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CENTRO ESTADUAL PROFISSIONAL RUY ANTUNES PEREIRA

DISCIPLINA: PROJETO DE VIDA - PROF. GIBSON MACHADO ALVES

TURMA: 1° ANO B de Energias Renováveis

Aluno (a) Noelson Rodrigues Sampaio

PROJETO DE VIDA
ATIVIDADE: MINHA VISÃO DE MUNDO

No texto de Monteiro Lobato e na música de Roberto e Erasmo Carlos é possível encontrarmos


relações de companheirismo. Ambos apresentam exemplos de atitudes e comportamentos que
ajudam ou atrapalham o ser humano na sua contínua construção de relações positivas ao longo da
vida. Baseados nisso, REFLITAM quais são os exemplos de companheirismo no texto e na música e
quem são os agentes envolvidos nessas relações. Eles diferem? Como?

A CIGARRA E AS FORMIGAS

I – A formiga boa

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando
cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia
cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros,
deliberou socorrer-se de alguém. Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o
formigueiro. Bateu _ tique, tique, tique... Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de
paina.
- Que quer? - perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de um agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah! ... Exclamou a formiga recordando-se. Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós
labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu...
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão
gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

II - A formiga má
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu
de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel
manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se, nem folhinhas que comesse. Desesperada,
bateu à porta da formiga e implorou - emprestado, notem! - uns miseráveis restos de comida. Pagaria
com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma
usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-
la querida de todos os seres.
- Que fazia você durante o bom tempo?
- Eu... Eu cantava!...
- Cantava? Pois dance agora,[...] ! - e fechou-lhe a porta no nariz.

Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um
aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta por
causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?
Os artistas - poetas, pintores e músicos - são as cigarras da humanidade.

Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo


Roberto Carlos

Esses seus cabelos brancos, bonitos


Esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas num grito
Me ensinando tanto do mundo
E esses passos lentos de agora
Caminhando sempre comigo
Já correram tanto na vida
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias
E essas rugas marcadas pelo tempo
Lembranças de antigas vitórias
Ou lágrimas choradas ao vento
Sua voz macia me acalma
E me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente
Nas experiências contidas
Nesse coração consciente
Da beleza das coisas da vida
Seu sorriso franco me anima
Seu conselho certo me ensina
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Olhando seus cabelos tão bonitos
Beijo suas mãos e digo
Meu querido, meu velho, meu amigo.

A escola, o trabalho e a comunidade em que vivemos são instâncias (locais) da vida do homem
contemporâneo que servem de palco para várias situações cotidianas onde relações de
companheirismo acontecem. Que ser companheiro é possível e há inúmeros exemplos de coleguismo
à nossa volta é fato. Contudo, a competição e a busca por melhores condições de vida têm suscitado
nas pessoas indagações do tipo: é possível estabelecer relações de companheirismo no mundo em
que vivemos hoje? Qual a importância do companheirismo entre as pessoas? Enfim, a competição
tem levado as pessoas a discutirem importância de ser companheiro.

Diante do exposto, responda às seguintes perguntas:

1) Você acredita ser uma pessoa companheira? Justifique sua resposta citando um exemplo.
Sim. Qualquer ajuda que meus amigos ou qualquer pessoa precisar, sempre vou estar disponível.

2) Para você, existe alguma relação direta entre ser companheiro e ganhar algum tipo de vantagem?
Justifique sua resposta.
Não. As pessoas devem ajudar o próximo sem pensar em ganhos ou vantagens reativas.

3) Você acredita que é possível estabelecer relações de companheirismo e amizade entre as pessoas
sem elas quererem nada em troca umas das outras? Justifique sua resposta.
Sim. A verdadeira amizade vem dentro, sem objetivos obscuros ou vantajosos para você. É assim que consegue
estabelecer uma relação verídica de companheirismo a longo prazo.

4) Partindo do que você respondeu na questão anterior, cite alguma situação que valide seu
argumento.
Companheirismo de verdade é para a vida inteira, além de um amigo, ela vai ser a pessoa que vai estar sempre ao
seu lado nos momentos difíceis, sempre disposto para ouvir ou ajudar sem nada em troca.

“Comprometer-se com a comunidade é comprometer-se consigo mesmo, é agir como protagonista de


sua própria vida, através de ações que beneficiem a todos. É gostoso aprender, ainda jovem, que a
melhor maneira de ajudar a si mesmo é pertencer e participar de grupos sociais é compartilhar
experiências, direitos e deveres com outros seres humanos. Pessoas que têm consciência da sua
contribuição para o bem-estar coletivo vivem melhor, pois esse sentimento é uma grande fonte de
prazer e aprendizado.”

Sobre isso, responda:


a) Para você, quais as competências pessoais que uma pessoa companheira precisa ter?

Benevolência, confiança, pensamento positivo, mas sempre pê no chão.

b) Quais as atitudes ou posturas que você melhoraria nas suas relações de amizade para ser uma
pessoa mais companheira/solidária?

Só tenho colegas e não amigos, caso eu tivesse um, eu não teria nada para melhorar em termos de postura, já que
eu sou companheiro e benevolente até demais com pessoas que nem mesmo merecem.

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