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Água - Determinação de
trihalometanos em água tratada para
abastecimento por extração líquido/
líquido
ABNT
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Origem: Projeto 01:602.04-013/1992
CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
CE-01:602.04 - Comissão de Estudo de Análise Orgânica
NBR 13407 - Water - Determination of trihalomethanes in drinking water by
liquid/liquid extraction - Method of test
Descriptors: Water. Environmental
Válida a partir de 31.07.1995
© ABNT 1995 Palavras-chave: Água. Meio ambiente 8 páginas
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
EPA Method 601 - Purgeable halocarbons b) seringa hipodérmica de 5 mL, com ponteira de
metal;
EPA Method 624 - Purgeables
c) agulhas longas;
3 Definições
d) agulhas curtas;
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 e 3.2. e) microsseringa de 25 µL;
4.6 Pesa-filtro ou frasco de Erlenmeyer de tampa esmeri- Terra diatomácea lavada com ácido e tratada com dimetil-
lhada de 20 mL. diclorossilano de 0,150/0,125 mm (100/120 mesh) e terra
diatomácea lavada com ácido de 0,177/0,150 mm
4.7 Cromatógrafo a gás equipado com detector de captura (80/100 mesh).
de elétrons.
5.1.5.2 Fases líquidas
Nota: Recomenda-se aparelho com programação de tem-
peratura.
As fases líquidas são as seguintes:
4.8 Colunas cromatográficas: coluna de vidro borossilicato
a) 2, 6, 10, 15, 19, 23-hexametiltetracosano (esqua-
de 2 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, em-
lano);
pacotada com:
b) metilfenilsilicona 65:35;
a) 10% de 2, 6, 10, 15, 19, 23 - hexametiltetracosano
(esqualano), tendo como suporte sólido terra c) metilsilicona;
diatomácea lavada com ácido de 0,177/0,150 mm
(80/100 mesh); d) carbowax e ácido tereftálico substituído.
b) 6% de metilfenilsilicona 65:35 (OV-11) + 4% me- 5.1.6 Padrões de trihalometanos
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - 83.899.526/0001-82
Isento de interferentes orgânicos na faixa de trabalho. Al- 5.1.7.6 Em balões de 5 mL, fazer diluições em metanol
ternativamente, pode-se utilizar o n-hexano (C6H14), me- para as concentrações de trabalho.
tilcicloexano (C7H14) ou 2,2,4-trimetilpentano (C8H18).
Nota: As diluições devem ser feitas com microsseringa, injetando
5.1.2 Metanol p.a. a solução-concentração dentro do metanol, tomando-se
cuidado para minimizar as perdas por evaporação.
5.1.3 Tiossulfato de sódio, Na2S2O3, p.a.
5.1.7.7 Transferir os padrões-estoque e de trabalho para
Alternativamente, pode-se utilizar o sulfito de sódio, os tubos de 5 mL, com tampas rosqueadas e septos de
Na2SO3, p.a. silicone, faceadas com teflon (ver 4.1), e estocar em gela-
deira a 4ºC.
5.1.4 Água livre de orgânicos
Nota: Todas as soluções-padrão preparadas em metanol são
Água deionizada livre de orgânicos pode ser obtida em estáveis até quatro semanas, quando estocadas nestas
um sistema de ultrafiltração com resinas, para remoção condições. Após este tempo, ensaiar os padrões e, caso
de componentes orgânicos. Pode ser também preparada haja alguma alteração significativa, refazer os padrões.
5.3.1 Preparar branco de amostras em duplicata, com Nota: Os frascos devem ser calibrados antes do uso.
água conforme 5.1.4, da mesma forma que devem ser
coletadas as amostras. 5.5.3 Transferir n-pentano ou solvente alternativo para um
pesa-filtro.
5.3.2 Os brancos de amostras devem ser transportados
junto com os frascos ao local de coleta. 5.5.4 Retirar 4 mL de n-pentano com seringa de ponteira
de metal, acoplar à agulha de ponta longa e injetar cuida-
5.3.3 Armazenar no mesmo local amostras e os brancos dosamente para que não haja perda. Agitar vigorosamen-
de amostra, em local livre de contaminação. te por 1 min (ver Figura 2).
5.4.4 A ausência de picos na análise da água de ma- b) usar microsseringa de 25 µL ou equivalente para
nancial (água-testemunha) com tempo de retenção si- dosar o padrão, tomando cuidado para que a agu-
milar ao dos trihalometanos é geralmente a evidência de lha fique totalmente imersa em água, e removê-la
uma análise livre de interferentes. Devido a essas pos- tão rápido quanto possível, após a injeção;
c) homogeneizar a solução, invertendo o frasco sua- em 100 mL de água livre de orgânicos. Utilizar o mesmo
vemente por três vezes; procedimento de extração de 5.6.2.
e) nunca utilizar pipetas para diluir ou transferir amos- 6.1.1 Calcular a concentração de cada trihalometano por
tras e padrões; comparação das áreas e/ou alturas dos seus picos com
as do padrão, conforme as seguintes equações:
f) descartar a solução restante do balão. Quando há
volume morto, a tendência é volatilizar o composto área do pico da amostra
Conc. = x conc. do padrão
orgânico, alterando a concentração da solução área do pico do padrão
após 1 h.
ou
5.6.3 Para procedimento alternativo de calibração, pre-
parar, a partir da solução-padrão-estoque ou de trabalho,
uma multicomponente secundária em metanol. Construir altura do pico da amostra
Conc. = x conc. do padrão
uma curva de calibração para cada trihalometano na faixa altura do pico do padrão
linear do detector de captura de elétrons, adicionando-
se, aproximadamente, 20 µL da solução multicomponente Nota: Conc. em μg/L.
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(A)
Nesta coluna, o tricloroetileno elui junto com o diclorobromometano.
(B)
Coluna A: empacotado com 3% SP-1000, gás de arraste argônio/metano 5%, fluxo
60 mL/min e temperatura do forno a 50ºC.
(C)
Coluna B: empacotado com 10% esqualano, fluxo 25 mL/min e temperatura do forno a 67ºC.
(D)
Coluna C: empacotado com 6% OV-11 + 4% SP-2100, fluxo 25 mL/min e temperatura
programada (45ºC por 12 min e 1oC/min até 70ºC).
Figura 3-a)
Figura 3-b)
Coluna: 3% SP - 1000
Fluxo do gás de arraste: 60 mL/min
Temperatura: 50ºC
6.1.2 Alternativamente, calcular a concentração de cada 6.3.2 Um padrão multicomponente de 2 µg/L deve ser ex-
trihalometano diretamente da curva de calibração onde traído e injetado antes das amostras serem analisadas,
se tem altura do pico x concentração do padrão, em µg/L. para avaliar a sensibilidade do detector e confirmar o
ponto da curva de linearidade. O limite inferior de detecção
6.1.3 Calcular a concentração total de THM, em µg/L, pela é baseado no cálculo da resposta correspondente a cinco
soma das concentrações de clorofórmio, diclorobromome- vezes o valor do ruído.
tano, dibromoclorometano e bromofórmio, conforme a se-
guinte equação: Notas: a)Preparar, a partir da solução-padrão de trabalho, uma
multicomponente de 10 ng/µL de cada componente em
THMT (µg/L) = [(conc. CHCl3) + (conc. CHCl2Br) + metanol. Tomar 20 µL desta solução em 100 mL de
(conc. CHClBr2) + (conc. CHBr3)] água livre de orgânicos. Obtém-se uma solução de
concentração 2 µg/L.
6.2 Dados de recuperação
b) Calcular o limite de detecção (LD) para cada trihalome-
Na Tabela 2 estão indicados os dados de recuperação tano, usando a seguinte equação:
para um único laboratório para os diversos THM, de acordo
com os dados obtidos pela EPA Method 501.2. (A . At)
LD (g/L) = . (2g/L)
B.At
6.3 Controle de qualidade dualítico
Onde:
6.3.1 Ensaiar o solvente de extração, o branco de reagen-
tes e o branco de amostras antes de se iniciar a extração 2 µg/L = concentração na solução, ou seja,
de amostras. 10 µg/L no extrato
A = cinco vezes o ruído, em mm, no exato 6.3.3 As curvas de calibração devem ser checadas com
tempo de retenção do trihalometano em padrões dentro da faixa encontrada nas amostras. Quan-
questão do se notar resposta fora da faixa linear, o analista deve
diluir a amostra e reanalisá-la.
B = altura, em mm, do pico do padrão de
2 µg/L
6.3.4 Analisar amostras-testemunhas para monitorar as
At = fator de atenuação utilizado possíveis interferências.