CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - UNIFAMETRO

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

JÚLIO CÉSAR DA SILVA AMORIM

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS RECORRENTES EM PRATICANTES DE

JIU-JITSU

FORTALEZA

2021
LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS RECORRENTES EM PRATICANTES DE

JIU-JITSU

JÚLIO CÉSAR DA SILVA AMORIM

Trabalho de conclusão de curso

apresentado ao curso de Bacharelado em
Educação Física do Centro Universitário
Fametro - UNIFAMETRO sob orientação do
Professor. Bruno Feitosa Policarpo como
parte dos requisitos para a conclusão do
curso.

FORTALEZA

2021
 3

JÚLIO CÉSAR DA SILVA AMORIM

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS RECORRENTES EM PRATICANTES DE

JIU-JITSU

Este artigo foi apresentado no dia

XXX de XXXXXX de 2021 como requisito
para obtenção do grau de Bacharelado do
Centro Universitário Fametro -
UNIFAMETRO, tendo sido aprovado pela
banca examinadora composta pelos
professores

BANCA EXAMINADORA

___________________________________
Prof. Bruno Feitosa Policarpo
Orientador - UNIFAMETRO

___________________________________
Prof. Me. José Ribamar Ferreira Júnior
Membro - UNIFAMETRO

___________________________________
Prof. Me.Mabelle Maia Mota
Membro - UNIFAMETRO
 4

LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS RECORRENTES EM PRATICANTES DE

JIU-JITSU

Júlio César da Silva Amorim1

Prof. Bruno Feitosa Policarpo 2

RESUMO

O Jiu-Jitsu também é conhecido como “Arte Suave” e surgiu há 2000 anos com os monges
budistas para que estes fizessem sua alto defesa) Objetiva-se.com este estudo conhecer as lesões
musculoesqueléticas mais recorrentes em praticantes de Jiu-Jitsu. O cenário foram .sites
acadêmicos, que tivessem realizadas pesquisas com a mesma temática. Participaram da pesquisa
oito estudos em diferentes locais do presente país. Para a coleta de dados foram utilizados os
resultados e discussões provindos das teses, tcc’s, artigos e monografias estudadas. Os principais
resultados apontam. para a prevalência do joelho como a parte do corpo que tem maior risco de
sofrer lesões. Conclui-se que o Jiu-Jitsu é uma arte marcial que tem suas bases em membros
inferiores, acometendo principalmente o joelho como a articulação com maior incidência em traumas.

Palavras-chave: Jiu-Jitsu. Lesões. Atletas

ABSTRACT

Jiu-Jitsu is also known as “The Gentle Art” and appeared 2000 years ago with Buddhist monks so that
they could defend themselves. This study aims to discover the most common musculoskeletal injuries
in Jiu-Jitsu practitioners. The setting was academic sites, which had carried out research on the same
theme. Eight studies in different parts of the present country participated in the research. For data
collection, the results and discussions from the theses, tcc's, articles and monographs studied were
used. The main results point out. for the prevalence of the knee as the part of the body that is most at
risk of injury. It is concluded that Jiu-Jitsu is a martial art that has its bases in the lower limbs, mainly
affecting the knee as the joint with the highest incidence of trauma.

Keywords: Jiu-Jitsu. Injuries. athletes

1
Graduando No Curso De Educação Física Do Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO
2
Mestre em Ensino na Saúde Professor do Centro Universitário Fametro- UNIFAMETRO
 5

1 INTRODUÇÃO

O Jiu-Jitsu também é conhecido como “Arte Suave” e surgiu há 2000 anos

com os monges budistas para que estes fizessem sua alto defesa. Espalhou-se
então pelo mundo e sua entrada no Brasil foi através do Conde Koma, que ensinou
para o Escocês Gastão Grace virando tradição familiar (Gurgel, 2007). Como todo
esporte de contato, o Jiu-Jitsu, faz uso de inúmeras técnicas, entre elas,
pinçamentos, torções, projeções e estrangulamentos, o que ocasiona no surgimento
de lesões musculoesqueléticas oriundas do lutador ou de seu oponente (SCOGGIN
et al, 2014; JONES et al, 2012; ANDREATO et al, 2015).
Desta feita, formulou-se a seguinte questão da atividade investigativa: Quais
as lesões musculoesqueléticas mais recorrentes em praticantes de Jiu-Jitsu?
Pensando de forma hipotética e puramente baseada no conhecimento
empírico do pesquisador, pode-se supor que os praticantes de Jiu-Jitsu estão
expostos aos golpes aplicados com a finalidade de imobilização e por consequência
a paralização de alguns membros, como joelho, tornozelo e pé, ombro entre outras
articulações.
Assim sendo, o objetivo geral desta pesquisa foi conhecer as lesões
musculoesqueléticas mais recorrentes em praticantes de Jiu-Jitsu.
Em uma busca realizada no sítio eletrônico da Scielo não foi evidenciado
nenhum estudo sobre o tema proposto. No Google Acadêmico foram encontrados
257 pesquisas, porém nenhuma na cidade de Fortaleza, tal fato também justificou
esta pesquisa.
De acordo com Vieira (2001) pesquisar sobre as lesões musculoesqueléticas
mais recorrentes em treinadores de Jiu-Jitsu se torna relevante, pois abre-se um
leque de conhecimentos acerca dos danos oriundos da prática deste esporte: golpes
mais suscetíveis a lesões e locais do corpo que sofrem maiores danos.
O estudo pode vir a ser importante para estudantes de Educação Física,
praticantes da “Arte Suave” e pessoas que queiram conhecer mais sobre o tema
aqui descrito.
 6

2 REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 Jiu-Jitsu ou Arte Suave: História

Conforme relata Enohi (2010) o nome Jiu-Jitsu tem sua descrição por dois
ideogramas da China, isto é, “Ju” quer dizer flexível e “Jutsu” significa habilidade. Ou
seja, esta arte marcial é considerada como suave.
Relatam historiadores, que o Jiu-Jitsu iniciou-se na Índia, através de monges
budistas. Pois estavam preocupados com sua autodefesa, assim sendo, criaram a
referida técnica, que tem base nas seguintes características, como o sistema da
articulação nas alavancas no corpo e no equilíbrio humano. Então, esta arte
cresceu e se espalhou para outros países pelo mundo. Porém foi no Japão que
evoluiu e também se popularizou (CBJJ, 2019).
Já no continente Asiático, Miranda (2018) explica que o Jiu-Jitsu se propagou
após um século, 250 a. C. com o rei Asoka que deu o reconhecimento ao Budismo,
criando monastérios dentro e fora da Índia. Com tal atitude monarca, o Jiu-Jitsu se
expandiu para outros países como Ceilão, Tibret, Birmânia e Japão.
Guimarães (2009) fala que o Japão foi o último país da Ásia a receber o
conhecimento acerca deste conhecimento novo, que utiliza o corpo ao invés de
armas para se defender. Contudo, foi neste país que o Jiu-Jitsu pode se desenvolver
e se popularizar de uma forma bastante fabulosa.
Após a ampliação do Jiu-jitsu através do continente asiático, Kano decidiu
disseminar seu alunos pelo mundo afora, dentre ele o Brasil, onde o Mitisuyo
Maeda, passou seus ensinamentos para Gastão Gracie, que posteriormente
transmitiu para o seu filho Carlos Gracie, que deu aula a funcionários, amigos e
irmão (BARBOSA, 2006).
Após Hélio Gracie, irmão de Carlos, dar aula no lugar de eu irmão, começava
o Brazilian Jiu-Jitsu (GRACIE E GRACIE, 2001).
Hélio decidiu continuar com o treinamento do Jiu-Jitsu e foi então comprovada
eficiência desta arte marcial obre outras lutas. Hélio viajou por todo o país e se
aposentou aos quarenta e cinco anos, deixando um aluno bastante promissor que é
o Rolls Gracie, no qual recebeu ao dezesseis anos de idade a faixa preta GURGEL
(2000).
 7

Arruda e Souza (2014) explanam que o Jiu-Jitsu teve seu reconhecimento

como uma modalidade esportiva com sua técnicas enfatizadas em solo. Para
Diesselhorst et al, (2013); Gracie; Gracie, (2000); Gurgel, (2007); Ide; Padilha,
(2005), combina técnicas que usam pés e mãos, imobilizando o oponente.

2.2 Técnicas do Jiu-Jitsu e Categorias

Ide e Padilha (2005), informam que esta arte suave possui sua filosofia com
base nas técnicas de luta, sob a injunção de força feroz e em conjunto com o
advento biomecânico, ocorre o aprimoramento da força do músculos daquele que
treina o Jiu-Jitsu, anulando o opositor, ativando as valências do oponente contra ele
mesmo.
Esta arte marcial, conforme explanam Neme; Alves, (2005); Gracie,
(2000), possui muitas técnicas utilizadas, entre elas pode-se citar:
01 Pinçamentos (é uma chave de bíceps e também na panturrilha) – esta
pressiona as estruturas dos músculos e também dos nervos de seu oponente.
Promove bastante dor o que ocasiona no recuo dos ataques.
02 Chaves (as estruturas articulares são atacadas) – existem duas mais
famosas, sendo elas: “Armlock” (ocorre a diminuição da amplitude do movimento e
aumenta a dor) enquanto o “Leglock” (é dirigido as articulações de membros
inferiores, tais como quadril, joelho e tornozelo). Principalmente realizadas nos
cotovelos e joelhos.
Buscando sempre imobilizar e estender.
03 Torções (ataque às estruturas das articulações) – nesta técnica o golpe é
submeter a estrutura além do que ela possa suportar, ampliando seu movimento.
Sendo as principais aquelas que acometem as articulações do ombro, as omoplatas
e as americanas (NEME; ALVES, 2005; GRACIE,
2000).
04 Estrangulamentos (asfixia mecânica, ou seja, no pescoço) – bloqueia a
passagem de ar para pulmões e o sangue para o cérebro e pode ser realizado com
a ajuda do quimono (FRANÇA, 2001).
05 Projeções ou quedas – tem o objetivo de derrubar o oponente através de
seu desequilíbrio, levando-o ao solo. Fazendo então, com que o combate ocorra no
solo (FRANCHINI, 2001),
 8

06 Posição de 100 kilos – a guarda é fechada, sem risco de lesões para o

lutador, visto que o oponente não está em risco.
A divisão das categorias desta “Arte Suave” são classificados por: peso (galo,
pluma, pena, leve, médio, meio pesado, pesado, superpesado e pesadíssimo.),
idade (mirim, infantil A, infantil B, infanto juvenil A, infanto juvenil B, juvenil, adulto,
máster, sênior e super sênior) e sexo. E conforme a (FEDERAÇÃO PAULISTA DE
JIU JITSU FPJJ, 2012).

2.3 Lesões musculoesqueléticas mais recorrentes em praticantes de Jiu-Jitsu

Lesões fazem parte do cotidiano de todo praticante de Jiu-Jitsu. Alguns

possuem lesões com menos gravidade, enquanto outros sofrem lesões mais sérias,
no que acarretam até no afastamento dos treinos. Contudo, seja ela grave ou não,
sempre virá acompanhada de desgastes, sendo estes financeiros, físicos e até
mesmo emocionais. Outros fatores a serem ressaltados é a perca do funcionamento
normal do tempo e do corpo (WHITING e ZERNICKE, 2001).
Para Ejnisman, et al., (2001), a dor no corpo do lutador é um sintoma que se
manifesta e precisa ser observado de forma minuciosa, tanto por ele mesmo, como
pelo médico que o examina, pois esta pode estar relacionada a prática da Arte
Marcial.
Aqueles que praticam esta Arte Marcial estão sujeitos a lesões, visto que o
presente esporte é de contato, ocorrendo com frequência choque do corpo com o
adversário. Para além da explanação anterior, devido o Jiu-Jitsu buscar neutralizar o
oponente, este pode acarretar maiores lesões em seus praticantes (GRACIE, 2000;
MACHADO et al 2012).
Explica Knight (2004), que o lutador com o impacto na luta, pode sofrer
lesões nos músculos e articulações, tais como: estiramentos sinovite, fraturas nos
ossos, luxação nas articulações, entorses e subluxação. Existe ainda a possibilidade
dos rins serem atingidos.
Segue, portanto, as lesões que mais cometem os praticantes de Jiu-Jitsu, das
mais graves as mais leves (BENNO EJNISMAN, CARLOS V. ANDREOLI,
EDUARDO F. CARRERA, RENE J. ABDALLA, MOISÉS COHEN (2001):
 9

Por óbito – pode ser ocasionada pela interrupção da passagem de ar através

das vias aéreas, ou por comprimir os vasos do pescoço que levam oxigênio ao
cérebro, inibição vagal.
Por ruptura dos músculos - luxações e fraturas das vértebras cervicais. Sendo
estas lesões bastante ligadas a este tipo de esporte de contato, pois decorrem de
golpes (MENESES, 1983).
Por Equimoses - Infiltração com hemorragia em tela subcutânea e
musculatura subjacente ao sulco pequenas proporções no rosto, nas conjuntivas, no
pescoço e face anterior do tórax.
Por contato do corpo – hematoma auricular, que é uma deformação que
acomete os lutadores, devido o trauma sofrido, fazendo com que o sangue fique
acumulado entre o pericôndrio e a cartilagem, fazendo assim, com que se forme
uma nova cartilagem. Tal deformidade também é chamada de orelha de couve-flor
(WOJTYS, apud SAFRAN, 2002 ).
Conforme explicam Kisner e Colby (1992), a lesão músculoesquelética podem
ser classificadas levando-se em consideração as lesões de tecidos moles:
01. Entorse – é uma sobrecarga de natureza grave, estiramento ou então a
laceração do tecidos moles, ligamentar, tendões, caps3ula articular, ou muscular.
Refere-se quando um ligamento foi lesionado, de forma leve (primeiro grau), média
(segundo grau) ou grave (terceiro grau).
02. Distensão – quando ocorre o alongamento em excesso devido o alto
índice de exercícios utilizando o tecido mole. Esta lesão não é tão grave quanto a
entorse.
03. Sinovite – é uma inflamação da membrana sinovial. Ocorre devido ao
excesso do líquido sinovial, ocorrendo por alguma doença/trauma.
04. Bursite – inflamação da bursa.
05. Lesões Tendíneas – inflamação da bainha sinovial, esta recobre tendões.
06. Contusão – Ocorre de vido um rompimento capilar, sangramento. É um
edema que possui resposta inflamatória.
07. Ruptura ou laceração entre músculos e tendão – Quando parcial ocorre
dor no local. Quando é completa não ocasiona dor.
08. Hemartrose – É quando ocorre sangramento dentro da articulação.
09. Gânglio – É um balonamento da parede da bainha tendínea e/ou cápsula
articular.
 10

10. Luxação – Quando ocorre o deslocamento de uma parte, em geral partes

do ossos dentro da articulação, ocasionando a lesão de tecido mole, o que leva a
dor e também a espasmos no músculos.
11. Síndromes por uso excessivo – A sobrecarga quando é possui desgaste
por repetição ou fricção, nos músculos ou tendões.
12. Subluxação – É o deslocamento de forma incompleta ou então parcial e
envolve trauma secundário do tecido mole ao lado.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
3. 1 Tipo de Estudo
A pesquisa se classificou como um estudo de revisão integrativa.
Para Roman e Friedlander (1998), tal estudo tem como função de sistematizar
os resultados que foram captados através de pesquisas que tem uma temática
definida.

3. 2 Descritores/estratégia de busca

Para essa pesquisa foram utilizados os seguintes descritores: Lesões

musculoesqueléticas, atletas e Jiu-Jitsu. Foram construídas duas estratégias de
busca: “identificação de artigos relevantes and busca em banco de dados na
internet”; “seleção através de anos and uso idiomas”.

3.3 Amostra

Como estratégias de busca realizada no “Google” Acadêmico, se optou por

configurar a pesquisar concernente ao período de 2014 a 2020, nos respectivos
idiomas: espanhol, inglês e português. Foram excluídas as citações e também as
patentes, desse modo tivemos cerca de 3.500 estudos referentes a área
pesquisada.

Após a primeira triagem de duplicatas, verificação das 10 primeiras páginas

com a verificação do título, 56 estudos foram para análise. Foi então realizada uma
segunda leitura, mais atenta, restando 12 trabalhos para leitura na íntegra. Destes,
foram excluídos 04 estudos por não atenderem aos critérios de inclusão, sendo,
portanto, incluídos 08 nos estudos nesta revisão.
 11

A Figura 1 apresenta o fluxograma da seleção dos estudos para a revisão

integrativa, desde a sua identificação nas bases de dados até a seleção final.

Figure 1 - Fluxograma da seleção de artigos

Foram
IDENTIFICAÇÃO identificados
através de
pesquisa no
Banco de Dados
= 56

Selecionados = 12

Textos completos =
08
TRIAGEM
Leitura na totalidade
= 08

Estudos incluídos
INCLUSÃO
na síntese = 08
 12

3.4.Critérios de Inclusão / Exclusão

Os critérios de inclusão foram estudos que respondessem à pergunta

norteadora, com abordagem nas lesões que mais acometem os atletas de Jiu-Jitsu,
o ano de realização, objetivos, amostras e intervenção metodológica. Foram
incluídos artigos originais de pesquisa com seres humanos, com suas publicações
desde o ano de 2014 até 2020, nos respectivos idiomas: espanhol, inglês e
português Sendo inclusas na pesquisa monografias e teses que estivessem
relacionados com a temática.
Serão excluídos da amostra pesquisas que foram publicadas nos anos
anteriores a 2013 e aqueles que não possuem correlação com a pergunta
norteadora.

A seleção dos artigos se deu conforme a listagem abaixo:

1) Leitura e análise dos títulos e de seus respectivos resumos;

2) Organização e ordenação dos estudos identificados;

3) Leitura dos artigos em sua totalidade.

Foram coletadas as seguintes variáveis: local onde se realizou o estudo,

objetivos do estudo; amostra/sujeitos da pesquisa; intervenção metodológica , tipo de
lesões, principais resultados e conclusões.

3.5 Coleta de dado

Os dados foram coletados através do Google Acadêmico Sendo esta uma

ferramenta que auxilia na busca por vários artigos, publicações entre outras
pesquisas.

3.6 Análise dos dados

Os estudos coletados foram arquivados nos bancos de dados do Word, sendo

estes expostos através de quadros, contendo as principais informações. Salienta-se
ainda que não há nenhum choque de interesses nessa pesquisa.
 13

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste tópico apresentam-se os resultados coletados e suas respectivas

discussões, de uma pesquisa de revisão integrativa que teve como objetivo
demonstrar as lesões musculoesqueléticas que tem maior incidência em atletas de
Jiu-Jitsu.
Para análise, foram coletadas as seguintes variáveis: ano de publicação dos
estudos, percentual por ano (quadro 1). Objetivos dos trabalhos; amostra da
pesquisa; intervenção metodológica, tipos de lesões, principais resultados e
conclusão (quadro 2)

Os estudos incluídos nesta pesquisa foram publicados no período de 2014 a

2020, apresentados na tabela 1. Dos 08 trabalhos, 02 destes eram artigos
completos, 04 monografias para conclusão de graduação e 02 dissertações de
mestrado. Todos estes descritos foram publicados em português.

Para análise do Quadro 1, foram demonstrado dados de pesquisas por ano

ANO PERCENTUAL QUANTITATIVO ANO PERCENTUAL QUANTITATIVO

%
%

2014 10% 03 2018 10% 01

2015 10% 01 2019 10% 01

2016 10% 01 2020 - -

2017 10% 01

TOTAL 80% 08

ESTUDOS

Dados da pesquisa: Fonte de pesquisa, 2021

 14

Quadro 2 - Variáveis relacionadas aos estudos:

Os principais resultados, conforme quadro a seguir, apontam para a

articulação do joelho, como a parte do corpo que mais é acometida por lesões.
em segundo lugar o ombro, em virtude do contato com o oponente e por fim a
coluna. Contudo, isso não significa que outras partes do corpo não sofram ou
tenham lesões.

Temática Objetivos Amostras Intervenção Principais

do estudo metodológica
resultados

01. Perfil de Descrever Treze Estudo Os resultados

lesões o perfil de lutadores de observacional do presente
musculoes lesões do jiu jitsu, com descritivo com estudo
queléticas sistema média de corte mostram que
em músculo- 27,07 anos transversal. para a amostra
praticantes esquelétic de idade, analisada, a
de Jiu Jitsu o de 80,34 maioria das
da cidade praticantes quilos, 1,74 lesões foi
de Belo de jiu-jitsu metros de traumática
Horizonte da cidade altura e 9,5 (85%), sendo
de Belo anos de que 85% de
Horizonte pratica todas as
respondera lesões
m ocorreram em
questionário treinamentos.
para O tipo de lesão
identificar mais
as lesões prevalente foi
prévias e entorse e a
atuais. região mais
acometida foi
 15

o joelho.

02. Prevalênci Verificar a 115 atletas O presente Observou-se

a de prevalênci de alto estudo é que as três
lesões a de rendimento observacional principais
musculoes lesões de cinco de caráter regiões
queléticas musculoes renomadas transversal. anatômicas do
em queléticas academias corpo
competidor em de Jiu-Jitsu, acometidas
es de jiu- competidor da cidade foram: joelho,
jitsu: es de Jiu- de São que somou 70
estudo Jitsu da Paulo relatos
transversal categoria (32,6%),
adulto, seguida por
além de ombro com 24
descrever (11,2%) casos,
o perfil e e cotovelo com
característi 18 (8,4%)
cas do lesões.
treinament
o dos
atleta

.03. Prevalênci Verificar a A pesquisa Os dados A luxação teve

a de prevalênci teve a foram a maior
lesões a de participação processados incidência de
musculoes lesões total de 101 qualitativament lesão com
queléticas musculoes atletas de ee 36,1%,
em atletas queléticas jiu jitsu, de quantitativame seguida de
de jiu jitsu em atletas ambos os nte por meio entorse com
de jiu jitsu, sexos, com de freqüência 31,9%.
verificando idade entre e Referente ao
o tempo de 18 e 56 local das
 16

prática dos anos, porcentagem, lesões sofridas

atletas em membros
envolvidos, superiores e
a os resultados
freqüência demonstraram
ea que 28,7% das
duração de lesões
seus ocorreram no
treinament ombro, 26,8%
os. no cotovelo,
17,5% na mão,
8,3% na região
da costela,
6,4% na
coluna cervical
e 12% na
coluna lombar.

04. Artes .Saber ,A Estudo O local de

marciais: a quais os população exploratório, maior
caracteriza tipos de da transver-sal e acometimento
ção das lesões pesquisa quantitativo, da dor foi o
lesões em que foi na Hot line joelho e a
raticantes acometem composta Top cademia lesão mais
de Jiu- os por 19 em recorrente foi a
Jitsu e lutadores, praticantes Quixadá/CE, luxação.
Muay Thai este do Jiu-Jitsu academia de
estudo referência na
procura os cidade de
achados Quixadá e da
de uma região do
modalidad sertão central
e do Ceará
 17

05. Lesões Revisar a Foram Trata-se de As lesões

ortopédi literatura achados 40 uma revisão traumáticas
cas buscando artigos, da literatura mais citadas
decorren identificar sendo que que buscou foram aquelas
tes da as destes sintetizar as localizadas na
prática principais foram principais articulação do
de jiu- lesões excluídos evidências cotovelo,
jitsu: relacionad 27 artigos, clínicas embora lesões
síntese as à restando a relacionadas nos joelhos,
de prática do serem às lesões tornozelos,
evidênci Jiu-Jitsu estudados decorrentes da ombros, e
as 13. prática de Jiu- pescoço. na
clínicas Jitsu. maioria dos
trabalhos. O
maior número
de lesões
ocorreu nos
membros
superiores, e
normalmente
do lado direito.

06. Incidência Identificar A amostra Trata-se de um Os locais de

de lesões e foi estudo maior
em quantificar composta descritivo, de incidência de
praticantes os locais por 32 corte lesões são os
recreacion de indivíduos, transversal e joelhos,
ais de jiu- incidência do sexo abordagem ombros e
jitsu de lesões masculino, quantitativa lombar.
em faixa etária
praticantes acima dos
recreacion 18 anos
ais de jJu-
 18

Jitsu,
assim
como a
existência
ou não da
associação
dessa
condição
com o IMC
e
atividades
de
prevenção
de lesão

07. Prevalênci Teve como Foram Trata-se de Houve

a de objetivo relatadas uma pesquisa predomínio
lesões em apontar a 139 lesões, transversal, das lesões em
praticantes prevalênci sendo a realizada joelho e
de jiu-jÍtsu: a de proporção através de ombro, sendo
comparaçã lesões de casos questionário relatadas as
o entre musculoes nos elaborado para projeções
nível queléticas praticantes apontar os como principal
iniciante e em avançados aspectos do mecanismo de
avançado praticantes significante treinamento, trauma. Dentre
de jiu-jítsu mente maior causas e os
de nível do que a características diagnósticos,
iniciante e encontrada das lesões há
avançado dentro do sofridas nos preponderânci
em nível praticantes de a das lesões
academias iniciante de jiu-jítsu e os articulares,
credenciad dados foram comuns entre
 19

as na jiu-jítsu interpretados os níveis.

Confedera estatisticament
ção e após o teste
Brasileira de
de Jiu- Kolmogorov-
Jítsu da Smirnov,
Zona Sul adotando-se o
de São nível de
Paulo, significância
além de de 5%,
realizar um usando-se o
comparativ Teste t de
o das Student
incidências
de lesões
entre os
dois
grupos
estudados

08. Epidemiolo Este : 96 Trata-se de O local mais

gia das estudo tem praticantes um estudo lesado durante
lesões como de jiu-jitsu, transversal, a prática do
ortopédica objetivo entre 18 e realizado por jiu-jitsu foi os
s em identificar 45 anos, de meio de quirodáctilos
atletas um perfil ambos os questionário. com 24% do
praticantes epidemioló sexos, total de lesões,
de jiu jitsu gico das respondera seguido por
lesões m a um ombro, joelho
ortopédica questionário e tornozelos
s que
presentes abordou
em dados
 20

praticantes pessoais e
da histórico de
modalidad lesões
e jiu-jitsu. relacionada
s à prática
do esporte
nos últimos
24 meses.

Quadro 2: Fonte de pesquisa, 2021

Conforme o estudo 01 acima citado, as lesões em sua grande maioria, ou

seja, 85% ocorrem devido a entorses ocasionados nos treinos e na articulação do
joelho.
Para o autor Vidor (2011) as lesões no joelho daquele que pratica Jiu-Jitsu,
ocorrem devido às chaves que se recebe ao longo do treino, isto é, se faz
necessário a flexão do joelho com rotação para dentro, ocasionando estresse
rotacional em valgo e consequentemente a lesão.

O segundo estudo descrito na tabela acima, relata as três articulações que

mais se lesionam: o joelho, o cotovelo e o ombro.
Em conformidade com que explanam Souza, Faim, Nakashima e Arruda (2011)
devido a modalidade escolhida possuir várias técnicas onde o atleta precisa imobilizar
o oponente, as lesões ocorrem de forma mais frequente. Para Assunção (2021) existe um
golpe no Jiu-Jitsu que é o maior responsável por ocasionar lesões em seus praticantes,
sendo ele o Arm Lock , pois este busca imobilizar o oponente, levando o esta articulação
ao seu limite.

O estudo de número três trata acerca das lesões que o atleta sofre, podendo ser
luxação ou entorse. E o local em que ocorre como ombro e cotovelo, seguido das demais
articulações.
Para Silva (2011) a luxação nada mais é do que o deslocamento do local
atingido, em geral, ossos que se localizam dentro da articulação. Em seguida, ocorre
dor, inflamação e espasmo muscular. Já a entorse caracteriza-se pela gravidade de
 21

uma sobrecarga, sendo esta caracterizada por graus: leve (1º), moderada (2º) e
grave (3º).
. O o m b r o , c o n f o r m e e x p l a n a m Soares (2003) é mais suscetível a
lesões, pois ocorre o desequilíbrio, entre 4 pontos, sendo eles: a estabilidade, o
impacto, movimento e a sobrecarga.

Dando seguimento, o próximo estudo, que é o quarto, indica que o local onde
ocorre maior incidência de lesão é o joelho e esta caracteriza-se por luxação.
Oliveira, Oliveira e Silva (2010), explicam que o segmento anatômico que tem
prevalência de lesão é o joelho e que esta se configura como luxação.

Na quinta atividade investigativa, relata-se que o cotovelo é a articulação que mais

sofre lesões e estas em sua maioria do lado direito.
Silveira (2018) relata que o cotovelo é usado para imobilizar o seu oponente, logo,
ocorre a lesão, em sua maioria do lado direito, visto que muitos destes lutadores são
destros.

O próximo estudo, que é o sexto, mostra que as articulações que tem maior
incidência de lesões são: joelhos, ombro e lombar.
Existem locais que tem uma maior preponderância a sofrer lesões, como é o caso
do ombro, da coluna, do joelho entre outros. Isto se explica pelo fato da mecânica dos
movimentos feitos e os golpes implantados ao oponente. Cita-se ainda que na lesão do
joelho, as quedas são os principais fatores, além de chutes. Para a coluna, as lesões
ocorrem devido quedas e estrangulamento. (NICOLINI, PENNA, OLIVEIRA COHEN ,
2020)
.
A sétima investigação retrata que as lesões mais comuns são as de joelho e
ombro,

Em conformidade com o estudo de Barroso e Souza et al. (2011), existe uma

região no qual a lesão é mais corriqueira: o joelho. Isto é devido à exigência bastante
intensa dessa articulação, quando executa movimentos no chão, ocasionando uma
sobrecarga.
 22

O oitavo trabalho pesquisado indica que as lesões mais recorrentes nos

atletas são quirodáctilos, seguido de ombro, joelho e tornozelos.
Guedes (2009) comunica que as lesões de quirodáctilos não surgem de uma
queda e sim de um trauma, este pode ser isolado ou agudo. Contudo, salienta-se que
esta não é o principal local do corpo a ser lesionado, e sim os joelhos, seguido dos
ombros.
Diante dos estudos revisionados, ocorreu uma predominância de lesões
musculoesqueléticas no joelho em decorrência de traumas. Conforme McDonald et al.
(2017), o Jiu-Jitsu é a arte marcial que tem sua concentração nas bases, travas das
articulações e estrangulamentos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho aqui presente teve como objetivo o conhecimento das lesões

musculoesqueléticas mais frequentes em praticantes de Jiu-Jitsu. Ficou evidente,
através de leituras em artigos, pesquisas e fontes confiáveis, através de sites
acadêmicos, que os aprendizes de tal modalidade, sofrem com o desgaste de
determinadas articulações,
Respondendo a pergunta norteadora, revela-se que três tipos de estruturas
corpóreas sofrem mais em alunos do Jiu-Jitsu, sendo elas joelho, ombros e
cotovelos.
A pesquisa teve como inspiração inicial, os praticantes dessa modalidade em
uma academia no bairro do investigador, contudo os treinos precisaram ser
paralisados devido a pandeia. Foi então realizada tal atividade investigativa através
de fontes seguras, na internet., como google acadêmico entre outros.
Foi então encontrada através da pesquisa, que alguns praticantes são
acometidos por lesões. Sendo estas em locais dos quais se exige mais, nos treinos.
Assim sendo, confirma-se a ideia inicial que retrata a localização das
articulações acometidas,
Contudo, salienta-se que este estudo não encerra a discussão, ou seja, novas
investigações devem ser feitas com o intuito de se obter novas indagações e assim
outras possibilidades de respostas.
Recomenda-se ainda ações governamentais para que estes estudo acima
citados possam ser realizados e com isso ocorram novas discussões,
 23

REFERÊNCIAS

ARRUDA, P. D. P; SOUZA, B. J. Jiu-Jitsu: uma abordagem metodológica

relacionada à quebra de estereótipos. Redefoco, 2014.

ASSUNÇÃO. J. C o t o v e l o d e l u t a d o r – c o n h e ç a a s l e s õ e s e
tratamentos! Disponível em
https://ortopediaeombro.com.br/cotovelo -de-lutador-conheca-as-
lesoes-e-tratamentos/. Acesso em 04 de dezembro de 202 1

BARBOSA, S. S. Composição corporal e força isométrica em lutadores de

JiuJitsu. 2006. (Graduação) Faculdade de Educação Física. Universidade Federal
do Rio Grande do Norte. Natal, 2006.

BARROSO BG, SILVA JMA, GARCIA AC, RAMOS NCO, MARTINELLI MO,
RESENDE VB, et al. Lesões musculoesqueléticas em atletas de luta
olímpica. Acta Ortopedica Brasileira. 19(2):98-101, 2011

BRENO, 2001

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JITSU. História do Jiu-Jitsu. Disponível

em https://cbjj.com.br/hjj.htm. Acesso em 15 de setembro de 2020.

DIESSELHORST, MM et al. Survey of upper extremity injuries among martial

arts participants. Hand Surg. Vol. 18, n. 2, p. 151-7, 2013.

ENOHI, R. T. Prevalência de lesões musculoesqueléticas em atletas de

JiuJitsu. UNAERP – Campus Guarujá, 2010.

EJNISMAN, B., et al. Lesões no Jiu-Jitsu. Disponível em

http://www.rbo.org.br/detalhes/368/pt-BR/lesoes-musculo-esqueleticas-no-ombro-do-
atleta--mecanismo-de-lesao--diagnostico-e-retorno-a-pratica-esportiva-Aceo em 13
de maio de 2021.

EJNISMAN, B.; ANDREOLI, C. V; CARRERA, E. F; ABDALLA, R. J; COHEN,

MOISÉS. Lesões musculo-esqueleticas no ombro do atleta: mecanismo de
lesão, diagnostico e retorno e pratica esportiva. Disponível em
http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p
&nextAction=lnk&exprSearch=335081&indexSearch=ID. Acesso em 13 de maio de
2021.

FEDERAÇÃO PAULISTA DE JIU-JISTU. Disponível em http://fpjjcompetidor.com.br/.

Acesso em 13 de maio de 2021.

FRANCHINI, E. Judô: desempenho competitivo. Barueri: Ed. Manole, 2001.

FRANÇA, G. V. Medicina Legal. 6ª edição, Rio de Janeiro, Koogan, 2001.

 24

GUEDES, R. C. Prevalência de lesões de punho e mão em praticantes

de Jiu Jitsu. 2009. Disponível em
https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/5040/2840.
Acesso em 03 de dezembro de 2021.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In:

Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 57-63, abril 1995.

GUIMARÃES, F.M. A história do Jiu-Jitsu. Disponível em http//:www.ljjerj.com.br.

Acesso em 12 de setembro de 2009.

GURGEL, F. Jiu-Jitsu: manual do Jiu-Jitsu. Rio de Janeiro. Editora Tatame, 2000.

GURGEL, F. Brazilian Jiu-Jitsu: do iniciante ao avançado. Editora Tatame. Rio

de Janeiro: Rio de Janeiro, 2007.

GRACIE R, GRACIE C. Brazilian Jiu-Jitsu: Theory and Technique. With Kid

Peligro. Montpelier, Vermon: Invisible Cities Press, 2000.

GRACIE, R.; GRACIE, R. Brazilian Self-Defense Techniques. With Kid Peligro

and John Danaber. Invisible Cities Press in Association with Editora Gracie, 2001.

IDE BN, PADILHA DA. Possíveis lesões decorrentes da aplicação das técnicas
do jiu-jitsu desportivo. Rev Digital (Buenos Aires), vol. 10, n. 83, 2005.

KISNER, C. N; COLBY, LYNN A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. Disponível em http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p
&nextAction=lnk&exprSearch=655134&indexSearch=ID. Acesso em 13 de maio de
2021

MACHADO AP, MACHADO GP, MARCHI T. A prevalência de lesões no Jiu-Jitsu

de acordo com relatos dos atletas participantes dos campeonatos mundiais
em 2006. ConScientiae Saúde. Vol.11(1, p.:85-93, 2012.

MENESES LJS. O Esporte e suas Lesões. Rio de Janeiro: Palestra Edições

DesportivaS; 1983.

MIRANDA, M. A historia do Jiu-Jitsu. Disponível em

file:///C:/Users/Deborah/AppData/Local/Temp/A_HISTORIA_DO_JIU_JITSU.pdf.
Acesso em 14 de maio de 2021.

NEME, BI.; ALVES, AP. Possíveis lesões decorrentes da aplicação das técnicas
do jiu-jitsu desportivo. Revista Digital - Buenos Aires, vol. 10 (83), 2005.

NICOLINI, A. P. PENNA, N. A. OLIVEIRA, G. T. COHEN, M. Epidemiologia das lesões

ortopédicas em atletas praticantes de Jiu-Jitsu. Disponível em
 25

file:///C:/Users/Deborah/Downloads/actaortopedica,+AOB+236466+preprint%20(2).pdf.
Acesso em 2020

OLIVEIRA, E. G., OLIVEIRA, R.R. C., SILVA, K. A. F. S.. Prevalência e incidência de

lesões em atletas participantes do campeonato open de jiu-jitsu da cidade de
catalão-go realizado. em Agosto de 2010. Disponível em
http://www.portalcatalao.com/painel_clientes/cesuc/painel/arquivos/upload/temp/9b9
0e7c5e4d2c4776663cdfe225f8ab9.pdf. Acesso em 30 de novembro de 2021.

PARASURAMAN, A. Marketing research. 2. ed. Addison Wesley Publishing

Company, 1991.

ROMAN , A. R., FRIEDLANDER, M. R. Revisão integrativa de pesquisa aplicada

à enfermagem. Curitiba, 1998.

SAFRAN, M. R; MCKEAG, D. B; CAMP, S.P.V. Manual de medicina

esportiva. Manole, São Paulo 2002

SCOGGIN, J.F., BRUSOVANIK, G., IZUKA, BH., ZANDEE, VAN RILLAND E.,
GELING O., TOKUMURA, S. Assessment of injuries during Brazilian jiu-jitsu
competition. Orthop J Sports Med. Vol.2(2), 2014.

SOARES, S. T. M. Trabalho preventivo para lesöes de ombro e cintura escapular

em atletas amadores de judô. Disponível em
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-339458. Acesso em 01 de
dezembro de 2021.

SILVA, C. N. C. A alta incidência de lesões na articulação do ombro em atletas

de Jiu-Jitsu. Disponível em
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/lesoes-na-articulacao-do-ombro.
Acesso em 02 de dezembro de 2021.

SILVEIRA, M. Lesões de cotovelo em Lutadores. Disponível em

https://drmarciosilveira.com/pacientes/topico/lesoes-de-cotovelo-em-lutadores/Acesso em
25 de novembro de 2021.

SOUZA, J. M. C. FAIM, NAKASHIMA, I, Y., F. T.ARRUDA, C. R. Lesões no Karate

Shotokan e no Jiu-Jitsu: trauma direto versus indireto. Disponível em
https://www.scielo.br/j/rbme/a/zPJtx5RhvfqJgx5dsgKZH5c/?lang=pt. Acesso em 05 de
dezembro 2021.

VIDOR, M. M. LESÕES ARTICULARES NOS ATLETAS DE JIU-JITSU. Monografia.

Curitiba , 2011
 26

VIEIRA, MSR. Lesões de partes moles. In Lianza S. Medicina de reabilitação. 3a

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; p. 202-210, 2001.

WHITING, W. C.; ZERNICKE, R. F.. Biomecânica da lesão Musculoesquelética.

Primeira Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara/Koogan S.A.,2001