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QUÍMICA E SOCIEDADE

Mario Tolentino
Romeu C. Rocha-Filho

A seção “Química e sociedade” apresenta artigos que focalizam elas estão as lâmpadas de vapor de
aspectos importantes da interface ciência/sociedade, procurando mercúrio ou de sódio e as lâmpadas
sempre que possível analisar o potencial e as limitações da ciência de gases raros ou de halogênios.
na solução de problemas sociais. Estas últimas emitem luz intensa e são
A tendência moderna no ensino da química é relacionar seu usadas, por exemplo, em faróis de
conteúdo com o que ocorre no dia-a-dia. Isso vem sendo chamado automóveis e na iluminação de aero-
de “o cotidiano no ensino de química” e, por vezes, de “química portos, edifícios, monumentos etc.
aplicada ao setor produtivo”. Este artigo apresenta o ensino da A excitação dos elétrons de certas
estrutura do átomo como um rico manancial de fatos que resultaram substâncias produz emissão de luz por
em aplicações importantes ou explicaram fenômenos do dia-a-dia. fluorescência ou por fosforescência.
São as substâncias usadas no reves-
átomo, elétrons, estrutura atômica, tecnologia timento interno dos tubos de vidro das
lâmpadas chamadas fluorescentes,
ou adicionadas a plásticos usados na

A
4 o cunhar o conceito de átomo, confecção de interruptores e tomadas
tes uma curiosidade de laboratório
os filósofos da antiga Grécia elétricas.
transformou-se em instrumento da
tentavam explicar a natureza A pesquisa de dispositivos espe-
tecnologia.
do mundo em que viviam, criando uma ciais para excitação elétrica em cristais
base lógica para a existência das Os elétrons emitem ou gases levou à produção da luz la-
coisas. Por portentoso que fosse já radiações ser (light amplification by stimulated
esse primeiro objetivo, acabou tornan- emission of radiation, ou seja, amplifi-
O fato fundamental do modelo de cação de luz por emissão estimulada
do-se acanhado frente às descobertas
Bohr, a quantização, implica na absor- de radiação). Uma tecnologia que até
e invenções tecnológicas que esse
ção ou emissão de energia pelos pouco tempo atrás era limitada a uni-
conceito possibilitou nos últimos
elétrons, conforme eles saltem de uma versidades e centros de pesquisa, o
séculos.
órbita de energia mais baixa para outra laser hoje já é comum, usado em apa-
Nós e os elétrons mais elevada (absorção) ou vice- relhos de compact discs (CDs). Esse
O modelo atômico evoluiu, indo em versa, retornando a órbitas de menor sistema de ‘leitura’ de dados armaze-
um enorme salto de Rutherford para energia e emitindo radiação eletro- nados por meio de um feixe de luz la-
as idéias de Bohr, concepções com- magnética — luz de determinada ser já avançou para a informática (CD-
plementadas mais tarde pelas de freqüência, isto é, monocromática. ROM), a medicina, a indústria etc.
Sommerfeld. O elétron torna-se uma A cor (freqüência) da luz emitida Mas não é só luz que pode ser pro-
entidade que ora com- depende dos átomos duzida pelos ‘saltos’ dos elétrons. Se
porta-se como partícula A essência do colorido cujos elétrons são ex- um feixe de elétrons acelerado por um
ora como onda, e os dos fogos de artifício, citados. Essa é a es- intenso campo elétrico incidir sobre
trabalhos de Pauli, Hei- já conhecidos pelos sência do colorido dos átomos de metais pesados (multiele-
senberg, Dirac, Schrö- chineses há séculos, é fogos de artifício, já trônicos), a decorrente excitação pode
dinger e muitos outros a excitação de conhecidos pelos chi- dar origem aos raios X, descobertos
acabaram tornando diferentes átomos, que neses há séculos. No por Röntgen, hoje com aplicações
quase indefinível a nu- emitem luz de século 19, a descober- inestimáveis na indústria e, sobretudo,
vem eletrônica dos áto- freqüências diferentes ta das descargas elé- na medicina. Neste caso, a versão mais
mos. Mas não importa tricas em gases rare- avançada desta técnica de diagnóstico
o que realmente sejam os elétrons e feitos levou à observação de que os é a chamada tomografia, que consiste
de que maneira eles se disponham no gases iluminavam-se com cores na obtenção de várias imagens radio-
átomo. Em certo momento, os conhe- variadas. Imediatamente, a tecnologia gráficas, melhoradas posteriormente
cimentos sobre o comportamento dos desenvolveu as fontes de luz emitidas por técnicas de computação.
elétrons transferiram-se dos laborató- por lâmpadas contendo gases rarefei- O uso de raios X em laboratórios
rios para as fábricas, e o que era an- tos, excitados pela eletricidade. Entre de pesquisa de materiais levou à

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elétrons de certos metais (alcalinos,
alumínio etc.) é o chamado efeito foto-
elétrico, que consiste na expulsão de
elétrons de certos metais quando sua
superfície é atingida por fótons de fre-
qüência muito elevada (geralmente luz
ultravioleta). Esse efeito é usado na
construção de células fotoelétricas, nas
Figura 1: Esquema do tubo de Coolidge. quais os elétrons são acelerados por
campos elétricos, dando origem a
construção das microssondas eletrô- tuído de tungstênio, sendo o sistema correntes elétricas que podem acionar
nicas, cuja essência de funcionamento mantido dentro de uma ampola de vidro alarmes, motores, campainhas etc.
consiste na emissão de raios X típicos que contém um gás raro (geralmente Outros dispositivos podem gerar
(freqüência específica) por átomos de argônio) sob pressão reduzida. energia elétrica pela excitação de
materiais. A análise das freqüências O efeito termoiônico elétrons provocada pe-
dos raios X emitidos permite identificar permitiu que um físico Feixes de elétrons la incidência da luz. Es-
os elementos existentes no material. americano, Lee De Fo- gerados por efeito ses geradores ou pilhas
Por outro lado, a difração de raios X rest, inventasse em termoiônico podem ser fotovoltaicas represen-
provocada por substâncias cristalinas 1906 um dispositivo refratados por campos tam uma maneira inte-
é um método rotineiro para a análise chamado válvula ele- eletromagnéticos e, ao ressante de se aprovei-
de minerais, ligas metálicas e materiais trônica, posteriormente incidir sobre materiais tar a energia da luz so-
em geral. muito aperfeiçoada. Es- devidamente lar para o acionamento
Por fim, os elétrons existentes nos sas válvulas permitiram preparados, geram de aparelhos elétricos
metais, quando excitados por energia o desenvolvimento da imagens ampliadas ou eletrônicos. Seu uso
de alta freqüência, emitem radiação radiotelegrafia e da ra- milhares de vezes. É o já é comum em satéli-
eletromagnética na faixa das onipre- diofonia, sendo ainda microscópio eletrônico tes artificiais e sondas 5
sentes ondas de rádio, portadoras dos hoje usadas na retifica- espaciais.
sinais de radiotelegrafia, radiotelefonia ção de corrente elétrica (passagem de
(telefones celulares e sem fio, por corrente alternada a contínua) em A corrente elétrica e os
exemplo), rádio e televisão. fornos de microondas, em emissoras elétrons
de rádio e televisão etc. O conhecimento da estrutura dos
Os elétrons são arrancados O efeito termoiônico deu origem metais e da natureza dos elétrons livres
dos metais ainda a outras aplicações tecnológicas, no interior do retículo cristalino (arranjo
Sabe-se que os metais possuem como os cinescópios. Neles, feixes de ordenado dos átomos do metal) permi-
uma estrutura singular formada por íons elétrons oriundos de um filamento aque- tiu entender a corrente elétrica: um fluxo
dispostos numa rede cristalina (ou cido são modulados por campos elétri- de elétrons dentro da rede cristalina
retículo cristalino). Nos espaços vazios cos e/ou magnéticos. Quando esses
dessa rede agitam-se os elétrons feixes atingem um anteparo de vidro re-
periféricos que abandonaram os áto- vestido de material fluorescente, produ-
mos e que passam a constituir um ver- zem o desenho de símbolos e imagens
dadeiro gás de elétrons. movimentadas. Descendentes dos
Alguns efeitos de importância tec- antigos tubos de raios catódicos, esses
nológica resultam da existência desse dispositivos constituem o equipamento
‘gás de elétrons’: se um fio metálico é essencial de aparelhos de televisão,
aquecido, a intensa agitação dos elé- monitores de computador, osciloscó-
trons faz com que eles escapem da pios etc.
rede cristalina e formem uma nuvem de Feixes de elétrons também gerados
elétrons ao redor do fio. Esse efeito, por efeito termoiônico podem ser refra-
chamado termoiônico, é tão mais tados por campos eletromagnéticos
intenso quanto mais alta for a tempera- (enrolamentos ou bobinas, funcionando
tura do metal. Assim, só certos metais como verdadeiras lentes) e, ao incidir
de alto ponto de fusão (platina, tungs- sobre materiais devidamente prepa-
tênio etc.) são usados para esse tipo rados, geram imagens muito ampliadas
de filamento. Essa excitação múltipla — milhares de vezes mais do que as
dos elétrons determina a emissão de produzidas por um microscópio óptico.
luz branca (isto é, policromática), como Esse dispositivo é o microscópio
ocorre nas lâmpadas chamadas incan- eletrônico, de que existem versões
descentes. Nas lâmpadas elétricas co- altamente sofisticadas. Figura 2: Diferentes fronteiras da tecnologia: o
muns, o filamento é geralmente consti- Outro fenômeno associado aos chip e a válvula eletrônica.

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circuito elétrico. A eletrólise que resulta vos”. Seguiu-se uma longa série de
daí é usada tecnologicamente para a experimentos que levaria à produção de
produção de alguns metais, de subs- radioisótopos de novos elementos, isto
tâncias de uso industrial e de reves- é, com número atômico acima de 92.
timentos protetores ou embelezadores Atualmente, grande número de isótopos
(niquelação, cromeação, anodização radioativos é produzido em reatores nu-
do alumínio etc.). cleares, expondo os elementos ao bom-
Essa transferência de elétrons dá bardeio de intensos feixes de nêutrons.
origem também aos geradores eletro- A princípio mera curiosidade cientí-
químicos (pilhas), cujo protótipo foi fica, os radioisótopos logo passaram a
desenvolvido por Volta. Desde essa ser usados pela indústria, pela medicina
época (início do século XIX), as pilhas e pela própria pesquisa científica. Na
elétricas evoluíram para as sofisticadas indústria, são usados radioisótopos
baterias hoje utilizadas em aparelhos emissores de radiação gama de alta
como marcapassos, aparelhos eletrô- energia que em muitas ocasiões subs-
nicos, relógios e computadores. tituem os raios X. São, então, empre-
Mas também pode ocorrer o trans- gados para examinar junções e soldas
Figura 3: Em ilustração de 1800, as Pilhas de porte de elétrons de um metal a outro de estruturas metálicas (gamagrafia),
Volta (Alessandro Volta, 1743-1820), as primeiras
baterias dignas desse nome. diferente sem que isso possa ser clas- controlar a espessura de chapas
sificado como uma reação de oxirredu- metálicas em laminadores da indústria
metálica, provocado pela ação de um ção. O aquecimento de dois metais metalúrgica etc. Radioisótopos gasosos
campo elétrico ou magnético. adequados unidos por um ponto de podem ser usados na detecção de
Não é preciso entrar em grandes solda ocasiona a passagem de elétrons vazamentos em tubulações subterrâ-
detalhes para perceber o valor tecnoló- de um metal para outro. Esses pares neas, cabos condutores de eletricidade,
gico da corrente elétrica. Os condutores termoelétricos são usados para medi- gasodutos etc.
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elétricos estão presentes em todos os das de temperaturas em fornos e em Em medicina, os radioisótopos são
equipamentos eletrodomésticos, resi- outros ambientes aquecidos, funcio- usados na detecção de anomalias, por
dências, casas de comércio, edifícios nando como um termômetro elétrico. exemplo, na glândula tireóide, no
industriais etc. Isto permite que haja cérebro e no pâncreas. Nesses casos,
iluminação artificial, que sejam aciona- O núcleo atômico e a os radioisótopos devem atender a
dos os motores elétricos que impulsio- tecnologia nuclear certas condições especiais, em espe-
nam máquinas, ônibus e trens, que fun- Sabe-se que o núcleo é extrema- cial a absorção seletiva da radiação por
cionem os dispositivos de comunicação mente pequeno em relação ao átomo determinados órgãos e meia-vida curta.
e toda a parafernália elétrica, desde em si. Ele é estruturado e formado por Na pesquisa científica, os radioisó-
brinquedos até aparelhos médico- prótons e nêutrons e estes, por sua vez, topos são usados em fisiologia animal
hospitalares. por quarks. A coesão do núcleo é e vegetal, para indicar o caminho se-
resultado da atuação sobre os prótons guido e as regiões de acumulação de
Os elétrons transferem-se de nutrientes, o volume de sangue de um
e nêutrons de uma força que veio a ser
um átomo a outro chamada força forte. Em situações animal etc. Na chamada medicina nu-
É sabido que nas reações de oxir- especiais, que dizem respeito principal- clear, as radiações gama de alta energia
redução ocorrem transferências de elé- mente à relação entre o número de pró- (do cobalto 60 e do césio 127) têm sido
trons que passam de um átomo (ou íon) tons e o de nêutrons, o núcleo torna-se usadas em radioterapia para o trata-
para outro átomo (ou íon). Essa movi- instável e passa a ser radioativo. Os ele-
mentação de elétrons também pode mentos naturalmente radioativos emi-
resultar em aplicações tecnológicas de tem basicamente três tipos de radiação:
grande importância. A indústria meta- alfa, beta e gama. As duas primeiras
lúrgica utiliza esse tipo de reação para são corpusculares e a terceira é de
obter metais de interesse para o setor natureza eletromagnética.
produtivo, como insumos para a fabri-
cação de máquinas e utensílios. O ferro, O homem produz a
o alumínio e o estanho são exemplos radioatividade artificial
de metais obtidos a partir de óxidos re- Em 1934, o casal Iréne e Frédéric
duzidos por agentes (adequados) que Joliot Curie, bombardeando lâminas
fornecem elétrons aos cátions metáli- finas de alumínio por partículas alfa,
cos, transformando-os nos átomos que conseguiu produzir átomos radioativos
vão constituir os respectivos metais. de fósforo 30. No ano seguinte, ganha-
Em alguns casos, a transferência de ram o Prêmio Nobel de Química por sua
elétrons é feita por intermédio de um “síntese de novos elementos radioati- Figura 4: Pilha nuclear

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aos reatores nuclea- nuclear magnética (RNM). Esse fenô-
res — a grande meno é baseado no fato de alguns
quantidade de ener- núcleos atômicos serem magnéticos
gia liberada sob a (por exemplo, 1H, 13C e 31P) e em seu
forma de calor mo- comportamento quando submetidos à
vimenta turbinas e ação de radiação hertziana e de um
geradores elétricos. campo magnético bastante intenso.
A operação desses Inicialmente, a ressonância nuclear
reatores exige tec- magnética foi empregada em análise
nologia refinada e
química, mas desenvolvimentos pos-
equipamentos pe-
teriores transformaram esse processo
sados e precisos,
em instrumento de diagnóstico médi-
além de um rígido
esquema de segu- co por imagens, fornecendo-as com
rança, para evitar extraordinário poder de resolução.
acidentes como os Não são necessários mais exem-
Figura 5: RNM em uso na medicina. plos para mostrar como podem ser
de Chernobyl.
mento de tumores cancerígenos. O uso Outra fonte de energia nuclear é a amplas as aplicações científicas e
de tais fontes fortemente radioativas fusão de átomos leves, que leva à pro- tecnológicas, nos mais variados cam-
exige blindagens especiais e manipu- dução de outros mais pesados (por pos, de assuntos eventualmente
lação cuidadosa para que a radioativi- exemplo, dois átomos de deutério tratados sob um ponto de vista pura-
dade não provoque danos irreversíveis resultando em um de hélio), com mente teórico. Não causará surpresa
aos pacientes. Descuidos podem levar liberação de enormes quantidades de se alguma teoria hoje incipiente
a conseqüências sérias, como ocorreu energia. A fusão, entretanto, exige revelar-se fértil em aplicações tecnoló-
em Goiânia, em setembro de 1987, temperaturas e pressões muito altas, gicas, bastando para isso que alguém
quando uma fonte de césio abandona- que ainda não se conseguiu controlar; se aventure a pesquisá-la. 7
da teve a sua blindagem destruída e o assim, ela ocorre apenas na forma
material radioativo foi indevidamente explosiva (bomba de hidrogênio),
Mario Tolentino é doutor honoris causa pela
manipulado. usando como detonador as condições Universidade Federal de São Carlos, da qual é apo-
Alguns empregos menos comuns geradas pela explosão de uma bomba sentado como professor titular do Departamento de
ainda podem ser citados: de urânio ou plutônio. Química.
• esterilização de alimentos por radia- Romeu C. Rocha-Filho é licenciado em química,
ção gama, o que favorece a conser- Uma aplicação sui generis doutor em ciências (área de físico-química) pela USP
e docente do Departamento de Química da Univer-
vação dos mesmos; Uma aplicação tecnológica de sidade Federal de São Carlos, São Carlos - SP.
• análise por ativação com neutrons, fenômenos nucleares é a ressonância
que consiste em bombardear o mate-
rial com intenso feixe de nêutrons e em
seguida analisar o espectro da radioa- Para saber mais SANTIN FILHO, O. Breve histórico
tividade induzida, o que permite carac- dos cem anos da descoberta dos
BARROS, F.S. Luminescência:
raios X: 1895-1995. Química Nova, v.
terizar quais os elementos constituintes da alquimia à época moderna.
18, n. 6, p. 574-583, nov./dez. 1995.
do material; Ciência Hoje, v. 1, n. 2, p. 50-55,
SANTOS, C.A. dos. Raios X: des-
• geradores de energia elétrica basea- set./out. 1982.
coberta casual ou criterioso experi-
dos no calor produzido naturalmente BIASI, R. de. A energia nuclear no
mento. Ciência Hoje, v. 19, n. 114, p.
Brasil. Rio de Janeiro: Atlântida, 1979.
por substâncias radioativas — o calor 26-35, out. 1995.
CHASSOT, A. Raios X e radioativi-
liberado serve para aquecer séries de dade. Química Nova na Escola, São SILVA, A.G. da. Radioisótopos
termopares que então geram corrente Paulo, n. 2, p. 19-22, nov. 1995. para medicina. Ciência Hoje, v. 3, n.
elétrica. Tais geradores são usados em CLOSE, F. A cebola cósmica. 16, p. 12-14, jan./fev. 1985.
estações meteorológicas isoladas, em Tradução por Paula Vitória. Lisboa: SILVA, H.T. da. OLIVERIA, C.E.T.
Edições 70, 1983. de. Circuito integrado para rede de
sondas espaciais e satélites artificiais.
GOMES, A.S.L. Lasers sem cavi- computadores. Ciência Hoje, v. 2, n.
Em 1934, o físico italiano Enrico 8, p. 33-42, set./out. 1983.
dades: pesquisas ampliam as possi-
Fermi mostrou que o bombardeio de SIMON, D. Como funciona o reator
bilidades de utilização do Laser. Ciên-
átomos de urânio por nêutrons provo- cia Hoje, v. 18, n. 107, p. 68-69, mar. de Angra. Ciência Hoje, v. 2, n. 8, p.
cava a fissão dos átomos — os 1995. 54-57, set./out. 1983.
núcleos eram partidos, gerando novos PANEPUCCI, H., DONOSO, J.P., TOLENTINO, M., ROCHA-FILHO,
nêutrons e libertando energia (fenôme- TANNÚS, A., BECKMAN, N., BONA- R.C. A nucleossíntese dos elementos
no que também pode ocorrer com o GAMBA, T. Novas imagens do corpo: transurânicos. Química Nova, v. 18, n.
plutônio 239). Iniciava-se a era nuclear. tomografia por ressonância nuclear 4, p. 384-395, jul./ago. 1995.
magnética, Ciência Hoje, v. 4, n. 20, CIÊNCIA HOJE. Autos de Goiânia,
A fissão dos átomos de urânio, em
p. 46-56, set./out. 1985. v. 7, n. 40, mar. 1988. Suplemento.
especial do isótopo 235, deu origem

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