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CURSO BÁSICO AVSEC - ATUALIZAÇÃO

Versão 4- maio/ 2019


PROAIR Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo Ltda.
Tel.: 55 11 2440-9723 / 2440-9725
Rua Siqueira Campos, 292 - Centro - Guarulhos - SP – Brasil
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BÁSICO AVSEC- ATUALIZAÇÃO

Introdução

A realização deste treinamento tem como finalidade consolidar as competências técnicas


básicas necessárias às atividades de Proteção da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita, sendo que ao seu término o aluno seja capaz de identificar a legislação que determina
as normas serem cumpridas no desenvolvimento de atividades destinadas à proteção da
aviação civil e aplicar procedimentos adequados à realização de tarefas relacionadas à
prevenção de atos ilícitos contra a aviação civil.
A instrução contempla os procedimentos previstos no PROGRAMA NACIONAL DE
INTRUÇÃO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL CONTRA ATOS DE INTERFERÊNCIA
ILÍCITA – PNIAVSEC – determinados no APÊNDICE A - CERTIFICAÇÃO AVSEC
NECESSÁRIA PARA EXECUTAR A ATIVIDADE descrita na Tabela 110.101-1 do RBAC
110 de 17 de julho de 2015.

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CURSO BÁSICO EM SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
ATUALIZAÇÃO
Índice
Módulos Páginas
1 Introdução a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferencia Ilícita
1
e Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal
1.1 Novas Tecnologias de Segurança............................................................................ 1
1.2 Consciência de Segurança AVSEC.......................................................................... 5
1.3 Documentos Regulatórios Brasileiros....................................................................... 6

2 Apresentação do Aeroporto e Noções Básicas de Credenciamento 14


2.1 Programa de Segurança Aeroportuário.................................................................... 14
2.2 Credenciais de Pessoas e Veiculos: tipos, validades e códigos de acesso................ 19

3 Noções Básicas de Controle de Acesso e Inspeção de Pessoas e Bagagens de


26
de Mão e Identificação de Armas Químicas, Armas Biológicas e Explosivos
3.1 Noções Básicas dos procedimentos de inspeção de Passageiros e bagagens de
27
Mão.........................................................................................................................
3.2 Noções Básicas dos procedimentos de Inspeção Veicular e seus ocupantes................ 37
3.3 Categoria de Itens Proibidos.................................................................................... 38
3.4 Identificando os Componentes de um Dispositivo Explosivo..................................... 43
3.5 Identificando os Componentes de um Dispositivo Incendiário................................... 44

4 Noções Básicas das Medidas de Segurança Relativas ao Passageiro, a


47
bagagem de Mão e à bagagem despachada
4.1 Proteção de Bagagem Despachada......................................................................... 48
4.2 Inspeção de Bagagem Despachada......................................................................... 50
4.3 Passageiros Armados e Transporte de Armas.......................................................... 53
4.4 Passageiros Sob Custódia....................................................................................... 60
4.5 Passageiros Indisciplinados..................................................................................... 63

5 Noções Básicas das Medidas de Segurança Relativas à Aeronave no solo 64


5.1 Proteção de Aeronave em Operação........................................................................ 65
5.2 Proteção de Aeronave fora de Operação.................................................................. 67
5.3 Controle de Acesso de Aeronave.............................................................................. 67
5.4 Procedimentos de Verificação de Segurança da Aeronave....................................... 68
5.5 Procedimentos de Inspeção de Segurança da Aeronave.......................................... 68
5.6 Procedimentos em casos de objetos suspeitos encontrados..................................... 70
5.7 Documentos que compõem o Despacho AVSEC do voo........................................... 71
6 Noções Básicas das Medidas Relativas à Carga ao Correio e a outros itens 73
6.1 Controle de acesso do Terminal de Cargas.............................................................. 74
6.2 Identificação e aceitação de carga e correio............................................................. 77
6.3 Armazenamento, transporte e carregamento da Carga e Correio.............................. 79
6.4 Príncipios básicos da inspeção da carga e correio.................................................... 81
6.5 Procedimentos em caso de Carga e Correios Suspeitos........................................... 82
6.6 Procedimentos em caso de artigos perigosos e produtos controlados....................... 82
6.7 Transportes Aéreo de Valores.................................................................................. 83
6.8 Inspeções de provisões de bordo............................................................................. 85

7 Procedimentos para Varredura e Proteção de Áreas e Ações de Contigência 88


7.1 Varredura de áreas.................................................................................................. 89
7.2 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos............................................ 92
7.3 Procedimentos para volumes suspeitos.................................................................... 93
7.4 Meios de recebimento de uma ameaça.................................................................... 93
7.5 Noções de Acionamentos dos Planos de Contingência............................................ 95

ANEXOS:
Indice.............................................................................................................................................
Introdução ...................................................................................................................................
Siglas e Abreviaturas ...................................................................................................................
Conclusão......................................................................................................................................
Dados Bibliográficos ...................................................................................................................

Turma :____________________

Aluno : ________________________________

4ª Edição_ maio de 2019


BÁSICO AVSEC- ATUALIZAÇÃO

Siglas e Abreviaturas
AAL - Administração Aeroportuária Local;
AAM - Ameaça Âmbar (Não Específica);
AAR - Assessoria de Avaliação de Risco;
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil;
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
AOSSP - Aircraft Operator Standard Security Program- Programa Padrão de Segurança do
Operador de Aeronave;
APAC - Agente de Proteção da Aviação Civil;
ARS - Área Restrita de Segurança;
ATC - Controle de Tráfego Aéreo;
ATIV - Autorização de Trânsito Interno de Veículos;
AVD - Ameaça Verde (Falsa);
AVM - Ameaça Vermelha (Específica);
AVSEC - Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita;
CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica;
CFTV - Circuito Fechado de Televisão;
CHS - Certificado de Habilitação em Segurança da Aviação Civil;
CHT - Certificado de Habilitação Técnica;
CMES - Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança;
COE - Centro de Operações de Emergência;
COMAER - Comando da Aeronáutica;
CONSAC - Comissão Nacional de Segurança da Aviação Civil;
CSA - Comissão de Segurança Aeroportuária;
DAC - Departamento de Aviação Civil (Extinto)
DAVSEC - Diretriz de Segurança da Aviação Civil
DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo;
DGAC - Diretor - Geral do Departamento de Aviação Civil;
DMM - Detector Manual de Metais;
DMP - Detector de Metais de Passagem;
DOU - Diário Oficial da União;
DPF - Departamento de Polícia Federal;
DSAC - Documento de Segurança da Aviação Civil;
DT - Dispositivo de Teste;
ESAB - Exercício Simulado de Ameaça de Bomba;
ESAIA - Exercício Simulado de Apoderamento Ilícito de Aeronaves;
ESATA - Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo;
ETD - Detector de Traços Explosivos, (Explosive Tracing Detector);
FAA - Administração Federal da Aviação;
GC - Departamento de Gabinete de Crise;
GSC - Coordenador de Segurança de Base – EUA;
IATA - Associação de Transporte Aéreo Internacional;
INSPAC - Inspetor de Aviação Civil;
IPA - Indicação Positiva de Alvo;
IS – Instrução Suplementar;
MANPAD - Man Portable Air- Defense System (Sistema Antiaéreo Portátil);

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BÁSICO AVSEC- ATUALIZAÇÃO

MRE - Ministério das Relações Exteriores;


OACI - Organização de Aviação Civil Internacional;
PAA - Parque de Abastecimento de Aeronave;
PAX - Passageiro
PCA – Plano de Contingência de AVSEC do Aeródromo;
PCQAVSEC-AA - Programa de Qualidade de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita da Administração Aeroportuária;
PF - Polícia Federal;
PFAC - Posto de Fiscalização da Aviação Civil;
PIAVSEC - Plano de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência Ilícita;
PLEM - Plano de Emergência;
PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita;
PNCAVSEC - Plano Nacional de Contingência de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
PNCQ/AVSEC - Programa Nacional de Controle de Qualidade de Segurança da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita;
PNIAVSEC - Programa Nacional de Instrução de Segurança da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita;
POC - Ponto de Contato com a OACI;
PSA- Programa de Segurança Aeroportuária
PSESCA - Plano de Segurança de Empresa de Serviços Auxiliares ou Explorador de Área
Aeroportuária;
PSOA - Programa de Segurança do Operador Aérea;
PSTAV – Plano de Segurança de Transporte Aéreo de Valores;
QBRN - Químico, Biológico, Radiológico e Nuclear;
RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil;
RX - Raios-X;
SAC - Seção de Aviação Civil
SIA - Superintendência de Infraestrutura Aeroportuária (Sede: Brasília - BR)
SINARM - Sistema Nacional de Armas;
SISBIN - Sistema Brasileiro de Inteligência;
SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro;
SRI - Superintendência de Relações Internacionais;
TSA - Administração de Segurança dos Transportes;
UR - Unidade Regional (ANAC); e
VIGIAGRO - Vigilância Agropecuária Internacional.

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22/05/2019

Curso Básico AVSEC - Atualização QUEM SERÁ O PRÓXIMO ALVO ?


Módulo 01

Introdução à Segurança da Aviação


Civil Contra Atos de Interferência Ilícita
e
Noções Básicas de Marco Regulatório e
Autoridade Legal

Roteiro
Objetivo
 Reconhecer as ameaças existentes contra a segurança da  Novas Tecnologias de Segurança;
aviação civil;  Consciência de Segurança AVSEC; e

 Identificar as medidas preventivas necessárias para  Documentos Regulatórios Brasileiros.


assegurar a segurança da aviação civil em âmbito global; e

 Identificar o arcabouço legal que rege o sistema de


segurança da aviação civil .

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Interferência Ilícita

Referência Normativa Novas Tecnologias de Segurança


 Anexo 17. A Segurança da Aviação Civil (AVSEC) - tem como objetivo garantir
a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de terra, bem como
 Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o do público em geral, aeronaves e instalações de aeroportos
Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra brasileiros, a fim de proteger as operações da aviação civil contra
Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC). atos de interferência ilícita cometidos no solo ou em voo.

 RBAC Nº 110 - Programa Nacional de Instrução da Aviação


Civil contra Atos de Interferência Ilícita – PNIAVSEC.

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Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


O que é Ato de interferência ilícita contra a aviação civil? Ato de interferência ilícita contra a aviação civil:

É o ato ou atentado que coloca em risco a segurança da  Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com
aviação civil e o transporte aéreo. intenções criminosas, a bordo de aeronave ou em um
Exemplos: aeroporto;

 comunicação de informação falsa que coloque em risco a


 Apoderamento ilícito de aeronave em voo ou em solo;
segurança de aeronave em voo ou no solo, dos
 Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em
aeródromos; geral, no aeroporto ou nas dependências de instalação de
navegação aérea; e
 Invasão de aeronave, de aeroporto ou das dependências de
instalação aeronáutica;  ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.
Continuação

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de


Sistema de Segurança da Aviação Civil e o papel do Vigilante nesse contexto
Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


PANAM – 1988 - Voo 103 da companhia PAN AMERICAN
Como podemos definir AVSEC? WORLD AIRWAYS explodiu sobre a cidade de Lokerbie matando
270 pessoas. Explosivo SEMTEX-H foi introduzido em bagagem
Combinação de medidas, de recursos humanos e despachada por passageiro que desembarcou na escala anterior.
materiais destinados a proteger a aviação civil contra atos
de interferência ilícita.

Reconciliação entre passageiro e bagagem

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


11 de setembro de 2001 - Membros do grupo islâmico al-Qaeda 28 de Junho de 2016 Ataque no aeroporto de Ataturk, em
sequestraram quatro aeronaves, fazendo duas delas colidirem contra Istambul, deixou 36 mortos e 147 feridos. Pelo menos três
as duas torres do World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque, e
terroristas executaram o ataque com fuzis AK-47 e explosivos,
uma terceira contra o quartel general do departamento de defesa dos
Estados Unidos, o Pentágono.

Apoderamento Ilícito de Aeronave Ataque à instalações aeroportuárias

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Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança

Equipamento: Equipamento Detector Manual Metais (DMM)

Também conhecido como “raquete”, é um equipamento portátil


utilizado para inspeção não invasiva de pessoas,

capaz de detectar a
presença de objetos
metálicos escondidos
junto ao corpo dos
inspecionados.

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


Processos de Segurança através de Equipamentos de Raios-x
Equipamento: Pórtico Detector de Metais (PDM) Equipamento: Raios-x baseado em algoritmos:

Equipamento utilizado para Também conhecido como equipamento de Raios-x com EDS
(explosive detection system), é utilizado para inspeção não invasiva
inspeção não invasiva de de objetos.
pessoas, capaz de detectar a É capaz de determinar o
presença de objetos metálicos coeficiente de absorção de massa
de um material através da
escondidos junto ao corpo dos interação da energia dos raios-x
com o material, identificando
inspecionados.
substâncias com alta possibilidade
de serem explosivos.

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


Processos de Segurança através de Equipamentos de Raios-x Equipamento: Sistemas de Raios-X da bagagem de cabine
Equipamento: Raios-x Convencional: automatizados
Automated Cabin Baggage X-ray systems (ACBX)
Equipamento utilizado para inspeção não invasiva de objetos,
através da emissão de raios-x.

Pode ser do tipo (single view -


vista única), capaz de gerar uma
imagem de cada objeto contido
num volume de bagagem, carga
ou correio, ou (multi-view - vista
múltipla), capaz de gerar duas ou
mais imagens de cada objeto. Detecção automática de líquidos e géis.
Tecnologias (Multi-view Networking) e análise de dados.

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Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


Equipamento do tipo: CT (Computed Tomography) Equipamento do tipo: 3DX-ES (Explosives Detection
Tomografia Computadorizada System (EDS)
Tomografia Computadorizada
Utilizado para inspeção não invasiva de objetos que possui
tecnologia CT (Computed Tomography).

Capaz de gerar imagens 3D


dos volumes inspecionados e
identificar com precisão os
locais onde estão os
possíveis materiais
explosivos.

Proporciona taxas de rendimento operacional de até 360 malas por hora Proporciona taxas de rendimento operacional de até 750 malas por hora

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança


Equipamento do tipo: XLB - (Explosives Detection System Equipamento: Detector de Traços Explosivos: (ETD)
(EDS)
Tomografia Computadorizada Utilizado para a inspeção de pessoas ou objetos com tecnologia
capaz de detectar a presença de pequenas quantidades de
materiais explosivos.
ETD - Para Passageiros ETD - Bagagens de mão

Proporciona taxas de rendimento operacional de até 1200 malas por hora.

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita
Novas Tecnologias

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias

Equipamento: Escâner Corporal Equipamento: Sistema de Controle Biométrico


Aeroportos Internacionais já estão utilizando o sistema de
Também conhecido como controle biométrico como forma de assegurar uma maior
Body Scanner, é um segurança. A tecnologia da impressão digital é a tecnologia de
equipamento utilizado para autenticação biométrica, sendo utilizada por milhões de
inspeção não invasiva de pessoas, a nível mundial.
pessoas, capaz de detectar a
presença de objetos metálicos
e não metálicos escondidos
junto ao corpo dos
inspecionados.

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Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de
Interferência Ilícita Interferência Ilícita

Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias de Segurança Novas Tecnologias

Equipamento: Reconhecimento Facial Equipamento: Reconhecimento através da IRIS

Esse modo de biometria reconhece a face por pontos Processos de Segurança para identificação de passageiros
estratégicos do rosto. Aeroportos no exterior, como o de Londres, através da IRIS, sendo aplicado no ato do check-in.
utilizam a tecnologia de reconhecimento.

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos
Interferência Ilícita de Interferência Ilícita
RBAC – 110.15

Novas Tecnologias de Segurança Consciência de Segurança AVSEC


Portanto os equipamentos são necessários para manter níveis Certificação dos profissionais em AVSEC
adequados de Segurança da Aviação Civil mediante novas
São Cursos AVSEC, de formação ou atualização:
ameaças oriundas de grupos que utilizam a aviação como
alvo. 1. AVSEC para Atendimento ao Passageiro;

2. AVSEC para Carga Aérea;

3. AVSEC para Operações de Solo;

4. AVSEC para Tripulantes;

5. AVSEC para Vigilantes;

Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos
de Interferência Ilícita de Interferência Ilícita
RBAC – 110.15 RBAC – 110.11

Consciência de Segurança AVSEC Consciência de Segurança AVSEC


Certificação dos profissionais em AVSEC Seleção dos Profissionais para desempenho de atividades AVSEC
Nas avaliações de desempenho teórico das certificações
Para a escolha dos profissionais que irão desempenhar as atividades
AVSEC, o centro de instrução deverá utilizar provas indicadas
AVSEC a realização do processo de seleção deve contemplar:
pela ANAC, com exceção do Curso de Instrutor AVSEC.
 Verificação de perfil e capacidade para o desempenho das
6. Básico AVSEC; atividades AVSEC, de acordo com as atividades elencadas no
PNIAVSEC;
7. Inspeção de Segurança da Aviação Civil;
 Verificação de maioridade penal, por meio da apresentação de
8. AVSEC para Operador Aéreo;
documento de identificação válido;
9. AVSEC para Operador de Aeródromo; e
 Avaliação de saúde física e mental para o desempenho pleno das
10. Instrutor AVSEC. atividades AVSEC, comprovada por meio de exame médico;
Continuação

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Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos Introdução à Segurança da Aviação Civil Contra Atos
de Interferência Ilícita de Interferência Ilícita
RBAC – 110.11

Consciência de Segurança AVSEC


Seleção dos Profissionais para desempenho de atividades AVSEC
 Avaliação de antecedentes, que inclui a verificação da
identidade, da experiência prévia e dos antecedentes criminais,
com o objetivo de avaliar a idoneidade de um indivíduo para
implementação de controle de segurança e para acesso
desacompanhado às áreas restritas de segurança do
aeródromo.

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenções Internacionais: Convenção de Paris - 1919

Reunião de abertura da primeira


sessão da CINA realizada no Quai
d'Orsay, Paris,

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Varsóvia - 1929 Convenção de Varsóvia - 1929
Convenção para a Unificação de Certas Regras Relativas ao
Transporte Aéreo Internacional Esta Convenção obriga os
Estabeleceu os limites da Reponsabilidade Civil do transportadores a emitir
Transportador em casos de:
bilhetes de passageiros, e
exige que emitam cheques
 Danos ocasionados por morte, ferimentos ou qualquer outra
de bagagem para a
lesão corpórea sofrida pelo passageiro ou tripulante durante a
bagagem despachada.
viagem, bem como a destruição, perda ou avaria da bagagem.

Decreto nº 20.704 - 1931

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Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Varsóvia - 1929
Convenção de Chicago - 1944
Criar procedimentos padronizados para garantir eficácia na
segurança da aviação civil internacional.

 Foi assinada em 07 DEZ 1944, por


52 Nações e entrou em vigor dia
04 de abril de 1947;

 Ratificado em âmbito nacional


através do Decreto nº 21.713, de
Momento da assinatura da
27 AGO 1946.
convecção de Chicago

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Tóquio - 1963
Convenção de Tóquio - 1963
Trata das Infrações e certos outros atos praticados a bordo de
aeronaves Os Estados Contratantes tomarão todas as medidas
apropriadas a fim de que o legítimo comandante da aeronave
Nasce a definição de Sequestro de uma aeronave recobre ou mantenha o controle da mesma.

Quando uma pessoa a bordo, mediante


violência ou intimidação, cometer
qualquer ato ilegal de sequestro,
interferência ou exercício do controle de
uma aeronave em voo ou for iminente a
realização desses atos.

14 de setembro de 1963 Decreto nº 66.520 - 1970

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Haia - 1970 Convenção de Haia - 1970
Trata sobre a repressão ao apoderamento ilícito de aeronaves Cada Estado Contratante obriga-se a tornar o crime punível
com severas penas.
Qualquer pessoa, a bordo de aeronave em voo, comete crime
quando:
Ilicitamente, pela força ou qualquer outra
forma de intimidação, se apodera ou exerce
controle da referida aeronave, ou tenta
praticar qualquer um desses atos, ou é
cúmplice de uma pessoa que pratica ou
tenta praticar qualquer um desses atos.

16 de dezembro de 1970 Decreto nº 66.70.201 - 1972 Decreto nº 66.70.201 - 1972

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Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Montreal - 1971 Convenção de Montreal - 1971

Trata da repressão aos atos ilícitos contra a segurança da  ato de violência contra pessoa a bordo de aeronave em
aviação civil voo, se tal ato pode colocar em risco a segurança da
aeronave;
Os Estados Contratantes definiram que Constitui crime, os
atos praticados a bordo de aeronave em voo internacional ou
doméstico, sendo:

Assinada em 23 de setembro de 1971


Continuação Assinada em 23 de setembro de 1971

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Montreal - 1971 Convenção de Montreal - 1971
destruição de aeronave em serviço ou dano causado à  introdução em uma aeronave em serviço, de dispositivo ou
mesma que a torne incapaz de voar ou possa colocar em substância capaz de destruí-la ou de lhe causar dano que a
risco a sua segurança em voo; torne incapaz de voar ou que possa colocar em risco a
segurança da aeronave em voo;

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


Convenção de Montreal - 1971 Convenção de Montreal - 1971
 destruição ou dano de facilidades de navegação aérea ou comunicação de falsa informação, colocando em risco a
interferência em sua operação, se qualquer dos referidos atos segurança de uma aeronave em voo.
é capaz de colocar em risco a segurança da aeronave em voo;

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Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal
01 de março de 1991
Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros
Convenção de Montreal - 1991 Uma importância crítica para o futuro da aviação civil e para a
Tratou sobre a marcação de explosivos plásticos com o propósito comunidade internacional em geral são as medidas tomadas
de proteção. pela OACI para prevenir e reprimir todos os atos de
interferência ilegal contra a aviação civil em todo o mundo.
Nesta Convenção foi definido:
 Explosivos plásticos;
Os SARP’s para a segurança da aviação
 Agente de detecção;
internacional foram adotados pela
 Marcação; primeira vez pelo Conselho da OACI em
 Fabricação de artefatos militares março de 1974 e designados como
devidamente, autorizados; e Anexo 17 da Convenção de Chicago.
 Estado produtor.

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


INTEGRAM O SAC (SISTEMA DA AVIAÇÃO CIVIL):

O Anexo 17 é um documento ANAC - Responsável pela normatização e


fiscalização das atividades de aviação civil e de
criado pela OACI, com o objetivo infraestrutura aeronáutica e aeroportuária;
de estabelecer, à seus Estados
Organizações da esfera privada, pública federal, estadual e
Contratantes, as principais municipal, envolvidas com a administração e o desenvolvimento
da infraestrutura aeroportuária;
medidas de segurança contra atos
de interferência ilícita.

Continuação

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Art. 12 - PNAVSEC. Art. 14 - PNAVSEC.


Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros
Comando da Aeronáutica - COMAER
Departamento da POLÍCIA FEDERAL:

 Garantir a aplicação, em âmbito nacional e dentro de suas  Aplicar as medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro
atribuições, das normas contidas no PNAVSEC; cabíveis nos casos de voos de aeronaves sob suspeita ou ato de
interferência ilícita.
 Supervisionar a inspeção de segurança da aviação civil
nas ARS;  Estabelecer medidas de segurança
para os auxílios à navegação aérea
 Retirar, do interior de aeronaves, sob sua responsabilidade localizados
pessoas que ponham ou possam por fora do sítio aeroportuário;
em risco a segurança do voo.

Continuação Continuação

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22/05/2019

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros Documentos Regulatórios Brasileiros


DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo CENIPA: O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos
 É a organização responsável pelo controle do espaço aéreo
brasileiro, provedora dos serviços de navegação aérea que É o órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de
viabilizam os voos e a ordenação dos fluxos de tráfego aéreo no Acidentes Aeronáuticos (SIPAER).
País.
 Possui como atribuições a supervisão, o
planejamento, o controle e a coordenação
de atividades de investigação e prevenção
de acidentes aeronáuticos.

Continuação

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OACI ANAC

ANEXO 17 - Estabelece normas e métodos


recomendados em relação à segurança e
proteção da aviação civil internacional.

DOC 8973 - Manual de Segurança para


Proteção da Aviação Civil contra Atos de
Interferência Ilícita, elaborado pela OACI. DECRETO Nº 7.168: - Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de interferência Ilícita (PNAVSEC)

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Cada Estado contratante estabelecerá Qual é mesmo o significado da sigla - PNAVSEC ?


e aplicará um Programa Nacional de
Aviação Civil. PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
CONTRA ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA
No Brasil é conhecido como PNAVSEC
E qual é Objetivo do PNAVSEC ?

Disciplinar a aplicação de medidas de segurança destinadas a


Aplicado para proteger as operações da aviação civil contra garantir a integridade de passageiros, tripulantes, pessoal de
atos de interferência ilícita, mediante normas, métodos e terra, público em geral, aeronaves e instalações de aeroportos
procedimentos que considerem a segurança, regularidade e brasileiros, a fim de proteger as operações da aviação civil contra
eficiência dos voos. atos de interferência ilícita cometidos no solo ou em voo.

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CBA - Código Brasileiro de Aeronáutica - Decreta que o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC - Objetiva
Direito Aeronáutico é regulado pelos Tratados, Convenções e
estabelecer requisitos à aviação civil;
Atos Internacionais de que o Brasil seja parte, por este Código
e pela legislação complementar.
IS - Instrução Suplementar -
IAC - Instrução de Aviação Civil - Estabelece procedimentos
Dispositivos destinados a esclarecer,
a serem adotados na Aviação Civil;
detalhar e orientar a aplicação de
Resoluções – Dispõem sobre os procedimentos de AVSEC; requisitos existentes no RBAC;

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Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº107 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil - RBAC nº 108

Aplica os requisito ao operador de aeródromo civil público, de Estabelece os requisitos a serem aplicados pelos operadores
forma a proteger as operações da aviação civil contra atos de aéreos, de forma a proteger as operações da aviação civil contra
interferência ilícita. atos de interferência ilícita.

Instrução Suplementar - IS nº107 Instrução Suplementar - IS nº 108

Objetivo: Disponibilizar modelo de programa de segurança Esta IS estabelece o Programa de Segurança de Operador Aéreo
aeroportuária (PSA) que atende aos requisitos do RBAC nº 107 e (PSOA) em conformidade com os requisitos do RBAC nº 108 e
descreve a combinação de recursos organizacionais, materiais, descreve, em seus apêndices, a combinação de recursos
humanos e procedimentais aceitos pela ANAC para fins de organizacionais, materiais, humanos e procedimentais aceitos
demonstração do cumprimento dos demais requisitos do RBAC pela ANAC para fins de cumprimento dos requisitos do RBAC nº
nº 107 por parte dos operadores de aeródromo. 108 por parte dos operadores aéreos.

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RBAC - 107 RBAC - 108 Conforme previsto no RBAC 107, O OPERADOR DE
IS - 107 IS - 108 AERÓDROMO DEVE:
PSA PSOA
 Elaborar, implementar e manter
um Programa de Segurança
Aeroportuário PSA.

Operador de Aeródromo Operador Aéreo  Apresentar o PSA a ANAC para

Operador Aeroportuário Companhia Aérea fins de aprovação


Adminstrador Aeroportuário Empresa Aérea

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22/05/2019

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PSOA – Programa de Segurança do Operador Aéreo
Programa de Segurança do Operador Aéreo (PSOA)
O operador aéreo deve adotar os meios e procedimentos
previstos no PSOA, o qual é definido pela ANAC por meio de
Significa o programa que Instrução Suplementar (IS).
apresenta as diretrizes, instruções
gerais, procedimentos, atribuições Os Meios e procedimentos de
e responsabilidades relacionadas segurança, bem como os Planos e
à proteção da aviação civil Programas previstos na IS 108, são
considerados o PSOA do operador
contra atos de interferência ilícita
aéreo e não necessitam ser
do operador aéreo.
apresentados à ANAC para avaliação
e aprovação.

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Plano de Segurança de Prestadores de Serviços Auxiliares ao Elaboram, implementam e mantem um PSESCA:
Transporte Aéreo ou Exploradores de Área Aeroportuária - PSESCA
 Empresas de provisões de serviço de bordo, localizadas
 O operador de Aeródromo exige a elaboração, implementação e dentro ou fora do aeródromo, que prestem serviço de
manutenção do PSESCA, conforme estabelecido no RBAC nº 107 comissaria a operadores aéreos no aeródromo;

 O operador de Aeródromo considera a


existência de PSESCA como situação  Empresas que operam terminais de
condicionante para autorizar a exploração carga ou mala postal, localizados dentro
ou fora do aeródromo, que destinem carga
regular de áreas e instalações por parte de
a operadores aéreos do aeródromo;
entidades que se enquadrem no disposto no
RBAC nº 107.
Continuação

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

RBAC - 107.215

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Elaboram, implementam e mantem um PSESCA: O operador de Aeródromo exige o seguinte conteúdo mínimo
para aprovação do PSESCA:
 Organizações exploradoras de áreas, edifícios ou instalações
que abranjam a divisa entre o lado ar e o lado terra e que  Designação de profissional responsável pelos processos de
implementem controles de segurança; ou AVSEC, devidamente capacitado;

 Medidas preventivas de proteção de perímetro, pessoas e


 Organizações exploradoras de áreas,
objetos (zoneamento, barreiras, vigilância, controle de acesso e
edifícios ou instalações que estejam
inspeção, quando aplicáveis); e
localizadas dentro do lado ar e os controles
de segurança aplicados estejam sob  medidas de resposta às emergências, observando os
responsabilidade da própria organização. requisitos do RBAC 107, do RBAC 108, quando aplicável, e as
orientações específicas do operador de aeródromo.

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22/05/2019

Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal Noções Básicas de Marco Regulatório e Autoridade Legal

Documentos Regulatórios Brasileiros

Roteiro Objetivo
 Reconhecer as ameaças existentes contra a segurança da
 Novas Tecnologias de Segurança;
aviação civil;
 Consciência de Segurança AVSEC; e
 Identificar as medidas preventivas necessárias para
 Documentos Regulatórios Brasileiros.
assegurar a segurança da aviação civil em âmbito global; e

 Identificar o arcabouço legal que rege o sistema de


segurança da aviação civil .

Mensagem

“O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no


dicionário.”

Albert Einstein

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22/05/2019

Módulo 02

Apresentação do Aeroporto
e
Noções básicas de Credenciamento

Objetivo Roteiro
 Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar;
 Descrever as principais características de um aeroporto;
 Definição e exemplos de área publica, área controlada e area
 Identificar os diferentes modelos de credenciais e suas restrita de segurança;
validades; e
 Conhecer os procedimentos de emissão e controle das  Definição e exemplos de Ponto Sensível e Ponto Vulnerável;
credenciais.
 Programa de Segurança Aeroportuária;

 Credenciais de pessoas e veículos – tipos,validades e códigos


de acesso;e

 A importância do uso ostensivo da credencial.

Apresentação do Aeroporto

Referência Normativa Programa de Segurança Aeroportuária


LADO TERRA LADO AR (Parte aeronáutica)
 Anexo 17.
 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010 – PNAVSEC - Área aeroportuária de uso Área de movimento do
Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra público, cujo acesso não é aeródromo, terrenos adjacentes e
Atos de Interferência Ilícita. controlado. edificações, cujo acesso é
controlado.
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento
Brasileiro da Aviação Civil que dispõe sobre a Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador
de Aeródromo.
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.

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22/05/2019

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


ÁREAS PÚBLICAS: Estacionamento de veículos no aeroporto.
Área interna ao perímetro patrimonial onde, em situação
normal, não há aplicação de medidas de controle de acesso e Comum Oficial
o público em geral tem acesso e circulação livre.

Área de atendimento do check-in Saguão de Passageiros


Área Pública
Continuação...

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


ÁREAS CONTROLADAS : ÁREAS RESTRITAS:

Área do aeródromo cujo acesso é restrito As áreas do lado ar de um aeródromo, avaliadas com grau de
às pessoas autorizadas pelo operador do risco prioritário, devem ser classificadas como ARS.
aeródromo. Pode abranger áreas
• Áreas de manuseio e ARMAZENAMENTO DE PROVISÕES
internas do perímetro operacional (lado
ar), identificadas como de grau de risco • Áreas de manuseio e ARMAZENAMENTO DE BAGAGENS
não prioritário, pontos sensíveis, ou
outras áreas, dentro ou fora do perímetro
operacional, Exemplos:

• Áreas internas do setor de CREDENCIAMENTO


• Áreas de ESTEIRAS de Bagagens no DESEMBARQUE
Continuação...

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


• SALA DE EMBARQUE de Passageiros
PONTOS SENSÍVEIS:
• Partes do aeródromo destinada a POUSO, DECOLAGEM E TÁXI
DE AERONAVES. Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que, se
avariada ou destruída, prejudicará o funcionamento
normal do aeroporto.

O operador de aeródromo deve identificar os


pontos sensíveis, situados dentro e fora do
perímetro patrimonial do aeródromo, e suas
áreas adjacentes, demarcando-os em plantas do
sítio aeroportuário e entorno, de forma que
ÁREA DE MOVIMENTO
permita a interpretação clara dos pontos.

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Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


Quando o ponto sensível estiver localizado fora do perímetro
Quando o ponto sensível estiver localizado dentro do perímetro
patrimonial do aeródromo, deverá:
patrimonial do aeródromo, o operador de aeródromo deve:
 Ser protegido pela organização encarregada de sua
 Implantar barreiras de segurança que sejam capazes de
operação, ou seja, sob responsabilidade de outra
dissuadir e dificultar o acesso indevido de pessoas às áreas
organização são protegidos por ela própria.
dos pontos sensíveis; e

 Manter vigilância permanente dos pontos sensíveis, de forma a  Quando se elevar o nível de ameaça sua proteção deve ser
garantir a proteção adequada das áreas e medidas de pronta intensiva nas Áreas Restritas.
resposta nas situações necessárias, tais como identificação de
acesso indevido e de outras ameaças ao funcionamento normal
do ponto sensível.

Continuação... Continuação...

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


EXEMPLO DE PONTOS SENSÍVEIS: Sistema de Abastecimento de Instalação de Energia Elétrica
Água para o Aeroporto

ILS NDB VOR

PAA (Parque de Abastecimento Instalações de auxílio à


de Aeronaves) navegação aérea

Equipamentos de Auxilio a navegação Área

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


PONTOS VULNERÁVEIS: O operador de aeródromo elabora o Programa de Segurança
Aeroportuário conforme instruções contidas no RBAC 107 e IS
Área, instalação ou outra facilidade aeroportuária que
representa uma vulnerabilidade à segurança do aeroporto. 107.

Comunidade no entorno do Ausência de Barreiras físicas ou


aeroporto. em mal estado de conservação.

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Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária

RBAC 107 – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil RBAC 107 – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil

Este regulamento não se aplica:


Este regulamento se aplica ao OPERADOR DE AERÓDROMO
CIVIL PÚBLICO, compartilhado ou não, cujas 1. Aos aeródromos civis destinados exclusivamente a
responsabilidades relacionadas à AVSEC estão previstas helicópteros (helipontos ou heliportos);
no artigo 8º do PNAVSEC, aprovado pelo Decreto nº 7.168, 2. Ás áreas militares dos aeródromos civis compartilhados; e
3. Ás instalações e serviços de controle do espaço aéreo e de
com vistas a garantir a integridade de passageiros, tripulantes,
proteção ao voo, sob responsabilidade de organizações das
pessoal de terra, público em geral, aeronaves e instalações Forças Armadas.
aeroportuárias, de forma a proteger as operações da aviação
civil contra atos de interferência ilícita.
(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária

Classificação de Aeródromos: Classificação de Aeródromos:


O universo de aeródromos abrangido é classificado, para Classe AP-0: Aeródromo com operação exclusiva de aviação
efeitos de aplicação do RBAC 107, de acordo : geral, de serviço de táxi aéreo e/ou de aviação comercial
na modalidade de operação de fretamento;
1 - O tipo de serviço aéreo operado no aeródromo; e
2 - O número de passageiros processados.

Aeródromo de Itanhaém

(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018) (Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária

Classificação de Aeródromos: Classificação de Aeródromos:


Classe AP-1: Aeródromo com operação da aviação comercial Classe AP-2: Aeródromo com operação da aviação
regular ou na modalidade de operação charter e com média comercial regular ou na modalidade de operação charter e
aritmética anual de passageiros processados nessas com média aritmética anual de passageiros processados
operações nos últimos 3 (três) anos inferior a 600.000 nessas operações nos últimos 3 (três) anos superior ou
(seiscentos mil); igual a 600.000 (seiscentos mil) e inferior a 5.000.000
(cinco milhões);

(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018) (Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

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22/05/2019

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


No PSA devem constar informações gerais do aeródromo e de
Classificação de Aeródromos: seu operador, a descrição detalhada da infraestrutura e dos
Classe AP-3: Aeródromo com operação da aviação equipamentos de segurança utilizados na AVSEC, as medidas e
comercial regular ou na modalidade de operação charter e os procedimentos de segurança empregados no aeródromo, de
com média aritmética anual de passageiros processados forma a assegurar que:
nessas operações nos últimos 3 (três) anos superior ou 1. Os requisitos deste regulamento sejam cumpridos; e
igual a 5.000.000 (cinco milhões).
2. Na leitura dos procedimentos seja possível esclarecer, no
mínimo, os seguintes questionamentos:

(Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária Programa de Segurança Aeroportuária


O Operador de Aeródromo deve providenciar, em prazo não O PSA deve possuir como parte integrante os seguintes planos e
superior 90 dias, a revisão do programa e sua respectiva programas, quando aplicáveis:
apresentação à ANAC para fins de aprovação, sempre que:
1.Plano de Segurança de Transporte Aéreo de
I. Determinado pela ANAC; Valores (PSTAV);
2.Plano de Contingência de AVSEC do
II. Exigido por alguma alteração nas normas aplicáveis; Aeródromo (PCA);
3.Programa de Instrução de AVSEC
III. Houver alterações operacionais no aeródromo (PIAVSEC); e
que justifiquem a necessidade de atualização ou 4.Programa de Controle de Qualidade AVSEC
revisão de procedimentos de segurança; e do Aeródromo(PCQ/AVSEC).

IV. Houver alteração na classificação do


aeródromo. (Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018)

Apresentação do Aeroporto Apresentação do Aeroporto

Programa de Segurança Aeroportuária


Elaboração e implementação do PSA e PSESCA

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22/05/2019

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Comunidades
Zoneamento de Segurança:
TWR
Significa a demarcação de áreas ou instalações aeroportuárias
Complexo de Cargas através da identificação e delimitação, de forma que estejam
devidamente classificadas como área pública, área controlada
ou área restrita de segurança.

Barreiras de Segurança Pistas para Aeronaves Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Tipos de Credenciais: Exemplo de validades:

As Credenciais e Autorizações possuem validade apenas no


ambiente do aeródromo que as emitiu e são classificadas
como:

 PERMANENTE;

 TEMPORÁRIA. credencial autorização autorização credencial

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Exemplos: de pessoas e veículos cujo o acesso
Credencial ou autorização permanente: desacompanhado e sem necessidade de supervisão por
Concedida às pessoas ou veículos que possuírem autorização CFTV à ARS é permitido:
para adentrar, sem acompanhamento, as áreas operacionais
do aeródromo  Às pessoas que portem credencial aeroportuária
permanente expedida pelo operador do aeródromo.
São Direcionadas aos:
 Ao inspetor de aviação civil designado pela ANAC e
inspetor ou investigador credenciado pelo COMAER, no
 Funcionários, veículos e equipamentos de organizações exercício da função, que apresentem a identificação de
públicas ou privadas atuantes no aeródromo. inspetor ou investigador emitida pelos respectivos órgãos;

Continuação... Continuação...

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22/05/2019

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
 Aos veículos que portem autorização de trânsito interno de Credencial ou autorização temporária:
veículos (ATIV) permanentes, expedida pelo operador do
aeródromo. O acesso à área controlada, desde que acompanhado por
qualquer profissional atuante no aeródromo, de posse de
 Ao tripulante dos operadores aéreos, através da apresentação credencial permanente, é permitido:
da CHT original, quando comprovada a necessidade de acesso
para embarque em aeronave ou outra finalidade de serviço;  Pessoal de serviço e visitantes em geral;

O uniforme não é suficiente para  Veículos que portem ATIV temporária;


credenciar o tripulante nos postos de
 Passageiro de operador de táxi aéreo ou da aviação geral
controle – as empresas aéreas são
quando desacompanhado do tripulante do voo
responsáveis pela utilização das
credenciais por parte da tripulação.  Profissionais que portem credencial aeroportuária temporária
expedida pelo operador do aeródromo

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Todo veículo e equipamento dentro de área operacional deve
Códigos de acesso:
portar sua autorização em local visível e sem obstrução,
Os códigos de acesso são utilizados para restringir o acesso de
pessoas ou veículos a áreas específicas. Exemplos:

R - Para acesso às áreas restritas, com variação


numérica quando se fizer necessário. R1, R2, etc.

A - Para acesso às áreas alfandegadas.

T - Para acesso às áreas do Terminal de Cargas,


independente das demais áreas do aeroporto.

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Instalações do setor de credenciamento Instalações do setor de credenciamento
O operador de aeródromo designa como Área Controlada as As áreas de manuseio e arquivo da
áreas internas do setor responsável pela gestão do Sistema documentação dos processos de
de credenciamento, onde é manuseada e arquivada toda a credenciamento são acessadas somente pelo
documentação relacionada aos processos de emissão de pessoal lotado no setor de credenciamento
ou de armazenagem de documentação.
credenciais e autorizações.
É Controlado por meio da
distribuição de chaves ou
por de controle de acesso
por funcionário do setor.

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22/05/2019

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Procedimentos para emissão e controle de credenciais: Procedimentos a serem aplicados pelas organizações:
A responsabilidade do credenciamento de pessoas e veículos é 1. Cadastramento de um representante titular e de até 02
do órgão de segurança do Operador de Aeródromo, cabendo a (dois) suplentes para o gerenciamento e solicitação de
esse órgão a implementação e a coordenação dessas atividades. credencias e autorizações de pessoal, veículos e
equipamentos da entidade que representam;
Adota medidas necessárias para
garantir o sigilo das informações
que lhe forem fornecidas no âmbito 2. Controle das credenciais da
do processo de solicitação de respectiva entidade;
credencial ou autorização.

Continuação...

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Procedimentos a serem aplicados pelas organizações: Procedimentos para emissão e controle de credenciais:

3. Comunicação imediata da dispensa de pessoal ou qualquer O operador de aeródromo define os modelos de credencial
alteração que impacte as necessidades de acesso às ARS ou aeroportuária e autorização de veículos, observando
AC, bem como de troca de veículos e equipamentos; características e informações mínimas adequadas para as
atividades de identificação e vigilância e que previnam contra
4. Devolução das credenciais e falsificações ou reproduções não autorizadas.
autorizações vencidas ou canceladas;
Alterar o modelo de
5. Comunicação imediata ao setor de credencial ou autorização
credenciamento sobre as credencias e à AC e ARS a cada 8
autorizações perdidas, extraviadas ou (oito) anos.
roubadas.

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Procedimentos para emissão e controle de credenciais: No processo de concessão de credenciais e autorizações
permanentes, o operador do aeródromo aplica os seguintes
O operador de aeródromo deve implementar um processo de procedimentos:
concessão de credenciais e autorizações para acesso às
Áreas Controladas ou Restritas de Segurança. 1. Exige solicitação formal do interessado, por meio de
formulário próprio disponibilizado;
VISITANTES EQUIPAMENTOS
2. Avalia detalhadamente a documentação recebida;

3. Formaliza o resultado da avaliação,


através do Termo de Concessão de
Credencial ou Autorização ou Termo de
FUNCIONARIOS VEÍCULOS Indeferimento de Credencial ou Autorização;
Continuação...

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22/05/2019

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Processo de Concessão Processo de Concessão
4. Emiti regras de conduta e procedimentos de controle 5. Arquiva, física ou eletronicamente, a documentação exigida
relativos ao uso adequado do sistema de credenciamento e e produzida durante o processo, pelo período mínimo de 5
autorização, incluindo sanções aplicáveis. (cinco) anos, a contar da data da formalização da decisão.

As informações são repassadas por


meio de conscientização com AVSEC
e da assinatura do termo de
responsabilidade.

Continuação...

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Etapas do Processo de Concessão Na etapa de solicitação formal o operador de aeródromo
deve exigir a documentação obrigatória mínima capaz de:
No caso de serviço de manutenção emergencial, atuação de
agente público de fiscalização e controle ou programação de 1. Identificar adequadamente a pessoa, o veículo ou o
visitas à área operacional, e desde que o acompanhamento se dê equipamento a ser credenciado ou autorizado;
por funcionário(s) do próprio operador do aeródromo, de posse
2. Demonstrar a necessidade de acesso ou permanência
de credencial permanente,
em área operacional do aeródromo;
previamente autorizado junto ao setor
de credenciamento, o operador de 3. Apresentar os antecedentes
aeródromo poderá fornecer as criminais da pessoa, os quais
credenciais necessárias ao pessoal devem comprovar a sua
de serviço e visitantes. idoneidade;
Continuação...

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Solicitação Formal obrigatória mínima capaz de: O Operador de Aeródromo exige, no mínimo, os seguintes
documentos e comprovações do requerente.
4. Demonstrar a participação em atividade de conscientização
e de disseminação de conhecimento que forneça as PARA PESSOAS:
informações gerais necessárias para a permanência e
 Formulário padrão de solicitação de credencial, preenchido com
circulação da pessoa nas áreas do aeródromo; e
os dados pessoais do solicitante, justificativa de acesso;
5. Comprovar outras informações  Documentação de Identificação;
julgadas necessárias pelo
operador do aeródromo, incluindo  Cadastro de Pessoa Física da
as exigidas por regulamento Receita Federal (CPF)
específico emitido pela ANAC.
Continuação...

22
22/05/2019

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Documentos e comprovações do requerente: Documentos e comprovações do requerente:
 Carteira de Trabalho, com o respectivo registro, ou outro  Atestado de antecedentes criminais, englobando a apresentação
documento legal comprovante de vínculo empregatício ou de de Certidão de Antecedentes Criminais emitido pela Policia Civil,
prestação de serviço; pela Polícia Federal; Certidão de Distribuição da Justiça
Estadual e da Justiça Federal; todos válidos;
 Fotografia recente do rosto do solicitante,
impressa ou digital, podendo a critério do  Comprovante de participação em atividade de conscientização
operador, ser tirada no próprio setor de com AVSEC
credenciamento;
 Comprovante de local de residência;

Continuação...

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Documentos e comprovações do requerente: Etapa de Avaliação da documentação obrigatória

PARA VEÍCULOS OU EQUIPAMENTOS: A Avaliação da documentação para concessão de Credencial


 Formulário padrão de solicitação de autorização, preenchido com ou autorização envolve a conferência de todos os documentos
os dados do veículo ou equipamento; protocolados pelo solicitante
 Documentação válida do veículo ou equipamento, de acordo com
a legislação pertinente;
 Termo de responsabilidade assinado por representante da
entidade perante o setor de credenciamento, quanto ao uso
adequando das autorizações; e
 Outros documentos e comprovações, a critério do operador de
aeródromo.

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Na etapa de avaliação da documentação obrigatória, Indeferimento da solicitação:
qualquer das hipóteses seguintes resultará no
3. Existência de antecedentes criminais que possam
indeferimento da solicitação:
comprometer a AVSEC, os quais podem ser objeto de avaliação
1. Ausência de atendimento dos critérios para identificação pelo Departamento de Polícia Federal;
adequada do solicitante; 4. Existência de informações comprovadas que indiquem o uso
indevido da credencial ou autorização por parte do solicitante;
2. Ausência de necessidade de ou
acesso ou permanência em
área operacional do aeródromo; 5. Outro impedimento legal
ou regulamentar aplicável.

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Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Os modelos de credenciais possuem, no mínimo, as
seguintes características e informações: Os modelos de autorizações de veículos e equipamentos
possuem, no mínimo, as seguintes características e informações:
VERSO
Identificação
Número de Registro da  Identificação do Aeródromo;
do Aeródromo
credencial no sistema de
credenciamento;  Marca, modelo e cor do veículo
Nome do portador
Número do RG ou CPF; ou equipamento;
Identificação do
empregador Data de Expedição  Número de registro da autorização
Áreas em que o Fotografia recente do no sistema de credenciamento;
acesso é permitido rosto (22mm x 25mm)
 Nome da Entidade responsável pelo veículo ou equipamento;
Dimensão mínima de 85mm x 55mm Data de validade
Continuação...

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Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
 Áreas em que o acesso é permitido, conforme códigos e níveis Controle do Sistema de Credenciamento
de acesso utilizados no aeródromo Compete ao Operador de Aeródromo:

 Registro ou número de série do veículo ou equipamento;  Criar um banco de dados de credenciamento, identificando e
cruzando informações quanto à expedição, cancelamento,
emissão, perda extravio, furto e roubo.
 Ponto de controle de acesso por onde é permitido a trânsito do
 Distribuir aos controles de acesso uma relação de credenciais
veículo ou equipamento; canceladas, perdidas, extraviadas ou roubadas.

 Tipo de Serviço que realiza;  Conscientizar os credenciados acerca de suas


obrigações relativas à credencial recebida por meio de
palestra e folhetos explicativos.
 Data de expedição e validade.
Continuação...

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Controle do Sistema de Credenciamento Controle do Sistema de Credenciamento
 Implementar controles administrativos ou tecnológicos para  Renovação periódica das credenciais e autorizações;
garantir a credibilidade do sistema de credenciamento e  Adoção de instrumentos que previnam falsificações e desvios
autorização; de credenciais e autorizações;
A Credibilidade do sistema de  Adoção de medidas que previnam desvios de credenciais e
credenciamento é garantida através autorizações;
dos seguintes procedimentos mínimos:  Controle quanto ao uso indevido de credenciais
e autorizações não devolvidas, extraviadas,
furtadas ou roubadas.

Continuação...

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Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Extravio de Identificação: O setor de credenciamento realiza avaliação criteriosa e
justificativa formalmente a emissão de vias adicionais de
Em caso de extravio das credenciais, seu titular deverá
credenciais e autorizações (2º via, 3º via etc.), através do
registrar a ocorrência em um órgão policial, devendo juntar
preenchimento do Termo de Emissão de Via Adicional de
cópia do Boletim de Ocorrência à nova solicitação feita à
Credencial ou Autorização;
Administração Aeroportuária.

Noções básicas de credenciamento Noções básicas de credenciamento

Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
Quando da reincidência na solicitação de via adicional de
credenciamento e autorização, o operador do aeródromo A apresentação das credenciais
realiza, no mínimo, uma das seguintes ações: seja, de pessoas, veículos e
a. Comunica a ocorrência formalmente ao órgão de segurança equipamentos expedidos pelo
pública responsável pelas atividades de polícia no aeródromo; operador de aeródromo, deve ser
b. Penaliza o credenciado ou à entidade responsável, como forma de uso ostensivo e obrigatório
de buscar maior atenção com a guarda das credenciais e para acesso às ARS e outras áreas
autorizações, através de advertência, multa, entre outros. controladas dos aeroportos.

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Credenciais de pessoas e veículos- tipos, Credenciais de pessoas e veículos- tipos,


validades e código de acesso validades e código de acesso
No aeródromo, todo profissional que atua na área operacional, O operador de aeródromo, através da disponibilização de
com exceção de Tripulantes, deve portar sua credencial em cartazes informativos nos pontos de controle de acesso, da
local visível e sem obstrução, na altura do peito ou em uma disseminação de informação através de documentos circulares
braçadeira. e da realização de treinamento;
Garante que funcionários envolvidos
nas atividades de controle de acesso às
áreas operacionais do aeródromo tenham
conhecimento dos modelos de credenciais
e autorizações

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Noções básicas de credenciamento

Roteiro
 Definição e exemplos de Lado Terra e Lado Ar;

 Definição e exemplos de área publica, área controlada e area


restrita de segurança;

 Definição e exemplos de Ponto Sensível e Ponto Vulnerável;

 Programa de Segurança Aeroportuária;

 Credenciais de pessoas e veículos – tipos, validades e


códigos de acesso; e

 A importância do uso ostensivo da credencial.

Objetivo
 Descrever as principais características de um aeroporto;
 Identificar os diferentes modelos de credenciais e suas
validades; e
 Conhecer os procedimentos de emissão e controle das
credenciais.

Frase de reflexão Módulo 03

“Não é o mais forte que sobrevive. Nem o mais inteligente. Mas o


Noções básicas de controle de acesso
que melhor se adapta às mudanças. ” e inspeção de pessoas e bagagens de
mão e
Charles Darwin
Identificação de armas químicas,
armas biológicas e explosivos

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Objetivo

 Reconhecer a importância do Controle de Acesso e para a


Segurança da Aviação Civil;

 Identificar Armas químicas, armas biológicas e explosivos; e

 Reconhecer as categorias e modelos de itens proibidos.

Roteiro Referência normativa


 Decreto nº. 7.168 de 05 de maio de 2010 – PNAVSEC -
 Noções básicas de procedimentos de inspeção de Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra
passageiros e bagagens de mão; Atos de Interferência Ilícita;
 RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento
 Noções básicas dos procedimentos de inspeção veicular e
Brasileiro da Aviação Civil que dispõe sobre a Segurança da
seus ocupantes;
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
 Categorias de itens proibidos; Aeródromo;
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar; e
 Identificando os componentes de um dispositivo explosivo; e
 Resolução nº 515, de 8 de maio de 2019 que dispõe sobre os
procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil
 Identificando os componentes de um dispositivo incendiário.
contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras
providências.

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
O operador de aeródromo deve estabelecer e operar os pontos Todos os agentes públicos em serviço no aeroporto
de controle de acesso e pontos de acesso emergencial às deverão ser inspecionados antes do ingresso nas ARS,
áreas controladas (AC) e áreas restritas de segurança (ARS), garantida a prioridade quando da realização da inspeção de
observando os recursos materiais e humanos necessários. segurança.
A inspeção em agentes públicos em serviço no aeroporto
poderá ser realizada de forma randômica.

Art. 7º, Resolução 515 de 08 de maio de 2019

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bagagens de mão bagagens de mão

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos

Os servidores públicos federais e militares das forças Processo de credenciamento:


armadas, portando ostensivamente a credencial aeroportuária
permanente e que necessitam circular nas ARS para atuarem O agente público deverá englobar avaliação de antecedentes
nas atividades de fiscalização ou controle de espaço aéreo, criminais e sociais, conforme exigido para a comunidade
poderão ser inspecionados de forma randômica, por aeroportuária em geral;
solicitação e responsabilidade do órgão público a que
pertençam. A credencial dos agentes públicos que são inspecionados de
forma randômica deverá conter elemento visual que a
diferencie das credenciais dos demais agentes públicos e
pessoas em geral.
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_I e II Continuação... Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_I e II

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bagagens de mão bagagens de mão

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Os servidores públicos, quando em serviço no aeroporto, No ponto de controle de acesso são realizados três
devem ter prioridade quando da realização da inspeção de procedimentos:
segurança;  A identificação da pessoa, veículo ou equipamento;
 A respectiva autorização de acesso; e
Se aplica apenas aos
 Inspeção de segurança.
respectivos agentes públicos em
serviço no aeroporto e desde
que devidamente credenciados
pelo operador aeroportuário.” Procedimentos diferenciados de inspeção de segurança a serem
aplicados a itens específicos poderão ser aprovados por meio de
portaria do Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária.
RESOLUÇÃO Nº 278, “Art. 3º - XIV Resolução 515_Art. 15

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
OBSERVAÇÃO: O acesso à ARS de agente público deverão possuir
monitoramento por meio de câmera de vigilância com
É vedado o registro de imagens, fotos e filmagens, dos canais de gravação por, no mínimo, 30 (trinta) dias, solução de
inspeção; controle de acesso individual e identificação biométrica
Salvo quando autorizado pelo eletrônica.
operador aeroportuário, consultada a
Polícia Federal.

Exceto, aos inspetores da ANAC,


quando no exercício de suas
funções.
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_V

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Os Pontos de controle de acesso apresentam meios de O operador de aeródromo deve garantir, em coordenação com o
impedir o acesso de: operador aéreo, que o passageiro em trânsito ou em conexão,
proveniente de aeródromo cuja inspeção de segurança não é
Pessoas, veículos e equipamentos sem credenciais ou equivalente, seja direcionado ao ponto de inspeção de segurança
autorizações; ou com credenciais ou autorizações do aeródromo, antes de acessar a área de embarque.
falsificadas, alteradas, vencidas ou de terceiros. Os passageiros que tenham sido submetidos ao
controle de segurança equivalente no aeroporto de
origem dos seus voos, não necessitam ser
novamente inspecionados no aeroporto de trânsito
ou conexão para permanecer na ARS.

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bagagens de mão bagagens de mão

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Recomendações para instalação de Barreiras Estruturais. 1. Altura total mínima de 2,40 metros com concertina ou arame
O Operador de aeródromo instala um conjunto de barreiras de farpado na parte superior;
segurança capaz de dissuadir e dificultar o acesso não
2. Possuem avisos de alerta, no máximo, a cada 300 metros:
autorizado de pessoas às áreas delimitadas pelo perímetro
operacional (lado ar).  “Proibido acesso não autorizado à área
Aeroportuária”;
 “Área de risco à integridade física”; e
 “O acesso não autorizado está sujeito a
aplicação de sanções”; e
3. Mantidas em boas condições, através de vistoria diária de
todo o perímetro e manutenção imediata de pontos danificados.
ARTIFICIAIS NATURAIS Continuação.......

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bagagens de mão bagagens de mão

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
*Objetivo da inspeção AVSEC: identificar objetos que possam
Constituem responsabilidades do Operador de Aeródromo:
ameaçar a segurança da aviação civil.
Conceito de Inspeção de Segurança*:  Aplicar os atos normativos referentes à AVSEC,
estabelecidos pelo órgão regulador;
É o procedimento sob a aplicação de meios técnicos ou de outro
tipo, destinados a identificar ou detectar armas, explosivos ou  Elaborar, aplicar e manter o PSA do respectivo aeroporto;
materiais e/ou dispositivos perigosos ou proibidos que possam
ser utilizados para cometer um ato de interferência ilícita.
 Constituir e manter CSA, em conformidade com os
Conceito de Controle de segurança:
requisitos estipulados neste PNAVSEC e nos atos
Controle de segurança são meios de controle preventivo a normativos da ANAC;
introdução de armamentos explosivos ou itens que possam
ser usados para cometer atos de interferência ilícita. Continuação...

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Constituem responsabilidades do Operador de Aeródromo: Constituem responsabilidades do Operador de Aeródromo:

 Adquirir, instalar e manter equipamentos de controle de  Prover recursos humanos treinados na atividade de
segurança a serem utilizados nas atividades de AVSEC que proteção da aviação civil, de acordo com atos normativos da
são de sua competência, de acordo com atos normativos da ANAC, para a realização de inspeções de segurança nos
ANAC; passageiros e suas bagagens de mão, bem como nas pessoas
que necessitem ingressar nas ARS;
 Manter a segurança no perímetro do aeroporto, barreiras e
portões;
 Inspecionar o passageiro em trânsito ou em conexão,
 Implementar um sistema eficiente de credenciamento; proveniente de aeródromo cuja inspeção de segurança não
seja equivalente ao aeródromo de destino
Continuação...

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
A inspeção AVSEC, será conduzida por APAC, contratado pelo As funções que os APAC’s exercem, nos pontos de controle de
operador do aeródromo, sob supervisão da POLÍCIA FEDERAL acesso às ARS, são divididas em:
I. Controle de Fluxo
II. Inspeção de Pessoas
III. Inspeção Manual de Pertences de Mão
IV. Inspeção de Pertences de Mão através de Equipamento de
Raios-x
V. Inspeção de Pessoas e Pertences de Mão através de
Equipamento ETD
VI. Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança
VII. Inspeção de Veículos e Equipamentos

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bagagens de mão bagagens de mão

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função I: Controle de Fluxo
4. Direciona para o Pórtico Detector de Metais, ou outro
1. Organiza a fila no ponto de controle de acesso à ARS equipamento, somente quando autorizado, (somente
através da disposição de divisores de fluxo; quando um APAC engajado na Função II esteja disponível;
2. Controla o fluxo de pessoas a serem 5. O Passageiro ao Passar pelo procedimento de
inspecionadas, mantendo-as aguardando a sua detecção de metais, deverá estar com as mão
vez na posição previamente demarcada; livres.
3. Orienta as pessoas na fila para que se preparem
6. Observa a presença de pessoas na fila que
para a inspeção de segurança, informando que os apresentem comportamentos suspeitos;
pertences de mão devem ser depositados nas
bandejas de inspeção; Continuação... Continuação...

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função II: Inspeção de Pessoas
7. Solicita que, antes do início da inspeção, as pessoas
Inspeção de pessoas através de PÓRTICO DETECTOR DE METAIS
retirem computadores portáteis do interior das bagagens;
8. Garante que pessoa com necessidade de  Observa pessoas que estejam usando sapato com solado
assistência especial (PNAE), tenham prioridade, bem alto ou com característica que permitam ocultar objeto
como tripulantes e funcionários público em serviço no proibido;
aeroporto;  Encaminha para inspeção através de busca
pessoal que não pode ser inspecionado através
9. Posiciona os pertences de mão, bandejas e
de pórtico detector de metais;
bagagens de bordo; na esteira do equipamento de
Raios-X, de forma que a maior área do objeto fique  Encaminha para inspeção através de DMM ou
apoiada sobre a esteira; busca pessoal, mulheres grávidas que declarem
não desejar realizar a inspeção através do PDM;

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inspeção de passageiros e bagagens de mão passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de PÓRTICO DETECTOR DE METAIS Inspeção de pessoas através de PÓRTICO DETECTOR DE METAIS
 Encaminha pessoas que atravessam o pórtico, aleatoriamente, Observa atentamente o pórtico detector de metias sempre que
para inspeção de segurança aleatória através de busca pessoal uma pessoa atravessa o equipamento, de modo que nenhum
ou Escâner Corporal; alarme seja desconsiderado;
 A quantidade de pessoas que são encaminhadas para inspeção Caso o alarme sonoro do pórtico detector de
de segurança aleatória é determinada pela ANAC e informada aos metais seja disparado, o passageiro deverá
operadores de aeródromo por meio DAVSEC; observar as orientações do APAC
relacionadas aos procedimentos
DAVSEC: Diretriz de Segurança da Aviação
necessários para resolução do alarme;
Civil contra Atos de Interferência Ilícita -
Documento emitido pela ANAC com medidas
adicionais de Segurança
Continuação... Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 2º_IV Continuação...

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passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de PÓRTICO DETECTOR DE METAIS
Função II: Inspeção de Pessoas
As orientações do APAC poderão incluir nova passagem pelo
Inspeção de pessoas através de ESCÂNER CORPORAL:
pórtico, inspeção por meio de detector manual de metais,
inspeção por meio de escâner corporal e busca pessoal; Ao iniciar a inspeção (primária, secundária ou aleatória), solicita que
DMP DMM Escâner Corporal Busca Pessoal
a pessoa se posicione no equipamento com a postura exigida pelo
manual do fabricante;
 Observa e, quando julga necessário, encaminha para busca
pessoal aqueles que se portam de maneira inadequada durante a
inspeção ou aparentem estar tentando evadir-se da mesma;

 Em caso de alarme do Escâner Corporal, conduz busca pessoal


nas regiões do corpo suspeitas de portarem itens proibidos
Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 2º_IV

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função II: Inspeção de Pessoas Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM)
Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS Realiza a inspeção na parte frontal da pessoa, seguindo o
(DMM) seguinte roteiro:
 Realiza a inspeção em local que não haja interferência no 1. Solicita ao inspecionado que se posicione
funcionamento do detector manual de metais; de frente com os braços abertos e erguidos,
 Realiza a inspeção de forma elevados a 90º do seu corpo;
sistemática, na parte frontal e
posterior da pessoa; 2. Realiza a inspeção na altura do punho
direito do usuário contornando a cabeça e todo
 Mantém o DMM a uma o corpo, inclusive passando o DMM entre as
distância entre 2,5 cm e 5,0 cm pernas, desde os pés até a altura da genitália,
do inspecionado; terminando no mesmo punho; Continuação...

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Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM)
Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM)

3. Passa o DMM pelo punho direito ou esquerdo do usuário, 5. Caso o inspecionado esteja utilizando vestido ou saia, a
passando pelo peito em direção ao punho esquerdo; inspeção é realizada no contorno dos braços e cabeça e na
posição frontal do tronco e das pernas
4. Realiza a Inspeção no tórax da pessoa,
passando o DMM em movimento de
zigue-zague, atingindo a região da cintura
da mesma.

Continuação...

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Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM) Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM)

Realiza a inspeção na parte posterior da pessoa: Realiza a inspeção na parte posterior da pessoa:
1. Passa o DMM pelo punho direito do usuário, passando pelo 1. Passa o DMM pelo punho direito do usuário, passando pelo
dorso em direção ao punho esquerdo; dorso em direção ao punho esquerdo;

2. Realiza a Inspeção das costas 2. Realiza a Inspeção das costas


(dorso) da pessoa, passando o DMM (dorso) da pessoa, passando o DMM
em movimento de zigue-zague, em movimento de zigue-zague,
atingindo a região da cintura da mesma, atingindo a região da cintura da mesma,
finalizando em suas pernas e pés. finalizando em suas pernas e pés.

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de DETECTOR MANUAL DE METAIS (DMM) Função II: Inspeção de Pessoas

Para cada alarme gerado pelo DMM, procura identificar o objeto Inspeção de pessoas através de BUSCA PESSOAL
metálico causador do acionamento;  Quando o inspecionado apresenta comportamento suspeito,
aparente estar tentando evadir-se da inspeção ou estar
Objetos de baixa complexidade, portando qualquer item proibido.
tais como, cintos, pulseiras e
cordões, podem ser  Quando a pessoa não permite a
inspecionados manual e inspeção através de Escâner
visualmente pelo APAC. Corporal, PDM ou DMM;

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de inspeção de Noções básicas dos procedimentos de


passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Inspeção de pessoas através de BUSCA PESSOAL Inspeção de pessoas através de BUSCA PESSOAL
 O APAC somente realiza a busca pessoal com
A busca pessoal sempre é realizada por APAC do mesmo sexo
consentimento do inspecionado; do inspecionado;
 Nos casos de criança de até  A busca pessoal é realizada, em área pública, podendo ocorrer
12 anos de idade, somente é no local demarcado para realização de inspeção com Detector
realizado o procedimento de Manual de Metais ou em sala reservada
busca pessoal na criança após o
consentimento e na presença do  Caso a busca pessoal seja em
responsável. sala reservada, ela é realizada na
presença de uma testemunha;

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inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função III: Inspeção Manual de Pertences de Mão
Para a realização da inspeção manual de pertences de mão do
A inspeção manual de pertence de mão somente é realizada com a
tipo malas, mochilas, pastas, sacolas ou similares, o APAC segue os
permissão e na presença do inspecionado:
seguintes procedimentos:
 Em pertence de mão inspecionado através de equipamento de
raios-x, quando o APAC engajado na Função IV detecta algum item  Inicia a inspeção de fora para dentro do pertence, abrindo todos
proibido ou não consegue esclarecer através da imagem que a os seus compartimentos, dos menores até os maiores;
bagagem esteja livre de ameaça contra a aviação;
 Em todos os pertences de mão em  Remove o conteúdo do interior de
ponto de controle de acesso à ARS que cada compartimento e examina
não possua equipamento de raios-x; camada por camada, até que possa
 Aleatoriamente, após inspeção ter visão total do conteúdo;
através de raios-x; 11
Continuação...

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Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
 Avalia os objetos rígidos e dobra os objetos flexíveis, em busca  Em caso de objeto lícito,
de inconsistências;
 Sob suspeita de o objeto ser ilícito.
 Verifica se há itens proibidos ou artigos que possam
caracterizar partes de um dispositivo explosivo;

 Avalia a presença de odores


fortes tais como, acetona,
perfumes e cola, pois, tais
produtos podem ser utilizados para
mascarar a presença de
explosivos e outros itens proibidos.
12

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função IV: Inspeção de Pertences de Mão através de O APAC, com plena concentração, observa cada imagem gerada
Equipamento de Raios-X pelo equipamento por um período mínimo de 05 segundos,
classificando os pertences de mão inspecionados em três grupos:
Excetuadas as situações onde é permitida a operação de módulo
de inspeção com somente 02 (dois) APAC,  Grupo I – Sem Ameaças (pertence que gera imagem sem
nenhum item proibido, ilícito ou suspeito);
O Agente atua na Função IV por um
período máximo de 20 minutos e, ao  Grupo II – Ameaça Possível (pertence que gera imagem com
fim deste período, o APAC tem 40 partes não identificáveis ou que levantem dúvidas na
minutos de descanso de observação interpretação, justificando a realização de inspeção física;
do monitor, podendo neste intervalo
atuar como APAC em outras Funções  Grupo III – Ameaça Óbvia (pertence que gera imagem com a
presença clara de item proibido ou ilícito).
Continuação...

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função V: Inspeção de pessoas e pertences de mão através Função VI: Supervisão de Módulo de Inspeção de Segurança
da utilização de equipamento ETD
Objetiva garantir o correto cumprimento das normas e
 Esta função objetiva conduzir as inspeções de pessoas e procedimentos para realização de inspeção de segurança.
pertences de mão através da utilização de equipamento ETD de
forma aleatória e contínua  Esclarece dúvidas dos APAC,
 Realiza a inspeção  Controla a equipe de APAC nos módulos
aleatória de pertences de mão de inspeção, garantindo o rodízio
através de ETD, coletando as
amostras e levando-as até o
 Verifica se os equipamentos estão sendo
equipamento para análise;
utilizados corretamente;

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Função VII: Inspeção de Veículos e Equipamentos Inspeção de diplomatas, malas diplomáticas e consultares.
Os dignitários designados por autoridades estrangeiras e
Esta função objetiva verificar se os reconhecidos pelas autoridades diplomáticas nacionais são
inspecionados através dos mesmos procedimentos utilizados
veículos e equipamentos possuem para passageiros comuns, inclusive seus pertences de mão.
autorização para acesso às ARS e As Malas diplomáticas e consulares, desde que contenham
identificação externa e estejam lacradas, não são inspecionadas.
inspecionar os mesmos antes do
ingresso, podendo ser exercida por
APAC ou Vigilante.

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Dispensa De Inspeção De Segurança Da Aviação Civil Procedimentos Diferenciados de Inspeção
Chefes de Estados ou de Governo, quando EM VISITA OFICIAL, Gestantes
são isentos de inspeção de segurança para o acesso à ARS, desde
que haja autorização prévia do Departamento de Polícia Federal,
 As mulheres grávidas, caso
além de coordenação antecipada entre a representação diplomática
interessada, os demais órgãos públicos interessados, o operador do solicitem, podem ser
aeródromo e o operador aéreo, para estabelecimento dos
procedimentos a serem aplicados. inspecionadas por meio de
detector manual de metais ou por
meio de busca pessoal;

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de


inspeção de passageiros e bagagens de mão inspeção de passageiros e bagagens de mão
Procedimentos Diferenciados de Inspeção Procedimentos Diferenciados de Inspeção
Crianças de colo Pessoas com necessidades de assistência especial - PNAE

 A criança é retirada do carrinho e submetida à inspeção de A pessoa com necessidade de assistência especial é submetida
segurança por meio do pórtico detector de metais, ou outro aos procedimentos de inspeção na medida em que sua condição
equipamento disponível, afastada do corpo de seu responsável. permitir
As ajudas técnicas utilizadas no auxílio
 O Carrinho é dobrado e inspecionado de pessoas com necessidade de
com os equipamentos disponíveis para
assistência especial são inspecionadas
pertences de mão, preferencialmente com os equipamentos disponíveis no
por meio de equipamento de raios-x.
aeródromo, preferencialmente por
equipamento de raios-x
Continuação...

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22/05/2019

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de inspeção de


inspeção de passageiros e bagagens de mão passageiros e bagagens de mão

Procedimentos Diferenciados de Inspeção Procedimentos Diferenciados de Inspeção

Pessoas com necessidades de assistência especial - PNAE Itens de Significância Religiosa ou Cultural

Caso haja um acompanhante, este é inspecionado primeiro e, A pessoa que esteja portando objeto de
após concluído o procedimento de inspeção, o APAC pode significância religiosa ou cultural pode
solicitar seu auxílio para realizar a inspeção na pessoa com solicitar que a inspeção do item seja
necessidade de assistência especial; realizada por meio de procedimento
diferenciado, sem que o APAC tenha
A inspeção no PNAE pode ser contato físico com o objeto, devendo ainda
realizada por meio de PDM, DMM ocorrer antes do início do procedimento de
ou busca pessoal, dependendo das inspeção.
condições permitidas pela pessoa.
Continuação...

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bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de inspeção de Noções básicas dos procedimentos de inspeção de
passageiros e bagagens de mão passageiros e bagagens de mão
Procedimentos Diferenciados de Inspeção Procedimentos Diferenciados de Inspeção
Itens de Significância Religiosa ou Cultural Itens de Significância Religiosa ou Cultural

O inspecionado por si só coloca o No caso de eventuais dúvidas após a inspeção


objeto em uma bandeja, separado pelo equipamento de raios-x, podem ser sanadas
dos demais pertences de mão, para por meio de inspeção visual ou por meio do
inspeção por meio do equipamento equipamento Detector de Traços de Explosivo –
de raios-x, seguindo as instruções ETD, inclusive com a possibilidade da amostra ser
fornecidas pelo APAC engajado na coletada pelo próprio inspecionado, com
Função I; acompanhamento e instruções fornecidas pelo
APAC engajado na função III ou V;

Continuação... Continuação...

Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e
bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de inspeção de Noções básicas dos procedimentos de inspeção de
passageiros e bagagens de mão passageiros e bagagens de mão
Procedimentos Diferenciados de Inspeção Procedimentos Diferenciados de Inspeção
Itens de Significância Religiosa ou Cultural Itens de Significância Religiosa ou Cultural
4. Na indisponibilidade de equipamento ETD ou outros
dispositivos de inspeção, o procedimento é realizado por meio
de inspeção visual, com auxílio do inspecionado no manuseio do Objetos de significância religiosa ou
item que está sendo analisado, sendo verificada a existência de cultural que se enquadrem como
indícios de que o item representa alguma ameaça à segurança; objetos proibidos para transporte como
pertence de mão, tais como facas e
espadas cerimoniais, deverão ser
transportados como bagagem
despachada ou carga.
Continuação...

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Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e
bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de Noções básicas dos procedimentos de inspeção


inspeção veicular e seus ocupantes veicular e seus ocupantes
As credenciais dos veículos devem ser portadas em local Os veículos devem ser inspecionados interna e externamente,
visível e sem obstrução, possuindo tamanho ideal para com o auxílio de lanternas e espelho de inspeção.
identificação a distância.
Os ocupantes devem descer dos
veículos para serem inspecionados
com o detector manual de metais.
Este procedimento deve seguir o
previsto na inspeção manual de
passageiros.

Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e
bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de inspeção Noções básicas dos procedimentos de inspeção
veicular e seus ocupantes veicular e seus ocupantes
Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos: Medidas de Segurança Aplicáveis a Agentes Públicos:

Todos os ocupantes do veículo dos A inspeção randômica dos veículos dos


órgãos públicos federais e militares órgãos públicos federais e militares das
das forças armadas deverão ser forças armadas, conduzida por APAC ou
identificados e deverão ser por vigilante, deverá ser realizada em
verificados a cabine e os seus quantidade estabelecida em DAVSEC
compartimentos de carga, de forma editada pela ANAC, com base em
a garantir que não ocorra o acesso de avaliação de ameaça específica
pessoa não identificada. estabelecida pela Polícia Federal.

Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_VI e VII Resolução 515 de 08 de maio de 2019, Art. 10º_VI e VII

Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e Noções básicas de controle de acesso e inspeção de pessoas e
bagagens de mão bagagens de mão

Noções básicas dos procedimentos de inspeção


veicular e seus ocupantes
Pontos de Acesso:
Devem permanecer fechado e trancado no caso de ponto de
acesso emergencial destinado ao uso de veículos.

Todos os tipos de pontos de


controle de acesso devem
possuir monitoramento através
de sistema de CFTV.

Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

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22/05/2019

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


ITENS PROIBIDOS ITENS PROIBIDOS
Os tripulantes podem ser incluídos como pessoas autorizadas,
São aqueles artigos que não devem ser transportados na
quando solicitarem embarque de itens proibidos
cabine de aeronaves ou ser conduzidos em ARS, exceto
Desde que:
por pessoas autorizadas e quando necessários para realizar
tarefas essenciais. Necessários para operação
normal em voo de
Tais tarefas essenciais se referem às operações do aeroporto equipamentos obrigatórios de
ou aeronave, manutenção, abastecimento de aeronaves, emergência/sobrevivência ou
equipamentos médicos.
provisões de bordo e serviços de bordo ou ainda operações
de órgãos de segurança.

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

PNAVSEC – Inciso – CI PNAVSEC – Inciso – CII

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Material Controlado
Material Perigoso:
Artigo ou substância cujo transporte por via aérea depende de
autorização legal de órgão competente, mesmo que não seja
considerado material perigoso; Artigo ou substância que,
quando transportado por via
aérea, pode constituir-se em
risco à saúde, à segurança e
à propriedade;

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

PNAVSEC – Inciso – CIII

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos

Material Proibido: Itens Proibidos


Sem prejuízo das normas de segurança aplicáveis, os
Material perigoso ou passageiros não poderão transportar para as áreas restritas
de segurança nem para a cabine de uma aeronave os
controlado para o qual não seguintes artigos:
tenha sido apresentada
documentação legal exigida
pelo órgão competente;

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22/05/2019

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Líquidos em voos INTERNACIONAIS Líquidos em voos INTERNACIONAIS

Os passageiros de voos internacionais, inclusive aqueles alocados Todos os líquidos devem ser conduzidos
em etapas domésticas, ou os que utilizam o salão de embarque em frascos com capacidade de até 100 ml;
dos voos internacionais, estarão sujeitos às restrições de
Todos os frascos devem estar em uma embalagem plástica
substâncias líquidas, em sua bagagem de mão.
transparente, fechada, com capacidade de 1 litro, e devem
Incluindo: estar com folga dentro da embalagem fechada;
 Géis
 Pastas
 Cremes,
 Aerossóis; e
 Similares

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Líquidos em voos INTERNACIONAIS Líquidos em voos INTERNACIONAIS
Líquidos conduzidos em frascos com volume acima de 100 ml
não podem ser transportados, mesmo se o frasco estiver Excetua-se dos limites referidos:
parcialmente cheio;
 Artigos medicamentosos com
a devida prescrição médica;

 Alimentação de bebês e
Não há restrição
130 ml ao transporte de
frascos vazios.  líquidos de dietas especiais,

Na quantidade necessária a serem utilizados no período total de


voo, incluindo eventuais escalas.

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Líquidos em voos INTERNACIONAIS Líquidos em voos DOMÉSTICOS
Os líquidos adquiridos em FREE AEROSSÓIS e Exceto os de uso médico
SHOPS ou a bordo de aeronaves ATOMIZADORES ou de asseio pessoal
podem exceder a 100ml.
Desde que: 1 2 3 4

300 ml ou 300 g;

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - A
4. armas de pressão por ação de ar e gás comprimido ou por
Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que ação de mola, tais como armas de paintball, airsoft, pistolas
disparem projéteis - dispositivos que podem ou aparentam e espingardas de tiro a chumbo ou outros materiais;
poder ser utilizados para causar ferimentos graves através do
5. pistolas de sinalização e pistolas de partida esportiva;
disparo de um projétil, incluindo:
6. bestas, arcos e flechas;
1. armas de fogo de qualquer tipo, tais como pistolas, 7. armas de caça submarina, tais como arpões e lanças; e
revólveres, carabinas, espingardas;
8. fundas e estilingues.
2. armas de brinquedo, réplicas ou imitações de armas de
fogo que podem ser confundidas com armas verdadeiras;
3. componentes de armas de fogo, excluindo miras
telescópicas:
Continuação ....

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos

Categoria - B Categoria - C
Dispositivos neutralizantes - dispositivos destinados Objetos pontiagudos ou cortantes - objetos que, devido à
especificamente a atordoar ou a imobilizar, incluindo: sua ponta afiada ou às suas arestas cortantes, podem ser
utilizados para causar ferimentos graves, incluindo:
1. dispositivos de choque elétrico, tais como armas de choque
elétrico e bastões de choque elétrico; 1. objetos concebidos para cortar, tais como machados,
2. dispositivos para atordoar e abater animais; e machadinhas e cutelos;
3. químicos, gases e aerossóis neutralizantes ou 2. piolets e picadores de gelo;
incapacitantes, tais como spray de pimenta, gás 3. estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo
lacrimogêneo, sprays de ácidos e aerossóis repelentes de aparelho de barbear em cartucho;
animais; 4. facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6
cm;
Continuação ....

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - D
5. tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm Ferramentas de trabalho — ferramentas que podem ser
medidos a partir do eixo; utilizadas para causar ferimentos graves ou para ameaçar a
6. equipamentos de artes marciais pontiagudos ou segurança da aeronave, incluindo:
cortantes;
7. espadas e sabres; e 1. pés-de-cabra e alavancas similares;
8. instrumentos multifuncionais com lâminas de 2. furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis
comprimento superior a 6 cm; sem fios;
3. ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior
a 6 cm que podem ser utilizadas como arma, tais como
chaves de fendas e cinzéis;
4. serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;
Continuação ....

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos

Categoria - E
5. maçaricos;
Instrumentos contundentes - objetos que podem causar
6. pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas ferimentos graves se utilizados para agredir alguém
industriais; e fisicamente, incluindo:

7. martelos e marretas. 1. tacos de beisebol, pólo, golfe, hockey, sinuca e bilhar;


2. cassetetes, porretes e bastões retráteis;
3. equipamentos de artes marciais contundentes; e
4. soco-inglês;

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - F
6. fogos de artifício e outros artigos pirotécnicos;
Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários - 7. botijões ou cartuchos geradores de fumaça;
materiais e dispositivos explosivos ou incendiários que podem 8. dinamite, pólvora e explosivos plásticos;
ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos 9. substâncias sujeitas a combustão espontânea;
graves ou para ameaçar a segurança da aeronave, incluindo: 10.sólidos inflamáveis, considerados aqueles facilmente
1. munições; combustíveis e aqueles que, por atrito,
2. espoletas e fusíveis; 11.líquidos inflamáveis, tais como gasolina, etanol, metanol,
3. detonadores e estopins; óleo diesel e fluido de isqueiro;
4. réplicas ou imitações de dispositivos explosivos;
5. minas, granadas e outros explosivos militares;podem
causar fogo ou contribuir para ele, tais como pós metálicos
e pós de ligas metálicas; Continuação .... Continuação ....

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - G
12.aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de
asseio pessoal, sem que exceda a quantidade de quatro Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos -
frascos por pessoa e que o conteúdo, em cada frasco, seja substâncias capazes de ameaçar a saúde das pessoas a
inferior a 300 ml ou 300 g; bordo da aeronave ou a segurança da própria aeronave,
13.gases inflamáveis, tais como metano, butano, propano e incluindo:
GLP; 1. cloro para piscinas e banheiras;
14.Substância que, em contato com a água, emitem gases 2. alvejantes líquidos;
inflamáveis; 3. baterias com líquidos corrosivos derramáveis;
15.Cilindros de gás comprimido, inflamável ou não, tais como 4. mercúrio, exceto em pequena quantidade presentes no
cilindros de oxigênio e extintores de incêndio; e interior de instrumentos de medição térmica (termômetro);
16.isqueiro do tipo maçarico, independente do tamanho. 5. substâncias oxidantes, tais como pó de cal, descorante
químico e peróxidos;
Continuação ....

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - H
6. substâncias corrosivas, tais como ácidos e alcalóides;
7. substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como Outros — itens proibidos que não se enquadram nas
arsênio, cianetos, inseticidas e desfolhantes; categorias anteriores:
8. materiais infecciosos, ou biologicamente perigosos, tais 1. dispositivos de alarme (excluindo dispositivo de relógio de
como amostras de sangue infectado, bactérias ou vírus; e pulso e de equipamentos eletrônicos permitidos a bordo); e
9. materiais radioativos (isótopos medicinais e comerciais).
2. materiais que possam interferir nos equipamentos das
aeronaves e que não estejam relacionados entre os
dispositivos eletrônicos permitidos, tais como telefone
celular, laptop, palmtop, jogos eletrônicos, pager, que são
de uso controlado a bordo de aeronaves;

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - I
5. bengalas;
Itens tolerados — itens que são tolerados, respeitadas as 6. raquetes de tênis;
especificações que se seguem: 7. guarda chuvas; e
8. martelo pequeno para uso em exames médicos;
1. saca-rolhas;
2. canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15
cm;
3. isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8
cm, na quantidade máxima de um por pessoa;
4. fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40
palitos, na quantidade máxima de uma caixa por pessoa; Itens da categoria “I” podem seguir na bagagem de mão.
Continuação ....

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Categorias de Itens Proibidos Categorias de Itens Proibidos


Categoria - J
Itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça - A lista de itens proibidos elencados não é exaustiva, e poderá
itens permitidos ou itens tolerados que são proibidos no caso ser atualizada pela ANAC conforme se julgue necessário.
de elevação do nível de ameaça da segurança da aviação
civil:
Para garantir a segurança da aviação civil, o APAC pode
1. qualquer instrumento de corte; determinar que um item que não conste expressamente na
2. saca-rolhas; lista é proibido, desde que se enquadre nas definições de
3. bengalas; uma das categorias descritas, representando um risco para a
4. raquetes de tênis; saúde, segurança ou propriedade quando transportados por
5. qualquer isqueiro; via aérea.
6. fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e
7. aerossóis.

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos
PNAVSEC – Art. 4º. Inciso – XXX / XXIX PNAVSEC – Art. 4º. Inciso – XXX / XXIX

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo explosivo

Artefato QBRN e artefato Explosivos Artefato QBRN e artefato Explosivos

Artefato explosivo (bomba): Artefato Químico, Biológico,


artefato composto de carga Radiológico e Nuclear (QBRN):
explosiva, mecanismo de dispositivo constituído de material
acionamento e sistema de químico, biológico, radiológico ou
iniciação; nuclear capaz de provocar danos em
pessoas, aeronaves ou ambientes.

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo explosivo
Arma Química: É um dispositivo que utiliza produtos químicos Armas Biológicas: Pode ser constituída por micro-
formulados para causar a morte ou lesões em seres humanos. organismos patogênicos: bactérias, vírus, fungos ou por
Que podem ser classificados como armas de destruição em toxinas elaboradas por um desses agentes, tendo elas algum
massa embora estão separados de armas biológicas efeito direto sobre o organismo humano ou indireto, fazendo
(doenças), armas nucleares e radiológicas (que usam o uso da contaminação pretendida, atingindo animais ou
decaimento radioativo de elementos). vegetais que irão causar efeitos nocivos ao homem.

Neste caso, a infraestrutura de uma Podem causar uma pandemia


cidade pode ser prejudicada e (doença epidêmica amplamente
possivelmente haverá contaminação difundida), porém a infra-estrutura de
do solo e do lençol freático. uma cidade fica preservada.

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos
PNAVSEC – Art. 4º. Inciso – XXIX

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo explosivo
Componentes de um dispositivo explosivo

Artefato composto de: Carga Explosiva

Mecanismo de acionamento

Sistema de iniciação Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas dependências


do aeródromo ou em aeronave, ele acionará o Responsável AVSEC do
aeródromo ou o COE/COA ou o órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo explosivo
Partes de um explosivo – CARGA EXPLOSIVA Partes de um explosivo – FONTE DE ENERGIA
Explosivo: é uma substância ou conjunto de substâncias que A fonte de energia
podem sofrer o processo de explosão, liberando grandes normalmente é uma pilha,
quantidades de gases e calor em curto espaço de tempo. Com mas também pode ser um
o calor, os gases se expandem e, se estiverem num espaço dispositivo mecânico.
pequeno, a pressão exercida é enorme até chegar ao ponto de
ruptura, com grande onda de choque.

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo explosivo
Partes de um explosivo – INICIADOR/DETONADOR Partes de um explosivo – TEMPORIZADORES
O iniciador/detonador normalmente é um tampão elétrico
Quase todos os Dispositivos Explosivos Improvisados
detonador. Também pode ser um fusível com ignição ou manual.
DEI/IED modernos usam um temporizador ou um interruptor.
Todos os dispositivos explosivos são extremamente perigosos.
Se você detectar um em um ponto de inspeção, chame um RELÓGIO DE PULSO TEMPORIZADORES
agente policial imediatamente. NÃO ENCOSTE – NÃO MEXA. ELETRÔNICOS

INTERRUPITORES
Sistema de iniciação BAROMÉTRICOS

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo explosivo dispositivo incendiário

Explosivo Incendiário

Armas incendiárias, dispositivos


incendiários ou bombas incendiárias :
São armas projetadas para iniciar
incêndios ou destruir equipamentos
sensíveis, utilizando materiais como
napalm, termite, trifluoreto de cloro ou
fósforo branco.

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo incendiário dispositivo incendiário
Componentes de um dispositivo Incendiário Partes de um dispositivo incendiário – CARGA
EXPLOSIVA

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo incendiário dispositivo incendiário
Partes de um dispositivo incendiário – MECANISMO Partes de um dispositivo incendiário – SISTEMA DE
DE ACIONAMENTO INICIAÇÃO

Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo incendiário dispositivo incendiário
DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS

Coquetel molotov: é uma arma química incendiária


geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.

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Identificação de armas químicas, armas Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos biológicas e explosivos

Identificando os componentes de um Identificando os componentes de um


dispositivo incendiário dispositivo incendiário
DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS DISPOSITIVOS INCENDIÁRIOS

* NAPALM
*É um conjunto de líquidos inflamáveis à base de gasolina gelificada

Identificação de armas químicas, armas


biológicas e explosivos

Roteiro
 Noções básicas de procedimentos de inspeção de
passageiros e bagagens de mão;

 Noções básicas dos procedimentos de inspeção veicular e


seus ocupantes;

 Categorias de itens proibidos;

 Identificando os componentes de um dispositivo explosivo; e

 Identificando os componentes de um dispositivo incendiário.

Objetivo
 Reconhecer a importância do Controle de Acesso e para a
Segurança da Aviação Civil;

 Identificar Armas químicas, armas biológicas e explosivos; e

 Reconhecer as categorias e modelos de itens proibidos.

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22/05/2019

Frase de reflexão Módulo 04

“Ser Feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos Noções básicas das medidas de
problemas e se tornar o autor da própria história. ”
segurança relativas ao passageiro, à
Abraham Lincoln
bagagem de mão e à bagagem
despachada

Objetivo

 Descrever medidas de segurança relativas ao passageiro,


à bagagem de mão e à bagagem despachada.

Roteiro Referência normativa


 Proteção da bagagem despachada;
 Inspeção da bagagem despachada;  Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Passageiros armados e transporte de armas;
 Passageiros sob custódia; e  Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 –
Emenda 02;
 Passageiros indisciplinados.
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar;
 Resolução 400 - Anac; e
 Resolução nº 461, de 25 de janeiro de 2018.

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Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


O operador aéreo, em coordenação com o operador de O operador aéreo deve garantir a retirada da bagagem de mão
aeródromo, deve garantir a esterilidade dos passageiros em e pertences abandonados por passageiro que desembarcar em
trânsito ou em conexão e de suas respectivas bagagens de uma escala e submetê-los aos controles de segurança.
mão, incluindo a supervisão das áreas de circulação e dos
corredores de chegada e de partida.

Continuação... Continuação...

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada

O operador aéreo deve garantir ACEITAÇÃO DA BAGAGEM DESPACHADA


que o passageiro em trânsito
ou em conexão, proveniente de
O operador aéreo deve
aeródromo cuja inspeção de
garantir que somente
segurança não é equivalente ao
bagagens de passageiros
aeródromo de destino da
identificados e de posse
aeronave, seja direcionado ao
de contrato de transporte
ponto de inspeção de
(bilhete aéreo) serão
segurança do aeródromo de
aceitas para despacho.
destino antes de acessar a área
de embarque para conexão.

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


Despacho de bagagem no BALCÃO DE ATENDIMENTO Despacho de bagagem – SISTEMA DE AUTOATENDIMENTO

Quando o passageiro se apresenta no balcão de atendimento Quando o passageiro através de sistema de autoatendimento
para despachar bagagem; fica responsável por etiquetar a sua bagagem a ser despachada;

Um funcionário solicita um O operador aéreo, no momento em


documento de identificação que receber a bagagem para o voo,
válido para embarque, realiza a conferência do documento
compatibilizando as informações de identificação do passageiro,
com os dados da reserva e/ou dados da etiqueta da bagagem e
cartão de embarque. respectivo cartão de embarque.

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


Será identificado, no ato da aceitação, cada volume da
bagagem a ser despachada, contendo dados que possibilitem A bagagem transferida, proveniente de outro operador aéreo,
o processo de reconciliação. pode ser aceita caso tenha a identificação com as
informações adequadas.
 Nome e último sobrenome;
 Número e data do voo;
 Código dos aeródromos de origem e de destino; e
 Código do próprio operador aéreo.

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


Poderá ocorrer despacho de bagagem em local diferente do
O operador aéreo que transfere a bagagem deve balcão de despacho do aeródromo (despacho remoto), nesse
comunicar, previamente, as informações do passageiro e caso, o operador aéreo deve:
seus volumes transportados ao operador que receberá a
bagagem. aplicar controles de segurança desde o ponto onde a bagagem é
identificada e aceita para transporte até o momento em que é
colocada a bordo da aeronave.

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


BAGAGEM DESACOMPANHADA - INTENCIONAL BAGAGEM DESACOMPANHADA – NÃO INTENCIONAL
O operador aéreo deve garantir que a Bagagem
Desacompanhada desde a origem, de forma intencional, seja O operador aéreo pode vir a
tratada, mediante a emissão de conhecimento aéreo, como transportar bagagem despachada em
CARGA desconhecida. separado do passageiro proprietário
devido a problemas meteorológicos,
operacionais ou outros atrasos
justificáveis, tais como extravio, atraso
no processamento da bagagem, falha
em sistemas operacionais, etc.

Continuação...

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


Na ocorrência destes casos, antes do embarque e transporte BAGAGEM EXTRAVIADA
da bagagem, realiza-se os seguintes procedimentos:
É a bagagem que se separou do passageiro ou tripulante de
forma involuntária ou inadvertidamente.
Após a confirmação e liberação do processo de inspeção.
 De forma manual; ou No setor de serviço de Bagagem, realiza-se:
1. A identificação da bagagem com etiqueta: Bagagem extraviada,
 Por duas vezes, sob
ou Rush Bag. contendo uma das seguintes mensagens:
dois ângulos diferentes;
através de Raios-X; ou I. O Registro das informações da bagagem em
sistema apropriado, incluindo as circunstâncias
 Através de equipamento e motivos que causaram a separação do
EDS. passageiro (ou tripulante) e sua bagagem; e
Continuação...

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Proteção da bagagem despachada Proteção da bagagem despachada


II. O armazenamento da bagagem em área sob a supervisão ou O operador aéreo deve garantir a proteção da bagagem
controle de acesso por funcionários do operador aéreo. despachada desde o momento de sua aceitação até o
momento em que é devolvida ao passageiro no destino ou
 A bagagem permanece com o operador transferida para outro operador aéreo.
aéreo até ser recolhida pelo passageiro ou
enviada para o destino correto.

Somente após configurada a


necessidade de transporte da bagagem
extraviada para seu destino, a mesma
pode ser transportada como bagagem
desacompanhada.

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Proteção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


O acesso à bagagem, às áreas de consolidação e pontos de O operador aéreo deve realizar inspeção da bagagem
transferência das bagagens deve ser restrito ao pessoal despachada, incluindo bagagens de trânsito ou conexão, por
autorizado e credenciado para essa atividade para impedir meios disponibilizados pelo operador de aeródromo, ou
que qualquer bagagem seja violada ou sujeita à introdução de se preferível, por meios próprios, desde que atenda aos
materiais passíveis de serem utilizados para atos de requisitos estabelecidos em normatização específica sobre a
interferência ilícita. matéria, e ainda, em constante coordenação com o
operador do aeródromo:

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


MÉTODOS DE INSPEÇÃO
1- Em voos internacionais, todas as 1. Manual com ou sem auxílio de ETD;
bagagens despachadas devem ser
inspecionadas.
 A inspeção manual é realizada por
funcionário em local reservado,
previamente designado pelo
2- Em voos domésticos, a quantidade de bagagem operador do aeródromo, onde seja
despachada que deve ser inspecionada será determinada possível o acompanhamento do
pela ANAC e informada aos operadores aéreos e operadores procedimento por parte do
de aeródromos por meio de documento de caráter reservado, passageiro.
denominado DAVSEC – Diretriz de Segurança da Aviação
Civil.
Continuação...

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


MÉTODOS DE INSPEÇÃO MÉTODOS DE INSPEÇÃO

2. Inspeção utilizando apenas equipamento convencional de 3. Inspeção utilizando apenas equipamento convencional de
raios-x em operação no saguão do aeródromo raios-x em operação remota no aeródromo (no pátio ou outra área
operacional).
 Após o processo de identificação
 Após o processo de identificação
e aceitação da bagagem; num local
a bagagem é direcionada, por um
determinado no saguão do
funcionário ou por um sistema de
aeródromo, a bagagem é colocada
esteira, para a área operacional.
na esteira do equipamento de
Na área de triagem, um funcionário
raios-x para que um funcionário retira a bagagem da esteira e
avalie a imagem da bagagem.
coloca no equipamento de raios-x.

Continuação... Continuação...

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


MÉTODOS DE INSPEÇÃO MÉTODOS DE INSPEÇÃO
4. Inspeção utilizando equipamento EDS em operação no saguão 5. Inspeção utilizando equipamento EDS em operação remota no
do aeródromo aeródromo (no pátio ou outra área operacional).
 Após o processo de identificação, num local determinado no
 Após o processo de identificação
saguão do aeródromo, o funcionário insere a bagagem no
a bagagem é direcionada, por um
equipamento EDS;
funcionário ou por um sistema de
A avaliação será realizada pelo esteira, para a área operacional.
próprio equipamento, podendo ser Na área de triagem. Manualmente
realizado inspeção manual, caso não ou através de sistema de esteiras,
seja possível classificar a bagagem a bagagem é inserida no
como livre de ameaças. equipamento EDS.

Continuação... Continuação...

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


MÉTODOS DE INSPEÇÃO No caso de dúvida em relação ao conteúdo da bagagem
despachada, após a inspeção de segurança, o passageiro deve
6. Inspeção utilizando sistema automático de inspeção de ser requisitado para acompanhar, presencialmente ou por meio de
bagagens (SIBD). imagens, a realização de inspeção manual de sua bagagem.

 Após o processo de identificação


a bagagem é direcionada, por um
sistema de esteira para a área
operacional, onde será
inspecionada através de um
sistema automático que engloba a
passagem através de um ou mais Caso o passageiro não compareça para acompanhar a inspeção
equipamentos de inspeção. manual da sua bagagem, esta deve ser considerada suspeita; e
será isolada e acionado o Plano de Contingência.

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


Caso haja suspeita da existência de materiais explosivos que BAGAGEM SUSPEITA
são proibidos para o transporte aéreo como bagagem O operador aéreo deve garantir que seja considerada suspeita
despachada, o operador aéreo deve manter a bagagem isolada a bagagem:
e, em vez de requisitar a presença do passageiro, acionar o
setor de segurança do aeródromo e a Polícia Federal.

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


RECONCILIAÇÃO
O operador aéreo deve garantir que a bagagem acompanhada MÉTODOS DE RECONCILIAÇÃO:
seja transportada somente com a confirmação de embarque
do passageiro, inclusive nos casos de trânsito ou conexão FÍSICA SISTEMA SEMIAUTOMÁTICO

Continuação... Continuação...

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Inspeção da bagagem despachada Inspeção da bagagem despachada


RECONCILIAÇÃO
MÉTODOS DE RECONCILIAÇÃO: No caso de o passageiro não embarcar, ou desembarcar em
uma escala anterior ao seu destino final, sua bagagem deve
SISTEMA AUTOMÁTICO SISTEMA BIOMÉTRICO ser retirada da aeronave e submetida a controles de
segurança, incluindo inspeção de segurança.

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
Deve se restringir aos agentes públicos que, O oficial estrangeiro de proteção de dignitário designado por
cumulativamente, possuam porte de arma por razão de ofício e autoridades estrangeiras e reconhecido pelas autoridades
necessitem comprovadamente ter acesso a arma no período diplomáticas é equiparado a agente público enquanto
compreendido entre o momento do ingresso na sala de compõe equipe de proteção que inclua agente(s) público(s) do
embarque no aeródromo de origem e a chegada à área de governo brasileiro.
desembarque no aeródromo de destino.
O embarque armado não é
permitido aos agentes públicos
aposentados, reformados ou
da reserva.

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo
Por prerrogativa de cargo
Operações de transporte aéreo público regular doméstico:
A autorização de embarque de passageiro armado emitida
O embarque de passageiro armado por órgão de segurança pública somente terá validade para
deverá ser autorizado por unidade embarque em aeródromo situado na circunscrição do órgão
da Polícia Federal - PF presente no expedidor e para as conexões domésticas subsequentes.
aeródromo ou responsável pela
circunscrição do aeródromo.

Com anuência formal da PF e previsão no Programa de


Segurança Aeroportuária - PSA, poderá ser concedido aos
órgãos de segurança pública que estejam responsáveis pela
circunscrição do aeródromo a autorizarem embarque de
passageiros armados.
Continuação.... Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo
I. Escolta de autoridade ou testemunha;
A comprovação da necessidade de acesso a arma é realizada
mediante a apresentação de documento específico da II. Escolta de passageiro custodiado;
instituição com a qual o agente público possui vínculo
contendo indicação das datas e trechos das viagens Considerando a necessidade de acesso a arma que abrange o
voo no qual o escoltado efetivamente é transportado e os
eventuais voos de deslocamento dos agentes públicos para o
A necessidade de acesso à
local onde o escoltado se encontra.
arma para fins de embarque
limita-se às hipóteses em que III. Execução de técnica de vigilância
o agente público, realiza
Acompanhar de forma ininterrupta pessoas
qualquer das seguintes
durante o seu acesso à Área Restrita de
atividades, vejamos :
Segurança, embarque e desembarque da
Continuação.... aeronave e no transcorrer do voo.
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
IV. Deslocamento após convocação para se apresentar no Portanto, o passageiro deverá comparecer à representação da
aeródromo de destino preparado para o serviço, em virtude Policia Federal, previamente à realização de seu check-in, para a
de operação que possa ser prejudicada se a arma e consolidar o processo, munido de:
munições forem despachadas.
 formulário de autorização de embarque
armado preenchido;
 passagem aérea contendo a data e
número do voo, bem como a origem e o
destino do trecho a ser percorrido;
 documento de identidade funcional que
lhe confere o porte de arma de fogo em
razão de ofício;
Continuação.... Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
 documentação que comprove a legalidade das armas a serem  documentação que comprove a necessidade de acesso à arma,
transportadas, quando exigido na legislação relativa ao registro por exemplo:
e à posse de armas de fogo;
Escoltas, acompanhar pessoas durante o seu acesso à Área
Restrita de Segurança e em necessidade de embarcar a serviço
 documentação que comprove a conforme disposto no art.4 da Resolução 461.
autorização para porte de
trânsito expedida pelo Comando (formulário de tráfego) Obs.: Em relação aos passageiros
do Exército, quando exigido na que despacham suas armas e
legislação relativa ao registro e à munições também devem estar
posse de armas de fogo; e munidos de formulários,
passagens aéreas e documentos
para a devida autorização.
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Porte de armas de fogo a bordo de aeronaves: Por prerrogativa de cargo
Se limitará a (2) duas armas CURTAS* por passageiro, Se limitará a 2 (duas) armas de fogo longas* por passageiro,
desmuniciadas e acompanhadas de munição limitada a 1 porém somente nos casos de a arma ser do tipo fuzil de
(uma) carga principal e 2 (duas) reservas para cada arma. precisão.

*Fuzil de precisão.

*PISTOLA *REVOLVER
Continuação.... Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
As armas de fogo longas deverão estar descarregadas, Procedimentos de segurança para realização do
desmontadas e acondicionadas em estojos trancados, desmuniciamento:
apropriados para transporte, observadas as restrições de peso DEFINIÇÃO
e dimensões estabelecidas pelo operador aéreo.
Arma desmuniciada: Arma descarregada:

arma sem munição no arma sem munição no tambor,


tambor, no caso de revólver, no caso de revólver, ou sem
ou sem munição na câmara carregador e sem munição
de explosão, no caso de na câmara de explosão, no
arma semiautomática e caso de arma semiautomática
automática; e automática;
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
A realização do desmuniciamento das armas de fogo é de O manuseio da arma de fogo deverá ocorrer exclusivamente no
responsabilidade do passageiro e deve ocorrer previamente local destinado ao seu desmuniciamento, no caso de realização do
à chegada ao aeródromo ou no aeródromo, em local procedimento no aeródromo.
disponibilizado pelo operador de aeródromo, observando
orientações da Policia Federal e do fabricante da arma. durante o desmuniciamento, o cano
da arma de fogo deverá sempre
estar apontado para caixa de
areia ou dispositivo de segurança
equivalente, no caso de realização
do procedimento no aeródromo.

Continuação....
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
Nos casos do desmuniciamento de Após desmuniciamento da arma de fogo, para emissão da
revólver, deverá ser realizada a retirada de autorização para embarque armado, o responsável pela verificação
todas as munições de seu tambor, seguida da documentação deverá assinar, física ou eletronicamente, o
de inspeção visual. formulário de autorização de embarque armado.
Para o desmuniciamento de armas automáticas e
semiautomáticas, deverá ser realizada a retirada de seu
carregador e da munição da câmara de explosão, seguida de sua
inspeção visual, tátil e material.

Atenção!! O carregador poderá ser


novamente inserido na arma após a retirada
da munição da câmara de explosão.
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
Procedimentos de segurança do operador aéreo: Será avaliado se as informações que constam no formulário de
autorização de embarque armado permitem o embarque armado
Quando o passageiro comparecer ao do respectivo passageiro.
balcão do operador aéreo para fins de
realização do check-in e comunicação Deverá ser retido uma via do formulário
sobre a necessidade de embarque
de autorização de embarque armado,
armado deve apresentar a
autorização emitida Polícia Federal – podendo ser físicos ou eletrônicos,
PF ou pelo responsável pela onde devem ser arquivados, pelo
circunscrição do aeródromo. período mínimo de 30 (trinta) dias.

Continuação....
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo

Caso a autorização de embarque de passageiro armado for O operador aéreo deverá conceder atendimento prioritário ao
emitida por órgão de segurança pública, este órgão será passageiro armado no procedimento de check-in presencial,
responsável pelas atividades atribuídas à PF. exceto em relação aos passageiros com necessidade de
assistência especial.,
Quando for emitida pela PF via
sistema informatizado, o embarque
do passageiro será realizado
mesmo quando a PF ou outro órgão
de segurança pública não estiver
presente fisicamente no aeródromo.

Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo

Procedimentos para acesso a sala de embarque APAC deverá conciliar os dados do documento de identificação
do passageiro com os dados do formulário de autorização e
O passageiro armado deverá confirmar se o operador aéreo foi cientificado e se a
apresentar o formulário de autorização de embarque armado foi emitida, conforme meios
autorização de embarque definidos pela Policia Federal.
armado e o seu documento de
identificação, com fé pública e
validade em todo o território
brasileiro, ao Agente de Proteção
da Aviação Civil - APAC.

Continuação....
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo
O passageiro armado deverá submeter seus bens
transportados como bagagem de mão à inspeção de
As informações referentes ao
segurança da aviação civil.
embarque de passageiro armado
deverão ser transmitidas pelo operador
Itens considerados proibidos pela
aéreo a toda tripulação da aeronave de
regulamentação específica que o
forma discreta, limitando-se ao nome
passageiro armado estiver
do passageiro e número do seu
portando deverão estar listados no
assento, de forma a resguardar o sigilo
formulário de autorização de
da existência de arma a bordo e da
embarque armado.
condição de seu detentor.
Continuação.... Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo Por prerrogativa de cargo

A tripulação da aeronave, deverá informar, de forma reservada, Conduta do Passageiro Armado a Bordo:
ao passageiro que embarcar armado a existência e o local de Quando autorizado o embarque armado, o órgão de segurança
assento de outros passageiros que se encontrem nessa pública responsável pela verificação da documentação deverá
mesma condição. informar ao passageiro suas obrigações, restrições e
orientações relacionadas ao embarque armado.
Em caso de transferência de
passageiro armado de uma
aeronave para outra, o operador
aéreo deverá notificar a tripulação
da outra aeronave sobre a
presença dos respectivos.
Continuação....
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo
 condução da arma de fogo e outros itens proibidos de forma
Obrigações e restrições condicionadas aos passageiros: discreta, de sua guarda constante e, no caso de armas curtas,
de seu porte junto ao corpo, em ARS e no interior da aeronave.
 Vedação do porte de arma de fogo municiada no interior da
aeronave;  atuação no interior das aeronaves,
em caso de tumulto ou em qualquer
 Permanência no assento designado no cartão de embarque, outra circunstância desta natureza,
salvo quando a mudança de assento for coordenada com a somente ocorra sob coordenação do
tripulação e tiver anuência do comandante da aeronave comandante da aeronave
 Vedação do consumo de bebida alcoólica no período de oito
horas antecedentes ao embarque e durante todo o trajeto da
viagem.

Continuação.... Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


 Municiamento da arma de fogo, após o desembarque, somente Por prerrogativa de cargo
seja realizado fora da ARS e em local seguro e reservado,  Além da arma de fogo e munições, poderá portar outros itens
preferencialmente o mesmo disponibilizado pelo operador de considerados proibidos para acesso às ARS desde que façam
aeródromo para o descarregamento e desmuniciamento de parte do seu equipamento operacional.
arma de fogo
EXCETO: gás lacrimogêneo e similares incapacitantes ou outros
 Advertência quanto a realização de artigos vedados ao transporte aéreo civil conforme RBAC nº 175.
disparo a bordo pode causar
despressurização da aeronave e danos
em linhas de combustíveis, cabos de
controle, fios elétricos e sistemas
hidráulicos, que podem resultar em
acidentes de proporções catastróficas.
Continuação....
Continuação....

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Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Por prerrogativa de cargo PORTE DE ARMA SEM SER POR RAZÃO DE OFÍCIO
ATENÇÃO!! Autorização para o Despacho de Arma:
Caso o operador aéreo ou operador de aeródromo venha a
identificar que passageiro armado descumpriu qualquer uma das O despacho de arma de fogo e munições em aeronaves deverá
obrigações ou restrições previstas, deve comunicar imediatamente ser autorizado por unidade da PF presente no aeródromo ou
a Policia Federal ou órgão de segurança pública responsável responsável pela circunscrição do aeródromo.
pelas atividades de polícia do aeródromo, sem prejuízo para a
adoção de outras medidas cabíveis.

Continuação....

58
22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Sem ser por razão de oficio Sem ser por razão de oficio
A autorização somente terá validade para despacho realizado em O despacho de arma de fogo e munições em aeronaves deve
aeródromo situado na circunscrição do órgão expedidor e para as
ser precedida do preenchimento de formulário de autorização
conexões domésticas subsequentes.
de despacho de arma de fogo pelo passageiro, conforme
meios e modelos definidos pela Policia Federal.

O despacho de armas e munições nas aeronaves deverá


respeitar as proibições e os limites de peso estabelecidos no
RBAC nº 175 (Até 5ks)
Continuação.... Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Procedimentos para embarque de arma como bagagem Embarque de Arma como bagagem despachada
despachada
ATENÇÃO
O APAC deve confirmar se
O passageiro deve comparecer a a autorização de despacho
representação da Policia Federal com de arma e munições foi
antecedência suficiente para realização do emitida, conforme os meios
procedimento de verificação do formulário definidos pela PF.
de autorização de despacho de arma de
fogo no check-in e despacho dos itens no
operador aéreo, observada a Para garantir que o funcionário do operador aéreo não esteja
antecedência mínima estabelecida no portando itens proibidos além daqueles especificados no
contrato de transporte aéreo. formulário de autorização de despacho de arma de fogo,
será submetido à inspeção de segurança,
Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Embarque de Arma como bagagem despachada Embarque de Arma como bagagem despachada

Atribuições do operador aéreo: Atribuições do operador de aeródromo:


Compete ao operador de
O operador aéreo é
aeródromo autorizar o acesso à
responsável pela guarda das
ARS do funcionário do operador
armas e munições
aéreo de posse da arma de fogo e
despachadas desde o
munições despachadas, exigindo
recebimento no momento do
apresentar a credencial
despacho até a sua restituição
aeroportuária e o formulário de
ao passageiro no destino final.
autorização de despacho de arma
de fogo, ao APAC.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Embarque de Arma como bagagem despachada Agentes de segurança armados em voos internacionais
O operador aéreo e o comandante da Procedimentos de segurança:
aeronave, excepcionalmente, poderão negar
o transporte de armas e munições A autorização e as condições para operação com oficiais
despachadas e também o embarque de estrangeiros de segurança em voo para a proteção de voos
internacionais de operadores aéreos estrangeiros, deverão ser
passageiros portando armas a bordo nas
estabelecidas em acordo específico, mediado pelo MRE, com
seguintes condições:
participação da ANAC e da PF.
quando considerarem, de forma justificada e
por escrito, que o transporte acarrete em
potencial ameaça à segurança operacional, à
segurança AVSEC e a dos demais
passageiros a bordo.
Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros armados e transporte de armas


Agentes de segurança armados em voos internacionais Agentes de segurança armados em voos internacionais

As operações com oficiais estrangeiros de segurança em voo A notificação de embarque e desembarque deverá conter:
deverão ser notificadas previamente à PF, que coordenará a  Nome completo e número de passaporte dos oficiais de
realização de cada operação nos respectivos aeródromos. segurança;

 Quantidade e características das armas e munições


transportadas;

 Nome do operador aéreo responsável pelo transporte, número


dos voos, datas, horários e locais de embarque e desembarque
em território nacional.

Continuação.... Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros armados e transporte de armas Passageiros sob custódia


Agentes de segurança armados em voos internacionais Procedimentos par o transporte de passageiro sob custódia:
Deverá ser coordenado pelo órgão responsável pela escolta com o
ATENÇÃO!! operador do aeródromo, o operador aéreo e a representação da PF.
É vedado o desembarque em território nacional de oficiais Visar estabelecer, de acordo com as necessidades da equipe de
estrangeiros de segurança em voo portando suas armas, as escolta, as medidas e procedimentos especiais de segurança para
quais devem ser depositadas em local apropriado, conforme embarque e desembarque, bem como de conduta a bordo da
aeronave.
entendimentos ratificados entre a PF, a Receita Federal, a
ANAC, o operador de aeródromo e o Estado interessado.

60
22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


A equipe de escolta deve identificar-se aos funcionários da O operador aéreo deverá conceder atendimento prioritário à
representação da PF para o aeródromo e aos funcionários do equipe de escolta no procedimento de check-in presencial,
operador aéreo e apresentar o documento formal que autorize exceto em relação aos passageiros com necessidade de
o transporte do custodiado. assistência especial, conforme regulamentação específica da
ANAC.

Continuação.... Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


Além dos procedimentos previstos em CSA extraordinária poderá
A Policia Federal, o operador de ser incluso pelos envolvidos na liberação de passageiros
aeródromo, os operadores aéreos e os custodiados, outras soluções, como:
órgãos que realizam o transporte de
custodiados poderão estabelecer I. Possibilidade de realização do check-in sem a presença do
procedimentos e fluxos diferenciados para custodiado no balcão do operador aéreo.
o embarque e desembarque de
passageiros custodiados e equipes de II. Acesso do custodiado e da equipe de
escolta, isto em uma reunião escolta ao pátio de aeronaves através dos
extraordinária da Comissão de acessos de veículos do aeródromo,
Segurança Aeroportuária - CSA inclusive com procedimentos diferenciados
para a inspeção de segurança.

Continuação....
Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


O operador aéreo não poderá transportar mais do que dois A equipe de escolta de passageiro custodiado deverá dispor de
passageiros custodiados, com suas respectivas equipes de equipamentos de contenção, sendo vedado o porte de gás
escoltas, em um mesmo voo. lacrimogêneo ou similar incapacitante e outros artigos vedados
ao transporte aéreo civil conforme RBAC nº 175 e demais
limitações desta Resolução.
Se a equipe de escolta não for
composta por, no mínimo, dois
profissionais por passageiro
custodiado deverá negar o
embarque de passageiro
custodiado em aeronaves civis

Continuação....
Continuação....

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


O serviço de bordo que será prestado ao passageiro sob A equipe de escolta deverá garantir que o passageiro sob
custódia e à equipe de escolta não deverá conter bebidas custódia
alcoólicas, utensílios de metal ou instrumentos perfurantes ou
cortantes. I. Não porte material proibido ou perigoso, de acordo com
regulamentação da ANAC;

II. Aguarde o embarque em local seguro e discreto;

III. Embarque antes e


desembarque depois
dos demais passageiros;

Continuação.... Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


IV. Ocupe assento no final da cabine de passageiros, Transporte de passageiro sob custódia a bordo de
afastado das saídas de emergência, em fileiras com dois aeronave em voo Internacional
ou mais assentos e, no mínimo, com um profissional da A Policia Federal avaliará os riscos do
equipe de escolta sentado entre ele e o corredor transporte de pessoa custodiada em
V. Não seja algemado a partes fixas da voos internacionais, para garantir que
aeronave, salvo em situações em que o não constitua perigo à segurança da
passageiro apresentar comportamento que aviação civil contra atos de
interferência ilícita e que sejam
o caracterize como passageiro
adotadas as medidas de segurança
indisciplinado
adequadas.
VI. Esteja sempre acompanhado e mantido
sob vigilância, inclusive durante o uso dos
sanitários. Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


O passageiro sob custódia transportado em operação de Nos casos de passageiro impedido, repatriado, deportado ou
transporte aéreo público internacional regular, deverá ser expulso, a necessidade de equipe de escolta ficará a critério da
acompanhado por equipe de escolta dimensionada pela PF, a partir de avaliação de risco, podendo ainda a sua
Policia Federal. realização ser atribuída à equipe de escolta privada desarmada,
a cargo do responsável pela retirada do estrangeiro do território
nacional.

Continuação....
Continuação....

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros sob custódia Passageiros sob custódia


No caso de escolta atribuída à empresa de segurança privada O operador aéreo e o comandante da aeronave poderão negar o
nacional, deverá ser observada a necessidade de registro embarque de passageiro sob custódia quando considerarem, de
válido na Policia Federal. forma justificada e por escrito, que ele representa potencial
ameaça à segurança operacional, à segurança contra atos de
interferência ilícita ou à segurança dos demais passageiros.

Continuação....

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao Noções básicas das medidas de segurança relativas ao
passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros indisciplinados Passageiros indisciplinados


O operador aéreo deve garantir o controle de passageiro 2. impedir o embarque de passageiro
indisciplinado por meio das seguintes ações: indisciplinado, registrando tal ocorrência
em relatório que deve ser anexado ao
Despacho AVSEC do respectivo voo;*
1. Fazer constar no contrato de
transporte aéreo a informação 3. Desembarcar o passageiro
das medidas que serão indisciplinado no aeródromo mais
tomadas pelo operador aéreo apropriado, em função da avaliação
para coibir condutas típicas de realizada pelo comandante, levando-se em
passageiros indisciplinados; consideração o risco à segurança do voo.

* Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

Noções básicas das medidas de segurança relativas ao


passageiro, à bagagem de mão e à bagagem despachada

Passageiros indisciplinados
Se necessário, a fim de garantir o cumprimento das ações, o
operador aéreo deve acionar a Policia Federal.

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22/05/2019

Roteiro Objetivo
 Proteção da bagagem despachada;
 Inspeção da bagagem despachada;
 Passageiros armados e transporte de armas;  Descrever medidas de segurança relativas ao passageiro,
 Passageiros sob custódia; e à bagagem de mão e à bagagem despachada.
 Passageiros indisciplinados.

MENSAGEM

“O certo é certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é


errado, mesmo que todos se enganem sobre ele. ”

(Gilbert Chesterton)

Módulo 05

Noções básicas das medidas de


segurança relativas à aeronave no
solo.

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22/05/2019

Objetivo Roteiro
 Proteção da aeronave em operação;
 Descrever medidas de segurança relativas à aeronave no  Proteção da aeronave fora de operação;
solo.
 Controle de acesso à aeronave;
 Procedimentos de verificação de segurança da aeronave;
 Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave;
 Procedimentos em caso de objetos suspeitos encontrados; e
 Documentos que compõe o despacho AVSEC do voo.

Noções básicas das medidas de segurança


relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação


Fundamentação
O RBAC 108 classifica os regulados e apresenta em seu
apêndice quais requisitos são aplicados para cada classe.
 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da
Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita Classificação dos Operadores Aéreos
(PNAVSEC);

 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 –


Emenda 02; e

 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar.

O universo de operadores aéreos é classificado, para efeitos de


aplicação do RBAC 108, segundo o tipo de serviço aéreo realizado.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação Proteção da aeronave em operação


As classes definidas para os operadores aéreos são: Classe II:
Classe I: Serviço aéreo especializado público ou serviço de táxi aéreo:

Abrangendo aqueles que realizam serviço aéreo privado,


1- Classe II - A:
incluídas as operações aéreas de segurança pública e/ou
de defesa civil; Aqueles que exploram
serviço aéreo
especializado público.

2- Classe II - B:

Aqueles que exploram


serviço de táxi aéreo.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação Proteção da aeronave em operação


Classe III: Classe IV:
Abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço de
Abrangendo os operadores nacionais que exploram serviço
transporte aéreo público de passageiros (excluindo a modalidade
de transporte aéreo público, exclusivamente de carga ou de táxi aéreo),
mala postal (excluindo a modalidade de táxi aéreo);
1- Classe IV - A:
Aqueles que operam aeronave com
capacidade inferior a 30
passageiros;

2- Classe IV - B:
Aqueles que operam aeronave com
capacidade igual ou superior a 30
passageiros.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação Proteção da aeronave em operação


Classe V:
Classe VI:
Abrangendo os operadores estrangeiros que exploram
serviço de transporte aéreo público internacional de carga, Abrangendo os operadores estrangeiros que exploram
exclusivamente; serviço de transporte aéreo público internacional de
passageiros.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação Proteção da aeronave em operação


O operador aéreo deve garantir a vigilância constante da Após a esterilização da aeronave, O ACESSO DE PESSOAS
aeronave, incluindo: deve ocorrer somente mediante inspeção por meio de detector
1- A identificação de cada pessoa de metais, exceto tripulantes e passageiros do voo.
que se aproxime da aeronave e a
verificação de sua presença; e

2- A verificação e inspeção manual


de qualquer material de serviço
levado a bordo ou suprimentos de O acesso a Aeronave é controlado e registrado por meio de
aviação que serão transportados pela Formulário de Controle de Acesso.
aeronave.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave em operação Proteção da aeronave fora de operação

O operador aéreo deve supervisionar, A aeronave que não estiver em serviço, o operador aéreo
sob a ótica da AVSEC, as atividades de deve manter a aeronave desacoplada de escadas e/ou
limpeza, abastecimento, manutenção e pontes de embarque e, ainda, trancada e lacrada ou sob
carregamento da aeronave. constante vigilância;

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Proteção da aeronave fora de operação Proteção da aeronave fora de operação

No caso de não haver vigilância, os trens de pouso e demais Para a aeronave que estiver em manutenção (mesmo fora de
pontos de acesso de aeronave que necessitem permanecer hangar), o operador aéreo deve atribuir responsabilidades ao
abertos, como, por exemplo, os acessos ao motor e os painéis de pessoal de manutenção, com o objetivo de evitar o acesso de
inspeção, devem ser protegidos com coberturas especiais ou pessoa não autorizada na aeronave; e
inspecionados visualmente antes da operação da aeronave;

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Controle de acesso à aeronave Controle de acesso à aeronave


A segurança da aeronave é responsabilidade da empresa aérea. Em caso de dúvida ou suspeita na identificação de pessoas que
se aproximem ou embarquem na aeronave, o operador aéreo
Os Funcionários responsáveis pelo despacho, à tripulação e a equipe deve acionar
de manutenção devem identificar todos aqueles que se aproximem ou
embarquem na aeronave, bem como confirmar se sua presença é
necessária.

67
22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de verificação de segurança da Procedimentos de verificação de segurança da


aeronave aeronave
VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DA AERONAVE (VARREDURA):
O operador aéreo deve executar a
verificação de segurança da
Inspeção de aeronave para busca e detecção de armas, artefatos
explosivos, substâncias nocivas ou outros dispositivos que aeronave previamente a todos os
possam ser utilizados para cometer atos de interferência ilícita voos em que não se realize a
contra a aviação civil; inspeção de segurança da aeronave.

VERIFICAÇÃO
O Formulário de Verificação
INTERNA REALIZADA
(check-list) deve ser considerado
PELA TRIPULAÇÃO como norma de segurança a ser
observada pela tripulação.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de verificação de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
O operador aéreo deve INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DA AERONAVE:
desenvolver um Formulário de
Inspeção completa do interior e exterior da aeronave com o
Verificação de Segurança da
objetivo de encontrar objetos suspeitos, armas, explosivos, ou
Aeronave (check-list)
outros dispositivos, artigos ou substâncias perigosas;

INSPEÇÃO
REALIZADA
POR APAC

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de inspeção de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
A inspeção da aeronave será executada nas seguintes Na inspeção de segurança da aeronave os funcionários
situações. examinam, cuidadosamente, além das áreas indicadas na
Verificação de Segurança, todas as seguintes:
I. A aeronave passar por atividade de manutenção fora do pátio Região sob os assentos removíveis
de aeronaves situado em ARS;
II. A aeronave ficar fora de operação por um período superior a
6 (seis) horas, considerando o horário de calço e descalço da
aeronave;
III. Houver suspeita da ocorrência de acesso indevido à
aeronave; ou
IV. for constatada a violação de lacres.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de inspeção de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
Coletes salva-vidas sob os assentos (se forem lacrados,
inspeciona-se a integridade do lacre); Porão da aeronave e áreas adjacentes; e

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de inspeção de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
Painéis de serviço da aeronave, áreas dos trens de pouso e A inspeção passa por todas as áreas mencionadas seguindo
compartimentos de serviço. uma sequência lógica, tais como:

 Da cabine de comando até o


final da aeronave;

 De pontos elevados para


pontos inferiores; e

 Do andar superior para o


inferior

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de inspeção de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
O operador aéreo estabelece A inspeção é conduzida por funcionário que possui
formulário de inspeção (check-list), conhecimento amplo e adequado das características físicas e
que podem variar de acordo com as especificidades da aeronave, fornecido por meio de atividade
especificidades de cada tipo de de apresentação de aeronaves para verificação e inspeção.
aeronave utilizada e cujo registro
serve para guiar a execução da
atividade e garantir que todas as
áreas necessárias foram verificadas.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos de inspeção de segurança da Procedimentos de inspeção de segurança da


aeronave aeronave
Realiza-se a inspeção de segurança: Todas as portas de acesso, escotilhas, dutos e portas de
serviço são abertas para permitir um exame completo das
 Somente após o término das atividades dos profissionais de
limpeza e demais provedores de serviço à aeronave;
áreas de inspeção. Após a conclusão, o funcionário assegura
que todos os acessos foram fechados.
 Sob iluminação adequada, sendo utilizadas fontes de energia
auxiliares na aeronave ou no solo, quando necessário;

 Sem a presença de nenhum passageiro; e

 Evitando a presença de outras pessoas que não aquelas


envolvidas na atividade.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos em caso de objetos suspeitos Procedimentos em caso de objetos suspeitos


encontrados encontrados
No caso de identificação de algum objeto suspeito, o Objeto suspeito – Significa qualquer substância, objeto ou
funcionário aciona o plano de contingência do operador aéreo. volume, incluindo bagagem de mão, bagagem despachada,
carga e mala postal, suspeito de conter artefatos explosivos,
artefatos QBRN ou outro artigo perigoso com potencial de
causar dano iminente.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos em caso de objetos suspeitos Procedimentos em caso de objetos suspeitos


encontrados encontrados
Além dos acionamentos previstos, deve-se ainda: Providenciar, de forma discreta, a evacuação da área próxima
ao objeto ou aeronave; e

Não manipular o
objeto e providenciar
uma marcação de
perímetro para impedir
o acesso de pessoas
ao objeto suspeito;

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Procedimentos em caso de objetos suspeitos Documentos que compõe o despacho AVSEC


encontrados do voo
Preservar a integridade do local até a chegada das autoridades O operador aéreo deve produzir o Despacho AVSEC do voo, por
de segurança responsáveis para as ações de contingência. meio de profissional designado, que deve ser composto pela
documentação que comprove a realização das atividades
AVSEC necessárias para o voo.

Estabelecido em - IS – Instrução Suplementar 108-001 C

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Documentos que compõe o despacho AVSEC Documentos que compõe o despacho AVSEC
do voo do voo
O Despacho AVSEC deve conter os seguintes formulários:
FORMULÁRIO DE
FORMULÁRIO DE
VERIFICAÇÃO DE
CONTROLE DE ACESSO À
SEGURANÇA DA AERONAVE.
AERONAVE.
Contém o check-list para guiar os
É utilizado para registrar funcionários na execução dessa
informações de cada pessoa que atividade e também é utilizado para
acessa ou se aproxima da registrar os objetos comuns,
aeronave para execução de suspeitos ou proibidos encontrados.
serviços.

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Documentos que compõe o despacho AVSEC Documentos que compõe o despacho AVSEC
do voo do voo
FORMULÁRIO DE
FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO
CONTROLE DE BAGAGEM
DE SEGURANÇA DA
EMBARCADA.
AERONAVE.

Contém o check-list para guiar os É utilizado para registrar


funcionários na execução dessa informações importantes referentes
atividade e também é utilizado para ao despacho e embarque de
registrar os objetos comuns, passageiros e bagagens de porão
suspeitos ou proibidos encontrados. em determinada aeronave.

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22/05/2019

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Documentos que compõe o despacho AVSEC Documentos que compõe o despacho AVSEC
do voo do voo

FORMULÁRIO DE LOCALIZAÇÃO FORMULÁRIO DE CONTROLE

DE BAGAGENS EMBARCADAS DE PROVISÕES


EMBARCADAS

É utilizado para facilitar a É utilizado para registrar


localização das bagagens informações referentes à
despachadas nos compartimentos preparação e embarque de
de carga das aeronaves. provisões de serviço de bordo em
determinada aeronave.
Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Documentos que compõe o despacho AVSEC Documentos que compõe o despacho AVSEC
do voo do voo
Os formulários do Despacho AVSEC são assinados pelo
RELATÓRIO DE IMPEDIMENTO
funcionário que providenciou o preenchimento do
DE EMBARQUE DE documento, sendo armazenados em formato físico ou digital, pelo
período mínimo de 30 (trinta) dias após o voo.
PASSAGEIRO INDISCIPLINADO

É utilizado para impedir o embarque de


passageiro indisciplinado, registrando a
ocorrência no relatório a ser anexado ao
Despacho AVSEC do respectivo voo.

Redação dada pela Resolução nº 500, de 12.12.2018

Noções básicas das medidas de segurança Noções básicas das medidas de segurança
relativas à aeronave no solo relativas à aeronave no solo

Documentos que compõe o despacho AVSEC


do voo
Cabe ao funcionário que consolida o Despacho AVSEC do
voo notificar verbalmente ao comandante antes da partida
da aeronave, que os procedimentos de segurança de solo
foram realizados conforme PSOA.

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22/05/2019

Roteiro Objetivo
 Proteção da aeronave em operação;
 Descrever medidas de segurança relativas à aeronave no
 Proteção da aeronave fora de operação; solo.
 Controle de acesso à aeronave;
 Procedimentos de verificação de segurança da aeronave;
 Procedimentos de inspeção de segurança da aeronave;
 Procedimentos em caso de objetos suspeitos encontrados; e
 Documentos que compõe o despacho AVSEC do voo.

Frase de reflexão:

“Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrai-vos


de que as grandes proezas da história foram conquistas do que
parecia impossível.”
(Charles Chaplin)

Módulo 06

Noções básicas das medidas relativas


à carga, ao correio e a outros itens

73
22/05/2019

Objetivo Roteiro
 Controle de acesso no Terminal de Cargas;
 Identificar as operações logísticas executadas em um  Identificação e aceitação da carga e correio;
Terminal de Cargas; e.  Armazenamento, transporte e carregamento da carga e
correio;
 Identificar as medidas de segurança a serem aplicadas ao
 Princípios básicos da inspeção da carga e correios;
Terminal de Cargas de um aeroporto.
 Procedimentos em caso de carga e correio suspeitos;
 Procedimentos em caso de artigos perigosos e produtos
controlados;
 Transporte aéreo de valores; e
 Inspeções de provisões de bordo.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a


outros itens

Referência Normativa Controle de acesso do terminal de cargas


 Decreto 7168 – Programa Nacional de Segurança da Aviação
CONCEITOS DE CARGA:
Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC);
É todo bem transportado em aeronave, com exceção das
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 107 – malas postais, provisões de bordo, bagagens de mão e
bagagens despachadas.
Emenda 02;

 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.

 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 –


Emenda 02; e
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
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Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


CARGA OU MALA POSTAL CONHECIDA CARGA OU MALA POSTAL DESCONHECIDA
Carga ou mala postal que é submetida a controles de
segurança desde sua inspeção de segurança ou desde sua Qualquer carga ou mala postal que não
se enquadre na definição de carga ou
origem, tratando-se, neste último caso, de carga manuseada por
(ou sob responsabilidade de) expedidor reconhecido, expedidor mala postal conhecida.
acreditado ou agente de carga aérea acreditado."
CARGA OU MALA POSTAL DE ALTO RISCO
Volume de carga ou mala postal que:

i. Contenha informações de inteligência que indiquem que pode


representar uma ameaça;
Continuação.....

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22/05/2019

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Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


ii. Apresente sinais de adulteração com anomalia que apresente CARGA OU MALA POSTAL EM TRANSFÊRENCIA
suspeita; ou
Significa a carga ou mala postal transferida de aeronave de um
iii.Seja entregue por entidade desconhecida operador para a aeronave do mesmo ou de outro operador,
e possua natureza tal que apenas as durante o transporte entre sua origem e seu destino.
medidas de segurança habituais não são
suficientes para detectar itens proibidos que
possam colocar em risco a aviação civil.

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Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


AGENTE DE CARGA AÉREO-ACREDITADO EXPEDIDOR RECONHECIDO
Pessoa física ou jurídica que expede carga ou outras
Pessoa física ou jurídica autorizada pela
remessas e proporciona controle de segurança aprovado pela
autoridade de aviação civil, que agencia
empresa aérea, com relação à carga, às encomendas por
carga aérea, para empresa aérea,
mensageiros e expressos ou por correio;
sendo responsável pela documentação
oficial e entrega ao transportador , bem EXPEDIDOR ACREDITADO
como providencia os controles de
segurança preventivos contra atos de Pessoa jurídica que expede carga ou outras remessas e
interferência ilícita na aviação civil; proporciona controle de segurança aprovado pelo agente de
carga aérea acreditado, com relação à carga, às encomendas
por mensageiros e expressos ou por mala postal.

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Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


EXPEDIDOR ACREDITADO EXPEDIDOR DESCONHECIDO
Controle de Segurança aprovado pelo
agente de Carga Acreditado Pessoa física ou jurídica que expede carga ou outras remessas
e que não proporciona controle de segurança aprovado pela
empresa aérea, com relação à carga, às encomendas por
mensageiros e expressos ou por correio;

EXPEDIDOR RECONHECIDO
Controle de Segurança aprovado pelo
Operador Aéreo

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Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


Para os terminais de carga ou mala postal cuja operação está Quando a operação de um terminal de carga ou mala postal
sob sua responsabilidade, o operador de aeródromo está sob a responsabilidade de um explorador de área
estabelece o zoneamento de segurança do terminal. aeroportuária, esta organização define e implementa o
zoneamento de segurança do terminal.
O operador de aeródromo processa os
volumes recebidos através de fluxos
segregados, em função da sua
caracterização como carga conhecida,
carga desconhecida ou carga de alto
risco, evitando a contaminação dos
volumes de carga;

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Controle de acesso do terminal de cargas


Caso o operador aéreo opere terminal de cargas, ele deve
observar a exigência de PSESCA conforme regulamentação
específica.

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Decreto 7.168_PNAVSEC/RBAC_108

Controle de acesso do terminal de cargas Controle de acesso do terminal de cargas


Realizado através de inspeção com os equipamentos. A movimentação no interior do TECA deve ser supervisionado
por CFTV e Agentes de Proteção.

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22/05/2019

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Decreto 7.168_PNAVSEC/RBAC_108

Controle de acesso do terminal de cargas Identificação e aceitação da carga e correio


Na aceitação da carga ou mala postal o operador aéreo deve:
Barreiras de segurança separando o lado ar do lado terra.
1. Exigir informações documentadas que permitam a
identificação da pessoa que entrega o volume de carga;

2. Exigir informações documentadas,


física ou eletronicamente, suficientes
para caracterizar o volume a ser
recebido e processado como carga
conhecida ou carga desconhecida;

Continuação.....

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


3. Verificar as condições do volume a ser recebido, de forma a 4. Classificar o volume como carga conhecida, carga
garantir que os volumes com indícios de violação ou adulteração desconhecida ou carga de alto risco;
sejam identificados, notificados e negados para embarque;

O Volume é classificado como carga conhecida quando é


proveniente de expedidor reconhecido, expedidor acreditado ou
agente de carga aérea acreditado, e está acompanhado de
Declaração de Segurança.

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA No caso do volume ser entregue para aceitação por expedidor
reconhecido, expedidor acreditado ou agente de carga aérea
acreditado o funcionário exige a apresentação da Declaração
Significa o documento que
de Segurança da Carga, contendo o compromisso de que:
reconhece as responsabilidades pela
execução de medidas de segurança
As remessas de volumes são preparadas por funcionários
aplicadas à carga aérea desde o
confiáveis e sob medidas de segurança;
momento que a carga é designada
como conhecida e sob custódia de
seu declarante até o momento de As remessas de carga são
transferência de sua custódia. protegidas contra violação durante
a sua preparação para embarque,
armazenamento e transporte;
Continuação.....

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22/05/2019

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


 Autoriza a abertura de remessas de carga por razões de Os operadores aéreos devem garantir que sejam aceitos para
segurança; e despacho e transporte apenas a carga ou o correio
proveniente de:
 A remessa não contém nenhum artigo perigoso não
declarado ou proibido.
 EXPEDIDOR RECONHECIDO ou agente de carga aérea
acreditado, caracterizando-se o material como CARGA
CONHECIDA; e

 EXPEDIDOR DESCONHECIDO ou agente de carga aérea


não acreditado, caracterizando-se o material como CARGA
DESCONHECIDA.

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


O operador aéreo certifica o expedidor reconhecido por meio O operador aéreo pode certificar pessoa jurídica como
da aprovação do Programa de Segurança do Expedidor expedidor reconhecido, por meio de processo de aprovação do
Reconhecido - PSER Programa de Segurança do Expedidor Reconhecido -
PSER, que inclua avaliação presencial das seguintes medidas:
PSER - Significa o programa
desenvolvido pelo Expedidor
Reconhecido, no qual são  segurança aplicada às áreas e instalações;
consolidadas as medidas e práticas
de segurança por ele adotadas,  segurança aplicada às pessoas; e
aplicada a áreas e instalações,
pessoas e carga aérea.
 segurança aplicada à carga.

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


O operador aéreo deve emitir um conhecimento aéreo de Conhecimento Aéreo (AWB): Documento formal no qual se
acordo com procedimentos específicos estabelecidos pela estabelece o contrato entre o Expedidor de carga e o
ANAC. Transportador, para prestação de serviços aéreo.

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Identificação e aceitação da carga e correio Identificação e aceitação da carga e correio


A empresa aérea deve transportar somente carga aérea que
A identificação dos volumes de carga é realizada por meio de
esteja devidamente classificada, documentada, certificada,
etiqueta que resista ao armazenamento e à movimentação e
descrita, embalada, marcada, etiquetada e em condições
que contenha ao menos as seguintes informações:
apropriadas de transporte.
 Nome completo do remetente;

 Código OACI (ou IATA) dos


aeródromos de origem e de
destino da carga; e

 Código OACI (ou IATA) do


operador aéreo.

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Armazenamento, transporte e carregamento Armazenamento, transporte e carregamento


da carga e correio da carga e correio
O operador aéreo deve garantir que toda carga e mala postal, Todo volume de carga ou mala postal conhecido é
cuja armazenagem e manuseio estiverem sob sua armazenado em gaiolas, compartimentos, salas ou prédios que
responsabilidade, sejam protegidas em ambiente seguro e são protegidos contra o acesso não autorizado, através da
com vigilância constante. utilização de uma ou mais das seguintes medidas:

protegido contra o acesso não  Instrumento para detecção de


autorizado, devendo, ainda, violações (lacres);
assegurar a identificação de
 Sistema de detecção de intrusos;
cada carga com as
informações adequadas.  Vigilância constante por meio de uso
de CFTV; e

 Vigilância presencial.

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Armazenamento, transporte e carregamento Armazenamento, transporte e carregamento


da carga e correio da carga e correio
O volume de carga ou mala postal que seja por si só seguro A movimentação da carga aérea será fiscalizada de modo a
(selada com selos invioláveis), pode ser armazenado fora de garantir que nenhum objeto seja inserido, ou ainda que a
gaiolas, compartimentos, salas ou prédios, desde que esteja mesma não seja embarcada sem os devidos controles.
equipado com lacres e permaneça sob constante
vigilância.
Quando se utiliza lacres para
proteção das remessas, a integridade
desses sempre é verificada antes no
manuseio da remessa.

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22/05/2019

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Armazenamento, transporte e carregamento Armazenamento, transporte e carregamento


da carga e correio da carga e correio
Antes de uma remessa de carga ser transportada para a O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal
aeronave ou seu próximo ponto de armazenamento, um não sofram interferência indevida desde a sua retirada da área
funcionário realiza uma inspeção visual para garantir que não de armazenagem no aeródromo até seu carregamento na
houve nenhuma violação. aeronave."

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Armazenamento, transporte e carregamento Armazenamento, transporte e carregamento


da carga e correio da carga e correio
Quando o veículo chega à posição de estacionamento da Os condutores não deixam o veículo abandonado, sem
aeronave, o condutor identifica-se ao funcionário responsável vigilância, e não fazem paradas não programadas (exceto para
pelo controle de acesso à aeronave, apresentando sua apresentação de documentos necessários ou em caso de
credencial aeroportuária válida, antes de qualquer carga ser emergência).
carregada ou descarregada.

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Armazenamento, transporte e carregamento Armazenamento, transporte e carregamento


da carga e correio da carga e correio
Um funcionário do operador aéreo conduz uma verificação no Durante o tempo de carregamento e descarregamento de
ato do recebimento dos volumes na área de estacionamento da carga na aeronave deve ser efetuado o controle de acesso afim
aeronave. de evitar a presença de pessoas não autorizadas.

Antes da carga ser colocada na aeronave deve ser feita uma


inspeção na mesma.

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outros itens outros itens

Princípios básicos da inspeção da carga e Princípios básicos da inspeção da carga e


correios correios
O operador aéreo deve realizar inspeção da carga ou do Quando os controles de segurança são aplicados em
correio caracterizados como carga desconhecida, incluindo instalações próprias, o operador aéreo deve adquirir e
aqueles de trânsito ou conexão, por meios disponibilizados pelo manter os equipamentos destinados à inspeção, em
operador de aeródromo ou, se preferível, por meios próprios, conformidade com os requisitos estabelecidos em
normatização especifica sobre a matéria.
desde que atenda aos requisitos
estabelecidos em normatização
específica sobre a matéria, e ainda,
em constante coordenação com
o operador do aeródromo.

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Princípios básicos da inspeção da carga e Princípios básicos da inspeção da carga e


correios correios

EM VOOS INTERNACIONAIS Determinados tipos de carga recebida por expedidor


reconhecido ou por agente de carga aérea acreditado podem
Toda carga não classificada como carga conhecida, e a carga
ser excetuados de inspeção de segurança, desde que:
classificada como carga de alto risco devem ser submetidas
à inspeção de segurança.
Sejam previstas no programa de
EM VOOS DOMÉSTICOS segurança ou em outro documento
emitido pelo responsável AVSEC
A quantidade de carga ou mala postal que deve ser
do operador aéreo e aceito pela
inspecionada será determinada pela ANAC e informada aos
operadores aéreos e operadores de aeródromos por meio de ANAC, quando o primeiro não for
DAVSEC – Diretriz de Segurança da Aviação Civil. aplicável.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
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Princípios básicos da inspeção da carga e Princípios básicos da inspeção da carga e


correios correios
No caso de suspeita em relação ao conteúdo da carga ou
Formas de Inspeção e proteção da carga:
correio, após a inspeção de segurança, a remessa pode ser
 Inspeção Manual confrontando com o AWB; inspecionada de forma manual pelo operador aéreo, na
presença de autoridade da Polícia Federal ou do órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
 Raios –X Convencional aeródromo.

 ETD (Detector de Traços Explosivos);

 Cães farejadores.

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Princípios básicos da inspeção da carga e Procedimentos em caso de carga e correios


correios suspeitos
A carga e mala postal que NÃO TENHA sido submetida a O operador aéreo deve garantir que a carga e a mala postal
controle de segurança equivalente no aeródromo de origem
NECESSITA ser novamente inspecionada no aeródromo de não identificadas, abandonadas,
transferência da carga. violadas, que apresentem ruído,
exalem odor forte ou apresentem
sinais de vazamento de alguma
substância líquida, sólida ou gasosa não
identificável como substância permitida
para transporte sejam consideradas
SUSPEITAS.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
outros itens outros itens

Procedimentos em caso de carga e correios Procedimentos em caso de artigos perigosos


suspeitos e produtos controlados
O operador aéreo deve recusar o embarque, manter a carga e CARGA PERIGOSA: todo artigo ou substância que, quando
a mala postal suspeitas isoladas e acionar o seu plano de transportado por via aérea, pode constituir risco à segurança e
contingência." à integridade dos passageiros e da aeronave;

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
outros itens outros itens

Procedimentos em caso de artigos perigosos Procedimentos em caso de artigos perigosos


e produtos controlados e produtos controlados
O operador aéreo deve garantir que o transporte de artigos É proibido o transporte, em aeronaves civis, de substâncias
perigosos e de produtos controlados siga a normatização suscetíveis de explodir, reagir perigosamente, produzir chamas
específica sobre a matéria, assegurando a devida ou produzir, de maneira perigosa, calor ou emissões de gases
identificação e segregação dos demais volumes, a fim de ou vapores tóxicos, corrosivos ou inflamáveis nas condições
impossibilitar o uso intencional desses objetos em atos de que se observam habitualmente durante o transporte.
interferência ilícita.

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outros itens outros itens

Procedimentos em caso de artigos perigosos Procedimentos em caso de artigos perigosos


e produtos controlados e produtos controlados
Procedimentos que visam proteger os artigos e produtos: O proprietário ou explorador de aeronave que transportar
 Limitar o acesso de pessoas; artigos perigosos sem a documentação necessária ficará
sujeito às penalidades previstas na Lei, podendo ter a
 Monitorar a área de armazenamento, da carga perigosa e aeronave interditada.
produtos controlados;
 Colocar avisos de alerta na
área de armazenamento; e
 Identificar e Segregar
devido aos outros volumes.

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Procedimentos em caso de artigos perigosos Transporte Aéreo de Valores


e produtos controlados
CONCEITO:
A autorização para embarque não exime o operador de
transporte aéreo da corresponsabilidade de verificar se o artigo Transporte de bens de alto valor aquisitivo, realizado sob
perigoso pode ser transportado por via aérea. Presume-se que, contrato de carga, por empresa aérea.
ao aceitar a carga, o operador de transporte aéreo estará
cumprindo fielmente estas instruções.

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Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores


Operador aéreo deve realizar o transporte de valores
seguindo procedimentos de segurança previstos em um O operador de aeródromo, em coordenação
plano de segurança específico para o transporte aéreo de com os órgãos de segurança pública, os
valores do aeródromo, compatível com os valores a serem operadores aéreos e as empresas de transporte
transportados e com comunicação prévia com os de valores envolvidos, deve elaborar,
operadores dos aeródromos envolvidos. implementar e manter um Plano de Segurança
de Transporte Aéreo de Valores.

PSTAV: Significa a denominação atribuída ao documento formal


sigiloso, elaborado pelo operador de aeródromo, onde serão
estabelecidas as medidas preventivas e as repressivas
contra qualquer tentativa delituosa de obstar as operações de
embarque e desembarque de valores no aeródromo;

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22/05/2019

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Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores


O PSTAV deve explicitar os procedimentos e infraestruturas
O operador de aeródromo empregados na aplicação de medidas preventivas e de
elabora um PSTAV visando à resposta durante as operações de embarque e desembarque
segurança dos passageiros, de valores no aeródromo, objetivando a proteção de tais
tripulantes e funcionários durante operações.
as operações de embarque e
desembarque de valores.

A aprovação do PSTAV e a discussão de assunto


relacionado aos procedimentos na operação de transporte de
valores no aeródromo são realizadas em reunião
extraordinária da CSA.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
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Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores


A participação em CSA extraordinária é restrita aos
Os Valores a serem transportados devem ser descritos, sem participantes destas operações, tais como:
utilizar palavras genéricas, no formulário de Declaração de
Transporte Aéreo de Valores, documento de caráter sigiloso
 Operador de Aeródromo;
conforme modelo estabelecido em IS - Instrução Suplementar
da ANAC.
 Os órgãos de Segurança
Pública competentes.
Na declaração de transporte aéreo de
valores é preenchida a descrição  Operadores aéreos; e
especifica da natureza e quantidade de
carga, sendo o documento tratado de
forma sigilosa e acompanhando o  Empresas de segurança privada de transporte de valores.
conhecimento aéreo.

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Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores


Restrições: Nas operações domésticas, o transporte aéreo de valores,
sob a forma de cartões telefônicos, cheque de viagem, título
Nas operações com origem em aeródromo brasileiro NÃO É
ao portador, vale refeição, vale transporte, gemas coloridas,
PERMITIDO o transporte aéreo de valores sob a forma de
diamantes, joias, ouro, prata, platina e outros metais preciosos,
moeda nacional ou estrangeira.
não deve exceder o equivalente a:

Não tenha a cobertura do


Plano de Segurança para
Transporte Aéreo de Valores.

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Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores


Para a realização de operações de embarque e desembarque O PSTAV é elaborado com, no mínimo, os seguintes
de valores, o operador de aeródromo deve estabelecer, em tópicos de informações
coordenação com o órgão de segurança pública, a aplicação de:
 Objetivo;
1. Medidas de segurança preventivas, de forma a dificultar e
dissuadir eventuais atos intencionais contra a segurança  Aplicabilidade
deste tipo de operação; e
 Responsabilidades;
2. Medidas de resposta, de forma a mitigar adequadamente
qualquer ocorrência que coloque em risco tais operações.  Medidas preventivas na operação de transporte aéreo de
valores;
Observação: O operador de aeródromo não estabelece o limite
de valores que poderão ser embarcados no seu aeródromo.  Avaliação de risco;
Continuação...

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outros itens outros itens

Transporte Aéreo de Valores Transporte Aéreo de Valores

 Procedimentos para embarque e desembarque de valores; Materiais e correspondências do próprio operador aéreo
(COMAT e COMAIL) devem ser submetidos aos mesmos
 Supervisão das operações; controles de segurança aplicados à carga e à mala postal.

 Operações de valores em casos excepcionais;

 Ações corretivas e repressivas; e

 Sigilo do documento e das operações.

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outros itens outros itens

Transporte Aéreo de Valores Inspeções de provisões de bordo


O operador aéreo deve garantir que nas atividades de
O operador aéreo trata os matérias e correspondências que
precisam ser transportados entre sua próprias bases produção, armazenamento e transporte de provisões de bordo
operacionais como carga conhecida, aplicando os controles de e de serviço de bordo sejam aplicados controles de segurança
segurança nos processos de: que evitem a introdução de armas, explosivos, artefatos QBRN
ou substâncias e materiais proibidos em alguma dessas fases.
 Aceitação e Proteção;
 Armazenamento e Movimentação; e
 Transporte e Carregamento na aeronave.

Caso o volume tenha ficado sem proteção no solo/ou não seja


possível garantir sua isenção de objetos que comprometem a
segurança, deve ser aplicado a inspeção de segurança.

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outros itens outros itens

Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo

Dever ser feito : 100% das bandejas e compartimentos internos e externos


devem ser verificados.
Controle de acesso dos
colaboradores da empresa de
comissária;
Verificação dos
trolleys:

Acompanhamento do
processo de preparação

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Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo


Após o término do carregamento, é utilizado um lacre
Selagem dos numerado na fechadura do compartimento. O número do lacre
trolleys: é registrado em formulário apropriado que segue junto com o
motorista do veículo.
Todos os trolleys e
gavetas devem conter
lacres e os respectivos
números devem ser
registrados em formulário
específico.

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outros itens outros itens

Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo


Escolta, conferência e carregamento das provisões
Após a conferência dos lacres, o acesso dos colaboradores
Os caminhões deverão ser escoltados pelos agentes de será permitido mediante a inspeção com detector de metais e
proteção desde as docas até a posição da respectiva o porte de credencial de acesso válida, sendo que serão
aeronave e será necessário efetuar a conferência dos lacres constantemente monitorados pelos agentes de proteção
antes que o carregamento seja iniciado. durante o carregamento dos trolleys.

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outros itens outros itens

Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo


O operador aéreo deve garantir a realização da inspeção No processo de contratação e manutenção dos serviços
das provisões de bordo antes de serem embarcadas na prestados por fornecedor de provisões de serviço de bordo,
aeronave. realizam-se as seguintes atividades de controle de qualidade:

 Auditoria AVSEC inicial, antes da


contratação;

 Auditoria AVSEC periódica a cada


2 (dois) anos;

 Inspeção AVSEC periódica


semestral; e

 Inspeção AVSEC especial,


quando julgar necessário.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
outros itens outros itens

Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo


O operador aéreo deve garantir que as provisões de bordo e de Caso o funcionário identifique algum recipiente violado, este é
serviço de bordo a serem embarcadas estejam corretamente mantido dentro do veículo e faz-se uma inspeção visual. Se
destinadas àquela aeronave e que não tenham sido violadas. julgar necessário, o funcionário aciona o plano de contingência
do operador aéreo.

Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a
outros itens outros itens

Inspeções de provisões de bordo Inspeções de provisões de bordo


Para voos em situação de ameaça, quando forem Quando o nível nacional de ameaça for classificado como
encontrados substâncias ou objetos suspeitos de conter âmbar ou vermelho ou quando um determinado aeródromo ou
artefatos explosivos, artefatos QBRN ou outro material voo estiver sob situação de ameaça, o operador aéreo deve
perigoso, o fato deverá ser comunicado à Policia Federal e, garantir a adoção das medidas adicionais de segurança,
na sua ausência, ao órgão de segurança pública responsável conforme estabelecido em atos normativos da ANAC.
pelas atividades de polícia no aeroporto.

PNAVSEC Art.100

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Noções básicas das medidas relativas à carga, ao correio e a


outros itens

Roteiro
 Controle de acesso no Terminal de Cargas;
 Identificação e aceitação da carga e correio;
 Armazenamento, transporte e carregamento da carga e
correio;
 Princípios básicos da inspeção da carga e correios;
 Procedimentos em caso de carga e correio suspeitos;
 Procedimentos em caso de artigos perigosos e produtos
controlados;
 Transporte aéreo de valores; e
 Inspeções de provisões de bordo.

Objetivo

 Identificar as operações logísticas executadas em um


Terminal de Cargas; e.

 Identificar as medidas de segurança a serem aplicadas ao


Terminal de Cargas de um aeroporto.

Frase de reflexão Módulo 07

“A Verdadeira coragem é ir atrás de seus sonhos mesmo quando Procedimentos de Varredura e Proteção
todos dizem que ele é impossível. ”
(Cora Coralina)
de Áreas e Ações de Contingência

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Viajando como passageiros, os agressores chegaram à Objetivo


plataforma onde os demais passageiros esperavam para
embarcar.
 Identificar a técnica utilizada na varredura de um área;
Recuperaram armas que haviam escondido previamente nos
lavabos da sala de embarque.  Descrever os procedimentos a serem executados quando se
identificar um objeto proibido durante uma varredura de área; e
A finalidade era apoderar-se  Descrever as ações de contingência na aviação civil diante
do avião . de atos de interferência ilícita.
Ao verem falhar seu plano,
eles atacaram os
passageiros e os membros
da tripulação de outro avião
e mataram mais de 40
pessoas.

Roteiro Referência normativa


 Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o
 Varredura de áreas;
Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil Contra
 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos;
Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC);
 Meios de recebimento de uma ameaça;  Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 107 –
 Noções de acionamentos dos Planos de Contingência. Emenda 02;
 IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.
 Regulamento Brasileiro da Aviação Civil – RBAC 108 –
Emenda 02;
 IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar; e
 Instrução de Aviação Civil – IAC 107-1010.

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Varredura de áreas Varredura de áreas


Conceito de Varredura de área: O operador de aeródromo deve realizar varredura periódica
das áreas, instalações e objetos nos quais possam ser
Varredura significa a busca minuciosa implementada em área
aeroportuária com objetivo de identificar ou descartar a ocultados objetos suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN
presença de objetos proibidos. ou artigo perigoso.

É um procedimento conduzido
com auxílio de Lista de
Verificação, com objetivo de
garantir que todas as áreas
sejam observadas e prevenir a
ocultação de ameaças

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Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Varredura de áreas Varredura de áreas


De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente, nas Técnicas utilizadas na varredura de ambientes:
áreas públicas, áreas controladas e áreas restritas de Toda varredura de uma área deve ser realizada de forma
segurança sistemática, a fim de evitar que áreas ou pontos deixem de ser
De forma extraordinária, a inspecionados.
varredura é realizada em INSPEÇÃO POR NÍVEIS:
qualquer das áreas ou
instalações, sempre que houver  Nível inferior;
indicio da presença de objeto
suspeito ou contaminação de  Nível médio; e
área, por exemplo, no caso de  Nível superior;
acesso de pessoa não
inspecionada à ARS.

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Varredura de áreas Varredura de áreas


Técnicas utilizadas na varredura de ambientes: Técnicas utilizadas na varredura de ambientes:

Definido entre aproximadamente um metro abaixo do


Compreendido entre o solo até aproximadamente um metro teto/forro e um metro acima do solo.
de altura.
Itens a serem observados:
Itens a serem observados:

 Debaixo das mesas, balcões, assentos, móveis, latas de lixo;  Sobre as mesas, balcões, móveis, dentro dos armários,
gabinetes das mangueiras e extintores de incêndio.

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Varredura de áreas Varredura de áreas


Conceito de Vigilância de área aeroportuária:
Técnicas utilizadas na varredura de ambientes:
Significa a medida preventiva de segurança implementada por
meio de ações, recursos físicos e humanos, suficientes para
servir como instrumento dissuasório para diminuir a
Definido entre aproximadamente um metro abaixo do teto/forro probabilidade de ocorrência de atos de interferência ilícita e
até o teto/forro. meio de detecção e de pronta resposta a qualquer ameaça às
operações da aviação civil, com o objetivo de interceptar uma
Itens a serem observados: ameaça ou diminuir os seus efeitos negativos.

 Em cima e dentro dos estantes, abajures e acessórios,


rebaixamento móvel do teto, etc.;

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Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107


Varredura de áreas Varredura de áreas
Cabe ao operador de aeródromo:  Garantir que as posições de estacionamento e pernoite de
aeronaves possuam iluminação adequada à atividade de
 Manter vigilância permanente do perímetro e da área vigilância.
operacional, de forma a garantir sua proteção adequada.  Garantir que na ocorrência de acesso indevido à ARS, deve
ser realizada varredura na área afetada para garantir sua
 Manter vias de serviço operacionais que permitam a esterilização.
realização de patrulhamento sistemático por todo o
perímetro operacional, em especial nos pontos de controle
de acesso mantidos fora de operação.

Continuação Continuação

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107


Varredura de áreas Varredura de áreas
 Supervisionar a área operacional de maneira a assegurar que:  Identificar o uso indevido de credencial ou autorização,
inclusive com validade expirada, e providenciar o seu
• Todo profissional atuando na área operacional porte sua recolhimento; e
credencial em local visível e sem obstrução.  Assegurar que as empresas contratadas pelo aeródromo e as
• Todo veículo e equipamento dentro de área operacional organizações públicas e privadas atuantes no aeródromo e
porte sua autorização em local visível e sem obstrução. com responsabilidades em AVSEC implementem as medidas
preventivas de segurança adequadamente.

Continuação Continuação

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107


Varredura de áreas Varredura de áreas
 Garantir que os depósitos de bagagem ou guarda- São exemplos de recursos que podem ser utilizados para a
volumes, destinados ao público em geral, fiquem eficácia no tocante a constituir a vigilância com eficácia:
localizados, preferencialmente, fora do terminal de
passageiros e distantes de ponto sensível.  Aplicação de equipamentos de detecção automática de
intrusos;
 Instalação de circuito fechado de televisão (CFTV) ;e

 Aplicação de iluminação de
segurança em perímetros,
áreas ou pontos de acesso.

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Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107


Varredura de áreas Procedimentos para identificação de
A vigilância pode ser constituída por vigilantes ou APAC,
objetos suspeitos
visando a atuação em: Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas
dependências do aeródromo ou em aeronave, ELE ACIONARÁ O
 Proteção de perímetros; Responsável AVSEC do aeródromo ou o COE/COA ou o órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
 Áreas ou pontos de acesso; aeródromo e ainda:

 Patrulhamento de perímetro e áreas.  Não manipulará o objeto e providenciará uma marcação de


perímetro para impedir o acesso de pessoas ao objeto
suspeito;

Continuação

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Procedimentos para identificação de Procedimentos para identificação de


objetos suspeitos objetos suspeitos
 Providenciará, de forma discreta, a evacuação da área No caso de identificação de objeto suspeito, o profissional
próxima ao objeto; e responsável pela condução da varredura comunica o setor
responsável pelo acionamento do Plano de Contingência.

 Garantirá a guarda do
Se for uma ARMA
local até a chegada das
autoridades de segurança
responsáveis.  Marcar o lugar

 Informar ao supervisor

Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107 RBAC nº 107

Procedimentos para identificação de Procedimentos para identificação de


objetos suspeitos objetos suspeitos
Se o artigo detectado parecer ser um artefato QBRN ou
Se o artigo detectado parecer ser um ARTEFATO EXPLOSIVO artigo perigoso.

 NÃO TOCÁ-LO  NÃO TOCÁ-LO

 Isolar a área;  Isolar a área;

 Informar ao supervisor  Informar ao supervisor

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Procedimentos de Varredura e Proteção de Áreas

RBAC nº 107

Procedimentos para identificação de


objetos suspeitos
O Operador de Aeródromo deve
garantir a difusão de informações
à comunidade aeroportuária e ao
público em geral acerca dos
procedimentos a serem adotados nas
situações de identificação de objetos
ou materiais suspeitos nas áreas
públicas do terminal de passageiros.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Procedimentos para volumes suspeitos Procedimentos para volumes suspeitos


Qualquer pessoa que localizar
objeto e/ou material suspeito deverá Em caso de elevação
informar, imediatamente, à do Nível de Alerta
administração do aeroporto.
âmbar, o operador de
Aeródromo deverá:

A administração do aeroporto, acionará Difundir mais intensamente aos


a Polícia Federal ou o Órgão que passageiros, a necessidade de controlar
estiver encarregado de fazer o exame atentamente seus pertences e
preliminar do objeto e/ou material. bagagens, para evitar o transporte de
objetos sem o seu conhecimento.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Meios de recebimento de uma ameaça Meios de recebimento de uma ameaça


As ameaças de bomba podem vir por diversos meios de As empresas aéreas e administrações aeroportuárias devem
comunicação tais como: capacitar os funcionários que trabalhem nas centrais
telefônicas e nos balcões de atendimento quanto aos
procedimentos de recebimento de uma ameaça de bomba.
Telefone Terceiros Mensagem Escrita

A pessoa que receber,


diretamente por telefone,
uma ameaça de bomba
deverá, se possível:

Continuação.....

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22/05/2019

Ações de Contingência Ações de Contingência

Meios de recebimento de uma ameaça Meios de recebimento de uma ameaça

1. Escutar atentamente e tomar nota das palavras concretas que 5. Fazer as perguntas à pessoa que ligou, conforme o
formulário para recebimento da ameaça de bomba:
utiliza o autor da ameaça;
2. Tomar medidas para rastrear a chamada ou alertar a alguém
I. Onde está a bomba?
para que o faça;
II. Quando a bomba explodirá?
3. Tomar as medidas que possam ser necessárias para gravar a III. Qual o formato da bomba?
chamada, caso isso já não ocorra automaticamente; IV. Quem é você?
4. Prolongar a chamada para obter a maior quantidade de V. Onde você está?
VI. Por que você está fazendo isso?
informações possível;
VII. Por que você telefonou?
Continuação..... Continuação.....

Ações de Contingência Ações de Contingência

Meios de recebimento de uma ameaça Meios de recebimento de uma ameaça


6. Buscar submeter o autor da ameaça a uma prova de
Informar ao supervisor, o qual deverá transmitir a
credibilidade.
7. Finalizar o preenchimento do formulário de recebimento informação ao responsável pela avaliação do risco da
de ameaça de bomba.
ameaça de bomba, à polícia e aos responsáveis pelos
As perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem insinuar serviços de segurança.
a resposta.

É importante seguir a ordem das perguntas,


posto que o que autor da chamada pode
encerrá-la antes que as mesmas tenham sido
completadas e sempre

Ações de Contingência Ações de Contingência

Meios de recebimento de uma ameaça Meios de recebimento de uma ameaça

A pessoa que receber informações de ameaça veiculada por O receptor de uma mensagem escrita com ameaça de
terceiros, deve anotar o horário preciso no qual foi emitida, as bomba deve preservar a mensagem e entregá-la ao
palavras exatas usadas por quem a fez e verificar se obteve responsável pela segurança da organização, com
resposta a qualquer uma das perguntas detalhadas. informações precisas sobre sua descoberta.

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Ações de Contingência Ações de Contingência

Meios de recebimento de uma ameaça Meios de recebimento de uma ameaça


O responsável pela segurança deve entrevistar o receptor A ameaça de bomba relacionada a um voo deve ser informada
de qualquer chamada ou mensagem, a fim de preencher o ao comandante da aeronave imediatamente.
formulário e retransmiti-lo, sem demora, à *AAR
O comandante da aeronave ao tomar
designada.
conhecimento da ameaça de bomba
deve se reportar ao responsável pela
segurança da empresa aérea, para
que a avaliação de risco possa ser
realizada o mais rápido possível, em
coordenação e sob o gerenciamento
do Gabinete de Crise (GC).

AAR – Assessoria de Avaliação de Risco

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Plano de contingência é o plano desenvolvido em nível 1º Grupo - SAFETY
nacional, local (aeroporto) e setorial (empresa aérea) que
abrange hipóteses de diversos patamares de ameaças de atos Acidentes e incidentes aeronáuticos por
ilícitos contra a segurança da aviação civil, com os respectivos consequências naturais
procedimentos de segurança, visando a garantir a continuidade Ex.: FOD - Foreign Object Debris
de seus serviços e atividades, bem como a responder a (Detritos de objetos estranhos)
situações de emergência pelo gerenciamento de crise.
2º Grupo - SECURITY

Crises de natureza criminosa

Ex.: Manutenção de refém a bordo


da aeronave

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
As ações de resposta terão como princípio básico garantir a Cenários de ameaças, atos de interferência ilícita ou
segurança dos passageiros, tripulação, pessoal de solo e situações críticas que ativam o Plano de contingência.
público em geral, bem como a manutenção, em função do  Ameaça de bomba em instalações aeroportuárias;
risco, da continuidade e normalidade das operações aéreas e
aeroportuárias.  Ameaça de bomba em aeronave no solo ou em voo;
 Apoderamento ilícito (sequestro) de aeronave em solo ou em voo;
Este Plano será ativado em situação na qual exista indício de
ocorrência de atos de interferência ilícita contra a segurança  Invasão de aeronave ou de instalações aeroportuárias;
da aviação civil ou de ameaças e anormalidades facilitadoras
 Identificação de objeto suspeito em aeronave ou em instalações
desses atos, ou ainda, em situações que coloquem em risco
aeroportuárias; e
a segurança de pessoas, patrimônio e instalações
relacionados à aviação civil.  Ameaça de greve de aeroviários, aeroportuários ou demais
profissionais.

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Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Em resumo, podemos afirmar que o objetivo do Plano de A ativação dos PLANOS DE CONTINGÊNCIA, em nível local,
contingência é: deve ser realizada pela administração aeroportuária, e

Garantir a continuidade dos serviços


e atividades dos operadores
aeródromos e operadores aéreos,
Coordenada pela
bem como a responder a
situações de emergência pelo Policia Federal.
gerenciamento de crise.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Atribuições do OPERADOR DE AERÓDROMO:  Ativar, se for o caso, o Comando das Ações de Resposta e
compor os Grupos de Decisão, Operacional e de Apoio para o
Quanto à condução das ações de contingência: gerenciamento de crise com aeronave no solo;

Agir de acordo com as ações estabelecidas no plano de  Coletar o maior número possível de
contingência; dados para subsidiar a AAR e demais
grupos de gerenciamento de crise
Ativar e compor, se for o caso, a AAR e
implementar as medidas adicionais de  Participar dos Grupos de Decisão e
segurança necessárias, de acordo com do Grupo Operacional para o
a avaliação de ameaça; Gerenciamento de Crise, quando
solicitado pelo operador de aeródromo;
Continuação .... Continuação ....

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
O plano de contingência do operador de aeródromo deve
 Garantir o sigilo das informações acerca dos fatos geradores conter:
da ação de contingência e seus desdobramentos, tais como
táticas empregadas pela pessoa ou grupo responsável pelo ato  as atribuições do operador de aeródromo, no que se refere à
de interferência ilícita ou pelo grupo responsável por combater o condução das ações de contingência;
ato;

 Apoiar os grupos de gerenciamento de crise na disponibilidade  a descrição da estrutura disponível para funcionamento do COE
de suprimentos, equipamentos e recursos humanos necessários, e para a realização da comunicação social e o atendimento a
incluindo aqueles que estiverem ao alcance exclusivo do familiares de vítimas de atos de interferência ilícita;
operador aéreo;
 a descrição dos sistemas de comunicação disponíveis para a
condução das ações de contingência;

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22/05/2019

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
 os procedimentos padronizados de recebimento, disseminação a previsão da necessidade de especialistas dos diversos
e tratamento das informações; órgãos, conforme suas atribuições legais, inclusive
negociadores, especialistas em explosivos, intérpretes e
 as medidas a serem adotadas para mitigar e/ou eliminar as grupos de intervenção armada, que possam ser engajados
consequências de possíveis ameaças e atos de interferência na resposta a ato de interferência ilícita.
ilícita, previstas para, no mínimo, os casos de ameaça de
bomba em aeronave no solo e em voo, de apoderamento ilícito
de aeronave no solo e em voo, de invasão de instalações
aeroportuárias ou aeronave, de identificação de objeto suspeito
em instalações aeroportuárias ou aeronave e de ameaça de
greve ou tumultos de naturezas diversas; e

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Atribuições do OPERADOR AÉREO:  Caso tenha conhecimento, deve comunicar à ANAC e, se for o
 Estabelecer, para cada aeródromo onde opera, um plano caso, ao operador de aeródromo, evidências de vulnerabilidades
de contingência, em coordenação com o operador de no sistema de proteção da aviação civil ou atos de interferência
aeródromo e demais órgãos públicos e entidades envolvidos, a ilícita contra a aviação civil, por meio de DSAC*.
fim de responder a um ato de interferência ilícita ou ameaça que
possa afetar a segurança.  Manter os registros de comunicação e
preservar evidências, por prazo não inferior a
12 (doze) meses, visando ao assessoramento
de investigações;

Continuação .... DSAC* = Documento de Segurança da Aviação Civil

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
 Quando em VOO, o operador aéreo deve garantir a
 Garantir que suas comunicações com as demais organizações comunicação efetiva entre os membros da tripulação, entre a
responsáveis assumam caráter reservado, de acordo com aeronave e o operador aéreo, e entre o operador aéreo e os
legislação e normatização específica sobre a matéria, e que órgãos de controle, visando a assegurar a perfeita operação da
sejam realizadas por meios adequados à situação. aeronave e cooperação com o comando de ações de resposta.

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Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Uma avaliação de risco de uma ameaça de bomba é necessária
O plano de contingência do operador aéreo deve conter: para assegurar que, sempre que existir uma bomba ou outro
dispositivo real, haja uma ação positiva e, quando a ameaça for
 Atribuições do operador aéreo;
falsa, esta provoque o mínimo de interrupção das operações.
 Uma descrição do sistema de comunicação disponível para
as ações de contingência;

 Procedimentos padronizados de recebimento, disseminação


e tratamento das informações; e

 Medidas a serem adotadas para mitigar e/ou eliminar as


consequências de ameaças e de atos de interferência ilícita.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE AMEAÇA DE BOMBA NO SOLO
A AAR local é ativada e coordenada pela administração
É o grupo ativado em nível local (aeroporto), com a
aeroportuária, com a participação dos gerentes de segurança
finalidade de avaliar o nível de ameaça da segurança da do aeroporto, das empresas aéreas, do DPF.
aviação civil, definir os procedimentos decorrentes e acionar
as organizações envolvidas, conforme previsto neste
PNAVSEC e nos atos normativos da ANAC, do COMAER e
da Polícia Federal, visando a garantir continuidade dos OPERADORES AÉREOS
serviços e atividades, de acordo com o plano de
contingência aplicável;

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
AVALIAÇÃO DE AMEAÇA DE BOMBA NO AR Na avaliação da assessoria de risco, deverá ser utilizada a
Identificação Positiva de Alvo (IPA) para classificar a
A AAR em nível nacional é ativada e coordenada pelo ANAC ameaça como:
com a participação do comandante da aeronave e,
administração aeroportuária, com a participação dos gerentes
de segurança do aeroporto, das empresas aéreas, do DPF.

OPERADORES AÉREOS

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22/05/2019

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
VERDE - Ameaça que não identifica: um alvo; um grupo
específico de alvos; ou que não tenha credibilidade.
AMBAR - Ameaça que pode ser relacionada A avaliação de acordo
a um ou mais alvos, mas há dúvidas sobre com a IPA, deve ser
sua credibilidade ou sobre a eficácia dos Requer efetuada com o auxílio
procedimentos existentes. procedimentos do Formulário de
adicionais de Avaliação de Ameaça
VERMELHA - Ameaça específica quando se
segurança de Bomba:
consegue identificar um alvo específico, ou a
pessoa que telefonou identificou a si própria
ou a organização envolvida, sendo julgada
como uma informação com credibilidade.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Uma vez que a avaliação de risco tenha sido feita, o COE No caso de elevação do nível de ameaça, medidas
(local) / GC (nacional)* determinará as ações posteriores, em adicionais de segurança poderão ser adotadas, em
face da avaliação, a serem tomadas de acordo com o conformidade com o previsto nos Programas de Segurança
estabelecido no Plano de Contingência para o gerenciamento Aeroportuária - PSA, quando existente, e com as normas
em situação de crise ou emergência. complementares da ANAC.

Os níveis de ameaça à AVSEC devem ser estabelecidos

PSA PSOA pela Polícia Federal em interface com a ANAC, operadores


de aeródromos e órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de
Inteligência.

*GC – Gabinete de CRISE*

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
Definições:
Centro de Operações de Emergência (COE) é uma área do
aeroporto, de responsabilidade do gestor ou administrador Situação sob ameaça: é a situação na qual há indícios de
aeroportuário, onde é realizado o gerenciamento de crises, ocorrência de atos de interferência ilícita contra a segurança da
incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita aviação civil ou de anormalidades facilitadoras desses atos
contra a aviação civil.
Situação de emergência: abrange aquela em que está
ocorrendo ou fá iminência de ocorrer ato de interferência ilícita.
Situação de Crise: é um conceito mais abrangente, que também
inclui as definições anteriores, e é definida como qualquer
situação que coloque em risco a segurança de pessoas,
patrimônios, bens e instalações relacionadas com a aviação civil
ou com a operação de aeródromos e de aeronaves.

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22/05/2019

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
O Operador de aeródromo deve designar e manter A administração aeroportuária, responsável pela ativação
instalações físicas de COE que contemplem os requisitos de seus COE, deve assegurar que esses centros sejam
mínimos para atendimento das emergências previstas no regularmente mantidos e testados, bem como que todos os
plano de contingência do aeroporto; equipamentos de comunicação neles contidos estejam em
condições de funcionamento.
Ao receber notificação de ato de interferência ilícita que esteja
ocorrendo em aeroporto ou que afete aeronave em voo que a
ele se dirija, a administração aeroportuária desse aeroporto e
dos aeroportos relacionados como alternativas devem ativar
os seus COE e adotar as ações previstas nos seus
respectivos planos de contingência.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
No caso de ameaça de bomba ou de substâncias que
possam causar danos ou colocar em risco a segurança de
aeronaves ou de instalações do aeródromo, o COE será
O COE deve ser ativado constituído, no mínimo pelo:
 Grupo de Decisão;
sempre em ameaça  Grupo de Apoio; e

VERMELHA.  Assessoria de Avaliação de Risco

De acordo com as características da ocorrência, outros Grupos


podem ser constituídos.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
No caso de apoderamento ilícito de aeronave, manutenção O Grupo de Decisão tem como objetivo a direção, a coordenação
de reféns a bordo de aeronave ou no aeródromo, o COE será e a supervisão das ações desencadeadas para o gerenciamento
constituído pelos seguintes grupos de gerenciamento de crise: da crise, sendo composto por representantes da autoridade de
aviação civil, da autoridade aeronáutica, da administração
 Grupo de Decisão; aeroportuária, da empresa aérea envolvida, de outros órgãos ou
 Grupo Operacional; instituições julgados necessários e da PF, sob coordenação desta.
 Grupo de Negociadores;
 Grupo de Tático; e
 Grupo de Apoio;

A estrutura formal para o gerenciamento de crise com aeronave


no solo será composta pelos grupos expostos.

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22/05/2019

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
O Grupo Operacional tem como objetivo fornecer os subsídios O Grupo de Negociadores é constituído por especialistas
básicos para as decisões, bem como para as ações táticas designados pela PF para a realização do diálogo direto entre as
operacionais, sendo composto por representantes da empresa autoridades e os executantes do ato de interferência ilícita e atua
aérea envolvida, da administração aeroportuária, da ANAC, do em ligação direta com o Grupo de Decisão. O Grupo de
COMAER, da Polícia Civil, da Polícia Militar, de outros órgãos ou Negociadores é de responsabilidade da PF, podendo,
instituições julgados necessários e da PF, sob coordenação desta. subsidiariamente, ser auxiliado por outras forças de segurança.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência Contingência
O Grupo Tático é constituído por equipe especializada O Grupo de Apoio tem como objetivo dar suporte logístico às
responsável pela ação tática, corretiva e repressiva no atividades gerenciadas pelo COE, sendo composto por
gerenciamento da crise decorrente de apoderamento ilícito de profissionais da administração aeroportuária.
aeronave. O Grupo Tático é de responsabilidade da PF, podendo,
subsidiariamente, ser auxiliado por outras forças de segurança.

Ações de Contingência Ações de Contingência

Noções de acionamentos dos Planos de


Contingência
A decisão pela retomada da aeronave será definida e
previamente registrada, por meio de documento emanado das
autoridades componentes do Grupo de Decisão, depois de
esgotadas as vias de negociação.

O Grupo de Decisão não deverá autorizar a decolagem da


aeronave sob ato de interferência ilícita.

Os responsáveis pelas ações de resposta devem fornecer


informações à ANAC, ao Ministério da Defesa, ao
COMAER e à PF.

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Roteiro Objetivo

 Varredura de áreas;  Identificar a técnica utilizada na varredura de um área;


 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos;
 Descrever os procedimentos a serem executados quando se
 Meios de recebimento de uma ameaça; identificar um objeto proibido durante uma varredura de área; e
 Noções de acionamentos dos Planos de Contingência.  Descrever as ações de contingência na aviação civil diante
de atos de interferência ilícita.

Frase de reflexão

“Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das


consequências.”
Pablo Neruda

102
BÁSICO AVSEC- ATUALIZAÇÃO

Conclusão

Em virtude dos fatos mencionados é imprescindível que todos se conscientizem sobre a


importância da implementação de segurança nas atividades exercidas em aeroportos, bem como a
preparação para exercer as atividades com o objetivo de prevenir, ou ainda detectar e deter
qualquer tentativa de atos de interferência ilícita contra a aviação civil.

PROAIR Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo Ltda.


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BÁSICO AVSEC- ATUALIZAÇÃO

Dados Bibliográficos

Fontes de Consulta:

1. Decreto nº 7.168 de 05 de maio de 2010 - Dispõe sobre o Programa Nacional de Segurança da


Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita (PNAVSEC).
2. Resolução 461 - Procedimentos para Embarque de Passageiros Armados.
3. IAC 107-1010 RES – Avaliação do Nível de Ameaça à Aviação Civil Brasileira.
4. Resolução nº 515, de 8 de maio de 2019 que dispõe sobre os procedimentos de inspeção de
segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita nos aeroportos e dá outras
providências.
5. RBAC 107 Aviação Civil – Emenda 02 - Regulamento Brasileiro da Aviação civil que dispõe
sobre a Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita - Operador de
Aeródromo.
6. IS 107 – 001 Revisão D – Instrução Suplementar.
7. RBAC nº 108 – Emenda 02 - Segurança da Aviação Civil Contra Atos de Interferência Ilícita;
8. IS 108 – 001 Revisão C – Instrução Suplementar.
9. RBAC Nº 110 – Programa Nacional de Instrução da Aviação Civil contra Atos de Interferência
Ilícita – PNIAVSEC.
10. Resolução 400 – Anac.
11. Portaria 1155 - Procedimentos diferenciados de inspeção de segurança da aviação civil contra
atos de interferência ilícita a serem aplicados nos canais de inspeção dos aeroportos brasileiros.

Equipe de Elaboração

Danilo Salviano da Silva – 265.736.758-51


Marcia Gabrielle Pimentel da Silva – 364.252.888-09
Samuel Dalmaso – 174.597.098-32

4ª Edição-_15 de maio de 2019

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