Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO
Compactação 4
Umidade do solo 5
Matéria orgânica 6
Porosidade do solo 6
Estrutura do solo 7
Compressibilidade do solo 7
Seleção de Materiais 15
Características Mecânicas (de Trabalhabilidade) 16
Características Físicas 16
Aterros 17
Estabilização de solos. 18
Pavimentos e sub-leitos 19
Conclusão 19
Referências 19
Introdução
O sector da construção é responsável por muitos efeitos que são devastadores para
o nosso mundo. A terra é um material de construção tão antigo como a própria
humanidade, é um dos recursos mais antigos e mais amplamente utilizados pelo
Homem, como material de construção, proporciona edifícios com impactes
incomensuravelmente menores no ambiente, do que os decorrentes da prática
construtiva, hoje hegemônica.
A obra de terra possui requisitos que estão diretamente ligados a sua eficiência e
durabilidade são eles (Castello, 97):
Resistência;
Depende da natureza do material usado, da umidade e do índice de vazios
A umidade, que é interessante que seja menor, pode ser pode tentar ser controlada
Por meio de impermeabilização e drenagem e o índice de vazios pode ser diminuído
através da compactação.
Recalques
Toda obra recalca, mesmo sabendo que há um leve recalque admissível as obras
não devem recalcar a ponto de induzir deformações insuportáveis a essa.
Retração e Inchamento
Não é possível controlar a umidade do solo em uma obra de terra durante sua vida
útil, solos densos tendem a inchar.
Com o aumento da umidade e retrair com diminuição da Unidade.
Já o solo de baixa densidade não em incharam mas sofrerá uma retração com
perda de umidade ou terão baixa resistência e compressibilidade elevada dessa
maneira é necessário escolher corretamente material já que não é possível controlar
de maneira eficaz a unidade no decorrer do tempo.
A melhor maneira de ser feita é atentando na escolha do material, já que além dos
problemas de inchamento e retração devido ao não controle da umidade, há ainda o
enfraquecimento do material e aparecimento de trincas, o que amolece solos
argilosos, intemperização acelerada.
Umidade do solo
Porosidade do solo
A porosidade do solo é uma propriedade física do solo que sofre grandes alterações
com a compactação. Pesquisas realizadas em várias regiões apontam alterações
significativas com a compactação no decréscimo da porosidade, da continuidade do
número e tamanho dos poros e da difusão de gases, com reduções significativas
principalmente no volume dos macroporos (NOVAK et al., 1992; TAYLOR; BRAR,
1991; HILLEL, 1982).
Com relação a distribuição e tamanho dos poros, a microporosidade é responsável
pela capacidade de retenção de água e solutos no solo, enquanto que a
macroporosidade influencia diretamente a capacidade de infiltração, a drenabilidade
do solo e sua capacidade de aeração (HILLEL, 1998)
Estrutura do solo
Segundo Resende et al. (1995), a estrutura do solo pode ser definida como sendo o
arranjo das partículas, ou seja, das frações argila, silte e areia. Na avaliação da
estrutura do solo, o fator primordial a ser considerado diz respeito à estabilidade dos
agregados, a qual é dependente das forças que ligam as partículas e também, da
natureza e magnitude das forças desagregantes aplicadas nesta avaliação (BEARE;
BRUCE, 1993). Fuller e Goh (1992) afirmam que existem vários métodos para
avaliação da estabilidade de agregados, dentre eles métodos como o peneiramento
úmido de Yoder (1936) e suas modificações (KEMPER; CHEPIL, 1965; Oliveira et
al., 1983; Kemper e Rosenau, 1986), peneiramento úmido e turbidimetria
(POJASOK; KAY, 1990), resistência do agregado ao impacto de gotas de chuva
(McCALLA, 1944; MAZURAK; MOSHER, 1968; BRUCE-OKINE; LAL, 1975;
FARRES; COUSEN, 1985; SILVA et al., 1995) e, mais recentemente, métodos
envolvendo energia ultra-sônica, que permitem a quantificação da energia
necessária para dispersão dos agregados (NORTH, 1976; GREGORICH;
KACHANOSKI; VORONEY, 1988; RAINE; SO, 1993).
Compressibilidade do solo
Com isso percebe-se que quanto mais compactado for o solo, menor o volume de
vazios e consequentemente, menor o índice de vazios, já que os volumes dos grãos
não se alteram.
O peso específico de um solo ainda depende da energia de compactação, ou seja,
do número de passadas com o equipamento de compactação e do teor de umidade
do solo, durante todo o processo. É importante destacar a diferença entre
compactação e o adensamento, sendo a principal diferença a expulsão de ar
durante a compactação e a expulsão de água durante o processo de adensamento.
Só salientando que na compactação a expulsão do ar é conseguida de imediato,
enquanto no adensamento a expulsão de água ocorre ao longo do tempo, podendo
demorar mais de anos para ser expulsa
Nessa curva de compactação para cada ponto representado indica um teste com
umidade e peso específico diferente e que após traçar uma curva interpolando
esses pontos descrevem aproximadamente um formato de parábola com
concavidade voltada para baixo indicando que há um ponto de peso específico
máximo para uma umidade ótima. Como não é possível expulsar todo o ar existente
nos vazios, a curva de compactação nunca será igual à curva de saturação porque
teoricamente o volume de ar não existirá dentro do volume de vazio.
É denominado ramo seco a curva abaixo da umidade ótima (ℎ𝑜𝑡) representada no
gráfico pela curva ascendente e ramo úmido acima da umidade ótima representada
pela curva descendente . No ramo seco há um acréscimo da massa específica
aparente seca devido ao rearranjo das partículas lubrificadas pela água [1]. Já no
ramo úmido, com uma concentração maior de água, a água passa a amortizar a
compactação levando a um decréscimo da massa específica aparente seca.
Observa-se ainda que para teores de umidade abaixo da umidade ótima há um
baixo valor de 𝜸𝒔 devido à formação de grumos pelas forças capilares. Quando
acima da ótima há uma diminuição nas forças capilares e um excesso de água o
que causa uma má compactação devido a água ser incompressível.
Equipamentos de compactação
A energia de compactação aplicada no campo pode ser aplicada ao solo por meio
de esforço de pressão, impacto, vibração ou amassamento . E cada tipo de esforço
aplicado será de acordo com o tipo de solo, se forem solos coesivos em que há uma
grande quantidade de partículas finas, como as partículas de argila e silte, há a
necessidade de equipamentos específicos como rolo pé de carneiro e conjugados.
Em se tratando de solos granulares, como a areia, o rolo liso é mais indicado.
A seguir serão apresentados imagens/tabelas apresentando os tipos de
equipamentos, principais áreas de aplicação e tipos de solos.
Controle de compactação
onde:
𝛾ℎ = peso específico aparente natural de solo úmido (kg/m³);
𝑀𝑠ℎ = massa do solo úmido compactado (kg);
𝑉𝑠ℎ = volume do solo úmido compactado (m³).
Obtido o peso específico aparente natural de solo úmido e a umidade no campo
após passar o equipamento de compactação é só substituir na equação 6 e
encontrar seu valor de peso específico seco máximo.
γ
γ𝑑 = 1+γ
Onde:
𝛾𝑑 = o peso específico de solo seco (kg/m³);
h = a umidade do solo.
Quando o 𝑮𝒄 for abaixo de 100% e estiver no ramo seco é necessário corrigir por
irrigação e revolver o solo até se obter uma umidade ótima e depois passar o
equipamento de compactação e quando estiver abaixo de 100% no ramo úmido é
preciso fazer uma aeração, onde se espera o solo secar para novamente se fazer a
compactação seguida de novos ensaios em ambos os casos.
O ensaio de compactação de solos pelo método de Hilf (Filho, 2021)
Critérios para a seleção qualitativa de materiais ,nesse caso será exposto uma obra
de terraplanagem.(selecionar materiais para: camada final dos aterros e subleitos
dos cortes)
Analisar as condicionantes geológicas em todo o traçado, tanto em questão
longitudinal como em profundidade.
Analisam-se questões econômicas e técnicas para que suportem a superestrutura
projetada.
Considerar
1. As características mecânicas dos materiais envolvidos;
2. As características físicas destes materiais.
Características Mecânicas (de Trabalhabilidade)
Características Físicas
(kgf/cm²)
São movimentações de terras que visam subir a cota do local onde a terra é destinada, seja
para fins estéticos de segurança ou nivelamento, entre outros.
A terra colocada como aterro precisa ser compactada pois a terra não compactada vai
sofrer, ao longo do tempo, um adensamento lento e com esse adensamento tudo que
estiver em cima desse aterro vai recalcar. Quanto menos vazios o aterro estiver,
menores serão os problemas futuros de recalques, solos granulares são mais
efetivamente compactados com esforços vibracionais, já solos sedimentares com
compactação estática.
A correcta estabilização dos solos de fundação constitui um aspecto cada vez mais
importante no panorama actual da construção. De facto, a preocupação com o
ambiente assume proporções cada vez maiores, existindo hoje em dia a clara
consciência de que todos os esforços devem ser feitos no sentido de minorar os
estragos ambientais causados pelo desenvolvimento das mais variadas
infra-estruturas.
Podemos definir de certa forma a estabilização do solo como um procedimento
mecânico ou químico para melhorar uma propriedade relevante à aplicação
desejada.
A estabilização mecânica se baseia no princípio de alterar as proporções de sólido,
líquido e gás da massa, as atividades mais comuns são a compactação de solo e
alteração granulométrica.
A compactação de solo aumenta a densidade e resistência do material a partir da
aplicação de pressão externa. Já a alteração granulométrica consiste em misturar
solos diferentes para um maior preenchimento dos vazios e adquirir maior
resistência. Este procedimento é realizado quando apenas a compactação não é
suficiente para adquirir as propriedades desejadas.
Conclusão
Referências
Richart, Alfredo; Tavares Filho, João; Rodrigues Brito, Osmar; Fuentes Llanillo,
Rafael; Ferreira, Rogério. Compactação do solo: causas e efeitos Semina:
Ciências Agrárias, vol. 26, núm. 3, julio-septiembre, 2005, pp. 321-343
Djalma Martins Pereira, Eduardo Ratton, Gilza Fernandes Blasi, Márcia de Andrade
Pereira, Wilson Küster Filho. INTRODUÇÃO À TERRAPLENAGEM. Disponível em:
<http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/wp-content/uploads/sites/12/2019/05/Terrapl
enagem2015.pdf>. Acesso em 29 de novembro de 2021.
wacker neuson. Solo e Asfalto Equipamentos de compactação. Disponível em:
<https://d3mm7mvnke0u7o.cloudfront.net/fileadmin/user_upload/downloads/reg1_U
SA/downloads/wacker_neuson_soil_asphalt_compaction_pt.pdf>. Acesso em 29 de
novembro de 2021.
Souza, Ruiter da Silva. Terraplanagem e Pavimentação. Disponível em:
<http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17735/material/
Aula%202%20-%20Definição%20e%20Classificação%20do%20Pavimento.pdf>.
Acesso em 29 de novembro de 2021.