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ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA E LEITURA E REDAÇÃO

PROFESSORA: MARCIELE ALMEIDA

ALUNA: ANNA JULLY NOBERTO -1ºA

Leia:

Eu te amo, bicho
Qual é o melhor amigo do homem? Apesar de o ditado popular ter consagrado o cachorro como
dono desse título, esse é o tipo de questão que depende da preferência de cada um. Mas, quando
falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão: o primeiro animal a ser domesticado
foi mesmo o cão. Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e cachorros atuais. A
relação começou na pré-história, há cerca de 30 mil anos, em diferentes partes do mundo – como
China, Europa e América do Norte. Era uma troca: os cachorros ganhavam comida, e os humanos,
proteção. Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies de
animais de estimação.

Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos. De cada 100 famílias, 62 abrigam algum
animalzinho, enquanto só 36 têm crianças, segundo os dados mais recentes do IBGE, de 2013. E
essa relação traz uma série de benefícios para o corpo e a mente: “O convívio com animais
produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta as chances de
sobrevida para quem tem problemas cardíacos. Além disso, eleva as possibilidades de interação
social”, explica a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Carine Redígolo, estudiosa do
comportamento animal.

A ligação entre os humanos e os bichos é tão poderosa que chega a interferir nos nossos
hormônios. Pesquisadores da Universidade de Azabu, no Japão, descobriram que basta uma
simples troca de olhares entre o cão e o dono para aumentar o nível da ocitocina – a substância
que ajuda a formar os laços entre mães e filhos.

Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da ciência. Interagir com
essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas formas.

[…]

Revista Todos – A vida é feita de histórias. Qual é a sua? – Outubro/Novembro, p.14.

Questões
Questão 1 – Em todas as alternativas, são apresentados, à luz da ciência, os benefícios advindos
da relação do humano com o cão, exceto em:

a) “[…] os cachorros ganhavam comida, e os humanos, proteção.”

b) “[…] produz um efeito antiestresse, fortalece o sistema imunológico […]”

c) “[…] eleva as possibilidades de interação social […]”

d) “[…] aumenta o nível da ocitocina […]”


Questão 2 – Registra-se uma opinião no trecho:

a) “[…] o primeiro animal a ser domesticado foi mesmo o cão.”

b) “Com o tempo, o vínculo se aprofundou e se estendeu às várias outras espécies […]”

c) “Hoje, no Brasil, é mais comum ter bichos do que filhos.”

d) “Interagir com essas criaturas amorosas enche nossa rotina de alegria, das mais variadas […]”

Questão 3 – Em “Mas, quando falamos do nosso amigo mais antigo, não cabe discussão […]”, o
termo destacado estabelece uma relação de:

a) conclusão

b) oposição

c) especificação

d) adição

Questão 4 – Na passagem “De cada 100 famílias, 62 abrigam algum animalzinho, enquanto só 36
têm crianças […]”, a palavra grifada indica uma:

a) ênfase

b) exclusão

c) prioridade

d) restrição

Questão 5 – Na parte “[…] para aumentar o nível da ocitocina – a substância que ajudar a formar
os laços entre mães e filhos.”, o travessão introduz uma:

a) observação

b) exemplificação

c) citação

d) explicação

Questão 6 – No trecho “Se você gosta de animais, conhece na prática essas descobertas da
ciência.”, o tom criado pelo subjuntivo é o de:

a) suposição

b) ordem

c) desejo

d) conselho
Questão 7 – Na passagem “Ou, para ser mais preciso, um ancestral comum dos lobos e
cachorros atuais.”, as vírgulas sinalizam:

TROVADORISMO – CANTIGA DE MALDIZER

Encontramos nas cantigas de maldizer um vocabulário obsceno compondo


críticas diretas e contundentes a pessoas. As situações amorosas entre nobres e
membros do clero, o desacato a alguma pessoa e até mesmo a desqualificação de um
outro trovador são alguns dos temas recorrentes trabalhados por esse tipo de
cantiga.

Leia abaixo um trecho da “Cantiga Dona Fea”, de Joan Garcia de Guilhade e sua
tradução ao lado.

Cantiga Dona Fea Tradução

Ai dona fea! Foste-vos queixar Ai dona feia! Fostes vos queixar

porque vos nunca louv’ em meu trobar Porque eu nunca vos louvei em minhas
{trovas
mais ora quero fazer un cantar
mas agora quero fazer uma canção
en que vos loarei toda via;
em que vos louvarei completamente;
e vedes como vos quero loar;
e vede como quero vos louvar;
dona fea, velha e sandia!
dona feia, velha e louca!

Ai dona fea! se Deus me perdon!


Ai Dona feia! se Deus me perdoar!
e pois havedes tan gran coraçon
e enfim tendes tão grande coração
que vos eu loe en esta razon,
que mereceis que eu vos louve,
vos quero já loar toda via;
já quero louvar-vos completamente;
e vedes qual será a loaçon:
e vedes qual será o louvor:
dona fea, velha e sandia!
dona feia, velha e louca!

Dona fea, nunca vos eu loei


Dona feia, eu nunca vos louvei
en meu trobar, pero mui trobei;
em minhas canções, porém muito cantei;
mais ora já um bom cantar farei
mas agora farei uma bela canção
en que vos loarei toda via:
em que vos louvarei completamente:
e direi-vos como vos loarei;
e digo como vos louvarei:
dona fea, velha e sandia!
dona feia, velha e louca
Gulharde, Don Joan Garcia. A Literatura portuguesa
Leia atentamente a cantiga acima e responda se é possível estabelecer uma relação entre a
Senhora, bela e perfeita, das cantigas de amor e a “Dona Feia” dessa cantiga de maldizer do
século XIII?

R:__________________________________________________________________

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1) Nos dois primeiros versos é possível analisar que a “Dona Feia” pediu uma trova ao eu
lírico. Aponte um motivo, que explique, porque ele nunca havia feito uma trova para ela?

R:__________________________________________________________________

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2) Estabeleça o esquema de rimas proposto na cantiga?

R:__________________________________________________________________

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3) Essa cantiga foi louvada da maneira que a Dona Feia esperava? Comente.

R:__________________________________________________________________

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4) Nas cantigas de maldizer os trovadores apresentavam sátiras diretas e claras, muitas


vezes com trechos de baixo calão e a pessoa alvo da cantiga era citada nominalmente.
Atualmente sabemos que isso não é permitido. Pois constranger as pessoas virtualmente
ou não, pode causar pena ou detenção estabelecidos em lei. No entanto, você já vivenciou
uma situação em que foi constrangido diante de amigos ou familiares? Qual foi a sua
atitude? Se você fosse constrangido hoje, o que faria? Comente.

R:__________________________________________________________________

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Só Os Loucos Sabem
(Charlie Brown Jr.)

Agora eu sei exatamente o que fazer


Bom recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo, irmão
Eu estava lá também
Um homem quando está em paz
Não quer guerra com ninguém
Eu segurei minhas lágrimas
Pois não queria demonstrar a emoção
Já que estava ali só pra observar
E aprender um pouco mais
sobre a percepção
Eles dizem que é impossível encontrar o amor
Sem perder a razão
Mas pra quem tem pensamento forte
O impossível é só questão de opinião
E disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Toda positividade eu desejo a você

Pois precisamos disso nos dias de luta


O medo cega os nossos sonhos
O medo cega os nossos sonhos
Menina linda, eu quero morar na sua rua
Você deixou saudade
Você deixou saudade
Quero te ver outra vez
Quero te ver outra vez
Você deixou saudade
Agora eu sei exatamente o que fazer
Vou recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo, irmão
Eu estava lá também
Um homem quando está em paz
Não quer guerra com ninguém

(https://www.letras.mus.br/charlie-brown-jr/1554240/

RESPONDA ÀS QUESTÕES:
1. O texto que foi lido é:
a) uma notícia.
b) uma reportagem.
c) uma letra de música.
d) uma crônica de jornal.
e)um poema social.
2. Analise as afirmativas:
I – o texto inicia com o autor falando na primeira pessoa do singular.
II – a palavra “loucos” é um adjetivo no contexto em que aparece.
III – a palavra “medo” é um substantivo.
Qual alternativa traz a resposta só com as afirmativas corretas?
a) I, II e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) I.

3. Podemos conceituar “loucos” nessa música como:


a) alguém que supera limites.
b) alguém que precisa tratamento psicológico.
c) alguém muito feliz.
d) alguém muito paranoico.
e) alguém que tem uma boa opinião.

4. A palavra “guerra” está no sentido de:


a) conflito.
b) percepção.
c) harmonia.
d) paz.
e) invasão.

Leia:

Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim


… Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente atrás
de algo que desejamos, seja um amor, um emprego, uma amizade, uma casa, etc.

Muitas vezes, a vida usa símbolos, acontecimentos que são sinais para que possamos entender
que, antes de merecermos aquilo que desejamos, precisamos aprender algo importante,
precisamos estar prontos e maduros para viver determinadas situações.

Se isso está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase: “Não corra atrás das
borboletas. Cuide do seu jardim e elas virão até você!”. Devemos compreender que a vida segue
seu fluxo e que esse fluxo é perfeito.

Tudo acontece no seu devido tempo.

Nós, seres humanos, é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo
“empurrar o rio”. O rio vai sozinho, obedecendo ao ritmo da natureza. Se passarmos todo o tempo
desejando as borboletas e reclamando porque elas não se aproximam da gente, mas vivem no
jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.

Mas, se nos dedicarmos a cuidar de nosso jardim, a transformar o nosso espaço [a nossa vida]
num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável… as borboletas virão até nós!

Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá…!


Disponível em: <http://www.acordacidade.com.br/>. Acesso em: 19 de novembro de 2016.

Questões
Questão 1 – A finalidade e do texto é:

a) fazer refletir

b) informar

c) divulgar

d) entreter

Questão 2 – O texto é construído por meio da seguinte metáfora:

a) “Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas correndo desesperadamente […]”

b) “Não corra atrás das borboletas. Cuide do seu jardim e elas virão até você!”.

c) “Tudo acontece no seu devido tempo.”

d) “Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá…!”

Questão 3 – Em “[…] é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo


“empurrar o rio”, o termo destacado poderia ser substituído por:

a) aleatoriamente

b) consequentemente

c) indubitavelmente

d) incessantemente

Questão 4 – No trecho “[…] mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.”, o
termo sublinhado estabelece uma relação de:

a) adversidade

b) reciprocidade

c) continuidade

d) conclusão
Questão 5 – Em todos os segmentos, registra-se o emprego do modo imperativo, exceto em:

a) “Se isso está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte frase […]”

b) “Não corra atrás das borboletas.”

c) “Mas, se nos dedicarmos a cuidar de nosso jardim […]”

d) “Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá…!”

Questão 6 – Em “[…] a transformar o nosso espaço [a nossa vida] num ambiente agradável […]”, a
parte nos colchetes consiste em uma:

a) especificação

b) exemplificação

c) citação

d) opinião

Questão 7 – No trecho “[…] e reclamando porque elas não se aproximam da gente, mas vivem no
jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.”, os pronomes grifados substituem:

Questão 8 – Na passagem “Se isso está acontecendo na sua vida, pare e reflita sobre a seguinte
frase […]”, a vírgula indica uma:

a) inserção de um comentário avaliativo.

b) inversão na ordem dos constituintes da frase.

c) omissão de termo da oração.

d) enumeração de conselhos.

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