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Curso NR 10 SEP Complementar
Curso NR 10 SEP Complementar
Curso NR 10 SEP Complementar
SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA - SEP
ORGANIZAÇÃO DO SEP
Usina Nuclea r
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de
consumo com o objetivo de minimizar os custos de transmissão,
dependendo também dos aspectos de segurança e conservação
ambiental.
Como fontes alternativas de energia elétrica:
Energia solar fotovoltaica;
Usinas eólicas;
Usinas utilizando-se da queima de biomassa (madeira e bagaço de
cana-de-açúcar, por exemplo) e outras fontes menos usuais como as
que utilizam a força das marés.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Tra nsmissã o
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão como o
transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal de tensão:
Entre a subestação elevadora de uma usina elétrica e a subestação abaixadora
em que se inicia a subtransmissão, alimentando um sistema de distribuição e
fornecendo energia elétrica a um grande consumidor.
Entre as subestações que fazem a interligação dos sistemas elétricos de dois
concessionários, ou de áreas diferentes do sistema de um mesmo
concessionário.
As tensões usuais de transmissão adotadas no Brasil em corrente alternada
podem variar de 138 kV até 765 kV, incluindo, neste intervalo, as tensões: 230
kV, 345 kV, 440 kV, 500 kV e 750 kV. Os sistemas de subtransmissão contam
com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV.
TRASMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Corrente Alterna da Corrente Continua
A frequência é controla da a utoma tica mente nos próprios gera dores por meio dos
regula dores de velocida de, equipa mentos que injeta m ma is ou menos á gua , va por ou
gá s na s turbina s que a ciona m os gera dores, dependendo do a umento ou da diminuiçã o
da dema nda .
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que
seja com uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.
• Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que
seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros
tipos de acidentes.
• Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas,
devem ser dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um
trabalho seguro.
• As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade
de se conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras
que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
• Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que
eventualmente possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local
acessível a contatos.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Proximidade e conta to com partes energizadas
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material
resistente e dotada de todos dispositivos de segurança
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Indução Eletroma gnética
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1 – o local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir
acidentes com transeuntes ou com que estejam trabalhando embaixo.
Ex. Cuidado – Homens Trabalhando acima desta Área.
2 – É obrigatório o uso de cinto de segurança para trabalhos em altura superior a 2 metros.
3 – O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4 – Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaime,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5 – Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais e apropriadas.
6 – Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
7. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a "Autorização para Trabalho em
Alturas". Que será emitida com a apresentação de atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que
devem conter pressão arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com
histórico de hipertensão ou epilepsia.
RISCOS TÍPICOS NO SEP
Trabalho em alturas, em máquinas e em equipamentos especiais.
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar
acidentes elétricos em sua empresa.
a) desenergização
b) aterramento funcional (TN/TT/IT ) de proteção, temporário.
c) Equipotencialização
d) Seccionamento automático da alimentação
e) Dispositivo a corrente de fuga
f) Extra baixa tensão
g) Barreiras e invólucros
h) Bloqueios e impedimentos
i) Obstáculos e anteparos
j) Isolamento das partes vivas
k) Isolações duplas ou reforçadas
l) Colocação fora do alcance
m) Separação elétrica
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
Técnicas de Analise de Risco.
Análise de riscos:
“A análise de riscos procura identificar antecipar os perigos nas
instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e
analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à
propriedade, propondo medidas para o seu controle”.
Outros aspectos
Condições ambientais:
Condições climáticas – depende das características da atividade;
Serviço em linha viva – só poderá ser realizado durante o dia e em condição
climática favorável;
Condições pessoais:
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a
integridade física da equipe;
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação
das condições físicas e mentais.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
"Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve
efetuar a liberação dos trabalhos."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA EXECUÇÃO DE SERVIÇOS
"A peça que explodiu fica no alto de um poste e, segundo a Concessionária, a peça
serve para dar segurança à rede elétrica. De acordo com testemunhas, o óleo que
fica dentro do equipamento espirrou e atingiu uma pizzaria."
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO
Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser
confundido com a aplicação de um procedimento de trabalho. O planejamento
recorre a situações não-repetitivas, enquanto que o procedimento se aplica ao
processo de trabalho rotineiro e repetitivo.
O planejamento está ligado à experiência, à iniciativa, ao conhecimento técnico
e à análise de situação, assim como o procedimento está ligado à aplicação da
disciplina, da ordem e da constante preocupação de melhora.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO
Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento em sua execução.
Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção, discriminando nomes, funções e
órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados para desenvolver os trabalhos programados.
Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão utilizados na manutenção,
deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes
ações:
A - Prever reserva estratégica dos itens vitais à intervenção;
B - Prever um checklist dos itens em tempo hábil de se adquirir/substituir algum componente;
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que adquirirão os itens e prazos.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO – ANÁLISE E DISCUSSÃO
Transporte/comunicação
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e para permitir comunicação
confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de instalação e/ou de sistema.
C - Responsabilizar os órgãos/pessoas que providenciarão transpor-te/comunicação.
D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual acidentado.
F - Exigir que o motorista do veículo disponha do Plano de Atendimento ao Acidentado, contendo o roteiro das
clínicas/hospitais mais próximos da instalação, e que o mesmo esteja familiarizado com o trânsito daquelas
imediações.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Objetiva a apresentação orientativa da Norma para trabalhar com equipamentos e ferramentas, bem como os
procedimentos necessários para a sua segurança.
A seguir apresentamos alguns cuidados, importantes, que deverão ser do conhecimento dos trabalhadores.
Cuidados especiais:
Todo e qualquer serviço deve ser executado com equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a executar e
aprovadas pela empresa;
Os equipamentos e as ferramentas a serem utilizados, devem ser previamente inspecionados, estar em bom estado
de conservação e, após seu uso, serem limpos, inspecionados, acondicionados e guardados em locais apropriados;
Os que estiverem em mau estado ou defeituosos, devem ser retirados de serviço e enviado para reparo e/ou
substituição;
Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não padronizados, pela empresa, não devem ser usados sem a
aprovação prévia dos setores competentes;
As ferramentas de corte ou pontiagudas só devem ser usadas quando devidamente amoladas; fora de uso, as lâminas
de corte e as pontas devem ser protegidas;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
O trabalhador não deve trabalhar com ferramentas no bolso ou junto ao corpo, não deve, também arremessá-la e
nem colocá-la em locais que ofereçam riscos de queda;
As ferramentas e os equipamentos, em geral, devem ser transportados em sacolas ou em caixas adequadas e
guardadas em locais apropriados;
Não é recomendado o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com reforço
metálico.
Os cabos de aço de guindaste, o guincho a talha de tração, o andaime e outros equipamentos, devem ser substituídos
quando apresentarem fios partidos, desgastes ou defeitos conforme orientação do fabricante e das Norma Técnicas
vigentes;
Os cabos de aço, devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam o seu deslizamento e o seu desgaste;
As lâmpadas elétricas portáteis, só podem ser utilizadas se os punhos e os condutores estiverem com o isolamento
em bom estado.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
Os equipamentos e as ferramentas serão especificados com base na análise de riscos de todas as atividades de trabalho, no ato
do planejamento.
Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deve¬rão garantir e atender os seguintes requisitos para
aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de sistemas elétricos de potência:
• Conjunto de cinto pára-quedista / acessórios. (conforme especificações técnicas da empresa e dos acessórios);
• Botina de segurança sem componente metálico tipo C4 e solado bidensidade (conforme especificação técnica da empresa);
• Botina de segurança com biqueira de aço para atividades sem contato com energia elétrica (conforme especificação técnica
da empresa);
• Óculos de segurança com característica UVA e UVB, tonalida¬de cinza ou transparente (conforme especificação técnica da
empresa);
• Capacete Classe B;
• Equipamentos isolados para linha viva;
• Capa de chuva ou similar;
• Roupa e bota;
• Luva de vaqueta/raspa;
• Luva de proteção/cobertura para luvas de borracha;
• Luva isolante de borracha utilização de acordo com as classes de tensão;
• conjunto de aterramento AT/BT;
• Detector de tensão;
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado
à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização
elétrica e na sua impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme
estabelecido na NR-10.
SISTEMAS DE CONTROLE
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
Aterramento Temporário
O aterramento temporário é feito quando vai se trabalhar em redes desenergizadas.
Trata-se de uma medida de segurança para a vida do trabalhador, pois evita que ocorra
acidentes caso a linha seja energizada indevidamente por um fator aleatório.
Tem-se, portanto que o simples desligamento de uma linha de distribuição não garante a
segurança do eletricista, e o aterramento provisório das fases da rede de AT é
fundamental para que as condições adequadas de trabalho sejam obtidas.
Descrição dos Serviços Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
Praticamente todos os serviços que se Esse método consiste em proteger o eletricista com luvas e mangas
fazem necessários nas redes de distribuição isolantes, com o auxílio de uma plataforma, andaime ou veículo
aérea podem ser executados com as redes equipado com cesta aérea, ele executa os serviços diretamente com as
energizadas, especialmente agora com o mãos. Toda a zona de trabalho é protegida, também, com coberturas
desenvolvimento de ferramentas e de isolantes apropriadas e, à medida que decorrem as tarefas, vai-se
equipamentos que garantem a segurança descobrindo o espaço estritamente necessário à operação em causa,
dos trabalhadores. tais como executar uma derivação, substituir um isolador, efetuar uma
emenda, etc. Dessa forma, anula-se a possibilidade do eletricista poder
fechar dois pontos de potenciais diferentes ou que os elementos de
trabalho (fios, chaves, ferramentas) o passam fazer ocasionando um
curto-circuito. Esse método é utilizado somente para linhas de
distribuição e de subestações com tensões de até 34,5 kV.
SISTEMAS DE CONTROLE
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA TRABALHO EM PAINÉIS E CUBÍCULOS
Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra
de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a
necessidade de alcance. As varas de manobra são providas de
suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se
colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave
fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc.
Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma
tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem
usadas, devem ser limpas de acordo com o procedimento.
SISTEMAS DE CONTROLE
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS TRABALHO
Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das varas de manobra. São
utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de salvamento há
ganchos para remover o acidentado. O bastão de manobra, também
conhecido como “bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para
operação de grampos de linha viva e de grampos de aterramento, porém,
face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas aplicações, principalmente
na manutenção de instalações elétricas energizadas.
A ocorrência de interrupções programadas ou não programadas
(emergenciais) em uma rede de distribuição de energia elétrica obriga a
realização de manobras de isolamento para restabelecimento da
eletricidade, o mais rápido possível.
Entretanto, para realização dessas manobras em campo, quase sempre se
utiliza de tubos de fibra de vidro compostos com resina epóxi e
internamente preenchido com poliuretano expandido, conhecidos como
‘Bastão ou Vara de Manobra’.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas
não fica no mesmo potencial da rede elétrica, todos os equi-
pamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem
ser adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo
esteja devidamente isolado.
Portanto, todos os procedimentos de utilização de EPI’s e
EPC’s devem ser seguidos obedecendo-se as técnicas de
segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Método a Distância
- Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma de
regularização visando o controle dos riscos elétricos;
- Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas nesta Norma e descrição das medidas de controle existentes;
- Documentação das inspeções e medidas do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
- Especificação do ferramental e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
- Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização, dos profissionais e
treinamentos realizados;
- Certificação de equipamentos e matérias elétricos instalados em áreas classificadas;
- Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de adequações, contemplando os
itens anteriores.
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico
das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do
Prontuário.
Resumindo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
FUNÇÃO DO RESPONSAVEL
Apresentar os itens das normas e dos procedimentos relativos as solicitações de intervenção que
tenham rebatimento nessa etapa.
Falar sobre os prazos de desligamento,
Faze apresentação completa das normas e dos procedimentos internos relativos ao planejamento
executivo e analise de riscos envolvidos na realização das atividades a serem desenvolvidas, em
decorrência da liberação de instalações e de equipamentos, Nessa etapa, deverão serem discutidas e
analisadas as responsabilidades entre os membros das equipes. Cabe ainda ao instrutor estabelecer
casos práticos e enfatizar a necessidade de validação do planejamento in loco.
Os normativos internos relativos aos procedimentos para a solicitação de liberação de instalações e
equipamentos, incluindo a realização de manobras, a delimitação e a sinalização da área de
trabalho e o bloqueio de impedimento de reenergizacão (apresentar os itens da norma e dos
procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
Execução dos serviços, inclusive o passo a passo de procedimentos de manutenção
Devolução para operação e a normalização da instalações e do equipamento (apresentar os itens da
norma e dos procedimentos de operação, de manutenção, e de segurança dos trabalhos pertinentes).
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Impedimento da Reenergização
Nesta etapa, a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação,
através da análise de diagrama funcional e também da inspeção visual “in
loco”, deverá assegurar-se de que a operação efetuou a aplicação de
travamentos mecânicos, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento
suficientes para garantir que não haverá possiblidade de reversão
indesejada do seccionamento elétrico das fontes de tensão que alimentam
os circuitos objetos da intervenção e que possam oferecer riscos a pessoas
envolvidas na intervenção.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Reenergização de Circuitos
O estado de instalação desenergizada deverá ser mantido até a autorização para a
reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos a
seguir.
A - Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos – Nesta etapa , a equipe de
manutenção deverá efetuar a remoção de todo o ferramental e os utensílios para fora da zona
controlada, afim de permitir a liberação da instalação.
B - Retirada da zona controlada, de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
reenergização – o coordenador responsável efetuará a contagem, a identificação, e retirada da
zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização.
C - Remoção de aterramento temporário, da Equipotencialização e das proteções adicionais –
Deverá ser providenciada retirada dos materiais usados para a proteção de partes energizadas
próximas ao local de trabalho e de utensílios empregados na manutenção da Equipotencialização.
E importante observar que o procedimento se inicia numa instalação desenergizada, mas termina
em instalações apenas desligadas, o que sugere a adoção de técnicas, equipamentos e
procedimentos próprios para circuitos energizados. Preferencialmente, os membros da equipe
designados para a desinstalação dos aterramentos deverão ser os mesmos que efetuaram a
instalação.
SISTEMAS DE CONTROLE
ORGANIZAÇÃO COMO FATOR DE SEGURANÇA
Situações Especificas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição,
ampliação ou até mesma a eliminação em função das peculiaridades de cada
situação por profissionais legalmente habilitados, autorizados e mediante
justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o
mesmo nível de segurança originalmente preconizado.
Isto quer dizer que antes do inicio de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potencia, o
responsável deverá reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
- Revisar os procedimentos programados estudando e planejando as ações a executar
- Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo
ao uso de praticas seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e
aprovadas.
- Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos
procedimentos.
- Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades.
- Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo
no procedimento de trabalho.
- Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de
equipamentos de segurança e trabalho.
- Difusão de conhecimentos, criando novas motivações.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 1
Causas imediatas Acidentes ocorridos em serviços de intervenção elétrica
• Exposição de partes Descrição do acidente
energizadas; O empregado estava debruçado sobre a tampa da turbina, realizando reparo
Deixar de isolar ou delimitar a área em chave-bóia, utilizada para comandar bomba de drenagem. O empregado
de risco. retirou a proteção que envolvia o relé de acionamento, expondo fiações
Causas básicas energizadas com 127 VCA. Ao esticar o braço para concluir o reparo na
• Falta de supervisão; bóia, veio a tocar nessa parte energizada, havendo o aterramento elétrico
• Inexistência de padrões de através de seu corpo. Como estava com o queixo apoiado em estrutura
segurança para essa tarefa; metálica sobre a qual estava debruçado, sofreu vários espasmos decorrentes
• Trabalho executado em do contato elétrico. Soltou-se sozinho do contato 178 elétrico. Houve lesões
condições de risco e sem decorrentes do choque (queimadura no braço e boca) e lesão aberta na boca
acompanhamento. e gengiva.
SISTEMAS DE CONTROLE
Estudos de Caso 2
Causas imediatas Descrição do acidente
• Condições ambientais perigosas O eletricista ao chegar na caixa de medição em área rural, realizar
(animais); Inspeção incompleta. inspeção visual e constatar que não havia ser vivo no frontal da
Causas básicas caixa, tentou abri-la, porém foi atacado por abelhas. Após o
• Equipamento exposto ao tempo; ataque verificou que estavam alojadas no cano dos condutores de
• Motivação inadequada. entrada na lateral da caixa de medição. Utilizaram o fumacê
concluíram a Inspeção. Quando do término do serviço o eletricista
observou que seu rosto começou inchar e sentiu fortes dores.
SISTEMAS DE CONTROLE
Imagem termográfica do lado direito, detecta aquecimento acima do normal dos disjuntores
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Gasolina - 40 º C - 20 º C 277 º C
Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento e
consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo..
ABAFAMENTO
Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos
esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo.
ISOLAMENTO
Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de
uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o
triângulo.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classes de Fogo
Classe de Fogo é uma classificação do tipo de fogo, de acordo com o tipo de
material combustível onde ocorre. As classes de fogo são as seguintes:
Classe A
denomina-se Fogo Classe A quando ele ocorre em materiais de fácil combustão
com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam
resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibras, etc.
Classe B
denomina-se Fogo Classe B quando o fogo ocorre em produtos inflamáveis que
queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas,
vernizes, tintas, gasolina, etc.
COMBATE A INCÊNDIOS
INCÊNDIO CAUSADO POR ENERGIA ELÉTRICA
Classe C
denomina-se Fogo Classe C quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos
energizados como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
Classe D
denomina-se Fogo Classe D quando o fogo ocorre em elementos pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, entre outros.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Acidentes típicos
Algumas causas que podem gerar acidentes:
-Imperícia;
-Displicência;
-Excesso de confiança;
-Inexperiência.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Responsabilidades
As responsabilidades quanto ao cumprimento da NR-10 são solidárias aos
contratantes e contratados envolvidos.
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados
sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos
procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem
adotados.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Cabe ao empregador:
-Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como
atividade permanente da empresa ou instituição.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Cabe ao trabalhador:
-Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
-Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do
PPRA;
-Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu
julgamento, possa implicar riscos à saúde dos trabalhadores.
ACIDENTES E RESPONSABILIDADES
Responsabilidade do Profissional:
-É de responsabilidade dos profissionais, conhecer suas atribuições para
não incorrer no exercício ilegal da profissão.
Obrigado!