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Prevalência de lesões musculoesqueléticas em praticantes de

capoeira

Prevalence of musculoskeletal injuries in capoeira practitioners

Diego Oliveira Araújo1, Magno da Paz2


1
Discente do curso de Educação Física do Centro Universitário UDF, Brasília, DF
2
Discente do curso de Educação Física do Centro Universitário UDF, Brasília, DF

r RESUMO
A capoeira teve seu surgimento no Brasil, vinda de diferentes culturas africanas que aqui se agruparam, resistiram e
se recriaram, na expressão de um povo oprimido em busca de liberdade e dignidade, em busca de sua
sobrevivência. Hoje reconhecida como esporte nacional, sendo uma das práticas mais completas, pelo seu valor
histórico, educacional e cultural, estima-se que haja oito milhões de capoeiristas espalhados pelo mundo. E assim
com todo esse aumento da população de praticantes, a também o surgimento de traumas e lesões
osteomioarticulares. Neste sentido, o presente estudo tem o objetivo de analisar a prevalência de lesões
musculoesquelética em praticantes de capoeira. Foi realizada uma revisão bibliográfica de caráter descritiva. Onde
os critérios de inclusão no trabalho foram assuntos pertinentes ao tema e que respondessem à pergunta do
problema, feito nas bases de dados: SciELO, PUBMED e Google Acadêmico. Foram incluídos estudos que
abordaram os seguintes termos: Capoeira; lesões; musicalidade; luta; dança. Sendo selecionado 25 artigos em
português e 1 em inglês, sem limite de ano de publicação e com acesso online ao texto completo.

Palavras-chave: (Capoeira, lesões, musicalidade, luta, dança.)

ABSTRACT:
The capoeira was emerged in Brazil, coming from different African cultures who had grouped here, who had resisted
and recreated, in the expression of an oppressed people searching for freedom and dignity, looking for their survival.
Today recognized as a national sport, being one of the most complete practice, for your historic value, educational
and cultural, it is estimated that there are eight million of capoeristas scattered around the world. With all this increase
in the population of practitioners, it also occurs the arising of traumas and osteomioarticular injuries. In this sense, the
present study aims to analyze the prevalence of musculoskeletal injuries in capoeira practitioners. A bibliographic
review was made, with a descriptive research. Where the criteria of inclusion in the work were pertinent subjects to
the theme and answered the question of the problem done in the data bases: SciELO, Pubmed and Google
academic. Were included studies that addressed the following terms: Capoeira; injuries; musicality: fight; dance. A
total of 25 articles were selected in Portuguese and 1 in English, with no year of publication limit and with online
access to the full text.

Keywords: (Capoeira, injuries, musicality, fight, dance.)

2.2018, pp.1-9.

INTRODUÇÃO
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Ciências da Saúde e da Vida
Em um mundo bastante globalizado, a capoeira ainda se mantém intacta em seus valores e
tradições. Vista não só como uma atividade desportiva, mas também nos aspectos relacionados ao
desenvolvimento de habilidades motoras, agrega valores sociais, afetivos e cognitivos, onde o indivíduo é
ensinado a trabalhar a coletividade e não a si próprio (SILVA e FERREIRA, 2012). Além desses benefícios já
citado, existe uma melhora na resistência aeróbica e muscular, flexibilidade, velocidades de reação e de
deslocamento, forças dinâmica, estática e explosiva, agilidade, equilíbrio, coordenação, ritmo e descontração
são outros benefícios adquiridos da prática regular da capoeira (NUNES e PEIXOTO, 2011).
A capoeira no Brasil tem origem de uma mistura africana com a cultura indígena, que na palavra
“caa” significa mato e “puera” que foi do mato, vindo do tupi-gurani onde os índios utilizavam um ritual onde
misturava música, dança e luta. Baseados em outros estudiosos, tendo outros significados a capoeira, como:
mato ralo ou gaiola grande, que a primeira definição seria mais aceita pelos capoeiristas, que seria o local
onde os escravos usavam para praticar. Em registros de prisões na década XX no Rio de Janeiro, essa
expressão era usada para designar tanto um conjunto de técnicas de combate envolvendo armas brancas e
golpes com pernas e cabeça, quanto um grupo de “arruaceiros” e “malfeitores” que se opunham à polícia
(VIEIRA et al., 1998).
A capoeira por estar bastante difundida não só no Brasil, mas em todo o mundo, de acordo com a
Federação Internacional de Capoeira estima-se que haja 8 milhões de praticantes de capoeira no mundo,
onde cerca de 6 milhões dos capoeiristas estão no Brasil e 25% deles em outros países (ROCHA et al.,
2015). Na atualidade, ocorreram algumas modificações em relação a prática da capoeira, onde o principal
incentivo é feito por um sistema de graduação, que são cordões de diferentes cores que simboliza o nível
hierárquico regido por cada grupo ou associação (PEREIRA, 2013). Hoje é reconhecida como esporte
nacional, sendo uma das práticas mais completas, pelo seu valor histórico, educacional e cultural (SIMIM et
al., 2012). De acordo com Matos e Menezes (2012), a capoeira é um excelente meio de autodefesa e de
condicionamento físico. Sendo assim justifica-se os benefícios vindo da prática da capoeira, pois aumenta
oxigenação no corpo, resistência aeróbica e muscular, melhora a eficiência do sistema circulatório, melhora
na velocidade de reação e de deslocamento, na força dinâmica, estática e também combate a depressão
com a musicalidade e o ambiente bastante descontraído,, entre outros s (SANTOS et al., 2014).

Nicolini et al., (2014) mostram que mesmo com todos os benefícios gerados pela prática de esporte,
mas também possui seus riscos, e é comum a ocorrência de lesões musculoesqueléticas, representando
80% das lesões no esporte, logo se feito de forma errônea aumentando as incidências de lesões. E ainda
com o aumento da população de praticantes de capoeira, e ainda feito sem a devida orientação, podendo
levar a um maior risco de lesões como contusão, ruptura, laceração, entre outras lesões e como (STEIN,
1999).
Por conter movimentos bastante complexos, a capoeira é também inserida nos grupos de esportes
que causam um alto nível de impacto durante sua prática, podendo ocasionar desequilíbrios musculares em
seus praticantes pela necessidade de compensar danos posturais (Kendall e colaboradores, 2007), também
por exigir movimentos complexos como saltos, acrobacias, aterrissagens e movimentos circulares
comumente realizados no solo e, na maioria das vezes de cabeça para baixo, gerando uma sobrecarga nas
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articulações (GOMES NETO et al., 2012). Outros fatores estão relacionados no surgimento das lesões, que é
a periodização feita de forma inadequada do treino, pelas repetições de movimentos, erros na execução dos
mesmos ou o overtraining, que seria o excesso de treinamento, volume muito alto, nível do praticante, tempo
de prática, intensidade do treinamento, condicionamento físico e a idade do praticante (CARVALHO et al.,
2013). Em consequência desses pontos citados acima, muitos capoeiristas são obrigados a deixar de praticar
temporariamente ou até mesmo de forma definitiva, devido a lesões sofridas em jogos e treinos de capoeira
(BONFIM, 2013).
Baseado nestes aspectos, à uma preocupação considerável a respeito da prevenção de lesões
esportiva, em especial aos praticantes de capoeira por serem motivo desse estudo, tanto para quem o pratica
para fins recreativos ou para competições, por conter um número baixo de pesquisas relacionadas a
modalidade. Então se torna necessário a identificação a acerca das lesões mais frequentes e tentar
desenvolver estratégias para deixar essa modalidade que é capoeira mais segura para os atletas e
praticantes (CROISIER et al., 2008).
Dessa forma, é preferível mostrar a todos que praticam, tanto aos alunos iniciantes quanto aos
mestres e instrutores sobre risco de lesões envolvidos durante sua prática. Baseado nesse contexto, a
presente revisão bibliográfica tem como objetivo descrever as principais causas de lesões em praticantes de
capoeira.

METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, foi feita uma revisão bibliográfica de caráter descritivo com
referências na literatura científica a respeito da prevalência de lesões acometidas em praticantes de capoeira.
Foram usadas as seguintes palavras-chave, como motores de busca: Capoeira; lesões;
“musicalidade”; “luta”; “dança”; capoeira; injuries; musicality; fight; dance . Utilizou-se para a pesquisa as
bases de dados, Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED) e
Google Academico. Outros critérios utilizados para análise foram a seleção dos artigos que continham ao
menos uma das palavras-chave, não tendo limite do ano de publicação, e de idioma português e inglês. Os
artigos que não se relacionavam com o tema proposto foram excluídos. Para compor esta revisão
bibliográfica foram utilizados 25 artigos.
A análise dos artigos encontrados foi feita por dois pesquisadores, de forma independente, de acordo
com os critérios de inclusão no estudo. Depois de analisados os estudos selecionados foram feitas
distribuições em tópicos, seguindo a características da capoeira e lesões frequentes na capoeira.

RESULTADOS
A respeito das informações gerais dos artigos usados para o estudo, a busca resultou em 30
registros. Após a busca pelos bancos de dados foi feito a leitura na íntegra, onde foram selecionados 5
artigos que continham conteúdo necessário para fazerem parte da revisão (Tabela 1 ), através dos critérios de
inclusão previamente estabelecidos.
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A região corporal mais acometida por lesões nos estudos selecionados foram os joelhos tendo um
maior percentual, seguido por tornozelo, ombro e coluna (ANDRADE, 2016; BARROS FILHA, 2014; BONFIM
et al., 2013; FREIRE et al., 2015). E com uma menor porcentagem nas regiões do punho, mãos, coxa e
outras. E no estudo de Signoreti e Parolina (2009) a respeito da fisiologia e biomecânica da capoeira, tiveram
um maior índice de lesões na região dos pés e tornozelos.
Foram observados diversos fatores associados aos praticantes e atletas de capoeira referentes à
incidência de lesões, como: fatores de risco, localização anatômica dos traumas, relação entre nível de
condição física e lesões.

Tabela 1. Descrição dos estudos selecionados.


COLETA DE PRÊVALENCIA
AUTOR POPULAÇÂO ESTUDADA MODALIDADE
DADOS DE LESÕES

66% dos
Questionário 53 participantes, 26 do sexo entrevistados
Andrade (2016) com quatorze feminino e 27 do sexo afirmar ter Capoeira
perguntas. masculino. sofrido alguma
lesão corporal

Questionário 47 capoeiristas, ter no mínimo 70,2%, já sofreu


Freire et al., composto por 16 18 anos de idade e já ter lesões durante a
Capoeira
(2015) questões recebido a primeira graduação prática da
objetivas. na capoeira. modalidade.

Questionário
contendo 16 Atletas de ambos sexos, um 66% (35)
Barros Filha
questões total de 50 entrevistados, faixa relataram já ter Capoeira
(2014)
abertas e etária de 18 a 35 anos. sofrido lesão.
fechadas.

Questionário
44% afirmaram
com 13 Sem limite de faixa etária ou
Bonfim et al., ter sofrido
perguntas forma tempo de prática. A amostra Capoeira
(2013) alguma lesão
direta com de 100 alunos e professores.
corporal
múltipla escolha.

Questionário Cerca de
padronizado 16 capoeiristas, com idade 68,75% dos
Signoreti e
autoaplicável e superior a 18 anos do sexo capoeiristas Capoeira
Parolina (2009)
ficha de exame masculino. relataram ter
postural. sofrido leões.

DISCUSSÃO
Os resultados encontrados nesta pesquisa indicam que em todos os estudos analisados tiveram

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relato de algum tipo de lesão. Na pesquisa realizada por Bonfim (2013) feita com alunos e professores em
Fortaleza-CE, observou-se que 17,39% sofreram de lesões no joelho, 8,70% tiveram lesões no ombro, 6,52%
no tornozelo e punho, na pesquisa de Signoreti e Parolina (2009) com praticantes com idade superior a 18
anos e do sexo masculino, viram que o local mais acometido por lesões foi o tornozelo, com cerca de 30%,
seguidos de ombro e joelho. Fica evidente que é muito comum na capoeira ocorrerem lesões nos joelho,
tornozelo e ombro, indo de encontro também com os outros resultados desta pesquisa, como o estudo mais
recente feito por Andrade (2016) que encontrou resultados semelhantes em praticantes de capoeira do DF.

Nos artigos analisados observou-se um maior acometimento de lesão na região dos membros
inferiores (joelho, tornozelo e pé), por serem articulações bastante utilizadas nos movimentos em que há uma
torção ou giro onde os pés ficam fixos ao chão, onde os ligamentos colaterais e medias ficam bastante
expostos a lesões. Com isso podendo ocorrer o rompimento das fibras ligamentares, dependo da gravidade a
necessidade de uma intervenção cirúrgica (GOMES NETO et al., 2012). E por conta da capoeira conter
movimentos como saltos, ginga, mudança de direção e na execução de alguns golpes que exigem bastante
do corpo, principalmente das articulações, ligamentos e a da musculatura, podendo ocorrer o surgimento de
algumas lesões, como: distensão, contusão, contratura muscular e entorses. E assim expondo os praticantes
desse esporte a um alto risco de lesões de membros inferiores (ARAÚJO et al., 2015).

Já nos resultados de Bonfim (2013), tiveram resultados divergentes, com apenas 44% haviam sofrido
algum tipo de lesão, contra 66% que afirmaram nunca ter sofrido nenhum tipo de trauma. Tal resultado se
tenha dado pelo fato da maioria dos entrevistados não terem conhecimento sobre o tema, e assim
desconsiderando a dor como um indicador de lesão, onde ao serem questionados sobre dores a maioria
afirmaram sentir. Talvez por acharem que é apenas fruto de treinos mais intensos, e assim não relacionam as
dores com lesões, mesmo que as dores fossem recorrentes, e por conta dessa negligência muitas vezes
também por falta de orientação, a esse alerta do corpo durante os treinos podendo ocasionar traumas lesivos
futuramente.

Vários outros fatores podem estar relacionados para o surgimento de lesões em lutas,, e em especial
ao treinamento excessivo ou overtraining, a falta de organização dos treinos, sem o suporte técnico, estrutura
inadequada, o nível do praticante, tempo de prática, intensidade do treinamento, condicionamento físico e a
idade do praticante (Carvalho et al., 2013). Conforme relata Aguiar et al., (2010), qualquer atividade esportiva
feita regularmente, não importando o nível do atleta praticante, por si só, gera situações de risco para a
ocorrência de lesões. E no caso dos atletas as lesões vem sendo o principal motivo para o afastamento das
atividades desportivas (BELTRAMI FILHO, 2010).

De acordo com Arbex e Massola (2007), as “paradas bruscas, dribles, giros e mudanças de direção”
são os principais causadores de lesão no esporte. Então a preparação física é fundamental na preparação
dos atletas, onde que na maioria dos casos no momento das finalizações dos movimentos, na tentativa de
voltar à posição inicial, e também desequilíbrios relacionados aos movimentos específicos das modalidades
esportivas e aos erros nas técnicas de execução dos movimentos elevam a prevalência de alterações
posturais e assim aumentando a possibilidade de ocorrer lesões (Palmer e Apler 2000; Swoboda,1995).

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Para Tamborimdeguy et al., (2011) ressalta a importância em alertar sobre a necessidade do
tratamento adequado dos atletas lesionados, respeitando o período necessário para cicatrização tecidual e
recuperação das lesões. Onde cerca de 80% dos atletas entrevistados no estudo de Andrews et al., (2000)
voltam ao esporte, mesmo sentindo dores. E isso se torna muito perigoso, pois não obedecer a todos esses
estágios do tratamento, as consequências da lesão pode se permanecer por longo tempo, em alguns casos
até impedir totalmente o atleta da prática do esporte (FEITOSA e MARTINS JÚNIOR, 2000). Nos tratamentos
utilizados no combate a lesão, pesquisa feita por Oliveira et al., (2010) constatou que os medicamentos anti-
inflamatórios foram mais utilizados com cerca de 70%, em seguida veio o repouso com 60%, o uso do gelo
(crioterapia) com 50% e a fisioterapia com 40%. Com o cumprimento de todas essas etapas, fica muito mais
rápido e eficaz o tratamento e a volta ao esporte.

CONCLUSÃO

Em todos os estudos discutidos mostraram um número bastante elevado de capoeiristas que já
sofreram algum tipo de lesão durante a prática da modalidade. Onde a região que apresentou uma maior
incidência de lesão foram as articulações dos membros inferiores, sendo o joelho a articulação mais
acometida, em seguida o tornozelo, e juntamente por lesões no ombro e coluna. E o conhecimento acerca da
prevalência das lesões, localização e possíveis causas, serve também para que os professores e mestres de
capoeira entendam melhor o funcionamento biomecânico do movimento do corpo, para que suas aulas não
sejam exigidas situações que propiciem situações favoráveis a lesões, assim, estabelecendo as lesões mais
comuns, tendo forma de identificar as variáveis relacionadas, representam informações importantes para o
planejamento de um programa seguro e preventivo.
E também devido a quantidade baixa de estudos qualificados a respeito de lesões na capoeira nas
bases científicas, se faz necessário a realização de mais estudos a respeito do tema.

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