esportes, sendo a espontaneidade sua grande marca.
Segundo Darido e Rangel (2011), as brincadeiras apresentam, ainda, inúmeras
facilidades como conteúdo na escola, já que, por serem conhecidas das crianças e
não exigirem espaço ou material determinado, podem ser praticadas por qualquer
faixa etária, são muito divertidas e prazerosas.
Pesquisas realizadas sobre processos de aprendizagem, desde a década de 70
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(­Piaget, Vygotsky, Wallon), têm apresentado a importância do brincar para o desen-


volvimento e a aprendizagem das crianças. Vygotsky (1991) aponta a p ­ erspectiva

H EDUCAÇÃO FÍSICA

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sociocultural da brincadeira. Já Kishimoto, citado por Cordazzo e Vieira (2007), a
relaciona com o desenvolvimento biopsicossocial e de ações não estruturadas,
além da ligação entre o imaginário e o simbólico.
Os jogos também são manifestações culturais que apresentam inúmeras possi-
bilidades de construção/ampliação de conhecimentos em diversas áreas e, ainda,
propiciam a vivência de experiências, como espontaneidade, ludicidade, regras
(mais flexíveis do que a dos esportes, por exemplo) e objetivos bem definidos. Sua
contribuição para o desenvolvimento dos estudantes se dá sob diferentes pontos
de vista, pois, com base em movimento, interação, desenvolvimento de estraté-
gias e relação com a cooperação e a competição, numa perspectiva sociocultural,
tornam-se possíveis o estabelecimento de relações, a percepção da realidade e a
produção de conhecimentos.
Os objetivos dos jogos têm relação direta com as regras e o estudante pode
vivenciar as proposições, perceber os limites, estabelecer reflexões acerca do mo-
vimento, da criação e da ressignificação (pelo desequilíbrio cognitivo necessário
para atingir os objetivos), bem como da utilização do espaço de forma individual
e coletiva.
[...] a utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do
conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas
o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência
de parceiros, bem como a sistematização de conceitos em outras situa-
ções que não os jogos. (KISHIMOTO, 2006, p. 37-38)

A BNCC apresenta aos estudantes, em diversas áreas do conhecimento (His-


tória, Geografia, Língua Portuguesa, Matemática), a oportunidade da vivência de
jogos em suas experiências de aprendizagem. Assim, por meio de ludicidade, inte-
ração, atuação em grupos, competitividade e cooperação, conceitos são aprendi-
dos e aprimorados, bem como habilidades e competências são consolidadas.

Danças
A Dança é uma das formas de representação e manifestação (linguagem corpo-
ral) mais antigas utilizadas pela humanidade. Segundo Nanni (1995) apud D ­ arido e
Rangel (2011, p. 202), “[...] o ser humano utilizou a dança como linguagem corpo-
ral, simbolizando alegrias, tristezas, vida e morte, para celebrar o amor, a guerra,
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a paz, ou seja, ela representou diversos aspectos da vida humana”.

EDUCAÇÃO FÍSICA I

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Entre as possibilidades para o trabalho com a Dança na escola, ressaltamos
educação rítmica, exploração da criatividade, busca de novas formas de movimen-
tação corporal, expressividade, sentimentos e pensamentos, inclusão e discus-
sões sobre apreciação estética, técnica inclusiva e de identidade de gênero, como
a ideia (em nossa cultura) de que homem não dança.
A Dança tem conteúdos próprios (elementos estruturantes, atividades r­ ítmicas
e expressivas e jogos rítmicos, dentre outros), os quais devem ser discutidos, ela-
borados, ressignificados e produzidos considerando os princípios da equidade.
A intencionalidade é discutir e problematizar que o trabalho com a Dança não
seja restrito à criação de coreografias em datas comemorativas ou em festas da
escola. Evidentemente a participação dos alunos nessas ações é importante, já
que as coreografias são conteúdos desta unidade temática e consolidam o desen-
volvimento e aprimoramento de corporeidade, lateralidade, coordenação motora
e educação rítmica, de forma contextualizada e ressignificada por eles.
É importante salientar que as atividades devem ser propostas contemplan-
do as três dimensões do ensino (conceitual, procedimental e atitudinal), utilizan-
do a cultura e as manifestações artísticas e estabelecendo relação com a Cultura
­Corporal de Movimento, incluindo todos os estudantes e propiciando reflexões,
problematizações e críticas.

Esportes
Esta é a prática corporal contemplada com maior frequência na escola. Por ser
institucionalizada em nossa sociedade e ter grande importância (principalmente
pela divulgação na mídia), pode ser considerada uma unidade temática muito co-
nhecida por todos, mas principalmente pelos estudantes de Educação Física.
Os esportes têm elementos que são peculiares e determinados pelas modali-
dades (regras institucionalizadas, técnicas, sistemas táticos, competitividade, ne-
cessidade de habilidades e competências específicas). Em geral, na escola são
trabalhados na forma de jogos pré-desportivos, o que foi categorizado por muitos
autores por “esporte-educação” (DARIDO; RANGEL, 2011). Sua intenção é
[...] propor ao indivíduo a reflexão discutindo sua expressividade e au-
tonomia, a cidadania e seu exercício, e ainda a democratização e geração
de cultura pelo movimento e expressão, refletindo sobre a exclusão e a
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competitividade exacerbada. (SOARES et al, 2009)

J EDUCAÇÃO FÍSICA

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O esporte na escola ganhou destaque no período da ditadura militar (década
de 70), quando era utilizado como propaganda e padronização de condutas, com
caráter excludente, competitividade ao extremo, performance e sem adaptações
para a conduta na escola ou o tratamento pedagógico (BRACHT, 2001).
Nas escolas, a cada bimestre, era trabalhada somente uma modalidade espor-
tiva, havendo sistematização proposta (sempre da mesma forma: fundamentos,
sistema tático, técnico e jogo). Nesse contexto, o professor se comportava como
um “técnico esportivo”.
Atualmente, é relevante discutir na escola o esporte como fenômeno so-
cial, com práticas adaptadas e inclusivas e, ainda, habilidades e competências
inerentes à prática esportiva, descaracterizando os propósitos relacionados à
performance nas práticas corporais, mas discutindo os fatores relacionados às
competições e ao caráter performático, à revelação de talentos esportivos e à
influência da mídia, bem como aos seus aspectos positivos relacionados à prática
esportiva.
Os esportes podem ser classificados em coletivos, individuais e de aventura. A
BNCC apresenta, ainda, os esportes de combate e técnico-combinatórios.
Apresentaremos nesta coleção o esporte em todos os ciclos do Ensino Fun-
damental, de maneira progressiva, adaptada e em forma de sequência didática, o
que pode, se necessário, ser ampliado pelo professor.

Ginásticas
A Ginástica é uma unidade temática que tem elementos presentes em outras
manifestações da cultura corporal de movimento (corrida, saltos, lançamentos,
dentre outros). Segundo Darido e Rangel (2011, p. 230), historicamente essa pala-
vra tem origem grega e significa “a arte de exercitar o corpo nu, livre de qualquer
vestimenta ou acessório”.
A partir do século XVIII, sua prática passou a ser vinculada às sistematizações
que organizam os movimentos físicos e as atividades ordenadas e determinadas
em métodos, as quais, por sua vez, são influenciadas por cinco escolas: alemã,
francesa, sueca, dinamarquesa e inglesa, o chamado “movimento ginástico euro-
peu”, que, segundo Soares et al. (2012), tinha objetivos bem definidos: “regenerar
a raça, promover a saúde, desenvolver a vontade, a coragem, a força, a energia de
viver e finalmente, desenvolver a moral”.
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EDUCAÇÃO FÍSICA K

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No Brasil, a Educação Física foi influenciada por essas escolas, que mais tarde
foram conhecidas como métodos. Para Rui Barbosa, o método sueco era o mais
apropriado para ser utilizado nas escolas brasileiras (DARIDO; RANGEL, 2011). E
este foi, então, implantado oficialmente, de forma sistematizada, abrangendo o
exército e a saúde, instituições que exerceriam o controle da sociedade. Nesse
contexto, a Educação Física escolar era chamada de “aula de Ginástica”.
Do mesmo modo que as outras unidades temáticas, a ginástica será contem-
plada seguindo os pressupostos teórico-metodológicos da BNCC e apresentada
nesta coleção nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal. Faz-se ne-
cessário problematizar com os alunos as perspectivas da ginástica competitiva e
escolar, bem como as habilidades necessárias para a prática (correr, saltar, lançar,
andar, dentre outras), a articulação com as outras manifestações da cultura cor-
poral de movimento (visto que essas habilidades são comuns a todas as práticas
corporais), as possibilidades da ginástica, como inclusão e discussões da questão
de gênero e as adaptações e os elementos facilitadores para o professor.
Lutas
Com a mesma relevância que as outras manifestações da cultura corporal de
movimento, as lutas merecem espaço no contexto escolar por representarem di-
versos conhecimentos em âmbito cultural. Por desconhecimento ou insegurança,
o trabalho com as lutas na escola muitas vezes não acontece, ou há insegurança
do professor por ser um tema associado à violência, à falta de estrutura (materiais
adequados, por exemplo) ou ao preconceito.
Essa modalidade apresenta práticas consolidadas na escola, fazendo-se ne-
cessário esclarecê-las aos estudantes, a fim de que possam aprimorar e o desen-
volver habilidades e conceitos como equilíbrio, força, flexibilidade, disciplina, res-
peito ao oponente e, ainda, valores como alteridade, solidariedade, disciplina etc.
Também é importante ressaltar aos estudantes o enfoque filosófico, concei-
tual e emocional, de forma crítica e reflexiva, com atribuição de sentidos e signi-
ficados aos aspectos das modalidades na mídia e na sociedade, bem como dos
contextos em que as lutas surgiram e estão inseridas.
Abordar as modalidades nas dimensões de ensino, nesse caso, é mais impor-
tante do que em qualquer outra modalidade da Educação Física, sendo necessário
o enfoque na dimensão atitudinal, na qual, de forma crítica e reflexiva, os alunos
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L EDUCAÇÃO FÍSICA

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serão incentivados a assumir uma postura respeitosa e a se conscientizar da cul-
tura da não violência.
Em termos práticos, sugerimos que as atividades sejam propostas na forma de
jogos de oposição, de maneira lúdica, mas que elenque os objetivos de aprendi-
zagem e os conteúdos das lutas na Educação Física escolar.
Os Jogos de Oposição têm como identidade as mesmas características
dos esportes de combate praticados desde o início das civilizações [...].
Alguns desses Jogos continuaram ao longo do tempo sendo utilizados de
forma simples e com características da cultura local, já outros adquiriram
uma forma institucionalizada tornando-se esportes e Lutas das quais hoje
conhecemos. (SOUZA JR.; SANTOS, 2010)

Práticas corporais de aventura


As atividades propostas nesta unidade temática compreendem dois aspectos
das práticas corporais de aventura, levando em consideração os locais onde são
praticadas: urbanos e na natureza.
O encaminhamento das atividades será nos livros do Ensino Fundamental –
anos finais – e ressaltam as práticas corporais relacionadas a ambientes desafia-
dores. Essas práticas, assim como as demais, são classificadas e podem também
apresentar outras denominações. Dentre as proposições das atividades, serão
problematizados com os alunos os seguintes aspectos: incertezas do ambiente
físico, segurança e riscos, sempre de forma adaptada para o ambiente escolar. A
BNCC apresenta a unidade temática com a proposição de atender a alguns crité-
rios, como a progressão do conhecimento, abranger os elementos específicos das
práticas corporais, as características dos alunos e os contextos de atuação.
Nesta coleção, as práticas corporais serão organizadas em unidades temáti-
cas que, em consonância com os pressupostos teórico-metodológicos adotados
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018, p. 221) e pelas habilidades
elencadas no referido documento têm como premissa, nas atividades propostas,
contribuir com os planejamentos dos professores, objetivando maior repertório
e qualidade nas aulas de Educação Física. Ressaltamos que apresentaremos habi-
lidades de outros componentes curriculares que, seguindo a premissa da BNCC,
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EDUCAÇÃO FÍSICA M

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abordam conteúdos comuns, respeitando a especificidade e o objeto de estudo
de cada área, mas reforçando ao professor as possibilidades interdisciplinares e
de trabalho em conjunto.
É importante salientar que as proposições desta coleção poderão ser adapta-
das de acordo com a realidade de cada escola. Considerando que os alunos estão
em transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental e, portanto, devem
ser considerados o processo de adaptação, o perfil, as habilidades motoras e a
individualidade deles, assim como seus conhecimentos prévios, o professor deve
acolher as diferenças entre eles e valorizar a perspectiva lúdica, criativa e cultural
nos conhecimentos que serão propostos.
Entendendo a escola como um local de experiências, apropriação, produção,
construção e vivências relacionadas ao movimento humano, os conteúdos aqui
apresentados possibilitam adaptação, ampliação e reflexões com os alunos, bem
como o registro e as articulações com outros componentes curriculares (em al-
guns casos apontados nas habilidades).
Esta unidade temática apresenta atividades que se referem a brincadeiras e
jogos, com práticas corporais que contemplem tanto o movimento corporal nas
dimensões conceitual, procedimental e atitudinal quanto o objeto de estudo da
Educação Física escolar: a cultura corporal de movimento.
Atualmente, o brincar vem sendo estudado por áreas distintas relacionadas
à aprendizagem e ao desenvolvimento humano e a escola pode ser um local de
apropriação e vivências relacionadas ao brincar e ao movimento como forma de
proporcionar ao aluno novas possibilidades de ação, conhecimento sobre o corpo,
limites, relações interpessoais e a descoberta de outras possibilidades de movi-
mentar-se por meio das práticas corporais propostas.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, tra-
zendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento
integral das crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as
crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a ex-
pressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e
a regulação das emoções. (BRASIL, BNCC, 2018, p. 35)
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Exemplos de algumas Habilidades da BNCC do Ensino Funda-
mental (anos iniciais e finais)
EF12EF01 – Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da
cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e
respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
EF35EF01 – Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e
do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valori-
zando a importância desse patrimônio histórico cultural.
EF67EF01 – Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos
diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles
por diferentes grupos sociais e etários.
EF89EF01 – Experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) e
fruir os esportes de rede/parede, campo e taco, invasão e combate, valorizan-
do o trabalho coletivo e o protagonismo.

Objetivos de aprendizagem
Nesta coleção são indicados objetivos de aprendizagem que poderão ser uti-
lizados nos planejamentos, reiterando que a seleção deles está em consonância
com as habilidades apresentadas na BNCC.
Ao estruturar as aulas de Educação Física, devem ser contempladas as dimen-
sões conceitual, procedimental e atitudinal nas atividades propostas, a fim de que
comprovem a função social da escola, garantam os direitos de aprendizagem aos
alunos e possibilitem que reflitam “para além do fazer” nas práticas corporais.
Para Gallahue, Ozmun e Goodway (2013), os objetivos de aprendizagem de-
vem ser pautados nos aspectos cognitivo, afetivo, social e motor, daí a relevância
de comentar com os alunos o objeto de estudo da Educação Física (cultura corpo-
ral de movimento), bem como os objetivos elencados de acordo com a atividade.
A seguir, consta um quadro com sugestões de objetivos que podem colaborar
na estruturação dos planejamentos. Lembre-se de que, nos planejamentos, de-
vem ser usados na forma de VERBOS e no INFINITIVO. Exemplos de verbos: criar,
identificar, compreender, comparar, expressar e relacionar.
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Afetivo Motor Cognitivo Social

percepção desenvolvimento
respeito respeito
espaço-temporal de estratégias
superação de
autoestima coordenação motora socialização
limitações
percepção compreensão dos
autocontrole alteridade
espacial objetivos
trabalho em
disciplina esquema corporal respeito às regras
grupo
comunicação verbal
interação agilidade coletividade
e não verbal

velocidade organização empatia

habilidades motoras
atenção diversidade
de locomoção
habilidades motoras percepção e
de equilíbrio articulação

lateralidade

ritmo

esquema corporal

GALLAHUE, D. L.; DONNELLY, F. C. Educação Física desenvolvimentista para todas as crianças.


4. ed. São Paulo: Phorte, 2008. p. 85. Adaptado.
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P EDUCAÇÃO FÍSICA

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Avaliação
Para elencar os objetivos de aprendizagem e as atividades propostas, pode-se
recorrer a diferentes metodologias. No entanto, pela subjetividade inerente aos
movimentos, os mecanismos de avaliação podem não ser tão eficazes ou indicar,
na realidade, se os alunos se apropriaram das práticas corporais que lhes foram
propostas.
Assim, deve-se considerar a avaliação como um processo contínuo, diagnós-
tico, formativo e dialógico e que parte do princípio da equidade e, ainda, varia os
instrumentos para que esta possa servir como parâmetro nos planejamentos e
critérios adotados pelo professor, em consonância com a LDB 9.394/96.
Para Darido e Rangel (2011), o processo de avaliação poderá tentar responder
aos seguintes questionamentos:
• O que avaliar?

• Por que avaliar?

• Como avaliar?

• Quando avaliar?
Esses questionamentos podem ter como ponto de partida os objetivos de
aprendizagem, incluir a participação dos alunos, reforçar o objeto de estudo da
Educação Física e, ainda, ser discutidos, argumentados, compreendidos e, sobre-
tudo, devem atender aos aspectos pedagógicos de uma Educação Física escolar
inclusiva, reflexiva e participativa.
Apresentaremos, ao final desta unidade, um quadro de planejamento como
sugestão para suas aulas. Cabe ressaltar que é importante comentar com os alu-
nos as habilidades, os objetivos de aprendizagem o que se pretende atingir em
cada atividade/prática corporal proposta.
INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA Q

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 17 01/09/2020 19:30:28


Programação anual de conteúdos – Educação Física – 2.o ano
Unidades Capítulos Conteúdos Habilidades Aulas

EF12EF01
••Jogos motores EF12EF02
1. Jogos 10
••Jogos competitivos EF12EF03
EF12EF04
Livro 1

1. Brincadeiras
e jogos

••Atividades e músicas EF12EF03


2. Brincadeiras com corda 10
para Pular corda EF12EF04

EF12EF11
1. Atividades com músicas ••Atividades rítmicas e expressivas 10
Livro 2

EF12EF12
2. Danças

••Jogos rítmicos (jogos de mão) EF12EF11


2. Jogos rítmicos 10
••Atividades rítmicas EF12EF12

EF12EF07
••Movimentos usados na
EF12EF08
1. Ginástica geral ginástica (parada de mão, 10
EF12EF09
saltos, estrelinha, rolamentos)
EF12EF10
Livro 3

3. Ginásticas
EF12EF07
••Equilíbrio na ginástica
EF12EF08
2. Praticando a ginástica ••Rolamentos para trás 10
EF12EF09
••Ginástica em grupo
EF12EF10

••Boliche e Golfe
EF12EF05
1. Esportes de precisão ••Jogos pré-desportivos 10
EF12EF06
de precisão
Livro 4

4. Esportes

••Salto em altura, Salto em EF12EF05


INTRO_EF21_2_EDF_L1_LP

2. Saltos no Atletismo 10
distância e Salto triplo EF12EF06

R EDUCAÇÃO FÍSICA

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LIVRO 1 EDUCA Ç ÃO
FÍSICA
2.o ANO

UNIDADE 1 Brincadeiras e jogos


CAPÍTULO 1 Jogos

CAPÍTULO 2 Brincadeiras com corda

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O
Objetivos do capítulo UL 01

1
C A PÍT
••Compreender os jogos
motores e competitivos
como manifestações Jogos
da cultura corporal de
movimento.
••Perceber os jogos
como conteúdo da
Du ran te as au las de
Educação Física. Vo cê go sta de jog ar?
os pa ra
••Identificar as s co nh ec er novo s jog
Ed uc aç ão Fís ica , va mo
habilidades e os objetivos s co leg as de tur ma .
de aprendizagem bri nc ar co m os no sso
elencados por meio de
atividades.

Realidade aumentada
••Brincadeiras de
Pega-Pega
••Circuito motor

Encaminhamento
metodológico
Este capítulo abor-
alexandre zveiger/Shutterstock

dará a unidade temática


Brincadeiras e jogos tra-
zendo atividades durante
as aulas de Educação
Física. As atividades estão
relacionadas a jogos
motores, que envolvem
habilidades motoras
(correr, saltar), e jogos
competitivos, atividades
que envolvem uma com-
petição saudável entre os
alunos.
A abordagem deste ca-
pítulo será realizada tendo
em vista as habilidades
EF12EF01 (experimentar
diferentes brincadeiras e
jogos da cultura popular
respeitando as diferenças
individuais dos colegas),
EF12EF02 (reconhecer (Mobilização, Prática, Síntese integradora e Ampliando), que compõem a se-
a cultura e a origem das quência didática das aulas. As atividades das seções Mobilização, Prática e
brincadeiras e jogos), Síntese Integradora têm, juntas, a duração de uma aula. A seção Ampliando é
EF12EF03 (resolver de- destinada à realização de uma atividade extra, para os alunos aprofundarem os
safios encontrados nas conhecimentos da atividade proposta.
brincadeiras e jogos) e A atividade da seção Mobilização é a parte inicial da aula (introdução) e pode
EF12EF04 (elaborar dife- ter duração de 5 a 10 minutos; a atividade da seção Prática é a parte principal
rentes práticas e produzir da aula, com duração de 30 a 40 minutos; e a atividade da seção Síntese integra-
textos orais, escritos e dora, que prevê o encerramento da atividade por meio de uma conversa com os
audiovisuais para divulgá- alunos e da reflexão a respeito da prática, pode ter duração de 5 a 10 minutos.
-los) da BNCC. Orientação para RA
Para cada uma das
atividades propostas, Nesta Realidade aumentada são apresentadas algumas variações da brin-
são apresentados quatro cadeira Pega-pega. Após apresentar a RA aos alunos, proponha a vivência das
momentos de trabalho atividades.

312

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 312 01/09/2020 19:30:56


02

nã o
s jog os é pa rtic ipa r,
O ma is im po rta nte do
nh ec e?
o. Qu e jog os vo cê co
im po rta nd o o res ult ad
co nh ec e.
rno os jog os qu e vo cê
Esc rev a no se u ca de

Orientação para RA
Esta RA apresenta um jogo da memória sobre os materiais utilizados nos
jogos motores. Após apresentá-la aos alunos, proponha um circuito motor com
os materiais apresentados neste jogo.

313

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 313 01/09/2020 19:31:00


A seguir, é apresentada uma sugestão de planejamento para ajudá-lo na es-
truturação das atividades propostas. No entanto, considerando que cada con-
teúdo tem sua especificidade, essa sugestão é apenas um modelo, podendo ser
alterada ou adaptada.

Objetivos de aprendizagem
Além dos objetivos apresentados no início do capítulo, você pode escrever a
seguir outros objetivos específicos para as aulas e/ou anotar as especificidades
da turma.

Planejamento – Jogos
• Vivenciar os jogos motores e competitivos.
Objetivos específicos
• Associar os objetivos de aprendizagem às atividades propostas.
de aprendizagem
• Diferenciar os jogos motores dos jogos competitivos.

• Jogos motores.
Conteúdos propostos
• Jogos competitivos.

• EF12EF01 – Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da


cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, reconhecendo e
respeitando as diferenças individuais de desempenho dos colegas.
• EF12EF02 – Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e
escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
culturas de origem.
Habilidades da BNCC • EF12EF03 – Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadei-
ras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhe-
cimento das características dessas práticas.
• EF12EF04 – Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prá-
tica, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas
corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais)
para divulgá-las na escola e na comunidade.
• Diferencia o que é um jogo motor de um jogo competitivo?
Critérios de avaliação • Participa das atividades propostas nas aulas de Educação Física?
• Identifica os objetivos de aprendizagem de cada atividade?

Número de aulas 10
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

Observações

314 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 314 01/09/2020 19:31:03


utterstock
Dupla dinâmica

Iakov Filimonov/Sh
Materiais necessários
• Uma bola (pode ser de borracha, prefe-
rencialmente não muito cheia)

• Quatro cones Crianças brincand


o.

Mobilização
Inicie a aula perguntando quais esportes ou brincadeiras necessitam de tra-
balho em equipe e permita aos alunos que citem exemplos, como Futebol e Tênis
em duplas. Para que os alunos consigam entender esse conceito de trabalho em
equipe, proponha a seguinte atividade: organize a turma em duas equipes e em
seguida explique que uma delas usará a bola de borracha para “colar” o colega da
outra equipe.
Comente que uma equipe só pode “colar” alguém depois que seus integran-
tes realizarem cinco passes entre si. Mencione, também, que os alunos só podem
usar as mãos para fazer os passes e lançar a bola na tentativa de “colar” alguém,
enquanto a outra equipe deve fugir e se esquivar da bola. Para salvar alguém, o
aluno deve encostar no outro do colega da sua própria equipe.

Prática
Organize a turma em duas equipes com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Posicione os cones em cada canto da quadra ou do pátio. Uma
equipe deverá ficar dentro da quadra. A outra equipe deverá ser organizada em
pares e posicionar-se fora da quadra, atrás de um cone.
Nesta atividade, haverá dois objetivos para as equipes:
• Equipe que está fora da quadra: fugir da bola e, correndo, dar a volta na
quadra, atrás das linhas demarcadas na quadra.

• Equipe que está dentro da quadra: pegar a bola e tentar acertar o colega
da outra equipe (combine com a turma que é preciso cuidado ao jogar a
bola para que ela não acerte a cabeça dos colegas).
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA 315

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 315 01/09/2020 19:31:06


Entregue a bola à primeira dupla da fila que está atrás do cone; a bola deverá
ficar com um dos alunos. Peça-lhe que a lance em qualquer espaço da quadra, de
qualquer forma, o mais longe possível. Então, esse aluno que lançou a bola deverá
correr para dentro da quadra (explique que ele precisa fugir da bola), enquanto
os colegas da outra equipe deverão pegar a bola e tentar acertar esse aluno que a
lançou. O outro aluno (da dupla) deverá, enquanto isso, dar a volta na quadra cor-
rendo (enquanto seu colega tenta fugir para não ser “queimado”), com o objetivo
de chegar ao lugar de onde partiu.
Caso a equipe que está na quadra consiga acertar o aluno da outra equipe an-
tes que o corredor complete sua volta na quadra, marcará um ponto. No entanto,
se o aluno fugitivo conseguir se esquivar e seu colega completar a corrida, a equi-
pe do fugitivo marca um ponto.
Determine um tempo para a prática e depois inverta as equipes, fazendo as
intervenções e mediações sempre que necessário.

Síntese integradora
Promova entre os alunos uma troca de experiências sobre a atividade que
vivenciaram. Estimule-os a conversar a respeito de aspectos como as impres-
sões que tiveram sobre o jogo, a vivência dos papéis diferentes, as estratégias
que foram desenvolvidas durante o jogo e o trabalho em equipe nessa atividade.
Comente as sensações e de que maneira as pessoas reagem em distintas ocasiões.
Pergunte-lhes também se modificariam alguma regra nessa atividade e o porquê.

Ampliando
Para variar essa atividade, peça aos alunos da equipe que está fora da quadra
que se organizem em duplas, formando duas filas, uma ao lado da outra. A dupla
que vai lançar a bola deve ficar de mãos dadas e repetir o movimento anterior: lan-
çar e correr para dentro da quadra. A próxima dupla da fila (também de mãos dadas)
deve, então, correr ao redor da quadra; e assim o jogo segue, conforme as regras
da vivência anterior. Outra variação pode ser a equipe que está dentro da quadra
precisar realizar três passes para então poder acertar o aluno da outra equipe.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

316 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 316 01/09/2020 19:31:08


Pega-pega colorido
Materiais necessários
• Coletes coloridos (ou papéis, fitas ou camisetas) das seguintes cores: azul,
vermelho, amarelo e branco (outras cores podem ser usadas).

Mobilização
Pergunte aos alunos quais cores eles conhecem ou qual a cor preferida deles
e depois proponha a seguinte brincadeira: Elefante colorido. Nessa brincadeira,
uma criança deve escolher uma cor, e as outras crianças devem achar um objeto
com essa cor. Permita a todas crianças a participação e a escolha de uma cor.
Essa brincadeira serve para os alunos se familiarizarem com as cores ou co-
nhecerem diferentes cores. Nessa aula os alunos vivenciarão uma variação do
Pega-pega utilizando as cores. É possível fazer essa atividade em conjunto com o
componente curricular de Artes.

Prática
Organize a turma em quatro equipes com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Cada equipe deverá ficar com as quatro cores de colete divididas
igualmente (por exemplo: se a equipe tiver oito integrantes, receberá dois coletes
amarelos, dois azuis, dois brancos e dois vermelhos), formando uma equipe colorida.
Você deverá explicar à turma que esse jogo é semelhante ao Pega-pega, mas
com regras diferentes. Determine as cores que cada aluno poderá pegar. Exemplo:
Cor de colete Deve pegar o aluno com o colete

Colete Amarelo Azul


Colete Azul Branco
Colete Branco Vermelho
Colete Vermelho Amarelo

Converse com a turma e auxilie os alunos no desenvolvimento de estratégias


tanto de fuga quanto de captura, considerando que todos podem pegar e ser pe-
gos e que as equipes devem jogar usando estratégias de cooperação.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

Comente com os alunos que, se um aluno for pego, ele deve ficar colado (ficar

EDUCAÇÃO FÍSICA 317

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 317 01/09/2020 19:31:09


parado no lugar) e somente um colega da sua equipe com a mesma cor pode des-
colá-lo, ou seja, o aluno que estiver com o colete amarelo, por exemplo, só pode
salvar o aluno da equipe dele que estiver com o colete amarelo.
Depois, solicite aos alunos que realizem a atividade da Ficha 1, sobre o que
vivenciaram nessa aula.

Síntese integradora
Ao final do tempo determinado junto à turma, converse com os alunos e per-
gunte quais estratégias foram utilizadas, se a utilização das cores ajudou ou atra-
palhou durante a atividade e se houve trabalho em equipe.

Ampliando
Para ampliar a atividade, é possível propor a seguinte variação: aquele que for
pego deve dar a mão para quem o pegou, assim os alunos irão formar uma cor-
rente. Outra variação pode ser: o aluno que for pego deve passar a usar a cor do
colete do aluno que o pegou.

Que parte é essa?


Materiais necessários
• Giz

• Caixa de som e músicas diversas

Mobilização
Em um espaço determinado, como uma quadra ou um pátio, organize os alu-
nos em duplas. Nessa atividade, cada aluno deve ter um giz. Peça às duplas que
escolham um dos integrantes para se deitar no chão enquanto o outro aluno deve
usar o giz para contornar o corpo da sua dupla. Permita a todos a vivência dessa
experiência e, depois, solicite aos alunos que indiquem as partes do corpo (bra-
ços, pernas, cabeça).
É possível realizar um trabalho interdisciplinar com o componente curricular
de Ciências, pois os alunos já estudaram as partes do corpo.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

318 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 318 01/09/2020 19:31:09


Prática
Na quadra ou no pátio, entregue um giz
para cada aluno e combine que você colo-

stock
cará uma música e os alunos deverão se

Maria Sbytova/Shutter
movimentar pelo pátio. Quando a música
parar, eles deverão ficar no lugar e dese-
nhar uma parte do corpo (cabeça, joelho,
pé) no chão. Coloque a música novamen-
te; eles deverão se movimentar e, quan-
do a música parar novamente, deverão
voltar ao local onde fizeram o primeiro
desenho para esboçar outras partes do
Criança fazendo dese
corpo. Essa ação se repetirá até que to- nhos
chão com um giz. no
dos tenham desenhado todo o corpo.
Na sequência, peça aos alunos que pintem a parte do corpo desenhada no
chão que é usada para chutar uma bola ou a parte do corpo que é usada para de-
senhar. Nesse momento o aluno entenderá a função de cada parte do corpo para
realizar alguma atividade.

Síntese integradora
Solicite aos alunos que realizem a atividade da Ficha 2 e peça a eles que fa-
çam um desenho de como percebem o próprio corpo (ressalte que quanto mais
detalhado for o desenho, melhor). Pergunte aos alunos se acham importante co-
nhecer o corpo e de que maneira esse aprendizado contribui para o desenvolvi-
mento de outros componentes curriculares. Se possível, exemplifique. Reitere a
importância de aprender os conhecimentos sobre o corpo de maneira integrada e
de forma reflexiva. Pergunte se os desenhos ficaram parecidos com cada um deles
e indique que essa atividade será retomada ao longo dos bimestres.

Ampliando
Organize os alunos em duplas e distribua entre eles massinha de modelar. Em
seguida, peça às duplas que um de seus integrantes faça uma pose e que o outro
faça uma escultura com a massinha representando a pose do seu colega. É possí-
vel fazer essa atividade junto às aulas de Artes.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA 319

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 319 01/09/2020 19:31:13


Pega-grampo
Materiais necessários
• Grampos de roupas

Mobilização
Mostre aos alunos um grampo de roupa e pergunte que tipos de brincadeiras
podem ser realizadas com esse material. Nesse momento os alunos devem levan-
tar hipóteses de possíveis jogos ou brincadeiras que podem ser realizados. Em
seguida, diga que eles irão vivenciar uma variação do Pega-pega.

Prática
Leve os alunos a uma quadra ou a um pátio e distribua quatro grampos para
cada aluno. Peça-lhes que prendam seus grampos nas barras das camisetas, em
qualquer lado. Combine as seguintes regras:
• devem correr fugindo e se defendendo,
mas tentando capturar grampos dos colegas

FoxImage/Shutterstock
(1  por vez);

• caso o grampo caia no chão, ele não poderá


ser pego;

• ao capturar os grampos, devem prendê-los


nas suas camisetas e continuar o jogo;

• os alunos que tiverem seus grampos captura-


dos podem continuar no jogo, tentando cap- Os grampos devem ser
turar outros grampos. presos na roupa.

Determine um tempo para a atividade e, ao final, peça aos alunos que verifi-
quem a quantidade de grampos que cada um possui. No entanto, reforce que é
somente para saber a quantidade, e não para saber quem ganhou. Redistribua os
grampos e determine um novo tempo para o jogo.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

320 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 320 01/09/2020 19:31:15


Síntese integradora
Pergunte aos alunos se, quando jogaram pela segunda vez, a atividade se tornou
mais fácil ou mais difícil. Depois, comente as ações motoras utilizadas na atividade
(correr, retirar os grampos e prendê-los) e explique os objetivos de aprendizagem re-
lacionados, mencionados no início da atividade. Pergunte-lhes sobre as dificuldades e
peça a eles que apontem como modificariam as regras do jogo. Se possível, propicie a
vivência com as regras propostas por eles.

Ampliando
Organize três equipes com a turma, com a mesma quantidade de alunos em
cada uma delas. Faça a seguinte distribuição: grampos amarelos para uma equipe,
grampos vermelhos para outra e uma terceira equipe sem grampos. Comente que
a equipe vermelha só deve pegar grampos da equipe amarela e vice-versa, ao pas-
so que a equipe que está sem grampos pode retirar o material das outras equipes.
Converse com a turma a respeito do que mudou no jogo: o que ficou mais fá-
cil ou mais difícil, qual a melhor forma de jogar e como foi vivenciar as diferentes
versões do jogo.

Gato e rato
Mobilização
Na quadra ou no pátio, inicie a aula com um Pega-pega e depois realize va-
riações dessa brincadeira, como Pega-pega em duplas, Mãe-cola e Mãe-corrente.
Depois comente com os alunos que essas brincadeiras são classificadas como jogos
de perseguição, pois sempre haverá uma pessoa fugindo e outra tentando pegá-la.
Em seguida, comente que os alunos conhecerão mais um jogo de perseguição:
Gato e rato.

Prática
Com os alunos em pé, faça um círculo e peça a eles que fiquem de mãos dadas,
com os braços estendidos. Dentro do círculo, bem no centro, estará um aluno: ele
será o rato. Fora do círculo, estará o outro aluno, que representa o gato. Os alunos
que estão em círculo devem combinar um “horário” com o rato (não podem deixar
o gato escutar o combinado).
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA 321

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 321 01/09/2020 19:31:15


O gato então deve andar em volta do círculo e perguntar ao grupo:
— Seu ratinho está?
Os alunos respondem:
— Não.
O gato deve perguntar:
— A que horas ele chega?
Os alunos devem responder um horário qualquer, e o gato deve continuar
andando e perguntando.
Os alunos devem começar a rodar, e o gato deve perguntar:
— Que horas são?
Os alunos devem responder a hora.
Isso deve se repetir até que a resposta seja a hora combinada. Então, o rato
deve passar por baixo dos braços dos alunos, tentando dar a volta no círculo. Se
conseguir, entra novamente no círculo e pode combinar outro horário com a tur-
ma – ou o aluno que representa o gato pode ser trocado. Se não conseguir (for
capturado pelo gato), devem ser escolhidos dois novos alunos para representar o
gato e o rato.

Síntese integradora
Pergunte aos alunos como foi essa vivência com
papéis diferentes e de que maneira poderiam mu-
dar as regras. Se possível, vivencie o que foi propos-
to pelos alunos.
Vitalinka/Shutterstock

Retome a importância de estarem atentos e refor-


ce que o gato e o rato devem ser ágeis e devem cum-
prir os combinados para que a atividade aconteça.

Ampliando “Seu ratinho está?”

Proponha a seguinte versão: além do gato e do rato, dois alunos devem ficar
como “portas”, e o rato somente pode sair e entrar no círculo se esses dois cole-
gas erguerem e baixarem as mãos. É possível aumentar o número de gatos e ratos
nessa atividade.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

322 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 322 01/09/2020 19:31:19


Queimada maluca
Materiais necessários
• Bolas de borracha • Giz
Mobilização
Inicie a aula com um jogo de Queimada e organize a turma em duas equipes.
Nesse jogo, o objetivo do aluno é acertar (queimar) com a bola de borracha al-
guém da outra equipe, e aquele que for queimado muda de equipe. Cada equipe
deve ficar de um lado da quadra ou do pátio.
Reforce o cuidado nessa atividade para que os alunos não se machuquem e
peça-lhes que não acertem a cabeça dos outros alunos.

Prática
Nessa aula será apresentada uma variação da Queimada. Os alunos devem se
movimentar pela quadra, e aquele que estiver com a bola de borracha deve tentar
acertar algum colega. O aluno que for queimado deve sentar-se no chão.
Para iniciar o jogo, lance a bola para cima; o aluno que pegá-la pode tentar
acertar um colega, enquanto os demais devem tentar fugir. Mesmo que o aluno
acerte alguém, é iniciada uma nova rodada, com a bola sendo lançada para cima
novamente. Relembre aos alunos que quem for queimado deve sentar-se no chão
e que, para “salvar” alguém que estiver queimado, o aluno que estiver com a bola
deve passá-la para quem está sentado.
Reforce aos alunos que eles não devem acertar a cabeça dos colegas e não
podem arremessar a bola quando estiverem muito próximos uns dos outros, para
evitar possíveis acidentes.

Síntese integradora
Solicite aos alunos que relatem suas impressões
SpeedKingz/Shutterstock

sobre o jogo, de que maneira poderiam mudar as atitu-


des e por que essa conduta seria importante. Reforce
os conceitos de competitividade e de solidariedade.
Você pode também observar os alunos mais compe-
titivos (salvam menos), os mais cooperativos (salvam
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

mais) e os que fazem parcerias, mas sempre apresen- Roda de conversa com alunos.
tando reflexões sobre a postura de cada um no jogo.

EDUCAÇÃO FÍSICA 323

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 323 01/09/2020 19:31:22


Ampliando
Para ampliar essa atividade, lance três bolas de borracha ao mesmo tempo,
assim o jogo ficará mais dinâmico. Depois peça aos alunos que realizem a ativida-
de da Ficha 3.

Circuito motor
Materiais necessários
• Banco-sueco • Caixa de papelão

• Três colchonetes • Corda grande

• Quatro cones • Giz

• Duas bolas de basquete ou de • Bambolês (arcos)


borracha

Mobilização
Pergunte aos alunos de que forma é possível realizar vários movimentos di-
ferentes (correr, rolar, saltar) e permita aos alunos a elaboração de ideias e hi-
póteses. Em resposta, eles poderão dizer que brincadeiras ou esportes podem
proporcionar essa variação de movimento. Em seguida mencione que eles irão
experimentar o Circuito motor, que é um jogo motor que tem como objetivo ter
várias estações para que o aluno possa realizar diferentes movimentos.

Prática
Organize as estações de maneira progressiva (dos movimentos mais fáceis
para os mais difíceis) e converse com os alunos a respeito da sequência de execu-
ção. Posicione-os em uma coluna à frente da primeira estação e faça o percurso
uma vez para exemplificar os movimentos que devem ser realizados.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

324 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 324 01/09/2020 19:31:22


A seguir é apresentado um exemplo para o circuito.

1. Banco-sueco (caminhar sobre o banco).


2. 4 cones afastados (realizar um zigue-zague).
3. Caixa de papelão (pular por cima).
4. Duas linhas feitas de giz com uma distância de cinco metros entre elas (o
aluno deve correr de uma linha para outra o mais rápido possível).
5. Duas bolas de borracha e um arco (o aluno deve colocar os materiais den-
tro do arco).
6. Colchonetes (rastejar ou fazer um rolamento).
7. Corda grande (o aluno deve caminhar sobre ela).

Cada aluno deve percorrer individualmente o Ilustração do circuito.


circuito; caso haja n
­ ecessidade, acompanhe-os.
Após todos realizarem o circuito, conver-
se sobre os movimentos realizados.

Síntese integradora
Após a vivência, per-
gunte a respeito dos movimen-
ck
rsto
tos: de que forma são feitos e em vec
tor
/Shutte

rj/R
qual contexto são realizados. Peça aos alu- aph
us/
ONYXp

lygr
nos que falem sobre as dificuldades que encon- /po
avio
ent
h/S
Hilc
traram e solicite a eles que reestruturem a sequência
utilizando os mesmos materiais.

Ampliando
Para essa atividade, peça aos alunos que criem seus próprios circuitos; para
isso, eles podem utilizar a Ficha 4. Depois, os alunos devem apresentar o circui-
to e todos devem vivenciá-lo. Incentive os alunos a usarem a criatividade nessa
atividade.
EF21_2_EDF_L1_U1_01_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA 325

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 325 01/09/2020 19:31:23


O
Objetivos do capítulo UL 03

Brincadeiras
2
C A PÍT
••Compreender que
as brincadeiras fazem
parte das manifestações
da cultura corporal de com corda
movimento.
••Vivenciar a brincadeira
Pular corda por meio das alg uma
corda? Você conh ece
atividades propostas nas Pa ra qu e ser ve uma
aulas de Educação Física. te as au las
ess e ma ter ial? Du ran
bri ncad eira qu e uti liza
••Compreender que as ad eiras qu e
cê irá conh ecer bri nc
brincadeiras ajudam de Ed ucação Fís ica vo
.
na socialização e no exem plo: Pu lar corda
uti liza m a corda, por
desenvolvimento da
aprendizagem, das
habilidades motoras e da
coordenação motora.
Realidade aumentada
••Pulando corda
••Pulando corda com
música
Encaminhamento
metodológico
Este capítulo abor-
dará a unidade temática
Brincadeiras e jogos apre-
sentando atividades rela-
cionadas com a brincadei-
ra Pular corda e fazendo
os alunos vivenciarem
variações de movimentos
por meio das atividades
propostas.
A abordagem deste
capítulo será realizada
tendo em vista as habili-
dades EF12EF03 (resolver
desafios encontrados nas
brincadeiras e jogos) e
EF12EF04 (elaborar dife-
rentes práticas e produzir
textos orais, escritos e
audiovisuais para divulgá-
-los) da BNCC.
Orientação para RA
Nesta Realidade
aumentada os alunos
conhecerão por meio de
uma narração a história da
brincadeira Pular corda.
Após os alunos escutarem
a história, pergunte-lhes
se algum deles já a conhe-
cia, onde a aprendeu e,
ainda, o que achou mais
interessante nela.

326

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 326 01/09/2020 19:31:49


04

BlueRingMedia/Shutterstock

BlueRingMedia, Wlg/Shutterstock

co rda e
mo s bri nc ar de Pu lar
Vo cê ac ha qu e po de
um a mú sic a
nta r ao me sm o tem po? Vo cê co nh ec e alg
ca
mú sic as qu e
rev a em se u ca de rno
pa ra pu lar co rda? Esc
vo cê co nh ec e.

Orientação para RA
Nesta Realidade aumentada, os alunos assistirão a um vídeo com uma parlen-
da referente à brincadeira Pular corda que faz parte do cotidiano infantil. Após a
exibição, organize a turma e proponha várias músicas de Pular corda. Desafie os
alunos a verificar qual é a mais fácil, a mais difícil, a mais rápida, a mais lenta etc.

327

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 327 01/09/2020 19:31:51


A seguir, é apresentada uma sugestão de planejamento para ajudá-lo na estru-
turação das atividades propostas. No entanto, considerando que cada conteúdo
tem sua especificidade, essa sugestão é apenas um modelo, podendo ser alterada
ou adaptada.

Objetivos de aprendizagem
Além dos objetivos apresentados no início do capítulo, você pode escrever a
seguir outros objetivos específicos para as aulas e/ou anotar as especificidades da
turma.

Planejamento – Brincadeiras com corda


• Vivenciar e conhecer a brincadeira Pular corda.
Objetivos específicos
• Identificar variações na brincadeira Pular corda.
de aprendizagem
• Compreender que a corda pode ser usada como material para brincar.

Conteúdos propostos • Atividades e músicas para Pular corda.

• EF12EF03 – Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras


e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconheci-
mento das características dessas práticas.
Habilidades da BNCC • EF12EF04 – Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a
prática, em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas
corporais tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais)
para divulgá-las na escola e na comunidade.

• Participa das atividades de Pular corda nas aulas de Educação Física?


Critérios de avaliação • Compreende que a corda pode ser usada para diferentes brincadeiras?
• Identifica diferentes formas de Pular corda?

Número de aulas 10

Observações
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

328 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 328 01/09/2020 19:31:51


Atividades com saltos
Materiais necessários

Rawpixel.com/Shutterstock
• Arcos (bambolês)
• Corda

Mobilização
Inicie a aula perguntando aos alunos
quais esportes ou brincadeiras contém sal-
tos (pulos). Em resposta, eles podem citar
o Vôlei, a Amarelinha etc. Em seguida, per-
gunte como se deve pular (saltar); se com Criança brincando com os
arcos
(bambolês).
um pé ou com os dois etc. Nesse momen-
to os alunos devem formular hipóteses. Isso servirá
para analisar o conhecimento prévio dos alunos.

Prática
Na quadra ou no pátio, distribua um arco para cada aluno. Antes de iniciar a
atividade, reforce o cuidado com acidentes chamando a atenção dos alunos para
que não pisem no arco. Combine com a turma um tempo para a exploração do
material. Depois, proponha as seguintes atividades com o arco no chão:
• os alunos devem se posicionar bem no centro do arco e pular com os dois
pés unidos (eles devem pular bem alto e aterrissar com os dois pés dentro
do arco);
• pular de dentro para fora do arco, com os pés unidos;
• posicionar mais ou menos cinco arcos no chão, enfileirados. Peça aos alu-
nos que pulem com os dois pés, passando por todos os arcos.
Em seguida, escolha dois alunos para segurarem a corda; cada um segurando
uma ponta. A corda deve estar na altura do joelho ou do tornozelo. Os outros
alunos devem saltar sobre a corda. Nesse primeiro momento, eles devem saltar
como acharem melhor; depois, proponha a eles que saltem com os dois pés jun-
tos ou que saltem com o pé direito e aterrissem com o pé esquerdo. Permita a
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

todos a vivência dessa atividade e reforce aos alunos que eles devem saltar um de
cada vez sobre a corda.

EDUCAÇÃO FÍSICA 329

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 329 01/09/2020 19:31:59


Peça aos alunos que sugiram outras formas de pular sobre a corda. Se possí-
vel, proponha, também, outras variações de pulos e da altura da corda.

Síntese integradora
Pergunte aos alunos sobre as impressões deles acerca da atividade e se perce-
beram as possibilidades de articulação com o ato de pular corda. Peça-lhes que rela-
tem as dificuldades encontradas e, caso citem alguma, faça a mediação, r­ etomando
que será proposta uma progressão pedagógica para que todos sejam incluídos.

Ampliando
Elabore um circuito de saltos utilizando os arcos e os bambolês. Coloque qua-
tro arcos enfileirados no chão e, próximos do último arco, dois alunos devem estar
segurando a corda (um em cada ponta). O aluno deve saltar dentro dos arcos e, no
final, saltar sobre a corda.
Reforce que todos devem participar e reforce a questão de segurança durante
os saltos para que os alunos não se machuquem.

Pulando a corda pequena


Materiais necessários
• Uma corda pequena por aluno
• Uma corda grande

Mobilização
Disponibilize uma corda pequena para cada MidoSemsem/Shutterstock

aluno e depois uma corda grande para a turma.


Em seguida, combine um tempo para a explora-
ção dos materiais. Comente as diferenças entre
pular uma corda pequena (coordenar o movi-
mento da batida da corda e os pulos) e pular
uma corda grande (coordenar a velocidade da
batida dos colegas com os pulos).
Explique que com as cordas pequenas é
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

possível brincar individualmente e com as cor-


das grandes é possível brincar em grupos. Criança pulando corda
individualmente.

330 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 330 01/09/2020 19:32:04


Prática
Peça aos alunos que segurem a corda pequena (indique a maneira adequada:
uma ponta da corda em cada mão e, se necessário, podem enrolar a corda uma
vez nas mãos). Indique que eles podem iniciar a sessão de pulos com a corda no
chão, atrás dos pés (o braço girará com a corda para frente) ou na frente dos pés
(o braço girará para trás). Comente que os pulos podem ser feitos em um pé só ou
com os pés unidos.
O giro dos braços acontecerá conforme a posição da corda em relação ao cor-
po (para frente ou para trás). Auxilie os alunos de acordo com as necessidades que
surgirem e combine um tempo para que eles possam fazer a atividade.
AAAAA
AAAAAAAA
AAAAAAAAAAA
AA

Crianças pulando corda.

Depois, organize a turma em trios e distribua uma corda grande para cada
grupo. Dois alunos seguram a corda (um em cada ponta) e o outro aluno fica no
meio; esse irá pular corda e os demais irão movimentar a corda (sentido horário
ou anti-horário).

Síntese integradora
Reúna a turma e disponibilize a Ficha 5 para que os alunos relembrem as ati-
vidades que foram realizadas durante as aulas de Educação Física. Pergunte-lhes,
também, se é mais fácil Pular a corda individualmente ou em grupos.

Ampliando
Organize os alunos em quartetos; cada grupo deve ter uma corda grande. Dois
alunos seguram a corda (um em cada ponta) e os outros dois ficam no meio pu-
lando corda ao mesmo tempo. Reforce a questão de segurança e ajude os alunos
que tiverem dificuldades.
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

EDUCAÇÃO FÍSICA 331

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 331 01/09/2020 19:32:08


Reloginho
Materiais necessários
• Uma corda (não precisa ser muito grande)

Mobilização
Peça aos alunos que desenhem no caderno deles um relógio de ponteiro. O
desenho deve ter o formato de um círculo, os ponteiros e os números. Também é
possível que os alunos desenhem os relógios no chão da quadra com um pedaço
de giz. Em seguida comente que eles irão vivenciar uma brincadeira que lembra
um relógio de ponteiro.

Prática
Organize os alunos em círculo e posicione-se no centro com a corda estendi-
da. A corda será o ponteiro e os números serão os alunos.
Combine com a turma que, ao seu sinal, você ficará abaixado e se movimenta-
rá (girando) segurando a ponta da corda (que se movimentará em círculos), bem
paralelo ao chão. Ao passar pelos alunos, eles deverão pular por cima da corda,
passando-a. Os alunos não poderão deixar a corda encostar em suas pernas ou
em seus pés.
Para possibilitar a vivência de todos, explique-lhes que, se a corda tocar nas
pernas de alguém, este assumirá o centro da roda.

Síntese integradora
Como não foi determinada a forma de pular sobre a corda, peça aos alunos
que relatem as estratégias usadas para conseguir realizar a atividade. Pergunte-
-lhes se conseguiram perceber o movimento da corda como semelhante ao do
relógio e quais regras poderiam ser acrescentadas ou substituídas na atividade.

Ampliando
Organize a turma em trios ou quartetos e explique aos alunos que eles devem
determinar as regras para a atividade. É possível, também, que a corda seja tra-
balhada em movimentos ondulatórios (cobrinha), de modo que o objetivo será o
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

mesmo: pular de diversas maneiras sobre a corda, sem ser tocado por ela. Depois,
peça aos alunos que realizem a atividade da Ficha 6.

332 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 332 01/09/2020 19:32:11


Pulando corda
Materiais necessários
• Cordas grandes (aproximadamente 2 metros)

Mobilização
Organize os alunos em pequenos grupos (de três a quatro alunos) e disponibilize
uma corda para cada grupo. Determine um tempo para que possam explorar o ma-
terial. Depois, explique à turma que será combinado um tempo e que todos devem
revezar-se para “bater a corda”. Peça aos alunos que tomem cuidado com os colegas
que estão pulando. Diga a eles que devem começar a pular com a corda parada.

Prática
Peça aos alunos que pulem a corda três vezes, depois cinco e por fim dez pu-
los. Isso será uma progressão para que o aluno consiga pular corda.
Acompanhe os grupos, intervindo sempre que necessário. Ajude tanto os alu-
nos que batem a corda quanto os que estão pulando. Explique-lhes que podem
pular da maneira que acharem mais segura e confortável. Encoraje e incentive
os alunos que, porventura, tiverem medo ou apresentarem dificuldade. Observe
como os alunos se comportam e interagem, verificando também se pulam sozi-
nhos ou em duplas. Retome as orientações sempre que necessário.

Síntese Integradora
Estimule os alunos a comentarem a vivência de pular corda em grupo e a darem
sugestões para modificar a atividade e as regras propostas. Depois, proponha a eles
que modifiquem os grupos e vivenciem novamente a atividade, a fim de perceberem
a própria evolução e verificarem se estão mais adaptados à corda grande.

Ampliando
Peça a dois alunos que segurem a corda, um em cada ponta. Eles serão os
responsáveis por “bater a corda” (girar a corda). A corda ficará sempre em movi-
mento, e os outros alunos devem entrar na corda, pular três vezes e depois sair. É
possível aumentar a quantidade de pulos (cinco ou dez pulos).
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

Em seguida, peça aos alunos que realizem a atividade da Ficha 7.

EDUCAÇÃO FÍSICA 333

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 333 01/09/2020 19:32:14


Jogos rítmicos (Pular corda)
Materiais necessários
• Cordas grandes (de acordo com
a quantidade de alunos)

Iakov Filimonov/Shuuterstocvk
Mobilização
Pergunte aos alunos se eles conhe-
cem alguma música para brincar de
Pular corda e peça-lhes que cantem e
demostrem essas músicas. Se possível,
solicite aos alunos que escrevam as
músicas no caderno deles. Crianças pulando corda em grupos.

Prática
Deixe que os alunos pulem corda por um tempo, da maneira que consegui-
rem, para que tenham mais segurança. Depois, proponha a inserção de algumas
cantigas (apresentaremos algumas possibilidades a seguir). Proponha aos alunos
que pulem seguindo o ritmo da música (e aí há o conceito de jogos rítmicos),
sempre reforçando o respeito ao tempo de cada um. No entanto, estimule-os a
associar o pulo ao ritmo, fazendo os gestos ou pulando de acordo com o que a
letra da música solicitar.
É possível distribuir para cada aluno as cantigas apresentadas a seguir, que
podem ser encontradas no seguinte link: https://nyc3.digitaloceanspaces.com/
cdn-livrodigital/Conteudo_SAE_2019/pdfs/musicas_para_pular_corda.pdf.

Um homem bateu em minha porta


Acervo da cultura popular

Um homem bateu em minha porta


E eu abri
Senhoras e senhores
Põe a mão no chão
Senhoras e senhores, pule num pé só
Senhoras e senhores, dê uma rodadinha
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

E vá pro olho da rua

334 EDUCAÇÃO FÍSICA

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 334 01/09/2020 19:32:21


Salada, saladinha Pato, patinho
Acervo da cultura popular Acervo da cultura popular

Salada, saladinha Pato, patinho


Bem temperadinha Marreco, marrequinho
Com sal Vamos pular o ano inteirinho
Pimenta Janeiro, fevereiro, março, abril,
Fogo (começa a acelerar a corda) Maio, junho, julho, agosto
Foguinho (acelera mais a corda) Setembro, outubro,
Novembro, dezembro

Síntese integradora
Pergunte aos alunos como foi pular corda realizando os comandos determina-
dos pelas músicas, de qual música eles mais gostaram e quais foram as dificulda-
des encontradas. Comente a importância do desenvolvimento do ritmo e de que
maneira o ritmo se faz presente em outros conteúdos da Educação Física.

Ampliando
Proponha aos alunos que formem grupos e que escolham músicas para pular.
Não podem ser escolhidas músicas utilizadas na aula; eles podem criar músicas ou
utilizar músicas que conhecem. Eles devem escolher, também, de que forma vão
pular. Após a vivência, peça aos alunos que apresentem o que os grupos produzi-
ram. Depois, peça aos alunos que utilizem a Ficha 8 para relembrar as atividades
realizadas no primeiro e segundo capítulos.

BlueRingMedia/Shutterstock
EF21_2_EDF_L1_U1_02_LP

Crianças pulando corda e cantando.

EDUCAÇÃO FÍSICA 335

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 335 01/09/2020 19:32:23


CÁPITULO 1 – JOGOS
Encaminhamento
metodológico No capítulo 1 conhecemos dois jogos parecidos com
É recomendado ler com o Pega-pega: Gato e rato e Pega-pega colorido. Esses
os alunos os conteúdos jogos têm como semelhança fugir do pegador.
apresentados no Livro do
aluno, assim eles podem
conhecer ou relembrar as
atividades práticas apre-
sentadas no primeiro e Na Queimada devemos Pega-grampo é uma atividade
segundo capítulos. acertar com uma bola em que colocamos grampos
Os alunos devem com- um colega da outra de roupa nas nossas roupas
preender que a brincadeira equipe. e o objetivo é pegar os
Pega-pega pode ter varia-
ções, como o Pega-pega grampos do nosso colega.
colorido, e pode apre-
sentar semelhanças com
outras atividades, como Durante as aulas de Educação Física usamos um giz para desenhar as partes
a brincadeira Gato e rato. do nosso corpo (cabeça, braços, tronco e pernas).
Essas brincadeiras são
classificadas como jogos
de perseguição, pois um O Circuito motor é uma atividade em que realizamos vários movimentos,
participante sempre vai como correr, saltar, caminhar e fazer rolamentos.
perseguir o outro.
A aula Que parte é CÁPITULO 2 – BRINCADEIRAS COM CORDA
essa? consiste em uma ati-
vidade cuja intenção é a de
que os alunos identifiquem No capítulo 2 conhecemos várias Podemos brincar de Pular corda
e reconheçam as partes do atividades com a corda, como individualmente ou em grupos.
corpo por meio de dese- Pular corda e o Reloginho.
nhos, contemplando assim
a habilidade EF12EF02
da BNCC. Essa atividade Na brincadeira Reloginho devemos formar Há várias músicas que
pode ser realizada em um círculo com os nossos colegas. A corda podemos cantar quando
parceria com o professor representa o ponteiro e os nossos colegas estamos pulando corda,
de Ciências. A prática do
Pega-grampo promove a representam os números dos relógios. Nessa como Salada, saladinha e
movimentação dos alunos brincadeira devemos saltar sobre a corda. Pato, patinho.
(correr, pegar os campos, BlueRingMedia, GraphicsRF.com, yavi, Iconic Bestiary, AllNikArt/Shutterstock

mudar de direções etc.) e a


elaboração de estratégias
para retirar os grampos
dos outros colegas. Assim,
contempla-se a habilidade
EF12EF03 da BNCC.
Na aula Queimada ma-
luca, é apresentada uma
variação da Queimada, ain- Pular corda em grupos torna o aprendizado dessa brincadeira mais fácil e
da que com o mesmo obje- promove a interação entre os alunos. Pular corda individualmente requer maior
tivo: acertar o oponente coordenação motora e maior percepção espaço-temporal para saber o momento
com uma bola. Reforce certo de saltar. Além das músicas para pular corda que foram apresentadas no
sempre que os alunos não Livro do professor, existem outras que podem ser usadas, como: Eu vou tomar ba-
podem mirar a cabeça dos nho, Professor e professora entraram na corda etc. A brincadeira Reloginho é uma
colegas, assim não ocor- atividade que pode ajudar os alunos a compreenderem um relógio de ponteiro e a
rem acidentes. O circuito distribuição dos números.
com vários materiais (caixa Por meio da prática e da realização das brincadeiras e jogos propostos, são con-
de papelão, cones, arcos templadas as seguintes habilidades da BNCC: EF12EF01 (experimentar diferentes
etc.) que foi apresentado brincadeiras e jogos) e EF12EF04 (colaborar na proposição e na produção alterna-
na aula Circuito motor tiva para a prática das brincadeiras e jogos).
permite ao aluno a realiza-
ção de vários movimentos
corporais que ajudam na
coordenação motora.

336

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Referências
BRACHT, Valter. Saber e fazer pedagógicos: acerca da legitimidade da Educação Física como componente curricular. In:
CAPARROZ, F. E. (org.). Educação Física Escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria, 2001. p. 67-79.

CORDAZZO, Scheila Tatiana Duarte; VIEIRA, Mauro Luís. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem
e de desenvolvimento. Estudos e pesquisas em psicologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 92-104, jun. 2007. Disponível em:
http://url.sae.digital/b3KLglr. Acesso em: 16 jul. 2019.

DARIDO, S. C.; Rangel, I. C. A. Educação Física na escola: Implicações para a prática pedagógica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.

DE SOUZA JUNIOR, Tácito Pessoa; DOS SANTOS, Sérgio Luiz Carlos. Jogos de Oposição: nova metodologia de ensino
dos esportes de combate. Revista Digital, Buenos Aires, año 14, n. 141, feb. 2010. Disponível em: http://url.sae.digital/
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GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C.; GOODWAY, J. D. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças,
adolescentes e adultos. Tradução de Denise Regina Sales. Porto Alegre: AMGH, 2013.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo,
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SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do ensino de educação física. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de
José Cipolla Neto, Luiz Silveira Menna Barreto e Solange Castro Afeche. 4. ed. São Paulo: Martin Fontes, 1991.
REF_EF21_2_EDF_L1_LP

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II

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 2 01/09/2020 19:32:27


FICHAS DE ATIVIDADES

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 1 01/09/2020 19:32:28


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 2 01/09/2020 19:32:28
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

1 JOGOS

NOME:  DATA:

1. Desenhe no espaço abaixo a atividade Pega-pega colorido que você realizou


na aula de Educação Física.

O aluno deve desenhar a brincadeira do Pega-pega colorido. O desenho deve


conter uma criança fugindo e outra correndo; ambas devem estar usando um
colete (fita ou camiseta) de uma cor (azul, vermelho, amarelo ou branco).

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 137

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 137 01/09/2020 19:32:28


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 138 01/09/2020 19:32:29
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

1 JOGOS

NOME:  DATA:

1. Pinte com a cor vermelha a parte do corpo que você utiliza para chutar a
bola. Pinte com a cor azul a parte do corpo utilizada para abrir a porta.

Anna Rassadnikova/Shutterstock

O aluno deve pintar


com a cor vermelha
as pernas (membros
inferiores) e com a
cor azul os braços
(membros superiores).
O aluno deve pintar com a cor vermelha as pernas (membros inferiores) e
com a cor azul os braços (membros superiores).
EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 139

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 139 01/09/2020 19:32:29


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 140 01/09/2020 19:32:29
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

1 JOGOS

NOME:  DATA:

1. Pinte com um lápis de cor o quadradinho que indica o jogo que você
conheceu na aula de Educação Física.
Tênis Queimada maluca

Basquete Caçador
2. Desenhe a atividade que você conheceu na aula de Educação Física.

O aluno deve desenhar a Queimada


maluca. O desenho deve conter uma
criança com uma bola, crianças sentadas
no chão e outras crianças fugindo.

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 141

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 141 01/09/2020 19:32:29


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 142 01/09/2020 19:32:29
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

1 JOGOS

NOME:  DATA:

1. Desenhe no espaço abaixo o seu próprio circuito.

O aluno pode desenhar ou escrever o circuito que


ele criou, o qual deve conter os materiais que serão
utilizados e o movimento que eles devem realizar.
Por exemplo, saltar sobre os cones, lançar os
bambolês o mais longe possível, pular corda etc.

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 143

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 143 01/09/2020 19:32:29


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 144 01/09/2020 19:32:30
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

2 BRINCADEIRAS COM CORD

NOME:
A

 DATA:

1. Circule as imagens que representam as atividades que você realizou na aula


de Educação Física.
MidoSemsem/Shutterstock

DGLimages/Shutterstock

Vitalinka/Shutterstock
Iakov Filimonov/Shutterstock

O aluno deve circular as imagens que contêm crianças


pulando corda (individualmente ou em grupos).

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 145

PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 145 01/09/2020 19:32:33


PG21LP221SDD0_MIOLO_EF21_2_EDF_L1_LP.indb 146 01/09/2020 19:32:33
A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

2 BRINCADEIRAS COM CORD

NOME:
A

 DATA:

1. Desenhe no espaço abaixo a brincadeira Reloginho, que você conheceu na


aula de Educação Física.

O aluno deve desenhar a brincadeira Reloginho. O


desenho deve ter uma criança no centro de um círculo
(formado por alunos) com uma corda. O desenho pode
ter uma criança pulando a corda.

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 147

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A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

2 BRINCADEIRAS COM CORD

NOME:
A

 DATA:

1. Observe as imagens abaixo. Com o seu professor e com seus colegas, realizem
os movimentos que aparecem nas ilustrações abaixo. Esses movimentos
também podem ser realizados em casa com seus pais ou amigos.

Movimento 1 Movimento 2

BlueRingMedia/Shutterstock
Com seus colegas, pule 10
Pule 10 vezes com uma vezes e saia. Preste atenção,
corda. pois a corda deverá continuar
em movimento quando sair.

Movimento 3 Movimento 4

Com seus colegas, entrem Iniciem com a corda parada e,


com a corda em movimento, quando ela entrar em movimento,
deem 10 pulos e saiam com pulem 10 vezes e saiam com ela
a corda parada. ainda em movimento.

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 149

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A
CH

FI
– EDUCAÇÃO FÍSICA
UL
O FICHA DE ATIVIDADES
C A PÍ T

2 BRINCADEIRAS COM CORD

NOME:
A

 DATA:

1. Pinte o nome das brincadeiras que você conheceu nas aulas de Educação
Física.

Reloginho Basquete Esconde-esconde

Pega-grampo Pular corda Coelhinho sai da toca

2. Desenhe a brincadeira que você mais gostou de realizar nas aulas de


Educação Física.

O aluno pode desenhar as brincadeiras realizadas no


primeiro ou no segundo capítulo, como Pega-pega
colorido, Queimada maluca, Reloginho etc.

EDUCAÇÃO FÍSICA • LIVRO DO PROFESSOR 151

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