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Na toca do coelho
(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Alice estava começando a cansar-se de ficar
O patinho bonito
sentada sobre o barranco, sem nada para fazer. Uma
[...] Milton era o patinho mais bonito da escola. vez ou duas tinha dado uma olhada no livro que sua
Todos olhavam para ele e diziam: “Como ele é irmã estava lendo.
bonito!”. Ele se olhava no espelho e dizia: “Como eu – Para que pode servir um livro sem figuras nem
sou bonito!”. E ficava pensando: “Sou tão bonito que conversas? – pensava, aborrecida.
talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até O calor daquele dia estava deixando Alice com
nome diferente. [...] Quem sabe eu sou gente?”. sono. Ela perguntava a si mesma se o prazer de fazer
E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: uma guirlanda de margaridas valia o esforço de ir
“Milton, vem nadar!”. Ele respondia: “Eu não. [...]”. colher as margaridas. Foi quando um coelho branco de
Todos os outros patos começaram a achar o Milton olhos cor-de-rosa passou correndo bem pertinho dali.
meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: “Não faz Não havia nada de extraordinário nisso. Alice
mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou não achou verdadeiramente notável, nem mesmo
ser o maior galã”. quando o Coelho Branco disse para si mesmo:
Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até – Meu Deus! Meu Deus! Vou chegar atrasado! –
a cidade para tentar entrar na televisão. Quando mas quando ele tirou um relógio do bolso do colete,
chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: olhou as horas e depois continuou seu caminho a toda
“Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu pressa, Alice levantou-se. Teve a impressão que nunca
tenho muito talento artístico”. [...] “Ih, não enche”, em sua vida tinha visto um coelho que tivesse um
disse alguém. “Todo dia alguém arranja uma fantasia colete com bolso e muito menos um relógio para tirar
de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão”. do bolso. Ardendo em curiosidade, correu atrás do
– Mas você não vê que eu não estou fantasiado? coelho através do campo e, por sorte, chegou justo a
Perguntou Milton. [...] tempo de vê-lo mergulhar na abertura de uma grande
– Então como é que você sabe falar? toca, perto da cerca.
– Mas os patos falam!! disse Milton, quase Num instante Alice estava descendo também,
chorando. sem se perguntar nem por um momento como faria
– Não vem com essa, [...] disse um guarda que depois para voltar.
estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. A toca continuava reta como um túnel durante
Deve ser uma espécie de robô com um computador na um bom pedaço, depois afundava de repente, tão de
cabeça! [...] repente que Alice não teve nem tempo de pensar em
De repente Milton teve um estremeção. Abriu parar, antes de perceber que estava caindo num poço
os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. muito profundo.
Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse: O poço era de fato muito profundo ou ela é que
– Eu sou um pato... eu sou um pato... caía muito devagar? A verdade é que, enquanto caía,
E seus pais disseram: Alice tinha tempo de olhar ao redor e até de refletir
– Puxa, ainda bem que você se convenceu! [...] sobre o que iria acontecer [...].
CARROL, Lewis. In: Alice no país das maravilhas. São Paulo: Ática, s/d.
E daí por diante não havia pato mais contente, Fragmento.
que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o
Milton. De vez em quando ele ainda dizia: “Sou um Nesse texto, no trecho “O poço era de fato muito
pato! Um pato mesmo!”. E dava um suspiro de alívio. profundo ou ela é que caía muito devagar?” (último
COELHO, Marcelo. O patinho bonito. In: Banco de Dados Folha. 1989. Disponível em:
<http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm>. Acesso em: 8 mar.
parágrafo), o ponto de interrogação indica
2016. Fragmento. A) admiração.
B) dúvida.
Nesse texto, no trecho “‘Como ele é bonito!’” (1° C) medo.
parágrafo), o ponto de exclamação foi usado para D) preocupação.
indicar
A) admiração. -------------------------------------------------------------------
B) alívio. (SAEGO). Leia o texto abaixo.
C) deboche.
D) dúvida. O bicho Folharal
Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao
------------------------------------------------------------------- pé de uma serra tinha ainda um pouco de água. Todos
(SAEPI). Leia o texto abaixo.
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A O gato as tirava, mas quem as comia,
onça ficou à espera da raposa, junto da cacimba, dia e gulosamente, piscando o olho, era o macaco… De
noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao fim de repente, eis que surge a cozinheira, furiosa, de vara na
três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, mão.
usando duma astúcia qualquer. – Espere aí!…
Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o Os dois [...] sumiram-se aos pinotes.
mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, – Boa peça, hem? — disse o macaco lá longe.
rolou num monte de folhas secas, que se pregaram O gato suspirou:
aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi – Para você, que comeu as castanhas. Para mim
à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou: foi péssima, pois arrisquei o pelo e fiquei em jejum,
– Que bicho és tu que eu não conheço, que eu sem saber que gosto tem uma castanha assada…
Moral: O bom-bocado não é para quem o faz, é para quem o come.LOBATO,
nunca vi? Monteiro. Disponível em: <http://zip.net/bsqLYm>. Acesso em: 7 out. 2015.
– Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa. Fragmento.
– Podes beber.
A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu- No trecho “— Boa peça, hem?” (11° parágrafo), o
se na água, bebendo-a com delícia e a onça lá em travessão foi usado para
cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem A) destacar um trecho do texto.
trazia uma sede de vários dias, dizia: B) indicar a fala de um personagem.
– Quanto bebes, Folharal! C) inserir um comentário do narrador.
Quando já havia bebido o suficiente, a última D) introduzir uma explicação.
folha caíra, a onça reconhecera a inimiga esperta e
pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira -------------------------------------------------------------------
fugir. (SAERS). Leia o texto abaixo.
Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br/ct02a.htm>. Acesso em: 02 jul. 09.
Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Futebol de bichos
Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” (penúltimo
Jogo de futebol entre os bichos? E por que
parágrafo), o ponto de exclamação sugere
A) admiração. não? Pois era isso mesmo que ia acontecer na
B) curiosidade. floresta! Estava tudo mais ou menos organizado
C) desconfiança. para o início do jogo, quando veio de lá a
D) preocupação. tartaruga, bem devagarzinho, reclamando:
– Eu também tenho o direito de entrar
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nesse jogo. Sou um bicho como outro qualquer.
(SPAECE). Leia o texto baixo.
[...]
O macaco e o gato Tanto a tartaruga reclamou que acabaram
Simão, o macaco, e Bichano, o gato, moram tendo de colocá-la em um dos times. [...]
juntos na mesma casa. E pintam o sete. Um [...] Um dos goleiros era o elefante e não
remexe gavetas, esconde tesourinhas, atormenta o sobrava quase nenhum espaço para marcar gol. O
papagaio; outro arranha os tapetes, esfiapa as outro goleiro era o leão... E faltava coragem para
almofadas e bebe o leite das crianças. chutar contra ele. Além disso, toda hora o jogo
Mas, apesar de amigos e sócios, o macaco sabe parava, pois sempre que o leão agarrava uma bola
agir com tal maromba que é quem sai ganhando tinham de arranjar outra, porque o couro ficava
sempre. Foi assim no caso das castanhas. em tiras. [...]
A cozinheira pusera a assar nas brasas umas De um lado, o zagueiro central era a girafa e
castanhas e fora à horta colher temperos. Vendo a
não passava bola alta por ali. [...] Do outro lado
cozinha vazia, [...] se aproximaram. Disse o macaco:
– Amigo Bichano, você que tem uma pata
tinha a lebre e não havia quem conseguisse
jeitosa, tire as castanhas do fogo. alcançá-la na corrida! [...]
O gato não se fez insistir e com muita arte Logo que o jogo começou, a raposa chutou
começou a tirar as castanhas. uma bola para frente, dando um passe [...] para a
– Pronto, uma… tartaruga. E ela tratou de correr... Só que, quando
– Agora aquela lá… Isso. Agora aquela já estava no final do segundo tempo e a partida
gorducha… Isso. E mais a da esquerda, que estalou… estava empatada com dois gols para cada lado,
[...] a tartaruga estava quase chegando...
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Foi aí que a bola veio alta para a área do
time do leão. A zebra cabeceou e a bola caiu perto
da tartaruga... O rinoceronte [...] correu e chutou.
Só que ele não viu direito e foi dar um tremendo
chute na pobre da tartaruga! Coitada! Ela era
igualzinha a uma bola de couro!
O juiz Armandinho Corujão apitou pênalti na
hora!
– Priiiii! Pênalti! É pênalti! Não pode chutar
o adversário dentro da área!
E foi assim, com um pênalti arranjado pela
tartaruga, que o time do elefante foi campeão do
grande torneio de futebol da floresta!
Disponível em: A palavra AHÁÁ!!, no último quadrinho, está escrita
<http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/pdfs/contos/futebol_de_bic com letras maiores:
hos.pdf>. Acesso em: 8 jul. 2013. Fragmento.
(A) porque a palavra é sem sentido.
Nesse texto, no trecho “— Eu também tenho o (B) para enfatizar a reação de satisfação da
direito de entrar nesse jogo.” (2° parágrafo), o mulher.
(C) porque a palavra é pequena.
travessão foi utilizado para marcar
(D) para enfatizar a reação de desespero do
A) a fala da personagem.
homem
B) a opinião do narrador.
C) uma explicação do narrador. -------------------------------------------------------------------
D) uma informação importante. (Prova brasil). Leia o texto abaixo.
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Leia o texto abaixo.
Quando crescer, vou ser... ambientalista!
(Fragmento)
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
A loja de brinquedos
Pedrinho era um desses meninos que a gente
encontra à noite, pelas esquinas, pedindo um
dinheirinho dos motoristas. Não tinha pai, e a mãe
trabalhava como empregada doméstica. Ele e seus
cinco irmãos tinham de se virar, para viver, cada um
num ponto diferente. Com o dinheirinho que ganhava,
comia. Não ia à escola porque sua mãe não podia
comprar o material. Aprendera a ler na rua, com os
companheiros, lendo letreiros e anúncios.
Ziraldo. O menino maluquinho: as melhores tiras I. Porto Alegre: L&PM,
1995, P. 5. Já eram nove horas da noite. Chovia fino. Estava
cansado e com sono. Teve vontade de dormir por ali
As reticências (...) presentes nos três últimos mesmo, debaixo de algum toldo ou em algum vão de
quadrinhos indicam que: porta, como já fizera várias vezes. E justo quando
(A) faltam palavras na fala do Menino Maluquinho; pensou isto ele estava defronte da loja do senhor
(B) o texto que se iniciou em um balão de fala irá Serafim. O vão da porta era largo e fundo. Espiou
continuar no outro; através do vidro, para ver o que havia lá dentro. Viu
(C) o menino está fazendo muitas perguntas ao muitos brinquedos, mas o brinquedo que mais
leitor; chamou a sua atenção foi um palhacinho de pano,
nariz vermelho, grandes olhos e boca enorme. Pensou:
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
“Aqui está bom. Brinquedos não vão me mandar -------------------------------------------------------------------
embora...” Encolheu-se num canto e logo estava (AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
dormindo profundamente. Dormiu e sonhou.
NÓS SOMOS IGUAIS, NÓS SOMOS DIFERENTES
– Ei! Ei! Você, menino. Acorde! Nossa hora
chegou! O relógio acaba de bater meia-noite! Ia ser muito chato se todas as pessoas fossem
Pedrinho acordou assustado, sem entender o iguais, não é mesmo? Mas, por sorte, a humanidade é
que estava acontecendo. Achou que era a polícia. cheia de variedade e de cor (negros, brancos, amarelos
Muitas vezes a polícia o acordara no meio da noite e o e índios, que a gente diz que são vermelhos). E
levara, com empurrões e bolachas. Até já estava também existem os altos, os baixos, os gordinhos, os
acostumado. magros, os loiros e os morenos. Por causa das cores, as
Mas desta vez o susto foi maior. No vidro da pessoas, muito antigamente, pensavam que os
porta aparecia a cara alegre do Palhacinho de humanos estavam divididos em várias raças. Agora,
brinquedo que lhe acenava e batia no vidro para não: nós sabemos que as diferenças são normais e
acordá-lo: saudáveis.
– Venha, repetiu o Palhacinho. – Chegou a hora Cláudia, n. 440.
dos brinquedos...
E lhe abriu a porta... No trecho “Ia ser muito chato se todas as pessoas
ALVES, Rubem. A loja de brinquedos. São Paulo: Edições Loyola, ed.3. 1998. fossem iguais, não é mesmo?”, o ponto de
O pensamento de Pedrinho é indicado no texto interrogação foi utilizado para
A) pelas aspas. A) satisfazer uma curiosidade.
B) pelas reticências. B) mostrar admiração pelas pessoas.
C) pelo ponto de exclamação. C) mostrar a dúvida do autor.
D) pelo travessão. D) fazer uma pergunta para os leitores.
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo: (SAERS). Leia o texto abaixo.
Se o Sol fosse uma bola… Lorotas de pescador
(Velha anedotinha)
Tem muito espaço no espaço, mas você não
percebe isso vendo os planetas desenhados na lousa João e José, dois velhos amigos que gostavam de
ou nos livros da escola. Quando você sente os raios do pescar, comparavam suas proezas esportivas, como
Sol quentinhos na praia, parece que ele fica perto. Mas sempre um procurando superar o outro.
o Sol está a quase 150 milhões de quilômetros de – Outro dia eu pesquei um bagre – disse João –,
distância da Terra! e nem queira saber, era o maior bagre que olhos
Ficará fácil de entender, se você imaginar que o mortais já viram. Pesava pelo menos duzentos quilos.
Sol é uma bola. Se fosse uma bola de futebol, a Terra – Isso não é nada – respondeu José. – Outro dia
seria do tamanho de um grão de pimenta. E estaria a eu estava pescando, e adivinhe o que veio pendurado
uma distância de 26,64 metros do Sol-bola. [...] no meu anzol? Uma lâmpada de navio, com uma data
Até hoje os astrônomos encontraram 453 outros gravada nela:
planetas. Não foi achado nenhum parecido com a A.D.1392! Imagine só: cem anos antes da
Terra. A maioria está a 300 anos-luz do Sol. Um ano-luz descoberta da América por Cristóvão Colombo.
é a distância que a luz viaja em um ano. Dá quase 30 E não é só isso: dentro da lâmpada havia uma
trilhões de quilômetros... luz, e ela ainda estava acesa!
E tudo isso fica dentro da galáxia onde está o João olhou para a cara de José e ficou calado por
Sistema Solar, a Via Láctea, que tem 100 mil anos-luz um momento. Mas logo sorriu e disse:
de tamanho. – Olhe aqui, José, vamos entrar num acordo. Eu
Realmente há muito espaço no espaço. abato 198 quilos do meu bagre. E você apaga a luz da
NETO, Ricardo Bonamune. Folhinha. Sábado, 29 mai. 10. p. 4. sua lâmpada, está bem?
BELINKY, Tatiana. Mentiras... e mentiras. São Paulo: Companhia das
letrinhas, 2004.
No título desse texto, as reticências indicam
A) dúvida.
No trecho “... e ela ainda estava acesa!” (ℓ. 8), a
B) empolgação.
exclamação sugere
C) espanto.
A) coragem.
D) suspense.
B) emoção.
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
C) respeito. Essas quatro forças também estão presentes na
D) valorização. decolagem e no pouso. É o controle da atuação de
cada uma delas que explica como uma máquina tão
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(PROEB). Leia o texto abaixo. SOUZA, José Maria Rodrigues. Nova Escola, ano 22, n.200, p.26. Fragmento.
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(SPAECE). Leia os textos abaixo.
Mundo cão I
Gostaria de parabenizar a repórter Fátima Sá
pela excelente reportagem sobre a exposição de cães
e agradecê-la pela linda capa da revista. Simplesmente
você fez o meu domingo ser um dos domingos mais
alegres da minha vida! O máximo! As fotos ficaram
ótimas, e você conseguiu de forma bem objetiva
explicar o que acontece nas exposições.
Fabiana Perrone , Rio de Janeiro , RJ
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
A coruja D) raiva.
Caro macaco, para começar do começo,
Melhor ouvir a vítima. -------------------------------------------------------------------
Primeiro, diga-me: há um suspeito? (SAVEAL). Leia o texto abaixo e responda.
O padrinho de Guilherme
O macaco
Dona coruja O padrinho foi ao colégio, na Muda da Tijuca, e
Abomino o preconceito tirou Guilherme para passear. Olhos de inveja do
Mas... irmão, também interno, mas sem direito a sair porque
Soube de um bicho estranho seu comportamento era do tipo que “deixa muito a
Que veio de muito longe. desejar”. Desejar o quê — ele não sabia. Mas sabia
Não é, pois, destas bandas. que o irmão ia gozar a vida lá fora, o ar, as ruas, os
Não duvido que tenha escondido as bananas cinemas, tudo que vale a pena, enquanto ele, Gustavo,
Na bolsa continuaria mergulhado no mar-morto do pátio, dos
Que trazia na barriga. corredores, do nhenhenhém cotidiano.
Guilherme tinha planos para a emergência, e
Coruja todos se resumiam em tirar o máximo possível da
Hum!!! liberdade do padrinho.
Tem caroço nesse angu. — O senhor me dá um presente de aniversário?
Vamos, então, ouvir... — Seu aniversário é daqui a oito meses.
FILHO, Milton Célio de Oliveira. O caso das bananas. São Paulo: Binque-
— É, mas...
Boook, 2003, p. 7-9.
— Bem, eu dou.
No trecho “Hum!!!” ( . 32), as exclamações foram O padrinho propôs-lhe um blusão alinhado, mas
usadas para indicar ele entendia que roupa é obrigação de pai e mãe —
A) desconfiança. não vale. Livro, também não. Nas férias, aceitaria a
B) raiva. coleção de “science-fiction”, mas em pleno ano letivo,
C) surpresa. para descanso de tanta labuta no campo da ciência e
D) susto. das letras, o que lhe convinha mesmo era um
brinquedo bem legal.
------------------------------------------------------------------- — Brinquedo? Mas você pode brincar com essas
Leia o texto abaixo. coisas no colégio?
O Pintinho Plic — Posso.
Ufa! Não foi nada fácil quebrar a casca do ovo. Talvez não pudesse, mas isso eram outros
Meu nome é Plic e agora sou um pintinho. quinhentos. Foram à loja de brinquedos. O problema
A primeira coisa que vi foi a mamãe galinha. Aí, era escolher entre o trem elétrico, o foguete cósmico,
eu passei a segui-la, junto com meus irmãos pintinhos. a caixa de aquarela, o equipamento de Bat Masterson,
Estava com tanta fome que tentei pegar uma lagarta. o cérebro eletrônico e outras infinitas tentações.
Mas ela se escondeu num buraquinho. Depois, — Vamos, escolhe — dizia o padrinho, disposto
descobri que não posso ficar muito longe da mamãe a tudo, menos a esperar.
galinha: existem muitos perigos por aqui. Outro dia o Ele comparava, meditava, decidia, arrependia-
gato correu atrás de mim, mas o pato me defendeu. se. E como era impossível levar os brinquedos que o
Que sorte! E o gatinho quase me pegou! Saí correndo atraíam, pois cada qual tinha seu inconveniente, que
para debaixo da mamãe. Que fome! Mamãe galinha era não ter as qualidades dos demais, repeliu a todos.
come milho. Mas eu sou pequeno, por isso, como — Quero aquela gaitinha. Aquela verde, ali.
farelo de milho. À noite, dormimos todos juntinhos, O padrinho fez-lhe a vontade, sem
perto de uma lâmpada para nos aquecer. compreender. Uma bobagem de trezentos cruzeiros!*
O Pintinho Plic. Editora Brasileitura. Coleção Bichinhos Travessos. No Colégio, Gustavo queria saber. E sabendo
escarneceu*:
Leia novamente o trecho. — Você é mesmo uma besta. Tanta coisa bacana
“Ufa! Não foi nada fácil quebrar a casca do ovo.” para escolher, e vem com essa gaitinha mixa.
Nesse trecho, o uso do ponto de exclamação indica
A) alegria. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Vozes da Cidade. Rio de Janeiro:
Recorde, p. 195.)
B) alívio.
C) espanto. * cruzeiro: moeda usada antes do real
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
* escarneceu: zombou; fez gozação. "Ele vai perder, né?"
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/
“— Brinquedo? Mas você pode brincar com essas
coisas no colégio?” O uso de interrogação na frase As aspas presentes no trecho “Começo mexendo o
indica peão para a D4 e libero o bispo. Mas gosto mesmo de
(A) curiosidade e alegria. jogar com o cavalo", tem o objetivo de
(B) curiosidade e dúvida. (A) destacar a fala do campeão de xadrez
(C) dúvida e alegria. (B) mostrar a peça que será movimentada.
(D) susto e felicidade. (C) apresentar a jogada que Gianluca mais gosta.
(D) apresentar como o menino iniciará o jogo.
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(PROEB). Leia o texto abaixo. -------------------------------------------------------------------
Leia o texto:
A LOUCURA DA ROSA
Nesse texto, o uso do travessão (verso12) indica No texto, o uso dos parênteses serve para
(A) a fala do sol. (A) expressar a opinião do autor.
(B) a previsão do tempo. (B) explicar sobre o nome da leoa.
(C) a fala da autora. (C) nomear os funcionários do zoológico.
(D) um resumo do texto. (D) dar aulas de português.
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LEIA O TEXTO LEIA O TEXTO
BANQUETE
OS VAMPIROS ESTÃO CHEGANDO
Na minha casa de vento
O sangue de muita gente congela só de pensar tem chá de chuva,
em vampiros. Aliás, é disso mesmo que esses seres se bolo de neblina,
alimentam. Eles são pálidos feito cera e têm caninos empadão de pensamento
bem longos, sabe por quê? Para cravar os dentes no
pescoço de suas vítimas e sugar até a última gota de Na minha casa encantada
sangue. Mas a coisa não termina aí, quem é mordido tem macarronada de nuvem
por um vampiro se torna um deles. e pastel de trovoada
Para esses seres não há coisa pior do que a luz
do sol. Ao primeiro raiar da luz, voltam aos caixões A sobremesa é transparente
para descansar, apesar de poderosos os vampiros têm na minha casa de vento:
seus pontos fracos, eles não suportam alho, água sorvete de orvalho,
benta e crucifixo. pavê de faz-de-conta
Os vampiros surgiram na Transilvânia, eles não e torta de tempo
existem, mas essa região, sim. Fica na Romênia, onde (ruim ou bom, não importa)
teria nascido o drácula, o mais famoso deles. Se você é Você quer jantar comigo?
do tipo corajoso, que tal ir para lá nas próximas férias? Roseana Murray
Revista Recreio, São Paulo, Abril, Ano 2. N. 74. 2001. Páginas 8 e 9 http://picasaweb.google.com/Reginapironatto/Textos#5170662990081772
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No trecho “Se você é do tipo corajoso, que tal ir para
lá nas próximas férias?” (último parágrafo), o ponto No trecho “Você quer jantar comigo?”, o ponto de
de interrogação tem como finalidade interrogação serve para
(A) desafiar (A) explicar
(B) perguntar (B) convidar
(C) afirmar (C) negar
(D) informar (D) afirmar
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LEIA O TEXTO: LEIA O TEXTO:
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
DECIFRE AS PALAVRAS DIFÍCEIS DO HINO NACIONAL No trecho “Dá para acreditar?” (2° parágrafo), o
PARA CANTAR NO SETE DE SETEMBRO ponto de interrogação é usado com a intenção de
(A) provocar dúvidas.
A letra do hino nacional tem 101 anos; a (B) desafiar.
melodia, 188. Escrito em 1909 por Joaquim Osório (C) negar.
Duque Estrada, o texto apresenta um vocabulário (D) informar.
rebuscado, difícil. E as frases nem sempre são escritas
na ordem direta. Logo de cara ("Ouviram do Ipiranga -------------------------------------------------------------------
as margens plácidas de um povo heroico o brado..."), LEIA O TEXTO:
nota-se uma forte inversão da ordem natural das
palavras.
Quer ver como fica o começo do hino se
"desentortarmos" a frase? Vamos lá: As margens
plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de
um povo heroico. Melhorou um pouco, não? Na
verdade, falta a segunda parte, que é o vocabulário:
"plácidas" quer dizer "calmas"; "brado retumbante"
significa "grito forte, que provoca eco, que ecoa".
Pronto! Agora está claro, não?
Bem, que tal traduzirmos algumas das palavras
difíceis do texto? Vamos lá: "raios fúlgidos" são raios
que brilham; "penhor" significa "garantia"; "em teu
seio" (opa! nada de achar que se fala de...) significa
"em teu interior"; "impávido colosso" significa
"colosso/gigante destemido, que não se abala";
"fulguras, ó Brasil, florão da América" significa "brilhas,
ó Brasil, como a grande flor da América".
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/
(B) negação
(C) surpresa Em “MEU HERÓI!”, o ponto de exclamação indica
(D) escolha (A) um questionamento.
(B) uma pausa.
------------------------------------------------------------------- (C) um encerramento.
LEIA O TEXTO (D) uma ênfase na emoção.
BOLINHA DE GUDE
(Fragmento) -------------------------------------------------------------------
LEIA O TEXTO:
Essas nossas amiguinhas são bem velhas!
Como a gente sabe? Pedras preciosas em CRIANÇAS DE JARDIM GRAMACHO CONHECEM O
formato de bolinha foram encontradas no túmulo de ATOR RAUL GAZOLLA
uma criança que viveu a 5.000 anos no Egito! Dá para
acreditar? E não para por aí! Com o objetivo de arrecadar donativos para
O jogo de bolinhas de gude era tão popular no alunos das Creches e Centros de Atendimento à
Império Romano que o próprio imperador Augusto Criança Caxiense, o ator Raul Gazolla esteve nesta
parava na rua para assistir às disputas. E você sabe de quarta-feira, 20 de outubro, nos Centros de Jardim
onde vem o nome "gude"? Gude era o nome dado Gramacho e Xerém para conhecer o projeto dos
pelos romanos às pedrinhas lisas e redondinhas CCAICs e interagir com as crianças. A iniciativa faz
encontradas nos rios! parte do projeto “Andanças da Alegria”, que marca a
http://www.arcadovelho.com.br/Brinquedos Antigos Semana da Criança da Secretaria Municipal de
Educação.
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
Para a integração da criança em atividades (C) dúvida.
culturais, todos os alunos da rede municipal vão (D) cansaço.
assistir o “Stand-up Solidário”, com Raul Gazolla e
Maurício Manfrine, dia 25 de outubro, no Teatro Raul -------------------------------------------------------------------
Cortez, cujas entradas serão revertidas em donativos (CAED UFJF – MG/2010). Leia o texto abaixo e
para as crianças dos CCAICs. responda:
A rotina de cerca de 150 alunos dos Centros de
Jardim Gramacho e Xerém foi transformada com a
chegada do ator Raul Gazolla. As crianças foram
surpreendidas com a visita inesperada e aproveitaram
para conhecer o ator, que se mostrou encantado com
o trabalho voltado para combater a desnutrição de
crianças de 1 a 5 anos em Duque de Caxias.
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D14 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
C) para enfatizar a reação de satisfação da mulher.
D) para enfatizar a reação de desespero do homem.
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(3ª P.D SEDUC-GO). Leia o texto abaixo.
Clementina, a gata
Clementina era uma gata de telhado, dessas
gatas listradas. Vivia namorando, miando e tendo
gatinhos. Mas era mais pra namoradeira do que pra
mamadeira, quer dizer: não cuidava muito bem dos
filhotes. Vivia esquecendo de dar de mamar.
Ainda bem que Boby cuidava! Boby também era
bassê, da mesma raça de Sua Avó. Se você não leu a
história de Sua Avó, bem feito, vai pensar que estou
falando de pessoa de sua família, Deus que me livre! É
que Sua Avó era o nome de um cachorro que tive,
quando era menina, da mesma raça de Boby, que tive
quando meus filhos eram meninos.
Boby cuidava dos gatinhos de Clementina. Só
Disponível em: <http://www.bugigange.com.br> não dava de mamar, por motivo de Boby ser macho.
Mas mãe como Boby nunca vi igual! Boby chamava
No último quadrinho, as interrogações em cima das Clementina de três em três horas, para a desalmada
cabeças do menino e da menina indicam que eles vir alimentar os gatinhos. Clementina, muito
A) brigaram, porque o menino fez uma careta para a namoradeira, não queria vir, ficava requebrando em
menina. frente do portão, esquecida de que era uma senhora
B) ficaram em dúvida se deviam desligar ou ficar gata com obrigações familiares.
vendo TV. ORTHOF, Sylvia. Os bichos que tive. Salamandra,
2006, pág. 61. Fragmento.
C) ficaram preocupados com a situação de falta de
energia. Na frase “Mas mãe como Boby nunca vi igual!”
D) queriam saber o que eram aparelhos (último parágrafo), o ponto de exclamação indica
eletrodomésticos. A) admiração.
B) dúvida.
------------------------------------------------------------------- C) indiferença.
(3ª P.D SEDUC-GO). Leia o texto abaixo. D) negação.
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(3ª P.D SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir,
responda.
História de “nunca acabar”
Tradição popular
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