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DECANTER DC 20.000 NA
MO Português
MANUAL DO
OPERADOR
OPERAÇÃO
SERVIÇO
MANUTENÇÃO
Folha de Dados do Decanter
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Sumário
1 CONDIÇÕES DE GARANTIA....................................................................................................................... 6
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9.1 MANUTENÇÃO ORDINÁRIA.......................................................................................................................... 24
9.1.1 Conjunto rotativo ............................................................................................................................. 24
9.1.2 Sistema de transmissão ................................................................................................................... 24
9.2 LUBRIFICAÇÃO .......................................................................................................................................... 24
9.2.1 Redutor com caixa satélite .............................................................................................................. 25
Demais considerações sobre lubrificação ..................................................................................................... 25
9.2.2 Rolamentos ...................................................................................................................................... 26
9.2.2.1 Rolamento do caracol .............................................................................................................................26
9.2.2.2 Rolamento do mancal .............................................................................................................................26
9.2.2.3 Demais considerações sobre lubrificação ...............................................................................................27
12 SENSORES ...............................................................................................................................................33
14 MANUTENÇÃO .......................................................................................................................................42
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1 Condições de garantia
O presente termo de garantia não cobre perdas eventuais, prejuízos ou lucros cessantes, cobre
somente defeitos de funcionamento das peças e componentes dos equipamentos nas condições
normais de uso, de acordo com as instruções dos manuais de operação que acompanham os
mesmos.
A máquina e suas partes mecânicas que por ventura apresentarem defeitos de fabricação são
cobertas por garantia pelo período de 24 (vinte e quatro) meses ou 8.000 (oito mil) horas de
operação, o que ocorrer primeiro, durante esse período os custos referentes a fabricação de peças
para reposição daquelas com defeitos, bem como as horas técnicas para substituição das mesmas
ficarão a cargo da Fast, já as despesas referentes a estadia, deslocamento e alimentação do técnico
serão de responsabilidade do cliente.O prazo de garantia está assegurado para equipamentos que
utilizam os lubrificantes Fast, serão considerados equipamentos fora de garantia e nesses casos a
Fast está isenta de qualquer custo que possa incidir em troca de peças, mão-de-obra, deslocamento
e despesas de viagens com técnicos, àqueles que:
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• Estejam operando sem o sistema de segurança eletrônico e mecânico funcionando em
perfeito estado;
• Apresentem problema devido à imperícia do operador, bem como, seja constatada a
presença de corpos estranhos para o qual os equipamentos não tenham sido projetados ou
alguma intervenção técnica sem devida autorização.
Todo quadro de comando Fast é testado individualmente, passado a fase de start up não possuem
garantia assegurada pela Fast. A garantia dos componentes elétricos caberá ao fornecedor dos
mesmos.
Os equipamentos não produzidos pela Fast seguirão a garantia dada pelo fornecedor dos mesmos.
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2 Instruções de segurança
Leia este material antes de tentar instalar ou operar os equipamentos e observe todas as
recomendações.
• Nunca opere o equipamento com vazões e demais especificações superiores às citadas na folha de
dados;
• Os equipamentos fornecidos não devem ser usados para separar meios de processos inflamáveis,
tóxicos, corrosivos ou radiativos sem prévia autorização da FAST;
• Nunca acionar as bombas sem antes verificar se todas as válvulas estão abertas;
• Manter o local de trabalho limpo e sem materiais que possam vir a danificar o sistema ou provocar
acidentes, tais como barras de ferro, parafusos, madeiras, etc;
• Nunca tente dar partida no tridecanter com material de processo endurecido dentro do tambor;
• Não opere nenhum equipamento até que sua instalação seja concluída;
• Não toque nas fases sólidas sendo descarregadas do tridecanter,, pois pedaços sólidos expulsos em
alta velocidade poderão causar lesões;
• Não tente operar um motor que foi superaquecido devido às freqüentes partidas e paradas. Deixe
esfriar os motores até a temperatura ambiente antes de cada nova partida;
• Não use ferramentas diferentes das recomendadas pela FAST para montagem e desmontagem dos
equipamentos;
• Esteja sempre atento as entradas e saídas do equipamento para evitar entupimento, incidente que
pode provocar a parada da máquina ou ainda a quebra da mesma;
• Não troque as peças entre os rotores do tridecanter,, pois as peças específicas são balanceadas em
cada unidade;
• Instale e ligue à terra todos os equipamentos de acordo com os requisitos da Autoridade Elétrica
Local;
• Certifique-se
se de que a tensão e a freqüência estejam de acordo com as placas dos motores e dos
outros equipamentos elétricos;
• Na instalação da máquina
áquina deve ser reservado o espaço necessário para a desmontagem da rosca e
do tambor para as operações de manutenção, conforme desenhos em anexo.
A rosca é chavetada no mesmo eixo horizontal principal, ambos giram no mesmo sentido, mas com
velocidades ligeiramente diferentes, conseguindo assim, por arraste, o avanço axial do produto
sólido.
O líquido a ser clarificado entra na máquina através de um tubo horizontal coaxial ao eixo principal
da mesma e é jogado para a superfície periférica do tambor pelo efeito da força centrífuga.
As duas saídas das fases separadas, sólida e líquida, estão nas extremidades opostas do tambor; a
saída do sólido na extremidade tronco-cônica e a saída do líquido clarificado na extremidade
cilíndrica.
O produto sólido sai do tambor através de furos radiais na extremidade tronco-cônica do mesmo, e é
jogado pela força centrífuga numa calha de coleta colocada no interior da armação da máquina.
Neste estão parafusadas duas chapas, as quais têm a finalidade de raspar o produto, permitindo que
o produto se solte das paredes da câmara.
O líquido clarificado sai do tambor através dos pentes de regulagem, os quais comandam o nível de
líquido dentro do tambor. A escolha da altura dos pentes e conseqüentemente do nível de líquido
dentro do tambor, dependem do tipo de produto a ser tratado e dos resultados que se quer alcançar.
O movimento é transmitido por um motor elétrico, diretamente ao tambor por uma transmissão
com correias. Do tambor o movimento é transmitido para a rosca através de um redutor com caixa
satélite. Estes dispositivos de transmissão são montados e dimensionados de maneira a se obter a
melhor relação de velocidade entre tambor e rosca.
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4 Orientações para instalação
4.1 Transporte
A máquina é facilmente transportada em veículos de transporte rodoviário. Podem ser
providenciadas embalagens que asseguram o perfeito estado da mesma.
4.2 Descarga
Levantar a máquina com guindaste, através de cintas presas a ela. Aconselha-se conferir as
condições, a qualidade da máquina após recebê-la do transportador.
A fixação da máquina é feita por parafusos sobre chapas que acompanham o equipamento para
serem soldadas em estrutura metálica ou espera chumbada no concreto.
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4.3.2 Interligações hidráulicas
A interligação entre a bomba de alimentação (preferencialmente do tipo helicoidal) e o Decanter
Centrífugo é feita através de tubo flexível, conforme ilustra a figura abaixo. Neste caso, a decanter irá
trabalhar com temperatura elevada, devendo, portanto, tomar o cuidado de instalar um mangote
apropriado para esta finalidade.
Figura 2 – Tubulação de alimentação da máquina com mangote flexível e resistente à elevada temperatura.
A saída do clarificado pelo tubo de descarga deve operar livre, sem conexões como joelhos ou curvas
de 90° para evitar a sua permanência na máquina. Essas tubulações também devem contemplar
chaminés para alivio de pressão e gases.
Verificar para que as tubulações hidráulicas não estejam soldadas às saídas do equipamento. O mais
adequado é que sejam ligadas por magote flexível e, no caso das partes líquidas, resistente à alta
temperatura. Proceder à instalação da saída de sólidos conforme mostra a Figura 3.
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Figura 3 – Saída de sólido livre, não fixada na máquina.
Os furos de drenagem devem também ter descarga livre ou eventualmente em tubulações verticais
(comprimento máximo até o piso).
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Atenção: antes de fazer qualquer ligação elétrica, verificar se a chave geral está desligada (OFF).
Fazer as ligações elétricas entre o quadro e os vários motores, de acordo com o tipo de motor
instalado (220/380/440/660V) e a voltagem de rede.
Verificar se o sentido de rotação do motor está de acordo com a indicação gravada na máquina e a
proximidade dos sensores indutivos que medem a rotação do tambor e caracol, conforme mostra
figura abaixo.
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5 Princípio de operação do Decanter
O resíduo sólido a ser centrifugado deverá ser reservado em um tanque com agitação e
posteriormente bombeado para o decanter. O decanter apresenta elevada eficiência na redução da
umidade do sólido, onde a disposição do resíduo desidratado se torna mais viável técnica e
economicamente. O clarificado do decanter (água) deverá ser disposto em local devido, dependendo
da sua aplicação.
O produto entra pelo tubo de alimentação e chega até a parte central da rosca, no qual é
descarregado. Este, por sua vez, gira com número de rotações um pouco inferior do que o tambor.
Com o efeito da força centrífuga, as partículas sólidas vão se acumulando na parede do tambor, as
quais são transportadas em direção à extremidade mais estreita. No extremo do tambor os sólidos
são centrifugados para a calha de retenção. As partículas líquidas correm por entre as espirais da
rosca em direção à extremidade cilíndrica do tambor. A fase líquida purificada e clarificada sai por via
de pentes sem exercício de pressão.
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Figura 6 - Fluxograma do sistema de desidratação de lodo em duas fases FAST
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6 Procedimento de partida
Lembre-se
se que o sistema FAST poderá oferecer uma bomba de reserva, portanto, em sua maioria
ma
apenas uma das bombas estará em funcionamento.
funcionamento
O polímero (ou floculante) deverá ser preparado pelo menos 01 (uma) hora antes de proceder a
operação. Este preparo deverá ser feito cautelosamente, adicionando o polímero em pó no tanque
de preparo, parcialmente
rcialmente cheio com água limpa e com o agitador ligado, lentamente. Caso seja
adicionado rapidamente, o polímero irá formar grumos e dificilmente irá dissolver-se
dissolver na água,
resultando numa solução menos eficaz. Outras formas de evitar esses grumos é adicionar
adicio
preferencialmente no vórtice da agitação ou ainda com auxilio de um forte jato de água limpa.
Também peças como o Eductor (da Ciba) e tubos do tipo venturi auxiliam na preparação do
polímero.
NOTA: Não recomendamos utilizar uma concentração de polímero maior que 0,2%. Caso seja
necessário, consulte o fornecedor do químico para maiores informações.
Q1= (Q2.C2)/C1
Onde:
Q1 = vazão da bomba dosadora (L/h);
Q2 = vazão da bomba de alimentação (L/h);
C2 = concentração do químico obtido no Jar-test
Jar (mg/L);
C1 = concentração do químico no tanque (mg/L).
8.1 Higienização
3. A rosca, moega ou caçamba de sólido, caso seja instalada abaixo do decanter, deverá estar
sem produto.
6. Liga-se o decanter.
NOTA 2: A máquina jamais poderá ser parada sem que seja feito antes o processo de higienização.
NOTA 3: As tampas de proteção do equipamento deverão ser higienizadas, no mínimo, uma vez na
semana.
9.1 Manutenção
o ordinária
Para manter a eficiência da máquina e evitar paradas indesejáveis, é indicado que se sigam
rigorosamente as operações de manutenção com periodicidade mínima especificadas a seguir:
9.2 Lubrificação
A troca do lubrificante
lubrificante (óleo/graxa) durante o período de garantia
resulta na perda da mesma.
mesma
O redutor com caixa satélite trabalha com óleo líquido, portanto, efetuar a lubrificação mensalmente
e substituí-lo
lo semestralmente. O volume da caixa redutora é de aproximadamente 6,80L. Para
realizar as lubrificações seguir o procedimento indicado abaixo.
• Óleo aconselhado: FAST Oil 320 (fornecido pela FAST).
NOTA: A cada duas trocas de óleo, substituir os reparos do redutor.
NOTA 1: Se forr necessário injetar mais 500 mL de lubrificante, entrar em contato com
c a assistência
técnica da FAST.
NOTA 2: Ter muito cuidado na vedação do bujão, caso ocorra falha na vedação poderá ocorrer a
quebra do redutor.
9.2.2 Rolamentos
O cronograma de lubrificação deverá ser seguido durante todo o tempo em que o equipamento
permanecer
ecer apto ao funcionamento (disponível) para os processos de separação, conforme Tabela 1.
NOTA : Se o equipamento for retirado de serviço por um certo período, lubrifique os rolamentos dos
mancais com o dobro da quantidade de graxa indicada acima antes de parar o equipamento. Com o
equipamento parado, lubrifique novamente os mancais e o rolamento da rosca (até visualizar graxa
de boa qualidade no retorno).
9.2.2.2 Rolamento
amento do mancal
Deve ser evitada a lubrificação com quantidade de graxa superior a especificada na Tabela 1 abaixo,
uma vez que o excesso de lubrificante poderá causar uma elevação demasiada da temperatura,
gerando danos aos rolamentos, bem como as vedações
vedações do mesmo, consequentemente reduzindo a
vida útil da peça. Além disso, o excesso de graxa no mancal do sólido, ponto 02 da Tabela 01, poderá
ocasionar a passagem de lubrificante para partes adjacentes da máquina, entre elas as correias de
transmissão, as quais pela presença da graxa perderão sua capacidade de aderência. A introdução da
graxa no vão dos rolamentos é efetuada através de bomba manual de pistão que faz parte do
fornecimento da máquina.
NOTA: Antes da montagem do rolamento, lavar o protetivo com um solvente volátil para melhorar a
adesividade da graxa.
Na separação líquido-sólido,
sólido, a otimização da operação de cada produto e o relativo processo deve
ser executado procurando um compromisso entre:
Geralmente, a camada que assim se forma no interior do tambor se torna consistente e estável
mesmo após as operações de lavagem da máquina.
10.1 Substituição
uição dos pentes de regulagem
Desmontagem:
Montagem:
• Após a limpeza das superfícies planas e das roscas, proceda à montagem
montagem em ordem inversa.
• Os pentes de regulagem devem ser todos do mesmo diâmetro interno.
Atenção: não tentar liberar o tambor desmontando o dispositivo de segurança e forçando o eixo de
entrada no redutor. Isto poderá
erá prejudicar seriamente o redutor.
• Rolamentos: substituí-los
substituí por peças originais;
• Redutor: desgaste das engrenagens e dos rolamentos e presença de resíduos metálicos no
óleo lubrificante.
nte. Consultar a Assistência Técnica FAST;
• Correias gastas ou afrouxadas: controlar a tensão ou substituí-las.
substituí
• Pente de regulagem não adequado: substituir por outro com o diâmetro conveniente;
• Rosca gasta: verificar a folga radial tambor-rosca
tambor rosca (folga normal 1,3mm) consultar a
Assistência Técnica FAST;
• Não há formação de camada sólida no interior do tambor no espaço entre este e a rosca: agir
nas variáveis do tambor e da rosca e na camada do líquido no interior do tambor. Consultar a
Assistência Técnica FAST.
17. Montar o gabarito de montagem e desmontagem do caracol, roscando o parafuso (03), pelo
furo do tampão do caracol. Desroscar a porca M12 (02) até remover o caracol da ponteira;
19. Fixar o gabarito (01) e remover o rolamento (02) através dos dois parafusos M8;
23. Desmontar suporte fixador das polias, usando sacador M20 (02)