CARTA DE

ATENAS
Té c n i c a s r e t r o s p e c t i v a
 INTRODUÇÃO

A Carta de Atenas é um documento de

compromisso, datado de 1933, redigido e
assinado por grandes arquitetos e urbanistas
internacionais do início do século XX.

O Congresso Internacional de Arquitetos

e Técnicos de Monumentos Históricos, que
teve lugar em Atenas, na Grécia, realizando
um estudo de caso de trinta e três cidades,
vale ressaltar que são cidades em diversos
climas e latitudes, porém majoritariamente
branca.

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 PRINCÍPIOS
GERAIS
O ponto de partida da
analise

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 O recorte administrativo das
cidades é descrito como uma
aglomeração sem definição e
artificial.
 O coletivo humano é
explorado, pela necessidade
de formar e conviver em uma
sociedade.
 A topografia, geografia e
recursos são fatores
predominantes na situação
do desenvolvimento de
cidades, influenciando as
características particulares de
cada uma.
 A organização territorial e social
está enraizada ao sistema
administrativo .
 Circunstâncias que
determinaram as características
da cidade: defesa militar,
descobertas cientificas,
administrações sucessivas,
desenvolvimento progressivo das
comunicações e dos meios de
transportes.
 As máquinas romperam o
equilíbrio entre casas e locais de
trabalho, e alterou o ritmo da
cidade.
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Como uma cidade pensada de forma
HABITAR
multidisciplinar, que deve assegurar a
liberdade individual e o benefício da
ação coletiva sem interesse ou lucro de
um grupo particular. O dimensionamento
de todo o dispositivo urbano precisa ser
em escala humana. CIRCULAR

TRABALHAR RECREAR

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HABITAÇÃO

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 DENSIDADE POPULACIONAL

No texto o exemplo citado são as condições de um

cortiço, muito comum na Inglaterra no começo da
revolução industrial, a insalubridade e a falta de
saneamento e higiene, ausência de aberturas que
propiciem luz solar e ventilação e a substituição de
áreas verdes por pedra. A situação impede que a
população adote um padrão de vida ideal, e
ocupem áreas negligenciadas da cidade sem
qualquer organização.

O SOL, A VEGETAÇÃO, O ESPAÇO SÃO AS TRÊS

MATÉRIAS PRIMAS DO URBANISMO.

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 ZONEAMENTO
Delimitação de espaços
O objetivo é atribuir a cada função e a cada
indivíduo seu justo lugar com as condições necessárias
para a qualidade de vida.

O controle da densidade populacional, delimitando a

ocupação e a altura máxima que deve ser usada é
adotado como uma forma de controle de
crescimento desenfreado.

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 A OCUPAÇÃO DE SOLO E ALTURA

As novas tecnologias da época permitem que os

edifícios ganhem maiores alturas, que devem ser
controladas, esta ocupação de solo permeável
também deve ser compensada com uma
porcentagem de permissão de construção e uma
para esta área livre.

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 CONFORTO TÉRMICO E
FACHADAS
Os dois estão atrelados ao sol :

 Indicado para a saúde dos moradores a obrigação de

uma incidência solar de pelos menos 2 horas por dia.

 As fachadas não devem se limitar ao seguimento da rua e

sim a orientação solar.

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 EQUIPAMENTOS DE NECESSIDADE
PARA UMA FAMÍLIA
Centros de abastecimento, educação, saúde, áreas
de cultura e lazer.

• As escolas são especificamente colocadas no

interior do complexo residencial, a distancia do
mesmo oferece perigo para as crianças.

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 SUBÚRBIOS E HIGIENE

Os subúrbios são descritos como casinhas mau

construídas que foram ignorados e se estabeleceram
neste meio tempo sem a possibilidade de serem
destruídos, demandando assim equipamentos
básicos.

Seguindo padrões universais de higiene, a

implementação deveria ser implantada a todo custo,
salvo em patrimônios históricos.

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LAZER

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As áreas de lazer devem ser um espaço de
atividades coletivas juvenis, espaço de
distrações, passeios ou jogos. Ele classifica as
horas livres ou de lazer em três categorias:

• Cotidianas que devem ser passadas nas

proximidades da moradia;

• Horas de liberdade semanais que permite

uma saída da cidade e os deslocamentos
regionais;

• Horas de liberdade anual (férias) que

permitem viagens para fora da cidade ou
região;

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Equipamentos de caráter coletivo (escolas,
centros culturais, pista de corrida e piscina)
podem ocupar estas áreas de lazer cotidiano e
deverão ser redigidas conforme o estatuto. A
recuperação de áreas já degradadas deve ser
feita também.

Liberdades semanais devem ser previstos com

uma estrutura viária e de infraestrutura já
estabelecida, por meio de parques, florestas,
estádios, praias, etc...

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TRABALHO

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O desenvolvimento industrial depende do
abastecimento de matérias-primas e o escoamento
dos produtos. As fabricas são peças difíceis de
encaixar na malha urbana, muito longe de prevenir as
poeiras e ruídos, mas torna a locomoção dos
operários inviável o que funda o problema de
nomadismo dos operários.

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Desafios do trabalho:

• Surgimento de cidades suburbanas;

• Lotação em horas de pico no sistema viário;

As industrias devem ficar relativamente perto das

áreas da cidade industrial, sendo separada com
vegetação, e ficando em um local de passagem
viária, férrea, fluvial e aérea.

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CIRCULAÇÃO

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A rede viária é a rede de comunicação de
uma cidade, sendo modificada de acordo
com o tipo de configuração e uso da cidade,
mas sempre levando o traçado da geografia
local. A época trazia a implementação de
automóveis em estradas que não estavam
preparadas para comportar. A rede férrea já
existente também se mostrou um empecilho
durante a expansão e o remanejamento
urbano, já que ela isola setores e zonas.
Percurso lento para pedestre e percurso rápido
para veículos, se distanciando o máximo
possível da edificação.

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 Há o distanciamento de casas destas vias para
impedir os ruídos, gases nocivos e poeiras. Esta
rede precisa acompanhar o trafego, o número
e a natureza do transporte, moldando o seu
tamanho e limites de velocidade a tal, não
suprimindo o fluxo, mas criando escoamento
para eles.

Importante dar a via uma destinação precisa,

de pedestres, veículos mecânicos e cargas
pesadas, a separação das vias rápidas por
vegetação das áreas residenciais que só
aceitam um trafego quase mínimo de
automóveis também é necessário.

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 PATRIMÔNIO
HISTÓRICO DAS
CIDADES

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Os valores devem ser salvaguardados (edifícios
isolados ou conjuntos urbanos), são a herança cultural
da cidade, o patrimônio deve ser escolhido para a
sua preservação contanto que não interfira na
insalubridade da moradia.

Quando o patrimônio vira um obstáculo para

demolição, medidas criativas que utilizem da
imaginação, invenção e recursos técnicos devem ser
tomadas, com desvios no projeto e na configuração
urbana para salvar estas áreas.

A ideia de utilizar um estilo antigo é altamente

condenada, seria uma espécie de mentira já que as
condições de trabalho, período e estética é diferente,
o que tira a pureza do estilo e o valor do patrimônio.

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 CONCLUSÃO
Assegurar aos homens moradias saudáveis, espaço,
ventilação e insolação.

Organizar os locais de trabalho, de forma que o trabalho

se torne uma atividade humana e não uma tortura,
prevendo um uso geral para uma cidade e iniciando
estudos de expansão

Prever instalações para horas livres.

E estabelecer contato entre estas áreas.

A configuração deve começar com uma célula

habitacional (uma moradia) e sua inserção num grupo
formando uma unidade habitacional de proporções
adequadas.

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 OBRIGADO
ALUNAS: EDUARDA TONET ROSA
LAUREANE MUNIZ
ARQUITETURA E URBANISMO 3808

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