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Livro Uniasselvi
Livro Uniasselvi
2017
Copyright © UNIASSELV 2017
Elaboração:
Profa. Graciele Alice Carvalho Adriano
370.2
A243g Adriano, Graciele Alice Carvalho
Gestão educacional / Graciele Alice Carvalho Adriano:
UNIASSELVI, 2017.
178 p. : il.
ISBN 978-85-515-0084-2
1. Gestão Escolar.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico! A gestão educacional compreende uma organização
dos sistemas de ensino nas instâncias federais, estaduais e municipais. Os
estudos sobre a gestão educacional englobam conceitos sobre as formas de
articulação entre as diversas instâncias que deliberam as normativas para os
setores educacionais. A gestão escolar difere na gestão educacional enquanto
função orientada para administrar as instituições educacionais. Cabe a esse
profissional auxiliar na elaboração e execução da proposta pedagógica,
administração dos recursos financeiros e humanos, contribuir para o processo
de ensino e aprendizagem, e possibilitar situações de integração com a
comunidade escolar.
Bons estudos!
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL.................................. 1
VII
3 ORIENTADOR EDUCACIONAL E SUA ATUAÇÃO NOS
ESPAÇOS EDUCATIVOS.................................................................................................................... 84
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 89
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 90
VIII
UNIDADE 1
GESTÃO EDUCACIONAL NO
CONTEXTO NACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que possibilitarão o aprofundamento de conteúdos da
área, propiciando uma reflexão sobre questões da gestão educacional, como
o contexto histórico e função das instituições de ensino, além do percurso
histórico que deu origem ao conceito de Gestão Educacional.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste primeiro tópico da disciplina "Gestão Educacional"
estudaremos sobre assuntos referentes à escola, educação e sua função social com
e na sociedade. Comentaremos brevemente sobre o processo de organização da
função social da escola, ao longo dos anos, até se constituir como o conhecemos
atualmente.
ATENCAO
4
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Para Saviani (1993), na tendência tradicional a escola era vista como uma
forma de se resolver os problemas sociais ligados à ignorância. Sua principal
função consistia em repassar conteúdos e procedimentos simples, de maneira
enciclopédica. Preocupava-se com a quantidade do conhecimento adquirido no
processo de ensino e aprendizagem por estudantes, a despeito da qualidade.
DICAS
5
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
Se a educação é mediação, isto significa que ela não pode ser justificada
por si mesma, mas tem sua razão de ser nos efeitos que se prolongam para
além dela e que persistem mesmo após a cessação da ação pedagógica
[...] Se é razoável supor que não se ensina democracia através de
práticas pedagógicas antidemocráticas, nem por isso se deve inferir que
a democratização das relações internas à escola é condição suficiente
de democratização da sociedade. Mais do que isso: se a democracia
supõe condições de igualdade entre os diferentes agentes sociais, como
a prática pedagógica pode ser democrática já no ponto de partida?
Com efeito, procurei esclarecer qual a educação supõe a desigualdade
no ponto de partida e a igualdade no ponto de chegada. Agir como se
as condições de igualdade estivessem instauradas desde o início não
significa, então, assumir uma atitude de fato pseudodemocrática?
Para Saviani (1993), a escola apresenta uma função social como forma
de propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitem o acesso à cultura,
com as atividades escolares organizadas para esse fim. O professor como
"aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação
cultural" (SAVIANI, 1993, p. 27). Existem importantes relações entre a educação
e a transformação social, educação e estrutura social capitalista, educação e a
possibilidade de superação do capitalismo, educação e revolução.
7
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
3NOVASDEMANDASSOCIAISNAESCOLACONTEMPORÂNEA
A partir da segunda metade do século XX, a sociedade, de forma geral,
vivenciou algumas mudanças oriundas da presença das tecnologias da informação
e comunicação. Dessa forma, a sociedade do conhecimento, internet, rede de
recursos e serviços educativos disponíveis contribuem para desconstruir o
pensamento tradicional de escola, reorganizando a relação formativa e informativa
dos saberes (VILLA, 2007).
8
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
9
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
10
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Lévy (2003, p. 161) sugere que "a emergência do ciberespaço não significa,
de forma alguma, que "tudo" pode enfim ser acessado, mas, antes, que o todo está
definitivamente fora de alcance". Ciberespaço "[...] como o espaço de comunicação
aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos
computadores" (LÉVY, 2003, p. 92). Anterior à escrita, a sociedade baseava sua
fonte de conhecimento na transmissão oral realizada dos mais velhos aos mais
novos, pela comunidade viva. Com o surgimento dos livros, quem consegue ler
domina o conhecimento.
13
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A cultura globalizada passa a ser socializada por meio dos recursos tecnológicos,
articulando-se com os lugares onde as pessoas acessam e passam a interiorizar
costumes, valores e hábitos diferentes do local.
14
AUTOATIVIDADE
2 Analise sobre a função social atual das escolas na sociedade e aponte suas
características.
a) ( ) V, V, F, V.
b) ( ) F, V, F, V.
c) ( ) F, V, V, F.
d) ( ) V, V, F, F.
15
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Até esta etapa dos estudos você compreendeu como a escola se organizou
ao longo dos anos, sofrendo influências de aspirações politizadas da sociedade.
Neste tópico, abordaremos sobre outro percurso histórico que necessita ser
lembrado, consiste na origem e característica do conceito de Gestão Educacional.
Conversaremos sobre as tendências que influenciaram a forma de conceber os
processos educativos e, consequentemente, a gestão educacional, bem como as
características da Gestão Democrática contemporânea.
DICAS
17
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
18
TÓPICO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO DA GESTÃO EDUCACIONAL
19
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
FONTE: A autora
Segundo Leão (1945, p. 167), o Diretor de Escola "não deixa de ser educador,
mas sua ação amplia-se. É então o coordenador de todas as peças da máquina que
dirige, o líder de seus companheiros de trabalho, o galvanizador de uma comunhão
de esforços e de ações em prol da obra educacional da comunidade". Assume a
função de destaque e proximidade com a comunidade escolar, colaborando na
execução das premissas determinadas no entendimento do Diretor de Educação.
21
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
Após os anos de 1970, outra visão sobre a gestão escolar surgiu, diferente
da aceita desde os anos de 1930. Emergem estudos críticos sobre as formas de agir
e pensar a educação no país, sobretudo avançando nas questões que envolvem a
Gestão Educacional.
22
TÓPICO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO DA GESTÃO EDUCACIONAL
23
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
24
TÓPICO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO DA GESTÃO EDUCACIONAL
25
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
26
TÓPICO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO DA GESTÃO EDUCACIONAL
27
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
28
TÓPICO 2 | CONTEXTO HISTÓRICO DA GESTÃO EDUCACIONAL
rumo dos trabalhos. Nesse sentido, Lück (2002, p. 66) aponta sobre a participação
como:
Nesse contexto, como aponta Lück (2002, p. 102), a escola, por meio de
sua gestão democrática e participativa, oferece aos seus agentes a qualidade
educacional, necessitando desenvolver os seguintes princípios da concepção de
gestão democrático-participativa:
29
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
DICAS
Para saber mais sobre a Gestão Democrática Participativa, acesse o Portal Brasil
no endereço: <http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/04/portal-do-professor-disponibiliza-
lista-de-livros-sobre-gestao-escolar>.
O site indica 16 obras a gestores e educadores interessados em aplicar técnicas e estratégias
no ambiente escolar.
Confira e amplie seus conhecimentos!
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Após os anos de 1970, outra visão sobre a gestão educacional surgiu, diferente
da aceita desde os anos de 1930. Emergem estudos críticos sobre as formas de agir
e pensar a educação no país, sobretudo avançando nas questões que envolvem a
Gestão Educacional.
31
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V, V, F, F.
b) ( ) F, V, F, V.
c) ( ) F, F, V, F.
d) ( ) V, F, V, V.
32
a) ( ) Formar a pessoa - profissional e diversidade.
b) ( ) Formar a pessoa - cidadão e profissional.
c) ( ) Formar a pessoa - espírito e emocional.
d) ( ) Formar a pessoa - aspectos religiosos e legais.
a) ( ) I e II.
b) ( ) I e IV.
c) ( ) I, II e III.
d) ( ) II, III e IV.
33
34
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Acadêmicos, no decorrer desta unidade percebemos alguns pressupostos que
estruturam os entendimentos para compreensão da organização e função da escola, e a
atual situação em que se encontra na contemporaneidade. São saberes necessários para
compreendermos os aspectos que compõem os estudos sobre a gestão educacional.
No decorrer dos estudos deste tópico, também apresentamos uma dica de vídeo
sobre o coaching, que consiste basicamente no processo de aprimoramento humano e
aceleração de resultados. É utilizado no mundo em vários países, por profissionais e
empresas, que buscam alcançar metas e objetivos, considerando o desenvolvimento
das capacidades e habilidades emocionais, psicológicas e comportamentais.
Assim, podemos apontar o gestor como uma pessoa que realiza dentro da
escola um papel de liderança, ao desenvolver e controlar determinadas atividades,
coordenando os funcionários da instituição. O diretor de uma escola exerce uma
função complexa e diferenciada daquela exercida pelos professores. Enquanto
os professores se ocupam com os processos de ensino e aprendizagem, o gestor
necessita ser uma autoridade escolar em certos momentos e, em outros, um
educador e ainda administrador.
Desta forma, percebemos que o gestor pode assumir diferentes posturas de atuação
nos espaços escolares, dependendo do entendimento dos processos de gerenciamento
educativo. Libâneo (2004) apresenta algumas atribuições do gestor educacional:
36
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
Para que o gestor consiga realizar suas funções com qualidade, Libâneo
(2004) informa sobre a importância da constante formação continuada, na busca
do aprimoramento dos saberes. Nesse sentido, cabe ao gestor a responsabilidade
de buscar se inteirar de conhecimentos como: a LDB Lei Federal nº 9.394/96, as
Constituições Federal e Estadual, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei
Federal nº 8.069/90, Lei Orgânica do Município em que estiver atuando, os Conselhos
Nacional, Estadual e Municipal de Educação, o Regimento Escolar, a Proposta Político-
Pedagógica da escola em que estiver em exercício, o Regimento Interno, as Leis
Trabalhistas para escolas particulares, o Estatuto do Magistério para escolas públicas,
o Estatuto do Funcionário Público para escolas públicas, também as Normas internas
das Secretarias Estadual ou Municipal de Educação para escolas públicas.
UNI
38
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
FONTE:
Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br>. Acesso em: jun. 2017.
• liderança educacional;
• flexibilidade e autonomia;
• apoio à comunidade;
• clima escolar;
• processos de ensino e aprendizagem;
• avaliação do desempenho acadêmico;
• supervisão dos professores;
• materiais e textos de apoio pedagógico;
• espaço físico adequado.
Lembramos ainda que um líder não deve ter subordinados, mas uma
relação de parceria, ou seja, parceiros que estarão junto dele dispostos a
40
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
DICAS
4COMPETÊNCIASEHABILIDADESDOGESTORDEMOCRÁTICO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96 e a
Constituição Federal de 1988 preconizam sobre uma gestão que seja democrática.
Para tanto, há necessidade de diferentes profissionais para garantir uma educação
digna e de qualidade, uma vez que a educação consiste num processo social e
41
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
42
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
43
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
• interação comunicativa;
• discussão pública dos problemas e soluções;
• busca do consenso nas discussões com opiniões contrárias;
• diálogo intersubjetivo;
• processos de organização e gestão administrativas;
• acompanhamento e avaliação das atividades;
• cobrança das responsabilidades dos envolvidos.
Libâneo (2008, p. 105) aponta ainda que "para atingir os objetivos de uma
gestão democrática e participativa e o cumprimento de metas e responsabilidades
decididas de forma colaborativa e compartilhada, é preciso uma mínima divisão
de tarefas e a exigência de alto grau de profissionalismo de todos". Percebemos
evidências que apontam para a organização de concepção de gestão democrática
e participativa, em processos que incluam a atuação de todos os envolvidos, com
responsabilidades de acordo com a função que executam.
44
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
5 COACHING EDUCACIONAL
A partir do final do século XIX, a visão mecanicista do mundo inicia seu
declínio, como uma teoria que explica e estrutura os fenômenos naturais. Iniciava-
se a ruptura entre o mundo moderno e o contemporâneo, a partir das descobertas
e desenvolvimento tecnológico do século XX (MORAES, 2002).
DICAS
46
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
47
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
DICAS
48
TÓPICO 3 | PERFIL ATUAL DO GESTOR ESCOLAR
LEITURA COMPLEMENTAR
Moacir Gadotti
49
UNIDADE 1 | GESTÃO EDUCACIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
50
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Na época não havia uma divisão entre o papel do diretor escolar e os aspectos
referentes à gestão escolar, ambos se fundiam numa ação somente: o trabalho
administrativo educacional desenvolvido na função do Diretor Escolar.
• Podemos apontar o gestor como uma pessoa que realiza dentro da escola
um papel de liderança, ao desenvolver e controlar determinadas atividades,
coordenando os funcionários da instituição.
51
AUTOATIVIDADE
1 Observe a vinheta de HQ e analise as premissas apontadas na teoria dos
autores críticos quanto às características da Gestão Escolar.
a) ( ) V, V, F, V
b) ( ) V, V, F, F
c) ( ) F, F, V, F
d) ( ) F, F, V, V
52
3 Libâneo (2004) apresenta algumas características de atribuições para a
função de gestor educacional. Analise e assinale a alternativa correta:
53
III. Pressupõe a existência de líderes capazes de orientar pessoas para o
desenvolvimento de ações que visem ao cumprimento de objetivos definidos
por eles.
IV. Efetiva-se pelo processo de construção coletiva do projeto pedagógico e de
seu acompanhamento e avaliação.
a) ( ) I e II.
b) ( ) I e III.
c) ( ) III e IV.
d) ( ) I, II e IV.
54
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em quatro tópicos. Ao final de cada um deles
você encontrará atividades que lhe darão uma maior compreensão dos temas
abordados.
55
56
UNIDADE 2
TÓPICO 1
GESTOR ESCOLAR
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste primeiro tópico da Unidade 2 da disciplina
Gestão Educacional estudaremos sobre assuntos referentes ao gestor escolar.
Comentaremos brevemente sobre as características que norteiam o trabalho do
gestor escolar quanto às ações pedagógicas, administrativas, educação inclusiva,
com a comunidade e os processos referentes às tecnologias de informação.
Desta forma, podemos anunciar que uma das principais funções do gestor
escolar consiste em oferecer o suporte necessário à comunidade escolar. Contudo,
no desenvolvimento de suas ações, o gestor apresenta algumas dificuldades em
interagir com todos os envolvidos. Torna-se um desafio organizar, direcionar e
efetivar um relacionamento eficiente na área educacional, direcionado para uma
postura de gestão participativa. Como também, assumir iniciativas adequadas e
oferecer novas possibilidades de mudanças que possam gerar resultados concretos,
com ações resultantes de um trabalho objetivando os processos educativos.
57
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
Nesse sentido, a LDB aponta sobre alguns objetivos que devem ser
priorizados no desenvolvimento das ações do gestor escolar, integrando a proposta
pedagógica, administrativa e a integração com a comunidade. O gestor, além de
administrador de uma instituição de ensino, tem a função de educador, numa
perspectiva coletiva. Sua atuação exerce a liderança em todo o processo educativo,
junto à equipe pedagógica, diante de todas as ações a serem desenvolvidas,
atuando nas decisões sobre questões administrativas e pedagógicas. Diante de sua
responsabilidade política, se faz necessário que possua uma ampla experiência na
área educacional e competência para o exercício de sua gestão escolar. Luck (2009,
p. 23) aborda sobre os trabalhos desenvolvidos na escola, mais precisamente que:
59
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
FONTE: A autora
60
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
61
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
DICAS
62
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
Teorias ROCHA e
Gestão ALONSO (2002) CARNIELETTO LIBÂNEO (2004)
Administrativa (2007)
• Promover mudan- • Buscar todos os
ças estruturais. meios e condições
• Planejamento de
• Utilizar os diferentes que favoreçam a ati-
tarefas.
espaços de informa- vidade profissional
• Relações humanas
ção. dos pedagogos es-
PLANEJAR produtivas e criati-
• Realizar parcerias pecialistas,dos pro-
vas assentadas na bus-
com outras institui- fessores, dos funcio-
ca de objetivos co-
ções; incorporar a nários, visando a boa
muns.
tecnologia na apren- qualidade do ensino.
dizagem.
63
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
• Assegurar as con-
dições e meios de
manutenção de um
ambiente de traba-
lho favorável e de
condições materiais
necessárias à conse-
cução dos objetivos
da escola, incluindo
a responsabilidade
pelo patrimônio e
sua adequada utili-
zação.
• Oferecer meios e
condições para favo-
recer a atividade pro-
fissional dos pedago-
gos especialistas, dos
professores, dos fun- • Formação continua-
cionários, visando a da para o desenvol-
• Estimular a apren-
boa qualidade do en- vimento pessoal e pro-
dizagem ativa e a
sino. fissional dos inte-
participação em pro-
• Assegurar as con- grantes da comuni-
jetos.
ORGANIZAR dições e meios de dade escolar.
• Propiciar o desen-
manutenção de um • Envolvimento da
volvimento profissio-
ambiente de trabalho comunidade no pro-
nal dos professores
favorável e de con- cesso escolar.
e administradores.
dições materiais neces- • Avaliação compar-
sárias à consecução tilhada.
dos objetivos da es-
cola, incluindo a res-
ponsabilidade pelo
patrimônio e sua ade-
quada utilização.
• Favorecer a parti-
• Supervisionar e res-
cipação da comuni-
ponder por todas as
dade escolar – conse-
atividades adminis-
lhos consultivos; colo-
trativas e pedagógi-
car o administrativo
cas da escola, bem • Autonomia das es-
a serviço do pedagó-
COMANDAR como as atividades colas e da comunida-
gico pondo em execu-
com os pais e a de educativa.
ção o Projeto Pedagó-
comunidade e com
gico da escola, elabo-
outras instâncias da
rado com a comuni-
sociedade civil.
dade.
64
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
• Conhecer a legisla-
• Manter o currículo ção educacional e do
e a sua implementa- ensino, as normas
ção no centro das emitidas pelos órgãos
atenções, definindo competentes e o Re-
prioridades em fun- gimento Escolar, asse-
ção dele. gurando o seu cum-
primento.
• Viabilizar a parti-
• Envolvimento da
cipação dos alunos • Integrar e articular
comunidade no pro-
nas decisões de for- a escola e a comuni-
cesso escolar.
ma responsável. dade próxima, com o
• Relação orgânica
• Abrir a escola pa- apoio e iniciativa do
entre direção e a par-
COORDENAR ra omeio exterior, Conselho de Escola,
ticipação dos mem-
extraindo do social mediante atividades
bros da equipe esco-
os elementos neces- de cunho pedagógi-
lar.
sários ao processo co, científico, social,
• Avaliação compar-
de mudança e reno- esportivo, cultural.
tilhada.
vação da instituição.
• Garantir a aplica-
ção das diretrizes de
funcionamento da ins-
tituição e das normas
disciplinares, manten-
do a comunidade es-
colar sistematica-
mente informada das
medidas.
• Responder pela
gestão administrati-
• Assumir com res- va da escola, junto à • Utilização de in-
ponsabilidade os re- Secretaria de Edu- formações concretas
sultados do trabalho cação, de comum e análise de cada pro-
CONTROLAR escolar – sucesso ou acordo com a secre- blema em seus múl-
fracasso – e definir a taria escolar. tiplos aspectos, com
sua política de ação • Supervisionar a ava- ampla democratiza-
a partir deles. liação da produti- ção das informações.
vidade da escola em
seu conjunto.
• Supervisionar e res-
ponsabilizar-se pela
organização finan-
ceira e controle das
despesas da escola,
em comum acordo
com o Conselho de Es-
cola, pedagogos espe-
cialistas e professores.
FONTE: Alonso (2002), Libâneo (2004), Rocha e Carnieletto (2007)
65
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
FONTE: A autora
66
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
67
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
68
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
Segundo Silva Júnior (1993, p. 77-78), “o gestor exerce uma função de líder
da organização escolar, coordenando e trabalhando junto com a equipe de gestão,
para alcançarem os objetivos da escola, juntamente com a comunidade”. A atuação
do gestor escolar envolve a capacidade de articular e resolver os problemas de
ordem administrativa e pedagógica; lidar com os relacionamentos; comandar a
escola a partir das normas estabelecidas pelo sistema; considerar os fatores e as
pessoas e constituir identidade (TEZANI, 2004).
69
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
DICAS
70
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das TIC nas escolas,
principalmente com o acesso à internet, contribui para expandir o acesso
à informação atualizada, permite estabelecer novas relações com o saber
que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais,
favorece a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a
comunicação e permite eliminar os muros que separam a instituição da
sociedade (ALMEIDA, 2003, p. 113-114).
Para que as TIC sejam inseridas nos processos educativos, se faz necessário
que haja o comprometimento e envolvimento do gestor escolar no processo de
formação continuada para sua equipe de profissionais. Desta forma, os professores
terão o conhecimento sobre o uso das novas tecnologias e mídias na educação,
desenvolvendo outras possibilidades de ensino. O gestor passa a ser o principal
responsável para que os novos recursos tecnológicos sejam inseridos no cotidiano
da escola, visto que as decisões sobre o andamento escolar passam primeiramente
por sua aprovação.
72
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
DICAS
No site: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-
information/access-to-knowledge/ict-in-education/> você encontra várias informações e
textos sobre as tecnologias de informação na educação. Na aba Comunicação e Informação
há vários textos sobre o assunto no Brasil. Confira!
73
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
74
TÓPICO 1 | GESTOR ESCOLAR
Segundo Paro (2000, p. 18), “[...] a democracia só se efetiva por atos e relações
que se dão no nível da realidade concreta”. Conceber uma gestão participativa
na escola exige ações baseadas no processo de descentralização do poder e
compreensão de autoridade, baseados nos fundamentos do coletivo escolar.
76
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
77
• Para que as TIC sejam inseridas nos processos educativos, se faz necessário
que haja o comprometimento e envolvimento do gestor escolar no processo de
formação continuada para sua equipe de profissionais.
78
AUTOATIVIDADE
79
II- Instigar ou compartilhar as informações e a busca pelo conhecimento
de forma coletiva, por meio de relações respeitosas acerca dos diversos
posicionamentos dos alunos, promovendo o acesso às inovações
tecnológicas.
a) ( ) II e III
b) ( ) II e V
c) ( ) II, III e IV
d) ( ) I, II, IV e V
80
UNIDADE 2 TÓPICO 2
ORIENTADOR EDUCACIONAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Neste tópico, vamos conhecer um pouco a função de
orientador educacional, bem como alguns aspectos que constituíram sua história.
Em algumas escolas ainda existe o orientador educacional, profissional que faz
parte da equipe gestora e atua como um colaborador nas questões que envolvem
os processos de ensino e aprendizagem.
As Leis Orgânicas do Ensino dos anos de 1942 a 1946 também citam a função
de orientador educacional. Nesta época não havia cursos especiais para formação
de orientador educacional, e a contratação acontecia por meio do preenchimento
de cargos chamados “técnicos de educação”, muitas vezes selecionados sem
critérios estabelecidos.
Pimenta (1988) aponta ainda que, até 1958, São Paulo contava com
cinco faculdades que ministravam o curso superior de Orientação Educacional,
81
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
82
TÓPICO 2 | ORIENTADOR EDUCACIONAL
83
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
84
TÓPICO 2 | ORIENTADOR EDUCACIONAL
85
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
FONTE: A autora
86
TÓPICO 2 | ORIENTADOR EDUCACIONAL
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO MÉDIO
ENSINO FUNDAMENTAL
• Auxilia na formação de seu compor- • Realiza a orientação profissional.
tamento. • Auxilia no desenvolvimento da
• Atua em relação à indisciplina, pro- autonomia dos estudantes para decidir
blemas familiares e sociais, transtornos, sobre sua profissão.
dificuldades de socialização e outros.
87
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
DICAS
88
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
89
AUTOATIVIDADE
a) ( ) I, II
b) ( ) I, IV
c) ( ) II, III
d) ( ) II, IV
90
que o ensino ocorre. O desenvolvimento desse processo é possibilitado pela
atividade de pesquisa, que se inicia com a análise e a problematização das
ações e das práticas, confrontadas com as explicações teóricas sobre elas, com
experiências de outros atores e olhares de outros campos de conhecimento, com
os objetivos que se pretendem e com as finalidades da educação na formação da
sociedade humana.
FONTE: PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poiesis.
São Paulo, V. 3, n. 3 e 4, 2005/2006, p. 5-24 (adaptado).
a) ( ) I, II e IV.
b) ( ) I, III e V.
c) ( ) I, IV e V.
d) ( ) II, III e IV.
91
92
UNIDADE 2
TÓPICO 3
SUPERVISOR PEDAGÓGICO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, prosseguimos nossos estudos sobre alguns protagonistas que
atuam juntamente na gestão escolar. Neste tópico, abordaremos sobre o supervisor
pedagógico. Pretendemos discorrer sobre um breve contexto histórico da função,
do início do supervisor no mundo fabril sendo repassado para o contexto escolar,
como supervisor pedagógico.
93
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
94
TÓPICO 3 | SUPERVISOR PEDAGÓGICO
95
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
pública”.
96
TÓPICO 3 | SUPERVISOR PEDAGÓGICO
97
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
98
TÓPICO 3 | SUPERVISOR PEDAGÓGICO
99
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
100
TÓPICO 3 | SUPERVISOR PEDAGÓGICO
FONTE: A autora
DICAS
101
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
102
AUTOATIVIDADE
a) ( ) II, I, I, II
b) ( ) I, II, II, I
c) ( ) II, I, II, I
d) ( ) I, II, I, II
103
4 (ENADE - PEDAGOGIA, 2014) O grande desafio das escolas é a
aprendizagem dos alunos. À organização escolar cabe elevar a qualidade dessa
aprendizagem. Diante disso, o docente deve atuar para atingir esse objetivo, o
que exige, cada vez mais, formação de qualidade.
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) II, apenas.
c) ( ) I e III, apenas.
d) ( ) II e III, apenas.
104
UNIDADE 2
TÓPICO 4
COORDENADOR PEDAGÓGICO
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, chegamos ao último tópico da Unidade 2, o qual aborda sobre
os protagonistas que constituem a gestão escolar. Neste tópico, abordaremos
sobre as características da função de coordenador pedagógico. Na leitura do
tópico anterior você conheceu o processo de constituição da função de supervisor
educacional, que ao longo do processo histórico na educação sofreu algumas
mudanças. De fato, a partir do momento em que deixou de desempenhar a função
de inspetor escolar e assumiu a coordenação dos trabalhos pedagógicos, recebeu
outra denominação de acordo com sua atual função: coordenador pedagógico.
106
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
FONTE: A autora
107
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
108
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
111
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
Assim, Libâneo (2001, p. 303) aponta alguns aspectos que incidem sobre
uma concepção ampliada do Conselho de Classe:
112
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
FONTE: A autora
Para os professores:
113
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
Para os estudantes:
114
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
LEITURA COMPLEMENTAR
115
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
O Projeto Político-Pedagógico
Por isso, o projeto não está pronto, mas em construção. Nele, a equipe vai
depurando, explicitando, detalhando a inserção dessa Escola na transformação social.
O Trabalho Coletivo
116
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
A sala de aula é determinada pelo que a circunda para além de suas paredes
- e, em certa medida, interfere para além de suas paredes. Como é durante a aula
que se dá a essência da educação escolar, é para ela que devem convergir as várias
competências dos profissionais da Escola - o que não significa que todos atuarão
na sala de aula!; o que não significa, também, que nela só atuam os professores!; o
que não significa, também, que os professores só atuam ali!; nem que as equipes
pedagógicas e de apoio só atuam fora dali!; nem que aí só elas atuam.
117
UNIDADE 2 | PROTAGONISTAS QUE ATUAM NA GESTÃO EDUCACIONAL
118
TÓPICO 4 | COORDENADOR PEDAGÓGICO
• Capacitar em serviço.
• Propiciar trabalho conjunto por áreas, por séries etc., para analisar, discutir,
estudar, atualizar, aperfeiçoar as questões pertinentes às áreas, às séries e ao
processo ensino-aprendizagem.
Dificuldades e Entraves
120
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
121
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V, F, V, V
b) ( ) F, F, V, V
c) ( ) F, V, V, F
d) ( ) V, F, V, F
122
4 (ENADE - PEDAGOGIA, 2011) Na sociedade atual, o pedagogo, ao
organizar e/ou mediar o planejamento das ações pedagógicas nas instituições
de ensino, seja na gestão administrativa escolar, na coordenação, supervisão,
orientação educacional ou na docência, deve promover ações que contemplem
as discussões propostas pelos Temas Transversais, devido à sua relevância na
vida social dos sujeitos.
123
124
UNIDADE 3
GESTÃO DO ESPAÇO
ESCOLAR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está organizada em três tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que lhe darão uma maior compreensão dos temas
abordados.
125
126
UNIDADE 3
TÓPICO 1
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
NACIONAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, estudaremos sobre o processo de financiamento da
educação nacional para que você compreenda como o governo organiza as
finanças e investe no ensino público. A função de gestão escolar requer alguns
conhecimentos particulares para o exercício com responsabilidade e compromisso,
incluindo os conhecimentos sobre os processos que envolvem o uso dos recursos
financeiros na escola. Nesse sentido, o gestor escolar assinará os documentos
e responderá junto ao órgão mantenedor por todas as ações e operações que
envolvem a aplicação do dinheiro público.
127
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
128
TÓPICO 1 | FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Receita pública
Receitas correntes Receitas de capital
1. Receita tributária. 1. Operações de crédito.
• Impostos 2. Alienação de bens.
• taxas 3. Amortizações de empréstimos.
• contribuições de melhoria. 4. Transferências de capital.
2. Receita de contribuições. 5. Outras receitas de capital.
3. Receita patrimonial.
4. Receita industrial.
5. Receita agropecuária.
6. Receita de serviços.
7. Transferências correntes.
8. Outras receitas correntes.
FONTE: Dourado (2006, p. 30)
130
TÓPICO 1 | FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Despesas públicas
Despesas correntes Despesas de capital
Despesas de custeio: Investimentos
Pessoal. Obras e instalações.
Material de consumo. Equipamentos e material permanente.
Serviços de terceiros e encargos. Investimentos em regime de execução
especial.
Transferências correntes: Diversos investimentos.
Transferências intragovernamentais. Inversões financeiras.
Transferências intergovernamentais. Aquisições de imóveis.
Transferências a instituições privadas. Aquisição de outros bens de capital já
Transferências ao exterior. em utilização.
Transferências a pessoas. Aquisição de bens para revenda.
Encargos da dívida interna. Aquisição de títulos de crédito.
Encargos da dívida externa. Aquisição de títulos representativos de
Contribuições para formação do capital já integralizado.
patrimônio do Servidor Público – Pasep. Constituição ou aumento de capital de
Diversas transferências correntes. empresas comerciais ou financeiras.
Concessão de empréstimos.
Depósitos compulsórios.
Diversas inversões financeiras.
Transferência de capital:
Transferências intragovernamentais.
Transferências intergovernamentais.
Transferências a instituições privadas.
Transferências ao exterior.
Amortização da dívida interna.
Amortização da dívida externa.
Diferença de câmbio.
Diversas transferências de capital.
FONTE: Dourado (2006, p. 29)
131
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
132
TÓPICO 1 | FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
mínimo de qualidade do
ensino mediante assistência
técnica e financeira aos
estados, ao Distrito Federal e
aos municípios (Art. 211, § 1º,
Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 14, de 1996).
Definir, com os municípios,
A União aplicará, anualmente,
formas de colaboração na
nunca menos de dezoito, e os
oferta do ensino fundamental,
estados, o Distrito Federal e
as quais devem assegurar a
os municípios, vinte e cinco
distribuição proporcional das
por cento, no mínimo, da
responsabilidades de acordo
Estados, municípios com a população a ser atendida receita resultante de impostos,
e Distrito Federal compreendida a proveniente de
e os recursos financeiros
transferências, na manutenção
disponíveis em cada uma
e desenvolvimento do ensino
dessas esferas do poder público
(Art. 212).
(Art. 10, inciso II).
FONTE: Dourado (2006, p. 34)
133
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
134
TÓPICO 1 | FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO NACIONAL
DICAS
135
RESUMO DO TÓPICO 1
136
AUTOATIVIDADE
a) ( ) I, III, IV
b) ( ) I, II, IV
c) ( ) I, II, III
d) ( ) II, III, IV
137
3 O programa do PDDE iniciou em 1995 e atualmente se encontra sob a
responsabilidade do FNDE. Consiste na descentralização da organização dos
recursos federais para investimentos no Ensino Fundamental. Reflita sobre
o destino dos recursos financeiros provindos do FNDE e assinale V para
Verdadeiro e F para Falso:
a) ( ) V, F, V, V.
b) ( ) F, V, V, F.
c) ( ) F, F, V, V.
d) ( ) V, V, F, V.
a) ( ) I, apenas.
b) ( ) II, apenas.
c) ( ) I e III, apenas.
d) ( ) II e III, apenas.
138
UNIDADE 3
TÓPICO 2
FONTE: A autora
141
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
FONTE: A autora
143
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
144
TÓPICO 2 | CONSELHOS ESCOLARES - UMA ORGANIZAÇÃO DE GESTÃO
DICAS
145
RESUMO DO TÓPICO 2
146
AUTOATIVIDADE
I- Função deliberativa.
II- Função consultiva.
III- Função fiscalizadora.
IV- Função mobilizadora.
147
4 (ENADE - PEDAGOGIA, 2014) Muitos pais e funcionários de escolas são
membros de conselhos e de colegiados escolares, mas, usualmente, exercitam um
pacto de silêncio, não participando, de fato, dessas instâncias e servindo de “modelo
passivo” para outros setores da comunidade educativa que compõem colegiados.
Por que eles se comportam assim? Porque, na maioria dos casos, estão presentes para
referendar demandas corporativas, ou para fortalecer diretorias centralizadoras.
Como elo mais fraco do poder, eles participam para “compor”, para dar número
e quórum necessários aos colegiados, contribuindo com esse comportamento para
não construir nada e nada mudar. Embora os colegiados sejam um espaço legítimo
e uma conquista para o exercício da cidadania, até por serem previstos em lei,
essa cidadania tem de ser qualificada e construída na prática. Os projetos políticos
dos representantes dos diferentes segmentos e grupos, seus valores e suas visões
de mundo, interferem na dinâmica desses processos participativos. Para terem
como meta projetos emancipatórios, eles devem ter como lastro de suas ações os
princípios da igualdade e da universalidade. Os colegiados devem construir ou
desenvolver essa sensibilidade por meio de um conjunto de valores que venham a
ser refletidos em suas práticas. Sem isso, temos uma inclusão excludente: aumento
do número de alunos nas escolas e estruturas descentralizadas que não ampliam,
de fato, a intervenção da comunidade na escola.
FONTE: GOHN, M. G. Educação não formal na pedagogia social. Anais... I congresso Internacional
de Pedagogia Social, 2006 (adaptado).
a) ( ) I e IV
b) ( ) II e III
c) ( ) I, III e V
d) ( ) I, II,IV e V
148
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, chegamos ao final dos estudos sobre a gestão educacional
e apresentamos informações sobre os principais documentos que nortearão
as atividades educativas. Precisamos de especial atenção no desenvolvimento
e organização do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar,
observando as especificidades legais de cada documento.
149
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
150
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%
(cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da
população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade
da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas
matrículas, no segmento público.
Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de
mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema
de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no
mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto
sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e
25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência
deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de
que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras
da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em
curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Meta 16: Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos
professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir
a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua
área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações
dos sistemas de ensino.
Meta 17: Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação
básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais
com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Meta 18: Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de
carreira para os profissionais da educação básica e superior pública de todos
os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos(as) profissionais da
educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional
profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art.
206 da Constituição Federal.
Meta 19: Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação
da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e
desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas
públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.
Meta 20: Ampliar o investimento público em educação pública de forma a
atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto
(PIB) do país no 5º (quinto) ano de vigência desta lei e, no mínimo, o equivalente
a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
FONTE: (BRASIL, 2014)
152
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) consiste no documento que revela
a identidade, ações e as concepções do processo de ensino e aprendizagem da
escola. Para tanto, a escola deve organizar o documento para que esteja de acordo
com a rotina, as vivências e necessidades dos estudantes e da comunidade.
FONTE: A autora
153
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
154
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
O gestor escolar, como mediador das relações sociais que ocorrem na escola,
deve propiciar momentos para que todos participem ativamente do processo de
construção do PPP. A base da elaboração do documento reúne questionamentos
que necessitam ser bem elaborados, para coletar os dados e informações necessárias
para expressar a realidade social, pedagógica e administrativa da escola.
155
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
O roteiro pode ser alterado pelo gestor e sua equipe, acrescentando novos
tópicos de interesse para a realidade da escola. O importante seria um guia com
tópicos pertinentes aos interesses da comunidade, que revelasse as informações que
necessitam ser discutidas e analisadas. O PPP consiste no documento de identidade
da escola, dessa forma, precisa revelar as condições reais, intencionalidades e
interesses da equipe de profissionais e comunidade envolvidas.
6. Plano de ação e/ou atividades - definição descritiva das ações que serão
realizadas coletivamente para superar os problemas detectados, buscando a
qualidade do ensino oferecido pela escola.
157
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
4 REGIMENTO ESCOLAR
O regimento escolar consiste, na constituição da escola, no documento
que aponta sobre as normas gerais que regulamentam todas as práticas escolares
disciplinares e pedagógicas. A constituição textual do regimento precisa estar
em consonância com a legislação da educação, em nível nacional, bem como,
nas instâncias estaduais e municipais. A escola possui autonomia para elaborar
seu regimento escolar, como também acompanhar o regimento único para todas
as unidades escolares do sistema, quando houver essa situação (PACHECO;
CERQUEIRA, 2009).
159
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
FONTE: A autora
160
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
161
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
162
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
E
IMPORTANT
163
UNIDADE 3 | GESTÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
LEITURA COMPLEMENTAR
Hoje, praticamente, não há país no mundo que não garanta, em seus textos
legais, o direito de acesso, permanência e sucesso de seus cidadãos à educação
escolar básica. Afinal, a educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania
e tal princípio é indispensável para a participação de todos nos espaços sociais
e políticos e para (re)inserção qualificada no mundo profissional do trabalho.
Por isso, o art. 205 de nossa Constituição Federal de 1988 é claro: A educação,
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
164
TÓPICO 3 | PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
Esse bem público, capaz de ser como serviço público, aberto, sob condições,
à iniciativa privada, é, no âmbito público, cercado de proteção, por exemplo, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Plano Nacional de Educação
e os pareceres e resoluções dos Conselhos de Educação. Veja se, por exemplo, a
vinculação percentual de impostos na Constituição, a obrigatoriedade do censo
escolar e a avaliação de desempenho escolar.
Por isso, declarar e assegurar são mais do que uma proclamação solene.
Declarar é retirar do esquecimento e proclamar aos que não sabem ou se
esqueceram que somos portadores de um direito importante. Declarar e assegurar,
sob esse enfoque, resultam na necessária cobrança de quem de direito (dever) e
na indispensável assunção de responsabilidades por quem de dever (direito), em
especial quando ele não é respeitado. Se a nossa Constituição põe como princípio
do ensino a garantia de um padrão de qualidade (art. 206, VII), por contraste,
assinala, no art. 208, § 2º que o não oferecimento do ensino obrigatório ou sua
oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente.
FONTE: Disponível em: <http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8-biblioteca/pdf/jamilcury.pdf>.
Acesso em: 31 mar. 2017.
165
RESUMO DO TÓPICO 3
• O gestor escolar, como mediador das relações sociais que ocorrem na escola,
deve propiciar momentos para que todos participem ativamente do processo de
construção do PPP.
166
AUTOATIVIDADE
167
Art. 10 - O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Munícipios serão formulados
de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis
com as diretrizes, metas e estratégias deste PNE e com os respectivos planos de
educação, a fim de viabilizar sua plena execução.
168
II- O PPP deve estar comprometido com a formação do cidadão para um
tipo de sociedade, e é pedagógico devido à possibilidade e concretização
das intencionalidades da escola, ou seja, da formação do cidadão partícipe,
compromissado, crítico e criativo.
169
REFERÊNCIAS
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1988. In: OLIVEIRA, R. de O.; ADRIÃO, T. (org.). Gestão financiamento e direito
à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. 2. ed. São Paulo: Ed. Xamã,
2007.
ARAÚJO, A. Coach: um parceiro para o seu sucesso. São Paulo: Gente, 1999.
170
BALZAN, N. C. Perfil do supervisor necessário. In: Supervisão educacional:
novos caminhos, Cadernos Cedes. São Paulo: Cortez, 1983.
171
_______. Ministério da Educação. Resolução FNDE/CD n°17, de 9 de maio de
2005. Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências. Brasília: FNDE, 2005.
172
FIGUEIRA, D. G. História. Questões do Enem e de Vestibulares de todo
Brasil. Volume único. 2. ed. São Paulo: Ática. 2005.
173
KUENZER, A. Ensino médio e profssional: as políticas do Estado
neoliberal. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, Para Quê? São Paulo: Cortez,
1998.
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PACHECO, R. G.; CERQUEIRA, A. S. Legislação educacional. Brasília:
Universidade de Brasília, 2009.
ROCHA, E. C.; CARNIELETTO, I.; PEIXE, Blênio César Severo. A distância entre
a formação inicial de um candidato a gestor escolar e o que se exige dele no
efetivo exercício da função - Uma proposta de formação para gestores escolares
na rede pública estadual no Paraná. Monografia. SEED, 2007.
176
ROMÃO, J. Diretores escolares e gestão democrática da escola. São Paulo:
Cortez, 1997.
SILVA Jr. C. A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez, 1993.
177
URBANESKI, V.; CANI, L. E. Responsabilidade jurídica dos pais, professores e
escola: legislação, processo, doutrina e decisões judiciais. Curitiba: Prismas, 2017.
178