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Slide 2- Começarei esta apresentação com uma introdução, falando sobre a imagem da capa
deste livro e do seu devido autor. Seguidamente, irei fazer uma contextualização e a
importância que o tema da viagem assume nesta obra. Por fim, irei fazer um breve comentário
pessoal relativamente a esta obra e irei dizer a quem recomendo.
Slide 3- (mostrar o livro) - tal como podem ver, está representada a costa de uma ilha que o
autor visitou. As cores predominantes desta capa são o preto e o verde, sendo que o preto
pode simbolizar a solidão, o silêncio e o desconhecido, enquanto o verde pode simbolizar a
natureza, a esperança e o desejo pela descoberta.
Falando agora sobre o título “As ilhas desconhecidas”, dá a conhecer o nome das próprias
ilhas. Neste caso falamos da Madeira e dos Açores, os dois arquipélagos atlânticos de Portugal,
em que, na altura em que o autor escreveu esta obra, as ilhas não eram conhecidas. Daí a
origem do título.
Slide 4- O autor, Raul Brandão, nasceu a 12 de março de 1867 na Foz do Douro, Porto e
morreu a 5 de dezembro de 1930 em Lisboa. Descendente dos homens do mar (pois era filho e
neto de pescadores), foi prosador, ficcionista, dramaturgo e pintor. Iniciou a sua carreira
literária em 1890, com a obra “Impressões e paisagens”. Frequentou o curso superior de
letras, mas acabou por ingressar na carreira militar (1888-1911), acabando por desistir e
dedicou-se ao jornalismo e à literatura.
Slide 6- A importância que a viagem assumiu na obra foi que, neste caso, o livro deu a
conhecer ao país e ao mundo a beleza natural das ilhas e a condição dos seus habitantes, o
que foi fundamental para a imagem externa e interna dos arquipélagos, que naquela altura
eram desconhecidas.
Slide 8- Uma curiosidade é que este livro pode ser comparado aos lusíadas, de Luís Vaz de
Camões, pois tem o mesmo Tema em comum: as viagens. No caso dos lusíadas fala sobre a
viagem dos portugueses pelo mundo, enquanto nas ilhas desconhecidas fala sobre a viagem de
Raul Brandão aos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Outra coisa em comum é que nas
duas obras pretende-se valorizar os portugueses e aquilo que possuem ou que conseguiram
possuir.
Slide 9- Na minha opinião, este livro ensina-nos como é que era a vida da população das ilhas.
Através do seu vocabulário enriquecido, a língua portuguesa toma um valor de beleza única,
para além do que, Raul Brandão consegue, através das suas descrições, fazer com que os
leitores consigam visualizar as paisagens, o que não é para qualquer um.
Para além disso, mostra que Portugal é muito mais do que um continente, demonstrando que
as ilhas não devem ser excluídas nem esquecidas, pois é um bem que possuímos.
Talvez uma das coisas que eu menos gostei neste livro foi a excessiva descrição, o que torna a
leitura um pouco cansativa, mas não deixa de ser deslumbrante de ler.
Slide 10- Agora vou-vos mostrar algumas frases de que eu gostei neste livro. Uma delas é
(ler…) e depois a outra é (ler…).
Slide 11- Para finalizar, recomendo este livro a todas as pessoas que gostem de escritas com
um bom português e de descrições detalhadas, mas também para aquelas que nunca visitaram
os Açores ou a Madeira, porque dá uma grande visão geral dos arquipélagos ou até para
ganhar um pouco mais de cultura.