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RESUMO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................7
1. INTRODUÇÃO
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
2.1 EMPREENDEDOR
CPF/CNPJ: 42.658.097/0001-74
CPF: 056.007.569-33
Médica Veterinária
CPF: 077.403.839-02
CRMV: 12566
2.2 EMPREENDIMENTO
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
3.1 PROPONENTE
O nome Rio Branco do Ivaí tem origem no latim "rivus", no latim vulgar "riu",
designando curso d'água natural. Branco origina-se do germânico "blank”, significando
luzidio, brilhante, alvo cândido, em relação ao termo Ivaí, o qual origina-se da língua
guarani e significa rio da flor ou da fruta bonita.
A ocupação do território que hoje constitui o município de vem do começo do
século XX. Os primeiros a movimentarem a região foram os safristas, via município
de Reserva e Cândido de Abreu. Posteriormente, vieram os madeireiros, atraídos
pelas extensas florestas de araucárias.
Destaca-se como personagem histórico José Ruivo, desbravador das terras da
antiga Leão Júnior. Um dos primeiros comerciantes foi Antônio Siknel. A área onde
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está assentado o sítio urbano pertencia a Ari Borba Carneiro, antigo comprador de
suínos da região e bisneto de Gustave Rumbelsperger. Segundo José Ruivo "Ele
fornecia o pessoal para pagar quando engordasse os suínos".
Com a chegada de novos moradores, em boa parte atraídos pelas atividades
agrícolas e pecuárias. O loteamento da localidade foi realizado por Leônidas Borba
Carneiro, filho do pioneiro Ari Carneiro.
O nome da cidade é referência ao Rio Branco, que nas proximidades do sítio
urbano oferece bela queda de água, atualmente chamada de Véu de Noiva. Existem
outros atrativos turísticos na região, tais como a Caverna da Serra e o Salto da
Ariranha, no rio Ivaí. O termo "do Ivaí", de origem geográfica, foi acrescentado para
diferenciá-lo de município homônimo.
Em 1º de Abril de 1990, foi realizada uma reunião Pró-Emancipação, presidida
por Edison Rogério Borba Carneiro. O município de Rio Branco do Ivaí foi criado por
meio da Lei Estadual n.º 11.258 de 11 de dezembro de 1995, na sede do antigo distrito
de Rio Branco, com território desmembrado dos municípios de Rosário do Ivaí,
Cândido de Abreu e Grandes Rios. A instalação deu-se em 1º de janeiro de 1997.
Atualmente o município de Rio Branco do Ivaí possui uma área de 382,329 k²,
localizando-se a uma latitude 24°19'26" sul e a uma longitude 51°18'46" oeste, e
altitude de 650 m.
De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
a população de Rio Branco do Ivaí é de 3.809 habitantes, sendo 1.962 homens e 1.935
mulheres (IBGE, 2010). Sendo uma população rural de 2.978 e urbana de 919.
Em relação aos índices populacionais, destacam-se o Índice de
Desenvolvimento Humano – IDH, o qual é de 0,670, considerado baixo quando
comparado com os demais municípios da região.
O poder executivo é chefiado pelo prefeito Pedro Taborda Desplanches (2021
a 2024).
O município de Rio Branco do Ivaí pertence a bacia hidrográfica do Rio Ivaí. O
Rio Ivaí, maior rio da região, com várias nascentes, sendo fortalecido pelo Rio Branco,
o qual desagua no Ivaí, e percorre os arredores da cidade.
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24°21’28,4” S 51°18’39,5” W
A matéria prima, o leite, chega à indústria por caminhões isotérmicos onde são
coletadas amostras de leite diretamente no caminhão são e realizadas algumas
análises através de testes rápidos para determinação de acidez e densidade, logo
após o recebimento, é realizado a pesagem, filtração e armazenamento em
refrigeradores até sua utilização no processo.
Durante seu processamento, o leite é submetido à filtração para remover
partículas maiores e impurezas, à padronização onde é reajustado o teor de gordura
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O Paraná é composto por 399 municípios, dentre eles a cidade de Rio Branco
do Ivaí, com aproximadamente 382.329 km² de extensão territorial, possui pouco mais
de 3.809 habitantes, dentre os quais cerca de 2.978 vivem na zona rural e 919 vivem
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Bovino 1000
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4. OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS
5.1 C LIMA
Figura 06. Direção dos ventos no estado do Paraná – frequência média anual.
Fonte: IAPAR (2006).
5.2 PRECIPITAÇÃO
Figura 074. Precipitação anual para o Estado do Paraná, com destaque para o
Município de Rio Branco do Ivaí.
Figura 09. Precipitação média em (mm) para a estação verão no Estado do Paraná,
com destaque para o município de Rio Branco do Ivaí.
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Figura 60. Temperatura média mínima anual para o estado do Paraná com destaque
para o município de Rio Branco do Ivaí.
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Figura 71. Temperatura média anual para o estado do Paraná com destaque para o
município de Rio Branco do Ivaí.
Figura 82. Temperatura média máxima anual para o estado do Paraná com destaque
para o município de Rio Branco do Ivaí.
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Figura 13. Média anual para a umidade relativa no estado do Paraná com destaque
para o município de Rio Branco do Ivaí.
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Figura 94. Média para a umidade relativa no inverno para estado do Paraná com
destaque para o município de Rio Branco do Ivaí (sem escala).
Figura 105. Média para a umidade relativa no verão para estado do Paraná com
destaque para o município de Rio Branco do Ivaí.
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5.4 GEOLOGIA
5.5 GEOMORFOLOGIA
Figura 16. Folha geomorfológica de Londrina a qual está inserido o Município de Rio
Branco do Ivaí – destacado pelo círculo vermelho (sem escala).
Fonte: UFPR (2006).
5.6 PEDOLOGIA
Figura 18. Avaliação visual da estrutura do solo através da carta para avaliação da
qualidade estrutural (VESS).
24°21’28,4” S
Coordenadas
Geográficas 51°18’39,5” W
Ponto analisado 1
Declividade (%) 7 – 15 %
Pedregosidade Pd0
Risco de Inundação -
Profundidade efetiva >1
Textura
arg/arg
Permeabilidade R/R
Hidromorfismo Hi0
Erosão Laminar 0
Erosão em Sulcos Ausente
Com base nos estudos de campo foi possível categorizar o solo da área em
que será implantado o empreendimento e nota-se grande aproximação com os dados
disponíveis na literatura consultada (UFPR, 2008). O solo é definido como Neossolo
Regolítico, não hidromórfico, apresentando alta erodibilidade principalmente em
declives mais acentuados (vide figura 27).
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– IPARDES (1995).
A figura 20 apresenta os dados sobre os valores de declividade dos solos do
estado do Paraná, com destaque para o município de Rio Branco do Ivaí.
Figura 20. Classes de declividade presentes nos solos do estado do Paraná – sem
escala.
Fonte: Adaptado de IPARDES (2005).
Figura 21 Solo da área onde será implantado o laticínio de Rio Branco do Ivaí.
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A Bacia do Rio Ivaí é a segunda maior bacia do Estado do Paraná com área
total de drenagem de 36.899 km², sendo que o Rio Ivaí (do tupi - Rio das Flechas) é
o segundo maior rio em extensão do Paraná percorrendo 680 km sendo quase um
sexto de toda extensão dentro da região. O Rio Ivaí está localizado a sudoeste da
mesorregião e tem extensão de 86 km no território da região (IAT, 2020).
Com relação à qualidade das águas superficiais, através dos pontos de
monitoramento do IQA na região (SUDERHSA, 1998) verifica-se que há um
predomínio de pontos com águas na categoria moderadamente comprometida (IQA
entre 52 e 79), considerada boa.
De acordo com a Portaria SUREHMA N°19/92, todos os rios da Bacia do Ivaí
foram enquadrados na Classe 2, com exceção dos rios e córregos destinados ao
abastecimento público, desde as nascentes até a captação, com área da sub-bacia
inferior a 50 km², que foram enquadrados na Classe 1.
A qualidade da água é classificado em seis classes, segundo seus níveis de
comprometimento, sendo o Rio macaco classificado como de “Classe I - não
impactado à muito pouco degradado” - como rio de abastecimento público do
município de São João do Ivaí, contendo corpos de água saturados de oxigênio, baixa
concentração de nutrientes, concentração de matéria orgânica muito baixa, alta
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transparência das águas, densidade de algas muito baixa, normalmente com pequeno
tempo de residência das águas e/ou grande profundidade média.
O Município de Rio Branco do Ivaí está inserido totalmente na Bacia
Hidrográfica do Rio Ivaí. O maior rio municipal é o Rio Branco, seguido do Rio Ivaí
(lado Norte) todos no limite do território Municipal.
6.2 FAUNA
6.3 MASTOFUNA
6.4 AVIFAUNA
Trinca-ferro-verdadeiro
Saltator similis
Curió
Sporophila angolensis
54
Canário-da-terra
Sicalis flaveola brasiliensis
Coleiro-papa-capim
Sporophila caerulescens
Sabiá-laranjeira
Turdus rufiventris
Tico-tico
Zonotrichia capensis
55
Bigodinho
Sporophila lineola
Sabiá-poca
Turdus amaurochalinus
Sabiá-barranco
Turdus leucomelas
Tiziu
Volatinia jacarina
Figura 25. Principais espécies identificadas como presentes na região do Vale do Ivaí.
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6.5 HERPETOFAUNA
849 espécies, seguido pela Ordem Gymnophiona, com 27 espécies e então pela
Ordem Caudata, representada apenas por uma espécie de salamandra (Bolitoglossa
paraensis) endêmica da Amazônia (SEGALLA et al., 2012). Com base nesses
números de registros científicos, o Brasil é considerado o país com maior diversidade
de anfíbios do mundo.
Para o Estado do Paraná estima-se ocorrência de aproximadamente 120
espécies de anfíbios (em torno de 13,7 % do total de espécies no Brasil), em sua maior
parte anuros (MIKICH & BÉRNILS, 2004, SEGALLA & LANGONE, 2004). A região do
Vale do Ivaí é a mais deficitária em relação a informações acerca da anurofauna, não
tendo sido desenvolvido nenhum trabalho sistemático acerca deste grupo na região.
Talvez, dentro da herpetofauna, o grupo mais afetado pelas alterações
antrópicas na região foram os anfíbios, que são mais sensíveis a alterações
ambientais, devido a características como a pele permeável, ovos sem casca e
dependência da água para reprodução da maioria das espécies (DUELLMAN &
TRUEB, 1994; BERNARDE, 2017).
A presença ou ausência de algumas espécies da herpetofauna podem servir
como indicativos da qualidade ambiental (MOURA-LEITE et al. 1993). Algumas
espécies de anfíbios podem servir como indicadoras de boa qualidade ambiental,
enquanto outras podem indicar algum grau de perturbação, como ocorre no caso das
espécies generalistas, as quais apresentam maior tolerância a essas alterações no
ambiente natural e possuem ampla distribuição geográfica.
Durante os estudos, nove espécies de anfíbios foram registradas em campo,
além de 12 espécies consideradas como de provável ocorrência e elas encontram-se
distribuídas em sete famílias: Bufonidae, Cycloramphidae, Hylidae, Hylodidae,
Leiuperidae, Leptodactylidae e Microhylidae.
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Figura 11. Mapa dos sítios Jê do Sul no estado do Paraná – destaque para o
município de Rio Branco do Ivaí.
Figura 12. Sítios arqueológicos no Paraná – destaque para Rio Branco do Ivaí.
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8.1 METODOLOGIA
na absorção da população rural, bem mais que outras regiões, adensando mais
centros como as cidades polos, mas também cidades pequenas com potencial
industrial como foi o caso de Rio Branco do Ivaí. A região de Rio Branco do Ivaí
apresenta um perfil social relativamente heterogêneo, o que pode ser explicado,
sobretudo pela colonização vinda do Norte e Noroeste paranaense nas décadas de
1980 que há mais de duas décadas vem migrando em função de mudanças
tecnológicas significativas e da base produtiva nessa região.
Dentre os possíveis fatores para essa redução da população, podemos
destacar a evento climático “geada negra” que ocorreu em 1975 em que acarretou em
drástica redução dos cafezais, cultura predominante na época, e consequentemente
o êxodo rural, além da crescente mecanização do meio rural.
Sem dúvida, o componente migratório, dentre os fatores demográficos, vem
tendo um peso substantivo na conformação do quadro populacional regional. O já
conhecido processo de modernização da agricultura paranaense, deflagrado em
algumas regiões, principalmente a partir da década de 1970, foi gradativamente se
estendendo a todas as áreas do Estado, provocando intensos movimentos de evasão
populacional das áreas rurais para as áreas urbanas.
A taxa de crescimento é levemente decrescente na área urbana (- 0,54% ao
ano) e altamente decrescente na área rural (- 3,61% ao ano), no período de 2000 a
2010, sendo que a taxa de crescimento total do município neste período continua
negativa de -1,34 %, menor que as taxas da década passada, contudo ainda é
negativa. A taxa de densidade é de 32,32 habitantes/km² em 2010. A população
estimada para o período de 2023 é de 4.109 habitantes, o que demonstra uma
tendência decréscimo populacional, o que observamos na tabela 6.
por incapacidade financeira ou por não alcançar a escala mínima exigida pelo novo
padrão. Neste contexto, reveste-se de importância da agricultura familiar, a qual se
reflete na forte presença de “membros não remunerados da família” na estrutura de
pessoal ocupado.
Quanto ao PIB municipal, percebe-se que mesmo com as dificuldades do
setor primário ainda ele é um dos grandes indutores do desenvolvimento junto com o
Comércio e o Serviço em Rio Branco do Ivaí.
O Município de Rio Branco do Ivaí possui uma área territorial de 382,329 km²,
(IPARDES, 2012) composto predominantemente de sua área rural, onde estão
inseridas as principais comunidades, bem como as suas áreas urbanas (a sede
urbana e os três distritos).
No estudo de uso e ocupação do solo, a densidade que em 2007 era de 9,62
hab/km2 aumentou para 10 hab/km2, sendo um dos aspectos relevantes a ser
considerado na análise do aproveitamento do solo urbano, por influenciar no processo
de planejamento e gestão de assentamentos humanos.
A densidade demográfica representa o número total da população de uma área
urbana específica, expressa em habitantes, por uma unidade de terra ou solo urbano,
normalmente utiliza-se o hectare como unidade de referência (ACIOLY, 1998). É um
referencial importante para se avaliar técnica e financeiramente a distribuição e
consumo de terra urbana, infraestrutura e serviços públicos.
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comercialização.
FAIXAS DE VARIAÇÃO
PARÂMETROS
(1) (2)
Sólidos suspensos voláteis 24 – 5700 100 – 1000 mg/L
Sólidos suspensos totais 135 – 8500 mg/L 100 – 2000 mg/L
DQO 500 – 4500 mg/L 6000 mg/L
DBO5 450 – 4790 mg/L 4000 mg/L
Proteína 210 – 560 mg/L ND
Gorduras/Óleos e graxas 35 – 500 mg/L 95 – 550 mg/L
Carboidratos 252 – 931 mg/L ND
Amônia - N 10 – 100 mg/L ND
Nitrogênio 15 – 180 mg/L 116 mg/L
Fósforo 20 – 250 mg/L 0,1 – 46 mg/L
Sódio 60 – 807 mg/L ND
Cloretos 48 – 469 mg/L ND
Cálcio 57 – 112 mg/L ND
Magnésio 22 – 49 mg/L ND
Potássio 11 – 160 mg/L ND
pH ,3 – 9,4 1 - 12
Temperatura 12 – 40 °C 20 – 30 °C
Fontes: (1) Environment Agency of England and Wales, 2000 - European Commission – IPPC (2006),
(2) ABIQ apud Machado et al. (2002)
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10.4 GRADEAMENTO
Figura 30. Planta baixa de localização das lagoas de tratamento de efluentes líqui dos do laticínio
Monpian.
81
Como qualquer ser vivo, o ser humano retira recursos do meio ambiente
para prover sua subsistência e devolve as sobras. No ambiente natural, as
sobras de um organismo são restos que ao se decomporem devolvem ao
ambiente elementos químicos que serão absorvidos por outros seres vivos, de
modo que nada se perde (BARBIERI, 2004).
Tendo em vista a necessidade cada vez maior de se buscar resolver
adequadamente os problemas causados pela poluição ambiental expressa pelas
seguintes providências:
Redução da geração de resíduos por meio de modificações no
processo produtivo ou pela adoção de tecnologias limpas, mais
modernas e que permitem, em alguns casos, eliminar completamente
a geração dos materiais nocivos; mudanças no projeto do produto
podem também contribuir para essa redução;
Reprocessamento dos resíduos gerados, transformando-os,
novamente, em matérias-primas, ou utilizando-os para gerar energia;
Reutilização dos resíduos gerados em uma indústria como matéria-
prima para outra indústria;
Separação, na origem ou no ponto de geração, de substâncias nocivas
das não nocivas, reduzindo o volume total de resíduo que requeira
tratamento especial ou disposição controlada;
Processamento físico, químico ou biológico do resíduo menos perigoso
ou até inerte, permitindo, sempre que possível, sua utilização como
material reciclável;
Incineração, com o tratamento dos gases gerados, a recuperação de
energia, se o resíduo for combustível, e a disposição adequada das
cinzas resultantes;
Disposição dos resíduos em locais apropriados, projetados e
monitorados a fim de assegurar que não venham no futuro, a
contaminar o meio ambiente.
ideia de valorização (obter algum ganho com materiais que seriam descartados ao
reaproveitá-los no processo produtivo, vendê-los ou usá-los como combustível). Pode
ser considerado sob várias formas:
a) Recuperação e reprocessamento: extração de algumas substâncias que têm
valor mais alto, contidas nos resíduos, por processos físicos, químicos ou
biológicos.
b) Reutilização: através do reaproveitamento direto, como ocorrem com
garrafas retornáveis, peças de automóveis de desmanches.
c) Centros de tratamento”: mantidos por um grupo de indústrias de uma
determinada região que, dessa forma, reduzem suas despesas com
equipamentos específicos, pessoal especializado, etc.
d) “Bolsas de resíduos”: nas associações de classe, onde os geradores de
resíduos discutem seus interesses, onde são negociadas a compra e venda de
resíduos.
Reciclar resíduos e sobras: uma forma particular do reaproveitamento de
matérias-primas, tais como papel, plásticos, latas de alumínio e de aço, pneus, etc.,
em que é produzida uma nova quantidade de materiais a partir do material captado
no mercado e reprocessado para ser comercializado.
a) Identificação dos locais de manuseio, estocagem e disposição: é comum a
empresa, por falta de uma solução melhor, manter uma grande quantidade de
resíduos armazenados em tambores em sua propriedade, o que não é uma boa
solução, pois representam riscos de acidentes, riscos de contaminação do
pessoal e custos de estocagem. O mais recomendável neste caso, é remover
esse material da empresa, transferindo-o para locais preparados para seu
recebimento ou incineração.
Tratamento e disposição final dos resíduos: o destino final dos resíduos
em locais adequados tais como; aterros sanitários, bacias de sedimentação,
depósitos de tambores em locais especiais como minas, poços, etc., para conter
os efeitos prejudiciais desses resíduos, monitorando esses locais, ou a sua
incineração. Anterior a isto, é recomendável outros tratamentos dos resíduos:
a) processamento físico, químico ou biológico do resíduo, para torná-lo menos
perigoso ou inerte;
b) secagem e desidratação de resíduos, para reduzir o volume dos resíduos
a serem destinados a aterros, e também os custos de transporte;
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a) Inventário das emissões: conhecer bem aquilo que se está jogando para a
atmosfera: qual o gás, composição, propriedades.
b) Programa de controle das emissões: realizado com o propósito de reduzir
as emissões gasosas, através de melhorias no processo produtivo, uso de
matérias-primas que produzam menos resíduos gasosos e filtragem dos
gases de exaustão, antes de saírem da chaminé.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Peerlkamp test. Toronto. Soil Use and Management, v.23, n. 4, p.329-337, 2007.
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pelos Municípios e cidadãos. Brasília, 2005.160p.
BRASIL. Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para elaboração
pelos Municípios e cidadãos. Brasília, DF, 2005.160p.
BRASL. Ministério do Meio Ambiente. Política Nacional do Maio Ambiente, DF, 1981.
95
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Decreto federal nº 99.274, Brasília, DF, 1990.
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<http://eusoils.jrc.it/events/SummerSchool_2005/cd_rom/SS2005_Files/Other/VSA_
ESS05-2.pdf>Acesso em: 20 nov. 2020.
MEDEIROS, L.T.; REZENDE, A.V.; VIEIRA, P.F.; CUNHA NETO, F.R.; VALERIANO,
A.R.; CASALI, A.O.; GASTALDELLO JUNIOR, A.L. Produção e qualidade da
forragem de cpim-marandu fertiirrigada com dejetos líquidos de suínos. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.36, n.2, p.309-318, 2007.
PACHECO, José Wagner. Guia técnico ambiental de graxais. São Paulo: CETESB,
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REIS, N.R.; PERACCHI, A.L.; PEDRO, W.A.; LIMA, I.P. Mamíferos do Brasil.
Londrina: UEL, 2006.
100
SEGALLA, M. V.; CARAMASCHI, U.; CRUZ, C. A. G.; GRANT, T.; HADDAD, C.;
GARCIA, P. C. A.; BERNECK, B. V. M.; LANGONE, J. A. Brazilian amphibians: list of
species. São Paulo, Herpetologia brasileira, v. 3, n. 2, p. 37-48, 2014.
ANEXOS