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0.927228001344622365 Memorial Descritivo e Memoria de Calculo
0.927228001344622365 Memorial Descritivo e Memoria de Calculo
1. MEMORIAL DESCRITIVO
1.1. Introdução
O Presente Projeto refere-se à instalação de um Sistema de Tratamento de Água, com a
finalidade de atender a demanda de consumo de água dos moradores das Linhas: Aguinhas,
Weber, Baixo Aguinhas, Antunes e Vila Brasil localizadas no Município de São Carlos/SC.
O Município de São Carlos localiza-se no extremo oeste de Santa Catarina a 45 km de
Chapecó e a 605 km de Florianópolis. O Município Possui uma área de 159 km² e as principais
atividades econômicas do município é o turismo, a agricultura e a pecuária.
A Água Bruta será captada do Rio Chapecó, sendo encaminhada para uma Estação de
Tratamento de Água – ETA. O objetivo deste sistema será de melhorar a qualidade da água
consumida, o nível de vida e a saúde destes moradores, uma vez que, a atual água consumida não
atende os padrões mínimos recomendados pela Organização Mundial de Saúde. O município
sente com frequência a falta de água, além de consumir água sem o devido tratamento, motivos
que levaram a instalação em curto prazo de um Sistema de Abastecimento de Água para o
Município. As etapas de execução deste sistema estão descritas a seguir.
Na opção “II”, Captação de água de Poço Tubular Profundo (Poço Artesiano), o líquido
deverá passar por um processo de tratamento, bem mais simplificado. Citamos alguns pontos
positivos e negativos desta alternativa:
Captação de Água de Poço Tubular Profundo
Pontos Positivos Pontos Negativos
- Tratamento de água com Dados de Perfuração de Poços
processo simplificado na Região não garante vazões
(desinfecção) com menos suficientes para atender a
investimento; demanda da população;
1.3.1. Coagulação
A Água bruta captada do Rio Chapecó possui Cor e Turbidez bastante elevados, devido a
sólidos suspensos e dissolvidos. A variação da Cor e Turbidez dependem de vários fatores, mas,
principalmente, da precipitação pluviométrica (chuvas).
Esta Cor e Turbidez precisa ser removida, sendo necessária a introdução de um Produto
Químico (Sulfato de Alumínio), que tem como função, permitir com que os sólidos dissolvidos e
suspensos se aglomerem, formando os chamados “Flocos”.
Este Processo irá ocorrer dentro de um Tanque de Fibra de Vidro (reforçado) com
volume de 7,0 m³, apoiado sobre uma base de concreto armado.
A base de assentamento do tanque será de Concreto Traço 1 : 2 : 2,5 - fck 20 MPA, com
Armadura CA-50, 8.0 mm. Será usada também Forma de Compensado Resinado 12mm. A base
quadrada com 2,20 metros de lado e altura 0,10 metros.
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
O tanque terá uma cortina na transversal da área, perfurada e de fibra de vidro com altura
de 0,80 metros do fundo. Os furos estarão distanciados 20 cm entre si e terão um diâmetro
nominal de 4,0 cm. O objetivo desta cortina será de permitir um turbilhonamento na parte
superior do tanque para ocorrer uma boa floculação, além de distribuir por todo fundo a
passagem e flocos. Conforme Detalhe anexo Planta 01
A preparação da solução contendo o Sulfato de Alumínio será dentro da Casa de Química
e, a introdução deste produto na água será feita através de bomba dosadora com regulagem de
vazão.
1.3.2. Floculação
A Etapa da Floculação consiste em permitir um tempo de detenção na Estação para que o
Polímero introduzido na água (iniciando o processo de Coagulação), forme flocos (aglomerados)
com peso próprio para decantarem (irem para o fundo). Este Processo irá ocorrer dentro do
mesmo tanque de coagulação já descrito anteriormente. Conforme Detalhe anexo Planta 01
A seguir o Cálculo do Tempo de Detenção da água no tanque de floculação:
Além deste tanque, existe possibilidade de ocorrer ainda o processo de floculação dentro
próximo tanque, aumentando ainda mais o tempo de detenção. Reservamos esta situação como
coeficiente de segurança para uma possível falha de operação da ETA.
1.5.3. Decantação
Nesta fase, os flocos formados e com peso próprio, irão decantar, depositando-se no
fundo do Decantador. A Água já bastante clarificada, fica na parte superior, sendo encaminhada
para o processo de Filtração.
O Sistema de Decantação será sub-dividido em duas unidades de tratamento em paralelo.
Cada uma das duas unidades terá o seguinte:
• Dois (02) Tanque de Decantação em Fibra de Vidro (reforçada) com volume de
7,0 m³, contendo no interior repartição de fibra de vidro (Conforme indicado na
planta 05/12), meia calha de coleta superior, Material hidráulico e base de
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
Temos, portanto, certa folga no tempo de detenção, mas, utilizaremos este coeficiente
para permitir um possível aumento no tempo de detenção na floculação, entrando já no processo
de decantação. Além de termos certa segurança no caso de falha na Operação da ETA.
1.3.4. Filtração
Neste Processo, a água já clarificada vinda dos decantadores, ainda pode conter sólidos
suspensos e dissolvidos. Para reter estes possíveis sólidos, a água irá passar por um leito de
Carvão Ativado, Areia Graduada e Seixos Graduados.
Este processo de Filtração irá acontecer em duas (02) caixas, sendo uma para cada
unidade de decantação. Estas caixas serão de Fibra de Vidro (reforçado) com volume unitário de
7,0 m³. Este tanque deverá ser assentado sobre uma base de Concreto Traço 1 : 2 : 2,5 - fck 20
MPA, com Armadura CA-50, 8.0 mm. Será usada também Forma de Compensado Resinado
12mm. A base será quadrada com 2,20 metros e altura 0,15 metros. Conforme Detalhe anexo
Planta 01
O filtro funcionará de forma descendente e terá as seguintes camadas: 0,25m de Carvão
Ativado Vegetal, 0,25m de Areia Graduada com três diâmetros e 0,20m de Seixos rolados com
três granulometrias. Entre a camada de areia e seixo rolado será colocada uma camada torpedo
com 0,10 metros, importante camada para evitar a fuga de material filtrante.
O tanque terá um fundo falso com 0,20 metros de altura livre, sendo que na parte superior
teremos uma base de apoio das camadas filtrantes. Esta base de apoio será de fibra de vidro com
0,25 metros de altura, possuindo furos de uma polegada espaçados de 12,50 cm.
A altura filtrante total será de 0,80 metros:
• 0,25 metros de Carvão Ativado Vegetal;
• 0,25 metros de Areia (03 granulometrias);
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
O Carvão Ativado Vegetal tem como objetivo retirar da água o odor, sabor, cor, turbidez,
metais e outros elementos ou compostos químicos.
A areia tem como principal função reter sólidos suspensos e dissovidos, tirando a cor,
turbidez e matéria orgânica presente na água.
Os seixos rolados tem com função auxiliar na retenção de sólidos suspensos e dar
sustentação para as camadas superiores de areia e carvão.
Após alguns dias de uso, o filtro acumulará muitos resíduos de flóculos (gel) em sua
superfície onde impedirá gradativamente a passagem da água, então teremos que executar a
retrolavagem.
A Retrolavagem consiste na injeção de água no filtro no sentido contrário ao escoamento
normal, ou seja, injetaremos água tratada através de um Conjunto Motobomba de 5,0 CV com
Tubo PVC PBA Soldável CL 15 Pressão de Serviço 750 KPa ou 7,50 Kgf/cm² DE 110 mm que
terá uma vazão de 18 litros por segundo ou 64.800 litros por hora. O Tempo de Retrolavagem
depende do estado do filtro, mas, deve ficar na faixa de 15,0 minutos.
A água da retrolavagem do filtro será coletada por uma colha com largura 0,25 metros e
altura 0,15 metros, seguindo por uma tubulação de PVC de Esgoto até uma vala de retenção e
infiltração. Após o processo de retrolavagem o filtro estará pronto para operar novamente.
O processo de filtração terá uma área superficial (Af) de filtração de aproximadamente
3,15m². A Taxa de Filtração (Tx) na situação proposta com as camadas de Carvão Ativado
Vegetal, de Areia e Seixos Rolados fica em torno de 200 m³ / m² / dia.
Portanto, o processo de filtração terá condições de tratar por dia o seguinte Volume (V):
V = ( Tx ) x ( Af )
V = ( 200 m³/m²/dia ) x ( 3,42 m² )
V = 684,0 m³ / dia x 2,0 filtros
V = 1.368,0 m³/dia
Este é o volume diário máximo de tratamento da unidade de filtração, valor bem acima
do volume de tratamento da ETA.
1.3.5. Correção de pH
Após o processo de filtração, a água estará com valores de pH baixo, fora dos Padrões de
Potabilidade controlados pelo Ministério da Saúde. O motivo pelo qual o pH decresceu é por
conta da introdução do Sulfato de Alumínio na Água.
Deverá ser feita a Correção do pH, com a introdução de produto químico (a base de
NAOH livre), fazendo com que o pH se eleve para valores expressos nas Normas e Portarias que
regulamentam o Abastecimento de Água.
A preparação da solução corretora do pH será dentro da Casa de Química e, a introdução
deste produto na água será feita através de bomba dosadora com regulagem de vazão.
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
1.3.6. Desinfecção
Depois do processo de Filtração, a água estará com Cor e Turbidez dentro dos Padrões de
Potabilidade, mas, poderá conter microrganismos que podem causar doenças. Para evitar a
Distribuição de água contaminada, será necessária a Desinfecção, sendo feita pela introdução de
produto à base de Cloro (Hipoclorito de Sódio ou Cálcio – exemplo). Resumindo, a Desinfecção
tem como objetivo a eliminação total de possíveis microrganismos nocivos ao ser humano.
A preparação da solução contendo Cloro Ativo será dentro da Casa de Química e, a
introdução deste produto na água será feita através de bomba dosadora com regulagem de vazão.
A Correção de pH e a Desinfecção irão ocorrer no interior de um reservatório de fibra de
vidro de 1.000 litros, apoiado sobre base de concreto armado. A base de assentamento deste
tanque será de Concreto Traço 1 : 2 : 2,5 - fck 20 MPA, com Armadura CA-50, 6.3 mm. Será
usada também Forma de Compensado Resinado 12mm. A base será circular com diâmetro 1,15
metros e altura 0,60 metros.
1.3.8.1. Projeto
Constituído com os seguintes compartimentos:uma sala de química, um BWC e uma Sala
de Armazenagem, conforme projeto arquitetônico.
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
1.3.8.3. Paredes
Todas as Paredes, Externas e Internas serão em alvenaria com tijolos 6 furos, sendo que
essas paredes receberão todos os revestimentos, como Chapisco, Emboço e Reboco.
Alvenaria:
Serão executados com tijolos comuns de seis furos, nas dimensões do projeto, sendo que
serão assentados com argamassa, posteriormente recebendo o devido acabamento.
Impermeabilização: As quatro primeiras fiadas de tijolos, de todas as paredes, deverão ser
assentes com argamassa de cimento e areia média, traço de 1:3, hidratada com
impermeabilizante, na proporção indicada pelo fabricante.
O restante do assentamento será com argamassa traço 1:2:8 de cimento, cal hidratada,
areia média, as juntas com espessura de 15 mm. A cal hidratada poderá ser substituída por algum
aditivo (alvenarite) e este ficara a escolha do executor.
Sobre todas as portas e janelas deverão existir vergas armadas conforme o tamanho do
vão, com três barras de ferro 6,3 mm, apoiadas em pelo menos 40 cm de cada lado do vão.
Chapisco:
O traço para o chapisco deverá ser de 1:3 com cimento e areia grossa, ou seja, a que passa
na peneira 4,8mm e fica retida na 2,4mm, e será aplicada sobre a parede limpa a vassoura e
abundantemente molhada com esguicho de mangueira.
Emboço:
O emboço só será iniciado após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos, e
depois de embutidas todas as canalizações que pôr ele devam passar. A superfície deverá ser
molhada como anteriormente descrito. Os emboços serão fortemente comprimidos contra as
superfícies e apresentarão parâmetro áspero para facilitar a aderência. A espessura do emboço
não deve ultrapassar a 20mm.
O traço para o emboço será 1:2: 8 de cimento, cal em pó e areia média (passa na peneira
2,4mm e fica retida na 0,6mm).
Reboco:
Sobre a camada de emboço, curado, limpo, sem poeira, molhado, será executado o
reboco, na espessura máxima de 5mm, traço 1:3 de cal em pasta e areia fina peneirada, com
adição de 5% de cimento. O acabamento deverá ser feltrada.
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
1.3.8.4. Revestimentos
Piso cerâmico em todas as dependências. A cerâmica será assentada com argamassa
específica conforme orientação do fabricante e rejunte nas cores apropriadas.
1.3.8.5. Cobertura
Laje pré-moldada impermeabilizada sem cobertura, deixando suas devidas abas conforme
projeto.
1.3.8.6. Aberturas
As Janelas e portas da casa de química serão de Ferro, apenas a porta do BWC será em
madeira e sua janela de ferro.
1.3.8.7. Instalações
Hidrosanitárias: Tubulações embutidas, para água e esgoto, em PVC, destinadas à fossa
séptica, Filtro anaeróbio e em seguida para o sumidouro.
- Fossa, Filtro e Sumidouro
Será Adotado Fossa, Filtro e Sumidouro pré-moldados de concreto, pois estes são de
execução mais rápida e são fornecidos por empresas especializadas o que garante um
funcionamento melhor dos mesmos.
- Memorial Descritivo
- Sistema de tratamento de efluentes constituído de Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio de
sessão retangular dimensionados pela NBR 7229 e NBR13969, conforme necessidade da obra.
- Materiais utilizados:
1º Concreto armado:
- Concreto traço 3:1 – Cimento ARI RS resistente ao sulfato;
- Malha de ferro 20x20 – 3.6mm
- Espessura da parede e fundo 5cm;
- Tampas de concreto armado com 5cm - ferro de 6.3mm;
- Slump 0;
- Tubos e conecxões marca “tigre”- Bitolas no projeto.
- Funcionamento:
Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio:
Será lançado os dejetos com 100% de impurezas, onde nesse compartimento ( Fossa
Séptica ) ocorrera a fermentação por intermédio dos micro organismos existentes nos dejetos
orgânicos, transformando-se em LODO, LIQUIDO e ESCUMA, onde por sua vez o LIQUIDO
será lançado para o Filtro Anaeróbio, pelo fluxo natural da gravidade, levado ate o fundo falso,
subindo pelo leito filtrante de brita nº03 e saindo para o destina final. ( ver Anexos ).
- Manutenção:
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
Conforme NBR 7229, adotamos que: o lodo e escuma acumulados nos tanques sépticos
devem ser removidos a intervalos de 01 anos.
- O intervalo de remoção pode ser encurtado ou alongado quando aos parâmetros de
projeto, sempre que se verificar alterações nas vazões efetivas de trabalhos com relação ás
estimadas;
- Quando da remoção do lodo digerido, aproximadamente 10% de seu volume devem ser
deixados no interior do tanque;
- A remoção periódica de lodo e escuma deve ser feita por profissionais especializados
que dispõe de equipamentos adequados, para garantir o não contato direto entre pessoas e lodo. É
obrigado o uso de botas e luvas de borracha.
- Anteriormente a qualquer operação que venha a ser realizada no interior dos tanques, as
tampas devem ser mantidas abertas por tempo suficiente á remoção de gases Tóxicos ou
explosivos ( 5 min ).
Conforme NBR 13969, o filtro anaeróbio deve ser limpo quando for observada a
obstrução do leito filtrante.
- Para limpeza do filtro deve ser utilizado um mangote de sucção, introduzido pelo tubo
guia que leva ate o fundo falso do filtro;
- se constatar que a operação acima é insuficiente para retirada do lodo, deve ser lançado
água sobre a superfície do leito filtrante, drenando-a novamente. Não deve ser feita a “lavagem”
completa do filtro, pois retarda a partida da operação após a limpeza.
- Eficiência ao passar pelo Filtro Anaeróbio:
Faixas Prováveis de remoção dos poluentes:
- DBO 5,20 - 40 a 75 %
- DQO - 40 a 70 %
- SNF - 60 a 90 %
- Sólidos
Sedimentáveis - 70 uo + %
- Fosfato - 20 a 50 %
- Coliformes - - %
Obs.: Os valores limites inferiores são referentes a temperatura abaixo de 15ºC; os
valores limites superiores são para temperaturas acima de 25ºC, sendo também influenciados
pelas condições operacionais e grau de manutenção;
As taxas de remoção dos coliformes não devem ser consideradas como
valores de aceitação, mas apenas de referencia, uma vez que 0,5% residual de coliformes do
esgoto representa centenas de milhares destes.
Algumas características do processo de tratamento:
- Área necessária - Reduzida;
- Operação - Simples;
- Custo operacional - Baixo;
- Manutenção - Simples:
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
Sendo:
Vu=1,6xN.C.T
Sendo:
MEMORIAL DE CÁLCULO
Cálculo da Fossa Séptica
N C T K Lf
Tabela 4.1 - Contribuição de esgoto "C" e de lodo freco "Lf" por tipo de ocupação
2 - Ocupantes temporários:
Fábrica em geral 70 0,30
Escritórios 50 0,20
Edifícios públicos e comerciais 50 0,20
Escolas (Externatos) e locais de longa 50 0,20
permanência
Bares 6 0,10
Restaurantes e similares 25(1) 0,10
Cinemas, teatros e locais de curta 2(²) 0,02
permanência
Sanitários públicos (4) 480 (³) 4,0
Observações: (1) por refeições (2) por lugares disponíveis (3) apenas acesso aberto
público ( estações rodoviárias, ferroviarias, estádio esportivo, logradouro público (4) por
bacias sanitárias disponíveis).
1.3.8.8. Pintura
As paredes de alvenaria externa e internamente receberão pintura com tinta látex PVA.
As janelas e portas de ferro receberão tinta esmalte em duas demãos e as portas em madeira
receberão pintura esmalte sintético em duas demãos.
1.5. Escavações
Na abertura das valas deverá se evitar o acúmulo, por muito tempo, do material e da
tubulação na beira da vala, sobretudo quando este acúmulo possa restringir ou impedir o livre
trânsito de veículos e pedestres. Em locais em que não houver impedimentos no uso de
equipamentos pesados e de porte, a escavação deve ser processada por meios mecânicos, com o
uso de retroescavadeira. Eventualmente, será necessário o uso de motoniveladora e trator de
esteira. A escavação manual deve ser utilizada em locais que não se possa efetuar a escavação
mecânica. Em ambos os casos a empreiteira será responsável por eventuais danos causados a
terceiros.
Na necessidade de uso de explosivos no processo de escavação em material rochoso,
deverão ser obedecidas às exigências legais que regem o uso e a guarda de explosivos. Neste
caso, a profundidade da escavação deverá ser acrescida de 20 cm, em que será preenchido com
material apropriado, para melhorar a base dos tubos a serem assentados. O material escavado da
vala não deverá obstruir as sarjetas. A escavação não deve adiantar-se ao assentamento em mais
de 1.000 metros. O fundo da vala deverá ter declividade tal, que no assentamento dos tubos
sejam evitados trechos com mudanças bruscas no leito. No caso de material rochoso, a tubulação
deverá ficar afastada de no mínimo 20 cm da mesma.
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Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água – São Carlos/SC.
2. MEMORIAL DE CÁLCULO
2.1. Objetivos
O presente relatório tem o objetivo de submeter para aprovação de projeto de Sistema de
Abastecimento de Água, as dimensões e os materiais recomendados para Sistema de Captação,
Estação Elevatória, Adutora, Estação de Tratamento de Água e Sistema de Reservação. Estas
unidades estão representadas pelo Memorial, Planilha Orçamentária e Plantas, que mostram os
Detalhes do Sistema Proposto.
• Coluna 09: Velocidade (m/s) de escoamento no trecho, sendo calculada pela divisão da
vazão a montante pela área da tubulação (v = Qm / A)
• Coluna 10: Cota piezométrica a montante, sendo a soma da cota do terreno mais a
pressão disponível neste ponto (estabelecida). A cota piezométrica a montante de um
trecho é igual a cota piezométrica a jusante do trecho imediatamente anterior.
• Coluna 11: Perda de carga total (hf) em metros. Utilizando-se a fórmula de Hazen-
Williams (J = 10,643 . Q1,85 . C -1,85 . D -4,87), calcula-se a perda de carga unitária (J). Esta
perda de carga unitária multiplicada pela extensão do trecho (L), identifica-se a perda de
carga total (hf = J . L).
• Coluna 12: Cota piezométrica a jusante do trecho, identificada pela subtração da cota
piezométrica a montante pela perda de carga total.
• Coluna 13: Cota do terreno a montante (acima, início) do trecho, na direção de
escoamento.
• Coluna 14: Cota do terreno a jusante (abaixo, fim) do trecho, na direção de escoamento.
• Coluna 15: Pressão dinâmica a montante, sendo calculada através da subtração da cota
piezométrica a montante da cota do terreno a montante.
• Coluna 16: Pressão dinâmica a jusante, sendo calculada através da subtração da cota
piezométrica a jusante da cota do terreno a jusante.
• Coluna 17: Pressão estática a montante, sendo calculada através da subtração da cota
piezométrica do reservatório ou válvulas da cota do terreno a montante.
• Coluna 18: Pressão estática a jusante, sendo calculada através da subtração da cota
piezométrica do reservatório ou valvula da cota do terreno a jusante.
• Coluna 19: Valores da Diminuição de pressão das válvulas a serem instaladas.
• Coluna 20: Observações relativas ao trecho, por motivo de inclusão de válvula reguladora
de pressão, etc.
• Coluna 21: Tubulações utilizadas Diâmetro Externo.
2.6. Observações
RICARDO BEIRITH
Eng. Civil – CREA / SC 028986-1