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Manual de

Oficina

Marruá
anos

1962 - 2012

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Março 2012 www.agrale.com.br


Manual de OFICINA

Motor sprint
eletronic

Dpto. Assistência Técnica

2901.022.209.00.8
Apresentação

1-1
Apresentação

Prefácio ............................................................................................................................................. 1-2


Como Utilizar este Manual de Oficina ............................................................................................. 1-2
Observações Importantes de Segurança ......................................................................................... 1-3
Instruções Gerais .............................................................................................................................. 1-4
Instruções Gerais de Limpeza ......................................................................................................... 1-5
Identificação e Localização do Número de Série ............................................................................ 1-6
Numeração dos Cilindros ................................................................................................................. 1-7

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Apresentação
1-2

Prefácio

Este manual contém informações e especificações completas para a montagem e desmontagem dos motores
MWM Sprint Eletrônico, e de todos os componentes fabricados pela MWM Motores Diesel Ltda.
Leia e siga todas as instruções de segurança. Consulte o item ATENÇÃO nas Instruções Gerais de Segurança, na
próxima seção.
Os procedimentos de reparo, descritos neste manual, assumem que o motor esteja colocado sobre um suporte
aprovado. Alguns dos processos de montagem e desmontagem requerem a utilização de ferramentas especiais.
Assegure-se que as ferramentas corretas sejam utilizadas como indicam os procedimentos.
As especificações e informações para montagem e desmontagem apresentadas neste manual, são as que estavam
em vigor no momento da sua impressão. A MWM Motores Diesel Ltda. reserva-se o direito de efetuar quaisquer
modificações, a qualquer momento. A MWM Motores Diesel Ltda. reserva-se o direito de fazer modificações no
produto a qualquer momento sem isto incorrer em nenhuma obrigação. Caso sejam constatadas diferenças entre o
seu motor e as informações deste manual, contate um Distribuidor Autorizado MWM ou a própria fábrica.
Os componentes utilizados na fabricação dos motores MWM são produzidos com tecnologia de última geração e
com elevados padrões de qualidade. Quando precisar de peças de reposição, recomendamos usar apenas as peças
originais MWM. Essas peças podem ser identificadas pelas seguintes marcas.

Como Utilizar este Manual

Para elaboração deste Manual foi tomado como base um motor MWM Sprint Eletrônico genérico, cujos procedimen-
tos de operação e manutenção são iguais para todos os modelos desta série. As ilustrações, portanto, poderão
diferir de aplicação para aplicação.
Neste Manual, todas as referências aos componentes do motor são divididas em 17 seções específicas. Para sua
conveniência, a organização do Manual é consistente com os Informativos de Serviço emitidos pela MWM.

Conteúdo do Manual
O Manual contém um índice que pode ser utilizado como uma referência rápida para acesso a cada seção.

Conteúdo da Seção
Cada seção contém as seguintes informações:
• Página de índice no início de cada seção para auxiliar a localização rápida da informação desejada.
• Informações gerais sobre o funcionamento do componente e explicação sobre suas principais modificações.
• Instruções sobre a desmontagem, limpeza, inspeção e dimensão do componente.

Informações Sobre o Sistema Métrico


Todas as dimensões estão expressas no Sistema Métrico Internacional (S.I.).

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Apresentação

1-3
Observações Importantes de Segurança

Atenção

• Práticas incorretas de trabalho e falta de cuidados podem causar queimaduras, cortes,


mutilação, asfixia ou outras lesões corporais, e até mesmo morte.

Leia atentamente todas as medidas e notas de segurança antes de executar qualquer reparo no motor. A lista a
seguir apresenta as precauções gerais que devem ser seguidas para garantir a sua segurança pessoal. Medidas
especiais de segurança podem ser apresentadas junto com os procedimentos, caso sejam necessárias.
• Assegure-se que a área de trabalho ao redor do motor esteja seca, bem iluminada, ventilada, organizada; sem
ferramentas e peças soltas, fontes de ignição e substâncias perigosas. Verifique quais condições perigosas
podem ocorrer e evite-as.
• Sempre use equipamentos de proteção individual (óculos, luvas, sapatos de segurança, etc.) enquanto estiver
trabalhando.
• Lembre-se que peças em movimento rotativo podem causar cortes, mutilação e estrangulamento.
• Não use roupas folgadas ou rasgadas. Retire jóias e relógio quando estiver trabalhando.
• Desconecte a bateria (inicie pelo cabo negativo -) e descarregue os capacitores antes de iniciar os consertos.
Caso o reparo seja executado em veículo, desconecte o motor de partida para evitar a partida acidental do
motor. No caso de motores industriais, coloque um aviso de “Não Operar” no compartimento do operador ou
nos controles.
• Para girar o motor manualmente, utilize APENAS os procedimentos recomendados. Nunca tente girar a árvore
de manivelas através do ventilador. Essa prática pode causar ferimentos pessoais graves ou danos à(s) lâmina(s)
do ventilador, causando falha prematura do componente.
• Se o motor estava em operação e o líquido de arrefecimento quente, deixe o motor resfriar antes de abrir
vagarosamente a tampa do reservatório para aliviar a pressão do sistema de arrefecimento.
• Não trabalhe com materiais que estejam sendo sustentados apenas por macacos ou por um guincho (talha).
Sempre use cavaletes ou suportes corretos para posicionar o motor antes de executar qualquer reparo.
• Alivie a pressão dos sistemas pneumático (freios), de lubrificação e de arrefecimento antes de remover ou
desconectar quaisquer tubulações, conexões ou outros elementos. Preste atenção à existência de pressão ao
desconectar qualquer item de um sistema pressurizado. Não verifique fugas de pressão com a mão. Óleo ou
combustível a alta pressão podem causar lesões.
• Para evitar ferimentos, use um guincho (talha), ou solicite ajuda para erguer componentes que pesem mais de
20 kg. Assegure-se de que todos os dispositivos de elevação tais como correntes, ganchos ou correias estejam
em boas condições e tenham a capacidade de carga correta. Assegure-se que os ganchos estejam posicionados
corretamente. Sempre use uma extensão quando for necessário. Os ganchos de elevação não devem receber
cargas laterais.
• Nunca deixar o motor funcionar em área fechada e não ventilada. Os gases de escape do motor são nocivos à
saúde.
• O aditivo MWM contém substâncias alcalinas. Não deixe entrar em contato com os olhos. Evite o contato
prolongado ou repetitivo com a pele. Não ingerir. Em caso de contato com a pele, lave-a imediatamente com
água e sabão. Em caso de contato com os olhos, lave-os abundantemente com água por, pelo menos 15
minutos. CHAME UM MÉDICO IMEDIATAMENTE. MANTENHA LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E
ANIMAIS.

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Apresentação
1-4

• Soluções de limpeza e solventes são materiais inflamáveis que devem ser manuseados com muito cuidado.
Siga as instruções do fabricante para o uso seguro desses produtos. MANTENHA LONGE DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Para evitar queimaduras, preste atenção às áreas quentes nos motores que acabaram de ser DESLIGADOS e
aos fluidos aquecidos em tubos, tubulações e compartimentos.
• Sempre utilize ferramentas em boas condições. Certifique-se de que você sabe como manuseá-las antes de
iniciar qualquer reparo. Use APENAS peças de reposição originais MWM.
• Alguns órgãos de saúde pública internacionais comprovaram que o óleo lubrificante usado pode ser cancerígeno
e contamina o sistema reprodutor humano. Evite inalar vapores, ingerir ou manter contato prolongado com essas
substâncias.
• Pessoas com marcapasso devem evitar a exposição junto ao sistema eletrônico de injeção do motor, caso sinta
algum sintoma indesejado.

Instruções Gerais

Este motor foi fabricado com a mais avançada tecnologia; ainda assim, ele foi projetado para ser reparado utilizan-
do-se técnicas convencionais complementadas por padrões de qualidade.
• Utilize combustível de boa qualidade, isento de água e impurezas.
• Utilize somente óleo lubrificante recomendado.
• Em caso de irregularidade procure um revendedor ou serviço autorizado da montadora do veículo / equipamento
ou MWM. Evite que terceiros façam algum serviço em seu motor, pois isto anula a garantia.
• Para efetuar “chupeta”, as amperagens das baterias deverão ser iguais para evitar picos de tensão. O procedi-
mento padrão é sempre conectar o cabo no pólo negativo e depois no pólo positivo. Cuidado para não inverter os
pólos.
• A remoção indevida dos cabos da bateria acarretará na perda de dados da ECM, apagando os erros gravados
desde a última partida do motor. Também poderá ocorrer pico de tensão, ocasionando queima do módulo.

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Apresentação

1-5
Instruções Gerais de Limpeza

Limpeza com Ácidos e Solventes


Vários solventes e substâncias ácidas podem ser usados para limpar as peças do motor.
A MWM Motores Diesel Ltda. não recomenda qualquer substância específica. Sempre siga as orientações do
fabricante do produto.
Remova todos os materiais de juntas, anéis de vedação, e com uma escova de aço ou raspador, os depósitos de
borra, carbono, etc., antes de colocar as peças no tanque de limpeza. Tenha cuidado para não danificar as superfí-
cies das sedes dos elementos de vedação.
Enxágüe todas as peças com água quente após a limpeza. Seque-as completamente com ar comprimido. Remova
a água de enxágüe dos furos roscados e dos canais internos de lubrificação.
Caso as peças não sejam usadas logo após a limpeza, mergulhe-as em um composto antiferrugem adequado. Esse
composto deverá ser removido das peças antes da sua instalação no motor.
As seguintes peças não devem ser limpas com vapor ou com máquinas com jatos diretos de alta pressão:
1. Componentes elétricos e eletrônicos;
2. Chicotes elétricos;
3. Bicos injetores;
4. Bomba de Alta Pressão;
5. Correias, tubos e mangueiras;
6. Rolamentos.

MWM Motores Diesel Ltda.


Departamento de Serviços
Av. das Nações Unidas, 22.002 - Santo Amaro
CEP 04795-915 - São Paulo - SP - Brasil
Tel: (011) 3882-3513 / 3305
Fax: (011) 3882-3574
DDG: 0800-110 229
Site: www.mwm.com.br
E-mail: servicos@mwm.com.br

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Apresentação
1-6

Identificação e Localização do Número de Série

A identificação e o número de série do motor poderão ser encontrados nos seguintes locais:
1. Placa de identificação acima do suporte do ventilador.
2. Gravado no lado direito do bloco, próximo ao cabeçote do cilindro 3.

4.07 TCE
Eletrônico

Pós-arrefecimento

Turboalimentado

Série / Cilindrada unitária (0,7 litros)

Número de cilindros

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Apresentação

1-7
Numeração dos Cilindros

A numeração dos cilindros se inicia no volante, de acordo com a ilustração abaixo.

Cilindro 1

Volante

Durante a montagem, verificar os números no bloco (A) e nos mancais (B), que indicam a posição correta de
montagem.

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Apresentação
1-8

Preparativos para a Desmontagem

Para a remoção do motor do veículo, utilizar um guindaste próprio para esta finalidade, fixando os ganchos do
guindaste nas alças de suspensão do motor.

Após a remoção do motor do veículo, utilize o suporte especial MWM nº 9.407.0.690.041.4 conectado ao bloco
para colocação do motor no cavalete. Este suporte deve ser fixado ao bloco do motor conforme o indicado, de
forma que o cavalete suporte o peso do motor e possibilite a rotação do motor no cavalete.

Atenção

• Efetue a desmontagem mantendo a organização das peças em ordem. Isto facilita a


organização do mecânico nas operações de medição e montagem e mantém a boa apa-
rência da oficina.

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Dados Técnicos

2-1
Dados Técnicos

Dados Técnicos ................................................................................................................................. 2-2


Sistema de Combustível .................................................................................................... 2-2
Sistema de Lubrificação ..................................................................................................... 2-3
Sistema de Arrefecimento .................................................................................................. 2-3
Válvula Termostática ........................................................................................................... 2-3

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Dados Técnicos
2-2

Dados Técnicos

Dados do Motor 407TCE 607TCE


Aspiração Turboalimentado Pós-Arrefecido
Tipo de Construção 4 tempos - Injeção Direta com Gerenciamento Eletrônico
Camisas Secas e substituíveis
Cabeçote Único, fluxo cruzado, c/ 2 dutos p/ admissão: espiral e
tangencial
Quantidade de Cilindros 4 em linha 6 em linha
Válvulas de admissão / cil. 2 2
Válvulas de escape / cil. 1 1
Quantidade de válvulas 12 18
Diâmetro X Curso 93 X 103 mm
Cilindrada Unitária 0,700 litros
Cilindrada Total 2,8 litros 4,2 litros
Primeiro Cilindro Lado do Volante
Ordem de Ignição 1-3-4-2 1-5-3-6-2-4
Sentido de Rotação Anti-Horário (Visto do Volante)
Peso Seco 198 kg 260 kg
Taxa de Compressão 17,2 : 1
Pressão de Compressão Valor Mínimo (medido na rotação mínima de 200 rpm e
temperatura de funcionamento)
• motor novo 28 bar
• motor usado 23 bar
Folga de Válvulas 0,2 mm ± 0,1

Sistema de Lubrificação

Sistema de Lubrificação 407TCE 607TCE


Pressão de óleo (quente)
• Marcha-lenta 0,7 bar 0,7 bar
• Rotação Máxima 4,9 bar 3,9 bar
Temperatura Normal do Óleo
no Cárter 106 a 115 °C
Temperatura Máx. do Óleo
no Cárter 125 °C
Volume de óleo
• Máxima 8 litros (sem filtro) 9 litros (sem filtro)
• Rotação Máxima 5 litros (sem filtro) 7 litros (sem filtro)
Volume do Filtro 1,0 litro 1,2 litro
Consumo Máx. de Óleo 0,3% do consumo de Diesel

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Dados Técnicos

2-3
Sistema de Arrefecimento
Sistema de Arrefecimento 407TCE 607TCE
Volume de água (s/ radiador) 4,25 litros 5,30 litros
Temperatura da água
• Nominal 80 - 85 °C 80 - 87 °C
• Máxima 110 °C 110 °C
Válvulas termostáticas
• Início de abertura 79 °C ± 2
• Abertura total 94 °C ± 2
• Curso mínimo 8 mm
Diferença de temperatura entre
entrada e saída do motor 7 °C
Proporção do aditivo 50% ± 10%

Sistema de Combustível
Descrição 4 Cilindros 6 Cilindros
Restrição máxima de
entrada de combustível
0,6 a 1,2 bar
(para bomba de
engrenagens)
Pressão da galeria (Rail) 350 a 1400 bar
Faixa de pressão de com-
bustível na saída do filtro
9,7 a 12,8 bar
de combustível (na rota-
ção de partida)

Faixa de pressão de com-


bustível na entrada do fil-
10,5 a 13 bar
tro de combustível (na ro-
tação de funcionamento)

Queda máxima de pres-


são no filtro de combus- ≤0,8 bar
tível

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Dados Técnicos
2-4

ANOTAÇÕES

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Manutenção

3-1
Manutenção

Tabela de Manutenção ...................................................................................................................... 3-2


Sistema de Lubrificação ................................................................................................................... 3-3
Verificação do Nível de Óleo .................................................................................................. 3-3
Troca de Óleo .......................................................................................................................... 3-3
Troca do Filtro de Óleo ........................................................................................................... 3-3
Óleo Lubrificante .............................................................................................................................. 3-4
Especificações ........................................................................................................................ 3-4
Marca Recomendada .............................................................................................................. 3-4
Sistema de Arrefecimento ................................................................................................................ 3-4
Verificação do Nível ................................................................................................................ 3-4
Verificação da Bomba D’água ................................................................................................ 3-5
Teste da Válvula Termostática .......................................................................................................... 3-5
Limpeza do Sistema de Arrefecimento ................................................................................. 3-7
Aditivo ............................................................................................................................................... 3-7
Sistema de Injeção de Combustível ................................................................................................ 3-8
Troca do Filtro de Combustível ............................................................................................. 3-8
Drenagem do Sistema de Combustível ......................................................................................... 3-10
Bicos de Alta Pressão .......................................................................................................... 3-10
Tanque de Combustível ........................................................................................................ 3-10
Ajuste da Folga de Válvulas ........................................................................................................... 3-10
Verificação da Tensão das Correias ............................................................................................... 3-10
Teste de Compressão dos Cilindros .............................................................................................. 3-11
Filtro de Ar ...................................................................................................................................... 3-11
Amortecedor de Vibrações (Damper) ............................................................................................. 3-11

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Manutenção
3-2

TABELA DE MANUTENÇÃO
MOTORES MWM SPRINT 4.07TCE e 4.08TCE VEICULARES
Inicial Periódica a cada (km)

Semanalmente
Diariamente

100.000 Km
30.000 Km

60.000 Km
10.000 Km

50.000 Km
5.000 Km
PLANO DE MANUTENÇÃO

DRENAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL •


VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO LUBRIFICANTE •
COLETAR AMOSTRA DO ÓLEO LUBRIFICANTE PARA ANÁLISE •
VERIFICAR NÍVEL DA ÁGUA DE ARREFECIMENTO •
VERIFICAR POSSÍVEIS VAZAMENTOS NO MOTOR •
VERIFICAR ESTADO E REAPERTAR CONEXÕES •
TROCAR ÓLEO LUBRIFICANTE (SAE 15W40 -API CH-4) •
TROCAR O ELEMENTO DO FILTRO DE AR - Serviços Leves1 •
TROCAR O ELEMENTO DO FILTRO DE AR - Serviços Pesados2 •
TROCAR FILTRO DE ÓLEO LUBRIFICANTE •
TROCAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL •
VERIFICAR INDICADOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR •
TROCAR FILTRO DE AR (se necessário) •
REGULAR FOLGA DE VÁLVULAS (motores com regulagem mecânica) •
VERIFICAR ESTADO DO AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES •
EXAMINAR CORREIA •
TROCAR CORREIA •
INSPECIONAR VÁLVULA PCV •
TROVAR O LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO3 •
VERIFICAR ESTADO DA TUBULAÇÃO DE COMBUSTÍVEL •
BICOS INJETORES ISENTOS DE MANUTENÇÃO
BOMBA DE ALTA PRESSÃO ISENTOS DE MANUTENÇÃO
VERIFICAR CONEXÕES ELÉTRICAS (Motor de Partida e Alternador) •
LIMPAR E REAPERTAR OS TERMINAIS DA BATERIA •
REAPERTAR COXINS DE FIXAÇÃO DO MOTOR •
VERIFICAR TORQUE DE PARAFUSOS E PORCAS: COLETOR E CURVA DE
ESCAPE, FLANGE DO TURBOALIMENTADOR E CÁRTER •
VERIFICAR VENTILADOR •
CHECAR TURBOALIMENTADOR (folga do eixo e estado da carcaça) •
Obs.: 1) Serviços Leves: Pick-up's e Utilitários Esportivos.
2) Serviços Pesados: Ônibus, Caminhões, Caminhões Leves, Vans.
3) Observar procedimentos de desaeração no manual do veículo.

A) Esta tabela é apenas orientativa. A tabela de manutenção do veículo prevalece sobre esta tabela.
B) Para os serviços pesados e fora-de-estrada efetuar manutenção na metade dos períodos indicados na
tabela acima.
C) Se o motor permanecer fora do uso por muito tempo, deve se executar uma marcha-lenta de ensaio
quinzemalmente, até que sejam atingidas as respectivas temperaturas de uso.
D) Independentes dos intervalos indicados entre as trocas de óleo lubrificante do motor, este deve ser
trocado o mais tardar a cada 6 meses.
E) Itens eletrônicos BOSCH (sensores de fase, rotação, pressão e temperatura do ar, pressão e temperatu-
ra da água) são isentos de manutenção e verificados via ferramenta de diagnose especificada com erros
armazenados na memória de falha.

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Manutenção

3-3
Sistema de Lubrificação - Óleo Lubrificante

Verificação do Nível de Óleo

• Desligue o motor e espere 30 minutos para que o óleo possa retornar ao cárter.
• Tenha certeza que o veículo esteja nivelado.
• Antes de puxar a vareta de nível, limpe a área ao redor.
• Se for necessário complete até a marca superior (MÁXIMO), sem exceder. Utilize a mesma marca e tipo de
óleo para completar o nível.
• Não opere a motor com nível abaixo da marca inferior (MÍNIMO).
• Usar somente óleo lubrificante recomendado.
• Não misturar diferentes marcas de óleo.
• Escolhido um óleo, usar sempre o mesmo.

Troca do Óleo

• O óleo deve estar quente para facilitar a drenagem.


• Drene o óleo removendo o bujão do cárter.
• Espere até não sair mais óleo.
• Instale o bujão com arruela nova e aperte-o com o torque especificado.
• Encha com óleo lubrificante recomendado pela tampa de inspeção do cabeçote até a marca superior
(MÁXIMO) da vareta de nível.

Troca do Filtro de Óleo

• Limpar a área de vedação do filtro com um pano sem fiapos e limpo.


• Lubrificar a junta do filtro e rosqueá-lo manualmente até encostar.
• Apertar mais 1/2 volta.
• Sempre substitua com filtro original.
• Abastecer com óleo novo. Em um veículo nivelado, o nível de óleo deverá alcançar a marca superior da
vareta.
• Funcionar o motor verificando a vedação do filtro e do bujão do carter.
• Desligar o motor e, após 30 minutos, conferir novamente o nível de óleo, completando se necessário.

Atenção

• Usar sempre peças genuínas MWM.

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Manutenção
3-4

Óleo Lubrificante

O óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor. Um óleo
lubrificante contaminado com areia, terra, poeira, água ou combustível causa problemas ao motor.
Verifique a aparência do óleo lubrificante do seu motor. Uma coloração escura e baixa viscosidade poderá signi-
ficar a presença de combustível no óleo lubrificante. A presença de bolhas ou uma coloração leitosa poderá
indicar a presença de água no óleo.

Especificações

Devem ser utilizados óleos lubrificantes do tipo multi-viscosos que atendam, no mínimo, às especificações
CCMC-D5, API CH-y - ACEA E3 (ou superior) e às viscosidades recomendadas.

Marca Recomendada

A MWM recomenda a utilização do óleo multiviscoso MWM.

Atenção

• Não misturar diferentes marcas de óleo. Escolhido um tipo de óleo, utilizar sempre o
mesmo na reposição.

Sistema de Arrefecimento

Verificação do Nível

Atenção

• Não abrir a tampa do reservatório de expansão com o motor quente.


• Confira o nível com o motor frio.
• Confira o nível do sistema de arrefecimento diariamente. Se o nível não estiver correto,
adicione água limpa + aditivo na proporção recomendada na embalagem.
• Abra a primeira fase da tampa cuidadosamente aliviando a pressão do vapor.
• Verificar possíveis vazamentos pelas tubulações de arrefecimento.
• Verificar a pressão nominal da tampa em caso de troca.

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Manutenção

3-5
Verificação da Bomba D’Água

Verificar se há vazamentos através do furo vigia da


bomba.

Teste da Válvula Termostática

Colocar a válvula em um suporte, dentro de um re-


cipiente, e encher com água até que a válvula fique
totalmente submersa.

Posicionar um relógio comparador sobre a haste da


válvula e ajustar uma pré-carga de 1 mm.

Instalar um termômetro de escala 0-100 °C imerso na


água.

Colocar o recipiente sobre um aquecedor elétrico ou a


gás e aquecer gradativamente a água.

Anotar as temperaturas do início e fim do movimento


do relógio (início e fim da abertura da válvula
termostática), e o curso final do relógio (válvula total-
mente aberta).

Comparar os valores encontrados com a tabela. Subs-


tituir a válvula se a temperatura do início de abertura
estiver fora dos valores especificados e/ou o curso
de funcionamento estiver abaixo do especificado.

Atenção

• Nunca operar o motor sem as válvulas termostáticas pois o motor não irá operar na
temperatura ideal.

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Manutenção
3-6

Atenção

• As passagens de ar entre as aletas do radiador devem estar limpas e desobstruídas.

Aditivo

A água a ser utilizada deve ser limpa e adicionada de aditivo MWM ou outro recomendado pelo fabricante do
veículo/equipamento na proporção recomendada na embalagem. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, deve-
se tomar precauções contra a possibilidade de congelamento da água do sistema de arrefecimento. Em locais onde
a temperatura for inferior a – 25 °C consultar o fabricante do veículo/equipamento.

Atenção

• Não misturar aditivos diferentes.


• Não misturar produtos de marcas diferentes.
• Em motores usados, antes de colocar aditivo pela primeira vez, lavar com água todo o
sistema de arrefecimento e verificar sua estanqueidade.

Sistema de Injeção de Combustível

O motor tem de operar com combustível de boa qualidade totalmente isento de água.
Drenar o filtro de combustível diariamente.

Troca do Filtro de Combustível

Limpar externamente o cabeçote do filtro.


Remover o elemento do filtro com uma cinta apropriada, caso não seja possível com as mãos.
Encher o elemento filtrante novo com combustível limpo.
Lubrificar o anel de vedação com óleo lubrificante.

Drenagem do Sistema de Combustível

Drene o combustível diariamente pelo parafuso de drenagem na parte inferior do filtro de combustível.

Tanque de Combustível

Periodicamente, remover todo o combustível do tanque e limpá-lo antes de enchê-lo novamente.

Verificação da Tensão das Correias

O esticador automático da correia dispensa a regulagem da tensão, porém é necessário verificar se a tensão está
dentro dos valores especificados. A tensão mínima da correia deverá ser de 390 N. Se o valor não for o especifica-
do, substitua a correia ou o tensionador automático. Verificar periodicamente o estado da correia quanto a
ressecamentos, trincas e desgaste.

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Operação

4-1
Operação

Advertência ....................................................................................................................................... 4-2


Notas de Segurança .......................................................................................................................... 4-2
Especificações do Combustível ....................................................................................................... 4-2
Partida ............................................................................................................................................... 4-3
Partida a Frio ..................................................................................................................................... 4-3
Amaciamento .................................................................................................................................... 4-3
Longa Inatividade ............................................................................................................................. 4-4
Preparação para Retorno ao Serviço ............................................................................................... 4-5
Cuidados com o Turboalimentador ................................................................................................. 4-5

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Operação
4-2

Advertência

• Antes de funcionar o Motor MWM Sprint Eletrônico, leia as instruções contidas neste
Manual cuidadosamente;
• Siga as instruções de operação e manutenção corretamente;
• Use combustível limpo e centrifugado;
• Use óleo lubrificante recomendado;
• Use somente peças e filtros originais;
• No caso de qualquer anormalidade, procure um Serviço Autorizado. Evite que pessoas
descredenciadas façam qualquer serviço no motor. Isto cancela a garantia.

Notas de Segurança

• Antes de efetuar qualquer serviço no motor, confira se este não se encontra altamente
quente, a fim de evitar queimaduras;
• Não fume e não fique perto de fonte de calor enquanto estiver manipulando o combustí-
vel;
• Tenha sempre um extintor de incêndio à mão;
• Não funcione o motor em lugares fechados, sem ventilação. O motor descarrega gases
que contém monóxido de carbono, um gás letal quando inalado;
• Cuidados especiais com cabelos longos, gravatas, correntinhas, roupas largas, etc, para
não enroscarem nas partes móveis do motor.

Especificações do Combustível

O motor MWM Sprint Eletrônico deve operar com óleo Diesel comum. No Brasil, o combustível deve estar conforme
Resolução CNP nº 07/80 do Conselho Nacional do Petróleo. Em outros países recomenda-se a utilização de com-
bustível de especificação similar.
O ponto de Névoa (início de segregação de parafina) deve estar abaixo da temperatura ambiente de trabalho e o
índice de cetano não deve ser inferior a 40.

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Operação

4-3
Partida

Antes de funcionar o motor MWM Sprint Eletrônico verifique:


• Nível de água.
• Nível de combustível.
• Nível de lubrificante.
• Logo após dar a partida no motor, aquece-lo em rotação média, sem carga. Observar a pressão do lubrifican-
te e a temperatura d’água.
• Recomenda-se dar a partida sem acelerar, mantendo o motor em marcha-lenta por 30 segundos a fim de pré-
lubrificar o turboalimentador.
• Antes de desligar o motor, funcionar cerca de 30 segundos em marcha-lenta para que o turbo diminua sua
rotação.

Partida a Frio

A dificuldade de partida em temperaturas ambientes muito baixas pode ocorrer devido ao colapso do filtro pela
formação de parafina ou devido à falta de ignição do diesel.
Dependendo do problema ações diferentes devem ser tomadas:

• Utilizar Diesel de inverno, que não forma flocos parafínicos a baixa temperatura, ou;
• Caso o Diesel de inverno não seja disponível, é necessário que o filtro possua um aquecedor no cabeçote
de forma a favorecer a fluidez do combustível antes da partida, ou;

Amaciamento

Os motores de fabricação da MWM são montados e testados na fábrica, assegurando o seu funcionamento
imediato. Entretanto, devem ser amaciados corretamente, levando-se em consideração que o seu desempenho e
durabilidade dependem, em grande parte, dos cuidados a eles dispensados durante a fase de amaciamento.
Como regra geral, consideramos como período de pré-amaciamento os primeiros 2.000 km ou 50 h de funciona-
mento do motor. Durante este período, as instruções abaixo são de grande importância e devem ser seguidas:
• Efetuar as verificações de rotina (nível de óleo, água, etc.);
• O veículo ou equipamento não deverá funcionar com carga máxima e não exceder a 75% da rotação máxima;
• Podem ser aplicadas acelerações rápidas e consecutivas, porém não ultrapassando 75% da rotação máxi-
ma;
• Em regime de trabalho, a temperatura da água de arrefecimento deve manter-se entre 78 °C e 82 °C;
As instruções de manutenção e lubrificação devem ser obedecidas rigorosamente. Ver capítulo referente ao
Plano de Manutenção;
• Evite forçar o motor a rotações altas, isto é, “esticar” as marchas;
• Evite forçar o motor em baixa rotação;
• Evite submeter a motor a rotações constantes por períodos muito prolongados;
• Evite deixar o motor funcionando em marcha-lenta por períodos muito prolongados.

9.407.0.006.0460
Operação
4-4

Longa Inatividade

Preparação de Conservação para Longos Períodos sem Funcionamento

Um motor inativo por longo período é passível de ataque por agentes corrosivos. Os motores saem de fábrica
protegidos para, no máximo, 6 (seis) meses de inatividade sob abrigo fechado.
Quando o motor tiver que permanecer inativo por um longo período, são necessárias as seguintes providências:

1. Limpar as partes externas do motor.


2. Funcionar o motor até atingir a temperatura normal de funcionamento.
3. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo lubrificante do cárter.
4. Abastecer o radiador com água + aditivo nas proporções recomendadas no frasco.
5. Abastecer o cárter com óleo anticorrosivo SAE 20 W 20. Ver “Lubrificantes protetivos recomendados”
6. Drenar o sistema de combustível.
7. Operar o motor por 15 minutos a 2/3 da rotação nominal, sem carga, utilizando uma mistura de 9 partes de
óleo diesel com 1 parte de óleo anticorrosivo SAE 20 W 20.
8. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo anticorrosivo do cárter. A mistura do combustível pode
permanecer no sistema.
9. Girar o rotor do turbocompressor manualmente.
10. Remover a tampa de válvulas do cabeçote e pulverizar as molas e o mecanismo dos balancins com óleo
anticorrosivo. Remontar a tampa.
11. Remover os bicos injetores e pulverizar óleo anticorrosivo em cada cilindro, com o respectivo êmbolo na
posição de ponto morto inferior. Girar a árvore de manivelas uma volta completa e remontar os bicos
injetores.
12. Aplicar graxa protetora nas articulações. Ver “Lubrificantes protetivos recomendados” neste capítulo.
13. Aplicar óleo protetivo nas faces usinadas. Ver “Lubrificantes protetivos recomendados” neste capítulo.
14. Remover a correia de acionamento do ventilador, do alternador e do compressor de A/C.
15. Vedar todos os orifícios do motor de modo apropriado, evitando a penetração de poeira e água.

Observações: • Renovar a conservação do motor após cada 3 (três) meses de inatividade.


• A cada conservação, deve-se mudar a posição dos pistões, para evitar a formação de sedi-
mentos na superfície interna das camisas.

9.407.0.006.0460
Operação

4-5
Preparação do Motor para Retorno ao Serviço

Antes de funcionar um motor que permaneceu por longo período inativo, observar o seguinte procedimento:
1. Limpar as partes externas do motor.
2. Abastecer o sistema de arrefecimento com água limpa e aditivo MWM nas proporções recomendadas.
3. Substituir o elemento do filtro de óleo lubrificante.
4. Abastecer o cárter com óleo lubrificante novo recomendado.
5. Instalar e regular a tensão da(s) correia(s).
6. Remover as tampas das válvulas e lubrificar o mecanismo dos balancins com óleo do motor. Remontar as
tampas.
7. Drenar a mistura de combustível do reservatório e abastecer com óleo diesel novo.
8. Substituir os elementos dos filtros de combustível.

Cuidados com o Turboalimentador

Quase todas as falhas nos turboalimentadores são causadas pela deficiência de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de impurezas no óleo, etc.) ou pela entrada de objetos ou impurezas pela admis-
são.

Para maximizar a vida útil do turbo siga as seguintes precauções:


• Não acelerar o motor imediatamente após a partida.
• Aguardar 30 segundos com o motor em marcha-lenta antes de desliga-lo.
• Pré-lubrificar o turboalimentador após a troca de óleo ou outro serviço que envolva o dreno de óleo. Acione o
motor de arranque algumas vezes antes de dar a partida no motor. Depois funcione o motor e permita que ele
funcione em marcha-lenta por um período para estabelecer uma completa circulação e pressão de óleo antes de
aplicar altas rotações e carga.
• Em baixas temperaturas ambientes ou quando o motor estiver sendo reativado após um longo período sem
funcionar, dar partida no motor e deixa-lo funcionar em marcha-lenta antes de operar em altas rotações.
• Evitar funcionar o motor em marcha-lenta por períodos prolongados.

9.407.0.006.0460
Operação
4-6

ANOTAÇÕES

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Conjunto do Bloco

5-1
Conjunto do Bloco

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 5-2


Retífica do Bloco do Motor ............................................................................................................... 5-4
Inspeções e Medições Pré-montagem ............................................................................................. 5-7
Quadro de Dados Técnicos do Bloco .......................................................................... 5-7
Quadro de Dados Técnicos da Árvore de Manivelas .................................................. 5-8
Quadro de Dados Técnicos do Pistão ......................................................................... 5-9
Montagem ........................................................................................................................................ 5-19
Quadro de Torques de Aperto .................................................................................... 5-19
Montagem do Pistão .................................................................................................. 5-20
Montagem da Árvore de Manivelas ........................................................................... 5-22
Montagem do Conjunto Pistão/biela ......................................................................... 5-24
Inspeções Pós-Montagem da Árvore de Manivelas ...................................................................... 5-25

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5-2

Notas de Desmontagem

Colocar o motor na posição vertical para facilitar a


remoção dos pistões.
Soltar as capas de biela.

Manter a capa com a sua respectiva haste da biela.


Vide gravação na lateral da biela.

Soltar e remover as capas dos mancais da árvore de


manivelas, soltando os parafusos das extremidades
para o centro, em ordem cruzada.

Sequência de desaperto
4.07 TCE

2 6 10 8 4
1 5 9 7 3

6.07 TCE
2 6 10 14 12 8 4

1 5 9 13 11 7 3

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5-3
Deixar a árvore de manivelas sempre na posição
vertical para evitar seu empenamento.

Outra possibilidade é apoiar a árvore de manivelas em


suportes, na posição horizontal.

Caso haja necessidade de troca das camisas, o mo-


tor deve ser inteiramente desmontado e o bloco envi-
ado a uma retífica capacitada, para que sejam
efetuados a troca e o brunimento das camisas.

Se necessário, fazem a substituição da válvula da


galeria dos ejetores de arrefecimento dos pistões.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5-4

Operação de Retífica do Bloco do


Motor

Fornecemos a seguir o procedimento recomendado


para a retífica de cilindros dos motores MWM
Sprint.

Remoção das Camisas

Montar e apertar os mancais com o torque especifi-


cado.
Mandrilar internamente a camisa antiga de maneira a
facilitar a sua remoção do bloco.
Remover a camisa do bloco com cuidado para não
danificar o bloco.

Verificações

Limpar os cilindros e, principalmente, o assento do


colarinho da camisa.
Verificar as dimensões do assento das camisas.

Diâmetro A = 103,0 + 0,4 mm


Altura H = 5,94 + 0,04 mm

Verificar o estado geral em relação a trincas e defor-


mações.

Montagem

Usar somente peças genuínas MWM.


Diâmetro externo da camisa = 96,59 – 96,096 mm
Mínima interferência entre bloco e camisa = 0,049 mm

Aplicar spray de Bissulfeto de Molibdênio ou similar


no interior dos cilindros do bloco antes da montagem
das camisas.

Montar as camisas na prensa, utilizando uma


carga de 4500 + 100 kgf.

Atenção

• Observar a centralização da camisa no bloco e da área de aplicação do esforço.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5-5
Controlar a saliência da camisa em relação à face
superior do bloco.

Altura da saliência H= 0,10 – 0,16 mm


Máxima diferença entre quatro pontos medidos a
90° = 0,02 mm

Efetuar as operações de usinagem para cada cilindro


observando a seguinte ordem:
4 cilindros = 2 – 4 – 1 – 3
6 cilindros = 1 – 3 – 5 – 2 – 4 – 6

Mandrilar a camisa
Diâmetro interno = 92,95 + 0,02 mm

Efetuar o brunimento da camisa.


Diâmetro interno (H6) = 93 + 0,022 mm

Dados das Pedras

Desbaste Acabamento
Fornecedor Nagel Sunnen

Código SCG 80 KKE 7046 S ( 20’) H27 - 6 - AV - AV - EJ - 6C


GOS 250 + 10

Dimensiones 10 x 10 x 80 10 x 10 x 80

Rugosidade:
Ra = 0,7 – 1,4 µ R3z = 4 – 8 µ Tpi = 60 – 80 %
Rk = 1,2 – 2,4 µ RvK = 1,5 – 3,8 µ Rpk = 0,10 – 0,65 µ

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5-6

Ângulo de brunimento a = 90º - 120º.


Raio máximo ocasionado pela ferramenta = 4,9 mm

Limpar e escovar bem os cilindros antes da


montagem.

Colocar aqui o padrão de rugosidade do


brunimento da camisa

Informações Adicionais

Distância da linha de centro da árvore de manivelas à


face superior do bloco.
d = 277,00 + 0,03 mm

Rugosidade da face superior do bloco:


Rz = 16 µ

Ondulação da face superior do bloco:


Wt = 5,5 µ (lm + 12,5 mm; lc = 2,5 mm)

Atenção

• Não retifique a face do bloco


• Não mandrile os mancais
• Se as peças necessitarem ficar desmontadas por um longo período, lubrifique-as para
evitar a oxidação.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5-7
Inspeções e Medições Pré-Montagem
Bloco do Motor (4 e 6 cilindros)

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5-8

Árvore de Manivelas (4 e 6 cilindros)

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5-9
Pistão (4 e 6 cilindros)

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 10

Medir os munhões e moentes do virabrequim próxi-


mo à extremidade do colo. Deslocar o micrômetro
de 90° e realizar a medição novamente, verificando
assim a ovalização dos colos.

Deslocar o micrômetro para a outra extremidade do


colo e efetuar a medição. Medir novamente com o
micrômetro deslocado de 90°, verificando a conicidade.

Com apenas as bronzinas do primeiro e último mancais


instaladas, montar a árvore de manivelas e com um
relógio comparador no munhão central, girar o
virabrequim para ver seu empenamento.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 11
Medir a saliência das camisas em relação à face do
bloco (altura “A”), com o auxilio da base para relógio
comparador MWM nº 9.407.0.690.031.6.

A saliência da camisa também pode ser medida com


a ferramenta opcional no 9.407.0.690.031.6.

Medir o diâmetro interno, conicidade e ovalização


das camisas.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 12

Atenção

• Antes de fazer a montagem das capas dos mancais, assegurar que a numeração grava-
da na capa corresponde à do mancal corretamente.

Montar as capas dos mancais aplicando o torque


especificado.

Medir o diâmetro e a ovalização dos mancais princi-


pais. A primeira medida deve ser tomada na posição
central do mancal. Os mancais devem estar sem as
bronzinas.

Repetir a medida anterior deslocando 30° à esquerda


e 30° à direita.

Pelo aspecto ou tipo de falha das bronzinas é possí-


vel identificar problemas de folga excessiva,
ovalização ou conicidade nos mancais. Uma falha ou
folga excessiva também pode ser detectada através
da redução da pressão do óleo lubrificante. O funcio-
namento prolongado com baixa pressão de óleo po-
derá causar batidas e vibrações no virabrequim e, con-
seqüentemente, rápida deterioração das bronzinas.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 13
Atenção

• Na montagem e durante a medição dos mancais principais com as bronzinas instala-


das, limpar bem a capa do mancal, evitando assim a formação de calço hidráulico pela
presença de óleo.

Medir o diâmetro do eixo de manivelas (munhões e


moentes).

Transferir a medida para um súbito

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 14

Com os mancais apertados com torque de trabalho,


efetuar as medidas comparando com o eixo de mani-
velas.

A diferença deve ser a folga radial.


0,04 mm a 0,11 mm.

Para a medida da pré-tensão, instalar o súbito no alo-


jamento do eixo de manivelas com os mancais aper-
tado, e zerar o relógio comparador.

Soltar um dos parafusos lado oposto ao guia e repetir


a medida com o relógio.

A diferença é a pré-tensão.
0,05 mm a 0,11 mm.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 15
Inspecionar a biela com relação a danos, trincas ou
desgaste.

Antes de proceder às medições, verifique a marca-


ção na capa e na biela. Esta marcação indica a pari-
dade entre haste da biela e sua capa, garantindo
assim um perfeito assentamento das bronzinas.

Montar a capa da biela sem a bronzina, aplicando o


torque especificado. Medir o diâmetro interno do alo-
jamento da bronzina em duas posições, observando
a ovalização

• a 30° e a 30° + 90° da partição da biela.

Remover a capa da biela, instalar a bronzina e montar


novamente a capa da biela com o torque especifica-
do. Medir o diâmetro interno da bronzina instalada em
duas posições:

• a 30° e a 30° + 90° da partição da biela.

Com o diâmetro dos moentes medido anteriormente,


transferir a medida para um súbito e comparar os diâ-
metros para obter a folga radial.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 16

Medir a pré tensão:

Colocar o súbito no diâmetro da bronzina, soltar um


dos parafusos e repetir a medida, a diferença é a
pré-tensão .

Medir a torção e o empenamento da biela.

Medir o diâmetro e a ovalização do assento da


bucha.

Para substituir a bucha, utilizar a ferramenta especial


MWM nº 9.407.0.690.034.6.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 17
Medir o diâmetro e a ovalização interna da bucha da
biela.

Medir o pino do pistão, transferir para um súbito e


conferir com o diâmetro interno da bucha, a diferen-
ça é a folga.

Medir o comprimento (A) dos parafusos de fixação


dos mancais principais e bielas. Substituir os parafu-
sos que ultrapassarem o comprimento máximo.
(veja os valores a seguir).

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 18

Especificações de Torque

20 ± 90°
*L máx. = 56,00

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 19
Atenção

• Iniciar a montagem do bloco com as superfícies e galerias totalmente limpas, secas e


isentas de restos de juntas e de óleo.
• Se necessário, substituir todos os selos.
• Utilize sempre peças genuínas para reposição.

Montagem do Pistão

Montar o conjunto pistão/biela, certificando-se que a marca na cabeça do pistão e da biela estejam para o mesmo
lado. Verificar se a biela movimenta-se livremente no pino.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 20

Montar os anéis dos pistões com as marcas “TOP”


para cima.

Medir a folga entre anéis e canaletas do pistão.

Posicionar as extermidades dos anéis a 180°, alter-


nadas entre si e na direção do pino do pistão.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 21
Verificar as condições dos ejetores de óleo e certifi-
car-se de que não estão entupidos, trincados ou amas-
sados.

Atenção

• Os ejetores devem apontar para o centro do cilindro.

Montagem da árvore de manivelas

Montar os ejetores de óleo para arrefecimento dos


pistões com arruelas novas e aplicar o torque especi-
ficado.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 22

Limpar bem as superfícies de assento (costas) das


bronzinas e dos mancais principais.

Montar as bronzinas nos mancais principais no bloco


e nas capas. Certificar-se que estejam posicionadas
corretamente.

Olear a superfície interna das bronzinas.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 23
Instalar a árvore de manivelas cuidadosamente mon-
tar as capas de mancal.

Olear os anéis de encosto e montá-los com os ca-


nais de lubrificação voltados para a árvore de mani-
velas. Se necessário usar o anel de encosto sobre-
medida.

Atenção

• Montar as capas dos mancais principais em suas posições originais. As capas de mancal
não são intercambiáveis.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 24

Montar as capas de mancal e aplicar o torque


especificado.

Atenção

• Tanto os anéis de baixo e da cara possui lado, por isso, a montagem errada pode dani-
ficar o eixo de manivelas;
• Os anéis sobre medida são para motores recuperados em retíficas.

Sequência de aperto

4.07 Proceder ao aperto dos parafusos do centro para as


extremidades.
9 5 1 3 7
10 6 2 4 8

6.07

13 9 5 1 3 7 11

14 10 6 2 4 8 12

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 25
Montagem do Conjunto Pistão/Biela

Montar as bronzinas nas bielas e nas capas. Certifi-


car-se que estejam posicionadas corretamente.

Olear a superfície interna das bronzinas e introduzir o


conjunto pistão-biela no bloco, cuidando para não da-
nificar a camisa.

Antes de montar a cinta, olear a superfície do pistão


na região dos anéis, e dividir os anéis a 180° do pino.

Montar a cinta no pistão, para prensar os anéis.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 26

Empurrar o conjunto pistão-biela para dentro do cilin-


dro, com o auxílio de uma cinta e um bastão de mate-
rial que não danifique o pistão. Se o pistão travar logo
na entrada, é sinal de que os anéis abriram-se e, por-
tanto, a cinta não foi devidamente fechada. Neste caso,
instale a cinta novamente.

Atenção: Não golpear na cabeça do pistão.

Montar a capa da biela e apertar os parafusos


alternadamente, em etapas, com o torque especifica-
do. É aconselhável girar a árvore de manivelas e
posicionar os pistões gêmeos no PMI e realizar a sua
operação de aperto.

Ao colocar a biela, observar o correto posicionamento


da bronzina e não inverter a capa da biela.

Medir a folga longitudinal da biela com uma lâmina ou


com um relógio comparador.

Observar o movimento livre da biela, caso contrário


desmontar e corrigir.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 27
Atenção

• Manter a capa da biela com sua respectiva biela;


• A seta na cabeça do pistão deve estar voltada para o lado do volante;
• Verificar se a cinta está bem posicionada no pistão. A montagem incorreta poderá acar-
retar na quebra dos anéis no ato da colocação no bloco.

Inspeções Pós-Montagem da Árvore de


Manivelas

Com todos os conjuntos pistão-biela montados, veri-


ficar a folga axial da árvore de manivelas. Caso seja
necessário, trocar o anel de encosto para obter a fol-
ga especificada.

Verificar a altura do topo do pistão no PMS em rela-


ção à face do bloco, com o auxilio da base para reló-
gio comparador MWM nº 9.407.0.690.031.6.

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco
5 - 28

A= 0,41 - 0,63 mm Altura do pistão em relação à face do bloco


B= 1,31 - 1,47 mm ( 4 cil.) Distância na face do cabeçote à face do bloco
1,29 - 1,48 mm ( 6 cil.)
C= 0,10 - 0,16 mm Saliência da camisa em relação à face do bloco
D= 0,79 - 0,94 mm ( 4 cil.) Distância do topo do pistão à face do cabeçote
0,78 - 0,95 mm ( 6 cil.)

9.407.0.006.0460
Conjunto do Bloco

5 - 29
ANOTAÇÕES

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Volante e Engrenagens de Distribuição

6-1
Volante e Engrenagens de Distribuição

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 6-2


Inspeções Pré-Montagem ................................................................................................................. 6-3
Montagem ....................................................................................................................................... 6-4
Montagem da Carcaça de Engrenagens ...................................................................... 6-5
Inspeções Pós-Montagem das Engrenagens .............................................................. 6-7
Montagem da Carcaça do Volante ................................................................................ 6-9
Inspeções Pós-Montagem do Volante ....................................................................... 6-11

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 2

Notas de Desmontagem

Travar o volante com a ferramenta especial


MWM nº 9.407.0.690.036.6.

Soltar os parafusos do volante.

Remover a pista do retentor traseiro da árvore de


manivelas com a ferramenta especial MWM
nº 9.407.0.690.045.6.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6-3
Inspeções Pré-Montagem

Inspecionar o volante visualmente, procurando por


eventuais trincas, deformações e sinais de desgas-
te nos dentes da cremalheira. O volante de dupla-
inércia não pode ser reparado. Em caso de defeito
substituí-lo por um novo.

Verificar as condições das engrenagens de distribui-


ção com relação a trincas, deformações e sinais de
desgaste nos dentes.

Inspecionar os mancais das engrenagens de distri-


buição com relação a desgaste excessivo. Medir o
diâmetro externo dos mancais.

Diâmetro externo= 34,984 - 35,000 mm.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 4

Especificações de Torque

10 ± 1,5 Nm

10 ± 1,5 Nm

40 ± 6 Nm

1o) 40 ± 2 Nm
2o) 90 ± 5 Nm

40 ± 6 Nm
1o) 30 ± 3 Nm
2o) 45° ± 5°

40 ± 6 Nm

55 ± 5 Nm

1o) 30 ± 3 Nm
2o) 45° ± 5°

9.407.0.006.0460
9.407.0.006.0460
1o) 30 ± 3 Nm
2o) 100° ± 10°
Especificações de Torque

1o) 30 ± 3 Nm 1 ± 0,5 Nm
2o) 100° ± 10° utilizar trava química

1o) 12 ± 2 Nm
2o) 25° ± 2°

5 ± 1 Nm
Volante e Engrenagens de Distribuição

6-5
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 6

Atenção

• Iniciar a montagem da carcaça de engrenagens e do volante com as superfícies total-


mente limpas, secas e isentas de restos de juntas e de óleo.
• Se necessário, substituir todos os selos.
• Utilize sempre peças genuínas para reposição.

Montagem da Carcaça de Engrenagens

Instalar os pinos-guia de posicionamento e aplicar jun-


ta líquida na superfície de contato da carcaça das
engrenagens com o bloco.

Montar a carcaça das engrenagens, com a ajuda dos


pinos-guia instalados anteriormente.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6-7
Colocar os parafusos e aplicar o torque especificado.

Montar o tubo de lubrificação aplicando o torque es-


pecificado, (vide pag 6-4).

Montar a engrenagem intermediária oleando o anel


de encosto e o mancal. Sincronizar as engrenagens
de acordo com a marcação “0-0”.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 8

Medir a folga entre as engrenagens.

Montar a engrenagem intermediária superior oleando


o anel de encosto e o mancal.

Montar a engrenagem intermediária da bomba hidráu-


lica oleando o anel de encosto e o mancal.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6-9
Examinar visualmente o estado da roda de pulsos.

Ao iniciar a montagem da roda de pulso, observar o


pino guia de montagem.

Montar a roda de pulso e aplicar o torque especifica-


do.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 10

Inspeções Pós-Montagem das


Engrenagens

Verificar as folgas das engrenagens. Para ajustá-las,


utilizar anel de encosto para a medida desejada.

Engrenagem Denominação Folga Radial (mm) Folga axial (mm)


A Árvore de manivelas - -
B Intermediária bomba d’água 0,020 a 0,076 0,06 a 0,14
C Transferência intermediária da bomba
0,020 a 0,076 0,06 a 0,14
de alta pressão
D Bomba de alta pressão intermediária 0,020 a 0,076 0,06 a 0,14
E Bomba de alta pressão - -
F Intermediária árvore de comando 0,020 a 0,076 0,06 a 0,14
G Árvore de comando de válvulas - -
H Bomba d’água - -
I Intermediária bomba hidráulica 0,020 a 0,076 0,06 a 0,14
J Bomba hidráulica - -

Montar o sensor de rotação e aplicar o torque especi-


ficado.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6 - 11
Vista do trem de engrenagens montado.

Detalhe da roda de pulso montada na ponta da árvore


de manivelas.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 12

Visto pelo Lado do Volante

A - Árvore de Manivelas
B - Transferência Dupla (Bomba D’água)
C - Transferência Dupla (Intermediária da
Bomba de Alta Pressão)
D - Intermediária da Bomba de Alta Pressão
E - Bomba de Alta Pressão
F - Intermediária da Árvore de Comando
G - Árvore de Comando
H - Bomba D’água
I - Intermediária da Bomba Hidráulica
J - Bomba Hidráulica

Folga circunferencial
Engrenamento
entre dentes (mm)
AeB
CeD
BeH
0,05 a 0,12
DeE
DeF
FeG
F e D*
0
F e G*

*Pré-tensionada

Atenção

• Durante o funcionamento do motor não deverá haver ruído das engrenagens. Um funcio-
namento ruidoso indica folga acentuada nas engrenagens, desgaste excessivo ou da-
nos dos dentes.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6 - 13
Montagem da Tampa da Carcaça de
Engrenagens

Instale os pinos-guia de posicionamento da carcaça.

Aplicar junta líquida na superfície da carcaça do vo-


lante que ficará em contato com a carcaça das en-
grenagens. Ambas as superfícies devem estar se-
cas, limpas e isentas de restos de junta.

Montar a tampa da carcaça do volante utilizando a


ferramenta especial MWM nº 9.407.0.690.033.4 para
centralizar.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 14

Apertar os parafusos com o torque especificado.

Olear e instalar o anel de vedação na árvore de mani-


velas. Ao montar a pista do retentor traseiro na árvore
de manivelas, observar o lado correto de montagem,
com a inscrição “VOLANTE FLYWHEEL” voltado para
o volante.

Utilizando a ferramenta especial MWM nº


9.407.0.690.037.6 instalar o retentor de óleo traseiro
da árvore de manivelas.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição

6 - 15
Posicionar o volante encostando os parafusos.

Travar o volante com a ferramenta especial MWM


nº 9.407.0.690.036.6.

Apertar os parafusos com o torque especificado em


ordem cruzada.

9.407.0.006.0460
Volante e Engrenagens de Distribuição
6- 16

Após remoção da trava do volante, montar o sensor


de rotação.

Inspeções Pós-Montagem do Volante

Medir a oscilação lateral do volante.

Oscilação lateral: 0,30 mm

Medir o paralelismo do volante em relação à carcaça.

Paralelismo: 0,30 mm

9.407.0.006.0460
Sistema de Lubrificação

7-1
Sistema de Lubrificação

Sistema de Lubrificação .................................................................................................................. 7-2


Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 7-3
Inspeções .......................................................................................................................................... 7-4
Montagem .......................................................................................................................................... 7-5
Óleo Lubrificante ............................................................................................................................ 7-10
Especificações ............................................................................................................ 7-10
Marca Recomendada .................................................................................................. 7-10

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7-2

Sistema de Lubrificação

Válvula reguladora de pressão de


óleo lubrificante dos ejetores

Válvula reguladora de
pressão de óleo lubrificante Válvula diferencial do resfriador
de óleo

Bomba de óleo lubrificante

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação

7-3
Notas de Desmontagem

Para desmontar o filtro do motor 4 cilindros utilize


uma chave estrela.

Para desmontar o filtro do motor 6 cilindros utilize uma


cinta.

Atenção

• Uma vez removido o filtro, descarte-o. Não pode ser montado novamente.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7-4

Inspeções

Verificar o estado da bomba de óleo.

Desmontar, inspecionar e remontar a válvula de alí-


vio da bomba de óleo.

Inspecionar as engrenagens da bomba de óleo.

Verificar se o tubo de sucção de óleo não está amas-


sado, trincado, furado ou entupido.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação

7-5
Especificações de Torque

3/4 de volta

20 ± 3 Nm

20 ± 5 Nm

1o 15 ± 5 Nm
2o 23° ± 2°

40 ± 6 Nm

8.5 ± 1 Nm

1o 15 ± 5 Nm
2o 25° ± 2°

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7-6

Especificações de Torque

1o) 10 ± 2 Nm
2o) 14° ± 2°

1o) 20 ± 5 Nm
2o) 120° ± 5°
10 ± 1,5 Nm

30 ± 5 Nm

40 ± 6 Nm

1o) 18 ± 1 Nm
2o) 36° ± 2°

30 + 5 Nm
65 ± 10 Nm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação

7-7
Montagem

Em caso de montar a bomba que foi retirada do mo-


tor, limpar e remover restos de junta líquida da entra-
da e da saída da bomba de óleo.

Instalar os pinos-guia da bomba de óleo no bloco.

Aplicar junta líquida na superfície limpa e seca da


bomba que ficará em contato com o bloco ou uma
junta adequada.

Para outras aplicações existe uma junta entre a bom-


ba de óleo e o bloco.

Instalar a bomba de óleo apertando os parafusos com


o torque especificado, (vide pag 7-5).

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7-8

Instalar o retentor dianteiro com a ferramenta especi-


al MWM no 9.407.0.690.035.6, até encostar ao fundo
do alojamento da bomba.

Montar o amortecedor de vibrações cuidando para não


danificar o retentor e observando o pino eslástico que
serve de guia para o posicionamento correto.

Atenção

• Utilizar sempre um retentor novo na montagem.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação

7-9
Colocar ferramenta travando o volante e operar os
parafusos da polia com o torque especificado.

Trocar o anel de vedação do tubo de sucção.

Instalar o tubo de sucção de óleo apertando os para-


fusos com o torque especificado, (vide pag. 7-5).

Para motores 6.07 TCE, instalar o cabeçote do filtro


apertando os parafusos com o torque especificado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7 - 10

Olear a borracha de vedação do filtro de óleo oleando


a superfície do anel de vedação e rosqueá-lo com a
mão. Aplicar mais ½ volta. Não utilizar a cinta para
não danificar o filtro.

Montar o tubo da vareta de nível e instalar a haste de


nível.

Instale uma junta de cárter nova.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação

7 - 11
Instale o cárter, apertando os parafusos do centro para
as extremidades com o torque especificado.

Montar o interruptor de pressão de óleo lubrificante.

Atenção

• A montagem do cárter pode ser deixada por último. Assim, qualquer objeto que venha a
cair dentro do motor durante a montagem, pode ser retirado com facilidade.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Lubrificação
7 - 12

Óleo Lubrificante

O óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor. Um óleo lubrifi-
cante contaminado com areia, água ou combustível causa problemas ao motor.
Verifique a aparência do óleo lubrificante do seu motor. Uma coloração escura e baixa viscosidade poderá significar
a presença de combustível no óleo lubrificante. A presença de bolhas ou uma coloração leitosa poderá indicar a
presença de água no óleo.

Especificações

Devem ser utilizados óleos lubrificantes do tipo multiviscosos que atendam no mínimo às especificações
CCMC-D5, API CH - ACEA E2 (ou superior) e às viscosidades recomendadas.

Marca Recomendada

A MWM recomenda a utilização do óleo multiviscoso MWM.

Atenção

• Não misturar diferentes marcas de óleo. Escolhido um tipo de óleo, utilizar sempre o
mesmo na reposição.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8-1
Sistema de Arrefecimento

Circuito de Arrefecimento ................................................................................................................ 8-2


Inspeções Pré-Montagem ................................................................................................................. 8-3
Teste das Válvula Termostática ........................................................................................................ 8-4
Montagem ......................................................................................................................................... 8-5
Quadro de Torques de Aperto ......................................................................................... 8-5
Aditivo ............................................................................................................................................... 8-8
Enchimento do Sistema ................................................................................................................... 8-9

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8-2

Sistema de Arrefecimento

RESERVATÓRIO CABINE
DEPÓSITO

TERMOSTATOS

RADIADOR

Atenção

• Nunca efetue serviços em qualquer componente do sistema de arrefecimento enquan-


to o motor estiver funcionando.
• Evite o contato manual com componentes do sistema de arrefecimento logo após a
operação do motor. Isto pode provocar queimaduras graves.
• O líquido de arrefecimento quente poderá espirrar se a tampa do radiador for removida
com o sistema ainda quente. Para remover a tampa do radiador, deixe o sistema esfriar,
gire a tampa até o primeiro ressalto e espere que toda a pressão seja aliviada. Se a tampa
do radiador for removida com o motor ainda quente, água fervendo poderá espirrar e
provocar queimaduras graves.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8-3
Inspeções - Pré-montagem

Verificar o estado da engrenagem e o interior da car-


caça da bomba d’água. Verificar vazamentos através
do furo vigia da bomba.

Verificar o estado do motor da bomba d’água e na


montagem verificar o estado dos anéis de vedação.

Inspecionar o cabeçote e o resfriador de óleo lubrifi-


cante quanto a trincas e danos.

Substituir as juntas caso seja necessário a


desmontagem do resfriador.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8-4

Procedimento de Teste das Válvulas


Termostáticas

Colocar a válvula em um suporte, dentro de um reci-


piente, e encher com água até que a válvula fique
totalmente submersa.
Posicionar um relógio comparador sobre a haste da
válvula e ajustar uma pré-carga de 1 mm.
Instalar um termômetro de escala 0-100 °C imerso na
água.
Colocar o recipiente sobre um aquecedor elétrico ou
a gás e aquecer gradativamente a água.
Anotar as temperaturas do início e fim do movimento
do relógio (início e fim da abertura da válvula
termostática), e o curso final do relógio (válvula total-
mente aberta).
Comparar os valores encontrados com a tabela. Subs-
tituir a válvula se a temperatura do início de abertura
estiver fora dos valores especificados e/ou o curso
de funcionamento estiver abaixo do especificado.

Válvula Termostática

4 e 6 Cilindros
Início de abertura 79 °C ± 2
Totalmente aberta 94 °C
Curso mínimo de funcionamento 8,0 mm

Atenção

• Nunca funcionar o motor sem as válvulas termostáticas, pois o motor não irá operar na
temperatura ideal.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8-5
Especificações de Torque

20 ± 5 Nm 8 ± 2 Nm

20 ± 3 Nm
1o 15 ± 5 Nm
2o 25° ± 2°

50 ± 7 Nm

30 ± 4 Nm

20 ± 3 Nm

8 ± 2 Nm

8 ± 2 Nm

1o 10 ± 2 Nm
2o 22° ± 2°

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8-6

Atenção

• Utilizar sempre peças genuínas para reposição.


• Utilizar arruelas e anéis de vedação novos.

Vista geral do bloco sem bomba d’água, resfriador de


óleo e válvula termostática.

Examinar visualmente o estado do alojamento da


bomba d’água

Montar a bomba d’água utilizando anéis de vedação


novos.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8-7
Montar o flange de ligação entre a saída da bomba e
o bloco.

Apertar com o torque especificado primeiro os para-


fusos do lado da carcaça das engrenagens e depois
os parafusos do bloco, para evitar uma montagem
forçada, o que pode provocar trincas.

Examinar o estado do alojamento da válvula


termostática e do resfriador de óleo. Examinar visual-
mente os selos de vedação.

O resfriador de óleo deve estar limpo, seco e isento


de restos de juntas. Utilizar junta nova entre o
cabeçote do resfriador e o flange do elemento tro-
cador de calor, e junta líquida entre o flange do ele-
mento e o bloco do motor.

Montar o resfriador de óleo lubrificante aplicando o


torque especificado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8-8

Montar a caixa dos termostatos. Utilize anéis de


vedação (o’rings) novos.

Montar o bocal de saída de água. Utilize anel de


vedação (o’ring) novo.

Aplique o torque especificado.

Montar a tubulação de entrada e saída de água para


aquecimento da cabine, caso exista.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8-9
Aditivo para Água de Arrefecimento

A água a ser utilizada deve ser limpa e adicionada de aditivo MWM na proporção recomendada na embalagem.

Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, deve-se tomar precauções contra a possibilidade de congelamento
da água do sistema de arrefecimento. Em locais onde a temperatura for inferior a – 25 °C consultar o fabricante do
veículo/equipamento.

Atenção

• Não misturar aditivos diferentes.


• Não misturar produtos de marcas diferentes.
• Em motores usados, antes de colocar aditivo pela primeira vez, lavar com água todo o
sistema de arrefecimento e verificar sua estanqueidade.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8 - 10

Procedimento de Enchimento de Fluido de Arrefecimento


Abastecer o sistema com a quantidade necessária de aditivo MWM e completar com água limpa. Colocar o motor
em funcionamento até atingir a temperatura normal de trabalho. Completar o nível do sistema apenas com água
limpa + aditivo MWM na proporção adequada.
Depois de completado o sistema, funcione o motor verificando a existência de possíveis vazamentos.

ADITIVO MWM

Denominação Aditivo Concentrado


Propriedades Anticorrosivo/Antifervura/Anticongelante
Aplicação Motores Diesel Modernos em Geral
Cor Vermelho
Proporção 50% ± 10%
Intervalo de Troca 50.000 km ou 6 meses
Anticorrosivos, Etilenoglicol, Boratos,
Composição
Silicatos e Corante
Validade do Frasco 5 anos

Limpeza do Sistema de Arrefecimento

1. Remova a tampa do radiador do motor ou do reservatório de expansão do veículo;


2. Drene o líquido do sistema de arrefecimento através do bujão lateral do bloco do motor;
3. Lave todo sistema até que saia somente água limpa;
4. Feche o sistema e encha com água limpa;
5. Funcione o motor até a temperatura normal de operação e deixe-o funcionando por 15 minutos;
Obs.: Caso o veículo tenha ar quente, acione o botão na posição quente.
6. Desligue o motor e aguarde esfriar;
7. Abra o dreno, retire a tampa do radiador e deixe sair toda a água novamente;
8. Feche o dreno e encha o sistema com água limpa e aditivo MWM na proporção recomendada;
9. Funcione o motor até a temperatura normal de operação e deixe-o funcionando por 15 minutos;
Obs.: Caso o veículo tenha ar quente, acione o botão na posição quente.
10. Verifique o nível do sistema de arrefecimento completando-o caso seja necessário.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento

8 - 11
Atenção

• Para compensar pequenas perdas de água por evaporação durante a operação do mo-
tor, adicionar ao sistema somente a mistura de água limpa + aditivo obedecendo à pro-
porção recomendada na embalagem.
• Para um bom funcionamento do sistema de arrefecimento, é necessário que todas as
passagens de água internas ao motor estejam devidamente preenchidas de água. Ar no
sistema de arrefecimento poderá dar origem a pontos de elevada temperatura nos
cabeçotes e no bloco do motor, causando trincas nestes componentes e queima das
juntas de cabeçote. Ao encher o sistema de arrefecimento com água e aditivo, faça a
desaeração do sistema corretamente.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Arrefecimento
8 - 12

ANOTAÇÕES

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9-1
Cabeçote

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 9-2


Remoção do Cabeçote Completo ................................................................................ 9-2
Notas de Desmontagem do Cabeçote em Bancada .................................................... 9-8
Inspeções e Medições .................................................................................................................... 9-11
Diagrama de Válvulas ..................................................................................................................... 9-16
Montagem ..................................................................................................................................... 9-17
Montagem da Engrenagem Pré-Tensionada ............................................................. 9-26
Montagem do Cabeçote Completo no Motor ............................................................ 9-27

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9-2

Atenção

• Antes de iniciar a desmontagem, esgotar a água e o óleo do motor.

Notas de Desmontagem
Remoção do Cabeçote Completo

Para facilitar a operação o cabeçote pode ser removi-


do do motor completo, isto é, com os coletores, tur-
bo, comando de válvulas, bicos injetores, etc. Para
isto, se faz necessária a soltura e remoção de al-
guns componentes de interface do bloco com o
cabeçote. São eles:

Soltar o tubo de respiro na tampa de válvulas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9-3
Remover o sensor de fase

Remover a tampa de válvulas.

Soltar os tubos de alta pressão.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9-4

Soltar a conexão do retorno de combustível dos bi-


cos e do retorno da bomba de alta pressão.

Soltar o elemento separador de óleo da alça de sus-


pensão do cabeçote.

Soltar o esticador da correia.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9-5
Remover o tubo da haste de nível.

Remover o tubo de entrada de óleo do


turboalimentador.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9-6

Antes de travar o comando, verificar sobre o


sextravado existente no eixo que deve estar com a
indicação “PMS” para cima.

Travar a árvore de comando de válvulas instalando


a ferramenta especial MWM no 9.407.0.690.042.6.

Utilizar os parafusos da tampa de válvulas para fixá-la.

Remover a engrenagem da árvore de comando de


válvulas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9-7
Remover a tampa de inspeção traseira do cabeçote
utilizando a ferramenta especial MWM
no. 9.407.0.690.028.4.

Soltar o parafuso de fixação da engrenagem interme-


diária do comando de válvulas.

Soltar os parafusos do cabeçote em ordem cruzada,


das extremidades para o centro, em três etapas de
desaperto e removê-lo.

Sequência de desaperto
4.07

2 6 10 8 4
1 5 9 7 3

6.07

2 6 10 14 12 8 4

1 5 9 13 11 7 3

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9-8

Apoiar o cabeçote no dispositivo especial MWM


no 9.407.0.690.039.6.

Atenção

• O dispositivo de apoio do cabeçote tem a função de evitar que a ponta dos bicos injetores e as
válvulas que se encontram abertas se danifiquem em contato com a bancada.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9-9
Notas de Desmontagem do Cabeçote
em Bancada

Na remoção do coletor de escape, soltar os parafu-


sos das extremidades para o centro e remover as
juntas.

Para remover os bicos injetores, soltar as garras de


fixação e utilizar a ferramenta especial MWM
n o 9.407.0.690.052.4. Remover as arruelas de
vedação.

Para remover os balancins, posicionar os ressaltos


da árvore de comando de válvulas voltados para cima
em cada cilindro e girar o parafuso de regulagem da
folga da válvula no sentido de apertar até o máximo
possível.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 10

Remover inicialmente os dois balancins menores e


depois os maiores pressionando a válvula para baixo.

Atenção

• Girar o comando pelo parafuso de fixação da engrenagem. Nunca utilizar o sextavado


do eixo.
• Identificar os balancins para mantê-los na mesma posição durante montagem.
• Cuidar para não deixar escapar as travas das válvulas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 11
Cabeçote

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 12

Remover os mancais superiores da árvore de co-


mando de válvulas partindo das extremidades para
o centro.

Sequência de desaperto
4.07

2 6 10 8 4
1 5 9 7 3

6.07

2 6 10 14 12 8 4

1 5 9 13 11 7 3

Remover a árvore de comando de válvulas e apoiá-


la na posição vertical.

Para remover as travas das válvulas, os pratos e as


molas, utilizar a ferramenta especial MWM
no 9.407.0.690.044.6 posicionada nos furos dos para-
fusos de fixação da tampa de válvulas. Manter as
posições originais das válvulas caso não houver re-
paro de guias e assentos.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 13
Inspeções e Medições

Verificar visualmente as condições gerais do


cabeçote quanto a defeitos e trincas. Efetue testes
de estanqueidade.

Verificar a planicidade da face inferior do cabeçote e


da superfície de assentamento dos mancais da ár-
vore de comando no cabeçote. Medir longitudinal e
transversamente.

Variação Máxima = 0,10 mm

Altura do Cabeçote = 107,5 - 108,5 mm

Medir o diâmetro da haste das válvulas em três po-


sições diferentes: superior, central e inferior.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 14

Medir o diâmetro interno das guias de válvulas e


verificar a folga entre guia e válvula. Medir em duas
posições, próximas às extremidades superior e infe-
rior.

FOLGA = DIÂMETRO INTERNO DA GUIA –


DIÂMETRO DA HASTE DA VÁLVULA =
0,030 - 0,070 mm.

Medir a altura de montagem das guias de válvulas


em relação à face do cabeçote.

Altura = 34,0 mm.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 15
Especificação das Válvulas

Ø (A)
Haste (mm)
Nominal 6,952 - 6,970

Ø (B)
Altura da cabeça (mm)
Admissão 1,5 - 1,7
Escape 1,9 - 2,1

Ø (C)
Largura da face (mm)
Admissão 3,20
Escape 2,83

Ø (D)
Cabeça (mm)
Admissão 32,9 - 33,1
Escape 39,6 - 39,8

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 16

Especificação das Sedes das Válvulas

Ø (A)
Alojamento (mm)
Standard
Admissão 33,500 - 33,525
Escape 40,600 - 40,625

Ø (B)
Externo (mm)
Standard
Admissão 33,560 - 33,631
Escape 40,680 - 40,696

Ø (C)
Largura assento (mm)
Standard
Admissão 2,2
Escape 2,9

Ø (D)
Ângulo assento (mm)
Admissão 60°
Escape 45°

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 17
Especificação das Guias das Válvulas

Ø (A)
Após prensagem (mm)
Nominal 7,000 - 7,022

Ø (B)
Externo (mm)
Nominal 12,028 - 12,039

Ø (C)
Alojamento (mm)
Nominal 12,000 - 12,021

Ø (D)
Folga na haste (mm)
Nominal 0,030 - 0,070

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 18

Curso das Válvulas e Folga das Válvulas

Ø (A)
Curso (mm)
Admissão 9,0
Escape 11,0

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 19
O teste é realizado colocando-se as molas no dispositivo especial e fazendo a leitura da força de fechamento para
duas deflexões diferentes conforme mostra a tabela a seguir.

Molas da válvula de admissão Mola da válvula de escape


Ø arame 3,0 mm Ø arame 3,0 mm
Carga (Kgf) Comprimento (mm) Carga (Kgf) Comprimento (mm)

0,0 44,3 0,0 85,4


A 15 ± 1,6 35,0 A 29,0 ± 2,0 44,0
B 29,56 ± 1,7 26,0 B 36,73 ± 2,5 33,0

Dispositivo especial para medição da mola.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 20

Examinar visualmente a árvore de comando de vál-


vulas quanto a desgaste irregulares ou formação de
“pitting” nos ressaltos.

Medir o diâmetro dos munhões da árvore de coman-


do de válvulas.

Diâmetro = 31,86 - 31,88 mm

Medir o diâmetro interno do mancal que deverá estar


montado e apertado com o torque especificado e
verificar a folga entre eixo e mancal.

FOLGA = DIÂMETRO INTERNO DO MANCAL –


DIÂMETRO DO COMANDO =
0,12 - 0,16 mm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 21
Apoiar a árvore de comando de válvulas nos mancais
das extremidades e verificar o empenamento.

Máximo:
4 cil.= 0,08 mm
6 cil.= 0,11 mm

Medir o diâmetro do mancal e o diâmetro interno da


bucha montada da engrenagem intermediária da
árvore de comando.

Diâmetro do Mancal = 34,984 - 35,000 mm


Diâmetro da bucha = 35,020 - 35,060 mm

Medir o diâmetro interno da bucha montada do mancal


de ajuste da engrenagem intermediária do comando.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 22

Medir a folga axial do mancal de ajuste da engrena-


gem intermediária do comando. Para ajustar a folga,
trocar o anel de encosto.

Folga axial = 0,06 - 0,14 mm

Anel Espessura (mm)


1 2,45 - 2,49
2 2,50 - 2,54
3 2,56 - 2,60

Verificar visualmente o estado dos balancins quanto


desgaste excessivo nas áreas de contato.

Substituir se necessário.

Verificar visualmente o estado das molas e válvulas.

Substituir se necessário.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 23
Verificar visualmente quanto a desgaste excessivo e
trincas a parte esférica dos parafusos de regulagem
da folga das válvulas.

Medir o comprimento dos parafusos de fixação do


L cabeçote.

Descartar os parafusos com comprimento superior a


166,5 mm.

Diagrama de Válvulas

AC Admissão Tangencial

AS Admissão Espiral

Escape

Valores com folga de válvula = 1 mm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 24

Especificações de Torque

25 ± 2 Nm

12 ± 2 Nm

8,5 ± 1 Nm
12 ± 1 Nm

1o) 30 ± 4,5 Nm
2o) 60 ± 9 Nm
3o) 100 ± 15 Nm
4o) 90° + 5°
5o) 90° + 5°

1o) 20 ± 2 Nm
2o) 30 ± 2 Nm

1o) 30 ± 4,5 Nm
2o) 60 ± 9 Nm
3o) 100 ± 15 Nm
4o) 90° + 5°
5o) 90° + 5°
17 ± 3 Nm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 25
Atenção

1. Para a montagem todas as peças deverão estar bem limpas.


2. Utilizar anéis de vedação, juntas e arruelas novas.
3. Utilizar peças genuínas para reposição.

Se necessário substituir as guias e sedes de válvu-


las, enviar o cabeçote a uma retífica capacitada.
Medir a altura da guia em relação à face do cabeçote
após a prensagem.

Atenção

• As guias de válvulas devem ser substituídas em conjunto com as sedes de válvulas


para garantir concentricidade.
• Se as guias e sedes de válvulas não foram substituídas, manter as válvulas em suas
posições originais.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 26

Montar as válvulas com as hastes lubrificadas.

Colocar o dispositivo na válvula.

Instalar os retentores de válvulas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 27
Com a ferramenta especial no 9.407.0.690.043.6,
montar cuidadosamente os retentores novos.

Instalar as molas, pratos e travas das válvulas com


a ferramenta especial nº 9.407.0.690.044.6
posicionada nos furos dos parafusos de fixação da
tampa de válvulas.

Atenção

• Utilizar retentores novos a cada montagem.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 28

Medir a profundidade das válvulas em relação à face


do cabeçote.

Testar a vedação entre as sedes e as válvulas:


1. Limpar bem a sede e colocar um pouco de óleo.
2. Injetar ar pelos dutos de admissão do cabeçote.
3. A formação de bolhas de ar indica má vedação.

Montar os tubos de lubrificação dos balancins.

Instalar os parafusos de regulagem da folga e res-


pectivas travas, apertando-os até o final do seu cur-
so para obter o máximo de folga das válvulas

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 29
Montar os mancais inferiores da árvore de comando
com o seu canal de lubrificação inferior voltado para o
lado das engrenagens.

Instalar o semi-anel inferior de encosto da árvore de


comando.

Atenção

1. Os mancais das extremidades da árvore de comando (lado da polia e lado das engrena-
gens) não são intercambiáveis entre si e são diferentes dos mancais centrais.
2. Os mancais centrais são intercambiáveis entre si.
3. Os pares de mancais inferior e superior são casados e não devem ser trocados. Para
reposição, os mancais são fornecidos somente aos pares.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 30

Montagem da Engrenagem
Pré-Tensionada

A engrenagem pré-tensionada já vem montada, ca-


bendo ao mecânico somente efetuar o seu
tensionamento e alinhamento.

Instale a base do dispositivo especial MWM para


tensionamento nº 9.407.0.690.051.6 em uma morsa
e fixe-o bem.

Instale a engrenagem no dispositivo, certificando-se


de que este está bem fixo na morsa e, com a face
rebaixada da engrenagem para baixo, encaixe os fu-
ros nos pinos guias da base.

O pino da chave de tensionamento da engrenagem


deve se encaixar no furo da engrenagem conforme
indicado na ilustração.

Com um cabo de força pequeno, gire a chave de


tensionamento até o furo do lado superior da engrena-
gem coincidir com o pino de travamento da base da
ferramenta. Neste momento a engrenagem estará com
o tensionamento desejado.

Após o tensionamento da engrenagem, os dentes da


engrenagem devem ser alinhados através do alinhador
da base da ferramenta

Após o alinhamento dos dentes da engrenagem, de-


verá ser instalado o grampo de travamento MWM nº
9.407.0.690.050.6 que irá mantê-la tensionada para a
montagem no motor. Para se colocar o dispositivo,
deve-se encaixar os dois pinos nos furos da engrena-
gem e apertar o parafuso central a tal ponto de man-
ter a engrenagem segura para ser retirada do suporte
do dispositivo.

Após a instalação da trava, remover a engrenagem


do dispositivo para a instalação no cabeçote.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 31
Posicionar o conjunto do mancal de ajuste e engre-
nagem intermediária no cabeçote.

Lubrificar os mancais e montar a árvore de coman-


do no cabeçote.

Instalar o mancal com o semi-anel superior de encos-


to sem apertá-lo.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 32

Lubrificar os munhões do comando e instalar os


mancais superiores, observando a paridade com os
mancais inferiores. Aplicar torque aos parafusos dos
mancais seguindo a seqüência indicada.

Sequência de aperto

4.07

14 10 6 1 4 8 12
13 9 5 2 3 7 11

6.07

Apoiar o cabeçote no dispositivo especial MWM


no 9.407.0.690.039.6 e medir a folga axial da árvore
de comando de válvulas.

Para ajustar a folga trocar os anéis de encosto.

Montar inicialmente o balancim maior e depois os


dois menores de cada cilindro pressionando a válvu-
la para baixo.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 33
Após montagem, fazer a regulagem dos balancins
com um calibre de lâminas.
O came do comando deverá estar voltado para cima.
Apertar o parafuso de regulagem até prender o cali-
bre.
Soltar o parafuso até ouvir o primeiro clique.
Verificar se a folga esta dentro do intervalo especifi-
cado.
Caso não ocorra, repetir o procedimento.

Folga de Válvulas

Válvula Folga “A” do motor frio (mm)


Admissão / Escape 0,10 a 0,30

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 34

Montagem do Cabeçote Completo no


Motor

Travar a árvore de comando de válvulas utilizando a


ferramenta especial MWM no 9.407.0.690.042.6
sobre o sextavado existente no eixo com a marca
“PMS” voltada para cima. Utilizar os parafusos de fi-
xação da tampa de válvulas para fixa-la.

Posicionar o pistão do primeiro cilindro do motor no


PMS.

Travar o volante nesta posição utilizando a ferramen-


ta especial MWM no 9.407.0.690.029.4.

Posicionar a junta do cabeçote no bloco utilizando


os pinos-guia MWM no 9.407.0.690.030.4. A marca
“TOP” da junta deverá estar voltada para cima.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 35
Atenção
• Na instalação da junta do cabeçote, observar:
• Utilizar uma junta de cabeçote nova a cada montagem.
1. O lado “TOP” deverá estar voltado para cima.
2. As superfícies do bloco e do cabeçote deverão estar bem limpas e secas.
3. Não utilizar colas ou adesivos.

Instalar o cabeçote no bloco. Durante a instalação,


posicionar a engrenagem intermediária do coman-
do para o lado do coletor de admissão, para evitar
“estrangulamento” da folga entre a engrenagem in-
termediária e a engrenagem de transferência.

Apertar levemente o parafuso de fixação da engrena-


gem intermediária.

Instalar os parafusos do cabeçote e aplicar torque


conforme especificado seguindo a seqüência.

Sequência de aperto

4.07

13 9 5 1 3 7 11
14 10 6 2 4 8 12

6.07

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 36

Medir a folga entre dentes das engrenagens inter-


mediária e de transferência.

Folga = 0,06 - 0,17 mm

Dar o aperto final no parafuso da engrenagem inter-


mediária do comando.

Montar a engrenagem do comando.

Remover os dispositivos de trava do comando e do


volante.

Em motores com engrenagens pré-tensionadas, re-


mover o grampo de tratamento.

Verificar a folga entre dentes.

Folga = 0,06 - 0,17 mm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 37
Montar a tampa de inspeção traseira do cabeçote e
apertar com a ferramenta especial MWM n o
9.407.0.690.028.4.

Aplicar o torque especificado.

Regular a folga entre o diâmetro base dos cames e


os balancins (obtida quando o ressalto do came esti-
ver para cima). Girar o parafuso de regulagem até
obter a folga especificada.

Folga das válvulas = 0,2 mm ± 0,1

Montar as velas aquecedoras se o motor tiver siste-


ma de partida a frio.

Aplicar o torque especificado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 38

Montar os tubos de lubrificação do turboalimentador,


aplicando o torque especificado.

Montar o tubo da haste de nível.

Montar o elemento separador de óleo da alça de


suspensão do cabeçote.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 39
Montar a tubulação de retorno de combustível.

Montar os tubos de alta pressão e aplicar o torque


especificado.

Montar a tubulação no filtro de combustível.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 40

Vista da tampa de válvulas e árvore de comando com


a detalhe do sobremetal de acionamento do sensor
de fase.

Montar a tampa de válvulas.

Apertar os parafusos com o torque especificado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote

9 - 41
Montar o sensor de fase.

Montar o sensor de temperatura d’água e conectar o


chicote elétrico

Montar a tampa de enchimento de óleo.

Verificar se há impurezas na região de montagem da


tampa,

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Cabeçote
9 - 42

Conectar o tubo de respiro na tampa de válvulas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 1
Sistema de Injeção

Precauções ..................................................................................................................................... 10-2


Circuito do Combústivel ................................................................................................................. 10-3
Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 10-4
Inspeções Pré-Montagem ............................................................................................................... 10-5
Montagem ........................................................................................................................................ 10-7
Quadro de Torques ..................................................................................................... 10-7
Ordem de Ignição ...................................................................................................... 10-13
Procedimento de Sangria do Sistema de Injeção ........................................................................ 10-15

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 2

Precauções

• Nunca efetue serviços em qualquer componente do sistema enquanto o motor estiver


funcionando.
• Não fume enquanto estiver trabalhando com o sistema de combustível ou outro siste-
ma qualquer do motor.
• Evite o contato com componentes elétricos que possam produzir faíscas.
• Verificar sempre os reservatórios, tubulações, mangueiras e outros componentes do
sistema de combustível quanto a vazamentos.
• Quando o motor estiver em funcionamento, não encostar nos conectores dos bicos
injetores. A alta tensão poderá ocasionar ferimentos graves.
• Não efetuar a sangria do sistema de injeção com o motor em funcionamento. A alta
pressão no sistema poderá ocasionar ferimentos graves se desmontado.
• A ECM, em hipótese alguma poderá ser desmontada para qualquer tipo de reparo. So-
mente o posto autorizado Bosch poderá analisar ou reparar qualquer problema no com-
ponente após constatado através do scanner. A reparação indevida poderá acarretar
na perda de garantia do componente e consequente perda da garantia total do motor.
• Os solenóides instalados no tubo distribuidor de combustível (Rail) somente poderão
ser desmontados caso seja constatado problemas com seu funcionamento indicado
através do scanner. Caso contrário não poderão ser desmontados em hipótese alguma.
• Antes de iniciar a montagem dos chicotes elétricos na ECM, certifique-se de que os
cabos de bateria estejam desconectados.
• A reparação no sistema de injeção só poderá ser efetuada após 30 segundos do desli-
gamento do motor, tempo necessário para assegurar a queda total da pressão no tubo
distribuidor (Rail).

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 3
Chicote Elétrico Common Rail

01- Sensor de Pressão e Temperatura do Ar de Admissão 06- Bomba de Alta Pressão


02- Bico Injetor 07- Sensor de Rotação do Motor (Árvore de Manivelas)
03- Sensor de Temperatura do Líquido de Arrefecimento 08 Sensor de Pressão do Rail
04- Sensor de Posição do Motor (Comando de Válvulas) 09 Válvula Limitadora de Pressão
05- ECM 10 Modulador do Turbocompressor

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 4

Notas de Desmontagem

Para remover os porta-bicos injetores, primeiramente


soltar a tubulação de alta pressão.

A desmontagem das porca-capas no niple de entrada


dos injetores deverá ser feito com cuidado, pois o torque
de aperto da porca é menor que o aperto do turbo.

Dessa forma, ao proceder a desmontagem, utilizar


uma chave de boca para fazer o contra-desaperto.

Atenção

• A retirada da conexão de alta pressão do injetor durante montagem ou desmontagem


NÃO é permitido com risco de contaminação por partículas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 5
Remover a trava de fixação e retirar o tubo de retorno
dos bicos.

Para remover os porta-bicos injetores soltar as garras


de fixação e depois soltar as travas do tubo de
retorno.

Remover os porta-bicos injetores com a ferramenta


especial MWM nº 9.407.0.690.052.6.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 6

Remover as arruelas de vedação dos bicos injetores.

Analisar usualmente o bico injetor. Guardá-lo em local


seguro.

Examinar o alojamento do bico injetor contra impure-


zas. Limpar se necessário.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 7
Remover o tubo de entrada de combustível no Rail.

Remover o tubo de retorno de combustível do Rail.

Remover a bomba de alta pressão e acondicioná-la


em local reservado.

Por ser um componente integrado, não há possibilida-


de de desmontagem

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 8

Examinar visualmente o estado do o’ring da bomba de


alta pressão.

Examinar as conexões de entrada e saída de com-


bustível.

Examinar visualmente o sensor de pressão do Rail.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 9
Inspeções Pré-Montagem

Atenção

• Caso seja necessário efetuar uma revisão ou reparação dos bicos injetores ou da bomba
de alta pressão enviá-los a um Serviço Autorizado Bosch.

Verificar o estado das mangueiras quanto a cortes e


ressecamentos. A qualquer sinal de rachaduras subs-
tituir a mangueira.

Caso existam velas aquecedoras, verificar o seu


estado. Para testa-las conectar os cabos positivo e
negativo da bateria (12V). A ponta da vela deverá
ficar incandescente.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 10

Especificações de Torque

1o 14 ± 1 Nm
2o 55° ± 2°

20 ± 3 Nm

8,5 ± 1 Nm

27 ± 3 Nm

27 ± 3 Nm

30 ± 5 Nm

Atenção

• Na montagem utilizar arruelas, anéis de vedação e guarnições novos.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 11
Substituir o anel de vedação da bomba de alta pres-
são. Instalar a bomba no motor. Apertar os parafusos
de fixação do flange na carcaça do motor com o torque
especificado. Certificar-se que o relógio comparador
esteja em zero.

Atenção

• O cone do eixo da bomba de alta pressão e a engrenagem devem ser limpos e isentos
de óleo e graxa antes da fixação. Os materiais para a limpeza podem ser: benzina de
teste, álcool etílico, glicol ou isopropanol.
• A bomba de alta pressão, por ser lubrificada pelo combustível, em hipótese alguma
poderá funcionar a seco. Antes da 1a partida, colocar aproximadamente 60 ml de com-
bustível para garantir a lubrificação das partes internas. Para primeiro enchimento, uma
bomba elétrica poderá ser utilizada com pressão mínima de 2 bar e máxima de
4 bar.
• A bomba de alta pressão nunca deverá ser desmontada. Qualquer violação implica na
perda da garantia.
• Caso haja a necessidade de reparação, deverá ser encaminhada à rede autorizada Bosch.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 12

Montar as velas aquecedoras (opcionais).

Montar o tubo distribuidor

Montar os bicos injetores com anéis de vedação


novos e arruelas de vedação novos, aplicando o aper-
to especificado nos parafusos de fixação da
garra.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 13
Bomba CP 3.3 – Parte Traseira e Plaqueta de Identificação

D
E

A- Saída de combustível para o tubo distribuidor (rail)


B- Retorno de combustível para o tanque
C- Entrada de combustível do filtro
D- Válvula de pressão de controle do tubo distribuidor (m-prop)
E- Bomba de transferência

Bomba CP 3.3 – Plaqueta de Identificação


A plaqueta de identificação da bomba de alta pressão
é importante para auxiliar na rastreabilidade do com-
ponente e indicar sua procedência.
O extravio poderá acarretar demora e até a perda de
garantia do produto.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 14

Atenção

• Ao substituir as arruelas de vedação do bico injetor, utilizar arruelas com a mesma


espessura da arruela original.

Montar o tubo de retorno dos bicos injetores.

Montar o tubo de retorno na válvula limitadora de pres-


são do Rail.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 15
Montar o tubo de retorno de combustível.

Primeiramente encaixar o tubo no retorno do rail e


apertar a trava da conexão.

Depois montar o tubo de retorno na extremidade da


bomba de alta pressão,

Montar o tubo de entrada de combustível no Rail.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 16

Aplicar o torque especificado no parafuso que fixa o


tubo de entrada de combustível no rail ao coletor de
admissão.

Desaeração do Sistema de Baixa Pressão


Após término da manutenção do sistema de injeção ou constatado pane-seca, escorvar o sistema com auxílio de
uma bomba manual (bombear até haver uma pequena restrição ao movimento) e, logo após dar partida no motor.
Caso o motor não parta, escorvar novamente o sistema com ajuda da bomba manual e tentar partir o motor nova-
mente.
Repetir o procedimento até partida do motor; após partida, deixar o motor funcionando alguns minutos em marcha-
lenta.

Atenção

• Este procedimento deve ser utilizado nos seguintes casos:


- Pane-seca;
- Manutenção do sistema (ex.: substituição de filtros / tubos).

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção

10 - 17
Se for constatado problemas no sistema de injeção
ocasionado pela ECM, o componente não deverá, em
hipótese alguma, ser aberto para verificação ou repa-
ração.

A violação do módulo acarretará a perda de garantia


do componentee, consequentemente, a garantia total
do motor.

ECM

Fazer uma inspeção visual na pinagem da ECM


para examinar pinos desalinahdos ou amassados.

Limpar impurezas

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Injeção
10 - 18

Depois de concluído a montagem da bomba de alta


pressão, conectar o chicote no atuador eletrônico de
controle de combustível

Depois montar o tubo de retorno na extremidade da


bomba de alta pressão,

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 1
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 11-2


Inspeções Pré-Montagem .............................................................................................................. 11-3
Montagem ....................................................................................................................................... 11-5
Quadro de Torques de Aperto .................................................................................... 11-5
Montagem do Coletor de Escape ............................................................................... 11-6
Montagem do Coletor de Admissão .......................................................................... 11-6

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
11 - 2

Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

Precaução

• Nunca efetue serviços em qualquer componente deste sistema enquanto o motor estiver
funcionando.
• Evite o contato manual com componentes do sistema de escape logo após a operação do
motor. Isto pode provocar queimaduras graves.
• Em caso de manutenção ou reparação, envie o turboalimentador à Rede Autorizada do
Fabricante.

Notas de Desmontagem

Soltar os parafusos do coletor de admissão.

Soltar os parafusos do coletor de escape das extre-


midades para o centro.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 3
Inspeções Pré-Montagem

Verificar o estado dos tubos de lubrificação do


turboalimentador quanto a ressecamentos, cortes e
amassamentos.

Verificar o estado das curvas de admissão e esca-


pe.

Examinar o alojamento de montagem do sensor.

Examinar o alojamento de montagem do o’ring de


vedação.

Ao remontar a curva de admissão, colocar um novo


anel.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
11 - 4

Inspecionar a saída de ar do compressor e a saída


de gases da turbina quanto a vazamentos de óleo
do eixo do rotor.

Verificar o funcionamento da válvula waste-gate inje-


tando ar comprimido com 1,5 bar de pressão na man-
gueira da válvula. A válvula deve abrir, acionando a
haste do turboalimentador e abrindo a válvula de es-
cape da turbina.

Atenção

• Não mexer na porca de regulagem da válvula waste-gate, para não alterar a regulagem da
pressão do turboalimentador. Se necessário, levar o turboalimentador a um posto de ser-
viço autorizado pelo fabricante.

Verificar o estado geral do turboalimentador e o des-


gaste das palhetas. Caso seja detectado algum pro-
blema, levar o turboalimentador a um posto de as-
sistência técnica autorizada.

Verificar o estado dos tubos de alta pressão quanto a


trincas, amassados e entupimento.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 5
Detalhe do turboalimentador em corte mostrando a
entrada e a saída do ar de admissão

Detalhe das aletas de geometria variável, que regu-


lam o ar de escape conforme solicitação do motor.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
11 - 6

Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador


Especificações de Torque
1o) 30 ± 2 Nm
2o) 90° ± 2°
utilizar trava química

1o) 20 ± 2 Nm
2o) 30° ± 2°

5 ± 1 Nm

1o) 20 ± 2 Nm
2o) 30° ± 2°

1o) 20 ± 5 Nm
1o) 10 ± 2 Nm
10 ± 1 Nm 2o) 40° ± 5°
2o) 22° ± 2°

1o) 20 ± 5 Nm
2o) 40° ± 5° 1o) 20 ± 5 Nm
2o) 40° ± 5°
x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 7
Especificações de Torque

70 ± 10 Nm
20 ± 3 Nm

Encosto Firme + 1/2 volta*

8,5 ± 1 Nm

25 ± 5 Nm

Encosto Firme + 1/2 volta*

8,5 ± 1 Nm
5 ± 1 Nm
5 ± 1 Nm

Encosto Firme
+ 1/2 volta*

5 ± 1 Nm

5 ± 1 Nm
Encosto Firme + 1/2 volta*

8,5 ± 1 Nm

30 ± 5 Nm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
11 - 8

Montar coletor de admissão e junta nova com o au-


xílio dos pinos-guia MWM no 9.407.0.690.027.4.

Apertar os parafusos do centro para as extremida-


des do coletor.

Aplicar junta líquida para a montagem do espaçador


do coletor de admissão.

Montar o bocal de saída de água com um anel de


vedação novo.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 9
Montar coletor de escape, juntas novas e
espaçadores com o auxílio dos pinos-guia MWM
no 9.407.0.690.027.4.

Apertar os parafusos do centro para as extremida-


des do coletor.

Atenção

• As juntas do coletor de escape tem posição correta de montagem: a face metálica da


junta deve ficar voltada para o coletor.

Montar a curva de admissão.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
11 - 10

Montar o sensor de pressão e temperatura do ar de


admissão.

Montar a tubulação de alta pressão.

Montar o tubo de alta presão da bomba para o tubo


distribuidor.

Primeiramente fixar o tubo distribuidor.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 11
Após a montagem no tubo distribuidor, apertar o tubo
na entrada da bomba de alta pressão.

Montar o tubo de retorno do tubo distribuidor.

Aplique o torque especificado.

Montar o turboalimentador e curva de escape.

Aplique o torque especificado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
11 - 12

Vista geral do turboalimentador montado.

Montar os tubos de entrada e retorno de lubrificante


no turboalimentador.

Montar o tubo de retorno de óleo lubrificante do


turboalimentador junto ao bloco.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

11 - 13
Examinar visualmente o estado do modulador do
turboalimentador

Verificar impurezas no conector.

Limpar se necessário.

Verificar o estado da tubulação do modulador de


pressão do turboalimentador.

Examinar as braçadeiras do tubo de entrada de


vácuo da válvula waste-gate do turboalimentador.

Caso haja vazamento, a eficiência do sistema de


sobrealimentação será comprometida.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 1
Sistemas Externos

Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 12-2


Desmontagem da Correia ............................................................................................. 12-2
Inspeções ....................................................................................................................................... 12-3
Montagem ....................................................................................................................................... 12-4
Quadro de Torques ....................................................................................................... 12-7
Esquemas de Montagem da Correia .............................................................................................. 12-8

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 2

Notas de Desmontagem

Para retirar a correia, girar o parafuso da polia do tensor


automático no sentido horário.

Atenção

• A trava localizada no eixo do ventilador entre a polia e a carcaça não deve ser solta, pois faz
o alinhamento entre o rolamento e o eixo do ventilador, que são montados sob pressão.

Para remover a polia travar o volante com a ferra-


menta especial MWM no. 9.407.0.690.036.6.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 3
Inspeções

Verificar o estado da correia após ser retirada do


motor. Verificar quanto a rachaduras, cortes e
ressecamentos.

Inspecionar visualmente as tubulações de lubrifica-


ção da bomba de vácuo. Verificar quanto a rachadu-
ras, cortes e ressecamentos.

Inspecionar visualmente os tubos de entrada e saída


de vácuo da bomba tandem.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 4

Inspecionar a tubulação de retorno do elemento


separador de óleo quanto a entupimentos, trincas e
amassados.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 5
Especificações de Torque

135 ± 8 Nm

40 ± 6 Nm

20 ± 3 Nm 8 ± 1 Nm

20 ± 3 Nm

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 6

Especificações de Torque

40 ± 6 Nm

1o) 12 ± 2 Nm
2o) 25° ± 2°

1o) 18 ± 2 Nm
40 ± 6 Nm 2o) 45° ± 5°
20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm
20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm
20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm

Atenção

• Na montagem utilizar arruelas de vedação novas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 7
Especificações de Torque

40 ± 6 Nm

40 ± 6 Nm

40 ± 6 Nm

40 ± 6 Nm

Atenção

• Na montagem utilizar arruelas de vedação novas.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 8

Instalar o suporte da tomada de força.

Instalar a bomba TANDEM com um anel de vedação


novo.

Montar o tubo do respiro do motor ao cárter.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 9
A válvula PCV possui uma marcação para indicar o
correto sentido de montagem das tubulações (F para
a tubulação que vai da válvula para o filtro de ar e K
para a tubulação que vai da válvula ao cárter). Mon-
tar conforme a ilustração.

Montar o motor de partida e aplicar torque especifica-


do.

Montar o suporte do tensor de correia.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 10

Montar o tensor de correia.

Girar o parafuso da polia do tensor automático de modo


a permitir a montagem da correia. O tensor automáti-
co dispensa a necessidade de verificar a tensão da
correia.

Montar a polia do suporte.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 11
Esquemas de Montagem da Correia

4 cilindros
Com ar condicionado

alternador

tensor automático

polia lisa
ventilador

virabrequim

bomba de vácuo

4 cilindros
Sem ar condicionado
alternador

tensor automático

ventilador

virabrequim

bomba de vácuo

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 12

Esquemas de Montagem da Correia

6 cilindros
Com ar condicionado

polia lisa
ventilador
compressor de A/C

alternador

polia lisa

tensor automático

virabrequim

6 cilindros
Sem ar condicionado

ventilador

polia lisa

alternador

polia lisa

tensor automático

virabrequim

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos

12 - 13
Montar o tensor de correia e aplicar o torque
especificado.

Verificação da correia

O Tensor de correia possui indicadores na carcaça


que informa as condições de trabalho e a vida útil da
correia.

Aqui o tensor está sem carga (correia ainda não


montada):

A Indicador do tensor
B Marcas de referência do tensor.

Após a montagem da correia, caso o indicador do


tensor esteja entre as duas marcas, significa que o
comprimento da correia está adequado.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Sistemas Externos
12 - 14

Se o indicador do tensor A estiver a partir da marca


conforme indicado (seta), mostra que a correia está
muito curta.

Nesta condição, o tensor trabalhará forçado, ocasio-


nando a quebra do mesmo.

Se o indicador do tensor A estiver a partir da marca


conforme indicado (seta), mostra que a correia está
muito comprida, ou esta no fim da vida útil de traba-
lho (indicação de substituição)

Nesta condição, a correia não terá eficiência sobre o


sistema.

A marcação B mostra o espaço maior que indica a


vida útil da correia

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais

13 - 1
PINO GUIA PARA COLETORES DE ADMISSÃO E ESCAPE

9.407.0.690.027.4

CHAVE PARA A TAMPA TRASEIRA DO CABEÇOTE

9.610.0.690.028.4

DISPOSITIVO PARA TRAVAR O VOLANTE COM O PRIMEIRO CILINDRO EM PMS

9.610.0.690.029.4

PINO GUIA PARA CABEÇOTE E MANCAIS

9.407.0.690.030.4

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais
13 - 2

DISPOSITIVO PARA MEDIR POSIÇÃO DO ÊMBOLO E ALTURA DA CAMISA

9.610.0.690.025.4

DISPOSITIVO PARA MEDIR POSIÇÃO DO ÊMBOLO E ALTURA DA CAMISA


(OPCIONAL)

9.610.0.690.031.6

DISPOSITIVO PARA CENTRAR A CARCAÇA DO VOLANTE

9.407.0.690.033.4

DISPOSITIVO PARA REMOVER/INSTALAR A BUCHA DA BIELA

9.407.0.690.034.6

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais

13 - 3
DISPOSITIVO PARA INSTALAR O RETENTOR DIANTEIRO DA ÁRVORE DE
MANIVELAS

9.407.0.690.035.6

DISPOSITIVO PARA TRAVAR O VOLANTE

9.407.0.690.036.6

DISPOSITIVO PARA MONTAR RETENTOR TRASEIRO E BUCHA GUIA DO


VIRABREQUIM

9.407.0.690.037.6

CONECTOR PARA MEDIR COMPRESSÃO DO MOTOR

9.407.0.690.038.4

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais
13 - 4

BASE DE APOIO PARA O CABEÇOTE

9.407.0.690.039.6

DISPOSITIVO PARA SACAR BICO INJETOR

9.407.0.690.052.4

SUPORTE PARA FIXAR O MOTOR NO CAVALETE

9.610.0.690.041.4

DISPOSITIVO PARA TRAVAR A ÁRVORE DE COMANDO DE VÁLVULAS

9.407.0.690.042.6

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais

13 - 5
DISPOSITIVO PARA MONTAR RETENTOR DA GUIA DE VÁLVULA

9.407.0.690.043.6

DISPOSITIVO PARA DESMONTAR/MONTAR MOLAS DAS VÁLVULAS

9.407.0.690.044.6

DISPOSITIVO PARA REMOVER A BUCHA GUIA DO RETENTOR TRASEIRO DA


ÁRVORE DE MANIVELAS

9.407.0.690.045.6

DISPOSITIVO PARA TENSIONAR A ENGRENAGEM PRÉ-TENSIONADA.

9.407.0.690.051.6

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Ferramentas Especiais
13 - 6

ANOTAÇÕES

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas

14 - 1
Diagnósticos de Falhas

Introdução ....................................................................................................................................... 14-2


Diagnóstico de Falhas .................................................................................................................... 14-3
Sintomas ..................................................................................................................... 14-3
Prováveis Causas ....................................................................................................... 14-5

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas
14 - 2

Introdução

A seguir são apresentados alguns problemas típicos que o motor pode apresentar, suas causas prováveis e
possíveis correções para estes problemas.

Atenção

• Estude detalhadamente o problema antes de tentar qualquer ação.


• Faça primeiro o mais simples e óbvio.
• Encontre a causa principal e corrija o problema.

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas

14 - 3
Diagnóstico de Falhas

SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa rotação de partida 01-02-03-04

Motor não pega 05-06-08-09-10-11-12-13-15-16-17


18-19-20-21

Partida difícil - Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-15-16-17


18-19-20-21-22-23-24-25

Falta de potência 08-09-10-11-12-13-15-16-17-18-19


20-21-22-23-26-27-28-29-30-31-32

Motor falhando 08-09-10-11-12-13-15-16-20-24-27


28-33-34

Consumo excessivo de combustível 12-13-15-16-18-19-20-21-22-23-24


26-27-29-32-33

Fumaça preta 12-13-15-16-18-19-21-22-23-24-27


29-30-33

Fumaça branco-azulada 04-07-14-15-16-19-21-27-29-35-36


37-61

Baixa pressão de óleo 04-38-39-40-41-42-43-44-45

Motor com batidas internas 13-15-18-19-21-24-28-33-36-38-46


-47-64-65-66

Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-16-17-22-24


26-28-33-34-36-47-66

Vibração excessiva 12-13-16-21-24-26-27-28-34-36-48-


49-50-51

Alta pressão de óleo 04-40-52

Superaquecimento 12-13-14-15-22-23-27-36-53-54-55-
56-57-61

Excessiva pressão no cárter com possíveis 19-21-22-27-35-36-58-67-68


vazamentos de óleo

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas
14 - 4

SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa compressão 15-19-20-21-22-24-27-33-35-46-47

Motor pega e morre 10-11-22

Motor dispara 07-12

Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-19-21-35-58-59-60-61-62

Água misturada ao óleo lubrificante 11-27-63

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas

14 - 5
Nº Causa Provável O que fazer

01 Bateria com carga baixa Carregar a bateria ou substituir

02 Mal contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar as conexões

03 Motor de partida defeituoso Reparar o motor de partida

04 Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Usar óleo de viscosidade correta

05 Baixa rotação de partida Verificar ligações, bateria e motor de


partida

06 Tanque de combustível vazio Abastecer com combustível

07 Retentores das guias de válvulas soltos Fixar os retentores

08 Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema

09 Bomba alimentadora de combustível defeituosa Reparar a bomba alimentadora

10 Filtro de combustível obstruído Substituir o elemento

11 Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema

12 Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço BOSCH

13 Injetores defeituosos ou incorretos Utilizar os injetores corretos ou


repará-los

14 Vazamento pelos retentores das guias de Substituir os retentores


válvulas

15 Sincronismo das engrenagens incorreto Corrigir

16 Baixa compressão Medir a compressão e corrigir a falha

17 Respiro do tanque de combustível obstruído Desobstruir o respiro

18 Combustível inadequado Usar combustível recomendado

19 Desgaste dos cilindros Reparar ou substituir as camisas

20 Válvulas e sedes de válvulas queimadas Recondicionar ou substituir

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Diagnósticos de Falhas
14 - 6

Nº Causa Provável O que fazer

21 Anéis quebrados, gastos ou presos Substituir

22 Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema ou limpar o


elemento do filtro de ar

23 Escapamento obstruído Dosobstruir canos, silencioso,etc

24 Válvulas presas Corrigir operação das válvulas

25 Sistema de partida a frio inoperante Verificar funcionamento do sistema

26 Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as conexões do


acelerador

27 Vazamento na junta do cabeçote Substituir junta e verificar causa do


vazamento

28 Superaquecimento Verificar sistema de arrefecimento,


ponto do motor e condições de opera-
ção e instalação

29 Motor demasiadamente frio Verificar válvulas termostáticas

30 Turbocompressor danificado ou necessitando Reparar ou limpar


limpeza

31 Coletor de escape ligado ao turbocompressor Substituir juntas

32 Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turbocompressor e corrigir


vazamentos

33 Folga de válvulas fora de especificação Regular folga

34 Tubos de alta pressão fora de especificação Substituir

35 Hastes e guias desgastadas Substituir

36 Pistão engripado Reparar cilindros

37 Vazamentos pelos retentores de óleo do Substituir retentores


turbocompressor

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Diagnósticos de Falhas

14 - 7
Nº Causa Provável O que fazer

38 Mancais danificados ou gastos Substituir

39 Nível baixo do óleo no cárter Completar

40 Instrumento medidor de pressão defeituoso Substituir

41 Bomba de óleo lubrificante com desgaste Substituir


interno

42 Válvula de alívio de pressão da bomba Liberar e corrigir


de óleo travada aberta

43 Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir

44 Tubo de sucção da bomba de óleo defeituoso Corrigir

45 Filtro de óleo lubrificante entupido Substituir elemento

46 Altura do pistão incorreta em relação à face Usar pistões adequados


do bloco

47 Molas das válvulas quebradas Substituir

48 Ventilador danificado Substituir

49 Coxins de suporte do motor defeituosos Substituir ou corrigir montagem

50 Caraça do volante ou volante desalinhado Alinhar

51 Amortecedos de vibrações operando Substituir


inadequadamente

52 Válvula de alívio de pressão da bomba de óleo Liberar e corrigir


travada fechada

53 Válvulas termostáticas defeituosas Substituir

54 Obstrução nas galerias de água Limpar o sistema

55 Radiador entupido externa ou internamente Limpar

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Diagnósticos de Falhas
14 - 8

Nº Causa Provável O que fazer

56 Bomba d'água defeituosa Reparar ou substituir

57 Falta de água no sistema de arrefecimento Completar o nível

58 Respiro do cárter entupido Limpar

59 Assentamento irregular dos anéis Substituir

60 Nível elevado de óleo no cárter Corrigir

61 Vazamentos externos (juntas, retentores,etc) Substituir

62 Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir

63 Vazamento de óleo/água no trocador de calor Trocar junta ou intercambiado

64 Engrenagens com dentes quebrados Substituir

65 Camisas trincadas ou quebradas Substituir

66 Balancins quebrados Substituir

67 Bomba de vácuo defeituosa Reparar ou substituir

68 Válvula PCV danificada Substituir

x.xxx.x.xxx.xxxx - 03/04
Impresso em Agosto de
2004

Planejamento da Qualidade e Serviços de Campo


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Manual de Serviços FS 2305
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Manual de Serviços FS 2305
Índice

Índice
Introdução ............................................................................................................................................ 3
Identificação ........................................................................................................................................ 5
Características e Ajustes do Eixo Diferencial .................................................................................. 7
Lubrificação ......................................................................................................................................... 9
Inspeção e Recomendações ....................................................................................................... 9
Tipo de Óleo e Períodos de Troca ............................................................................................... 9
Diagnóstico de Falhas ...................................................................................................................... 11
Ferramentas Especiais ..................................................................................................................... 15
Vista Explodida e Torques ................................................................................................................ 19
Desmontagem .................................................................................................................................... 21
Remoção do Eixo Traseiro e Preparação para Desmontagem .................................................. 21
Remoção da Caixa Diferencial ................................................................................................... 22
Desmontagem da Caixa Diferencial ........................................................................................... 23
Remoção e Desmontagem do Pinhão ....................................................................................... 26
Montagem .......................................................................................................................................... 29
Preparação das peças para montagem ..................................................................................... 29
Montagem da Caixa Diferencial ................................................................................................. 29
Medição da Folga Axial da Caixa Diferencial ............................................................................. 31
Ajuste da Profundidade do Pinhão ............................................................................................. 32
Montagem e Instalação do Pinhão ............................................................................................. 33
Ajuste da Pré-Carga dos Rolamentos do Pinhão ....................................................................... 35
Ajuste da Pré-Carga do Rolamento da Caixa Diferencial .......................................................... 37
Instalação da Caixa Diferencial .................................................................................................. 39
Verificação da Folga entre Dentes da Coroa e Pinhão .............................................................. 40
Verificação do Contato de Engrenamento entre Coroa e Pinhão .............................................. 41
Montagem da Tampa do Diferencial ........................................................................................... 42
Instalação do Eixo Traseiro ....................................................................................................... 43

1
Introdução

2
Introdução

Introdução

Este manual foi desenvolvido com o objetivo de fornecer condições técnicas para a desmontagem e
montagem do eixo diferencial modelo 267 (70), fabricado dentro do mais alto padrão de qualidade
DANA.

São abordados, além das operações básicas de desmontagem e montagem do eixo, itens de fundamental
importância como a lubrificação e o uso de ferramentas adequadas para a realização do trabalho.

O manual fornece ainda, valores de torques de aperto e as medidas necessárias para maior precisão
na aplicação das especificações exigidas.

A DANA possui uma equipe técnica especializada à disposição para esclarecimentos. Para contato
ligue 0800-118022, linha direta Dana-Albarus. A ligação é gratuita.

3
Introdução

4
Identificação

Identificação

A identificação do eixo diferencial é feita através de uma etiqueta de identificação com código de barras,
onde constam o número DANA, número de série, data de fabricação, modelo e a relação do eixo.

286001

267002

5
Identificação

6
Características e Ajustes do Eixo Diferencial

Características e Ajustes do Eixo Diferencial

C, D C, D

286003

O eixo traseiro Dana 267 (70) é do tipo de redução simples, com tampa traseira de chapa reforçada.

O pinhão é suportado por dois rolamentos de rolos cônicos de apoio na carcaça do diferencial. A regulagem
da pré-carga dos rolamentos do pinhão é efetuada através de um calço de ajuste seletivo localizado
atrás do cone do rolamento dianteiro do pinhão.

A regulagem da profundidade do pinhão em relação à coroa também é feita através de um calço de


ajuste seletivo, localizado atrás do cone do rolamento traseiro do pinhão.

O diferencial é do tipo "Open Type", com a caixa sendo suportada por dois rolamentos de rolos cônicos
apoiados na carcaça, ajustados axialmente através de dois calços de ajuste seletivo localizados, um de
cada lado da caixa, entre as capas dos rolamentos e a carcaça do eixo.

A folga entre os dentes ("backlash") da coroa e do pinhão é regulada através dos mesmos calços de
ajuste da pré-carga do rolamento da caixa diferencial, selecionando-se espessuras adequadas de cada
lado.

Os freios podem ser a disco ou a tambor, dependendo do modelo do veículo.

A - 1º Ajuste: Profundidade do pinhão

B - 2º Ajuste: Pré-carga do rolamento do pinhão


2,8 - 5,1 Nm

C - 3º Ajuste: Pré-carga do rolamento da caixa diferencial

D - 4º Ajuste: Folga entre dentes da coroa e pinhão


0,13 - 0,20 mm

7
Características e Ajustes do Eixo Diferencial

8
Lubrificação

Lubrificação

Inspeção e Recomendações
Se as rodas do veículo foram, por qualquer motivo, submersas em água a ponto de cobrir os cubos de
roda, recomenda-se a inspeção diária das extremidades das rodas, removendo-se contaminações,
reparando eventuais danos e lubrificando adequadamente.

Verifique periodicamente se o nível de óleo está


correto. O nível de óleo correto deve coincidir com a
borda inferior do orifício de abastecimento.

Após a troca de óleo, e antes de colocar o veículo


em operação normal, rode sem carga e, limitando a
velocidade em 40 km/h, de 5 a 10 minutos, ou 2 a 3
km, para assegurar que todos os canais e
alojamentos foram devidamente preenchidos com o
óleo lubrificante.

Após uma reparação do eixo, efetue a troca do óleo


do diferencial entre 2.000 e 5.000 Km. Essa troca
inicial é recomendada para garantir a remoção de
partículas metálicas, normalmente desprendidas em
maior quantidade durante esta fase.

286004

Tipo de Óleo e Períodos de Troca


O óleo lubrificante deve ser do tipo muiltiviscoso SAE 85W-140 e deve atender às especificações de
qualidade MIL-L-2105D e API GL5, para diferenciais.

Utilize sempre o óleo lubrificante recomendado pelo fabricante do veículo e efetue a troca nos intervalos
indicados por ele.

9
Lubrificação

10
Diagnóstico de Falhas

Diagnóstico de Falhas

OCORRÊNCIA CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÕES

Ruído na roda a) Parafusos da roda frouxos a) Aperte os parafusos


traseira
b) Falta de lubrificação e desgaste b) Verifique e, se necessário,
dos rolamentos substitua rolamentos

Ruído no diferencial a) Carcaça e semi-árvores a) Inspecione e alinhe


e nas semi-árvores desalinhadas

b) Semi-árvore empenada ou b) Substitua a semi-árvore


danificada

c) Folga excessiva nos rolamentos c) Dê a pré-carga correta


do pinhão

d) Folga ou aperto excessivo entre d) Verifique e corrija a folga


os dentes da coroa e do pinhão

e) Porca do pinhão frouxa e) Aperte a porca com o torque


especificado

f) Rolamentos das rodas com f) Verifique e ajuste corretamente


ajuste incorreto

Quebra da semi- a) Rolamentos da roda com a) Substitua a semi-árvore e


árvore ajuste incorreto ajuste os rolamentos

b) Carcaça e semi-árvore b) Substitua a semi-árvore e


desalinhadas corrija o alinhamento

c) Veículo sobrecarregado c) Substitua a semi-árvore e evite


a sobrecarga

d) Embreagem com operação d) Substitua a semi-árvore.


anormal (tranco na saída) Verifique e corrija a
anormalidade existente na
embreagem

e) Embreagem “colando” e) Substitua a semi-árvore,


inspecione e regule a
embreagem, se necessário

f) Fadiga normal f) Substitua a semi-árvore e


verifique as causas da fadiga

continua...

11
Diagnóstico de Falhas

OCORRÊNCIA CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÕES

Quebra da caixa das a) Rolamentos do diferencial com a) Substitua a caixa e verifique se


satélites pré-carga incorreta os rolamentos, as engrenagens
satélites e planetárias e o
conjunto coroa e pinhão estão
avariados. Ajuste a pré-carga
dos rolamentos, conforme
especificação

b) Coroa com folga excessiva b) Substitua a caixa e verifique os


rolamentos, as engrenagens
satélites e planetárias e o
conjunto coroa e pinhão. Ajuste
a folga entre os dentes do
conjunto coroa e pinhão

c) Veículo sobrecarregado c) Substitua a caixa e verifique os


rolamentos, as engrenagens
satélites e planetárias e o
conjunto coroa e pinhão. Evite a
sobrecarga

d) Embreagem com operação d) Substitua a caixa e inspecione


anormal os rolamentos, as engrenagens
satélites e planetárias e o
conjunto coroa e pinhão. Corrija
a anormalidade existente na
embreagem.

Quebra da a) Carcaça do eixo traseiro a) Substitua a engrenagem


engrenagem deformada planetária. Inspecione outras
planetária engrenagens, os rolamentos, o
alinhamento das semiárvores e
o eixo traseiro.

b) Semi-árvore desalinhada ou b) Substitua a engrenagem


empenada planetária. Inspecione as outras
engrenagens, rolamentos e o
alinhamento das semiárvores

c) Arruelas de encosto gastas c) Substitua a engrenagem


planetária e as arruelas gastas.
Inspecione as engrenagens e
os rolamentos quanto a avarias.

continua...

12
Diagnóstico de Falhas

OCORRÊNCIA CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÕES

Coroa do diferencial a) Falta de lubrificação a) Substitua o conjunto coroa/


escoriada pinhão e porca, as
engrenagens riscadas e
abasteça o eixo com o óleo
recomendado

b) Óleo com viscosidade incorreta b) Substitua o conjunto coroa/


pinhão e porca, e as
engrenagens avariadas.
Inspecione os rolamentos e
reabasteça o diferencial

Quebra dos dentes a) Veículo sobrecarregado a) Substitua o conjunto coroa/


da coroa e pinhão pinhão e porca. Inspecione e
substitua as outras peças
avariadas. Evite a sobrecarga

b) Embreagem com operação b) Substitua o conjunto coroa/


anormal pinhão e porca. Inspecione e
substitua as outras peças
avariadas. Corrija a
anormalidade existente na
embreagem

c) Fadiga normal c) Substitua o conjunto coroa/


pinhão e porca. Inspecione as
peças quebradas para
determinar a causa da fadiga

d) Coroa e pinhão com ajuste d) Substitua o conjunto coroa/


incorreto pinhão e porca. Inspecione as
demais peças. Corrija o ajuste
entre a coroa e o pinhão

Ruído na carcaça a) Lubrificação insuficiente a) Abasteça o eixo traseiro com o


eixo traseiro lubrificante correto. Inspecione
b) Coroa e pinhão com ajustes
o eixo quanto a vazamentos
incorretos
b) Efetue o ajuste conforme
c) Coroa e pinhão sem
especificação
acasalamento
c) Substitua por um conjunto com
d) Coroa e pinhão com dentes
acasalamento
gastos
d) Verifique o padrão de contato
e) Rolamentos da árvore do
dos dentes e, se necessário,
pinhão com a pré-carga fora
substitua por um conjunto
do especificado
novo

e) Dê a pré-carga correta.

continua...

13
Diagnóstico de Falhas

OCORRÊNCIA CAUSAS PROVÁVEIS CORREÇÕES

Ruído na carcaça f) Rolamentos do diferencial com f) Dê a pré-carga correta


eixo traseiro a pré-carga fora do
(continuação) especificado

g) Coroa com folga em relação g) Verifique a excentricidade da


aos seus pontos de fixação ou coroa. Substitua o conjunto
fora de alinhamento coroa/pinhão e porca, se
necessário

h) Porcas de fixação do diferencial h) Aperte as porcas com o torque


soltas especificado. Verifique o nível
de óleo e abasteça, se
necessário

Vazamento de a) Nível de óleo muito elevado a) Drene o excesso de óleo,


lubrificante removendo o bujão e deixando
o óleo com o nível na borda
inferior do furo do bujão

b) Vedadores de óleo das semi- b) Substitua os vedadores


árvores gastos

c) Carcaça do eixo traseiro c) Recupere ou substitua a


trincada carcaça

d) Vedador de óleo do pinhão d) Substitua o vedador


gasto

e) Riscos e desgaste no e) Substitua a tampa e o vedador


alojamento do vedador

f) Respiro danificado ou sujo f) Limpe ou substitua o respiro

Superaquecimento a) Nível de óleo muito baixo a) Abasteça até o nível correto


do eixo traseiro
b) Lubrificante com viscosidade b) Drene e abasteça com o óleo
incorreta especificado

c) Rolamentos com pré-carga c) Dê a pré-carga correta


excessiva

d) Folga entre dentes insuficiente d) Ajuste a folga


no conjunto de coroa e pinhão

14
Ferramentas Especiais

Ferramentas Especiais

ED-267-01 ED-267-02
Sacador do rolamento do pinhão Sacador do rolamento da caixa

ED-267-01 ED-267-02

ED-286-03 ED-286-04
Sacador de flange Imobilizador do pinhão

ED-286-03 ED-286-04

ED-267-05 ED-286-06
Colocador do rolamento do pinhão Cabo universal

ED-267-05 ED-286-06

15
Ferramentas Especiais

ED-267-07 ED-267-08
Removedor da capa rolamento do pinhão Instalador do vedador do pinhão

ED-267-07 ED-267-08

ED-267-09 ED-267-10
Instalador da capa do rolamento traseiro pinhão Removador da capa do rolamento do pinhão

ED-267-09 ED-267-10

ED-286-11 ED-267-12
Expansor da carcaça Instalador do cone do rolamento do pinhão

ED-286-11 ED-267-12

16
Ferramentas Especiais

ED-267-13 ED-267-14
Rolamento padrão Instalador capa do rolamento dianteiro do pinhão

ED-267-13 ED-267-14

ED-267-15 ED-267-16
Apoio Dispositivo para medir altura do pinhão

ED-267-15 ED-267-16

ED-267-17 ED-286-18
Eixo guia de satélites Sacador do pino elástico

ED-267-17 ED-286-18

17
Ferramentas Especiais

ED-286-19 ED-267-20
Extrator ponte e fuso Soquete especial

ED-286-19 ED-267-20

ED-286-21 ED-267-22
Dispositivo para cravar pino trava Instalador dos rolamentos da caixa

ED-286-21 ED-267-22

18
Vista Explodida e Torques

Vista Explodida e Torques

11 10 9 8 7 6 5 4 3 2
12
13

14

30 29 28 27 26 25
24 23 22 21

16 15

27
20
36
28
29
30 19

37

31

32
33

35 34 18 17

267005

REF DESCRIÇÃO TORQUE REF DESCRIÇÃO TORQUE


2 Porca do Pinhão 298,0 - 380,0 Nm 20 Bujão de Drenagem 61,0 - 81,0 Nm
3 Arruela do Pinhão 21 Capa Rolam. Interno Pinhão
4 Conjunto Terminal / Flange 22 Cone Rolam. Interno Pinhão
5 Retentor de Óleo do Pinhão 23 Calço de Ajuste do Pinhão
6 Arruela Defletora 24 Par Coroa e Pinhão
7 Cone Rolam. Externo Pinhão 25 Caixa Diferencial, Conjunto
8 Capa Rolamento Externo Pinhão 26 Parafuso da Coroa 231,0 - 258,0 Nm
9 Calço Pré-carga Rolam. Pinhão 27 Calço Caixa Diferencial
10 Espaçador Pinhão 28 Cone Rolam. Caixa Diferencial
11 Conjunto da Carcaça e Tubos 29 Capa Rolam. Caixa Diferencial
12 Tampa do Respiro 30 Espaçador Caixa Diferencial
13 Bujão de Respiro 31 Capa do Mancal
14 Parafuso Caliper Freio 32 Parafuso da Capa do Mancal 95,0 - 122,0 Nm
15 Porca Ajuste do Cubo Roda 33 Junta de Silicone RTV
16 Arruela Trava 34 Tampa da Carcaça
17 Parafuso Fixação do Semi-Eixo 35 Bujão de Nível 27,0 - 41,0 Nm
18 Semi-Eixo 63,0 - 76,0 Nm 36 Parafuso da Tampa 54,0 - 68,0 Nm
19 Parafuso Fixação Espelho Freio 37 Etiqueta de Identificação

19
Vista Explodida e Torques

44 43

41 42

42 41

45
43 44

46

47

286006

REF DESCRIÇÃO TORQUE


41 Arruela Encosto do Planetário
42 Planetário
43 Arruela de Encosto do Satélite
44 Satétile
45 Caixa do Diferencial
46 Eixo dos Satélites
47 Pino Travamento Eixo Satélites

20
Desmontagem

Desmontagem

Remoção do Eixo Traseiro e


Preparação para Desmontagem
1. Estacione o veículo em terreno plano e calce
as rodas dianteiras.

2. Remova as rodas traseiras e remova o eixo


traseiro conforme instruções do fabricante do
veículo.

286007

3. Lave o eixo externamente.

NOTA: O eixo deverá estar limpo para facilitar a


desmontagem e evitar a contaminação das peças
internas.

4. Instale o eixo em um cavalete adequado.

5. Remova o bujão de dreno localizado na parte


inferior da carcaça e drene o óleo lubrificante.

286008

6. Remova os parafusos de fixação dos dois semi-


eixos.

7. Remova os semi-eixos puxando-os para fora


dos tubos.

267009

21
Desmontagem

Remoção da Caixa Diferencial


1. Remova os parafusos de fixação da tampa do
diferencial.

2. Remova a tampa, introduzindo uma chave de


fenda entre a tampa e a carcaça para soltá-la.

286010

NOTA: Observe a orientação das letras de


referência de montagem, estampadas nas capas
dos mancais dos rolamentos e na superfície
usinada da carcaça.

3. Remova os parafusos de fixação das capas dos


mancais.

286011

4. Remova as capas dos mancais. Se necessário,


golpeie levemente as capas com um martelo
plástico para soltá-las.

286012

5. Instale o dispositivo expansor da carcaça e um


relógio comparador para medir a expansão.

6. Gire o esticador para expandir a carcaça.


Expansão máxima da carcaça = 0,38 mm
(0.015").

286013

22
Desmontagem

7. Com o auxílio de duas alavancas, remova o


conjunto da caixa diferencial juntamente com
as capas dos rolamentos.

8. Remova os calços de ajuste.

286055

Desmontagem da Caixa Diferencial


1. Remova as capas dos rolamentos de ambos
os lados da caixa.

NOTA: Os calços de ajuste e as capas dos


rolamentos deverão ser identificados para que,
em caso de reaproveitamento, possam ser
instalados em suas posições originais na
remontagem do diferencial.

286014

2. Remova os cones dos rolamentos das duas


extremidades da caixa, utilizando o sacador
especial dos rolamentos e uma prensa.

3. Remova as arruelas espaçadoras.

286015

23
Desmontagem

NOTA:Sempre utilize protetores de mordentes na


morsa para evitar danos aos componentes do
diferencial.

4. Fixe o conjunto da caixa diferencial em uma


morsa, com o flange da coroa voltado para
cima.

5. Faça marcas de correspondência na coroa e


na caixa diferencial.

6. Remova os parafusos de fixação da coroa.

NOTA:Descarte os parafusos de fixação da


coroa. Os parafusos são do tipo autotravante e 286016
sempre deverão ser substituídos por parafusos
novos.

7. Remova a coroa da caixa diferencial, utilizando


um martelo de couro ou plástico para soltá-la
do flange.

286017

8. Remova o pino de trava do eixo das satélites,


utilizando um saca-pino e martelo pelo lado do
flange da coroa.

286018

9. Remova o eixo das satélites.

286019

24
Desmontagem

NOTA:Mantenha as engrenagens satélites e


planetárias com suas respectivas arruelas de
encosto originais. Não misture as engrenagens
e arruelas.

10. Remova as engrenagens satélites e


respectivas arruelas de encosto através das
aberturas da caixa, girando as engrenagens
planetárias.

286020

11. Remova as engrenagens planetárias e


respectivas arruelas de encosto.

286021

12. Inspecione todos os componentes, verificando


se não apresentam danos. Se houver, deverá
ser substituído todo o conjunto.

Verifique também a existência de trincas na


caixa diferencial e marcas nas superfícies
usinadas.

Enquanto desmontados, mantenha os


componentes, satélites, planetárias, suas
respectivas arruelas e o eixo das satélites
devidamente lubrificados para evitar corrosão.

286022

25
Desmontagem

Remoção e Desmontagem do Pinhão


1. Imobilize o pinhão com a ferramenta especial
e, utilizando o soquete especial, remova a porca
de fixação do pinhão e a arruela.

2. Com o pinhão imobilizado, remova o flange de


acoplamento com o sacador de flange.

286023

3. Com cuidado, remova o pinhão da carcaça,


batendo com um martelo de couro ou plástico.
Segure o pinhão com a mão para evitar que
caia e se danifique.

286024

4. Com o auxílio de uma alavanca, remova o


vedador do pinhão.

NOTA:Descarte o vedador removido do pinhão.


Utilize um vedador novo na montagem.

286025

5. Manualmente, remova a arruela defletora de


óleo e o cone do rolamento dianteiro do pinhão.

6. Com o dispositivo adequado, remova a capa


do rolamento dianteiro do pinhão.

286026

26
Desmontagem

7. Com o dispositivo adequado, remova a capa


do rolamento traseiro do pinhão.

286027

8. Remova do pinhão, o calço de ajuste da pré-


carga do rolamento.

NOTA: Meça e registre a espessura do calço de


ajuste da pré-carga do rolamento do pinhão. Ele
será usado na montagem como calço de
referência inicial.

286028

9. Remova o cone do rolamento traseiro do


pinhão, utilizando o dispositivo especial e uma
prensa.

10. Remova o calço de ajuste da altura do pinhão,


posicionado entre o cone do rolamento e a
cabeça do pinhão.

286029

27
Desmontagem

28
Montagem

Montagem

Preparação das peças para montagem


A carcaça do eixo traseiro pode ser lavada externamente. Neste caso, vede todas as aberturas para
evitar a entrada de água ou umidade para o interior da unidade.
Lave e limpe bem as peças internas, inclusive a caixa diferencial, capas dos mancais, rolamentos,
semi-eixos e interior da carcaça, utilizando solventes apropriados à base de petróleo, tais como óleo
diesel ou querosene. Não use gasolina.
Durante a montagem, lubrifique as peças com óleo lubrificante recomendado para eixos diferenciais.

Montagem da Caixa Diferencial


NOTA:Sempre utilize protetores de mordentes na
morsa para evitar danos aos componentes do
diferencial.

1. Fixe a caixa diferencial em uma morsa,


equipada com protetores de mordentes.

NOTA:Instale as engrenagens satélites e


planetárias com suas respectivas arruelas de
encosto originais. Não misture as engrenagens
e arruelas.

2. Instale a arruela de encosto e a engrenagem


planetária no alojamento inferior da caixa.

3. Instale a outra arruela de encosto e a respectiva


engrenagem planetária no alojamento superior
da caixa. 286045

4. Pelas aberturas da caixa, instale as


engrenagens satélites e respectivas arruelas
de encosto girando as engrenagens
planetárias.

286046

29
Desmontagem

5. Gire o conjunto das engrenagens até que os


furos das engrenagens satélites e das arruelas
de encosto fiquem alinhados com os furos do
eixo na caixa diferencial.

6. Instale o eixo das satélites pelo lado do furo


do pino de trava, utilizando, se necessário, um
martelo de plástico.

286047

7. Alinhe o furo do pino de trava no eixo das


satélites com o furo da caixa.

8. Instale o pino de trava utilizando um saca-pino


e martelo.

286048

9. Utilizando um punção, crave o metal da caixa


sobre o pino de trava para fixá-lo no lugar.

286049

A coroa e o pinhão são fornecidos em pares


previamente ajustados na fábrica. Sempre observe
as letras e os números gravados na coroa e no
pinhão, que devem ser iguais no par.

286050

30
Desmontagem

NOTA: Na montagem, sempre utilizar parafusos


novos de fixação da coroa.

10. Certifique-se de que a superfície de contato


entre a coroa e o flange da caixa diferencial
esteja completamente limpa, para evitar
empenamento da coroa.

11. Posicione a coroa no flange da caixa diferencial,


observando a coincidência das marcas
efetuadas na coroa e na caixa durante a
desmontagem.

12. Aplique trava química nos furos roscados da


coroa e instale quatro parafusos de fixação em 286051

posições equidistantes para facilitar a


montagem da coroa.

13. Aperte os quatro parafusos de forma


progressiva e cruzada até assentar a coroa na
sua posição de encosto no flange da caixa.

14. Instale os demais parafusos de fixação da coroa


e aperte os parafusos de forma cruzada
aplicando o torque especificado.

Torque = 231 - 258 N.m

NOTA: Não instale ainda as arruelas espaçadoras


e os cones dos rolamentos da caixa diferencial.
286052
Esta operação deverá ser feita após a
determinação dos calços de ajustes da pré-carga
dos rolamentos da caixa.

Medição da Folga Axial da Caixa Diferencial


Esta medição será utilizada posteriormente no
ajuste da pré-carga do rolamento da caixa
diferencial.

1. Instale os rolamentos padrão nas duas


extremidades da caixa diferencial.

286056

31
Montagem

2. Instale o conjunto da caixa diferencial na


carcaça do eixo, sem o pinhão.

3. Instale um relógio comparador com uma base


magnética apoiada na carcaça do eixo, sobre
a superfície de montagem da tampa do
diferencial. Posicione o apalpador sobre a parte
lisa de um dos parafusos da coroa. Marque o
parafuso com giz ou caneta.

4. Force o conjunto da caixa diferencial, tanto


quanto possível, contra o relógio comparador.
Mantendo a força aplicada, ajuste o relógio em
zero.
286047

5. Force o conjunto da caixa diferencial, tanto


quanto possível, no sentido oposto. Anote a
leitura do relógio comparador.

6. Remova o relógio comparador e o conjunto da


caixa diferencial da carcaça. Não remova,
ainda, os rolamentos padrão da caixa.

286048

Ajuste da Profundidade do Pinhão


A finalidade desta operação é posicionar o pinhão A
em relação à coroa, de modo a obter o contato ideal
entre os dentes destas engrenagens. Este ajuste é
obtido mediante a utilização de um calço (A) de
espessura selecionada, posicionado atrás do cone
do rolamento traseiro do pinhão.

286003

32
Montagem

1. Instale um relógio comparador no dispositivo


de medir a profundidade do pinhão e proceda
à sua aferição da seguinte maneira:

– Apóie o dispositivo pela base deslizante em


uma superfície plana e movimente-o para frente
e para trás.

– Quando atingir o ponto máximo, zere o


relógio comparador.

286031

2. Instale o bloco padrão do pinhão na carcaça


do eixo.

3. Apóie o dispositivo medidor de profundidade


no assento dos rolamentos da caixa diferencial
e assegure-se de que o relógio comparador
encoste no bloco padrão.

4. Deslize o dispositivo sobre o bloco padrão até


o ponto de profundidade máxima.

Observe o relógio comparador até que o


ponteiro inicie o retorno.

A diferença entre o "0" (zero) e o valor máximo 286057


observado na leitura do relógio, indica a
espessura do calço a ser colocado atrás do
cone do rolamento traseiro do pinhão.

Montagem e Instalação do Pinhão


1. Instale no pinhão, o calço selecionado de ajuste
da profundidade do pinhão.

286036

33
Montagem

2. Instale o cone do rolamento traseiro do pinhão,


utilizando o dispositivo instalador adequado e
uma prensa. Certifique-se de que o cone e o
calço estejam bem assentados.

286037

3. Instale no pinhão, o calço de ajuste da pré-


carga do rolamento do pinhão. Recomendamos
utilizar o mesmo calço montado originalmente,
que servirá como referência inicial e deve
possibilitar a obtenção da pré-carga
especificada para a maioria dos casos.

286028

NOTA:Antes de instalar as capas dos rolamentos


na carcaça, certifique-se de que os respectivos
alojamentos estejam limpos, livres de resíduos e
sem rebarbas.

4. Cuidadosamente, instale a capa do rolamento


traseiro do pinhão no seu alojamento da
carcaça utilizando o dispositivo adequado.
Certifique-se de que a capa fique bem
assentada no fundo do alojamento.

286038

5. Cuidadosamente, instale a capa do rolamento


dianteiro do pinhão no seu alojamento da
carcaça utilizando o dispositivo adequado.
Certifique-se de que a capa fique bem
assentada no fundo do alojamento.

286039

34
Montagem

6. Posicione o pinhão na carcaça do diferencial,


certificando-se de que o cone do rolamento
traseiro assente perfeitamente em sua capa.

286040

7. Instale o cone do rolamento dianteiro do pinhão,


utilizando o dispositivo especial.

286041

Ajuste da Pré-Carga dos Rolamentos


do Pinhão
NOTA:Não instale ainda o vedador de óleo do
pinhão, pois se houver necessidade de troca do
calço de ajuste da pré-carga do rolamento, o
vedador necessitará ser removido e
consequentemente inutilizado.

1. Instale o flange de acoplamento na extremidade


do pinhão.

2. Instale a arruela e a porca de fixação do pinhão.

NOTA: Utilize a porca do pinhão removida na


desmontagem nesta verificação da pré-carga.

3. Imobilize o pinhão com a ferramenta especial


e, utilizando o soquete especial, aperte a porca
de fixação.

Torque = 298 - 380 N.m


286042

35
Montagem

4. Com um torquímetro de capacidade adequada,


verifique a pré carga dos rolamentos do pinhão,
medindo o torque resistivo. Sempre considere
a medida com o pinhão em movimento,
efetuando a leitura após três voltas no mínimo
do pinhão. Não considere o valor inicial do
torque, necessário para arranque do
movimento.

Valor especificado sem vedador de óleo:

Torque = 1,1 - 3,4 N.m (10 - 30 Lb.in)

Para AUMENTAR a pré-carga, use calço de


MENOR espessura. 286043

Para DIMINUIR a pré-carga, use calço de


MAIOR espessura.

5. Após a verificação do ajuste da pré-carga do


rolamento do pinhão, remova a porca de
fixação do pinhão, a arruela e o flange de
acoplamento.

6. Estando correto o valor da pré-carga do


rolamento do pinhão, proceda a instalação do
vedador de óleo. Aplique uma fina camada de
óleo lubrificante nos lábios de vedação e instale
o vedador com o dispositivo adequado.

286044
7. Instale o flange de acoplamento na extremidade
do pinhão.

8. Instale a arruela e uma porca nova de fixação


do pinhão.

NOTA: Descarte a porca de fixação do pinhão


anteriormente utilizada. Sempre utilize uma porca
nova na montagem definitiva do pinhão.

9. Imobilize o pinhão com a ferramenta especial


e, utilizando o soquete especial, aperte a porca
de fixação.

Torque = 298 - 380 N.m


286042

36
Montagem

10. Repita a verificação da pré-carga do rolamento


do pinhão, desta vez com o vedador instalado.

Valor especificado com vedador de óleo:

Torque = 2,8 - 5,1 N.m (25 - 45 Lb.in)

286043

Ajuste da Pré-Carga do Rolamento da


Caixa Diferencial
1. Instale a caixa diferencial, ainda com os
rolamentos padrão instalados, na carcaça do
eixo.

2. Instale o relógio comparador com a base


magnética apoiada na carcaça do eixo, sobre
a superfície de montagem da tampa do
diferencial. Posicione o apalpador sobre a parte
lisa do mesmo parafuso da coroa, marcado
anteriormente, quando da medição da folga da
caixa sem o pinhão instalado. 286047

3. Force o conjunto da caixa diferencial, tanto


quanto possível, a engrenar-se com o pinhão.
Gire a coroa para permitir que os dentes das
engrenagens se encaixem. Mantendo a força
aplicada, ajuste o relógio em zero.

37
Montagem

4. Force o conjunto da caixa diferencial com a


coroa, tanto quanto possível, no sentido do
desengrenamento do pinhão. Anote a leitura
do relógio comparador.

Repita este procedimento para confirmar a


leitura.

Esta leitura da folga axial da caixa com o pinhão


instalado, determina a espessura necessária
do calço de ajuste da caixa diferencial, a ser
utilizado no lado da coroa.

A espessura do calço a ser utilizado no lado


oposto ao da coroa será determinada 286048

subtraindo esta leitura, obtida com o pinhão,


da leitura da folga axial da caixa obtida sem o
pinhão, e adicionando 0,38 mm (0.015") para
a pré-carga do rolamento e a folga entre dentes
da coroa e pinhão.
Exemplo:
Leitura da folga axial sem o pinhão 2,16 mm (0.085")
Leitura da folga axial com o pinhão – 1,40 mm (0.055")
Pré-carga e folga entre dentes + 0,38 mm (0.015")
Espessura do calço 1,14 mm (0.045")

5. Remova o relógio comparador e o conjunto da


caixa diferencial da carcaça.

6. Remova os rolamentos padrão da caixa


diferencial.

7. Posicione as arruelas espaçadoras e instale os


cones dos rolamentos em ambos os lados da
caixa diferencial, utilizando a ferramenta
adequada e uma prensa.

286053

38
Montagem

Instalação da Caixa Diferencial


NOTA: Na instalação da caixa diferencial, observe
as marcas de montagem das capas dos mancais
e instale as capas dos rolamentos e os calços de
ajuste da pré-carga, se reutilizados, em sua
posições originais.

1. Instale o dispositivo expansor da carcaça e um


relógio comparador para medir a expansão.

2. Gire o esticador para expandir a carcaça.

Expansão máxima da carcaça =


0,38 mm (0.015"). 286030

3. Remova o relógio comparador.

4. Instale os calços de ajuste seletivos da pré-


carga da caixa diferencial na carcaça do eixo,
conforme selecionados anteriormente.

5. Instale as capas dos rolamentos do diferencial


nos cones dos rolamentos.

6. Instale o conjunto do diferencial em seu


alojamento na carcaça do eixo. Utilize um
martelo de plástico para assentar o conjunto
do diferencial entre os furos laterais da carcaça. 286031

NOTA: Evite provocar deformações nos dentes


da coroa e pinhão durante a montagem.

7. Remova o dispositivo expansor.

8. Posicione as capas dos mancais, observando


as marcas de montagem.

9. Instale os parafusos de fixação das capas,


apertando-os manualmente.

286032

10. Aperte de forma progressiva os parafusos de


fixação das capas dos mancais, aplicando o
torque especificado.

Torque = 95 - 122 N.m

286033

39
Montagem

Verificação da Folga entre Dentes da


Coroa e Pinhão
1. Instale um relógio comparador com uma base
magnética apoiada na carcaça do eixo, sobre
a superfície de montagem da tampa do
diferencial. Posicione o apalpador
perpendicular à face de um dente qualquer da
coroa.

2. Verifique a folga entre dentes do engrenamento


coroa e pinhão, forçando o giro da coroa em
ambos os sentidos.
286034
Folga entre dentes:
0,13 a 0,20 mm (0.005" - 0.008")

Se for necessário corrigir a folga, tente


inicialmente inverter a posição dos calços de
ajuste da pré-carga da caixa diferencial. Pode-
se ainda tentar variar as espessuras dos calços
mantendo, porém, o total da soma das
espessuras determinada anteriormente (ver
tópico Ajuste da Pré-Carga do Rolamento da
Caixa Diferencial).

40
Montagem

Verificação do Contato de
Engrenamento entre Coroa e Pinhão
1. Aplique uma camada fina de um composto de
óxido de ferro amarelo ou zarcão diluído em
óleo fino, em alguns dentes da coroa.

286035

2. Freie a coroa com o auxílio de um sarrafo ou


alavanca posicionados entre o diâmetro
externo da coroa e a carcaça.

NOTA: Nunca apoie a alavanca nos dentes da


coroa.

3. Manualmente, gire o pinhão no sentido de


marcha à frente, até obter a impressão do
contato do engrenamento no lado convexo
(lado de pressão) dos dentes da coroa.

Ao acertar o contato no lado convexo (marcha


à frente), por consequência o contato do lado
côncavo (marcha à ré) também ficará 286058

satisfatório.

O padrão de contato deve ser centralizado na


altura e na largura do dente, assegurando o
perfeito funcionamento do par, sem ruídos e
proporcionando vida longa ao conjunto.

Padrão de Contato Correto

A - Contato central do dente.

B - Contato central, com deslocamento para o lado A


interno do dente.

C - Contato central raso do dente. B

286059

41
Montagem

Padrão de Contato Incorreto Corrigível

A - Contato central cruzado do dente: Diminuir a


folga entre a coroa e o pinhão. A
B - Contato interno do dente: Aumentar a folga
B
entre a coroa e o pinhão.

C - Contato raso do dente: Aproximar o pinhão C


(calço de ajuste da profundidade de maior
espessura). D
D - Contato fundo do dente: Afastar o pinhão (calço
de ajuste da profundidade de menor
espessura). 286060

Padrão de Contato Incorreto Não Corrigível

A - Contato externo do dente.

B - Contato interno do dente.


A
C - Contato interno do dente.
B
Nestes casos é necessário substituir o par coroa e
pinhão.
C

286061

Montagem da Tampa do Diferencial


1. Remova os resíduos do vedante utilizado
anteriormente, das faces de contato da carcaça
do eixo e da tampa do diferencial. Limpe bem
as superfícies de contato com álcool.

2. Aplique um filete de vedante de borracha de


silicone na face de contato da carcaça com a
tampa, ao longo de todo o perímetro.

3. Instale a tampa do diferencial na carcaça e


posicione os parafusos de fixação da tampa.

286062

42
Montagem

4. Aperte os parafusos de forma cruzada e aplique


o torque especificado.

Torque = 54 - 68 N.m

286063

Instalação do Eixo Traseiro


1. Instale os semi-eixos e os respectivos
parafusos de fixação.

Torque = 63 - 76 N.m

267009
2. Instale o bujão de dreno na carcaça do eixo.

Torque = 61 - 81 N.m

3. Abasteça o eixo traseiro com o óleo lubrificante


especificado até o nível recomendado (ver
capítulo Lubrificação).

Torque do bujão de nível = 27 - 41 N.m

4. Remova o eixo do cavalete e prepare-o para a


sua instalação no veículo.

5. Instale o eixo traseiro no veículo e instale as


rodas conforme instruções do fabricante do
veículo.
286054

43
Boletim Técnico
Dana Indústrias Ltda - Divisão Eixos Diferenciais

Engenharia do Produto AGRALE Data: 09/11/06


BRASIL

1 - Objetivos:
Definição do método de desmontagem e montagem da caixa diferencial Limited Slip Power
lok aplicados aos modelos DANA 70 ( mod. 267 ).

2 – Dados gerais:
Diferencial modelo: 70 ( 267)
Aplicação: Pick-up Agrale, todos com diferencial Limited Slip

3 – Definição do método:
ETAPA 1 - Desmontagem da Caixa Diferencial

1. Remova as capas dos rolamentos de


ambos os lados da caixa.

NOTA: Os calços de ajuste e as capas dos


rolamentos deverão ser identificados para que,
em caso de reaproveitamento, possam ser
instalados em suas posições originais na
remontagem do diferencial.

2. Remova os cones dos rolamentos das duas


extremidades da caixa, utilizando o sacador
especial dos rolamentos e uma prensa.

3. Remova as arruelas espaçadoras.

4. Fixe o conjunto da caixa diferencial em


uma morsa, com o flange da coroa voltado para
cima.
NOTA: Sempre utilize protetores de
mordentes na morsa para evitar danos aos
componentes do diferencial.
5. Faça marcas de correspondência entre:
Ö a coroa e a caixa diferencial;
Ö o corpo e flange da caixa difer;
6. Remova os parafusos de fixação da coroa.
NOTA: Descarte os parafusos de fixação da
coroa. Os parafusos são do tipo auto-travante e
sempre deverão ser substituídos por parafusos
novos.

Dana Indústrias Ltda. .


Engenharia do Produto 1
Av. Fernando Stecca, 780
CEP 18087-450 - Sorocaba - SP
Fone: (015) 3238-6000
Fax: (015) 3238-6001
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7. Remova a coroa da caixa diferencial,


utilizando um martelo de couro ou plástico para
soltá-la do flange.

Nota: A remoção da coroa só é necessária


quando houver uma troca. O diferencial Power-
Lok pode sofrer manutenção com a coroa
instalada.

8. Solte os parafusos da caixa diferencial

Nota: Recomenda-se a troca dos parafusos


em toda a manutenção executada

Dana Indústrias Ltda. .


Engenharia do Produto 2
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ETAPA 2 - Montagem da Caixa Diferencial

1. Os novos discos de fricção devem ficar


imersos no óleo do diferencial ( mínimo 20
minutos) antes de serem montados.

NOTA: Deve-se utilizar o óleo especificado


pelo fabricante para diferenciais com
deslizamento limitado.

2. Deixar escorrer o excesso de óleo dos


discos antes da definição do pacote que será
montado.

3. Com os discos umedecidos com óleo, deve-


se definir os conjuntos de discos, utilizando um
paquímetro. Separe os conjuntos.

Valor padrão: 7,1± 0,1 mm (medição com 3


discos)

AVISO : Os discos de fricção só são trocados


com um conjunto completo. Caso um jogo do
disco de fricção fique danificado, ambos os jogos
de discos devem ser trocados.

2 3 4 5
6
1

4. Monte novamente a caixa diferencial


obedecendo a seqüência dos componentes.
1 - disco
2 - mola
Aviso: observe o correto posicionamento dos 3 - disco
eixos satélites. 4 - mola
5 - disco
6 - anel

Dana Indústrias Ltda. .


Engenharia do Produto 3
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5. Aplique o torque nos parafusos da caixa


diferencial obedecendo a seqüência de aperto.

Torque : 90 –100 Lb. Ft ( 122 – 135 Nm) 1

Nota: Recomenda-se a troca dos parafusos 8 3


em toda a manutenção executada.

6 5

4 7

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Elaboração: Luiz Andrade – Engª. de Produto Clientes


Revisão: A - 16/11/06

Dana Indústrias Ltda. .


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Manual de OFICINA
EIXO DANA 44-3
Pg. 1
OBJETIVOS DESTE MANUAL

Este manual foi desenvolvido com o objetivo


de fornecer condições técnicas para montagem
e desmontagem do diferencial modelo 44-3,
fabricado dentro do mais alto padrão de
qualidade DANA.

São abordados, além das operações básicas de


montagem e desmontagem dos eixos, ítens de
fundamental importância como o uso de
ferramentas adequadas para a realização do
trabalho.

O manual fornece ainda, uma Tabela de


Torques e Medidas para melhor precisão na
aplicação das especificações exigidas.

A DANA possui uma equipe técnica


especializada à disposição para
esclarecimentos. Para contato ligue
0800.118022, linha direta Dana - Albarus.

A ligação é gratuíta.

Pg. 2
LUBRIFICAÇÃO 4

TORQUES 6

TERMINOLOGIA 7

IDENTIFICAÇÃO DO EIXO DIFERENCIAL 9

DESMONTAGEM DO SEMI-EIXO 10

MONTAGEM DO SEMI-EIXO 12

DESMONTAGEM DA CARCAÇA E CAIXA 14

DESMONTAGEM DO PINHÃO 17

MONTAGEM DA CAIXA DO DIFERENCIAL 19

AJUSTE DO DIFERENCIAL 21

MONTAGEM DA CAIXA DO DIFERENCIAL NA


29
CARCAÇA

CONTATO DOS DENTES COROA / PINHÃO 30

MONTAGEM FINAL 32

DESMONTAGEM E MONTAGEM DO
34
DIFERENCIAL TRAC-LOK

TABELA DE FERRAMENTAS 40

ANOTAÇÕES 42

Pg. 3
O Nível de óleo de um diferencial é controlado através do bujão de
enchimento. O eixo deve ser cheio de óleo até o nível inferior do bujão,
quando o mesmo estiver montado no veículo, em virtude da variação do
ângulo do eixo de veículo para veículo.

É recomendado o uso de um óleo SAE 85-140 tipo multiuso que atende


as especificações de qualidade MIL-L-2105C e API GL 5.

A finalidade do óleo é a de proporcionar as características adequadas e


necessárias de lubrificação para evitar o desgaste e o engripamento de
componentes internos sob cargas intensas.

Embora a Dana Indústrias Ltda, não especifique nenhuma marca de óleo


em particular, o mesmo deve apresentar, além das características
mencionadas, boa estabilidade em estoque ou serviço e, proporcionar
ainda, proteção contra corrosão das peças com as quais estiver em
contato.

TRAC LOK OU DESLIZAMENTO LIMITADO

Para o perfeito funcionamento deste eixo, é importante que o


lubrificante, além de reunir as características básicas de lubrificação
exigidas para o eixo diferencial Standard, possua um aditivo modificador
de atrito estável.

Para esta aplicação indicamos a adição ao óleo lubrificante, de


aproximadamente 80 ml do ADITIVO STURACO 7098.

Pg. 4
RODAS SUBMERSAS EM ÁGUA

Se as rodas do veículo foram, por qualquer motivo, submersas em água a


ponto de cobrir os cubos de roda, recomenda-se a inspeção diária das
extremidades das rodas, removendo-se contaminações, reparando
eventuais danos e lubrificando adequadamente.

INSPEÇÃO E RECOMENDAÇÕES

Verifique periódicamente, se o nível de óleo está correto.

Após a troca de óleo, e antes de colocar o veículo em operação normal,


rode sem carga e limitando a velocidade em 40 km/h, de 5 a 10 minutos,
ou 2 a 3 km para assegurar que todos os canais e bolsas foram
devidamente preenchidos com o óleo lubrificante.

PERÍODOS DE TROCA

No período inicial ( amaciamento ), efetue a troca de óleo do diferencial


entre 2000 e 5000 km ou 100 horas, dependendo do que ocorrer
primeiro. Essa troca inicial é recomendada para garantir a remoção de
partículas metálicas, normalmente desprendidas em maior quantidade
durante esta fase.

Após o estágio de amaciamento, efetue a troca do óleo nos


intervalos indicados pelo fabricante do veículo.

Pg. 5
Porca do pinhão
217 - 271 Nm
(160 - 200 lb.ft)
Parafuso da coroa
95 - 122 Nm
(70 - 90 lb.ft)

Porca do espelho de freio


70 - 95 Nm
(52 - 70 lb.ft)

Parafuso da tampa
24 - 30 Nm
(18 - 22 lb.ft)

Parafuso do mancal
95 - 123 Nm
(70 - 90 lb.ft)

Bujão da tampa
37 - 55 Nm
(27 - 41 lb.ft)

Pg. 6
Pg. 7
Pg. 8
A IDENTIFICAÇÃO É FEITA ATRAVÉS DE UMA ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO COM
CÓDIGO DE BARRAS, ONDE CONSTAM :
• Nº DANA;
• Nº DE SÉRIE;
• DATA DE FABRICAÇÃO;
• MODELO E RELAÇÃO DO EIXO.

É INDICADO TAMBÉM SE O EIXO É:


• OT / STD = OPEN TYPE / STANDARD
• TL = TRAC LOK ( DESLIZAMENTO LIMITADO )

Pg. 9
Com o eixo em um cavalete, após a retirada
das rodas, retire também o tambor de freio.
Retire as porcas do espelho de freio que
fixam o mesmo à carcaça do eixo.

Retire o semi-eixo, puxando-o para fora. Se


necessário, utilize duas alavancas.

Retire o espelho de freio.

Retire a capa do rolamento quando este


estiver preso ao tubo.

Pg. 10
Coloque o semi-eixo em uma morça.
Retire o anel elástico.
Puncione dois pontos para marcar a furação
no anel-trava do semi-eixo.

Faça os furos nos pontos marcados,


utilizando uma broca de 8 mm com uma
profundidade de 3/4 da espessura do anel.
O furo não pode ser passante no anel para
não danificar o semi-eixo.

Depois de furar o anel, coloque uma


talhadeira sobre o furo e bata com força até
soltar o anel.
IMPORTANTE: Não aqueça nem corte o
conjunto do cone do rolamento com maçarico
para removê-lo. O semi-eixo poderá ser
danificado gravemente.

Empurre a placa e o retentor de encontro ao


flange do semi-eixo. Instale o sacador do
rolamento do semi-eixo ED-443303. Coloque
o semi-eixo em uma prensa e retire o
rolamento.
Remova o vedador e a placa retentora.
Descarte o vedador e o substitua por
um novo na montagem.

Pg. 11
Inspecione a placa retentora quanto a uma
possível distorção. Se alguma parte da placa
retentora estiver danificada, ela deve ser
substituída.
Inspecione as superfícies usinadas do semi-
eixo, removendo possíveis riscos ou
rebarbas.
Limpe cuidadosamente a superfície de
assento do rolamento e do anel trava do
semi-eixo com um pano molhado em
solvente para limpeza de metal, limpe
também o novo anel trava que será montado
no semi-eixo.
NOTA: Isso se faz necessário para evitar
arranhões e garantir perfeita montagem e
funcionamento do mesmo.

Instale a placa de retenção e o retentor com


seus lábios engraxados, e em seguida
posicione o novo rolamento a ser montado.
Muito cuidado com a posição do rolamento
para que não fique invertido.
IMPORTANTE : monte o novo anel trava, a
carga de prensagem deve ser no mínimo de
Posição correta 3,2 ton.

Use um calibrador de lâminas de 0,038mm


(0,015”) entre o rolamento e o anel trava,
certificando-se que esteja assentado. Deve
existir, no mínimo, um ponto em que o
calibrador não entrará.
Se o calibrador entrar completamente em
toda a periferia, o anel de fixação deve ser
prensado ainda mais no semi-eixo.

Pg. 12
NOTA: O anel-trava não deve ser aquecido
na hora da montagem, pois este
procedimento poderá provocar alteração na
estrutura do material.
Lubrifique os rolamentos do semi-eixo com
o próprio óleo do diferencial.

Instale a capa do rolamento no tubo.


Certifique-se de que esteja bem assentada
no seu alojamento.

Monte o espelho de freio, posicionando-o


nos quatro parafusos que irão fixá-lo, após a
instalação do semi-eixo. Em seguida, monte
o semi-eixo, alinhando os furos da placa
retentora com os parafusos, que estão
posicionados com o espelho de freio.
Empurre o semi-eixo para dentro do tubo,
o quanto for possível.

Aperte os parafusos com o torque de 70 -


90 Nm ( 52 - 70 Lb.ft ).
IMPORTANTE : As porcas utilizadas nesta
operação são do tipo auto-travante,
portanto não devem ser reutilizadas. Utilize
sempre porcas novas
Monte o tambor de freio.

Pg. 13
Lave o eixo externamente (se necessário)
para facilitar a desmontagem.
Coloque o eixo em um cavalete adequado.
Retire os parafusos da tampa.
Retire a tampa e a junta da tampa.
Vire a carcaça para drenar completamente o
lubrificante, deixando-o escorrer em um
recipiente adequado e limpo.

Observe a orientação das letras de


referência de instalação, estampadas nas
capas dos mancais dos rolamentos e na
superfície usinada da carcaça. Isto é
importante, pois possibilitará montá-los
exatamente como foram removidos
Desaperte e remova os parafusos de fixação
da capas dos mancais.

Coloque o expansor ED-44313 com os pinos


guias da ferramenta, posicionados nos furos
localizados na carcaça.
Faça a expansão da carcaça o suficiente para
remover a caixa. Meça a distância com o
relógio comparador.
ATENÇÃO: Não expanda acima de 0,38mm
(0,015”). Caso a carcaça sofra uma
expansão maior ela pode ficar deformada ou
danificada.

Pg. 14
Remova o relógio comparador.
Com auxílio de duas alavancas, remova da
carcaça, a caixa do diferencial.
IMPORTANTE : Tenha cuidado para não
danificar a coroa e pinhão

Marque ou etiquete as capas dos


rolamentos e o (s) calço (s) / espaçador
(es), ou amarre-os a capa do mancal, para
identificar de qual lado eles foram
removidos.

Retire os rolamentos da caixa, utilizando o


sacador ED-44302 e prensa. Recomenda-
se a substituição dos rolamentos sempre
que forem removidos, independente da
quilometragem do diferencial.
Faça marcas de correspondência na coroa e
caixa do diferencial.

Desaperte e remova os parafusos de fixação


da coroa.
ATENÇÃO : Não torne a usar os parafusos
que prendiam a coroa na caixa do
diferencial. Os parafusos são do tipo
autotravante e devem sempre ser
substituídos por parafusos novos.

Pg. 15
Usando um martelo de couro ou plástico,
retire a coroa da caixa do diferencial.

Usando um martelo e um punção, retire o


pino-trava do eixo das satélites batendo
seguindo o lado oposto da coroa.

Retire o eixo das satélites com um tarugo de


metal macio.

Retire as satélites, as planetárias e suas


respectivas arruelas, através das janelas da
caixa, girando as planetárias.
NOTA : Inspecione todos os componentes,
verificando se não há danos. Quando
houver, deverá ser trocado todo o conjunto.
Observe também se há marcas na caixa das
satélites, devido a possíveis limalhas
ocasionadas por excesso ou desgaste do
material fundido.
Antes da montagem, mantenha os
componentes, satélites, planetárias, suas
respectivas arruelas e também o eixo das
satélites devidamente lubrificados a fim de
evitar corrosão.

Pg. 16
Remova a porca do pinhão, imobilizando o
flange com a ferramenta ED-44305.
Utilizando a ferramenta ED-44304 e
ED44305 , remova o terminal do pinhão.
IMPORTANTE : Na montagem deverá ser
utilizado uma nova porca do pinhão. Tenha
cuidado para não danificar a rosca do
pinhão

Remova o flange do pinhão com um sacador


universal.
Utilizando um martelo de couro ou plástico,
remova o pinhão da carcaça.
Segure o pinhão com a mão para evitar que
ele caia e seja danificado.
IMPORTANTE : Caso o flange apresente
desgaste na região de contato com o
retentor, torna-se necessária a sua
substituição, evitando-se vazamento.

Remova o vedador do pinhão.


IMPORTANTE : Na montagem deverá ser
utilizado um novo vedador.

Remova a arruela defletora de óleo, e o


cone do rolamento dianteiro do pinhão.
Remova a capa do rolamento dianteiro do
pinhão utilizando as ferramentas ED-
44308 e ED-44307.

Pg. 17
Retire a capa do rolamento traseiro do
pinhão, utilizando as ferramentas ED-44312
e ED-44307.

Remova do pinhão os calços de pré-carga


dos rolamentos.

Remova do pinhão, o cone do rolamento


traseiro com a ferramenta ED-44301 e
prensa.
Inspecione os rolamentos do pinhão
quanto a desgastes, riscos ou danos nos
roletes, capa ou pista do cone. Caso seja
necessário substitua os rolamentos

Retire os calços de ajuste de altura do


pinhão.
Meça e registre a espessura dos calços.

Pg. 18
Durante as operações de montagem da
caixa das satélites, lubrificar os
componentes com óleo para diferencial, à
medida em que forem sendo montados.
Instale as planetárias e as arruelas de
encosto.

Instale as satélites e as arruelas de encosto


de tal forma que elas fiquem alinhadas com
os furos da caixa das satélites.

Instale o eixo das satélites e o pino trava


com auxílio de um martelo e um pino-guia.

IMPORTANTE : Com auxílio de um


punção, crave o metal da caixa sobre o
pino para fixá-lo no lugar.

Pg. 19
Na troca do par coroa e pinhão, observar
sempre as letras e os números gravados
tanto na coroa, como no pinhão. Ex:. JZ699.

Posicione a coroa na caixa do diferencial.


Se necessário instale dois parafusos de
fixação, em pontos diametralmente opostos,
para facilitar a montagem da coroa até sua
posição de encosto na flange da caixa.

Instalar os parafusos de fixação da coroa,


apertando-os alternadamente e
progressivamente.
ATENÇÃO : Não torne a usar os parafusos
que prendiam a coroa na caixa do
diferencial. Os parafusos são do tipo
autotravante e devem sempre ser
substituídos pôr novos.

Aperte os parafusos por igual e cruzados,


com torque de:
95 - 122 Nm. (70 - 90 lb.ft)

Pg. 20
Instale os rolamentos padrão de ensaio
ED-44316 , na caixa do diferencial.
Instale a caixa do diferencial na carcaça,
porém, sem o pinhão.

Instale o relógio comparador com uma base


magnética.
Coloque o êmbolo do relógio comparador na
parte lisa de um dos parafusos da coroa,
marque o parafuso.
Empurre e segure a caixa do diferencial
contra uma das laterais internas da carcaça
e zere o relógio comparador.

O relógio comparador deve ter um curso


mínimo de 0.200” (5,08 mm).

A seguir, empurre e segure a caixa do


diferencial no sentido oposto.
Repita este procedimento até que seja
obtida a leitura inicial. Anote este valor.
Este será o total de calços (menos a pré-
carga) necessários e que deve ser
calculado mais tarde durante a
montagem. Depois de assegurar que as
leituras estejam corretas, remova o relógio
comparador e o conjunto da caixa do
diferencial da carcaça. Não retire, ainda, os
rolamentos-padrão da caixa.

Pg. 21
Coroa e pinhão são fornecidos apenas como
conjuntos combinados. Seus números de
identificação são gravados na face de cada
engrenagem.
Um número positivo mais (+), ou um
número negativo menos (-) ou zero (0) está
gravado na face do pinhão.
Este número representa o total ( em
milésimos de polegada) de variação de
ajuste em relação a altura padrão de um
pinhão gravado com zero (0).

A altura padrão do pinhão proporciona o


melhor padrão de contato dos dentes.
Consulte o parágrafo “Análise da Folga e
Padrão de Contato”, nesta seção.
A compensação da variação da altura do
pinhão é obtida com calços seletivos. Os
calços são colocados em baixo do cone
interno do rolamento do pinhão.

Se um conjunto de engrenagens estiver


sendo instalado, observe a variação da
altura gravada em ambas tanto no pinhão
original como no de substituição. Adicione
ou subtraia a espessura dos calços para
compensar a diferença nas variações de
espessura.
Consulte tabela “Variação de Altura”.

Pg. 22
Observe onde as colunas de Marcação do Pinhão Antigo e do Novo se cruzam.
O número achado no cruzamento representa o valor para mais ou para menos necessário.
Observe o número gravado na face do pinhão ( -2 , -1 , 0 , +1 , +2 , etc. ) .
Os números representam milésimos de uma polegada de desvio do padrão.
Caso o número seja negativo, adicione o valor à espessura exigida de calço (s) de
espessura. Se o número for positivo, subtraia esse valor da espessura do (s) calço (s). Se
o número for zero (0), nenhuma mudança é necessária. Consulte a tabela de “VARIAÇÃO
DA ALTURA DO PINHÃO”.

Proceda a aferição do dispositivo de medir a


profundidade do pinhão da seguinte
maneira:

• Apoie o dispositivo pela base deslizante


em uma superfície plana e movimente-o
para frente e para trás.

• Quando atingir o ponto máximo, zere o


relógio comparador. Assegure-se de que o
relógio tenha curso suficiente para leitura.

Pg. 23
Coloque o bloco-padrão do pinhão na
carcaça. Apoie o medidor de altura no
assento do rolamento e assegure-se de que
o relógio comparador esteja encostado no
bloco-padrão.

Deslize o medidor sobre o bloco-padrão até


o ponto de profundidade máxima. Observe
o relógio comparador até que o ponteiro
inicie o retorno.

A diferença entre o “0” (zero) e o valor


máximo observado na leitura do relógio
comparador indica o valor corresponde a
espessura do calço necessário para o ajuste
correto da altura do pinhão.
Selecione um calço igual à leitura do relógio
comparador mais o número da variação da
espessura do pinhão, número gravado na
face do pinhão. Usando o sinal oposto no
número da variação. Por exemplo, se a
variação da espessura for -2, adicione
+0,002” ( 0,051mm) à leitura do relógio
comparador.

AVISO : Calços da altura do pinhão são


colocados entre o cone do rolamento
traseiro do pinhão e o pinhão para
conseguir a altura apropriada entre a coroa
e o pinhão.
Caso a coroa e o pinhão instalados pelo
fabricante, forem usados novamente, o
calço da espessura não deve exigir troca ou
ajuste. Consulte parágrafo “Variação de
Altura” nesta seção, para escolher o calço
com espessura apropriada .
Instale o cone do rolamento utilizando a
ferramenta ED-44314 e prensa.
Assegure-se de que o rolamento esta
perfeitamente assentado.

Pg. 24
Instale os calços de pré-carga do pinhão
com o calço de ajuste e rolamento já
instalados.

Instale a capa do rolamento traseiro do


pinhão utilizando a ferramenta ED-44311
e ED-44307.

Instale a capa do rolamento dianteiro do


pinhão utilizando a ferramenta ED-44318 e
ED-44307.
ATENÇÃO : Verifique se as sedes das
capas ( na carcaça ) estão limpas e sem
rebarbas.
Certifique-se de que as capas estão
perfeitamente assentadas em suas
respectivas sedes.

Posicione o pinhão na carcaça do diferencial.


Não instale o retentor do pinhão, isto será
feito após todos os ajustes

Pg. 25
Instale a Flange com o Instalador ED-44306
e o segurador ED-44305.

Instale a arruela e uma nova porca do


pinhão.
Aperte a porca com um torque mínimo de
217 Nm ( 160 lb.pé ).
NÃO APERTE DEMAIS . O torque máximo é
271 Nm ( 200 lb.pé).

Verifique o torque de rotação do rolamento


com um torquímetro de giro que registre em
polegada libra. O torque necessário para
girar o pinhão deve ser de:
PTTR = PINION TORQUE TO ROTATE.
PTTR = 1,7 a 3,4 Nm (15 a 30 lbs.pol.).
Este torque é somente o torque de giro do
pinhão, sem a caixa do diferencial
montada.

Nota : Para aumentar a pré-carga, diminua


a espessura do calços e para diminuí-la
aumente a espessura do calços.
Importante : A razão para não se montar
o novo retentor do pinhão, é que pode ser
necessário ajustar a pré-carga ou a altura
do pinhão, onde seria necessário remover
novamente o retentor, o que acarretaria a
sua inutilização, visto que sempre que os
retentores forem removidos, devem ser
substituídos.

Pg. 26
Monte a caixa do diferencial na carcaça.
Coloque o conjunto da caixa do diferencial,
que deve estar com os rolamentos-padrão
instalados, dentro da carcaça.

Monte o relógio comparador na superfície da


tampa do eixo.

Assegure-se de que o relógio comparador


está localizado no mesmo parafuso da
coroa, marcado anteriormente.

Force a coroa a engrenar-se com o pinhão.

Gire a coroa para permitir que os dentes das


engrenagens se encaixem.

Com a força ainda aplicada à caixa do


diferencial, ajuste o relógio comparador em
“0” (zero).

Force o conjunto da caixa do diferencial com


a coroa no sentido do desengrenamento do
pinhão para obter uma leitura.
Repita até que a mesma leitura seja obtida
outras vezes.
Esta leitura vem a ser a quantidade
necessária de calços entre a caixa do
diferencial do lado da coroa.

Retire o relógio comparador e a caixa do


diferencial da carcaça.

Remova os rolamentos-padrão da caixa do


diferencial.

Pg. 27
Meça os calços determinados para cada lado
da caixa do diferencial.

Monte o restante do jogo de calços que foi


determinado no lado oposto da caixa do
diferencial. Acrescente 0,38 mm (0.015”) de
calços para compensar a pré-carga do
rolamento do diferencial.
Nota : Verifique este exemplo:

Foi anotada uma leitura total de 2,20 mm


(0.085”) no relógio sem pinhão.

Com o pinhão foi anotada uma leitura total


de 1,40 mm (0.055”). Há uma diferença de
0,76 mm (0.030”) de calços a ser colocada no
lado oposto, totalizando 2,20 mm (0.085”)
que fora, inicialmente anotada.

Adicione mais 0,38 mm (0.015”) em calços


no lado oposto, para pré-carga do rolamento
e folga. Temos então, no lado da coroa 1,40
mm (0.055”), no lado oposto 0,76 mm
(0.030”) e na pré-carga do lado oposto 0,38
mm (0.015”).

Instale os calços já determinados e os novos


rolamentos na caixa do diferencial com a
ferramenta ED-44319.

Pg. 28
Instale o expansor da carcaça ED-44313.
Faça a expansão da carcaça o suficiente
para instalar o diferencial. Meça a distância
com o relógio comparador.
ATENÇÃO : Não expanda acima de
0,015” ( 0,38 mm ). Caso a carcaça
sofra uma expansão maior, ela pode ficar
deformada ou danificada.

Remova o relógio comparador.


Monte as capas dos rolamentos nos cones
dos rolamentos do diferencial. Instale a
caixa do diferencial na carcaça. Use um
martelo de borracha para assentar o
conjunto do diferencial na carcaça.
Remova o expansor de carcaça.

Instale as capas dos mancais, observando a


posição da letras nas capas e carcaça.
Aperte os parafusos das capas dos mancais
com um torque de 95 - 123 Nm ( 70 - 90
lbs.pé ).

Pg. 29
Importante : Pode-se ver na figura ao lado,
a seta do pinhão apontada para os dois lados.
A seta apontando para o flange mostra que,
removendo-se os calços do pinhão, a distância
da linha de centro do eixo até o fundo do
pinhão aumenta, dando uma leitura maior. O
jogo de calços que dá a pré-carga não afeta o
ajuste da altura do pinhão. As setas, na coroa,
mostram como aumentar ou diminuir a folga
entre o pinhão e a coroa, e a pré-carga do
rolamento do diferencial.

Coloque o êmbolo do indicador do relógio


contra um dente da coroa. Empurre e segure
a coroa para cima não permitindo o pinhão
girar e zere o relógio. Empurre e segure a
coroa para baixo não permitindo o pinhão
girar. A leitura deve estar entre 0,005”
(0,12mm) e 0,008” (0,20mm).
Se a folga não estiver dentro das
especificações, transfira a quantidade
necessária de espessura de calço de uma
lateral da carcaça para a outra.
Verifique a folga da coroa e pinhão em pelo
menos três pontos. As leituras não devem
variar mais que 0,002” (0,05mm). Se elas
variarem mais que o especificado, a coroa ou
a caixa do diferencial pode estar com defeito.

Após conseguir a folga apropriada, execute o


procedimento de “Analise do Padrão de
Contato da Engrenagem”.
Aplique óxido de ferro amarelo (diluído em
óleo fino) em alguns dentes da coroa.
Freie a coroa (utilize um sarrafo de madeira) e
gire o pinhão, até obter a impressão de
contato no lado côncavo (tração), a seguir gire
o pinhão no sentido contrário até obter a
impressão de contato na lado convexo
(retração ).

Pg. 30
Os contatos devem estar centralizados,
assegurando o perfeito funcionamento, sem
ruídos e proporcionando vida longa ao
conjunto.
A ilustração mostra três tipos de contatos
aprovados.

A. Contato central no dente;

B. Contato central com deslocamento no lado


interno do dente, e

C. Contato central raso no dente.

No caso de contato incorreto que, porém


tenha correção, as medidas a serem tomadas
são as constantes na figura ao lado, e são:

1. Contato central cruzado no dente: diminua


a folga entre a coroa e o pinhão;

2. Retração: contato externo no dente,


aumente a folga entre a coroa e o pinhão;

3. Contato raso no dente: suba o pinhão;

4. Contato fundo no dente: desça o pinhão.

A ilustração mostra três tipos de contatos


reprovados que não podem ser corrigidos,
sendo necessário a troca do conjunto coroa
e pinhão.

1. Contato externo no dente;

2. Contato interno no dente;

3. Contato interno no dente.

Pg. 31
Após a confirmação dos ajustes instale o
retentor do pinhão e o defletor de óleo.
Aplique uma leve camada de lubrificante
para engrenagens nos lábios de vedação do
retentor do pinhão. Instale o retentor com
as ferramentas ED-44310 e ED-44307.

Instale a Flange com o Instalador ED-44306


e o segurador ED-44305.

Instale a arruela e uma nova porca do


pinhão.
Aperte a porca com um torque mínimo de
217 Nm ( 160 lb.pé ).
NÃO APERTE DEMAIS . O torque máximo é
271 Nm ( 200 lb.pé).

Pg. 32
Raspe o vedante residual da carcaça e das
superfícies de contato da tampa.

Limpe estas superfícies de contato com álcool


apropriado. Aplique um filete de Vedante de
Borracha Silicone ou equivalente, na tampa da
carcaça.

Instale a tampa da carcaça dentro de 5


minutos, após ter aplicado o vedante.

Instale a tampa na carcaça com os parafusos


prendedores.

Aperte os parafusos da tampa com um torque


de 24 - 30 Nm ( 18 - 22 lbs.pés).

ATENÇÃO: Excesso de abastecimento no


diferencial pode resultar em espuma e
superaquecimento no lubrificante.

Reabasteça a carcaça do diferencial com


lubrificante adequado. Consulte a seção
“Especificação de Lubrificantes” deste grupo,
quanto às exigências de lubrificante eixos
diferenciais.

Instale o bujão no orifício de abastecimento


com um torque de 37- 55 Nm ( 27 - 41
lbs.pés).

Pg. 33
Pg. 34
Prenda a ferramenta ED-44317 na morça.

Coloque a caixa do diferencial na ferramenta


ED-44317.

A remoção da coroa só é necessária quando


houver uma troca. O diferencial Trac-Lok pode
sofrer manutenção com a coroa instalada.

Remova o pino trava.

Remova o eixo das satélites com um saca-pino


e martelo.

Introduza o Conjunto do fuso rosqueado


ED-44309 e posicione os discos, sendo: o
disco com rosca no fuso, para comprimir a
mola Belleville superior e o disco liso, como
apoio para comprimir a mola inferior.

Coloque uma pequena chave de fenda no


sulco do disco rosqueado para evitar
que o adaptador gire.

Pg. 35
Aperte o fuso rosqueado com um torque de
122 Nm ( 90 lbs pés ) máximo, para comprimir
as molas Belleville nos jogos de discos de
Fricção.

Remova as arruelas de encosto que estão


atrás das satélites.

Insira a barra giratória ED-44320 na caixa.

Afrouxe o Conjunto fuso rosqueado ED-44309


em pequenos incrementos até que a tensão
do jogo de discos de fricção fique aliviada e a
caixa do diferencial possa ser virada usando a
Barra Giratória ED-44320.

Gire a caixa do diferencial até que as satélites


possam ser removidas.

Remova da caixa do diferencial as satélites.

Remova as ferramentas ED-44320 e

ED-44309.

Pg. 36
Remova as planetárias e os pacotes de fricção
da parte superior e inferior.

Mantenha as placas em ordem correta durante


a remoção.

AVISO : Os discos de fricção só são trocados


com um conjunto completo. Caso um jogo do
disco de fricção fique danificado, ambos os
jogos de discos devem ser trocados.

Lubrifique antes da montagem, cada


componente com lubrificante especial para
eixos de tração positiva.

Monte os jogos de discos de fricção e prenda-


os com os clips de retenção nas orelhas dos
discos.

Coloque os discos de fricção montados no


cubo das planetárias.

Instale a planetária (com os discos já


montados ) na caixa do diferencial do lado da
coroa.

Certifique-se de que os clips de retenção do


jogo de discos de fricção permaneçam na
posição, e estejam assentados nas cavidades
da caixa.

Pg. 37
Prenda a ferramenta ED-44317, na morça e
posicione a caixa do diferencial.

Instale a planetária superior com o jogo de


discos de fricção montados.

Segure o conjunto na posição. Insira o


conjunto rosqueado ED-44309, com o disco
rosqueado na planetária superior e o disco liso
na planetária inferior.

Aperte o fuso rosqueado para comprimir


ligeiramente os discos de fricção.

Coloque as satélites e verifique se os furos do


eixo das satélites estão alinhados.

Vire a caixa com a barra giratória ED-44320


até que os furos das satélites se alinhem com
os furos da caixa. Pode ser necessário apertar
ligeiramente o fuso rosqueado para poder
instalar as satélites.

Aperte o fuso rosqueado com um torque de


122Nm ( 90 lbs.ft ), para comprimir as molas
Belleville.

Pg. 38
Lubrifique e instale as arruelas de encosto das
satélites e alinhe as arruelas com uma
pequena chave de fenda. Insira o eixo das
satélites em cada satélite para verificar o
alinhamento.

Remova o fuso rosqueado, o disco rosqueado


e o disco liso.

Instale o eixo das satélites e alinhe o furo do


eixo com o furo da caixa.

Instale o pino trava.

Com auxílio de um punção, crave o metal da


caixa sobre o pino para fixá-lo no lugar.

Após a montagem não é necessário medir a


folga das planetárias. O ajuste correto é
devido as tolerâncias precisas de usinagem na
fabricação.

Lubrifique todos os componentes do


diferencial com óleo lubrificante com aditivo
modificador de atrito, especial para diferencial
auto blocante.

Pg. 39
ED-44301 SACADOR ROLAMENTO DO
PINHÃO

SACADOR ROLAMENTO DA
ED-44302
CAIXA

SACADOR ROLAMENTO DO
ED-44303
SEMI-EIXO

ED-44304 SACADOR DE FLANGE

ED-44305 IMOBILIZADOR DO PINHÃO

INSTALADOR DE FLANGE DO
ED-44306
PINHÃO

ED-44307 CABO UNIVERSAL

REMOVEDOR DA CAPA
ED-44308
ROLAMENTO DO PINHÃO

ED-44309 CONJUNTO TRAC-LOK

ED-44310 INSTALADOR DO VEDADOR


DO PINHÃO

Pg. 40
INSTALADOR DA CAPA DO
ED-44311
ROLTO TRASEIRO DO PINHÃO

REMOVEDOR DA CAPA
ED-44312
ROLAMENTO DO PINHÃO

ED-44313 EXPANSOR DE CARCAÇA

INSTALADOR DO CONE
ED-44314
ROLAMENTO DO PINHÃO

KIT PARA MEDIR A ALTURA


ED-44315
DO PINHÃO

ED-44316 ROLAMENTO PADRÃO

ED-44317 SEGURADOR

INSTALADOR DA CAPA ROLTO


ED-44318
DIANTEIRO DO PINHÃO

INSTALADOR DOS
ED-44319
ROLAMENTOS DA CAIXA

ED-44320 CABO GIRATÓRIO

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BR 116 km 145 nº 15.104
Caxias do Sul - RS - Brasil
95059-520 +55 (54) 3238.8000
www.agrale.com.br
ANOTAÇÕES

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