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Caminhando e cantando
Mauá
2016
Larissa Silva Santos
Caminhando e cantando
Mauá
2016
Agradecimento
Agradeço, primeiramente a Deus, que permitiu que fizesse a realização deste
trabalho.
À Professora Elaine Matos por toda sua atenção, dedicação, paciência e
esforço para que eu pudesse ter confiança e segurança na realização do mesmo.
Agradeço aos meus amigos, por confiarem em mim e estarem do meu lado
em todos os momentos da vida.
E enfim, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho, seja de
forma direta ou indireta, fica registrado aqui, o meu muito obrigado!
Sumário
Introdução...........................................................................................................05
2-Época...............................................................................................................12
Conclusão............................................................................................................15
Bibliografia...........................................................................................................16
Anexos.................................................................................................................17
Introdução
O presente trabalho foi abordado em tese a musica ‘Pra não dizer que falei
das flores”, de Geraldo Vandré, trazendo a história do compositor, o objetivo da letra,
e as história da época.
A música tem uma importância histórica muito grande, traz em evidencia, a
sociedade que vivia com medo por estarem vivendo uma época de Ditadura no
Brasil, no entanto era uma sociedade que tinha medo, mais tinha vontade de lutar,
buscavam a paz de uma forma sadia, mesmo que houvesse a censura, a busca por
liberdade era maior.
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Capitulo 1
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físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um show, por
policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz
que só não se apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor” abafa
sua obra.
A canção "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" foi usada em 2006 pelo
Governo Federal como trilha musical para publicidade de suas Políticas de
Educação como o ProUni e o ENEM, sendo executada em um ritmo diferente. Dessa
forma, a música que foi considerada uma ameaça ao governo ditatorial passou a ser
usada para publicidade do governo no período democrático.
A melodia da canção tem o ritmo de um hino, e sua letra possui versos de rima
fácil (quase todos terminados em ão), que facilitam memorizá-la, logo era cantada
nas ruas. E o sucesso de uma canção que incitava o povo à resistência levou os
militares a proibi-la, usando como pretexto a "ofensa" à instituição contida nos
versos: "Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na
mão / Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição / de morrer pela pátria e viver sem
razão".
A primeira cantora a interpretar "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" após
o período em que a canção esteve censurada foi Simone, em 1979, conquistando
enorme sucesso de crítica e público.
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primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e
"Menino das Laranjas", entre outras.
Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV
Record com o sucesso Disparada (parceria com Theo de Barros), interpretado
por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda,
de Chico Buarque.
Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção da TV
Globo com Pra não Dizer que não Falei das Flores, também conhecida como
"Caminhando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e
estudantil que fazia oposição à ditadura durante o governo militar, e foi censurada. O
refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, /
Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os
ditadores. No festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de
Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no
festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo
Vandré.
Hoje, Geraldo Vandré reside no centro da cidade de São Paulo,casado com
Bianca Beatriz sempre viaja para o Rio de Janeiro. Em 12 de setembro de 2010 (dia
de seu aniversário de 75 anos), Vandré concedeu no Clube da Aeronáutica no Rio
de Janeiro uma polêmica entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto, na qual
critica o cenário cultural brasileiro desde os anos 1970 e afirma que seu afastamento
da música popular não foi causado pela perseguição sofrida pela ditadura, mas sim
pela falta de motivação para compor ao público brasileiro, vítima do processo de
massificação cultural.
1.2 Letra
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
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E seguindo a canção
Há soldados armados
Amados ou não
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Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
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Uma nova lição
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Capitulo 2
Época (1968)
Pense em 1789 e você logo imaginará o início da revolução francesa. No
século XX, 1945 entrou para a História como o marco do fim da Segunda Guerra
Mundial e 1989 carrega a lembrança da queda do Muro de Berlim. Todos esses
anos têm eventos tão únicos e extraordinários associados a eles que é fácil saber de
imediato o que representam. No entanto, nenhum deles possui a aura de magia que
acompanha 1968. Quarenta anos depois, 68 continua enigmático, estranho e
ambíguo como um adolescente em crise existencial. Ele foi o ano da livre
experimentação de drogas. Das garotas de minissaia. Do sexo sem culpa. Da pílula
anticoncepcional. Do psicodelismo. Do movimento feminista. Da defesa dos direitos
dos homossexuais. Do assassinato de Martin Luther King. Dos protestos contra a
Guerra do Vietnã. Da revolta dos estudantes em Paris. Da Primavera de Praga. Da
radicalização da luta estudantil e do recrudescimento da ditadura no Brasil. Da
tropicália e do cinema marginal brasileiro. Foi, em suma, o ano do “êxtase da
História”, para citar uma frase do sociólogo francês Edgar Morin, um dos pensadores
mais importantes do século XX. Foi um ano que, por seus excessos, marcou a
humanidade. As utopias criadas em 68 podem não ter se realizado. Mas mudaram
para sempre a forma como encaramos a vida.
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participação naquele evento político. Em alguns casos, os pais dos jovens evolvidos
foram perseguidos ou exonerados de suas funções públicas.
No Congresso Nacional, o discurso crítico e irônico do deputado Márcio
Moreira Alves, do MDB da Guanabara, deu uma feição institucional aos que se
opunham a ingerência militar. Logo após o proferimento, o procurador-geral da
República selecionou alguns trechos isolados do discurso e realizou cópias a serem
distribuídas nos quartéis. A repercussão das palavras proferidas por Márcio Moreira
serviu de pretexto para que as liberdades individuais fossem ainda mais restringidas.
O governo pediu ao Congresso uma autorização para processar o deputado e
anular a sua liberdade parlamentar. Em votação, os congressistas negaram o pedido
dos militares. Sentindo-se acuado, agora pelas vias políticas, o governo militar
decidiu estabelecer o Ato Institucional nº 5. Pelo decreto, oficializado em 13 de
dezembro, diversos direitos políticos e individuais foram suprimidos em prol do
fortalecimento da repressão que marcou o governo militar.
2.2 Censura- AI 5
Ainda em 1968, com o AI-5 (Ato Institucional 5), Vandré foi obrigado a exilar-
se. Depois de passar dias escondido na fazenda de Aracy de Carvalho Guimarães
Rosa, viúva do escritor Guimarães Rosa, falecido no ano anterior (setores da
imprensa afirmam que ele também teria sido escondido pelo governador de São
Paulo Abreu Sodré no Palácio dos Bandeirantes), o compositor partiu para o Chile e,
de lá, para a Argélia, Alemanha, Grécia, Áustria, Bulgária e França. Voltou ao Brasil
em 1973, onde gravou apresentações para o programa de Flávio Cavalcanti e para
o Fantástico, da TV Globo, mas foram censuradas. Até hoje, vive em São Paulo e
compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de
supostas torturas que ele teria sofrido pelo governo militar. Em entrevista no ano de
2010 essas especulações foram desmentidas pelo cantor, dizendo que só não se
apresenta mais porque sua imagem de "Che Guevara Cantor" abafa sua obra.
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Conclusão
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Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Vandr%C3%A9
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG80894-5990,00-
O+ANO+DAS+TRANSFORMACOES.html
http://brasilescola.uol.com.br/historiab/o-brasil-1968.htm
https://www.letras.mus.br/geraldo-vandre/46168/
http://www.eternasmusicas.com/2013/02/pra-nao-dizer-que-nao-falei-das-flores.html
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Anexos
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