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MANUAL D:E.·O'PERA~ÇAO
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Ma. Nro 2.474


( 8A 99247 11 )
c O N TEU O O:

FOLHA DE TIPIFICAÇÃO 09 - 32 CSM


PRESCRIÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA E DE SERVI,ÇO AA-10
MEDIDAS GERAIS DE SEGURANCA'E INSTRUÇÕES 5 - 7

ESQUEMA DO ACIONAMENTO MOTRIZ (DESENHO)


-ESQUEMA DO ACIONAMENTO MOTRIZ (TEXTO)
ESQUEMA DE FREIOS (DESENHO)
ESQ.UEMA DE FREIOS (TEXTO)
CAIXAS DE LI GAÇÁO E DE BORNES -VISTA GE'RAL (DESENHO)
..
CAIXAS DE LIGAÇAO E DE BORNES - VISTA GERAL (TEXTO)
A-CIONAMENTO MOTRIZ Al
CHASSIS E TREM DE RODAGEM A2-A3
FREl(;rS A3
BARCAS DE SOCARIA A4- A5
D IS PO S IT IVO D E L E VA N T A M E N T O DE V'IA A6

SlST!MA DE MEDIÇÃO DO NIVELAMENTO A7


J,

DIS~QSrTIVO DE PUXAMENTO DE VIA A8,

SISTEM'A DE MEDIÇÃO DO ALINHAMENTO A9

ILUSTRAÇÕES PAGI~A
6..,.392 E 1em e ntos p ar a a c o nd u ã o de .:m ar ch.a : -
ç

cabine traseira BOl


,6-393 Painel dos comandos do mot~r
(cabine traseira) "Ali 802-B03
6-394 Painel dos comandos do moto~
(cabine traseira) "B" B04
6-418 Indicadores de falha . 805 - B06;
6-395 Instalação traseira de ni~€14ment~ B'07
6-396 Cabine de t r a b al h 0- vis'ta d ec o n.j unt o B08
6-397 Pedais de trabalho B09
6-398 Painel dos comandos pneum~ticos 810-811
6-399 Pai nel dos comandos h dràulíco's
í ,812 -ai 3
6-400 Painel direito dos c omando.s vd'e t r abe'l ho :
vista de conjunto 814
[•.... B_A
__ 9_9_2_4_7 1 n )

6-401 Painel dos comandos de trabalho esquerdo:


vista de conjunto Bl5
6-402 Armário de lógica - entrada de placas
de circuito impresso: vista de conjünto B16
6-403 Painel dos comandos de trabalho' BI7-BI8
6-404 Painel dos comandos de trabalho "Parte B" B19
6-405 Painel dos comandos de trabalho "Párte C" B20-B21
6-406 Painel dos comandos de trabalho "Parte A" B22
'6-407 Painel de controle dos trabalhos "Parte B" B22-B25
6-408 Painel de comando dos programas "Parte B20" 'B26
6-409 Circuitos impressos para os circuitos de
comando analógicos "Parte,BIO" B27
Circuitos impressos para os circuitos de
comando analógicos "Parte B6" E28
6-411 Estação de controle "Part,e B18" '1:329
'-'
6-412 Painel dos controles de trabalho
"Parte C" de B19 B30
6-413 Elementos para a condução de marcha:
,cabine dianteira B31
6-.414, Painel de comando do motor:
cabine dianteira B32
6-,415 ,Cabine de medição: p a.ine L dos coman-
dos de trabalho B33-B34
6-416 Disposição do "GVA" (Aut,oIt!ático de
correção dos valores geométricos da via) . B35
6-417 Instrumentos de controle do trabalho B36:-B3S
2-115 Caixa de distribuiçãode,raibs laser .1~40;,
6-440 Tanque hidráulico, em cima B4l
6-419 Carro de raios laser B42
6-420 Carro tensor dianteiro B43
,6;"'421 Lado dianteiro ã esquerda dacmáquina B44
6-422 Lado dianteiro à direita da máquina B45
6-:-423 Disposi tivo limpador de Last ro . B46
6~424 Comando longitudinal do satélite B47
6-425 Lado frontal esquerdo da zona do satélite B48
6-~26 Dispositivo combinado de levantamento'
e puxamento da via B49
6-427 Carro de alinhamento: lado esquerdo B50
6-428 Carro de alinhamento BS1
,'6-429 Banca de socaria B52
6-430 Comando do acionamento e de frenagem
do satélite BS]
6....
431 Carro de medição ~:,
B54
6.-432 Lado esquerdo traseiro da máquina B55
6-434 Carro de material integrado
(vista de conjunto) B56
6-435 Acesso de entrada na cabine dianteira 'aS7
6-436 Acionamento da máquina B58
6-438 Tanque hidráulico, vista lateral B59
6-439 Lubrificação central da banca de
socaria (veja tb. AA-05) B60
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
[ BA 99247 111

6-441 Tanque hidráulico B6l


6-442 Travamento do satélite B62
6-443 Radiador de óleo e chave geral da. bateria B63
6-;444 Bloco de válvulas de segurança e de
regulagem da pressi~ B64
6-.445 Bloco das servo-válvuias pa~a o qomart~o
do nivelamento e alinhamento B65
6-44.6 Lado superior do satélite 'B66
6-447 Bloco de comando hidráulico B67
6-448 Lado superior direito do satélite B68
6-449 Lado superior esquerdo do satélite B69
6-450 Zona esquerda da banca de socaria B70 ••

6-451 Comando de acionamento e de f~enag~m


do satélite B7l
6-452 Suporte do satélite, posiQão de
transporte B72
6-453 Compartimento das caixas de engrenagens,
acionamento das bombas . B73
6-454 Compartimento de controle para a insta-
lação central de lubrificação B74
2''''116Carro de raios laser B75
2-82 Elementos de comando hidráulico de
frenagem dos trabalhos B76

TRABALHOS PRELIMINARES ANTES DA TOMADA EM SERVIÇO


DA MAQUINA COl-C02,

ARRANQUE DO MOTOR C03


..•
.cONDUÇAO E ESTACIONAMENTO DA MAQUINA C04-C07.,

PROCESSO ~ARA PASSAR DAS CONDIÇÕES DE VIAGEM PARA


AS CONDIÇOES DE TRABALHO coa-CIO'
ALIMENTAÇÃO DA PRESSÃO HIDRAULICA (SISTEMA DE
TRABALHO) Cll-CIl
,.. ,..
ALIMENTAÇAO'DA PRESSAO PNEUMATICA (SISTEMA DE
TRABALHO) C14
COMO TRABALHAR COM A MAQUINA C15-C34
,.,
PROCESSO PARA PASSAR DAS CONDIÇOES DE TRABALHO
PARA AS CONDIÇÕES DE MARCHA C35-C36
( AA-lO 1 )

..
PRESCRIÇOES GERAIS DE SEGURANÇA E DE SERVIÇO

Preâmbulo

o manuseio de produtos técnicos, em particular de produtos


especializados ,resul ta em responsabilidades que exigem a
adoção de medidas para a proteção da vida, saúde,
propriedade e do meio ambiente.
Não é possível enunciar-se detalhadamente todas as
disposições legais, aplicáveis aos respectivos campos
operacionais, por esse motivo estamos lhes fornecendo
unicamente recomendações gerais, as quais, do nosso ponto de
vista, proporcionam segurança durante os trabalhos com e
junto do produto adquirido.
Ped i.mo s o obséquio de observar estritamente as diretivas e
prescrições abaixo enunciadas e de cuidar de que todas as
pessoas concernentes tomem conhecimento das mesmas e as
cumpram devidamente.

1. DOCUMENTAÇÃO T~CNICA, SEGURANÇA OPERAC10NAL1 PRESCRIÇÕES

Parte-se do principio de que todas as precauç&es e trabalhos


çom e junto do produto adquirido sejam realizados
exclusivamente por pessoal devidamente qualificado, treinado
e' autorizado, sob consideração e estrita manut.eriç âo das
prescrições operacionais e de segurança aplicáveis nas
ferrovias e nos setores relevantes, das regulamentações
públicas, concernentes sobretudo a segurança, a saúde no
trabalho e a proteção ambiental, bem como das' medidas
operacionais, de serviço e de segurança ou outras prescritas
pelo fabricante, respect. pelo fornecedor.

As informações fornecidas na documentação técnica


(descrições do produto, manuais de operação e de serviço,
instruções operacionais e de trabalho, instruções de
regulagem e de conserto, instruções de segurança, etc.)
baseiam-se em dados e experiências, consideradas aplicáveis
pelo especialista sob condições normais de trabalho.

Havendo, porventura, divergências entre as determinaçoes em


vigor dentro do campo operacional do operador da máquina e
as prescrições do fabricante e de seus fornecedores, deverão
ser observadas as regulamentaç5es mais rigorosas.
Devido ao rápido progresso técnico .e .. cumprimento de
especificaç6es especiais do compradorj pode acontecer de que
leis existentes, prescrições de segurança, regulamentações
de montagem e de ope.r
aç ão , etc., não·corre.spondam plenament.e
ao produto adquirido ou não sejam compJ,.etamenteadaptáveis"
em particular em caso de construções e\speciais. Assim sendo,
é da responsabilidade do proprietário e/ou do operador da
máquina de garantir não somente o cump r Lmerit.o dos
regulamentos operacionais e de s.egurança existentes e
aplicáveis, como também, se neoe.s sàr.í.o , de estabelecer e
fazer cumprir prescrições adicionais e preoauçôe's
apropriadas ao produto específico com a finalic;lél,de de
cumprir as exigências, em especial a segurança operacional,
a saúde no trabalho e a proteção a~biental.
,..
2. INSTRUÇOES DE USO

.Em geral, a utilização de produtos técnicos" em particular


de produtos especializados exigem que as pessoas competentes
.sejam devidamente instruídas quanto .ao seu manuseio,
operação, manutenção e conserto.
Documentações técnicas e prescrições são complementações
úteis e necessárias ao treinamento, porém jamais podem
substituir as instruç5es te6ricaie prátioas dadas. por
-especialistas no ramo.

-Essas instruções deverão abranger explicações sobre as


inter-conexões funcionais, diretrizes para a operação,
manutenção, aplicação e segurança operacional do produto
adquirido, bem como exercícios práticos.

As exigências mais importantes para que as instruções sejam


cumpridas com eficácia e as quais são, em geral,
estabelecidas por contrato, são:
a) O pessoal a ser treinado, deverá possuir as qualificações
técnicas apropriadas e ter conhecimentos suficientes das
condições operacionais e de trabalho, bem como dos
regulamentos de segurança da companhia.

b) Devem ser colocados à disposição todas as instalações,


equipamentos, meios operacionais e auxiliares necessários
à tomada em serviço do produto adquirido e para o
treinamento do pessoal, bem como

c) canteiros de obras não interditados, seguros e


suficientemente longos, nos quais o pessoal possa
aprender e treinar a operação e aplicação do produto
adquirido.

O término do treinamento deverá ser registrado em um


• protocolo, nos quais todas as pessoas treinadas deverão
constar com nomes.
( AA-10 3 ]

Como o fabricante, respect. o fornecedor do produto


adquirido não possui influência sobre ~s condições
específicas de operação e sobre o pessoal do comprador, ele
não pode assumir nenhuma responsabilidade pelo efeito
duradouro das instruções ministradas.

Nio obstante, em conjunto com suas filiais e organizaç5e~ ~e


assistência técnica, a PLASSER & THEURER está à disposição
do cliente para consultas, treinamentos e outios serviços de.
consultoria posteriores, cujos "detalhes·e condições deverã,o
ser estabelecidas em separado. "

3. RECEPÇÃO, EQUIPAMENTO, LICENÇA OPERACIONAL

Cabe ao comprador verificar e constatar de que o produto


adquirido esteja conforme com as especificaç6es fornecid~s e .
convencionadas quanto à sua estrutura, equipamento,
capacidade e, em especial, com "relação às suas instala~5~s
de segurança, e de inspecionar e receber o produto adquirido
em concordância com as disposições estabelecidas "por
contrato.

O produto adquirido deverá ser equipado pelo cornprador _com


todas as instalaç5es e equipamentosprescrftos" em ~el~çio às
regulamentaç5es de serviço e de segurança .r'e spec t.Lv aa , bem
como em cumprimento de normas, regulamentos legais e outras"
diretivas, tais como extintor de incêndio, - caixa de
primeiros-socorros, equipamento de -sinalização "e de
telecomunicação, instalações de alarme adicionais, roupa de
proteção, indicações .de seguranca, etc.

Não havendo acordos contrários, tais equipamentos não fazem


parte do escopo de fornecimento do produto adquirido.

Além disso o comprador obriga-se a apresen~ar o .pr odut;o


adquirido com a documentaç.ão técnica necessaria junto da
autoridade competente para que lhe seja concedida a licença
operacional. As documentações necessárias a serem vfo rnec das
í

pelo fabricante, respect. pelo fornecedor '(descrições,


comprovantes, certificados, etc.) precisam ser devidamente
especificados e convencionados no contrato de fornecimento.

Todas as medidas e custos posteriores para a aquisição de


quaiquer licenças operacionais necessárias correm por conta
do comprador •

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4 l

4. GENERALIDADES

o artigo adquirido somente poderá proporcionar a segurança


que se pode esperar em decorrência das prescrições de
operação, instruções de serviço, recomendações do vendedor
quanto ao tratamento apropriado do artigo, especialmente com
relação às revisoes obrigatórias, bem como de outras
informações ou restrições.
...... _._---------------------;---

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MEDIDAS GERAIS DE SEGURANÇA E INSTRUÇOES

1;;proibida a entrada de pessoas na área livre entre a


máquina e o satélite enquanto a máquina estiver trabalhando.
Também quando a máquina estiver parada, somente entrar na
área livre entre máquina e satélite, quando o freio de
estacionamento estiver acionado e o satélite devidamente
travado.

Antes de abandonar a máquina é imprescindível assegurar-se


de que a máquina se encontre devidamente estacionada,
protegida e travada. Antes de colocá-Ia novamente em
serviço, verificar se tudo está em perfeita ordem.

Antes de colocar a máquina em serviço ou de realizar


qualquer operação, ver if ique antes, se todas as operações
podem ser realizadas sem qualquer perigo para si próprio ou
para outras pessoas (p.ex. baixar a banca de socaria, etc.).

Sobretudo antes de transitar com a máquina, ter cuidado de


que todos os equipamentos e instalações estejam devidamente
protegidos (fixá-Ios com correntes e cordas de segurança), a
fim de garantir um máximo de segurança durante o transporte.

Jamais marchar com excesso de velocidade. Adaptar sempre a


velocidade de marcha às respectivas condições da via.

Jamais usar luz aberta ou fogo exposto na máquina ou nas


proximid~des da mesma.

Para a limpeza da máquina, não utilizar produtos de limpeza


de fácil inflamabilidade ou quimicamente cáusticos.

Cuidar permanentemente de que o extintor de incêndio esteja


sempre cheio e testá-Ia periodicamente (de acordo com as
instruções do fabricante).

Durante o trabalho em trechos de várias vias, prestar sempre


atenção aos trens nas vias adjacentes.

Lembre sempre de que a máquina está equipada com aparelhos e


instrumentos de medição sensíveis, os quais precisam ser
cuidados e tratados correspondentemente.

Defeitos menores deverão ser consertados imediatamente.


Assim, evita-se falhas maiores da máquina.

Antes de executar consertos ou trabalhos de manutenção, o


motor deve ser parado e a pressão hidráulica aliviada. Puxar
o freio de estacionamento e remover a chave geral da
bateria.

Mantenha a máquina sempre limpa e realize diariamente os


trabalhos de controle e de manutenção necessários.
Verifique sempre de que a máquina esteja devidamente
lubrificada e de que os intervalos prescritos sejam
mantidos. Remover graxa ou óleo excessivo da máquina. Antes
e depois do processo de lubrificação, limpar os niples de
lubrificação.

Controlar todos os óleos em intervalos regulares e


complementá-Ios quando necessário. Observe sempre a
temperatura correta de serviço, bem corno o processo correto
de controle.

Manter também os intervalos prescritos para a troca de óleo


e utilizar as graxas e lubrificantes recomendados.

Controlar em intervalos regulares todos os parafusos e


porcas e apertá-Ios quando necessários.

Todas as mangueiras pneumáticas e hidráulicas devem ser


controladas quanto à sua hermeticidade e reapertadas quando
necessário. Checar igualmente as mangueiras quanto a
eventuais porosidades e pontos de fricção.

Controlar periodicamente a tensão correta das correias


trapezoidais e retesá-Ias quando necessário. Verificar
também o estado geral das mesmas.

Em caso de motores refrigerados a água, prestar atenção a


que o sistema de resfriamento esteja corretamente provido de
agente anti-congelante. Os recipientes de agentes anti-con-
gelantes do sistema pneumático devem ser enchidos com o
agente anti-cóngelante apropriado, devendo-se acionar as
bombas anti-congelantes quando necessário.

Os filtros diesel devem ser drenados em intervalos


regulares. A fim de evitar a formação de água de
condensação, o tanque diesel deve ser mantido cheio sempre
que possível.

O separador de água deve ser controlado diariamente e


drenado quando necessário. Também os reservatórios
pneumáticos devem ser drenados mediante o acionamento diário
da válvula de purga.

Cumprir sempre as prescrições de segurança e regulamentos


das administrações ferroviárias, além de outras prescriç-ões
legais especiais.

OBSERVAÇÃO:

Na próxima seção, os números se referem às ilustrações e aos


números de posição - p.ex. 5/4 = figura 5, posição 4.

Por motivos de engenharia de construção, as posições


mostradas nas ilustrações se encontram conectadas e em
função, em correspondência com a planta da máquina.
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ESQUEMA DO ACIONAMENTO MOTRIZ

1 Motor de acionamento

2 = Caixa de mudancas sob carga

3 = Caixa distribuidora

4 Caixa de engrenagens do eixo (eixo motriz)

5 = Eixo livre (truque livre)

6 = Engrenagem redutora

7 Motor hidráulico para o acionamento da marcha de


trabalho (máquina)

8 = Hidráulica - bomba de regulagem

9 = Hidráulica - bomba de regulagem

10 = Hidráulica - bomba tríplice

11 Apoio intermediário dos eixos cardan

13 = Alternadores

14 Compressor de ar (montado no motor)

17 = Caixa distribuidora para comutacao da caixa de mudancas

18 = Interruptor geral para a caixa de marcha (interruptor


de chave)

19 = Alavanca da caixa de mudancas

20 Alavanca de comutacao da caixa de mudancas (marcha -


reboque)

21 = Acoplamento de desengate (pneumático) do acionamento de


marcha de trabalho "LIGAR - DESLIGAR" ~

24 Motor hidráulico para o acionamento de trabalho do


satélite

25 Acoplamento de desengate para o acionamento de marcha


de trabalho do satélite

26 = Motor hidráulico para o acionamento adicional de marcha


do carro de materiais integrado

27 = Acoplamento de desengate para o acionamento da bomba


hidráulica "LIGAR - DESLIGAR"

28 = Caixa de engrenagens do eixo (carro de materiais)

29 = Bomba hidráulica dupla (com acoplamento de desengate)


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ESQUEMA DE TRAÇÃO

Antriebsschema POWER TRANSMISSION

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ESQUEMA DE FREIOS

1 = Compressor de ar
2 = Mangueira de união
3 = Serpentina de refrigeração
4 = Válvula de segurança
5 Goteiro
6 = Secador de ar
7 = Interruptor de pressão para caixa de engrenagens-ZF
8 = Regulador da marcha em vazio
9 = Cilindro de freio 10"
10 = Interruptor de pressão para o controle do compressor
11 = Válvula do freio adicional
12 = Cilindro de freio 12"
13 = Manômetro de dupla pressão
14 = Válvula redutora
15 = Válvula da marcha em vazio
16 = Reservatório de ar 100 L.
17 = Válvula de purga de ar do reservatório
18 = Interruptor de pressão para a luz dos freios
19 = Ligação de teste
20 Válvula de ladrão com refluxo
21 = Torneira de fechamento
22 = Separador de água
23 = Lubrificador do sistema pneumático
24 = Torneira de fechamento esquerdo/direito
25 = Mangueira de acoplamento do freio
32 = Registro do freio de emergência
33 = Válvula de duas vias
34 = Cilindro de freio 8"
38 Válvula eletro-magnética de 4 vias
39 = Válvula de reten9ão
40 = Válvula de ladrão com refluxo limitado
41 = Mangueira de acoplamento
/
42 = Manômetro
43 = Absorvedor de som

M do motor
A = do sistema de trabalho
I = mangueira de conexão para o carro de materiais
11 mangueira de conexão para o carro de materiais
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CAIXAS DE LIGAÇAO E DE BORNES

VISTA DE CONJUNTO

B2 Painel dos comandos de trabalho, lado direito


B4 Painel dos comandos de trabalho na cabine de medição
B5 Painel de comando do motor da cabine de trabalho
B6 Módulos dos circuitos impressos 12 - 19
B7 Placa básica para o armário dos comandos analógicos
6/10/18/20
B9 Caixa de instrumentos exterior
B10 Módulos dos circuitos impressos 1 - 11
Bll Painel de comando do motor na cabine de medição
B13 Caixa de derivação do motor
B18 Painel de comando de programas, parte "H"
B19 Painel dos comandos de trabalho, lado esquerdo
B20 Painel de comando de programas, parte "F"
B21 Caixa da instalação de aquecimento
B26 Caixa de bornes
B28 Caixa de bornes da caixa de engrenagens-ZF
B29 Indicador de falhas
B33 Caixa dos instrumentos na caixa de medicao
B40 Interfone
B42 Instalação de ar condicionado
B45 Caixa de bornes
B46 Caixa de bornes
B47 Caixa de bornes
B48 Caixa de bornes
B50 Caixa de bornes
B51 Caixa de comando manual, lado esquerdo
B52 Caixa de comando manual, lado direito
B53 Caixa de bornes da iluminação de trabalho
B55 Caixa de bornes do indicador de falhas

A Unidade de comando do "GVA" (automática dos valores de


correção geométrica da via)
B Monitor
C Terminal para os dados de entrada
D Registrador gráfico
E Painel de comando dos raios Laser
F Controle de tolerância
G Caixa de bornes para a roda de medição do percurso
H Controle acústico
J Caixa de bornes do registrador gráfico
K Caixa de bornes do carro de materiais
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CAIXA DE LIGAÇÕES E DE BORNES - VISTA DE CONJUNTO

09 - 32 CSM

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ACIONAMENTO MOTRIZ

MOTOR DE ACIONÂMENTO

SAAB SCANIA TURBO-DIESEL, tipo DSI 14, refrigerado a água,


322 KW/438 HP com 2100 r.p.m.
""
DISPOSIÇAO DO MOTOR

o motor de acionamento com os seus dispositivos auxiliares


(bomba hidráulica, compressor, geradores) se encontra monta-
do sobre um bastidor próprio, fixado ao chassis da máquina
mediante apoios elásticos de borracha e metal.

o motor é de fácil acesso por todos os lados.

ACIONAMENTO MOTRIZ (viagens)

Acionamento motriz hidrodinâmico com caixas de mudança sob


carga de fabricação ZF, tipo 4WG-65II. Na caixa de transfe-
rência se encontra montado um acionamento auxiliar, o qual
depende do motor, para o acionamento de duas bombas hi-
dráulicas desengatáveis, bem como um terceiro acionamento
auxiliar desengatável, também em dependência do motor, para
um terceira bomba hidráulica.
O engate de bloqueio do conversor de comando eletrônico, o
I _ qual depende das rotaç6es (Lock-up), faz ponte sobre o
conversor a partir de aprox. 1700 r.p.m. da turbina. Um
bloqueio da redução da marcha permite a redução da mesma
somente quando tiver sido atingida a rotação adequada. A
pressão de comutação é desconectada por ocasião do acio-
namento do freio em todas as marchas.
Velocidade máxima 80 km/h à 2100 r.p.m. do motor. Comutação
elétrica à distância da caixa de mudanças de marcha e da
caixa inversora de marcha. Acionamento do truque motriz
através de árvore articulada com caixa de distribuição sobre
ambas as engrenagens axiais do segundo eixo.

ACIONAMENTO MOTRIZ DE TRABALHO

Avanço de marcha hidrostático através de hidro-motor sobre


uma engrenagem redutora mediante uma árvore articulada sobre
o eixo de saída de força da caixa de mudanças sob carga. Um
acionamento motriz de trabalho adicional se encontra sobre o
eixo do vagão de materiais.
O satélite é acionado por um motor hidráulico.
'"
ATENÇAO: Antes de iniciar-se a viagem de transferência é
imprescindível travar-se a "pneumática de t rebe Lho "; para
que os acionamentos motrizes hidráulicos de trabalho possam
ser desengatados. Se o motor continuasse engatado, o motor
hidráulico seria destruído devido ao excesso de nO de
rotações.

REBOQUE DA MAQUINA

Quando a máquina for rebocada, desligar a caixa de


engrenagens (posicionar a alavanca de mudança em "REBOQUE").
[ B_A__ 9_9_2_4_7 ~ __ A_2__ ~)

CHASSIS E TREM DE RODAGEM

CHASSIS

Construção robusta, soldada com perfis laminados e chapas de


aço segundo o método técnico mais moderno de soldagem. O
chassis da máquina foi concebido para resistir a urna força
longitudinal de 200 Mp, de forma a que a máquina, se dotada
de pára-choques e dispositivos de engate, pode ser rebocada
dentro da formação do trem.

TREM DE RODAGEM

RODAS: ..•
Rodas monobloco de aço forjadas e caladas a pressao nos
eixos. Diâmetro: 730 mm

APOIO DOS EIXOS:


Rolamento a rolos em caixas de suporte do eixo colocadas do
lado de fora das rodas.

TRUQUE TRASEIRO:
O truque traseiro e um truque livre.

TRUQUE DIANTEIRO:
Truque motriz de dois eixos, suporte robusto de caixa
construção soldada de chapas de aço.

AMORTECIMENTO:
Os eixos dos truques vem apoiados em dois pacotes de molas
de borracha-metal por eixo (molas-Megi), entre a caixa de
suporte do eixo e o chassis do truque, bem como dotados de 2
panelas com discos elásticos de borracha e pratos deslizan-
tes entre o chassis da máquina e o bastidor do truque. O
molejo da máquina no truque é realizado através de um mola
helicoidal a cada lado do truque.

SUSPENSÃO:
O pivô giratório é conduzido de forma rígida dentro do
chassis da máquina, estando apoiado no centro do bastidor do
truque em urna articulação esférica.

AMORTECEDORES:
Um amortecedor hidráulico na extremidade de cada eixo, entre
a caixa de suporte do eixo e o bastidor do truque, respecti-
vamente, entre o bastidor do reboque.

SUPORTE DO EIXO:
Em todos os eixos se encontra um suporte com cilindros
hidráulicos levantáveis e ajustáveis.
Em ambos os truques estão montados cilindros hidráulicos
levantáveis e ajustáveis para o apoio da máquina, os quais
agem entre a travessa do truque e o bastidor do chassis.

o suporte do eixo deve ser controlado periodicamente e


ajustado quando necessário.
..-----, ------·c .'~~------~~-----

BA 99247

No eixo do ~at~lite se encontram cilindros hidr&ulicos


levant&veis e ajust&veis como suportes do eixo.
Além disso, o satélite est apoiado na màqu i n a por meio de
à

cilindros hidr&ulicos.

FREIOS

TIPOS DE FREIOS

sapatas de freio a ar comprimido atuando sobre todas as


rodas.

COMANDO

Em viagens auto-propulsionadas: freio de açao direta em


forma de sistema de dois circuitos com v Lvulas de freio à

engatadas (Zb 03).

Para o deslocamento dentro da formaç~o de trem, a màqu i na


est equipada
à com as respectivas v lvu La s e uma à tubulação
continua.

o vagão de materiais integrado é sempre freado em conjunto


com a m&quina.

Durante o trabalho: freios a ar comprimido atuando sobre o


satélite. A alimentação da pressão é realizada at.r avê s de
v&vlulas magn~ticas de 4 vias e de v&lvulas redutoras ajus-
t&veis intercaladas (2 bar e 5 bar de pressão de frenagem).

FREIO DE ESTACIONAMENTO

Através de volante, o freio de estacionamento atua sobre as


rodas do truque por meio de fuso, tração de corrente e
árvore de manivelas.

DESGASTE DAS SAPATAS DE FREIO

o desgaste máximo permitido das sapatas de freio ~ indicado


por lâmpadas de sinalização.
( BA 99247 A4 )
BANCAS DE SOCARIA

Duas bancas de socaria, independentes uma da outra, estão


montadas no chassis deslocável do satélite.

o chassis deslocável da banca de socaria é deslocável no


sentido longitudinal, a fim de manter o tempo para o pro-
cesso de socaria.
Assim sendo, o processo de socaria pode ser realizado da
posição "frente" até a posição Uatrás" durante o percurso do
caminho. O tempo de socaria depende da velocidade da
máquina.

O satélite possui um eixo livre direcional com suspensao de


molas helicoidais.

Através de uma instalação de deslocamento transversal, as


bancas de socaria são centradas automaticamente sobre os
trilhos. Esse deslocamento também pode ser realizado
manualmente. Ao todo, as bancas de socaria dispõem de 32
ferramentas de soca, dispostas de par em par, cada qual so-
cando dois dormentes de cada vez.

SISTEMA DE SOCARIA
~
PRINC!PIO DE SOCARIA NÃO-S!NCRONO DE VIBRAÇAO E IGUAL
PRESSÃO

Todas as ferramentas de soca exercem a mesma pressão,


independentemente de suas movimentações no lastro. Isso
...•
significa: entre cada par de socas existe urna compensaçao
total de forças, proporcionando, assim, a uniformidade
absoluta da compressão. Os pares de socas podem se
movimentar independentemente um do outro, conforme a
resistência do lastro. Durante o ciclo de socaria se forma
uma resistência na frente de cada par de socas. No momento
em que a resistência for igual à pressão de socaria
pré-selecionada, as ferramentas param de fechar automatica-
mente, enquanto que as outras ainda continuam fechando até
que todas exerçam a mesma pressão no leito do lastro.
Consequentemente, este principio de socaria não-sincrono de
vibração e igual pressão da PLASSER & THEURER garante
uniformidade absoluta de socaria.
As 32 ferramentas de aço forjado entre moldes se encontram
arranj adas em pares do lado interno e externo de cada
trilho, sendo que cada par de ferramentas penetra ao mesmo
tempo nos espaços entre dormentes.
As hastes das ferramentas de soca são fixadas, em sua
extremidades cônicas, aos braços de oscilação por parafusos
e chavetas de ajuste. Através dessa forma de fixação, as
ferramentas podem ser montadas e desmontadas facilmente;
basta apertar ou afrouxar um parafuso por ferramenta.
As extremidades inferiores das ferramentas possuem sua borda
inferior em forma de espátula ondulada. Nas suas zonas mais
expostas, as ferramentas sao reforçadas com soldadura
sobreposta especial de maior resistência ao desgaste.
(~ B_A__ 9_9_2_4_7 ~ __ A_5--JJ

As placas das ferramentas em forma de espátula ondulada se


adaptam melhor à granulaçao do lastro, abrangendo, assim,
uma maior zona de socaria. Pela forma de espátula ondulada,
as ferramentas superam com maior facilidade a resistência de
penentração no lastro.
As ferramentas de soca desgastadas podem ser recuperadas
através de solda de reforço.
,..
MOVIMENTO DE VIBRAÇAO

A vibração das socas é produzida mediante um eixo vibratório


excêntrico, apoiado no centro dos grupos de socaria. O
ac í.oriamen t o do eixo excêntrico é feito mediante um motor
hidráulico acoplado ao mesmo. Bielas em forma de cilindros
hidráulicos transmitem o movimento excêntrico até as socas,
produzindo, assim, a sua vibração. As bielas são construidas
em forma de cilindros hidráulicos.

Rotações do eixo de vibração: aprox. 2100 r.p.m.


Oscilação das ferramentas de soca: aprox. 35 Hz
amplitude de oscilação das socas: aprox. IOmm

LEVANTAMENTO E ABAIXAMENTO DAS BANCAS DE SOCARIA

O levantamento e a descida das bancas de socaria é efetuada


por um cilindro hidráulico para cada grupo. A limitação de
percurso tanto superior como inferior pode ser comandada por
meio de um transmissor elétrico através de um solenóide
proporcional de 4 vias. O ajuste da profundidade de socaria
pode ser realizada de forma continua sem escalas.

ABERTURA E FECHAMENTO DAS FERRAMENTAS DE SOCA

A abertura e fechamento das ferramentas de soca é realizada


através de cilindros hidráulicos em form de biela. Todos os
cilindros de uma banca de socaria encontram-se ligados a um
conduto de abastecimento comum, sendo esta a causa pela qual
todas as ferramentas de soca executam a mesma pressão igual,
obtendo-se, assim, o chamado efeito não-sincrono. Aplicando
nos cilindros de biela uma contra-pressão menor, as ferra-
mentas são abertas, tão logo seja retirada a pressão do lado
oposto. Desta forma se consegue um ciclo de movimento suave.
A pressõa de fechamento (pressão de socaria) pode ser
ajustada sem escalas para melhor adaptação às condições do
leito de lastro.

LUBRIFICAÇÃO

Lubrificação central de óleo para o eixo excêntrico, para o


apoio dos braços das ferramentas e para as colunas de guia.
Lubrificação central de graxa com bomba de lubrificação
automática, acionada eletricamente, com alimentação da
quantidade de graxa consoante o tempo real de serviço.
BA 99247

DISPOSITIVO DE LEVANTAMENTO DE VIA

A máquina vem equipada com o comprovado dispositivo de


levantamento da PLASSER & THEURER. O levantamento ~
realizado centricamente sobre cada trilho, não sendo
necessário a máquina recorrer a apoios nos ombros do lastro.
Os grupos de levantamento a rolo se encontram diante das
bancas de socar ia. Dois cilindros hidráulicos, montdos de
forma articulável no chassis do sat~lite e ligados ao
bastidor das tenazes de levantamento atrav~s de suas hastes,
realizam o levantamento da via.

Em cada um dos bastidores das tenazes de levantamento


existem dois pares de rolos apoiados em dispositivos
basculantes, os quais, quando em posição fechada, seguram o
boleto do trilho bilateralmente pela parte inferior. Esses
rolos formam, assim, urna tenaz que pode abrir-se ou
fechar-se atrav~s de um cilindro hidráulico par cada. Devido
à forma de tenaz destes rolos e a força de levantamento
vertical, não são transmitidos momentos de torção aos
trilhos, nem esforços maiores às fixações. Durante o
processo de levantamento, os cilindros levantam a via,
segurando-a em dois pontos de cada trilho pelas tenazes de
rolo. Uma vez terminado o ciclo de trabalho, o sat Li t e
ê

avança à próxima zona de socaria, enquanto que as tenazes


permanecem fechadas, continuando a rolar sobre a boleto do
trilho sem causar dano. Os rolos das tenazes não tocam as
fixações dos trilhos.

Em condições especiais, o acionamento das tenazes pode ser


ligado de forma a que, com o avanço da máquina, as tenazes
são abetas automaticamente e, na parada, se fecham
novamente.

'I'amb
êm os pares dianteiro e traseiro de tenazes podem ser
ligados separadamente.

Corno os grupos de levantamento são móveis em todas as


direções, estes se adaptam perfeitamente ao desenvolvimento
de curvatura da linha, não transmitindo esforços aos
trilhos.
Quando urna das tenazes encontra um obstáculo qualquer, como
p.ex., talas de junção, pontos de solda, etc., ele se abre
automaticamente, sem provocar qualquer dano na via ou na
maquina.

Mesmo juntas com talas embridadas podem ser levantadas sem


qualquer problema. Mesmo que um par de rolos de um grupo de
tenazes não consiga agarrar completamente o trilho por
baixo, o outro permanece fechado, agarrando o boleto do
trilho.
[ BA 99247 A6a )
o processo de levantamento se inicia automaticamente e
continua até que o sistema de nivelamento interrompa
automaticamente o ciclo de comando automático do
levantamento. A linha permanece levantada até o término do
ciclo de socaria.

Os discos das tenazes são reguláveis, podendo ser ajustados


para sua adaptação a qualquer tipo de trilho.
O trabalho também pode ser realizado nas linhas de estações
com plataforma ou em vias com barra coletora, completamente
sem problemas.

Uma regulagem da altura por meio de excêntrico possibilita o


ajustamento mais rápido da altura.
1\
/
[ BA 99247 A7
J

~
SISTEMA DE MEDIÇAO DO NIVELAMENTO

A máquina vem equipada com o Sistema de Nivelamento


Proporcional da PLASSER & THEURER, com correção automática
do ni velamento transversal. Como base de referência
utiliza-se uma corda de aço, esticada (sobre cada tr ilho)
entre o registro de medição traseiro e o registro de medição
dianteiro da máquina.

A altura da corda de aço na frente é determinada para o


trilho, escolhido como trilho de base, o que significa
simultaneamente o levantamento escolhido.
Eventuais erros de nivelamento transversal são levados em
consideração por um comando elétrico de pêndulo (compensação
do nível transversal).

Sobre os tirantes apalpadores, dispostos em cima da zona de


socaria, está montado, à esquerda e à direita, um
transmissor proporcional, o qual registra a altura da corda.

A instalação de medição sobre a zona de socaria fornece urna


tensao correspondente ao levantamento necessário, a qual
aciona as válvulas hidráulicas por meio de um aplificador, o
qual, por si, comando o fluxo de óleo dos cilindros de
levantamento.

Através desse comando é assegurado que a velocidade de


levantamento (em- dependência do volume de óleo hidráulico),
sempre seja proporcional ao respectivo valor de
levantamento.

A instalação de nivelamento e de levantamento permanece


ligada durante o ciclo completo de socaria, de forma a que
haja um controle automático permanente do nivelamento
transversal da via.

No registro de nivelamento traseiro estão esticadas cordas


em uma altura fixa por meio de cilindros penumáticos. Com um
pêndulo elétrico de controle, controla-se o nivelamento
transversal do registro de nivelamento traseiro. Um eventual
erro de nivelamento transversal é compensado diretamento nos
transmissores proporcionais em relação ao tr ilho de base.
Essa correção é posslvel tanto manual como automaticamente.

Havendo valores de levantamento divergentes em ambos os


trilhos, o valor de levantamento do trilho inferior pode ser
corrigido por um valor ajustável mediante uma compensação
automática de levantamento.
[ BA 99247 A8
J

DISPOSITIVO DE ALINHAMENTO DA VIA

o disposi ti vo de puxamento da via está combinado com o


dispositivo de levantamento da via. Em um só ciclo de
trabalho se levanta e se alinha a via. As porta-ferramentas
de ambos os grupos de levantamento estâo equipados cada qual
com um rolo de duplo friso, unidos ao chassis do satélite
através de um ci lindro hidráulico hor izontal, em posição
perpendicular.

No início do trabalho, os dispositivos combinados de


levantamento e de alinhamento são baixados sobre a via,
aonde permanecem durante o completo processo de trabalho.
Quando o satélite avança, tanto os 8 discos de levantamento,
como os4 rolos de alinhamento rolam sobre os trilhos.

o alinhamento da via é realizado, deslocando-se os cilindros


de puxamento, os quais movem ambas as porta-ferramentas na
direção desejada. Nesse processo, a força de puxamento é
transmitida à linha em quatro pontos através dos frisos dos
rolos de puxamento. Devido a esta distribuição da força de
puxamento, o esforço sobre as fixações é mantido a um
mínimo. A linha é alinhada à sua posição correta sem
quaisquer golpes.

o comando do ciclo de alinhamento é realizado


automaticamente. Os erros de alinhamento são apalpados
automaticamente pelo Sistema de Puxamento Por Uma Corda da
PLASSER & THEURER e alimentados à automática de comando por
via eletrônica. Uma válvula hidráulica de alta precisão
comanda a afluência do óleo à pressão em ambos os cilindros
de puxamento. O ciclo de alinhamento é realizado
simultaneamente com o levantamento. Tao logo seja alcançada
a posição teórica, o processo é desligado automaticamnete .
./

Durante o avanço do satélite, os cilindros de puxamento


~ ~
estao Sem pressao, de f arma a que não são transmitidos
esforcos aos trilhos.
J

o dispositivo de alinhamento é suficientemente robusto para


puxar também vias pesadas sem qualquer dificuldade.
( BA 99247 A9 )

SISTEMA DE MEDIÇÃO DO ALINHAMENTO

o sistema de medição por uma corda é, na verdade, um método


de compensaçSo, no qual o erro de alinhamento é apalpado e
reduzido a uma relação determinada pela instalação de
puxamento. Também é possivel alinhar-se por pontos fixos.

o sistema de medição por uma corda permite ao operador


realizar o ciclo de alinhamento unicamente de acordo com o
ponteiro do instrumento indicador, montado em um dos painéis
de conexão. O ponteiro deste instrumento indica o desvio da
via em relação à posição teórica, dada pelo sistema de
medição de uma corda durante o ciclo de alinhamentoi indica
também o movimento de puxamento da linha e, além disso, a
posição da mesma após o puxamento, a qual deve coincidir
exatamente com a posição teórica quando o ponteiro se
encontra no centro do ponto "011.

Trabalhando automaticamente, os transmissores dos valores do


sistema de medição por uma corda estão ligados a válvulas
hidráulicas através de urna instalação eletrônica corres-
pondente, as quais realizam o processo de alinhamento de
forma completamente automática. Em ambos os casos, o
alinhamento da via é executada independentemente da capa-
cidade de avaliação da via e da aptidão do maquinista, sem
qualquer operação de cálculo, rodagem sobre os trilhos ou
outros trabalhos prévios quaisquer na via.

Puxando-se a linha de acordo com pontos fixos, é necessário


introduzir-se na instalação de medicao do alinhamento os
valores determinados previamente.

A medição é realizada com o auxílio de carros de medição, os


quais são encostados contra o trilho de medição corres-
pondente por um sistema central pneumático. Estes carros
estao equipados com rodas superdimensionadas. Nas viagens de
deslocamento da máquina, os carrinhos de medição são
suspendidos e fixados no chassis da máquina.

~ possível trabalhar-se segundo métodos diferentes de


medição. No método por 4 pontos, toma-se por base de medição
o comprimento da corda do carro tensor dianteiro ao carro
tensor traseiro. O erro de alinhamento é determinado através
da relação das flechas do transmissor de valor de medição e
o transmissor de valor de puxamento (valor teórico
adicional).

No método por 3 pontos, torna-se por base de medição o com-


primento da corda do carro tensor dianteiro ao carro de
medição. A flecha do carro de alinhamento determina o valor
de alinhamento (valor teórico adicional).

Em ambos os casos, leva-se em con s í.de r aç âo a posição do


carro de alinhamento (satélite) na relação de flechas.
I Plasser&Theurer II BA 99247 81

~ 6-392
ELEMENTOS PARA A CONDUÇAO DE MARCHA: CABINE TRASEIRA

1 =Painel de comando do motor


2 Alavanca da caixa de câmbio
= Alavanca do freio
3
6 = Manômetro de dupla pressao'" para
e do reservatório - circuito de
-
a pressao dos freios
frenagem... I
7 = Manômetro de dupla pressao". para a pressao dos freios
e do reservatório - circuito de frenagem 11
9 = Alavanca do acelerador
11 = Botão da buzina pneumática
lasser&Theurer II BA 99247 82

BS-Section "A"

6-393
PAINEL DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR (CABINE TRASEIRA) "A"

= Indicador da pressão de óleo da caixa de engrenagens 6-393


1
2 = Interruptor da iluminação de trabalho
3 = Indicador do tanque diesel
4 = Indicador da temperatura do motor
5 = voltimetro
6 = indicador da pressão do óleo do motor
7 = amperimetro
8 = contador das horas de serviço do motor
9 = tacõmetro
11 = Interruptor do ventilador (arejamento, evacuação do ar)
12 = indicador do n° de rotações do motor
13 = Interruptor da iluminação da cabine
14 = temperatura da caixa de engrenagens
15 = Iluminação dos instrumentos - escala 1, escala 2
16 = acionamento da instalação de lavagem do pára-brisas
22 = interruptor geral da iluminação
23 interruptor geral da iluminação - circuito de luz traseiro
24 = interruptor geral da iluminação - circuito de luz dianteiro
26 = chave geral da instalação do motor
27 = interruptor de arranque
I Plassera Theurer 11 BA 99247 83

BS.Section "A"

6-393

29 botão de parada do motor


30 = buzina ~393
32 botão giratório (no teto) "LIGAR-DESLIGAR"
33 chave geral da caixa de engrenagens-ZF
34 = interruptor da conexão em ponte do circuito de marcha
com o motor de marcha engatado
I Plasser & Theurer II_BA_992_47 ----I._B_4

PAINEL DOS INSTRUMENTOS DO MOTOR 6-394

1 lâmpadas de sinalização do motor e do sistema de marcha


(alarme)
2 = automática de segurança
3 = lâmpadas de sinalização dos acionamentos de marcha hidráuli os
4 lâmpada de sinalizo das travas na posicao "travado"
5 = indicado~ do sistema pneumático "trabalho" LIGAR-DESLIGAR
6 = chave geral do trabalho
7 = tomada de 24 voe
8 = microfone - tecla de conversação
9 = zumbidor de alarme
10 = lâmpada_ de controle do zumbidor de alarme acústico des-
ligada
lasser & Theurer 1I BA 99247 B6

'I
LAMPADAS INDICADORAS DE FALHAS 6-418

1 = lâmpada de controle de carga (alternador 1)


2 filtro do bleo da caixa de engrenagens-ZF suja
3 = lâmpada de controle de carga (alternador 2)
4 = temperatura do bleo da caixa de engrenagens-ZF
(alta demais)
5 lâmpada de controle de carga (alternador 3)
6 = pressão do bleo da caixa de engrenagens-ZF (baixa demais
7 = pressão do óleo do motor (baixo demais)
8 = desgaste das sapatas de freio dianteiras
Pia er&Theurer BA 99247 95

9 = temperatura do motor (alta demais)


10 :::;
desgaste das sapatas de freio traseiras 6-418
11 = desgaste das sapatas de freio do reboque
15 :::;
pressão pneumática muito baixa
19 :::;
n° de rotações do motor alta demais
I Plasser&Theurer 11 BA 99247 B7

,. 6-395
INSTALAÇAO DE NIVELAMENTO TRASEIRA

1 = cilindro tensor da corda de nivelamento


2 = lubrificador de ar comprimido
4 = separador de água
5 = lubrificação central da caixa de. comando
I Plasser & Theurer II_B_A 9_924_7 --::""--L--
B8
--J

6-396
CABINE DE TRABA,l,HO: VISTA DE CONJUNTO

B19 = painel dos comandos de trabalho (painel de controle)


esquerdo
B2 = painel dos comandos de trabalho (painel de serviço)
direito
r>. PN = painel de comando da pneumática
HY = painel de comando da hidráulica
I PlasseraTheurer 11 BA 99247 B9

PEDAIS DE TRABALHO

1 = pedal para descer as bancas de socaria 6-397


2 = pedal de marcha (acionamento de trabalho-máquina)
3 = interruptor em cruz para:
poso frente = processo de fechamento e bancas de soca.
ria permanecem em baixo enquanto a posição for mantida.
poso atrás = marcha-a-ré (máquina)
pOSo esquerda = baixar banca de socaria esquerda
pOSo direita = baixar banca de socaria direita
4 = interruptor para o acionamento das válvulas na frente
(amplitude de abertura) não está conectado
.5 = interruptor para o acionamento das válvulas atrás
(amplitude de abertura) não está conectado
6 = potenciômetro de correção do levantamento
8 ciclo automático PosoO, Pos.l/n-l (aprender), POSo2 =
Ma, Pos 03 =
9 = potenciômetro de correção (corro do percurso até 14 cm)
10 = interruptor para a correção do percurso (+/- 8 cm)
11 = ciclo automático de posicionamento de volta
12 = LED para o sinal-pulsor
13 = + ciclo de trabalho stop

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