Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Na tradução literal para a língua portuguesa “à beira do precipício”, ou “à beira do abismo”, é um
recurso de roteiro utilizado em ficção, que se caracteriza pela exposição do personagem a uma situação
limite, precária, tal como um dilema ou o confronto com uma revelação surpreendente. Geralmente,
o cliffhanger é utilizado para prender a atenção da audiência e, em casos de séries ou seriados, fazê-la
retornar ao filme, na expectativa de testemunhar a conclusão dos acontecimentos que o público espera
ser chocante.
01
Tic. Tac.
Tic Tac.
Tic. Tac.
Tic. Tac.
.. .Exceto, é o contrário.
Tic. Tac.
O relógio.
Tic. Tac.
Tic. Tac.
Tic. Tac.
“Senhorita. Penworth.”
“Venha aqui.”
“Professor Bard-”
Deus sim.
“S-sim.”
“E?”
“Me-me desculpe.”
“Por?”
“Algo mais?”
Eu engulo. “Dezoito.”
“Obrigado, senhor.”
“Detenção?”
Ele ri sombriamente, seus olhos azuis acendendo fogo
azul em mim.
“Eu sei.”
“Senhor, eu-”
“Não,” eu sussurro.
“Bem?”
Balanço a cabeça. “Não, senhor,” eu sussurro.
Eu engulo em seco.
“Então, por que você não me diz por que deixou sua
calcinha na gaveta do seu professor?”
“EU-”
“Sim?”
“Sim.”
Eu engasgo a palavra para fora, e sua mandíbula se
aperta, seus olhos ardendo em fogo azul.
Duro.
Eu gemo quando ele rouba meu fôlego, beijando com
fome, e ferozmente e exigentemente. É
um beijo duro, esmagador e doído, e meu mundo inteiro
gira em torno de mim enquanto eu me perco
completamente nele. Eu gemo, caindo nele, meu corpo
arqueando nele como se estivesse doendo pela conexão. Ele
rosna profundamente, sombriamente, sua mão segurando
meu rosto possessivamente enquanto a outra mão desliza
para a parte inferior das minhas costas, me puxando com
força para ele.
Isto é errado.
Eu engulo, ofegante.
“Professor!”
E eu explodo.
“Sim?”
“Sim, senhor.”
... E eu gemo.
E isso. É. Céu.
“Anastasia-“
“De?”
“Perdão?”
Cadela.
Chupo ainda mais forte, girando minha língua em
torno de sua coroa enquanto avidamente engulo mais dele
no fundo da minha garganta. Eu posso senti-lo tenso, e
ouço o grunhido mal contido de seus lábios enquanto seu
pau grosso incha na minha boca. Ele chega debaixo da
mesa novamente, tentando me afastar dele, mas eu afasto
suas mãos enquanto murmuro baixinho em seu pau.
“E a academia?”
“Vocês saíram?”
“Você e Kelly.”
“Ela é linda.”
“Quase ilegal?”
“Exatamente.”
…E o quanto gostei.
Ela quer isso - ela quer jogar este jogo e está ansiosa
por isso.
Eu gemo.
Deus me ajude.
“Ana-”
Ela explode.
Eu coro profundamente.
“Tente-me.”
“Sim- oh Deus!”
“Oh Deus...”
“Só não pare de fazer o que diabos isso era para mim,”
eu gemo, meu corpo todo tão deliciosamente dolorido. Viro
minha cabeça, beijando-o suavemente, antes de me afastar
e girar minha cabeça em direção ao relógio na parede.
Ah merda.
“Eu sei.”
“Detenção.”
“Obrigada.”
“Obrigada, Kemp.”
“Sério?” Eu gemo.
Eu coro vermelha.
“Hã?”
Eu rio rapidamente.
“Ei Ana?”
“Obrigada.”
“Sim?”
Sento-me, virando para olhar por cima do ombro para
minha colega de quarto, apenas para vê-la sorrindo
maliciosamente para mim.
Do registro de classe.
Certo, duh.
Sério? ;)
MUITO.
Quão mal?
Eu poderia te mostrar.
Sim.
...E eu suspiro.
Mostre-me, baby.
Merda.
…E eu faço.
“Sim.”
“Oliver...”
“Você...”
Foda-se.
“Quando.”
“Agora.”
“Professor...”
“Oliver...”
“Por favor, Professor Bard?” Ela fala com essa voz doce
e sensual. “Por favor, posso ter sua porra?”
Sim, é isso.
Eu rio. “Espere.”
“Aqui, deixe-me.”
“Oliver.”
Eu engulo. Merda.
Eu franzo. “Por?”
Bem, porra.
Ela nos viu nos beijar. Eu posso ver isso logo no brilho
nos olhos dela. Ela é um desses tipos de idosos ricos. Do
tipo que realmente foi envenenado pela riqueza e que, por
qualquer motivo, gosta de atormentar as pessoas. Ela gosta
de me ver torcer na linha.
“Dezoito.”
“Ela é-”
“Oh?”
Ele sorri.
“Oh?”
“Fodidamente agora.”
“Boa menina.”
Oh merda.
“Oliver...”
...Três vezes.
11
...E eu também.
“Certo, sim.”
“Seu ponto?”
“Kelly-”
“O que?”
E eu apenas sorrio.
“O que?”
“Agora, idiota!”
Eu me viro e olho para o policial. “Há um número na
minha carteira, bolso traseiro esquerdo. Eu preciso que
você ligue para ele.”
“Sem problemas.”
“Bem, muda.”
Eu rio. “Provavelmente.”
“Definitivamente.”
“O que?”
Danem-se eles.
“Algo mais?”
“SIM!”
“Sim?”
“OK?”
“Sim.”