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ABACO / CBA

HISTÓRIA E FUNDAMENTOS
DA
MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

PROF. FRANCISCO A. O. PEREIRA


HFMO História da Medicina Oriental 1
Prof. Francisco A. O. Pereira

História da Medicina Oriental

A medicina primitiva do período pré-histórico se originou dos instintos de


autopreservação e de preservação da espécie. Inicialmente, portanto, a medicina
se baseava no instinto e na experiência acumulada. É provável que a primeira
coisa que alguém fazia quando ficava doente era colocar a mão no lugar do
desconforto para aliviar o sofrimento. Através do instinto e da experiência as
pessoas passaram a saber que colocar a mão sobre um local dolorido poderia
trazer alívio. Muitos pontos vitais que traziam alívio ao doente apenas pelo toque
devem ter sido descobertos desta forma. Este conhecimento foi sendo transmitido
de geração em geração, e ao longo do tempo esta forma de medicina manual foi
se tornando cada vez mais complexa à medida que efeitos mais específicos eram
procurados, até surgirem o Do-in (exercícios) e o Ankyo (manipulação). Além disso,
com o desenvolvimento da civilização, vários objetos foram introduzidos nessas
práticas, como as agulhas de pedra (para drenar abscessos) e as nove agulhas de
metal da antigüidade. Outros métodos de tratamento também foram sendo
desenvolvidos, como a moxa para cauterização e os ungüentos e cataplasmas
feitos a partir de vegetais.
No Huangdi Nei Jing (O Clássico de Medicina Interna do Imperador
Amarelo), o texto médico mais antigo da China, consta que as agulhas de pedra
vieram do leste, a medicina herbácea1 veio do oeste, a moxibustão veio do norte,
as nove agulhas de metal vieram do sul e o Do-in e Ankyo vieram da região central.
Isto indica que diferentes formas de medicina se desenvolveram em diversas
regiões de acordo com o ambiente e a cultura. Acredita-se que uma forma de
terapia semelhante à acupuntura e à moxibustão também era praticada na Índia
antiga. Conta a lenda que um famoso médico indiano Jivaka, um contemporâneo
de Buda (século V a.C.), trazia em suas mãos uma agulha e ervas medicinais ao
nascer. Além disso, há referências ocasionais à acupuntura em vários textos
budistas. Por este motivo alguns estudiosos consideram a acupuntura ter se
originado na Índia, embora geralmente se aceite sua origem chinesa. Esta questão
se perde na história, mas existem evidências claras da acupuntura ter sido
praticada na China vários séculos antes de Cristo. Também foi na China que a
acupuntura se tornou um componente indispensável da medicina oriental e
alcançou seu zênite para se transformar no alicerce de uma tradição que se
mantém viva até hoje.

História da Acupuntura na China

Período proto-histórico (2383 a. C. – 1123 a. C.),

A medicina primitiva pré-histórica se desenvolveu espontaneamente em


várias regiões da China de acordo com instinto de autopreservação. Assim foi o
começo da medicina chinesa e o conhecimento acumulado é transmitido de uma
geração à próxima. De acordo com as lendas chinesas o Imperador Fuxi descobriu
o uso do fogo e formulou a base do I Jing. A Shen Nong creditou-se a invenção da
agricultura e o emprego medicinal das plantas. O texto mais antigo neste assunto é
o Shen Nong Ben Cao Jing (Herbário Clássico de Shen Nong). Acredita-se que o
Huangdi Nei Jing (O Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo) foi

1
Apesar do termo medicina herbácea, além dos vegetais são também empregados recursos de origem mineral e animal.
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compilado mais tarde sob as ordens do Imperador Amarelo (Huangdi). O Huangdi
Nei Jing foi a primeira exposição completa dos princípios da medicina chinesa. Os
princípios médicos existentes nesse texto foram provavelmente formulados na
segunda metade do período Primavera e Outono (320 a. C. – 250 a. C.) e estima-
se que a obra tenha sido completada na dinastia Qin ou Han (221 a. C. – 6 d. C.).
Considera-se o Huangdi Nei Jing um resumo da experiência clínica dos
médicos dos Han, que viviam na bacia do Rio Amarelo. O texto é apresentado em
forma de perguntas sobre saúde e doença que o Imperador Amarelo faz aos seus
seis ministros (médicos). O conteúdo desse texto foi editado e comentado mais
tarde e as duas partes que permanecem até hoje são o Su Wen e o Ling Shu, cada
qual constando de nove capítulos. Su Wen significa um simples registro de
perguntas e respostas. Ling Shu significa escritos sobre o conhecimento vital dos
seres divinos. O Su Wen discorre sobre assuntos relacionados à fisiologia e
patologia e também indica formas de manter a saúde e evitar a doença. O Ling
Shu detalha as diversas técnicas da acupuntura baseando-se nas teorias
existentes sobre anatomia fisiologia e o sistema de órgãos e meridianos. Estes
volumes são considerados os textos originais mais antigos da medicina chinesa.

Dinastias Zhou e Qin (1122 a. C. – 207 a. C.)

O longo período que vai do começo da dinastia Zhou até o final da dinastia
Qin foi um período fermentação no qual as práticas médicas oriundas da época
pré-históricas eram testadas e sistematizadas. O famoso médico chinês da
antigüidade Bianque (Qin Yueren) viveu nesse período. No Nan Jing, texto de
acupuntura atribuído a Bianque, os princípios estabelecidos no Su Wen e no Ling
Shu foram expandidos e os conceitos de patologia e dos princípios de tratamentos
da medicina chinesa tradicional foram explicados detalhadamente. Este texto
também assume a forma de perguntas e respostas, constituindo oitenta e uma
seções. O Nan Jing é um texto de acupuntura de grande valor sendo ainda
estudado por acupunturistas hoje em dia.

Dinastia Han (206 a. C. – 264 d. C.)

A cultura e a civilização chinesa floresceram durante a dinastia Han e a


codificação da medicina foi uma de suas maiores realizações. A prática médica foi
sistematizada e uniformizada, e a medicina chinesa se elevou à condição de um
sistema médico completo. Neste período foram escritos por Zhang Zhong Jing, os
mais antigos clássicos da herbologia chinesa: Shang Han Lun (Tratado das
Doenças Febris) e Jin Kui Yao Lue Fang Lun (Sinopse das Prescrições da Arca
Dourada).

Dinastias Jin e Sui (265 – 617)

A queda da dinastia Han foi seguida por séculos de guerras civis, o que
retardou muito o desenvolvimento da sociedade chinesa como um todo e também
na medicina. Contudo, no início desse período Wang Shuhe escreveu o Mai Jing
(O Clássico da Pulsologia) e Huangfu Mi compilou o Zen Jiu Jia Yi Jing (O Clássico
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da Acupuntura e da Moxibustão). Estes trabalhos muito contribuíram para a
prática clínica da acupuntura por muitas gerações. Na parte mais tardia deste
período Cao Yuanfung compilou o Zhu Bing Yuan Hou Zong Lun (Tratado Geral
sobre a Etiologia e a Sintomatologia das Doenças).

Dinastia Tang (618 - 951)

A prática da medicina alcançou novos níveis de desenvolvimento com a


estabilidade e prosperidade da sociedade chinesa durante a dinastia Tang. Muitos
textos médicos famosos foram escritos nesse período. Dentre os mais famosos
estão: Bei Jin Qian Jin Yao Fang (Prescrições Emergenciais que Valem Mil Peças
de Ouro) e Bei Jin Qian Jin Fang (Suplemento às Prescrições que Valem Ouro).
Wai Tai Mi Yao (Segredos Médicos de um Oficial) é um famoso texto da dinastia
Tang escrito por Wang Tao e de particular importância para prática da acupuntura.

Dinastia Song (952 – 1278)

Na dinastia Song foram desenvolvidos o conceito neoconfucionista de


Xingli (teoria cosmológica na qual uma parte do princípio fundamental reside em
todas as coisas) e o princípio de Ju Fang Xue (sistematização do uso das ervas).
Também neste período, foi inventada a impressão, pela primeira vez possibilitando
a ampla difusão dos conhecimentos médicos através dos textos impressos. Em
termos do desenvolvimento da acupuntura, Wang Weiyi madou fundir duas
estátuas ocas de bronze onde estavam marcados os canais e os pontos de
acupuntura, e compilou um manual para o estudo da acupuntura com estes
modelos, o Tong Ren Shu Xue Zhen Jiu Tu Jing.

Dinastias Jin e Yuan (1115 – 1367)

A medicina avançou de maneira considerável durante a dinastia Jin e o


império mongol que a seguiu. Nesta época, havia grande disputa entre diferentes
escolas de herbologia: do Frio, da Purgação, da Tonificação do Baço e do
Estômago, e da Preservação a Vida. No campo da acupuntura, Hua Shou (Hua
Bairen) escreveu vários livros excelentes e que ainda são úteis aos acupunturistas
de hoje. Dentre eles encontramos: Shi Si Jing Fa Hui (Exposição dos Quatorze
Canais), Nan Jing Ben Yi (O Real Significado do Clássico das Dificuldades) e Zhen
Jia Shu Yao (O Essencial para os Clínicos).

Dinastia Ming (1368 – 1661)

Não houve um grande desenvolvimento na medicina neste período, apenas


se deu continuidade às tradições desenvolvidas em outras épocas. As obras de
importância sobre acupuntura publicadas nesta época foram: Lei Jing (Compilação
Sistemática do Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo) por Zhang
Jiebin e Zhen Jiu Ju Ying (A Essência da Acupuntura e da Moxibustão) por Gao
Wu.
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Dinastia Qing (1662 – 1871)

Foi um período confuso para a medicina chinesa. Várias escolas de


Medicina Tradicional entravam em contradição umas com as outras e a medicina
ocidental começou a ter aceitação nas classes altas. No campo da Medicina
Herbácea os conceitos terapêuticos chineses adotados no Japão foram
desenvolvidos ainda mais e reintroduzidos na China.

República da China e República Popular da China

Após a revolução de 1911 e a fundação da República da China, a influência


Ocidental foi se tornado dominante enquanto a medicina tradicional começou a
perder terreno, no entanto, a maioria dos médicos que cuidavam da população em
geral ainda empregava a medicina tradicional. A revolução comunista de 1949 e a
formação da República Popular. Trouxe grandes modificações na sociedade
chinesa. No começo havia alguns conflitos entres os médicos de formação
ocidental e os de formação oriental, mas hoje ambos trabalham juntos numa
política da “União da Medicina Chinesa e da Medicina Ocidental”. Agora de acordo
com esta nova política as terapias e prescrições tradicionais baseadas na
experiência estão sendo reconsideradas e investigadas de um ponto de vista
científico.

História da Acupuntura no Japão

Período Inicial (século V a VI)

A acupuntura e a moxibustão foram introduzias no Japão a partir da Coréia


no início do século V como parte da grande transferência de conhecimento e
cultura a partir do subcontinente do extremo oriente. Inicialmente, os imigrantes
provenientes da península coreana trouxeram a acupuntura e outras formas de
tratamento da medicina chinesa ao Japão para seu próprio uso. Em 562 o primeiro
professor de medicina chinesa, um médico e também monge budista chamado
Zhicong, imigrou para o Japão com 160 volumes de texto médicos chineses.
Depois de um contato direto entre o Japão e a China ter sido estabelecido no
século VI, enviados japoneses, incluindo médicos, foram à China e retornaram ao
Japão trazendo uma grande bagagem de conhecimentos médicos.

Períodos Nara e Heian (710 - 1185)

Quando o Código Taiho, primeiro sistema legal do Japão, foi promulgado


em 701, grande destaque foi dado à acupuntura e à moxibustão. Foram criados um
ministério de acupuntura e moxibustão, assim como os níveis acadêmicos de
Doutor em Acupuntura, Acupunturista e estudante de acupuntura. A formação
médica era feita na capital e durava sete anos. Em 753, um eminente monge
budista chamado Jianzhen imigrou para o Japão acompanhado de trinta e cinco de
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seus discípulos. Alguns destes eram médicos e transmitiram seus conhecimentos
médicos aos monges e aos estudantes de medicina.
No período Nara, houve grande assimilação de conhecimentos provenientes
da China, inclusive na área da medicina, mas no meio do século IX, o contato com
a China foi reduzido e a medicina chinesa começou a ter um desenvolvimento
próprio no Japão. Em 984 Yasunari Tamba, Doutor em Acupuntura, foi
encarregado pelo Imperador do Japão a compilar um texto médico abrangente.
Seu trabalho denominado Ishimpo Foi a primeira obra médica japonesa e um
marco na história da medicina no Japão.

Período Kamakura e Muromachi (1185 – 1574)

Durante o período Kamakura o sistema médico oficial foi abandonado e


a prática da acupuntura e da moxibustão começou a declinar no Japão. Durante os
séculos XV e XVI, em meio a um tumultuado período de guerras a medicina pouco
avançou mais a arte da cura através da acupuntura e da moxibustão permaneceu
viva entre o povo.

Período Momoyama (1575 – 1602)

O Japão foi unificado novamente neste período e a estabilidade criada na


sociedade pela nova ordem levou a novos desenvolvimentos em muitas áreas
incluindo a pratica da acupuntura. Nesta época, Isai Misono desenvolveu uma nova
técnica de acupuntura usando agulhas de ouro e prata. Conhecida como dashi,
esta técnica empregava pequenos martelos para inserir as agulhas na região
abdominal.

Período Edo (1602 – 1868)

No início do período Edo um acupunturista cego chamado Waichi Sugiyama


desenvolveu uma técnica indolor de inserção empregando um tubo guia, o shinkan
ou mandril. Sugiyama recebeu o mais alto título como acupunturista e sua escola
de acupuntura se tornou a mais proeminente do Japão. Esta escola influenciou
profundamente a acupuntura japonesa e o uso do mandril e de agulhas mais finas
difundiu-se por todo o Japão. Foi no período Edo que os conhecimentos em
anatomia e fisiologia da medicina ocidental chegaram ao Japão através da
Companhia Holandesa de Comércio e seus médicos. Muitos médicos japoneses
começaram a estudar os livros holandeses de medicina com grande entusiasmo e
se tornaram pioneiros de uma nova abordagem pragmática da medicina. Sotetsu
Ishizaka foi um famoso acupunturista da Escola Sugiyama que estabeleceu sua
própria escola de acupuntura baseada nos novos conhecimentos de anatomia e
fisiologia. Ishizaka ensinou acupuntura para Philip Siebold, oficial médico que havia
sido convidado a vir ao Japão no início do século XIX. Durante todo o período Edo
a acupuntura floresceu como nunca havia ocorrido no Japão, dando lugar a um
desenvolvimento verdadeiramente singular.
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Época Moderna

A Restauração Meiji marcou o fim da era feudal e o novo governo resolveu


modernizar o Japão seguindo o modelo ocidental. Isto trouxe mudanças
monumentais na sociedade japonesa como um todo e na medicina em particular. A
partir de então, todos teriam que estudar medicina ocidental, precisando ser
aprovados em exames de qualificação para exercer a medicina. Desta forma, o
praticante da medicina tradicional perdeu seu status como médico. Embora a
acupuntura não fosse proibida, ela perdeu terreno para a medicina ocidental e foi
reduzida a uma prática folclórica. Com o tempo, contudo, aqueles médicos que
apreciavam a acupuntura conduziram estudos científicos e apoiaram a causa de
uma aprovação governamental da acupuntura. Embora a acupuntura mais uma
vez tenha se tornado uma prática legítima, novos padrões para formação em
acupuntura foram estabelecidos, abandonando as teorias tradicionais e
transformando a acupuntura em nada mais que uma terapia reflexa.
Após a derrota japonesa na segunda guerra mundial, a ocupação
americana trouxe grandes mudanças à sociedade japonesa e iniciou uma nova
onda de ocidentalização. Em determinado momento logo após a guerra, o governo
provisório da ocupação tentou impor uma proibição à acupuntura e à moxibustão
por acreditar que essas eram práticas bárbaras. Isto mobilizou todos aqueles que
eram favoráveis à acupuntura e à moxibustão e uma nova lei foi sancionada para
garantir o direito à prática das formas tradicionais da medicina. Desde então, uma
grande variedade de abordagens, tanto tradicionais quanto modernas, da
acupuntura se desenvolveu no Japão.

Referência Bibliográfica

Serizawa, Katsuke e Kusumi, Mari; Clinical Acupunture; Japan Publications,


Tokyo, 1988.
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A ESCOLA YIN – YANG


• Surgiu no período dos Estados Guerreantes 476-221 a.C.

• Dedicava-se ao estudo da teoria Yin-Yang e da teoria dos 5 Elementos.

• Seu principal propagonista foi Zhou Yan (c. 350-270 a.C.).

• Também conhecida como Escola Naturalista pois propunha que


deveriamos procurar seguir a natureza e não tentar subjugá-la.

• Primeira referência no Livro das Mutações - Yi Jing (c.700 a.C.).

Yin Yang

Yin Yang Yang Yin


Máximo no Máximo no
Yin Yang

Meio-dia
Transformação

Cíclica
Pôr
do Sol

Nascer
Do Sol

Meia-noite
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Os Oito Trigramas

NOME ATRIBUTO IMAGEM REL.


FAMILIAR
Chien, o força céu pai
Criativo
Kun, o flexibilidade terra mãe
Receptivo
Chen, o inicia o trovão 1º filho
Instigador movimento
Kan, o perigo, água 2º filho
Abissal instabilidade
Ken, o repouso montanha 3º filho
Plácido
Sun, o penetração vento 1ª filha
Gentil madeira
Li, o luminosidade fogo 2ª filha
Afetivo
Tui, o alegria lago 3ª filha
Alegre tranqüila

Os 64 Hexagramas
A superposição de dois trigramas forma um hexagrama.

Chien

Pi

Kun

Os 64 hexagramas
representariam todas as possibilidades fenomenológicas
do Universo
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CONCEITUAÇÃO

YIN YANG

monte ou colina

sombra

sol sobre o horizonte

raios de luz

Manifestações

YIN YANG
escuro claro
frio quente
repouso atividade
noite dia
terra céu
quadrado redondo
espaço tempo
oeste leste
norte (?) sul (?)
direita (?) esquerda (?)
inferior superior

• IMPERADOR SE VOLTA PARA O SUL EM DIREÇÃO A SEUS SÚDITOS QUE SE VOLTAM


PARA O NORTE, ASSIM O IMPERADOR RECEBE AS INFLUÊNCIAS DO CÉU, DO YANG E
DO SUL
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Relacionamento Yin – Yang

TAI JI O SUPREMO

Os Quatro Aspectos

Oposição Estágios de Transformação

Interdependência Complementariedade

Excesso
Inter-consumo
Deficiência

Condições Internas
Inter-transformação
Fator Temporal
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Estágios de Transformação

Yang Yin

Imaterial Material
Produz energia Produz forma
Geração Crescimento
Energia Matéria
Expansão Contração
Ascende Descende
Acima Abaixo
Fogo Água

Excesso - Deficiência

Excesso

SEDAR
DISPERSAR
EXPULSAR

Y Y Y Y
A I A I
N N N N
G G
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Deficiência

TONIFICAR
REFORÇAR
NUTRIR

Y Y Y Y
A I A I
N N N N
G G
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Estruturas Corpóreas

Yang Yin

Superior Inferior
Exterior Interior
Póstero-lateral Antero-medial
Costas Frente
Função Estrutura
Cabeça Tronco
Exterior (pele, músculos) Interior (órgãos)
Acima da cintura Abaixo da cintura
Fu Zang
Funções dos Órgãos Estrutura dos Órgãos
Qi Xue (sangue) Jin-Ye (L.O.)
Wei Qi (defesa) Ying Qi (nutritivo)
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Aplicação Clínica

Yang Yin

Fogo Água
Quente Frio
Agitação Imobilidade
Seco Úmido
Duro Macio
Excitação Inibição
Rapidez Lentidão
Não-substancial Substancial
Transformação, mudança Conservação, estocagem,
sustentação
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Manifestações Clínicas

Yang Yin

Agudo Crônico
Início rápido Início lento
Mudanças rápidas Mudanças lentas
Calor Frio
Insônia Sonolência
Agitação Inquietação
Tira as cobertas Se cobre
Deita esticado Deita encolhido
Membros e corpo quentes Membros e corpo frios
Face vermelha Face pálida
Prefere bebidas frias Prefere bebidas quentes
Fala muito e alto Fala pouco e baixo
Respiração ruidosa Respiração superficial
Sede Ausência de sede
Urina escura e escassa Urina abundante e clara
Constipação Intestino solto
Língua vermelha, com saburra Língua pálida, com saburra
amarelada branca ou sem saburra
Pulso Cheio, Superficial ou Pulso Vazio, Profundo ou Lento
Rápido
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WU XING

5 Elementos vs. 5 Movimentos

GRÉCIA

Empedocles rhizomata raiz

Platão stoicheia componentes simples

Aristóteles prota somata forma primária

Para Aristóteles as quatro formas primárias surgiam


da combinação das quatro qualidades primárias e opostas

quente – frio seco - úmido

e eram intertransformáveis

Fogo seco
quente

Ar úmido

Terra seco

frio
Água úmido
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CHINA

Os 5 Elementos não são os constituintes básicos da Natureza e sim cinco


processos básicos, ou cinco qualidades básicas ou ainda cinco possibilidades
básica de transformação dos fenômenos do Universo.

Histórico

• Estados Guerreantes primeiras referências (posterior a Yin-Yang)


(476-221 a.C.) postos no governo, habilidades,
talentos, material
5 ou 6 elementos – grão
medicina, música, astrologia,
calendário, política

• Na Medicina marcou o afastamento do xamanismo


abandono de causas sobrenaturais
início de uma medicina “científica”
observação da natureza através de uma
combinação dos métodos dedutivo
e indutivo
estabelecimento de padrões fisiológicos e
patológicos

• Dinastia Han do Oeste (206 a.C.-24 d.C.)

declínio da influência da teoria dos 5 elementos que não é sequer mencionada


no clássico da literatura médica chinesa Shang Han Lun (Discussão da
Doenças Induzidas pelo Frio) de Zhang Zhong Jing
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• Dinastia Song (960 - 1279)

Teoria dos 5 Elementos recupera popularidade sendo aplicada


sistematicamente no diagnóstico na sintomatologia e no tratamento

• Dinastia Ming (1368 - 1644)

Influência da Teoria dos 5 Elementos declina novamente voltando-se o


foco de atenção para as doenças infecciosas, a penetração do Calor
Externo e o conceito de Fogo Tóxico, predominando para o diagnóstico
e tratamento a identificação dos padrões de acordo com os quatro níveis
e os três aquecedores

• A Escola Naturalista

Teoria Yin - Yang e Teoria dos 5 Elementos


Zou Yan (350 - 270 a.C.) foi seu principal expoente
tinha implicações políticas

• Cinco Elementos

qualidades básicas
movimentos
estágios de um ciclo sazonal
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Fenômenos Naturais e o Corpo Humano

Madeira Fogo Terra Metal Água


Estações Primavera Verão Transição Outono Inverno
Direções Leste Norte* Centro Oeste Sul*
Cores Verde Vermelho Amarelo Branco Preto
Sabores Ácido Amargo Doce Pungente Salgado
Clima Vento Calor Úmido Seco Frio
Fases Germinação Crescimento Transformação Amadurecimento Armazenament
o
Yin-Yang Yang no Yin Yang Máximo Neutro Yin no Yang Yin Máximo

Zang Fígado Coração Baço Pulmão Rim


Fu Vesícula Biliar Intestino Estômago Intestino Grosso Bexiga
Delgado
Órgãos dos
Sentidos Olhos Língua Boca Nariz Ouvido
Tecido Tendões Vasos Músculos Pele Ossos
Emoções Raiva Alegria Preocupação Tristeza Medo
Sons Grito Riso Canto Choro Gemido
Intuição Amor Estabilidade Sabedoria e Determinação
Criatividade Fraternidade Praticidade amadurecimento para atingir
Independência Comunicação Pensa-mento com as perdas objetivos Força
Desenvolvimento Consciência da analítico, Capacidade de de vontade
Funções do potencial Unidade Contemplação enfrentar a Fé em si
Psicológicas Afirmação do Eu Espontaneidade Capacidade de realidade mesmo
Livre fluxo de Socialização cuidar dos Formação, Auto-confiança
auto-expressão outros manutenção e
dissolução de
laços
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CICLO SAZONAL SEQÜÊNCIA COSMOLÓGICA

V F

P Tr O Ma T Me

I A

Água é a base: Rim armazena a Essência e o Qi Original

Coração e o Rim: o equilíbrio entre a Água e o Fogo

Terra é o centro: E - Ba são a raiz da Essência Pós-Celestial e a


origem do Qi e do Sangue (nas deficiências tonificar o centro;
Discussão sobre o Estomago e o Baço, Li Dong Yuan, 1249).

Terra apoia o Fogo: E - Ba produzem Qi e Sangue dos quais


muito depende o Coração; nas deficiências crônicas de QiC e de
SgC, tonificar o E-Ba

Terra é o pivô das estações: a energia é regenerada no E-Ba


durante as transições sazonais

Água – Terra – Fogo: Eixo vertical representando a tríade


Essência – Qi – Mente (R, E-Ba, C).
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SEQÜÊNCIA DE GERAÇÃO

Fogo

Madeira Terra

Água Metal

Água gera Madeira: Yin R (Essência) nutre o Sg F

Madeira gera Fogo: Sg F completa o Sg C

Fogo gera Terra: Yang C aquece o Yang Ba

Terra gera Metal: E-Ba proporcionam o Gu Qi para o P


combinar com o ar e formar o Qi Torácico

Metal gera Água: o P direciona Qi e fluidos para o R ajudando


na regulação da água.
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SEQÜÊNCIA DE DOMINÂNCIA

Fogo

Madeira Terra

Água Metal

Metal domina Madeira: Descida do Qi P equilibra a subida do Qi F

Madeira domina Terra: dispersão do F evita estagnação da Umidade do


Ba

Terra domina Água: o transporte e a transformação dos líquidos feita pelo


Ba controla o transbordamento da água R

Água domina Fogo: Água R refresca Fogo C

Fogo domina Metal: C governa o Sg, o qual dá base material para o Qi,
que é governado pelo P.
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SEQÜÊNCIA DE SUPER DOMINÂNCIA

Fogo

Madeira Terra

Àgua Metal

Madeira superdomina Terra: Qi F estagnado invade E-Ba prejudicando


as funções digestivas e podendo provocar náusea vômitos e/ou diarréia

Terra superdomina Água: Baço falha em transformar líquidos facilita o


Transbordamento da Água R resultando em edema

Água superdomina Fogo: Deficiência de Yin ou de Yang R afetam o C,


podendo resultar em ansiedade e taquicardia, ou arritmias, desconforto
precordial e depressão.

Fogo superdomina Metal: o Fogo C excessivo pode provocar Secura P,


resultando em tosse seca, garganta seca, rouquidão, pele seca e sede

Metal superdomina Madeira: Estagnação do Qi P provocada por pesar ou


por Retenção de Fleuma impedindo ascensão do Qi F e levando à
Estagnação do Qi F, sensação de plenitude torácica, ressentimentos,
agressividade reprimida, dificuldades em se libertar do passado e de
encarar novas situações.
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SEQÜÊNCIA DE CONTRA-DOMINÂNCIA

Fogo

Madeira Terra

Água Metal

Madeira contra-domina Metal: Estagnação do Qi F obstrui a descida do


Qi P provocando sensação de plenitude torácica e dispnéia.

Metal contra-domina Fogo: Estagnação do Qi do Pulmão por Fleuma ou


pesar obstrui o tórax e prejudica a circulação do Qi C.

Fogo contra-domina Água: Fogo C se infunde para baixo e consome o


Yin R.

Água contra-domina Terra: o Rim falha em transformar os líquidos


provocando acúmulo de Umidade no interior e obstruindo o Baço.

Terra contra-domina Madeira: Retenção de Umidade provocada pelo


Baço obstrui a livre circulação do Qi F.
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PATOLOGIAS DA GERAÇÃO

Fogo

Madeira Terra

Água Metal

Mãe não nutre o Filho

Madeira não nutre o Fogo: Deficiência de Sangue F provoca Deficiência


de Sangue C, ocasionando ansiedade, palpitações e insônia.

Fogo não nutre a Terra: Fogo C não aquece o Yang Ba

Terra não nutre Metal: Ba falha na formação do Qi dos alimentos


provocando deficiência do Qi Torácico (Zong Qi); acúmulo de Umidade
obstrui P, provocando dispnéia.

Metal não nutre Água: Qi P não descende e não carreia fluidos


provocando dispnéia e Secura R (Deficiência de Yin R) acompanhados de
tosse seca, garganta seca, calores noturnos, insônia, calor nos 5 centros,
pulso Flutuante e Vazio

Água não nutre Madeira: Yin R não nutre Yin e/ou Sg F provocando
tonteira, tinitus, cefaléia e irritabilidade.
História e Fundamentos da Medicina Chinesa 5 Elementos 26
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Fogo

Madeira Terra

Água Metal

Filho retira muito da Mãe

Fogo retira muito da Madeira: Deficiência de Qi C crônica leva a


deficiência geral de Sg e a Deficiência de Sg F, podendo provocar
hipomenorréia ou amenorréia

Terra retira muito do Fogo: Deficiência do Qi e do Yang Ba leva a


Deficiência do Sg C, provocando palpitações, insônia, esquecimento e
depressão discreta

Metal retira muito da Terra: Deficiência do Qi P leva à Deficiência de


Qi Ba, que se acompanha de inapetência, cansaço e fezes pastosas

Água retira muito do Metal: Deficiência de Qi R faz com que o R não


consiga receber e manter o Qi P, que volta a ascender e obstruir o P
provocando dispnéia

Madeira retira muito da Água: Sg F nutre Essência R. Def Sg F crônica


leva Def Essência R provocando tonteira zumbido sudorese noturna
debilidade sexual.
História e Fundamentos da Medicina Chinesa 5 Elementos 27
Prof. Francisco A. O. Pereira

INFLUÊNCIAS PATOLÓGICAS DE UM SISTEMA DEFICIENTE

Fogo

Madeira Terra (def)

Água Metal

Influências Patológicas de Sistema Excessivo

Fogo

(exc) Madeira Terra

Água Metal
HFMO Substâncias Vitais 28
Prof. Francisco A. O. Pereira

SUBSTÂNCIAS VITAIS
ENERGIA QI

SANGUE XUE

ESSÊNCIA JING

LÍQUIDOS ORGÂNICOS JINYE

QI NA FILOSOFIA ORIENTAL

QI BASE DE TODOS OS FENÔMENOS

IMATERIAL MENTE
QI

MATERIAL LÍQUIDOS CORPÓREOS

PLATÃO

MATERIALISMO INDEPENDENTE DA PERCEPÇÃO

VS

IDEALISMO REFLEXO DOS PENSAMENTOS


HFMO Substâncias Vitais 29
Prof. Francisco A. O. Pereira

HUAI NAN ZI (C.122 a.C.)

CLARO / LEVE
YANG

VAZIO TAO UNIVERSO

YIN
TÚRBIDO/PESADO

WANG CHONG (27/97 d.C.)

QI CORPO HUMANO

ÁGUA GELO

ZHANG ZAI (1020/1077 d.C.)

GRANDE QI
VAZIO CONDENSADO

QI CONDENSAÇÃO QI MANIFESTO
IMANIFESTO MATÉRIA

EVAPORAÇÃO

CONDENSAÇÃO DO QI NASCIMENTO
(CORPO FÍSICO)

DISPERSÃO DO QI MORTE
(SUBSTRATO MUTANTE)
HFMO Substâncias Vitais 30
Prof. Francisco A. O. Pereira

WANG FU ZHI (1619/1692)

A VIDA NÃO SE ORIGINA DO NADA


A MORTE NÃO É A DESTRUIÇÃO TOTAL.

QI NA MEDICINA CHINESA

- QI É UMA ENERGIA QUE SE MANIFESTA SIMULTANEAMENTE


A NÍVEL FÍSICO E ESPIRITUAL.

- ESTÁ EM FLUXO CONSTANTE E EM DIVERSOS ESTÁGIOS DE


AGREGAÇÃO.

YING QI MAIS DENSA NUTRE

WEI QI MAIS RAREFEITA DEFENDE

MÁ CIRCULAÇÃO CONDENSAÇÃO EXCESSIVA TUMORES

ESSÊNCIA REFINADA ZONG QI


YING QI
PRODUZIDA PELOS ÓRGÃOS WEI QI

QI F
FUNÇÕES DE UM ÓRGÃO QI BA
QI R
HFMO Substâncias Vitais 31
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ESSÊNCIA JING

• SUBSTÂNCIA REFINADA A PARTIR DE OUTRA MAIS


GROSSEIRA.

• É PRECIOSA, DEVE SER PRESERVADA.

PRÉ- CELESTIAL PÓS- CELESTIAL A ESSÊNCIA

FECUNDAÇÃO

PRÉ- CELESTIAL NUTRE


VIDA RIM
INTRA - UTERINA materno

GENÉTICA PRESERVADA POR HÁBITOS SAUDÁVEIS DE


ALIMENTAÇÃO, TRABALHO, REPOUSO, VIDA
FIXA SEXUAL COMEDIDA, TAI CHI, QI GONG, YOGA.

PÓS- CELESTIAL EXTRAÍDA DOS ALIMENTOS


LÍQUIDOS PELO E e Ba APÓS O
NASCIMENTO.

A ESSÊNCIA OU ESSÊNCIA DO RIM PRÉ- CELESTIAL


PÓS- CELESTIAL

• ARMAZENADA NOS RINS FLUI POR TODO CORPO

• FLUI NOS 8 CANAIS EXTRAORDINÁRIOS

CRESCIMENTO, DESENVOLVIMENTO
FÍSICO E MENTAL,
• DETERMINA AMADURECIMENTO SEXUAL,
REPRODUÇÃO, CONCEPÇÃO,
GRAVIDEZ
HFMO Substâncias Vitais 32
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ESSÊNCIA QI

HERDADA ADQUIRIDA

FLUIDA ENERGÉTICA

RIM TODO CORPO

DIFÍCIL RECUPERAR FÁCIL RECUPERAR


DIARIAMENTE

CICLOS LONGOS CICLO CURTOS


7/8 ANOS 24H/1ANO

MUDA LENTAMENTE MUDA RAPIDAMENTE

FUNÇÕES

1 - CRESCIMENTO, REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO


2 - BASE DO QI DO RIM

YANG R QI R
PORTÃO
DA YIN R
VITALIDADE ESSÊNCIA

PORTÃO DA VITALIDADE:

- RAIZ DO QI ORIGINAL (YUAN)


- FONTE DO FOGO PARA TODOS OS ÓRGÃOS
- AQUECE O AQUECEDOR INFERIOR E BEXIGA
- AQUECE E e Ba (DIGESTÃO)
- HARMONIZA A FUNÇÃO SEXUAL, AQUECE A ESSÊNCIA E O ÚTERO
- APÓIA O RIM NA RECEPÇÃO DO QI
- ASSISTE O CORAÇÃO A ABRIGAR A MENTE
HFMO Substâncias Vitais 33
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3 – PRODUZ MEDULA

ESSÊNCIA
MEDULA ÓSSEA
“MEDULA” S N C : ENCÉFALO e
MEDULA ESPINHAL

ESSÊNCIA R FRACA

CÉREBRO NÃO NUTRIDO

FALTA DE CONCENTRAÇÃO
E
MEMÓRIA

TONTEIRA

SENSAÇÃO CABEÇA VAZIA


HFMO Substâncias Vitais 34
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4 – CONSTITUIÇÃO

ESSÊNCIA R WEI QI DEFESA CONTRA F.P.E.

TRÊS TESOUROS SAN BAO

MENTE CORAÇÃO BRILHO DOS OLHOS

QI E e Ba HDA; HPP; PULSO;


LÍNGUA; INSPEÇÃO

ESSÊNCIA RINS HPP; PULSO (COURO


OU DISPERSO);
LÍNGUA
HFMO Substâncias Vitais 35
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QI - FORMAS

QI ORIGINAL YUAN QI

• ESSÊNCIA (FLUIDO) EM FORMA DE ENERGIA

DINÂMICA E RAREFEITA

• CONTÉM YUAN YANG E YUAN YIN

• NUTRIDA PELA ESSÊNCIA PÓS - CELESTIAL

FUNÇÕES

1 - FORÇA MOTRIZ DE TODOS OS ÓRGÃOS

2 - BASE DO QI R

JING + MING MEN QI R (Yuan Qi)

3 – FACILITA A TRANSFORMAÇÃO DO QI

ZONG ZHEN

YUAN

4 – FACILITA A TRANSFORMAÇÃO DO SANGUE

PULMÃO CORAÇÃO SANGUE

BAÇO GU QI ESSÊNCIA YUAN


RINS QI
HFMO Substâncias Vitais 36
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5 – SE EXTERIORIZA NOS PONTOS FONTE

PONTOS FONTE

12 CANAIS

ÓRGÃOS INTERNOS

TA

RIM MING RIM


YIN MEN YANG

ATIVAR YUAN QI :

• PONTOS FONTE

• REN ENTRE UMBIGO E PÚBIS

• DU 4 ( MING MEN ) B 23 SHEN SHU


B 52 (47) ZHI SHI - FORÇA DE
VONTADE
HFMO Substâncias Vitais 37
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QI ALIMENTAR GU QI (QI DOS GRÃOS)

ESTÔMAGO DECOMPÕE E AMADURECE ALIMENTOS

GU QI TRANSFORMAÇÃO BAÇO

P ZONG QI

SANGUE CORAÇÃO ZONG QI

PULMÕES AR

GU QI E – Ba GU QI

ALIMENTOS

• BAÇO CONTROLA A ASCENSÃO DO QI

• Ba OU = DIARRÉIA
HFMO Substâncias Vitais 38
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QI TORÁCICO ZONG QI (GRANDE, REUNIÃO, ESSENCIAL,


GENÉTICO, ANCESTRAL)

FUNÇÕES

• NUTRIR CORAÇÃO E PULMÃO

• ACENTUA E PROMOVE

P CONTROLE DO QI E RESPIRAÇÃO

C GOVERNA SANGUE E VASOS

• CONTROLA FALA E VOLUME DE VOZ

• PROMOVE A CIRCULAÇÃO NAS EXTREMIDADES

• AFETADO PELAS EMOÇÕES

• QUANDO FRACO ; PULSO DISTAL MUITO FRACO OU VAZIO

P ZONG TÓRAX – MAR DO QI

SHAN ZHONG – REN 17

R YUAN ZONG QI PODE SER TRATADO


VIA CANAIS C e P
EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
HFMO Substâncias Vitais 39
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QI VERDADEIRO - ZHEN QI

PULMÃO BAÇO

AR GU QI

ZONG QI

YUAN QI
RIM

ZHEN QI

YING QI WEI QI

QI NUTRITIVO – YING QI

• NUTRE OS ÓRGÃOS INTERNOS E TODO CORPO

• FLUI NOS CANAIS E NOS VASOS JUNTO COM O SANGUE

• ATIVADO PELA PUNÇÃO DOS PONTOS DE ACUPUNTURA

• MAIS PROFUNDO E YIN EM RELAÇÃO A WEI QI


HFMO Substâncias Vitais 40
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QI DEFENSIVO – WEI QI

• MAIS SUPERFICIAL E YANG EM RELAÇÃO A YING QI

• FUNÇÃO DEFESA CONTRA PENETRAÇÃO F.P.E.


(VENTO, FRIO, CALOR, UMIDADE)

• AQUECE, UMEDECE E NUTRE MÚSCULOS E PELE

• REGULA POROS; SUDORESE E TEMPERATURA

• P CONTROLA CIRCULAÇÃO DE WEI QI E REGULAÇÃO DOS


POROS

• CIRCULA FORA DOS CANAIS NA PELE E MÚSCULOS,


EXTERIOR DO CORPO OU PORÇÃO DEFENSIVA DO PULMÃO

• P DISPERSA LÍQUIDOS PARA SUPERFÍCIE + WEI QI

• DEFICIÊNCIA DE WEI QI – SUDORESE DIURNA ESPONTÂNEA

• INVASÃO DE VENTO – FRIO BLOQUEIA CIRCULAÇÃO WEI QI


PROVOCAR SUDORESE LIBERA E EXPULSA VENTO–FRIO

WEI QI

RAIZ NO AQUECEDOR INFERIOR RIM

NUTRIDA PELO AQUECEDOR MÉDIO E e Ba

DISPERSA PARA AQUECEDOR SUPERIOR PULMÃO


A PERIFERIA

• RESISTÊNCIA A PENETRAÇÃO DOS F.P.E. DEPENDE: QI P


YANG R
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OUTROS TIPOS DE QI

• QI CENTRAL – ZHONG QI PROLAPSOS

• QI CORRETO – ZHENG QI vs XIE QI


Somatório dos diversos Fatores Patogênicos
tipos de QI Externos

FUNÇÕES DO QI

1) TRANSFORMAÇÃO

• QI Ba ALIMENTOS GU QI

• QI R TRANSFORMA FLUIDOS

• QI Be TRANSFORMA URINA

• QI C GU QI SANGUE

2) TRANSPORTE

• QI Ba GU QI

• QI P FLUIDOS PARA A PELE

• QI R QI PARA CIMA

• QI F QI EM TODAS AS DIREÇÕES

• QI E QI RESÍDUOS ALIMENTARES PARA BAIXO


HFMO Substâncias Vitais 42
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3) MANUTENÇÃO

• QI Ba SANGUE NOS VASOS

• QI R
e DIURESE
QI P

• QI P SUDORESE

4) ASCENSÃO

• QI Ba ÓRGÃOS

• QI R ASCENDE

5) PROTEÇÃO

• QI P PROTEGE CONTRA PENETRAÇÃO


DE FATORES PATOGÊNICOS EXTERNOS

6) AQUECIMENTO

• QI P QI DEFENSIVO AQUECE O EXTERIOR


HFMO Substâncias Vitais 43
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DIREÇÃO E MOVIMENTO DO QI

QI PULMÃO

RIM E BEXIGA

QI FÍGADO CIRCULA EM TODAS AS DIREÇÕES


PeF SE EQUILIBRAM

RIM ReP SE EQUILIBRAM

DESCENDE ASCENDE
ENVIA RECEBE
Pulmão EXPIRAÇÃO Rim INSPIRAÇÃO
SAI ENTRA

E – Ba CeP

Qi E IMPURO Qi Ba PURO
Intestinos

SE Qi Ba DIARRÉIA ou Qi E NÁUSEA, ERUCTAÇÃO,


VÔMITO

CORAÇÃO – RIM

FOGO C

ÁGUA R
HFMO Substâncias Vitais 44
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PATOLOGIA DO QI

• DEFICIÊNCIA - PRINCIPALMENTE Ba, P, R

• AFUNDAMENTO - PROLAPSOS / PTOSES ( Ba )

• ESTAGNAÇÃO - PRINCIPALMENTE F

• REBELDE - FLUI NA DIREÇÃO ERRADA

SANGUE

• FORMA DE QI DENSA E MATERIAL

• INSEPARÁVEL DO QI INFUNDE VIDA

FORMAÇÃO

LING SHU CAP 18

“O ESTÔMAGO ESTÁ NO AQUECEDOR MÉDIO, SE ABRE NO

AQUECEDOR SUPERIOR, RECEBE O QI, AMADURECE E

DEGENERA OS GRÃOS, EVAPORA OS FLUIDOS E OS

TRANSFORMA NUMA ESSÊNCIA REFINADA QUE FLUI PARA

CIMA EM DIREÇÃO AO P E SE TRANSFORMA EM SANGUE.”


HFMO Substâncias Vitais 45
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DISCUSSÃO SOBRE O SANGUE ( TANG ZONG HAI 1884 )

“ÁGUA SE TRANSFORMA EM QI, FOGO SE TRANSFORMA

EM SANGUE...AMBOS SÃO VERMELHOS...O FOGO RESIDE NO

CORAÇÃO ONDE GERA O SANGUE QUE É YIN.”

PULMÃO CORAÇÃO SANGUE


FEI XIN XUE

QI DO ESSÊNCIA QI
BAÇO
ALIMENTOS DO RIM ORIGINAL

A) E – Ba PRINCIPAL FONTE DE SANGUE.

B) QI P IMPULSIONA GU QI PARA C QI MOVIMENTA O


O SANGUE

C) GU QI SANGUE NO C QI GOVERNA O SANGUE

D) E – Ba PÓS – CELESTIAL

SANGUE
R PRÉ – CELESTIAL

( MEDULA ) DINASTIA QING


SÉC. XVII
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FUNÇÕES

• NUTRE O CORPO COMPLEMENTANDO A FUNÇÃO NUTRIDORA DO QI

• UMIDIFICAÇÃO SANGUE UMEDECE OS OLHOS E TENDÕES, PELE E


CABELOS, LÍNGUA

• PROPORCIONA A BASE MATERIAL DA MENTE


(ABRIGA – ANCORA )

MENTE NÃO TEM BASE


INQUIETAÇÃO, ANSIEDADE VAGA
IRRITABILIDADE DISCRETA
INSATISFAÇÃO

DEFICIÊNCIA
DO SANGUE

SANGUE NÃO ABRIGA A MENTE


MENTE FLUTUA NO SONO
INSÔNIA
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RELAÇÕES COM ÓRGÃOS INTERNOS

CORAÇÃO GOVERNA O SANGUE; VASOS


PRODUZ SANGUE

FOGO C SANGUE REFRESCA O FOGO

YANG YIN

BAÇO ORIGEM DO SANGUE A PARTIR DE GU QI

• QI Ba MANTÉM SANGUE NOS VASOS


• QI Ba DEFICIENTE HEMORRAGIA

FÍGADO ARMAZENA O SANGUE Repouso / Atividade

UMEDECE OS OLHOS VISÃO


TENDÕES ARTICULAÇÕES LIVRES
MÚSCULOS FIRMES E
FLEXÍVEIS

R F

REPRODUÇÃO ESSÊNCIA SANGUE MENSTRUAÇÃO

SANGUE DEFICIENTE HIPOMENORRÉIA; AMENORRÉIA

SANGUE ESTAGNADO CÓLICA

GU QI
PULMÃO assiste Ba C SANGUE

INFUNDE QI NOS VASOS SANGÜÍNEOS AUXILIANDO


CORAÇÃO

auxilia
RIM YUAN QI GU QI SANGUE
JING QI

MAIS IMPORTANTE - C, BA, F.


HFMO Substâncias Vitais 48
Prof. Francisco A. O. Pereira

RELAÇÃO SANGUE / QI

• SANGUE É UMA FORMA MAIS DENSA DE QI

• QI – YANG SANGUE - YIN

• SÃO INSEPARÁVEIS

• YING QI CIRCULA JUNTAMENTE COM O SANGUE NOS VASOS


SANGÜÍNEOS

• CLÍNICA HEMORRAGIA IMPORTANTE

DEFICIÊNCIA DE SANGUE

SUDORESE
DEFICIÊNCIA DE QI DISPNÉIA
MEMBROS FRIOS

MUITA SUDORESE

DEFICIÊNCIA QI
PALIDEZ
DORMÊNCIA
DEFICIÊNCIA SANGUE PALPITAÇÃO
TONTEIRA
HFMO Substâncias Vitais 49
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• 4 ASPECTOS DA RELAÇÃO QI / SANGUE

1 – QI GERA SANGUE

GU QI QI Sg
SANGUE DEFICIENTE DEFICIENTE
QI R

2 – QI MOVIMENTA SANGUE

YING QI
MOVIMENTAM SANGUE
QI P

QI MOVE – SANGUE MOVE

QI ESTAGNADO – SANGUE NÃO CIRCULA (ESTASE)

3 – QI CONTÉM SANGUE QI Ba MANTÉM SANGUE NOS VASOS

GERA + MOVIMENTA + CONTÉM QI COMANDA O SANGUE

4 – SANGUE NUTRE QI E DÁ BASE MATERIAL


(PARA QI NÃO “FLUTUAR”)
HFMO Substâncias Vitais 50
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RELAÇÃO SANGUE / ESSÊNCIA

ESSÊNCIA SANGUE

• SE ALIMENTAM MUTUAMENTE

PATOLOGIA DE SANGUE

1 – DEFICIÊNCIA PRINCIPALMENTE POR DEFICIÊNCIA QI Ba

2 – CALOR PRINCIPALMENTE POR CALOR F

3 –ESTASE PRINCIPALMENTE POR ESTASE QI F


(POR FRIO OU CALOR)
HFMO Substâncias Vitais 51
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LÍQUIDOS ORGÂNICOS JIN YE

FORMADOS POR PURIFICAÇÕES SUCESSIVAS

PURO IMPURO

DIRECIONAMENTO PURO – IMPURO PELO Ba

JIN – FLUIDOS

• LEVE, CLARO, DILUÍDO


• CIRCULA COM WEI QI
• MOVE RÁPIDO / SANGUE FLUIDO
• UMEDECE E NUTRE PELE E MÚSCULOS
• SUOR, LÁGRIMAS, SALIVA, MUCO
• AQUECEDOR SUPERIOR

YE – LÍQUIDOS

• PESADO, TURVO, DENSO


• CIRCULAÇÃO / YING QI LENTO
• R e Ba – AQUECEDOR MÉDIO E INFERIOR
• UMEDECE ARTICULAÇÕES, COLUNA, CÉREBRO, MEDULA
ÓSSEA E ORIFÍCIOS

PATOLOGIA

1 – DEFICIÊNCIA – SECURA

2 – ACÚMULO – EDEMA

FONTE ALIMENTOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS


HFMO Substâncias Vitais 52
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JIN
SUOR
DISPERSÃO PeC AQUECEDOR
MÚSCULOS SUPERIOR
P PASS. ÁGUA NÉVOA
P DISP
UMIDECE.
PURA P. Ba
AQUECEDOR
TRANSPORTE E – Ba CALOR NÉVOA MÉDIO
TRANSFORMAÇÃO R AQ. LAGO TURVO
IMPURA INF. E
AUXILIA YANG R

ID PURA PURA AQUCEDOR


BE INFERIOR
IMPURA FOSSA DE
PURA IMPURA DRENAGEM
IG REABSORÇÃO
YE
IMPURA

FEZES URINA
HFMO Substâncias Vitais 53
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RELAÇÃO QI – LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• QI TRANSPORTE E TRANSFORMAÇÃO

• QI CONTÉM LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• DEFICIÊNCIA E – Ba DEFICIÊNCIA QI

DEFICIENCIA LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• DEFICIÊNCIA LÍQUIDOS ORGÂNICOS DEFICIÊNCIA QI


(YANG)

• DEFICIÊNCIA QI PERDA DE LÍQUIDOS ORGÂNICOS

RELAÇÃO SANGUE – LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• LÍQUIDOS ORGÂNICOS AFINA SANGUE

• SANGUE NUTRE LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• SANGUE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS YIN

• PERDA LÍQUIDOS ORGÂNICOS DEFICIÊNCIA SANGUE

• PERDA SANGUE DEFICIÊNCIA LÍQUIDOS ORGÂNICOS

• NAS HEMORRAGIAS NÃO FAZER SUDORIZAÇÃO

• QUANDO HÁ SUDORESE NÃO FAZER SANGRIA


HFMO Transformações do QI 54
Prof. Francisco A. O. Pereira

TRANSFORMAÇÕES DO QI

SUTIL YANG

ENERGIA MOVIMENTO

• DIVERSAS FORMAS

DENSA YIN

MATÉRIA FORMA

• TRANSFORMAÇÕES:

SENTIDO GERAL SENTIDO ESTRITO

CONVERSÃO TRANSFORMAÇÕES
TRANSPORTE DO QI PELO TA
ENTRA - SAI
SOBE – DESCE
DISPERSA

• DINÂMICA EQUILIBRADA YIN - YANG FUNÇÕES


FISIOLÓGICAS
HFMO Transformações do QI 55
Prof. Francisco A. O. Pereira

MOVIMENTAÇÃO DO SANGUE

TRANSFORMAÇÃO DA
ESSÊNCIA

TRANSFORMAÇÃO MOVIMENTAÇÃO DOS


LÍQUIDOS ORGÂNICOS
E
DIGESTÃO DOS
DIRECIONAMENTO ALIMENTOS

DO ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES

QI
EXCREÇÃO DOS
DEJETOS

UMIDIFICAÇÃO DOS
TENDÕES

UMIDIFICAÇÃO DA PELE

RESISTÊNCIA A INVASÃO
DOS F.P.E.

FORÇA IMPULSIONADORA DAS TRANSFORMAÇÕES DO QI

A FORÇA MOTRIZ QUE SURGE ENTRE OS RINS DETERMINA A VIDA DO


INDIVÍDUO, É A RAIZ DOS 12 CANAIS E SE DENOMINA QI ORIGINAL - YUAN QI
(NAN JING JIAO SHI - CLÁSSICO DAS DIFICULDADES)
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• ZHANG JING YUE ( 1563 – 1640 )

“ O FOGO DO PORTÃO DA VITALIDADE ( MING MEN ) É O MAR DA


ESSÊNCIA E DO SANGUE, O ESTÔMAGO E O BAÇO SÃO O MAR DO
ALIMENTO E DA ÁGUA, AMBOS FORMAM A RAIZ DOS 5 ÓRGÃOS
YIN E DAS 5 VÍSCERAS YANG. O PORTÃO DA VITALIDADE É A RAIZ
DO QI ORIGINAL. “

• FORÇA MOTRIZ FOGO DO PORTÃO DA VITALIDADE


ENTRE OS RINS

RAIZ DO QI FONTE DO QI ALICERCE DO


PRÉ – CELESTIAL PÓS – CELESTIAL QI ORIGINAL

ARMAZENA A ESSÊNCIA
• RIM É A RAIZ
PRÉ – CELESTIAL

ABRIGA O FOGO DO
PORTÃO DA VITALIDADE

QI ESSÊNCIA

P QI TORÁCICO ZONG QI

QI CALOR
PORTÃO DA
R VITALIDADE MING MEN
HFMO Transformações do QI 57
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DINÂMICA

R C P E IG ID R BP F

• E - BP EIXO CENTRAL

ESTÃO NO CENTRO FONTE DE QI E SANGUE

AQUECIDOR MÉDIO
REGULA ASCENÇÃO E
DESCIDA DO QI

C–P QI e SANGUE

BAÇO (yin) QI PURO TRANSPORTE – TRANSFORMAÇÃO


(YANG)

ESTÔMAGO (yang) QI IMPURO DIGERIR ALIMENTOS E


LÍQUIDOS (YIN)

INTESTINO EXCREÇÃO

• PULMÃO E FÍGADO RODA EXTERNA

AQUECEDOR INFERIOR F ESTÁ à E e QI À CABEÇA E


ORIFÍCIOS
(5 ELEMENTOS) SUPERIORES

AQUECEDOR SUPERIOR P ESTÁ à D e QI


AOS ÓRGÃOS
INTERNOS,
TENDÕES E
OSSOS.
P+F SANGUE FLUI; ÓRGÃOS INTERNOS HARMONIZADOS
HFMO Transformações do QI 58
Prof. Francisco A. O. Pereira

CORAÇÃO E RIM RAIZ

C ABRIGA A MENTE FOGO EQUILÍBRIO


AQUECE REFRESCA FOGO – ÁGUA
YIN – YANG
R ARMAZENA A ESSÊNCIA ÁGUA ALTO – BAIXO

DISTÚRBIOS DA TRANSFORMAÇÃO DO QI

DIREÇÃO DO QI FUNÇÃO DO ÓRGÃO

ESTÔMAGO E BAÇO

- DIARRÉIA
- NUTRIENTES NÃO
QI BP ou CHEGAM A P e C
DEFICIÊNCIA QI e
QI REBELDE POR DEFICIÊNCIA SANGUE
- PTOSES – ESTÔMAGO,
ÚTERO, RIM, BEXIGA,
INTESTINO, VAGINA,
HEMORRÓIDAS

QI E ou - NÁUSEA
- SOLUÇOS
QI REBELDE POR EXCESSO - ERUCTAÇÃO
- VÔMITOS
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Prof. Francisco A. O. Pereira

PULMÃO

QI
ASCENDE

BAÇO

ALIMENTOS

ESTÔMAGO

QI DESCENDE

INTESTINO
HFMO Transformações do QI 60
Prof. Francisco A. O. Pereira

FÍGADO E PULMÃO

ESTAGNAÇÃO QI F INVADE E – DOR EPIGÁSTRICA


NÁUSEA/VÔMITO
Ba – DIARRÉIA
Bex – DISTENSÃO
NA GARGANTA HIPOGÁSTRICA
RETENÇÃO
CONSTRICÇÃO DISCRETA DE
URINA

ASCENSÃO DO QI F CEFALÉIA
IRRITABILIDADE

FÍGADO INSULTA PULMÃO TOSSE QI FICA


5 ELEMENTOS ASMA ESTAGNADO
NO TÓRAX

ASCENSÃO DO QI F IMPEDE DESCIDA DO QI P


RETENÇÃO URINÁRIA
EDEMA DE FACE

REGULAÇÃO TEMPERATURA

PELE SUOR
PURA

PULMÃO

IMPURA REGULAÇÃO HÍDRICA


RIM URINA
HFMO Transformações do QI 61
Prof. Francisco A. O. Pereira

CORAÇÃO E RIM O FOGO E A ÁGUA

FOGO C

RIM YANG R DEFICIENTE EDEMA

CORAÇÃO CALOR C

ÁGUA DEFICIENTE R
CONSOME YIN R

O CORAÇÃO NÃO DEVE TER CALOR DEMAIS MAS YANG O

SUFICIENTE; OS RIM NÃO DEVEM TER FRIO DEMAIS MAS YIN

SUFICIENTE. (WANG BING autor da edição do NEI JING de 762 d.C.)

R YIN DEFICIÊNCIA YIN CORAÇÃO CALOR C

INSÔNIA
INQUIETAÇÃO
ANSIEDADE

YIN R DEFICIENTE YIN F DEFICIENTE QI F

CEFALÉIA
IRRITABILIDADE

QI F QI P ASMA E TOSSE

FOGO E ÁGUA PARA E-BA DIGESTÃO


R ( MUITO SECO – MUITO ÚMIDO ) TRANSPORTE
TRANSFORMAÇÃO
HFMO Transformações do QI 62
Prof. Francisco A. O. Pereira

TRIPLO AQUECEDOR

• PASSAGENS ABERTAS

• ASSEGURA FLUXO HARMONIOSO DE QI e ESSÊNCIA

AQUECEDOR SUPERIOR P–C

• DISPERSA e DISTRIBUI QI PARA PELE e MÚSCULOS

• CONTROLA O MOVIMENTO EXCÊNTRICO DE WEI QI PARA


SUPERFÍCIE DA PELE

AQUECEDOR MÉDIO E – Ba

• DIGERE OS ALIMENTOS E OS TRANSFORMA

• TRANSPORTA QI DOS ALIMENTOS PARA CIMA PARA P e C


( GU QI )

• CONTROLA O FLUXO DE QI NUTRITIVO ( YING QI )

• ASSEGURA O DIRECIONAMENTO CORRETO DO QI E Ba

AQUECEDOR INFERIOR R - B - F - IG - ID

• TRANSFORMAÇÃO – TRANSPORTE E EXCREÇÃO

• QI ESPECIALMENTE BEXIGA E INTESTINOS


HFMO Questionário 63
Prof. Francisco A. O. Pereira

QUESTIONÁRIO DE HFMO

1. Cite cinco manifestações clínicas Yin e cinco Yang.

2. Caracterize as situações de Excesso e de Deficiência relativos ao equilíbrio Yin e


Yang.

3. Quais são os quatro aspectos do relacionamento Yin e Yang.

4. Como se relacionam o Qi e o Sangue ?

5. De que é formada a Essência do Rim?

6. O que a Essência determina no funcionamento orgânico?

7. Por onde circula a Essência.

8. Por onde circula o Ying Qi (Nutritivo)?

9. Quais as funções do Wei Qi (Defensivo)?

10. Como se caracteriza a constituição de uma pessoa na MTC?

11. O que é Yuan Qi (Original)?

12. Quais as funções do Zong Qi (Torácico)?

13. Como se ativa o Yuan Qi?

14. Quais as funções do Sangue?

15. Quais as Patologias do Qi, do Sangue e dos Líquidos Orgânicos?

16. Relacione o Fogo do Coração com a Água do Rim.

17. Porque numa hemorragia importante surgem sinais de Deficiência de Qi?

18. O que quer dizer o Qi Comanda o sangue?

19. O que pode ocorrer quando o Qi do Baço descende?

20. Cite as relações fisiológicas e patológicas dos 5 Elementos.

21. Como você regularia o elemento Fogo deficiente quando a Terra também esta
deficiente.

22. O que pode ocorrer com os elementos Terra e Metal quando a Madeira esta em
excesso.
HFMO Questionário 64
Prof. Francisco A. O. Pereira

23. Quando ocorre a contra-dominância? Dê um exemplo.

24. O que é a falha na nutrição? Exemplifique.

25. Complete:

Madeira Terra
Estações Verão Inverno

Direções Leste * Sul*

Cores Branco

Sabores Salgado

Clima Calor Seco

Yin-Yang Yang Máximo Neutro Yin


Máximo

Zang

Fu

Órgãos dos
Sentidos
Tecido Pele

Emoções Raiva Preocupação


Sons Riso Choro

Amor Sabedoria e
Fraternidade amadurecimento
Comunicação com as perdas
Consciência da Capacidade de
Funções Unidade enfrentar a
Psicológicas Espontaneidade realidade
Socialização Formação,
manutenção e
dissolução de
laços.
HFMO Bibliografia 65
Prof. Francisco A. O. Pereira

BIBLIOGRAFIA
1. ACUPUNTURA: um texto compreensível. Shangai College of Traditional Medicine. São
Paulo: Roca, 1996. il. 713p.
2. AUTEROCHE B., NAVAIIH P. O diagnóstico na medicina chinesa. São Paulo: Andrei,
1986. il. 420p.
3. AUTEROCHE B; Mainville, L; Solinas H. Atlas de Acupuntura Chinesa. São Paulo:
Andrei, 2000.
4. BASTOS, Sohaku R. C. Shiatsu Tradicional: fundamentos e clínica de shiatsu-terapia.
Rio de Janeiro: Sohaku-In, 2000. il. 501p.
5. BASTOS, Sohaku R. C. Tratado de eletroacupuntura: perspectiva cientificas, teoria e
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