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Agora Eu Passo Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Estágio probatório�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Vacância������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Deslocamento���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Agora Eu Passo Concursos Públicos.
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Agora Eu Passo Concursos Públicos

Estágio probatório
O estágio probatório se relaciona ao período de tempo em que a capacidade do servidor será
avaliada para o exercício do cargo. Friso aqui a habilitação em estágio probatório, que é uma das con-
dições para aquisição da estabilidade.
O art. 20 da Lei 8.112 AFIRMA QUE, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e capacidade
serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
a) assiduidade; b) disciplina; c) capacidade de iniciativa; d) produtividade; e) responsabilidade.
DECORE ASSIM:
RESPONSABILIDADE
ASSIDUIDADE
PRODUTIVIDADE
INICIATIVA
DISCIPLINA
(RAPID)
CUIDADO!!! A Lei 8.112/1990, no art. 20, DIZ que o estágio probatório tem duração de 24 meses.
No entanto, a Emenda Constitucional 19/1998, ao realizar importantes modificações nas normas
sobre a administração pública, alterou o período para aquisição da estabilidade para três anos de
efetivo exercício (CF, art. 41, caput); sendo que, na redação original do art. 41, caput, da CF, o prazo
para aquisição da estabilidade era de dois anos.
DEPOIS DE MUITA POLÊMICA, o STJ e o STF passaram a reconhecer que ao modificar o
prazo para aquisição da estabilidade, a Constituição Federal também aumentou o prazo do estágio
probatório.
DESTA FORMA, independentemente de constar na Lei 8.112/1990 que o prazo do estágio é de 24
meses, o STJ e o STF entendem que a duração do estágio probatório é de 36 meses.
De acordo com a CF, (4) Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será sub-
metida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada
por comissão constituída para essa finalidade.
Caso não seja aprovado no estágio, o servidor será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado (art. 20, §2º). Apesar de a exoneração não ter caráter punitivo, deve ser asse-
gurado ao servidor o direito de defesa.
ANALISANDO o §4º do art. 20 estabelece-se os tipos de licenças e afastamentos que podem ser
concedidas ao servidor em estágio probatório:
a) licença por motivo de doença em pessoa da família; (b) licença por motivo de afastamento do
cônjuge ou companheiro; (c) licença para o serviço militar; (d) licença para atividade política;
(e) afastamento para exercício de mandato eletivo; (f) afastamento para estudo ou missão no
exterior; (g) afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou
com o qual coopere; (h) afastamento para participar de curso de formação decorrente de apro-
vação em concurso para outro cargo na administração pública federal.
Leve assim a sua prova:
Servidor em estágio probatório não pode abrir a
MA
TRA
CA
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SERVIDOR EM EP PODE:
M
E
S
A
D
A
S
O §5º do Art. 20 estabelece que o estágio probatório ficará suspenso durante as seguintes licenças
e afastamentos: (a) licença por motivo de doença em pessoa da família; (b) licença por motivo de
afastamento do cônjuge ou companheiro; (c) licença para atividade política; (d) afastamento para
exercício de mandato eletivo; (e) afastamento para servir em organismo internacional e (f) afas-
tamento para participar de curso de formação. Nesses casos, o estágio será retomado a partir do
término do impedimento.

Vacância
A vacância diz respeito à possibilidade do servidor desocupar o seu cargo, tornando-o passível
de preenchimento por outra pessoa. As hipóteses de vacância estão previstas no artigo 33 e são as
seguintes:
a) exoneração; b) demissão; c) promoção; d) readaptação; e) aposentadoria; f) posse em outro
cargo inacumulável; g) falecimento.
Regra de memória: EX D PROMO REA APÓS POSSE FALEC
OBS. FATAL: Perceba que promoção e a readaptação são, ao mesmo tempo, formas de provimento e
de vacância.

Deslocamento
remoção e a redistribuição. Elas não são formas de provimento nem de vacância.
A remoção é o deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de pessoal (Lei
8.112/1990, art. 36), ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer modificação em
seu vínculo funcional, podendo ocorrer com ou sem mudança de sede.
Existem três modalidades de remoção previstas no art. 36, parágrafo único, da Lei 8.112/1990:
a) de ofício, no interesse da Administração; b) a pedido, a critério da Administração; c) a pedido,
para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.
NA remoção de ofício, deverá ser observado o interesse da Administração que, em alguns casos,
poderá independer da vontade do servidor.
Na remoção a pedido, a critério da Administração, o servidor solicita a remoção, podendo o
poder público concedê-la ou não.
Já na remoção a pedido, independentemente do interesse da Administração, que deverá ser
sempre para outra localidade, isto é, com mudança de sede, a Lei 8.112/1990 estabelece três hipóteses
em que ela deve ser concedida, vejamos:
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi des-
locado no interesse da Administração;
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b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas
expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta
médica oficial –
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for
superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade
em que aqueles estejam lotados
Redistribuição (ART. 37) é o “deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no
âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder”.
Substituição: previsão no art. 38 da Lei 8.112/1990, que determina que os servidores investidos
em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de natureza especial terão substitu-
tos indicados no regimento interno do órgão ou entidade.
Nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, o
substituto deverá assumir automática e cumulativamente o exercício do cargo ou função de direção
ou chefia e os de natureza especial, sem prejuízo do cargo que já ocupa. Nessas hipóteses, o substitu-
to deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período (art. 38, §1º).
Caso o afastamento ou impedimento legal do titular seja superior a trinta dias consecutivos, o
substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de
natureza especial, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período.
Exercícios
01. Segundo a Lei n.º 8.112/1990, são consideradas formas de provimento e de vacância de cargo
público a promoção e a readaptação.
Certo ( ) Errado ( )
02. A vacância decorre, entre outros fatos, da ascensão e da transferência.
Certo ( ) Errado ( )
03. A remoção constitui o deslocamento do cargo de provimento efetivo desocupado no âmbito
do quadro geral de pessoal para outro órgão ou entidade do mesmo poder.
Certo ( ) Errado ( )
04. Considere que Roberta, empregada pública concursada da Caixa Econômica Federal, tenha
solicitado remoção para acompanhar seu cônjuge, servidor público de um TRT, que havia sido
removido no interesse da administração para localidade diferente da que vivia com sua esposa.
Em face dessa situação hipotética, é correto afirmar que o pedido de Roberta não encontra
amparo legal na Lei n.º 8.112/1990.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo
02 - Errado
03 - Errado
04 - Certo

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