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Apostila Analista Fiscal Auditar Treinamentos
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Capitulo 1 – IPI
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a) seletividade
b) não cumulatividade
c) imunidade
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Contribuinte
A legislação do IPI dispõe que são contribuintes do imposto, nas saídas de
produtos que realizar:
a) o estabelecimento industrial que realiza quaisquer das operações definidas
como industrialização, previstas no RIPI , art. 4º (transformação, beneficiamento,
montagem, acondicionamento ou reacondicionamento e renovação ou
recondicionamento); e
b) o estabelecimento equiparado a industrial, assim considerado aquele a quem a
legislação atribui os mesmos direitos e obrigações do estabelecimento industrial,
apesar de não realizar nenhuma das operações de industrialização referidas na
letra "a".
ESTABELECIMENTOS EQUIPARADOS A INDUSTRIAL
A equiparação a industrial pode ser obrigatória ou por opção do próprio
estabelecimento.
EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA
Determinados estabelecimentos são equiparados obrigatoriamente, pela legislação, a industrial com
base nas operações e nos produtos que comercializam.
A seguir, elaboramos tabela com descrição dos estabelecimentos equiparados a industrial e a
respectiva fundamentação legal.
EQUIPARADO A INDUSTRIAL FUNDAMENTO LEGAL
estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira que derem saída a
RIPI/2010 , art. 9º , caput, I
esses produtos
estabelecimentos, ainda que varejistas, que receberem para comercialização diretamente da
RIPI/2010 , art. 9º , caput, II
repartição que os liberou, produtos importados por outro estabelecimento da mesma empresa
filiais e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos importados,
industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento do mesmo contribuinte,
RIPI/2010 , art. 9º , caput, III
salvo se aqueles operarem exclusivamente na venda a varejo e não estiverem enquadrados na
hipótese descrita no item anterior
estabelecimentos comerciais de produtos cuja industrialização haja sido realizada por outro
estabelecimento da mesma empresa ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de
matérias-primas, produtos intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou
modelos
RIPI/2010 , art. 9º , caput, IV
Nota: Não é equiparado a industrial o estabelecimento que encomenda a industrialização para
ser realizada por terceiros sem o fornecimento de insumos (Parecer Normativo CST
nº 202/1970 e Solução de Consulta DT/SRRF nº 94/2001).
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EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA
EQUIPARADO A INDUSTRIAL FUNDAMENTO
LEGAL
estabelecimentos comerciais de produtos do Capítulo 22 da TIPI (bebidas), cuja industrialização tenha
RIPI/2010 , art. 9º ,
sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome de fantasia de propriedade do
caput, V
encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda
estabelecimentos comerciais atacadistas dos produtos classificados nas posições 71.01 a 71.16 RIPI/2010 , art. 9º ,
da TIPI (pérolas, pedras preciosas e outros) caput, VI
estabelecimentos comerciais atacadistas que adquirirem de estabelecimentos importadores produtos de RIPI/2010 , art. 9º ,
procedência estrangeira, classificados nas posições 33.03 a 33.07 da TIPI (cosméticos) caput, VIII
estabelecimentos atacadistas dos produtos da posição 87.03 da TIPI (automóveis); essa equiparação
RIPI/2010 , art. 9º ,
aplica-se, inclusive, ao estabelecimento fabricante que revender produtos dessa mesma posição
caput, X, § 4º
produzidos por outro fabricante, ainda que domiciliado no exterior
EQUIPARAÇÃO OBRIGATÓRIA
EQUIPARADO A INDUSTRIAL FUNDAMENTO
LEGAL
estabelecimentos industriais que derem saída a matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e
RIPI/2010, art. 9º, §
material de embalagem (ME) adquiridos de terceiros, com destino a outros estabelecimentos, para
6º
industrialização ou revenda
empresa comercial atacadista adquirente dos produtos classificados nas posições 8701 a 8705
da TIPI (automóveis), industrializados por encomenda por conta e ordem de pessoa jurídica domiciliada RIPI/2010 , art. 137
no exterior, da qual é controlada direta ou indiretamente
Decreto
Bebidas frias - estabelecimentos de pessoas jurídicas que derem saída a produtos indicados no
nº8.442/2015 ,
art. 1º do Decreto nº8.442/2015 , relacionados nos incisos I a VII do art. 4º do mencionado Decreto
arts. 1º e 4º
Bebidas quentes - estabelecimentos de pessoas jurídicas que derem saída a produtos indicados no Lei nº13.241/2015,
art. 1º da Lei nº13.241/2015 , relacionados nos incisos I a VII do art. 4º do citado diploma legal arts. 1º e 4º
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EQUIPARAÇÃO OPCIONAL
São equiparados a industrial, por opção do próprio estabelecimento:
a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção para
estabelecimentos industriais ou revendedores; e
b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei nº 5.764/1971 , que se dediquem
à venda em comum de bens de produção recebidos de seus associados para
comercialização.
FORMALIZAÇÃO
A formalização da opção pela equiparação a industrial deverá ser realizada por meio
de alteração dos dados cadastrais do estabelecimento no CNPJ, para a sua inclusão
como contribuinte do imposto.
Nota:
O optante agirá, ao formalizar a opção, como contribuinte do imposto, obrigando-se ao cumprimento
das normas legais e regulamentares correspondentes, até que venha a formular a desistência da
opção.
DESISTÊNCIA
Caso o estabelecimento desista da equiparação a industrial deverá formalizar sua
desistência, também, por meio de alteração dos dados cadastrais do estabelecimento
no CNPJ.
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ACONDICIONAMENTO / IMPORTA EM ALTERAR A APRESENTAÇÃO DO PRODUTO, PELA COLOCAÇÃO DA EMBALAGEM, AINDA QUE
RECONDICIONAMENTO EM SUBSTITUIÇÃO DA ORIGINAL, EXCETO A DE TRANSPORTE
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“Saído com Suspensão do IPI”, nos termos do artigo .... do Decreto nº ................”.
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Suspensão do IPI Deslocamento do Não haverá o Crédito mantido, Não haverá o Não haverá o
prevista no Inciso X Fato Gerador nascimento por considerando que o surgimento recolhimento
do Artigo 43 do efeito suspensivo destinatário irá
RIPI revender o produto
Tributação Normal Concretiza-se com a Haverá o nascimento Poderá ser recuperado a Haverá o recolhimento
do IPI em função da saída dos produtos do quando concretizado o fato depender do perfil daquele nos termos e prazos
Equiparação do estabelecimento gerador que adquire a mercadoria definidos na Legislação
Atacadista à equiparado
Industrial
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Tributação Normal Concretiza-se com a saída Crédito mantido, Impossibilidade de Haverá o recolhimento
do IPI em função da dos produtos do considerando que o recuperação do Crédito pelo estabelecimento
Equiparação do estabelecimento destinatário irá revender o do IPI remetente da transferência
Atacadista à produto
Industrial
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Venda posterior
não alcançada pela
incidência do IPI Não haverá Não haverá Não haverá Não haverá
Hipóteses de Suspensão
Todas as hipóteses de suspensão poderão ser verificadas no art. 43 do Decreto nº 7.212/2010 –
RIPI.
Listaremos a seguir algumas hipóteses de suspensão:
• os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, diretamente
a exposição em feiras de amostras e promoções semelhantes;
• os produtos remetidos pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, a depósitos
fechados ou armazéns-gerais, bem como aqueles devolvidos ao remetente;
• as matérias-primas, os produtos intermediários e os materiais de embalagem destinados à
industrialização, desde que os produtos industrializados sejam enviados ao estabelecimento
remetente daqueles insumos;
• os produtos que, industrializados na forma do item anterior e em cuja operação o executor da
encomenda não tenha utilizado produtos de sua industrialização ou importação, forem
remetidos ao estabelecimento de origem e desde que sejam por este destinados:
• a comércio; ou
• a emprego, como matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, em nova
industrialização que dê origem a saída de produto tributado.
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As aquisições de produtos de estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional, não ensejarão aos adquirentes direito a
fruição de crédito do IPI relativo a matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem (Artigo 228 do Decreto
nº 7.212/2010).
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O Parecer CST 65/79, dispõe que: “o bem, desde que não devam,
em face de princípios contábeis geralmente aceitos, ser incluídos
no Ativo Permanente”, geram direito a crédito de IPI.
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CRÉDITO EXTEMPORÂNEO
PRESCRIÇÃO
Prescreve em 5 anos o direito ao crédito do IPI relativo à entrada de produtos no
estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, contados a partir da data
da entrada.
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Base de cálculo
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PIS/PASEP e COFINS:
São espécies do gênero contribuições sociais, tributos que têm como traço
preponderante a arrecadação de recursos para o custeio da:
1. previdência social;
2. assistência social ;
3. saúde.
Modalidades
A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades:
• Sobre o faturamento;
• Sobre a folha de pagamento;
• Sobre importação.
• Sobre o faturamento;
• Sobre importação.
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Regimes de tributação
Há dois regimes possíveis para o PIS/PASEP e para a COFINS incidente
sobre o faturamento:
• Regime cumulativo;
• Regime não-cumulativo.
1- Regime Cumulativo
O regime cumulativo é regido pela Lei 9.718/1998 e alterações posteriores.
O regime cumulativo consiste em um método de apuração na qual o tributo é
exigido toda vez que ocorre a incidência de acordo com a norma tributária, sem a
possibilidade de amortizar nessa operação o valor do tributo incidido na operação
antecedente, o famoso efeito cascata.
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• Caso n.º 02
A empresa XYZ Serviços Advocatícios LTDA, apresentou na competência 01/X1 as seguintes
informações:
• Serviços Prestados: R$ 200.000,00
• Cancelamentos de serviços: R$ 26.500,00
• Abatimento sobre serviços prestados: R$ 3.830,00
• Compras de mercadorias para prestação do serviço: R$ 18.000,00
• Retenção de PIS: R$ 500,00
• Retenção de COFINS: R$ 2.130,00
• Caso n.º 03
A empresa LFG Comércio e Serviços LTDA apresentou na competência 12/X1 as seguintes
informações:
• Revendas de mercadorias tributáveis a alíquota básica: R$ 831.000,00
• Revenda de mercadorias sujeita a incidência monofásica: R$ 325.826,00
• Revenda de mercadorias beneficiadas com alíquota zero: R$ 128.945,00
• Devoluções de vendas: R$ 31.325,00
• Descontos incondicionais concedidos: R$ 2.138,00
• Vendas canceladas: R$ 10.639,00
• Compras de mercadorias para revenda: R$ 638.925,00
• Serviços prestados: R$ 535.632,00
• Cancelamento de serviço: R$ 5.300,00
• Abatimento sobre serviços prestados: R$ 2.785,00
• Compras de mercadorias para prestação de serviços: R$ 135.000,00
• Retenções de PIS: R$ 3.825,31
• Retenções de COFINS: R$ 12.325,86
• Receita de alugueis: R$ 25.000,00
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• Art. 5º Lei 9.716/98. As pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em
seus atos constitutivos, a compra e venda de veículos automotores poderão equiparar, para
efeitos tributários, como operação de consignação, as operações de venda de veículos
usados, adquiridos para revenda, bem assim dos recebidos como parte do preço da venda de
veículos novos ou usados.
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CASO PRÁTICO:
Compra R$ 50.000,00
Venda R$ 55.000,00
Base (55.000,00-50.000,00) R$ 5.000,00
PIS (5.000,00x0,65%) R$ 32,50
COFINS (5.000,00x3,00%) R$ 150,00
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AS RECEITAS:
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Relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das isenções e
reduções aplicadas sobre o (lucro da exploração) de que tratam as alíneas “a”,
“b”, “c” e “e” do § 1o do art. 19 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de
1977; e prêmios na emissão de debêntures.
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Apuração do AVP.
- Valor Presente
Contas a receber
10% 2 anos - Valor liquido dos juros
R$ 800.000,00
R$ 661.157,00
FV I N PV
(calculadora financeira)
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PIS/PASEP 1,65%
CONTRIBUIÇÕES
COFINS 7,60%
• Contudo, a carga tributária das contribuições para essas contribuições sujeitas ao regime
não cumulativo é igual a 9,25%.
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RECEITA FINANCEIRA
Aplica-se tal tributação inclusive às pessoas jurídicas que tenham apenas parte de
suas receitas submetidas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para
o PIS/PASEP e da COFINS.
Ficam mantidas em 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) e
7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), respectivamente, as alíquotas da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS aplicáveis aos juros sobre o capital
próprio.
• PIS/Pasep: 1,65%
• COFINS: 7,60%
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ESPECIE DEDUÇÕES
Do valor das contribuições apuradas no regime não cumulativo a pessoa jurídica poderá
descontar créditos calculados em relação a:
a) bens adquiridos para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos
referidos na letra "c" do tópico 5 e àqueles aos quais se aplicam alíquotas específicas,
conforme a Lei nº 10.637/2002 , art. 2º , §§ 1º e 1º-A e Lei nº 10.833/2003 , art. 2º , §§ 1º
e 1º-A, observando-se, ainda, que o IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não
integra o custo de aquisição desses bens (Instrução Normativa SRF nº 247/2002 , art.
66 , § 3º);
b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na produção ou
fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e
lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata a Lei nº 10.485/2002 , art. 2º ,
devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega
dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI;
c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos
estabelecimentos da pessoa jurídica (Lei nº 11.488/2007 art. 18 );
ESPECIE DEDUÇÕES
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ESPECIE DEDUÇÕES
Nota:
1) O crédito será utilizado para dedução do valor das contribuições a recolher, decorrente das demais
operações no mercado interno ou compensado com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos
a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
2) A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre do ano civil, não conseguir utilizar o crédito por
qualquer das formas do item 1 desta nota, poderá solicitar o seu ressarcimento em dinheiro.
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Nota:
Não gera direito ao crédito o valor da mão-de-obra paga a pessoa física, empregado ou não;
O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens;
O ICMS integra o custo dos bens e das mercadorias, exceto quando cobrado pelo vendedor
na condição de substituto tributário; e
Integram o custo de aquisição dos bens e das mercadorias o seguro e o frete pagos na
aquisição, quando suportados pelo comprador.
A partir de 1º.01.2015 ou a contar de 1º.01.2014, nos cálculos dos créditos, poderão ser
considerados os valores decorrentes do ajuste a valor presente.
Exemplo:
Considerando que uma pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, sujeita ao regime não cumulativo e com
atividade de comércio atacadista fez uma aquisição de mercadorias para revenda no valor de R$
15.000,00, nesta nota fiscal ainda teve destaque de IPI no valor de R$ 3.000,00, frete e Seguro por conta
do adquirente no valor de R$ 1.500,00 e R$ 500,00 respectivamente. Neste caso em específico a base de
cálculo para a determinação dos créditos das contribuições do PIS e COFINS será:
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Uma transportadora rodoviária de cargas (optante pelo lucro real) subcontrata dentro de determinado mês, por R$
20.000,00 serviços de transportadores autônomos.
Serviços subcontratados R$ 20.000,00
Crédito Presumido (1,23% sobre R$ 20.000,00) R$ 246,00
Crédito Presumido (5,7% sobre R$ 20.000,00) R$ 1.140,00
Uma transportadora rodoviária de cargas (optante pelo lucro real) subcontrata dentro de determinado mês, por R$
20.000,00 serviços de transportadoras optantes pelo SIMPLES NACIONAL.
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Determinação do crédito
O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% para a COFINS e de 1,65% para
o PIS-Pasep sobre o valor:
a) dos itens mencionados nas letras "a" e "b“ no tópico espécie de créditos, ADQUIRIDOS no mês;
b) dos itens mencionados nas letras "c" a "e" e "i" no tópico espécie de créditos, INCORRIDOS no
mês;
c) dos encargos de depreciação e amortização dos bens mencionados nas letras "f" e "g" no tópico
espécie de créditos, INCORRIDOS no mês;
d) dos bens mencionados na letra "h" no tópico espécie de créditos, DEVOLVIDOS no mês.
Manutenção do crédito
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BONIFICAÇÃO
O recebimento de mercadorias como bonificações de forma isolada, desvinculada da operação de
compra, acaba por influenciar a receita da empresa que a recebe, sugerindo assim, um acréscimo à base
de cálculo das contribuições.
Pode ocorrer que por ocasião da compra de mercadorias para revenda, o adquirente seja beneficiado por
uma bonificação recebida em produtos. Tal bonificação se refere, normalmente, a um acréscimo no
número de produtos recebidos, ou seja, a "dúzia de treze".
Nesse caso, considerando que a bonificação recebida está vinculada a uma compra efetiva, e
considerando ainda, que na contabilização dessas mercadorias adquiridas o procedimento será o de
redução de custo unitário (ou seja, pelo preço de 12, será dado entrada em 13 produtos), para a tomada
de créditos de PIS/PASEP e COFINS, o procedimento será o normal: do valor dos produtos, há o
direito ao crédito normalmente, já com a redução unitária de cada produto. Assim, o valor do crédito
não se alterará.
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CONTRIBUIÇÕES CÓDIGO
PIS/PASEP 6912
COFINS 5856
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Benefícios Fiscais:
Todos os produtos e operações sujeitos a benefícios fiscais podem ser verificados
pelas tabelas listadas a seguir no site do SPED cujo link está abaixo:
http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/efd-contribuicoes/tabela-
codigos/tabelas-de-codigos_PIS_Pasep_Cofins.htm
Venda de Livros:
• Ficam reduzidas a zero as alíquotas da COFINS e da contribuição para o PIS-
Pasep incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno
de livros.
• Considera-se como livro a publicação de textos escritos em fichas ou folhas,
não periódica, grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado,
encadernado ou em brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e
acabamento.
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Defensivos agropecuários
É reduzida a 0 (zero) as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes na importação e sobre a receita bruta de
venda no mercado interno sobre os seguintes insumos agrícolas:
• adubos ou fertilizantes classificados no Capítulo 31, exceto os produtos de uso veterinário, da
TIPI, e suas matérias-primas;
• defensivos agropecuários classificados na posição 38.08 da TIPI e suas matérias-primas;
• sementes e mudas destinadas à semeadura e plantio, em conformidade com o disposto na Lei nº
10.711, de 5 de agosto de 2003, e produtos de natureza biológica utilizados em sua produção;
• corretivo de solo de origem mineral classificado no Capítulo 25 da TIPI;
• inoculantes agrícolas produzidos a partir de bactérias fixadoras de nitrogênio, classificados no
código 3002.90.99 da TIPI; e
• vacinas para medicina veterinária.
Conforme pesquisa no site portal veterinário, o processo de produção de “pinto de um dia” começa
a partir do momento em que as matrizes botam os ovos que serão incubados em uma máquina
especifica de incubação de ovos, estes embriões ficam incubados até o momento de sua eclosão,
dando-se origem ao “pinto de um dia”, este são mantidos em um galpão numa temperatura
aproximada de 32ºC com cortinas levantadas para que o calor não saia até a chegada de seu
comprador. Este produto é definido pela NCM 0105.11.
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Farinha de trigo
• Massas e farinhas de trigo tem alíquota de PIS e COFINS reduzida a zero em
definitivo
• Massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da Tipi;
• Farinha de trigo classificada no código 1101.0010 da TIPI;
• Trigo classificado na posição 10.01 da Tipi;
• Pré – misturas próprias para fabricação de pão comum e pão classificados.
Não Incidência
Há na legislação, de forma esparsa, diversas receitas não sujeitas à incidência das
contribuições.
Nas operações com Suspensão das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS o contribuinte
deverá levar na apuração junto ao EFD-Contribuições o código CST 08 saídas e 74
entradas.
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BIODIESEL
Vendas de biodiesel por pessoas não enquadradas como produtor ou importador Art. 3º da Lei nº 11.116, de
2005
ITAIPU BINACIONAL
Art. 43 do Decreto nº 4.524,
Vendas de materiais e equipamentos, bem assim da prestação de serviços decorrentes
de 2002
dessas operações, efetuadas diretamente a Itaipu Binacional
EXPORTAÇÃO
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Alíquotas Alíquotas
Descrição do Produto NCM PIS COFINS
% %
REVENDA PRODUTO MONOFÁSICO
Obs.: A revenda dos produtos sujeitos a substituição tributária e a incidência monofásica do PIS e da
COFINS é tributada a alíquota zero (0%), observado regras especificas quanto as bebidas frias.
http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/efd-contribuicoes/tabela-codigos/tabelas-de-
codigos_PIS_Pasep_Cofins.htm
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substituição tributária:
Produtos abrangidos:
Códigos Produtos
Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com motor auxiliar,
8711
mesmo com carro lateral; carros laterais
8711.10.00 Com motor de pistão alternativo de cilindrada não superior a 50cm3
Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 50cm3 mas não superior a
8711.20
250cm3
8711.20.10 Motocicletas de cilindrada inferior ou igual a 125cm3
8711.20.20 Motocicleta de cilindrada superior a 125cm3
8711.20.90 Outros
Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 250cm3 mas não superior a
8711.30.00
500cm3
Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 500cm3 mas não superior a
8711.40.00
800cm3
8711.50.00 Com motor de pistão alternativo de cilindrada superior a 800cm3
8711.90.00 Outros
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• Os fabricantes;
• Os importadores; e
• Os comerciantes atacadistas.
Nesta situação o PIS e a COFINS serão calculados sobre o preço fixado para
venda do produto no varejo, multiplicado por coeficientes.
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Exemplo Prático:
DESCRIÇÃO DO CÁLCULO: PIS COFINS
Alíquotas:
Alíquotas PIS Alíquota
Código Descrição do Produto NCM
% COFINS %
100 CIGARROS E CIGARRILHAS
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A contribuição para o PIS/PASEP será determinada com base na folha de salários à alíquota de
um 1% pelas seguintes entidades:
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Exemplo:
Em março de 2014, a folha de salários de determinado templo religioso foi de
R$ 10.000,00. Neste caso, o PIS - Folha devido será de:
• R$ 10.000,00 x 1% = R$ 100
100,,00
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Exemplo Prático:
• Determinado condomínio residencial apurou as seguintes verbas no
fechamento de sua folha de pagamento de novembro:
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1- Lucro Presumido
O regime de tributação com base no Lucro Presumido implica na apuração do
imposto com base em uma presunção de lucratividade, não sendo adotado o lucro
efetivamente apurado pela empresa. Salienta-se que a adoção da presunção da
lucratividade anteriormente citada implica em faculdade outorgada ao contribuinte e
não uma obrigatoriedade.
1.1 Opção
As pessoas jurídicas não enquadradas nas obrigatoriedades de enquadramento com
base no Lucro Real, cuja receita total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou
inferior a R$ 78.000.000,00; ou, a R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de
meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a 12 meses, poderão
optar pelo regime de tributação com base no Lucro Presumido.
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a) o valor resultante da aplicação dos percentuais que variam entre 1,6%, 8%, 16% e 32%
conforme previsto nos artigos 33 e 34° da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, aplicado
sobre a receita bruta, para cada atividade e em cada período de apuração trimestral, com
dedução das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos;
b) os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos decorrentes de receitas não
abrangidas pelo item “a” acima, auferidos no mesmo período;
c) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e renda
variável;
d) os juros sobre o capital próprio auferidos;
e) os valores recuperados, correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no
recebimento de créditos, com exceção se comprovar não os ter deduzido em período anterior
no qual tenha se submetido ao regime de tributação Lucro Real ou que se refiram a período
no qual tenha se submetido ao regime de tributação com base no Lucro Presumido ou
Arbitrado;
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Percentuais de presunção
Os seguintes percentuais serão aplicados sobre a Receita Bruta Trimestral:
Presunção
IRPJ CSL
Descrição da Atividade L
Receita anual até R$
(%) (%)
120.000,00
Revenda para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool 1,6
- 12%
etílico carburante e gás natural %
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia,
fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica,
imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina
nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos,
8% - 12%
procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e
oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços
seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às
normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)*
Prestação de serviços de transporte de carga 8% - 12%
Presunção
IRPJ CSLL
Descrição da Atividade
Receita anual
(%) até R$ (%)
120.000,00
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os
materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais 8% - 12%
incorporados à obra
Prestação de serviços de transporte, exceto o transporte de cargas 16% - 32%
Atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,
sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos,
16% - 32%
valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de
previdência privada aberta
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente
32% - 32%
regulamentada
Intermediação de negócios 32% 16% 32%
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Presunção
IRPJ CSLL
Descrição da Atividade
Receita anual até R$
(%) (%)
120.000,00
Atividades imobiliárias relativas a desmembramento ou loteamento
de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios
8% - 12%
destinados à venda e a venda de imóveis construídos ou adquiridos
para revenda;
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e
32% 16% 32%
direitos de qualquer natureza
Construção por administração ou por empreitada unicamente
32% 16% 32%
de mão de obra ou com emprego parcial de materiais
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de
infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços
32% - 32%
públicos, independentemente do emprego parcial ou total de
materiais
Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos 32% 16% 32%
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring)
Presunção
IRPJ CSL
Descrição da Atividade L
Receita anual até R$
(%) (%)
120.000,00
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Redução do percentual
As pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em geral:
• Intermediação de negócios;
• Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza;
• Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais;
• Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de
riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring);
• Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte;
• Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada anteriormente.
Cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), poderão utilizar, na
determinação da parcela da base de cálculo do IRPJ, o percentual de 16% (dezesseis por cento).
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual de 16% (dezesseis por cento) para o
pagamento mensal do IRPJ, cuja receita bruta acumulada até determinado mês do ano-
calendário exceder o limite de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), ficará sujeita ao
pagamento da diferença do imposto postergado, apurada em relação a cada mês transcorrido.
Para efeitos do disposto acima a diferença deverá ser paga até o último dia útil do mês
subsequente àquele em que ocorrer o excesso.
Quando paga até o prazo previsto acima a diferença apurada será recolhida sem acréscimos.
A Solução de Consulta Cosit nº 200/2015 esclareceu que para fins de determinação do lucro
presumido, deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a receita bruta, auferida no período de
apuração, decorrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma.
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Ganho de capital
O ganho de capital nas alienações de ativos não circulantes corresponderá à diferença positiva
entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil, podendo ser considerados no valor
contábil, e na proporção deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor
presente das obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante de que
trata o inciso III do artigo 184 da Lei n° 6.404/1976.
Para obtenção da parcela a ser considerada no valor contábil do ativo conforme mencionado no
inciso III do artigo 184 da Lei n° 6.404/1976, terá que calcular inicialmente o quociente entre:
a) o valor contábil do ativo na data da alienação, e
b) o valor do mesmo ativo sem considerar eventuais realizações anteriores, inclusive mediante
depreciação, amortização ou exaustão, e a perda estimada por redução ao valor recuperável.
Quando a pessoa jurídica relacionada na neutralidade tributária citada conforme § 14º do artigo
215 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017 será considerado valor contábil a diferença entre
o valor do ativo na contabilidade societária e o valor do ativo mensurado de acordo com os
métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007 verificado a data da adoção.
Quando de montantes de reavaliação somente poderão ser computados como parte integrante
dos custos de aquisição se a empresa comprovar que os valores acrescidos foram computados
na determinação da base de cálculo do imposto sobre a renda.
Para intangível os custos incorridos na sua obtenção, deduzido da correspondente amortização,
confrontado com a alienação resultará no ganho de capital.
Para determinar o imposto devido, os valores de que tratam o item 3, letras “f” e “g” serão
apurados anualmente e acrescidos à base de cálculo do último trimestre do ano-calendário.
EXEMPLO DE CÁLCULO
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1.11 Adicional
A parcela do Lucro Presumido que exceder o valor resultante da multiplicação de R$
20.000,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à
incidência do adicional do imposto sobre a renda à alíquota de 10%.
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2- Lucro Real
Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.
Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo.
Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela
pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação
fiscal, conforme esquema a seguir:
Lucro (Prejuízo) Contábil:
(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo
Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
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Lucro Estimado
Receita Bruta de Serviço de TRANSPORTES Percentagem
(3) = (1) x (2)
de cargas R$ 200.000,00 8% R$ 16.000,00
De passageiros R$ 100.000,00 16% R$ 16.000,00
Total do Lucro Estimado - - R$ 32.000,00
Serão acrescidos às bases de cálculo do IRPJ e da CSLL, no mês em que forem auferidos, os
ganhos de capital, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não
compreendidas na receita bruta, inclusive:
os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em
sociedades coligadas e controladas e de participações societárias que permaneceram no ativo da
pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de suas aquisições;
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b) contribuição devida:
9% s/ R$ 369.000,00 = R$ 33.210,00
Observe-se que, inclusive o pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano-
calendário pode ser suspenso ou reduzido, com base em balanço ou balancete levantado nesse
mês, caso tenha sido apurado prejuízo fiscal ou o imposto calculado sobre o lucro real apurado
tenha sido inferior ao calculado por estimativa.
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Períodos de Referência
Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução
do Imposto de Renda devem abranger o período de 1º de janeiro do ano-
calendário em curso (ou do dia de início de atividades, se dentro do ano
em curso) até o último dia do mês cujo imposto se pretende suspender ou
reduzir.
Isso significa que, por ocasião do levantamento de cada balanço ou
balancete, deve ser apurado o resultado acumulado do ano em curso, e
não apenas o resultado do mês cujo imposto se deseja suspender ou
reduzir.
Exemplificando:
• no balanço ou balancete de fevereiro: apura-se o resultado
acumulado de janeiro e fevereiro;
• no balanço ou balancete de março: apura-se o resultado acumulado
de janeiro a março, e assim sucessivamente.
É oportuno lembrar, também, que não há necessidade de levantamento de
balanço ou balancete em todos os meses do ano, mas somente naqueles
em que a empresa deseja se valer da faculdade de suspender ou reduzir
o pagamento do imposto mensal estimado.
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Registros no Lalur
A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou
balancetes deverá ser transcrita no Lalur , observando-se que:
a) a cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinado um novo
lucro real para o período em curso, desconsiderando as apurações em
meses anteriores do mesmo ano-calendário;
b) as adições, as exclusões e as compensações computadas na apuração
do lucro real correspondente aos balanços ou balancetes deverão
constar, discriminadamente, na Parte A do Lalur;
c) não caberá nenhum registro na Parte B desse livro relativo a adições,
exclusões ou compensações feitas na determinação do lucro real.
A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas,
deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. Em
face dessa disposição, as pessoas jurídicas sujeitas ao lucro real ficam dispensadas, em
relação aos fatos ocorridos a contar de 1º.01.2014, da escrituração do Lalur em meio físico
(Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013 , arts. 1º e 5º , com a redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 1.489/2014).
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Exemplo:
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OUTUBRO
IRPJ
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CSLL
Q Rendimentos de Aplicações Financeiras R$ 1.800,00
X (-) CSLL sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ 100.000,00) (R$ 1.000,00)
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IRPJ
D (=) Receita da Prestação de Serviço R$ 350.000,00
E (x) Percentual do Lucro Estimado 8%
F (=) Lucro Estimado (D x E) R$ 28.000,00
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CSLL
R$
N Receita Bruta na Prestação de Serviços
350.000,00
O (x) Percentual 12%
P (=) Base para Tributação na Prestação de Serviço (N x O) R$ 42.000,00
R (-) CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ 100.000,00) (R$ 500,00)
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IRPJ
D (=) Receita da Prestação de Serviço R$ 350.000,00
E (x) Percentual do Lucro Estimado 8%
F (=) Lucro Estimado (D x E) R$ 28.000,00
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CSLL
R (-) CS sobre a Receita da Prestação de Serviço (1,0% sobre R$ 100.000,00) (R$ 500,00)
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ADIÇÕES R$ 51.094,00
EXCLUSÕES (R$ 277.500,00)
(-) COMPENSAÇÃO
(=) LUCRO REAL R$ 441.050,00
(-) Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (15%) (R$ 66.157,50)
Adicional do Imposto de Renda (R$ 38.105,00)
R$ 104.262,50
Base para o Adicional do Imposto de R$ 441.050,00 – R$ 60.000,00 = R$
Renda: 381.050,00
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ADIÇÕES 51.094,50
EXCLUSÕES (277.500,00)
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A B C D E F
Valores (em
Valores (em reais) com
reais) com Valores (em reais) Período em Base no
Mês Total
Base na Retidos na Fonte Curso Balanço do
Receita Bruta Período em
Curso
Outubro 2.402,00 1.000,00 3.402,00
Período em Curso: 01/10/2017 à 31/10/2017 7.069,00
Novembro 3.280,00 500,00 3.780,00
Período em Curso: 01/10/2017 à 30/11/2017 17.667,00
Dezembro 3.280,00 500,00 3.780,00
Período em Curso: 01/10/2017 à 31/12/2017 39.694,50
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material, por qualquer forma ou meio, ainda que por meio xenográfico, de fotocópias ou de gravação,
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Capitulo 4 – ICMS
1- Regras de Apuração do ICMS 3.2 Venda para Entrega Futura
1.1 Créditos Fiscais Admissíveis 3.3 Venda sem destinatário Certo
1.2 Vedação de Créditos 3.4 Consignação Mercantil
1.3 Procedimentos para impostos 3.5 Venda a Ordem (Triangular)
destacados “a maior” e “a menor”
4- Substituição Tributária
2- Benefícios Fiscais
4.1 Mercadorias sujeitas a
2.1 Condicionantes para utilização substituição tributária em MG
de benefícios fiscais
4.2 Cálculos Práticos
2.2 Estorno de Créditos
4.3 Substituição Tributária do Frete
3- Operações Especificas –
5- Diferencial de Alíquotas
Destaque de algumas Operações
5.1 Diferencial de Alíquotas –
3.1 Espécies de Industrialização por
Contribuintes
encomenda
5.2 Diferencial de Alíquotas – Não
Contribuintes
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Exemplo Prático:
Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 80.000,00
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ENERGIA ELÉTRICA
Relativamente à energia elétrica e aos serviços de telecomunicação, considera-
se como mês da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço, aquele
indicado no documento fiscal como o de vencimento da respectiva conta.
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ATIVO IMOBILIZADO
A apropriação do crédito decorrente da entrada de bem destinado ao ativo imobilizado é feita à
razão de 1/48 por mês, proporcionalmente aumentada ou diminuída, pro rata die, se o período de
apuração for superior ou inferior a 1 mês, devendo ser observado o seguinte:
• a apropriação do crédito é o resultado da multiplicação da razão de 1/48 pelo resultado da
divisão entre o valor das operações e prestações tributadas e o valor total das operações e
prestações ocorridas no mesmo período, sendo que:
• as saídas e as prestações com destino ao exterior, consideram-se como sendo tributadas;
• não são computadas no total das operações os valores correspondentes às devoluções e as
saídas de mercadorias, desde que retornem ao estabelecimento, tais como: remessa para
armazém-geral, depósito fechado, industrialização, exposição, feira e conserto;
• a apropriação deve ocorrer a partir do mês de entrada do bem no estabelecimento;
• o saldo remanescente do crédito passível de apropriação deve ser cancelado, quando:
• correr o final do 48º mês, contado da data da entrada do bem no estabelecimento;
• houver a alienação, transferência ou, na hipótese de arrendamento mercantil, restituição do
bem antes de completado o 48º mês.
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EXEMPLO PRÁTICO
Contribuinte normal do ICMS, adquiriu um bem para o ativo imobilizado tributado em
01/01/2017, no valor de R$ 30.000,00 e com débito de ICMS no documento fiscal de
aquisição no valor de R$. 5.100,00 relativamente à alíquota de 17%.
Considere que no mês de janeiro, será o período de apuração em que efetuará o crédito
da 1ª parcela, e o contribuinte tenha tido suas saídas totalmente tributadas pelo ICMS.
Então, teremos:
1ª Parcela:
Período de Apuração: Janeiro de 2017
Valor do Bem: R$ 30.000,00
ICMS destacado na NF-e (alíquota de 17%): R$ 5.100,00
Valor da Parcela de Crédito do Período: R$ 106,25 (1 ÷ 48 x R$ 5.100,00)
Suponhamos agora que, no mês seguinte, fevereiro/2017, esse contribuinte tenha tido
um total de saídas de R$ 500.000,00, mas apenas R$ 350.000,00 correspondem a
saídas tributadas pelo ICMS ou exportações. Nesse caso, ele terá direito ao crédito do
imposto referente à 2ª parcela, conforme a seguir:
2ª Parcela:
Período de Apuração: Fevereiro de 2017
ICMS destacado na nota fiscal: R$ 5.100,00
Valor total das saídas: R$ 500.000,00
Valor das saídas tributadas e exportação: R$ 350.000,00
Para calcularmos o fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e
prestações tributadas e o do total das operações de saídas e prestações do período,
utilizaremos fórmula:
Fator = 1 ÷ 48 x (total das saídas tributadas + exportações) ÷ total de saídas);
Fator = 1 ÷ 48 x (350.000,00 ÷ 500.000,00) =
Fator = 0,02083 x 0,7 = 0,014581
Valor da parcela a creditar: 0,014581 x R$ 5.100,00 = R$ 74,36
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2ª Parcela:
Período de Apuração: Fevereiro de 2017
ICMS destacado na nota fiscal: R$ 5.100,00
Valor total das saídas: R$ 500.000,00
Valor das saídas tributadas e exportação: R$ 350.000,00
Para calcularmos o fator igual a 1/48 da relação entre o valor das operações de saídas e
prestações tributadas e o do total das operações de saídas e prestações do período,
utilizaremos fórmula:
Fator = 1 ÷ 48 x (total das saídas tributadas + exportações) ÷ total de saídas);
Fator = 1 ÷ 48 x (350.000,00 ÷ 500.000,00) =
Fator = 0,02083 x 0,7 = 0,014581
Valor da parcela a creditar: 0,014581 x R$ 5.100,00 = R$ 74,36
Também constitui crédito para efeito de compensação com o débito do imposto, o valor:
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O disposto aplica-se também à situação em que o documento fiscal tenha sido registrado
sem a correspondente escrituração do crédito nele destacado.
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FORMA DE APROPRIAÇÃO
Para a sua apropriação, o contribuinte deverá proceder ao registro dos documentos não
efetuados em época própria, no livro Registro de Entradas, com a utilização das colunas
relativas ao crédito do imposto, se for o caso.
PRESCRIÇÃO
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EXEMPLOS PRÁTICOS
Diferença a Maior na NF
Para melhor ilustrar este subitem consideremos uma operação em que o contribuinte
remetente, erroneamente fez o destaque no documento fiscal, considerando o ICMS
maior que o devido naquela operação. Hipoteticamente os valores são os seguintes:
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Diferença a Menor na NF
Na hipótese, de o remetente destacar o imposto a menor, o contribuinte deverá
solicitar um documento fiscal complementar com o destaque da diferença do imposto,
para fazer jus à apropriação do crédito. Hipoteticamente essa operação é tratada da
seguinte forma:
Imaginemos uma operação interna de venda de mercadoria cuja alíquota deveria ser
de 17% e o contribuinte remetente destacou a alíquota de 12%, ou seja, fez o
destaque de uma alíquota menor do que a devida na operação. Nesse sentido, o
contribuinte destinatário para efeito de apropriação do crédito do ICMS no
equivalente aos 17% deverá solicitar ao remetente uma nota fiscal complementar de
ICMS com a diferença relativa a 5%.
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Benefícios Fiscais
Os benefícios fiscais estaduais tratados do Decreto 43.080/02 anexo I e IV, exigem para sua
aplicabilidade interpretação precisa para sua utilização, sendo assim vale enfatizar que tratar de
benefícios fiscais requer precaução e segurança.
Para melhor visualizar o disposto acima suponhamos que determinado frigorífico tenha
adquirido gado vivo junto a produtor rural, operação esta contemplada com isenção do ICMS,
condicionante para a fruição do benefício do crédito outorgado. Após o abate do animal, o
estabelecimento frigorífico procedeu a venda da carne em operação interestadual com
destino a contribuinte do ICMS (atacadista de carnes), nos seguintes parâmetros:
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Registro na Entrada
CFOP: 1.901/2.901
Registro na Entrada
CFOP: 1.902/2.902
1.124/2.124
1.903/2.903
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• Nota Fiscal de industrialização: com destaque de ICMS, se devido, calculado sobre o valor
agregado para o produto acabado; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações
(CFOP), o código 5.124/6.124.
• Nota Fiscal de Retorno de insumos não aplicados: com a qualificação do remetente das
matérias-primas; sem destaque de ICMS; no campo "Código Fiscal de Operações e Prestações
(CFOP), o código 5.903/6.903.
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Observações:
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Vendedor Adquirente
Observação:
NF1: Nota "Simples Faturamento - Entrega Futura" sem destaque de ICMS (art. 31 do Anexo XII do RCTE).
Emissão opcional somente para efeito financeiro.
NF2: Nota fiscal de "Remessa - Entrega Futura". Acoberta a efetiva entrega da mercadoria com
destaque de ICMS, se devido e dados da NF1 (modelo, série, número, data da emissão, valor total).
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Consignante
ou Consignatário
Consignador NF4: Simples faturamento - Venda de mercadoria
remetida anteriormente em consignação mercantil.
CFOP: 5.113/6.113 (produção); 5.114/6.114 (revenda) NF2: Venda de
mercadoria
anteriormente em
consignação.
NF5: Devolução de mercadoria em consignação CFOP:
não vendida. CFOP: 5.918/6.918 5.115/6.115
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1. ADQUIRENTE ORIGINAL
Nota Fiscal de Venda pelo adquirente original:
a) emitir nota fiscal em nome do destinatário da mercadoria;
b) com destaque do imposto quando devido;
c) CFOP: 5.120/6.120; natureza da operação venda de mercadoria adquirida ou recebida de
terceiros entregue ao destinatário pelo vendedor remetente, em venda à ordem, consignando-se,
além dos requisitos exigidos, nome do titular, endereço e números de inscrição, estadual e no
CNPJ, do estabelecimento que irá promover a remessa da mercadoria (dados do fornecedor) –
2. REMESSA POR CONTA E ORDEM DO ADQUIRENTE ORIGINAL
Nota fiscal de remessa por conta e ordem do adquirente original:
a) emitir nota fiscal em nome do destinatário, para acompanhar o transporte da mercadoria;
b) sem destaque do valor do imposto;
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4- Substituição Tributária
A responsabilidade pelo pagamento do ICMS, como regra, é da pessoa que promove
a circulação de mercadorias ou a prestação de serviços sujeitos ao imposto.
A substituição tributária pode ser aplicada às operações ou prestações anteriores
(diferimento), concomitantes ou subsequentes.
O Convênio ICMS nº 81/1993 estabelece normas gerais a serem aplicadas ao regime
de substituição tributária, instituído por acordos firmados entre os Estados e o DF
(convênios ou protocolos), podendo as Unidades da Federação (UF) estabelecer
normas específicas ou complementares às descritas neste procedimento.
Ressaltamos que o Convênio ICMS n° 81/1993 teve sua vigência até o dia
31.12.2017. A partir de 1º.01.2018 entra em vigor o Convênio ICMS n° 52/2017 que
passa a disciplinar a substituição tributária.
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CEST
O Cest deverá constar no documento fiscal a partir de:
a) 1º.07.2017, para a indústria e o importador;
b) 1º.10.2017, para o atacadista; e
c) 1º.04.2018, para os demais segmentos econômicos.
O Cest está previsto no Convênio ICMS nº 92/2015 , e a partir de 1º.01.2018 no convênio ICMS n°
52/2017 , que estabelece a sistemática de uniformização e identificação das mercadorias e dos
bens passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária e de antecipação de recolhimento
com o encerramento da tributação, relativos às operações subsequentes.
Notas:
(1) A Nota Técnica nº 3/2015 alterou o leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para atender à
necessidade de identificar o Cest nas operações com mercadorias passíveis de aplicação do
regime de tributação.
(2) O Convênio ICMS nº 92/2015 foi revogado pelo Convênio ICMS nº 52/2017 , nos termos da
cláusula trigésima terceira, III, na redação dada pelo Convênio ICMS nº 62/2017 , com efeitos a
partir de 1º.01.2018.
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Onde:
• MVA ajustada" é o percentual correspondente à margem de valor agregado a ser
utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação
interestadual;
• "MVA-ST original" é o coeficiente correspondente à margem de valor agregado
estabelecida na legislação da unidade federada de destino ou previsto nos respectivos
convênios e protocolos;
• "ALQ inter" é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à
operação;
• "ALQ intra" é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de carga
tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte
substituto da unidade federada de destino.
VAMOS A UM EXEMPLO PRÁTICO:
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MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ Inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100
MVA ajustada = {[(1+ 0,35) x (1 – 0,07) / (1 – 0,17)] -1} x 100
MVA ajustada = {[1,35 x 0,93 / 0,83] -1} x 100
MVA ajustada = {1,5127 -1} x 100
MVA ajustada = 0,5127 x 100
MVA ajustada = 51,27%
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2º CASO PRÁTICO:
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3º CASO PRÁTICO:
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MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original) x (1 - ALQ Inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100
MVA ajustada = {[(1+ 0,09) x (1 – 0,04) / (1 – 0,18)] -1} x 100
MVA ajustada = {[1,09 x 0,96 / 0,82] -1} x 100
MVA ajustada = {1,2761 -1} x 100
MVA ajustada = 0,2761 x 100
MVA ajustada = 27,61%
Neste caso o ICMS-ST deverá ser recolhido por meio de GNRE instantaneamente.
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As empresas do regime normal devem recolher o diferencial de alíquotas juntamente com o ICMS
normal devido no período, o qual deverá ser lançado como Ajuste de Débito na apuração ICMS do
SPED Fiscal.
Já as empresas optantes pelo simples nacional devem recolher o diferencial de alíquotas no prazo
definido pela legislação estadual.
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EXEMPLO:
Então, se a alíquota prevista para determinada operação interna neste Estado for
19% (dezenove por cento), nesta incluído adicional de 2% (dois por cento), o
cálculo deverá ser feito utilizado percentual de 17% (dezessete por cento) e 2%
(dois por cento), separadamente.
EXEMPLO PRÁTICO
O ICMS devido ás unidades federadas de origem e destino deve ser calculado,
conforme disposto na cláusula segunda do Convênio ICMS 93/2015, por meio da
aplicação das seguintes fórmulas:
ICMS origem = BC x ALQ inter
ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem
Onde:
BC = base de cálculo do imposto, observadas regras para composição da base
de cálculo;
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação;
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no Estado de
destino.”
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EXEMPLO PRÁTICO
Mercadoria destinada a Goiás cuja alíquota interna seja 17% e sendo o Estado
de origem Minas Gerais e o valor da operação (somado todos os custos, inclusive
o próprio ICMS) no valor de R$1.000,00, temos:
• Base de cálculo (com ICMS) = 1.000
• ICMS origem = BC x ALQ inter = 1.000 * 7% = 70,00
• ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem = (1.000 * 17%) – 70,00 =
100,00
Dessa forma, o recolhimento desse valor fica assim:
no ano de 2016: 40,00 para Goiás e 60,00 para Minas Gerais;
no ano de 2017: 60,00 para Goiás e 40,00 para Minas Gerais;
no ano de 2018: 80,00 para Goiás e 20,00 para Minas Gerais;
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Início de Atividade:
Então teremos
teremos::
ME: 360.000,00 ÷ 12 x 05 = R$ 150.000,00
Podem optar pelo Simples Nacional as ME e EPP que não incorram em nenhuma das vedações
previstas na LC 123/06.
1 - EMPRESAS EM ATIVIDADE
Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2019, até o
último dia útil (31/01/2019). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2019.
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A solicitação é feita somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples -
Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional), sendo irretratável para todo o
ano-calendário. Durante o período da opção, é permitido o cancelamento da solicitação da Opção
pelo Simples Nacional, salvo se o pedido já houver sido deferido. O cancelamento não é permitido
para empresas em início de atividade.
Enquanto não vencido o prazo para a solicitação da opção, o contribuinte poderá regularizar
eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional.
O pedido de parcelamento pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da RFB,
no serviço “Parcelamento – Simples Nacional”.
• Arquivista de Documentos;
• Contador(a)/Técnico(a) Contábil; e
• Personal Trainer.
O MEI que atue nessas atividades terá que solicitar seu desenquadramento no
Portal do Simples Nacional.
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Exemplo:
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SALÕES DE BELEZA
A partir de 2018, os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei nº
12.592/12, contratados por meio de parceria, não integrarão a receita bruta da
empresa contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção
e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado.
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Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissional-
parceiro a totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro.
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IMPOSTOS: CONTRIBUIÇÕES:
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica-IRPJ Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
Social (COFINS), exceto na operação com
exceto na operação com importação
importação
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Contribuição para o PIS/Pasep, exceto na
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de operação com importação
Comunicação (ICMS)
Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de
(ISS) que trata o art. 22 da Lei n º 8.212, de 24 de julho
de 1991
2- Receita Bruta
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Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
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Anexo III - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de
prestação de serviços não relacionados no § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar 123/2006
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00
Faixas Percentual de Repartição dos Tributos
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*)
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos
federais da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a
14,92537%, a repartição será:
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
5a Faixa, com (Alíquota (Alíquota efetiva – (Alíquota (Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva – Percentual de
alíquota efetiva efetiva – 5%) x efetiva – 5%) x 5%) x ISS fixo em
superior a 5%) x 5,26% 5%) x 4,18% 65,26% 5%
14,92537% 6,02% 19,28%
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Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00
RBT12xAliq-PD
RBT12
em que:
• RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;
• Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006;
• PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da Lei Complementar 123/2006.
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Exemplo I :
Receita
Receita Bruta
Bruta em
em 12
12 Meses
Meses (em
(em R$)
R$) Alíquota
Alíquota Valor
Valor aa Deduzir
Deduzir (R$)
(R$)
RBT12xAliq-PD
RBT12
De 540.000,01 a
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
7200.000,00
Com base nas tabelas acima, considerando que a PJ tenha auferido receita bruta no mês no valor de R$
100.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes:
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Exemplo 2 :
Suponhamos que um contribuinte, comercial, tenha auferido Receita Bruta Total dos
últimos 12 meses no valor de R$ 365.000,00:
RBT12xAliq-PD
RBT12
Com base nas tabelas acima, considerando que a Pessoa Jurídica tenha auferido receita bruta no
mês no valor de R$ 50.000,00, então, os valores dos DAS mensais serão os seguintes:
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EXEMPLO PRÁTICO:
Considere, por hipótese, uma empresa de comércio de sapatos, optante pelo Simples
Nacional, que apresente os seguintes dados:
Repartição de tributos:
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Considera-se receita bruta total acumulada Não são considerados para efeito da
auferida nos mercados interno e externo nos determinação da folha de salários valores
12 (doze) meses anteriores ao período de pagos a título de aluguéis e de distribuição
apuração. de lucros.
Nesta hipótese, nos 11 (onze) meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de
determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total
auferida nos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicada por 12 (doze).
8- Fator “r”
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• medicina veterinária;
• serviços de comissária, de despachantes, de • auditoria, economia, consultoria, gestão,
tradução e de interpretação; organização, controle e administração;
• engenharia, medição, cartografia, topografia, • jornalismo e publicidade;
geologia, geodésia, testes, suporte e • outras atividades do setor de serviços que tenham
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, por finalidade a prestação de serviços decorrentes
design, desenho e agronomia; do exercício de atividade intelectual, de natureza
• representação comercial e demais atividades técnica, científica, desportiva, artística ou cultural,
de intermediação de negócios e serviços de que constitua profissão regulamentada ou não,
terceiros; desde que não sujeitas à tributação na forma dos
• perícia, leilão e avaliação; Anexos III ou IV desta LC.
Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja inferior a 28% as
atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo V da LC 123/06.
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Caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou
superior a 28% as atividades acima relacionadas permanecerão sendo tributadas pelo anexo
III da LC 123/06.
Para o cálculo da razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica, serão
considerados, respectivamente, os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao
período de apuração.
CASO PRÁTICO Nº 1
o Empresa de Odontologia
o Apuração mês de Janeiro/2018
o Receita Bruta do PA: R$ 50.000,00
o Receita Bruta dos Últimos 12 meses: R$ 720.000,00
o Folha de Salários dos Últimos 12 meses: R$ 180.000,00
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R$ 180.000,00
Fator “r” =
R$ 720.000,00
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
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TRIBUTO PERCENTUAL
IRPJ 4,35%
CSLL 2,72%
COFINS 2,70%
PIS/PASEP 0,59%
CPP 4,32%
ISS 3,44%
TOTAL 18,12%
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CASO PRÁTICO Nº 2
R$ 90.000,00
Fator “r” =
R$ 240.000,00
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Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
TRIBUTO PERCENTUAL
IRPJ 0,29%
CSLL 0,26%
COFINS 1,03%
PIS/PASEP 0,22%
CPP 3,17%
ISS 2,33%
TOTAL 7,30%
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LEMBRETE
DEFINIÇÃO DE FOLHA DE SALÁRIOS
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Vamos Praticar?
Exemplos Práticos
• PA = julho/2017
• Receita Bruta do PA = R$ 9.000,00
• RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00
PA (Período de Apuração)
RBT (Receita Bruta Total)
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• PA = agosto/2017
• Receita Bruta do PA = R$ 10.000,00
• Receita Bruta do mês anterior:
julho/2017 = R$ 9.000,00
• RBT12 proporcionalizada = R$ 9.000,00 x 12 = R$ 108.000,00
• PA = setembro/2017
• Receita Bruta do PA = R$ 6.000,00
• Receita Bruta dos meses anteriores:
julho/2017 = R$ 9.000,00
agosto/2017 = R$ 10.000,00
• MA (média aritmética) = (R$ 9.000,00 + R$ 10.000,00) / 2 = R$
9.500,00
• RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 9.500,00 x 12 = R$
114.000,00
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• PA = outubro/2017
• Receita Bruta do PA = R$ 50.000,00
• Receita Bruta dos meses anteriores:
julho/2017 = R$ 0,00
agosto/2017 = R$ 0,00
setembro/2017 = R$ 60.000,00
• MA = (R$ 0,00 + R$ 0,00 + R$ 60.000,00) / 3 = R$ 20.000,00
• RBT12 proporcionalizada (MA x 12) = R$ 20.000,00 x 12 = R$
240.000,00
Exemplo Prático:
Uma Academia de atividades físicas, iniciou suas atividades em janeiro de
2018, o período de apuração do DAS é Julho de 2018, com vencimento dia
20 de agosto de 2018.
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Assim temos:
Fator “r” = R$ 45
45..000,
000,00 ÷ R$ 200
200..000,
000,00 = 0,23 ou 23
23%%
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Exemplos práticos
• 1- A empresa JR Industria de lâmpada Ltda – ME, optante pelo Simples
Nacional, situada no estado de MG, fez uma venda interna, para a
empresa GC comercio LTDA, não optante que irá revendê-las.
ICMS ST R$ 1.220,26
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ICMS ST R$ 361,41
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As MEs (ME) e as EPP (EPP) que efetuam o recolhimento mensal mediante documento único de
arrecadação (Simples Nacional), de alguns impostos e contribuições, entre eles o PIS/ PASEP, a
COFINS e o ICMS, tem o direito de excluir da Receita Bruta aquelas originadas pela
comercialização dos produtos ora mencionados, gerando assim uma substancial redução da
carga tributária.
Desta forma podemos destacar como exemplo o setor de comércio varejista de Cosméticos e
Perfumaria, além de farmácias e estabelecimentos comerciais supermercadistas, optantes pelo
Simples Nacional, que tenha em sua composição de receita a venda dos produtos abaixo
elencados não terão incidência das contribuições ora citadas;
• Perfumes e águas-de-colônia;
• Produtos de maquilagem para os lábios e olhos;
• Cremes de beleza;
• Xampus;
• Cremes de barbear;
• Desodorante;
• Fio dental.
Ressaltamos ainda que os seguintes outros produtos e mercadorias, também estão contemplados por
este benefício da não tributação pelo atacadista ou comercio varejista:
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A empresa Estrela do Sul – ME, optante pelo Simples Nacional, fez a alienação de um
bem do seu ativo imobilizado em 11/08/2017, pelo valor de R$ 50.000,00. O bem objeto
da alienação foi adquirido em 11/08/2015, pelo valor de 60.000,00. A vida útil desse bem
é de 5 anos e a taxa de depreciação é logicamente de 20% ao ano.
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