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UNIDADE II

Direitos Humanos

Profa. Priscila Zinczynszyn


Nossa aula
Direitos e liberdades subjetivas

 A ideia de liberdade sempre inspirou os povos como forma de autonomia e de


autodeterminação.
Liberdade na Antiguidade

Liberdade na Antiguidade:
 Aquisição de direitos  participação do indivíduo nas atividades da cidade.
 Vida pública  “agir” participativo  virtude política.

Liberdade na era moderna:


 Subjetividade  liberdades públicas (livre manifestação de ideias e opiniões, liberdade de ir
e vir, liberdade de crença).
Direitos de defesa – Princípio da Presunção de Inocência

“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”
(art. 5º, LVII, CF/88).
 Declaração de 1789 (art. 9º) – repudia o abuso de autoridade.
 Declaração Universal (1948) (art. 11) – julgamento justo e garantia de defesa.
 Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 14) – comprovação de culpa.
 Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 8º) – garantias judiciais.
Direitos de defesa – Princípio do Devido Processo Legal

“Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”
(art. 5º, LVII, CF/88).
 Declaração Universal (1948) (arts. 9o e 10) – autoridade legal e razoável duração do
processo. Tratamento digno.

 Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (arts. 9º e 14) – vedação da prisão
arbitrária. Igualdade de tratamento processual.

 Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 7º) – direito de ser informado sobre as
razões da prisão ou detenção. Garantias processuais.

 Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou


Penas Cruéis, Desumanos e Degradantes (art. 7º) –
autoridade competente. Garantia de tratamento justo.
Direitos de defesa – Princípio da Ampla Defesa e Contraditório

“Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são


assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”
(art. 5º, LV, CF/88).
 Declaração Universal de Direitos Humanos (art. 11) – garantia de defesa.
 Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (arts. 9º, § 2º e 14, §§ 2º e 3º) –
direito de oitiva e garantias processuais de informação e exercício de defesa.
 Convenção Americana de Direitos Humanos (art. 8º) – garantias judiciais (assistência
técnica, autodefesa, testemunhas, vedação da autoincriminação, direito de recorrer,
proibição de ser processado novamente pelos mesmos fatos).
Interatividade

No tocante aos direitos de defesa, só não é possível afirmar:

a) Segundo a Constituição de 1988: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em


julgado de sentença penal condenatória”.
b) A Convenção Americana de Direitos Humanos, dentre outras garantias judiciais, assegurou
a assistência técnica, a autodefesa e a vedação da autoincriminação.
c) A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) dispõe sobre o julgamento justo e a
garantia de defesa.
d) O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos
veda a prisão arbitrária e impõe a igualdade de
tratamento processual.
e) De acordo com a Constituição de 1988, o princípio do devido
processo legal significa que: “Ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória”.
Resposta

No tocante aos direitos de defesa, só não é possível afirmar:

a) Segundo a Constituição de 1988: “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em


julgado de sentença penal condenatória”.
b) A Convenção Americana de Direitos Humanos, dentre outras garantias judiciais, assegurou
a assistência técnica, a autodefesa e a vedação da autoincriminação.
c) A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) dispõe sobre o julgamento justo e a
garantia de defesa.
d) O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos
veda a prisão arbitrária e impõe a igualdade de
tratamento processual.
e) De acordo com a Constituição de 1988, o princípio do devido
processo legal significa que: “Ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória”.
Nossa aula

PRIMADO DO
JULGAMENTO JUSTO

LIBERDADE DE
RELIGIÃO
Primado do julgamento justo (Declaração de Viena – 1993)

Devido
processo legal
Segurança e
confiança nas Igualdade
instituições processual

Razoável Dever de
duração do fundamentação
processo das decisões
jurídicas

Tratamento Direitos e garantias Publicidade


equitativo constitucionais dos atos
processuais
Razoável duração do processo

COMPLEXIDADE
DA CAUSA

ATIVIDADE
DAS PARTES

ATIVIDADE DO
JUIZ
Liberdade de religião – ONU – Declaração sobre a Eliminação de todas as formas de
Intolerância e Discriminação com base na Religião ou Crença (Resolução n. 36/55 – ONU)

PAZ JUSTIÇA
MUNDIAL SOCIAL
Liberdade de religião

crença
consciência

pensamento

Dignidade da pessoa humana


Pacto de San José da Costa Rica
Estado laico

 Não impõe religião alguma.


 Não impõe uma religião oficial.
 Aceita todas as religiões.
 Não exerce qualquer tipo de influência religiosa.
 Aceita a pluralidade de crenças.
 Aceita a neutralidade religiosa dos indivíduos.
Interatividade

Com relação à proteção jurídica religiosa, assinale a alternativa que não corresponde à
laicidade do Estado:

a) O Estado laico não exerce qualquer tipo de influência religiosa.


b) O Estado laico aceita a pluralidade de crenças.
c) O Estado laico impõe uma religião oficial.
d) O Estado laico aceita a pluralidade de crenças.
e) O Estado laico não impõe uma religião oficial.
Resposta

Com relação à proteção jurídica religiosa, assinale a alternativa que não corresponde à
laicidade do Estado:

a) O Estado laico não exerce qualquer tipo de influência religiosa.


b) O Estado laico aceita a pluralidade de crenças.
c) O Estado laico impõe uma religião oficial.
d) O Estado laico aceita a pluralidade de crenças.
e) O Estado laico não impõe uma religião oficial.
Nossa aula

DIREITO À
PRIVACIDADE

LIBERDADE DE
EXPRESSÃO

LIBERDADE DOS
MEIOS DE
INFORMAÇÃO
Direito à privacidade

Declaração Universal de Direitos Humanos (1948):


“Ninguém será sujeito à interferências em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em
sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à
proteção da lei contra tais interferências ou ataques.”

PRIVACIDADE DIREITO FUNDAMENTAL

DIREITO DE PERSONALIDADE

Proteção genérica: art. 5º, X, CF


(abrange todas as manifestações
de esfera íntima do indivíduo)
Direito à privacidade (art. 5º, CF) – exceções ao princípio

 Inciso XI – “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”

 Inciso XII – “É inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de


dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução
processual penal.”
Direito à privacidade em documentos internacionais

 O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 17) e a Convenção Americana
de Direitos Humanos (art. 11)  proíbem ingerências arbitrárias ou ilegais na vida privada,
na família, no domicílio ou na correspondência, além de ofensas à honra e à reputação.
 A Convenção Europeia para a Proteção de Direitos do Homem e das Liberdades
Fundamentais de 1950 (art. 8º)  limitações à privacidade (por lei ou por razões de
segurança nacional, segurança pública, bem-estar econômico ou segurança nacional).
 A Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia de 2009 (arts. 7º e 8º)  proteção
de dados pessoais.
Marco Civil da Internet (Lei n. 12.965/014) e LGPD (Lei n.13.709/2018)

 Proteção à liberdade de expressão e à privacidade.


 As novas ferramentas digitais possibilitam que as informações inseridas na internet,
acessíveis a todos e armazenadas em banco de dados, propaguem-se com rapidez e com
dimensão global.

Preocupação global na era digital:


- Impacto negativo na privacidade das pessoas.
- Segurança das informações.
- Tratamento dos dados pessoais.
Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação
Lei de Acesso à Informação (Lei n. 12.257/2011)

 Gestão transparente da informação e ampla divulgação.


 Proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade.
 Proteção da informação sigilosa e da informação pessoal  disponibilidade, autenticidade,
integridade e eventual restrição de acesso.
 A Lei assegura a todos cidadãos o direito de acesso às informações públicas que se
encontram sob a tutela do Estado.
 A Lei recepciona a transparência e a publicidade das informações.
 A Lei permite o sigilo em situações em que a publicidade das informações possa causar risco
à segurança do Estado ou da população, ou no caso de defesa do território nacional.
Direito de resposta e direito de retificação

Proibição do anonimato
 garantir o direito de
resposta proporcional ao
agravo

Lei n. 13.188/2015
Disciplina o direito de
resposta e de
retificação do ofendido
por veículo de
comunicação social
Interatividade

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, dentre outros documentos internacionais que
versam sobre Direitos Humanos, e a Constituição de 1988 dispõem sobre o direito à
privacidade como um direito humano e fundamental. No tocante à vida privada e ao direito de
privacidade, é possível afirmar que:

a) Trata-se do direito de intervenção na vida privada.


b) Não comporta exceção, pois se trata de um direito absoluto.
c) Trata-se de direito fundamental que proíbe ingerências na vida privada, mas pode
sofrer limitações.
d) Insere-se como direito fundamental, mas não se inclui como
um direito de personalidade.
e) Não protege o direito de privacidade com relação aos
dados pessoais.
Resposta

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, dentre outros documentos internacionais que
versam sobre Direitos Humanos, e a Constituição de 1988 dispõem sobre o direito à
privacidade como um direito humano e fundamental. No tocante à vida privada e ao direito de
privacidade, é possível afirmar que:

a) Trata-se do direito de intervenção na vida privada.


b) Não comporta exceção, pois se trata de um direito absoluto.
c) Trata-se de direito fundamental que proíbe ingerências na vida privada, mas pode
sofrer limitações.
d) Insere-se como direito fundamental, mas não se inclui como
um direito de personalidade.
e) Não protege o direito de privacidade com relação aos
dados pessoais.
Nossa aula – perspectiva social dos Direitos Humanos

DIREITO À EDUCAÇÃO

DIREITO À SAÚDE

DAS POLÍTICAS DE
SAÚDE PÚBLICA (CF/88)
Educação

Condição
indispensável
Promove a
para a promoção e a
cidadania e a
implementação dos
tolerância
Direitos Humanos
entre os povos
Ponte para a
cidadania
Direito à educação

Pacto Internacional dos Direitos


Carta da ONU: Econômicos, Sociais e Culturais:
Cooperação todos os níveis de escolaridade
(participação na vida cultural e
internacional desfrute do progresso científico)

UNESCO: Convenção
Americana de Direitos
Exercício da Humanos:
cidadania desenvolvimento
progressivo

Universalização
(Declaração
EDUCAÇÃO AGENDA 2030:
Universal de Meta  educação
1948) inclusiva e
equitativa de
qualidade
Direito à saúde

Higiene do Diminuição da Direito


mortalidade fundamental do
trabalho infantil
cidadão

Dever do Melhoria do
Acesso
fundamental ao
Estado meio ambiente sistema público
(relevância pública) de saúde

Saúde social:
saneamento,
combate à Erradicação de Bem-estar físico,
desnutrição e à doenças mental e social
pobreza
Organização Mundial da Saúde (OMS)

Agência especializada das Nações


Unidas

OMS
Institucionalizou
internacionalmente o direito à
saúde

Objetivo: garantir a todos os seres


humanos o mais alto nível de saúde
com relação ao bem-estar físico,
mental e social
Organização Mundial da Saúde (OMS) – funções

 Auxiliar os países no fortalecimento dos serviços de saúde;


 Fomentar trabalhos que promovam a erradicação de doenças;
 Estimular o avanço de grupos científicos no trato da saúde;
 Elaborar a classificação internacional de doenças;
 Fornecer informações sobre saúde em nível internacional;
 Promover a melhoria da nutrição, da habitação, do saneamento, da recreação, das
condições econômicas e de trabalho.
Direito ao trabalho – Declaração Universal dos Direitos Humanos
Organização Internacional de Trabalho (OIT) – princípios

Liberdade e negociação coletiva

Eliminação de todas as formas de trabalho forçado

Eliminação de todas as formas de discriminação de emprego ou


ocupação

Abolição efetiva do trabalho infantil


Interatividade

Uma iniciativa internacional muito importante para este nosso estudo, na promoção da saúde
em nível mundial, foi a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, pode-
se afirmar que:

a) A OMS tem por único objetivo a erradicação da pobreza.


b) A OMS trabalha no fortalecimento dos países com relação à proteção do trabalho e no
combate ao desemprego.
c) A OMS fornece informações sobre saúde em nível exclusivamente nacional.
d) A OMS tem por função promover informações com relação
ao Direito do Trabalho.
e) A OMS tem por objetivo garantir a todos os seres humanos o
mais alto nível de saúde com relação ao bem-estar físico,
mental e social.
Resposta

Uma iniciativa internacional muito importante para este nosso estudo, na promoção da saúde
em nível mundial, foi a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, pode-
se afirmar que:

a) A OMS tem por único objetivo a erradicação da pobreza.


b) A OMS trabalha no fortalecimento dos países com relação à proteção do trabalho e no
combate ao desemprego.
c) A OMS fornece informações sobre saúde em nível exclusivamente nacional.
d) A OMS tem por função promover informações com relação
ao Direito do Trabalho.
e) A OMS tem por objetivo garantir a todos os seres humanos o
mais alto nível de saúde com relação ao bem-estar físico,
mental e social.
ATÉ A PRÓXIMA!

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