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JUN 1995 NBR 13407

Água - Determinação de
trihalometanos em água tratada para
abastecimento por extração líquido/
líquido

ABNT
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CE-01:602.04 - Comissão de Estudo de Análise Orgânica
NBR 13407 - Water - Determination of trihalomethanes in drinking water by
liquid/liquid extraction - Method of test
Descriptors: Water. Environmental
Válida a partir de 31.07.1995
© ABNT 1995 Palavras-chave: Água. Meio ambiente 8 páginas
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Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3.1 Trihalometanos (THM)


1 Objetivo
2 Documentos complementares Produtos orgânicos formados pela cloração no tratamento
3 Definições de águas de abastecimento.
4 Aparelhagem
3.2 Branco de amostra
5 Execução do ensaio
6 Resultados Amostra de água preparada conforme 5.1.4, que acom-
panha as amostras desde a coleta até a determinação
1 Objetivo final, para avaliação de possível contaminação durante a
amostragem e análise.
Esta Norma prescreve o método para determinação de
trihalometanos, isto é, clorofórmio, diclorobromometano, 4 Aparelhagem
dibromoclorometano e bromofórmio, em águas tratadas
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a
para abastecimento.
descrita em 4.1 a 4.8.
2 Documentos complementares
4.1 Tubos de cultura de borossilicato, de fundos arredon-
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: dados, de 5 mL e 25 mL, tampas rosqueadas e com sep-
tos de silicone, faceadas com politetrafluoretileno (PTFE).
NBR 9898 - Preservação de técnicas de amostragem
de efluentes líquidos e corpos receptores - Procedi- 4.2 Frascos com tampa de vidro esmerilhada de 100 mL.
mento
4.3 Seringas diversas:
EPA Method 501.2 - The analysis of trihalomethanes
in drinking water by liquid/liquid extraction a) seringa hipodérmica de 10 mL;

EPA Method 601 - Purgeable halocarbons b) seringa hipodérmica de 5 mL, com ponteira de
metal;
EPA Method 624 - Purgeables
c) agulhas longas;
3 Definições
d) agulhas curtas;
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 e 3.2. e) microsseringa de 25 µL;

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f) microsseringa de 50 µL; fervendo-se a água destilada deionizada por 15 min.


Transferir a água, enquanto quente, para um frasco com
g) microsseringa de 100 µL; tampa rosqueada com septo de silicone ou de boca esme-
rilhada. A água livre de compostos orgânicos deve ser
h) microsseringa de 10 µL, com guia. en-saiada todos os dias antes do uso, de acordo com 5.5.
4.4 Pipetas graduadas. 5.1.5 Recheio para coluna

4.5 Balões volumétricos de 5 mL, 10 mL e 100 mL. 5.1.5.1 Suporte sólido

4.6 Pesa-filtro ou frasco de Erlenmeyer de tampa esmeri- Terra diatomácea lavada com ácido e tratada com dimetil-
lhada de 20 mL. diclorossilano de 0,150/0,125 mm (100/120 mesh) e terra
diatomácea lavada com ácido de 0,177/0,150 mm
4.7 Cromatógrafo a gás equipado com detector de captura (80/100 mesh).
de elétrons.
5.1.5.2 Fases líquidas
Nota: Recomenda-se aparelho com programação de tem-
peratura.
As fases líquidas são as seguintes:
4.8 Colunas cromatográficas: coluna de vidro borossilicato
a) 2, 6, 10, 15, 19, 23-hexametiltetracosano (esqua-
de 2 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, em-
lano);
pacotada com:
b) metilfenilsilicona 65:35;
a) 10% de 2, 6, 10, 15, 19, 23 - hexametiltetracosano
(esqualano), tendo como suporte sólido terra c) metilsilicona;
diatomácea lavada com ácido de 0,177/0,150 mm
(80/100 mesh); d) carbowax e ácido tereftálico substituído.
b) 6% de metilfenilsilicona 65:35 (OV-11) + 4% me- 5.1.6 Padrões de trihalometanos
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tilsilicona (SP-2100), tendo como suporte sólido


terra diatomácea lavada com ácido e tratada com Os padrões são o clorofórmio, diclorobromometano, clo-
dimetildiclorossilano de 0,150/0,125 mm rodibromometano e bromofórmio.
(100/120 mesh);
5.1.7 Solução-padrão-estoque
c) 4% de metilsilicona, tendo como suporte sólido
terra diatomácea lavada com ácido e tratada com 5.1.7.1 Transferir para um balão volumétrico de 10 mL,
dimetildiclorossilano de 0,150/0,125 mm aproximadamente, 9,8 mL de metanol (ver 5.1.2). Deixar
(100/120 mesh); este frasco aberto durante aproximadamente 10 min, para
que o solvente da parede do frasco evapore.
d) 3% de carbowax e ácido tereftálico substituído
(SP-1000), tendo como suporte sólido terra dia- 5.1.7.2 Pesar este balão com exatidão de 0,1 mg.
tomácea lavada com ácido e tratada com dimetil-
diclorossilano de 0,150/0,125 mm (100/120 mesh). 5.1.7.3 Utilizando uma microsseringa de 100 µL, adicionar
duas ou três gotas do padrão puro diretamente no metanol,
5 Execução do ensaio tomando-se cuidado para não molhar o gargalo do frasco.
Pesar novamente.
5.1 Reagentes
5.1.7.4 Acertar o volume com metanol e homogeneizar
Os reagentes utilizados no ensaio são descritos em 5.1.1 bem, invertendo-se o balão diversas vezes.
a 5.1.7.
5.1.7.5 Calcular a concentração, em mg/mL, pela diferença
5.1.1 N-pentano (C5H12) de massa.

Isento de interferentes orgânicos na faixa de trabalho. Al- 5.1.7.6 Em balões de 5 mL, fazer diluições em metanol
ternativamente, pode-se utilizar o n-hexano (C6H14), me- para as concentrações de trabalho.
tilcicloexano (C7H14) ou 2,2,4-trimetilpentano (C8H18).
Nota: As diluições devem ser feitas com microsseringa, injetando
5.1.2 Metanol p.a. a solução-concentração dentro do metanol, tomando-se
cuidado para minimizar as perdas por evaporação.
5.1.3 Tiossulfato de sódio, Na2S2O3, p.a.
5.1.7.7 Transferir os padrões-estoque e de trabalho para
Alternativamente, pode-se utilizar o sulfito de sódio, os tubos de 5 mL, com tampas rosqueadas e septos de
Na2SO3, p.a. silicone, faceadas com teflon (ver 4.1), e estocar em gela-
deira a 4ºC.
5.1.4 Água livre de orgânicos
Nota: Todas as soluções-padrão preparadas em metanol são
Água deionizada livre de orgânicos pode ser obtida em estáveis até quatro semanas, quando estocadas nestas
um sistema de ultrafiltração com resinas, para remoção condições. Após este tempo, ensaiar os padrões e, caso
de componentes orgânicos. Pode ser também preparada haja alguma alteração significativa, refazer os padrões.

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5.2 Coleta de amostra síveis interferências, é necessário analisar não só a água


tratada como também o manancial.
5.2.1 Frascos utilizados
5.4.5 Quando forem notadas interferências na análise de
Os frascos utilizados para coleta devem ser, de prefe- água de manancial, a alternativa é recorrer a colunas
rência, os descritos em 4.1. Quando não for possível, uti- cromatográficas que viabilizem a análise, e, se ainda
lizar os descritos em 4.2. assim, as interferências persistirem, deve-se recorrer a
técnicas mais específicas, como colunas de polaridades
5.2.2 Preparação e limpeza do material utilizado na coleta diferentes e programação de temperatura. A análise con-
firmatória para níveis altos pode ser feita usando-se a
5.2.2.1 Lavar com detergente os frascos de coleta, tampas
cromatografia gasosa e a espectrometria de massa. Para
e septos, enxaguá-los com água de torneira e finalmente níveis menores que 50 µg/L, a confirmação só pode ser
com água destilada. feita usando-se a técnica de purge and trap e cromato-
grafia gasosa/espectrômetro de massa, conforme a
EPA Method 601 e EPA Method 624, respectivamente.
5.2.2.2 Secar a vidraria e os septos ao ar, colocá-los em
estufa a 105ºC por 1 h e guardá-los em lugar livre de
5.5 Ensaio
compostos orgânicos clorados.
5.5.1 Trocar a tampa do tubo de amostra por outra com
Nota: Não aquecer por períodos maiores que 1 h, porque o sili-
dois furos, com septo, e rosquear bem. Espetar uma agulha
cone dos septos se degrada lentamente a 105ºC.
de ponta curta, com cuidado, para que esta apenas toque
a amostra na superfície, e no outro furo uma ponta total-
5.2.3 Procedimento de coleta
mente imersa.
Coletar as amostras conforme a NBR 9898. 5.5.2 Acoplar uma seringa hipodérmica de 10 mL à agulha
de ponta longa e sugar o excesso de água até que o vo-
5.3 Branco de amostras lume de água no tubo seja de 20 mL (ver Figura 1).
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5.3.1 Preparar branco de amostras em duplicata, com Nota: Os frascos devem ser calibrados antes do uso.
água conforme 5.1.4, da mesma forma que devem ser
coletadas as amostras. 5.5.3 Transferir n-pentano ou solvente alternativo para um
pesa-filtro.
5.3.2 Os brancos de amostras devem ser transportados
junto com os frascos ao local de coleta. 5.5.4 Retirar 4 mL de n-pentano com seringa de ponteira
de metal, acoplar à agulha de ponta longa e injetar cuida-
5.3.3 Armazenar no mesmo local amostras e os brancos dosamente para que não haja perda. Agitar vigorosamen-
de amostra, em local livre de contaminação. te por 1 min (ver Figura 2).

5.5.5 Deixar separar bem as duas fases.


5.4 Interferentes
5.5.6 Analisar a amostra, injetando 1 µL da fase orgânica
5.4.1 As impurezas contidas nos solventes de extração
(superior) no cromatógrafo. Os tempos de retenção dos
são, na maioria das vezes, responsáveis pelos problemas
trihalometanos obtidos com diversas colunas estão na
analíticos. Estes problemas podem ser resolvidos, en-
Tabela 1 e os cromatogramas estão nas Figuras 3 e 4.
saiando os solventes diariamente antes de usá-los na
extração de amostras e fazendo-se o branco. Quando o 5.6 Padrões de calibração
nível de concentração do interferente for superior a
10 µg/L, deve ser reprovado. O solvente deve ser conside- 5.6.1 Preparar, a partir da solução-padrão-estoque ou de
rado livre de interferências quando a contaminação trabalho, uma multicomponente secundária em metanol,
individual dos trihalometanos for menor que 0,4 µg/L. de maneira que 20 µL desta solução em 100 mL de água
livre de orgânicos produzam um padrão de calibração
5.4.2 A maioria das contaminações acidentais da amostra próximo àquele da amostra (25%).
tem sido devido à difusão de compostos orgânicos voláteis
através do septo do frasco de amostra, durante o transpor- 5.6.2 Extrair e analisar os padrões de calibração (ver 5.6.1)
te e armazenamento. O branco de reagentes tem por finali- de maneira análoga às amostras (ver 5.5).
dade monitorar o solvente e a água utilizada para fazer
os padrões e possíveis diluições. 5.6.2.1 Para preparar com margem de segurança os pa-
drões em fase aquosa, deve-se tomar as seguintes pre-
5.4.3 Esta técnica de extração líquido/líquido extrai, com cauções:
boa eficiência, compostos orgânicos não-polares de uma
larga faixa de ponto de ebulição e extrai, com eficiência a) não injetar mais que 20 µL de solução-padrão em
variada, os compostos orgânicos polares. metanol em 100 mL de água livre de orgânicos;

5.4.4 A ausência de picos na análise da água de ma- b) usar microsseringa de 25 µL ou equivalente para
nancial (água-testemunha) com tempo de retenção si- dosar o padrão, tomando cuidado para que a agu-
milar ao dos trihalometanos é geralmente a evidência de lha fique totalmente imersa em água, e removê-la
uma análise livre de interferentes. Devido a essas pos- tão rápido quanto possível, após a injeção;

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c) homogeneizar a solução, invertendo o frasco sua- em 100 mL de água livre de orgânicos. Utilizar o mesmo
vemente por três vezes; procedimento de extração de 5.6.2.

d) não utilizar a solução contida no gargalo do balão 6 Resultados


volumétrico. Encher a seringa com solução-padrão
contida na parte expandida do balão; 6.1 Cálculo e expressão dos resultados

e) nunca utilizar pipetas para diluir ou transferir amos- 6.1.1 Calcular a concentração de cada trihalometano por
tras e padrões; comparação das áreas e/ou alturas dos seus picos com
as do padrão, conforme as seguintes equações:
f) descartar a solução restante do balão. Quando há
volume morto, a tendência é volatilizar o composto área do pico da amostra
Conc. = x conc. do padrão
orgânico, alterando a concentração da solução área do pico do padrão
após 1 h.
ou
5.6.3 Para procedimento alternativo de calibração, pre-
parar, a partir da solução-padrão-estoque ou de trabalho,
uma multicomponente secundária em metanol. Construir altura do pico da amostra
Conc. = x conc. do padrão
uma curva de calibração para cada trihalometano na faixa altura do pico do padrão
linear do detector de captura de elétrons, adicionando-
se, aproximadamente, 20 µL da solução multicomponente Nota: Conc. em μg/L.
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Figura 1 - Remoção de água

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Figura 2 - Adição de n-pentano

Tabela 1 - Tempos de retenção de THM

Tempos de retenção (min)


Trihalometano
Coluna A(B) Coluna B(C) Coluna C(D)

Clorofórmio 1,0 1,3 4,9

Diclorobromometano 1,5 2,5(A) 11,0

Dibromoclorometano 2,6 5,6 23,1

Bromofórmio 5,5 10,9 39,4

(A)
Nesta coluna, o tricloroetileno elui junto com o diclorobromometano.
(B)
Coluna A: empacotado com 3% SP-1000, gás de arraste argônio/metano 5%, fluxo
60 mL/min e temperatura do forno a 50ºC.
(C)
Coluna B: empacotado com 10% esqualano, fluxo 25 mL/min e temperatura do forno a 67ºC.
(D)
Coluna C: empacotado com 6% OV-11 + 4% SP-2100, fluxo 25 mL/min e temperatura
programada (45ºC por 12 min e 1oC/min até 70ºC).

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Coluna: 6% OV-11 + 4% SP - 2100


Fluxo de gás de arraste: 25 mL/min
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Temperatura: 45ºC por 12 min e 1ºC/min até 70ºC

Figura 3-a)

Coluna: 10% esqualano


Fluxo de gás de arraste: 25 mL/min
Temperatura: 67ºC

Figura 3-b)

Figura 3 - Cromatograma de padrões


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Coluna: 3% SP - 1000
Fluxo do gás de arraste: 60 mL/min
Temperatura: 50ºC

Figura 4 - Cromatograma do extrato obtido de água tratada

6.1.2 Alternativamente, calcular a concentração de cada 6.3.2 Um padrão multicomponente de 2 µg/L deve ser ex-
trihalometano diretamente da curva de calibração onde traído e injetado antes das amostras serem analisadas,
se tem altura do pico x concentração do padrão, em µg/L. para avaliar a sensibilidade do detector e confirmar o
ponto da curva de linearidade. O limite inferior de detecção
6.1.3 Calcular a concentração total de THM, em µg/L, pela é baseado no cálculo da resposta correspondente a cinco
soma das concentrações de clorofórmio, diclorobromome- vezes o valor do ruído.
tano, dibromoclorometano e bromofórmio, conforme a se-
guinte equação: Notas: a)Preparar, a partir da solução-padrão de trabalho, uma
multicomponente de 10 ng/µL de cada componente em
THMT (µg/L) = [(conc. CHCl3) + (conc. CHCl2Br) + metanol. Tomar 20 µL desta solução em 100 mL de
(conc. CHClBr2) + (conc. CHBr3)] água livre de orgânicos. Obtém-se uma solução de
concentração 2 µg/L.
6.2 Dados de recuperação
b) Calcular o limite de detecção (LD) para cada trihalome-
Na Tabela 2 estão indicados os dados de recuperação tano, usando a seguinte equação:
para um único laboratório para os diversos THM, de acordo
com os dados obtidos pela EPA Method 501.2. (A . At)
LD (g/L) = . (2g/L)
B.At
6.3 Controle de qualidade dualítico
Onde:
6.3.1 Ensaiar o solvente de extração, o branco de reagen-
tes e o branco de amostras antes de se iniciar a extração 2 µg/L = concentração na solução, ou seja,
de amostras. 10 µg/L no extrato

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A = cinco vezes o ruído, em mm, no exato 6.3.3 As curvas de calibração devem ser checadas com
tempo de retenção do trihalometano em padrões dentro da faixa encontrada nas amostras. Quan-
questão do se notar resposta fora da faixa linear, o analista deve
diluir a amostra e reanalisá-la.
B = altura, em mm, do pico do padrão de
2 µg/L
6.3.4 Analisar amostras-testemunhas para monitorar as
At = fator de atenuação utilizado possíveis interferências.

Tabela 2 - Dados de recuperação

Concentração Número de Média Precisão relativa Exatidão


Composto (µg/L) amostra (µg/L%) (desvio-padrão) (recuperação)
(%)

CHCl3 9,1 5 10 11 110


CHCl3 69 3 73 5,3 106
CHBrCl2 1,2 5 1,3 9,8 108
CHBrCl2 12 2 15 1,4 125
CHBr2Cl 2,7 5 2,0 17 74
CHBr2Cl 17 3 16 9,9 94
CHBr3 2,9 5 2,2 10 76
CH3Br3 14 3 16 12 114
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