Você está na página 1de 249

Ritua l elos Gest os46

ique em pé na área d O .

F fundo
Pense
por cerca de
ntual. Acalme seus pensamentos. Respire
· .
meio minuto, até estar composto e calmo.
em nossas divindades.
O lhe em direção ao
norte. Erga ambas as mãos até a altura da cin-
t ura, com as pal mas para 6 . D .
. l , . aixo. eixe seus dedos bem unidos, criando
d 01s p anos sohdos Sint .d
· a a so11 ez, a base e a fertilidade. Invoque os
poderes da terra por meio desse gesto.
, Momentos depois , v·ire-se para o 1este. Erga suas maos - uns 30
centlmetros , suas palmas voltadas para fora do corpo (não mais para-
lelas com o chão), e cotovelos ligeiramente curvados. Abra seus dedos
e permaneça nessa posição, sentindo o movimento e a comunicação.
Invoque as forças do ar por meio desse gesto.
Olhe para o sul. Erga suas mãos acima da cabeça. Mantendo os
cotovelos retos, feche os punhos. Sinta a força, o poder, a criação e a
destruição. Invoque as forças do fogo por meio desse gesto.
Vire-se para o oeste. Abaixe as mãos uns 30 centímetros. Dobre
os cotovelos, vire suas palmas para cima e aproxime-as, pressionand o
os polegares contra os indicadores. Sinta a fluidez, o mar, a liquidez.
Invoque as forças da água por meio desse gesto.

, s odem ser ferramentas potentes para entrar


46. Como n1encionado no capitulo 5, os geS tO P . .d . de compor um ritual inteiro
, 1
na consciência do ritual. Apos re er O capi 'tulo eu tive a 1 eia .
' música e nem mesmo v1-
f' · nem palavras, nem
só feito de gestos, sem usar ferramentas isicas, , . t m diversas possibilidades
. _ , _ to a forma, e ex1s e .
suahzaçoes. Essa e somente uma suge st ao quan t ar em sintoma com O Uno,
. d , r usado para en r . d
de fazer desse ritual algo maior. Ele evera se . - ara a prática da magia ou e
e
com a Deusa e com o Deus, e com as iorças elementa1s, nao P
observâncias nas estações.
177
W rcc A - GUIA oo PRATICA
SOl11' .

~ -
N1'E
A~to

mente para o norte. Jogue sua cab


)lhar nova eça
Volte seu e. ,., para O céu, pahnas para cima, ded Para
nb·1s as inaos , os sepa
trás e erga ar ' . d Uno do irreconhecivel, da fonte inau , ta.
,l Beba a essência o , . ngwe1 d
oos. . . , .os do Un1verso. e
s· nta os m1sten , h
tu do. 1 _ proJ·etora· porem, manten a sua mão r
Abaixe sua mao , , . . eceptor
· . do O dedo med10, o anelar e o mindinho a
. uida Press1onan . contr
eig · d do indicador e o polegar para cnar uma for ª
a palma, erga o e . ma de
. . t a realidade da Deusa. Sinta seu amor, sua fertilid d
meia-lua. 5in a a ee
. - Sinta os poderes da lua nesse gesto; a força dos rn
sua compaixao. ~1ares 1

eternos - a presença da Deusa.


Abaixe sua mão receptora; erga sua mão projetora. Abaixe os
dedos médio e anelar em direção à palma e prenda-os com O polegar.
Erga O dedo indicador e o mindinho, criando uma imagem de chifres.
Sinta a realidade do Deus. Sinta o poder do sol nesse gesto; as energias
selvagens das florestas - a presença do Deus.
Abaixe sua mão projetora. Deite-se. Abra as pernas e os braços
até formar um pentagrama. Sinta os poderes dos elementos fluindo
em você; juntando-se e unindo-se ao seu ser. Sinta esses poderes como
emanações vindas do Uno, da Deusa e do Deus.
Medite. Comungue. Comunique-se.
Quando terminar, simplesmente se levante. Seu ritual feito de ges-
tos terá terminado.

A lei do Poder
O Poder não dever'ª ser usa do para preJud1car,
· · · ou contra1ar as
fenr
pessoas. Porém, se houver a necessidade, o Poder deverá ser usado
para proteger sua vida ou a vida dos outros.
O Poder é usado some
nte quando houver necessidade.
O Poder p0 de ser usado p , ,.,
nao
reJ·ud· . , ara seu proprio benefício, contanto que
P 1que n1nguem.
.. -----
... l pO .., ( 1f HO\
vr rt ~ _

1i'~
~ \O
. ' e <.. Orn }to .-H.ci la,r dmh e,r,, p .
,tr,\ u,ar o p
elt.· pnde ( ont rolar ~,., pe~~ Oil N·
• - 1
ao ~t· t, ,rrqd<·
" · , J,1 qut• r,,pi( Ja,n ntt
r,
relig 1oc~. l{ UH n'> at}ucl . d
< \ <,,utras

\. J<' º"e o PnJer por orgulho, ,,oi\ .



C">\c m oti.vo
dJ \\' JCC d e da magia. t em pnhrecc <J•J mi~t éri,,~

l entbrc-~c sempre de que o Poder ,


Deusa e pelo Deus e nunca dee um presente sagr ddo dad,
ve ser mal J pela
abusar dele. dO
usa e nunca se deve

Eesta é a Lei do Poder.

Inv oca ção do s ele me nto s


Ar, fogo , água, terra , elementos do nascunen tv astral,
eu os convoco agora; venham a num!
No círculo, corr etam ente Jeito,
a salvo da maldição ou da destrutçcio psíquica,
eu os con voco agora; venham até mim!
Das caverna s e desertos, do mar e da montanha,
pela varinha , lâm ina, taça e pen táculo,
eu os convoco agora; venham até mim!
Esta é minha von tade, que ela seja feita! 1-

Or açõ es, can tos e inv oca çõe s da Deusa


e do De us e para eles
. , Dew d e o Dt> uS Llu rante
I,"i)a\ oraç õe~ pod em ser usad as ,para1 mvo cM a
. , , 1 você 'pode usar a or,11y·.11) _
0 ntua l, logo apó s a cri ação do c1rcu o. E e aro, ,
• · · · l 'l t· ·1zer tarnbt•m.
quc cnmpo~ ou a qu e.: csleJa' mspJrac o' ' · · dus pa r,1 .1umen t,u. .1
• ., . i 1du1
Algun1., canto~ tam bcm podem st: ' 1 ·
energi a ou para com un gar com as divindades.
·--------
17 F . 1 , 1 1·lt1 r d,111\-.indo ln1ça01in han·
J( · -~
.
1
"ª in vocaç ão pode ser {e1t. , '' t"\ l.Í ,lil
.1 cnqu .into l . .
r«.'. l ()( l t) • '
l lho.., Je rn,tgia .
, ~ nia 111.) ~
.
tr,1 JJ
1 para aumentar a energia dem ent ar uect.: !1. '
A T rC
P R_ l\' TE S01 IT -•1>
A~
c A - G u DO _
IA _ _
W rc _ _ _ ~
__ __ _ _
____
~-,VO!_ __ _ _
ll~
_

vocarõ es ri n1a1
n , e o u tras n ã
o. A c red it o e U qu
. s deL.,'M Cin Y
e c o 1 n p o r ri m as. Poré111 e
h a h~bilidade d
l ,l ,·r n ..:,
Al <T U ll rn in ,'
isso sim ; les m e
n te m o s tr e
o s s a n 1 e n te c o n scien te ao in
n
d o po d e r d a rü n a - ela liga n ta a co n sciência do
lem b r e -s e , a u n 1 e
u a in e n te p sí q uica ; portanto
co ns fien te o
al. d i v in d a d e s e specífi cas·, po re,rn
u a
r it
m as d el a s e s tã o relacionadas ã o u m d e u s; e toda '
A.Jt,a u d e u s es s
v e u D io n F o rtune: '' Todos os r " .-1 s
s
tal co 1 no es c re ic ia d o
m a d e u sa , e h á somente u m in
as deusa s são u

v o c a ç ã o à D eusa
In
us estrelados
Crescente dos cé
J

orescid a d a p la nície fértil,


fl
iros do mar,
fluente dos susp
uva gentil;
abençoada da ch erguidas,
e io d a s p ed ras
r no m
ouça meu clamo
a luz mística;
abre-me para tu
s te u s c a nto s prateados,
desperta-me ao
ig o n est e r itu a l sagrado!
fica com


Invocação a
,
ó grande Deus Pã
animal e homem
e senhor ~a t erra,
pastor de cabras
eh us rituais
amo-te para me
, .
nestas noites m agzcas.
Deus do vinho
D Deus da videir~ '
eus dos cam s e Deus do gado,
vinde ao m c~iroculo com t
eu
n via tu as b " - o eu, amor
ee ençaos d ceu
d
AJ• u a-m e a ·
curar· '
48 A spects o /O .- s do O l .
· ccu /t1sm [Aspecto cu lt smo ]. L on d o n · A . ss , 1962, p. 35.
· qu a n an Pre
l~\
. ,1p,,ln m, li s,>nf,r ;
,uudr1 m e ,, tr,r..t.,
p J n ,1n1n, , 11 11
,1' o., fim e, ta, ' l º'/H' ru ln ,fr
. ,· · I'"< lll < 1ttrt'#.
t ~t 1 1111, ( 0111 rf l .
1~
• () C11t/ll t H1t (}
Hll1J 1,a 1tlf1~1cl
f /t' tfa!

l11 v o c a ç ã o ele Ís is
lsis da hw , tu L ue és
1 tud(i o que 1a .. 1.01,
tudo o qu e é, e tud o (l
que sera :
ve m, rainha cncobcrt
n ela noite!
\1c n1 enqua nt o o a
n n n a do lo' t u~- ~a
. grw t o cnc 1it.' meu nrculo
de runor e magio .
Desce i sobre meu nrc
ulo, L'LI peço .
ó bendita fsis!

Oração ao Deus
CornÜcro
Senhor co rn uto da selv
a,
senhor alado do s céus
reluzentes ,
senhor dos raios esp le
ndorosos do sol,
cnído do lanz ento do S
amhaín -
chamo -te por entr e as
pedras erguidas,
pedindo -te, ó an ciúo,
11u e ab ençoes mett s
ri tua is misticos -
ó ard ente se nhor do so
l em dwm as'

C a n t o (la lua n o v a p M ª l) ia
na
Aiunent,uHlo, ,a1111ct ·r '"ccHd l1 l·11.:~ct.·1·1L
l ltl -
o pod er de l)i111111 tltf~t1o, t t .
tto
'
í_llu iw l,1, Jl11iw/t>.
(repita )
W tcC A - Gu 1A no PR ATI CA NT E So1.nA Rio
182

Chamado ao Deus
Antigo Deus das florestas profundas,
mestre dos animais e do sol;
aqui onde o mundo está em silêncio e dorm e
agora que o dia terminou.
Eu chamo por ti aqui, como antigamente era f eito,
em meu círculo,
pedindo-te que ouças meus clamores
e que envies tua força solar.

Invocação à Deusa
Querida Deusa,
tu que és a rainha dos deuses,
a luz da noite,
a criadora de tudo o que é selvagem e livre;
mãe da mulher e do homem;
amante do Deus cornífero e protetora de toda a Wicca:
descei, eu peço, com teu raio lunar sobre meu círculo aqui!

Invocação ao Deus
Deus em chamas,
tu que és o rei dos deuses, o senhor do sol,
o mestre de tudo o que é selvagem e livre;
pai da mulher e do homem,
amante da deusa da lua e protetor de toda a Wicca:
descei, eu peço, com teu raio solar sobre meu círculo aqui!
RiT UA I nos Cb ros
-----
UB

/uno , lu11a , /)irwa


Luna,
lww , !una, /una , /) iana
abençoai-me abc, - · l .
• iç om -ni c, ll 1e1Lç-oa 1-mt1, / )uma,
!una, /una , lun a, Dialla (repita )

Canto da noite ao De11s


Saudações, bom sol,
regente do din;
erga -se ao amanhecer
para ilum inar meu dia.
(para ser dito enquanto se obse rva o pôr do sol)

Canto da noite à Deusa


Sauda ções, boa lua,
regente da noite;
protegei-me e protegei aos meus
até a luz.
(para ser dito enquanto se observa a lua à noite)

Canto da De11sa
Aaaaaaaaaaaaaf,
Oooooooooooooh
Uuuuu uuiwuuu
Eeeeeeeeeeeeeeee
• . , • • ·, • · ·' ' 19
Jjjjffiiiittlllllllll l

. j , ll . Prn11ll1tl·1t• J ~ ú ll tlll A: "· Ah", 1...) : "Oh"• U: "Oo,"


- o bv1
49 . Essas sao, .ament e, d~ ' . ( hl' llll o ,1:> ~1IS.,., l ,1.. tnrl)IOJH'e, ll t' üS sons. l.sso pro d uz. a
, voga11> t o 1ng t: .' · ,
E: "E~ I: "Eye''. Prolongue as vugais. ' : . .
1
consciência da Deusa e ekva a nuJ~ ite ps1qu1u1.
~U_
- (_
w, ccA _ () () Pn
fA_ __'fE
- AT I CAN ' 0
_Sot rrAll1

184 - - - ·
- - -- -- -- -- -· - - ---- -.:. .

A. ti-adição do s nú n- ier os
• ·b lhos de n1agia. No geral, os núm eros
t
Para ser usada e1n ntua1s e ra a ·
fmpares estão rela cionados às .mulheres, à
energia receptora e à Deusa;
ra e ao Deus.
os números pares, aos hmnens, à energia projeto

1 - O Universo; o Uno; a fonte de tudo.


energia projetora e
2 - A Deusa e o Deus; a dualidade perfeita; a
ade; a inter-
receptora; o casal; a união pessoal com a divind
penetração do físico e do espiritual; o equilíbrio.
os físico, mental e
3 - A Deusa tripla; as fases da lua; os aspect
espiritual de nossa espécie.
4 - Os elementos; o espírito das pedras;
os ventos; as estações.

5 - Os sentidos; o pentagra1na; os eleme


ntos mais o akasha; um
número da Deusa.
7 - Os planetas que os anciãos conheciam; a
época da fase lunar; 0
poder; a proteção e a magia.
8 - O número dos sabás; um número do Deu
s.

9 - Um número da Deusa.
13 - O número de esbats; um número da sor
te.

15 - Um número de boa sorte.


21 - O número de sabás e luas no ano wiccan
o; um número da Deusa.

28 - Um número da lua; um número da


Deusa.
1O1 - O número da fertilidade.
.
Os planetas são numerados das egu1nte .
ma neu a:

Saturno, 3 Vênus, 7
Júpiter, 4 Mercúrio, 8
Marte, 5 Lua, 9su
Sol, 6

, . ma E
50. Exis tem muitas varia ntes, d esse siste • ssa e, ape .
nas a que eu uso.
RrrOAL no s GE ST O ~
- IW,

Treze o b je ti v o s ele- ll 1
ll l _) rl l X ()
I. C on he ce r-se

II. C on he ce r su a A rt e (W
i cc a )
Ill. A pr en de r
IV . A pl ic ar se u co nh ec in
1cnto co n1 sa be do ri ~,
V. A lc an ça r o eq ui lí br io

VI. .M an te r su as palavras en1


orde,n
V IL M an te r se us pensa1nc
ntos cn1 orde1n
VIII. Celebrar a vida
IX. Estar em sintonia corn os
ciclos da T erra
x. Respirar e com er corrctamcnlc
Xl. Exercitar o co rp o

XII. Meditar
XIIL H on ra r a Deusa e O !)cu
s
Receitas
Receitas de conidas

Bolos em forma de meia-lua


I xícara de amêndoas bem moídas
14 de xicara de farinha
xícara de açúcar de confeiteiro
2 gotas de extrato de amêndoas
% xicara de manteiga amolecida
I gema de ovo

amêndoas
Junte as amêndoas, a farinha, açúcar e o extrato de
o
de ovo até
até misturar bem. Com as mos, junte a manteiga e a gema
o forno a
estarem bem misturadas. Deixe esfriar a massa. Pré-aqueça
nozes e molde-os
160°C. Corte pedaços da massa do tamanho de
alguns
folhas untadas e asse-os por cer-
em forma de meia-lua. Coloque-os em
ca de 20 minutos. Sirva-os durante
o Banquete Simples, principalmente
nos esbats.51

Creme de calêndula do Beltane


2 xícaras de leite
I xicara de pétalas de calêndula
tinha
publicadas
maioria das o u t r a s jà
encontrar. A receita nao
melhor receita que consegui inclusao do açucar
nessa

Ca com a historico
puristas que s e
Os
preocupam
Venus e tem u m longo
rim. relacionado a
ritualmente
Se preocupar. Ele está
dentro da magia.
187
WICCA -GUlA LDO FRAIIANIE SOLITARIo
188

4 de colher de chá de sal


3 colheres de sopa de açúcar
um pedaço de baunilha de 2,5 a 5 cm

3 gemas de ovos levemente batidas


Y% de colher de chá de pimenta-da-jamaica
s de colher de chá de noz-moscada
colher de chá de água de rosas
chantilly
Usando um pilão limpo, especialmente usado para cozinhar, tri-
ture as pétalas de calêndula. Ou amasse-as com uma colher. Misture o
sal, o açucar e a pimenta. Escalde o leite com a calêndula e o pedaço de
baunilha. Retire o pedaço de baunilha e adicione as gemas levemente
batidas e os ingredientes secos. Cozinhe em fogo baixo. Quando a mis-
tura cobrir uma colher, adicione a água de rosas e deixe esfriar.
Cubra com o chantilly e decore com pétalas de calêndula frescas.

Hidromel suave
1 litro de água, de preferência água mineral
1 xícara de mel
1 limão fatiado
h colher de chá de noz-moscada

Ferva todos os ingredientes juntos em um


recipiente não metálico.
Enquanto isso, raspe "espuma que sobe com uma colher de
a
madeira.
Quando ela não subir mais, adicione o seguinte:
uma pitada de sal
suco de % limão

Coe deixe esfriar. Beba


e no
lugar de alguma bebida alcoólica ou
do vinho durante o Banquete
Simples.
RECEITAS

189

Receitas de Incensos
Dara fazer incensOS, Simplesmente triture os
ingredientes e misture-os.
Oando fizer isso, sinta as energias de cada um
deles. Queime-os em
hlocos de carvão dentro do incensário durante o
ritual.

ncenso do círculo

4 porções de olibano
2 porções de mirra
2 porções de benjoim
1 porção de såndalo
porção de canela
porção de pétalas de rosa
4 de porção de verbena
4 de porção de alecrim
4 de porção de louro

Queime o incenso no círculo para todos os tipos de rituais e feiti-


ços. O olíbano, a mirra e o benjoim devem ser os ingredientes em maior
quantidade.

Incenso do altar
3 porções de olíbano
2 porções de mirra

I porção de canela
Queime tudo como se queima um incenso normal no altar para
purificá-lo e promover a consciència ritualistica durante os rituais.

Incenso do ritual da lua cheia


2 porções de såndalo
2 porções de olibano

porção de pétalas de gardênia


190 WICCA -

GUIA DO PRATICANTE SOLITÁRIO

4 de porção de pétalas de rosa


algumas gotas de óleo de àmbar cinzento
Queime o incenso durante os esbats ou simplesmente durante a
lua cheia para entrar em sintonia com a Deusa.

Incenso do sabá da primavera


3 porções de olíbano
2 porções de sândalo
l porção de benjoim
I porção de canela
algumas gotas de óleo de patchuli

Queime o incenso durante os rituais do sabá da primavera e do vero.

Incenso do sabá do outono


3 porções de olíbano
2 porções de mirra
1 porção de alecrimn
porção de cedro
I porção de zimbro

Queime o incenso durante os rituais do sabá do outono e do inverno0.

Receitas de óleos
Para a
fabricação de óleos, misture tudo
mente em rituais.
em uma
garrafa. Use-os So

Oleo para o sabá N° 1


3 porções de patchuli
2 porções de almíscar
I porção de cravo

Use-o somente nos sabas para promover a comunhão


Com as divindau
RECETA

191
Óleo para o sabá N° 2

2 porçóes de olibano
porçao de mirra
I porção de
I gota de
pimenta-da-jamaica
cravo da-índia
Use-o como na
fórmula anterior.
Óleo da lua cheia N°1
3 porções de rosa
I porção de jasmim
I porção de såndalo

Unja o
corpo antes dos esbats para entrar em sintonia com as
energias da lua.

Oleo da lua cheia N°2


3 porções de sândalo
2 porções de limão
I porção de rosa

Use-o como citado anteriormente.

Óleo da Deusa
3 porções de rosa
2 porções de nardo
I porção de limão
Iporção de palma rosa

porção de åmbar cinzento


os rituais.
Deusa durante
Se-o para honrar a

Oleo do Deus Cornitero


2 porções de olíbano
WIccA GUIA DO PRATICANTE SOLITÁRIO
192

2 porções de canela
I porção de louro
I porção de alecrim
1 porção de almiscar

Use-o para honraro Deus cornífero durante os rituais.

Oleo do altar
4 porçoes de olíbano
3 porções de mirra
I porção de galanga
1 porção de verbena
1 porção de lavanda
Unja o altar com este óleo em intervalos regulares para
e deixá-lo mais forte. purificá-lo
G ri m ó ri o H er b ác eo
(,'uia para o uso de c> r vr' " e /Jlan las e., · ·1 ·
1
·J
,n r, Ullh W /tClO IO S

Sobre a co lhe ita de flore s , erv as e p lan t. as


sint o-
tes de cor tá-las con1 o pun hal de cabo branco entr e e1n
11 1

rgias.
nia coin as plan tas por meio da visuali zação. Sinta "uas ene
Qua ndo as estiver cor tando, diga o seguinte ou algo pare
cido :

Ó pequena planta (nome, com o hissopo, etc.),


alho.
peço-te que me dês teu dom que pode me ajudar em meu trab
a,
Crescei mais forte com meu carinho , mais fort e e mais poderos
ó planta (nom e)!
(carvalh o).
Se for un1a árv ore , sub stit ua-a pela palavra apr opri ada
plan tas jovens
Com cuid ado , cor te som ent e o que precisa, e nunca de
end a: uma n1oe -
ou 1nais de 25% delas. Na base da planta, deixe uma ofer
te) grãos, un1
da de prata, um a joia bril han te, um pou co de vinh o ou lei
ora.
crista] de quartzo, ent re out ros. Cub ra a oferenda e vá en1b

Sobre o círc11lo
O círc ulo mágico pod e ser fe ito com guirlan das de tlon:s
_s,ig~~d,is p,tr~
.nn1 t')n t L,., ·ts Hores• rnnd e1n st'I· t ~p .1lh.1d,b
l)
a e usa e par a o l)cu s. Ah enHl( t ' •

. ... , '.\ . - . ,
ao red or do pcrín1e tro do círc ulo.·11 ser i..:in:und adas ( Otll tlot t.:s e cl vas
) . i 1 ~
As ped ras ang u ares ptH. c

frescas rela cion ada s aos cJen1en tos; l.'.Ollll):


19.\
WIC C A _ GU I A DO FRA'l I CAN 'I l- ~ ULI
TAR I O
~19~4- - - - - - - -- - -~ =~_ ;__- - - -- - - ---- -

Norte: 1nilho, cipre ste, san1an1 b aia, . d •essilva trigo , verbe na
rna 1 · ,

, · b
Les t e: acac1a, erga1nota , ti·evo , dente -de -leão, lavan da, capin1-lirnão,
·
hortelã, visco, salsinha, pinho
Sul: 1nanj ericão, cravo, cedro, crisânten10, endro , geng ibre, helio trópi o,
azevinho, zimb ro, calêndula, horte lã-pi tnent a

Oeste: flores de 1nacieira, erva- cidre ira, ca1nélia, gatár ia, narci so, sabu -
gueiro, gardê nia, videira, urze, hibisco, jasm im, orqu ídea

Flores frescas pode m ser colocadas no altar ou, se isso não for pos-
sível, plant as como a sama1nbaia pode m subst ituí-l as.
Quan do form ar o círculo ao redor de uma árvor e, você pode usar
seus frutos, folhas, nozes ou flores para dema rcá-l o, se quise r.
Tudo isso pode ser usado, além de corda s e pedra s.

Sob re a fog ueir a


Se você quise r fazer uma fogueira para um ritual ao ar livre, esta pode
ser feita usan do todas as made iras a segui r ou uma comb inaçã o delas:
Macieira

Álam o Pinhe iro


Alga robei ra Sorveira
Cedr o Zimb ro
Corn iso
Carv alho

. _ Se não. pude
. r enco
. ntrar uma
· dest as, use n1ad ·
etras nativ as da rc-
g1ao. Os ntua1 s realiz ados na praia d
e . . po ein ser ·du1n1nado
• s con1 ~ ajudu
d e 1ogue1ras feitas de tronc os secos recol h'd
.
1 os anten orn1c nlt\. ·

~ :- ; a
Sob re o círc ulo e ·-n i cae,
As plant as mágicas que crescem fora de ..
cadas ao redor do círculo . cas(l, e,n vasos, pod~n, ser "-ol,)·
ou e111 Ctma do . l , . d
ª tar uran tc os rit uais. Se' \ ' th' t.\
----
c; ,u MÓ RIO l l tt 1rnÁCF O
---~-- ---
estiver acostunut do a tralxtlhar dt .nt10
, . de . l<H ai" f· ·I , t0
número 1n1par <le plantas sau n l· . . I· u l,l{ ~. \:~<olha ,un
~ ._ ( ,\S l p t111l <.' ~' \ S 1 1
y

.
acontece1n. Se elas prcc isarctn cJ,, , . .
. · "- IH ,\i s 1u z sola r s·
' · 'ª ~ n.1.
♦ a ()l\ d<.
.
' 01.i rii 11 aí~
.
do lado de fora e traga-as de volt· .. · .' · un p C"- ll H nt<- de1xt· a~
" <1u, tl nlt..: os n t tt ., i ~ 1 >,. 11 .
aJnor, e elas o ajudarão dura nll' os r,·t , . • • ·• t w" energia ('
,. d, '
"' · \ ,\O l' ( Ie rna pw
li t\J S ( 1'' V(' 1l <..' I"' 1 • ·
A. pesar
.. l ., e poder
. . usar quak1u cr 1)lant·t . ~' CXlt . . 1to <.ls. vc 11 cn, ,"a~, ., .l'\ l a <-i
em espec1a sao 1cconH.· ndadas:

Alecrin1 ( ;c n1n ios vcrm l' lhos


Azevinho 1 íi ssopo

Cactos (todos os tipos) Palmeiras (todos os tipos)


Dracena vern1clha l{osa
(Corclylinc lerminalis)
i:lor-dc -ccra (J Joyn conwsa) Samambai as (lodos 0 5 tipos)
Gerânios rosa Violctas-aíri cana~

Sohrc o celebra nte


Se quiser colocar flore s frescas e ervas no cabelo e ao longo do corpo
durante os rituais, faça -o. As coroas ou guirlandas de ílorcs são se mpre
bem -vindas em rituais realizados na primavera e no verão. Nos ritu ais
de inverno, costu1na -se us;.H" carvalho e pinheiro.
Talvez queira usar um colar feito de ervas e scrncntcs, corno contas
de cun1aru, noz-moscada , ani ses-estrelados, bolotas e outras sc1nentcs
e nozes, presas com fibras naturais. Cordôcs feitos de pequenas pinhas
tambén1 podcn1 ser usados.
Para os rituais realiiados em noites de lua cheia, use flores qu e flo-
resçam à noite e que sejam perfumadas, para envolvê-lo com as energias
lunares.

SolJre os instrun 1cnlos


As sugcstôes a seguir são para consagrar os instrumentos antes <le se u
primeiro uso ou consagraçã o formal , se houver. llealizc Í$SO com o au-
xílio da visualizaç5o correta e de acordo com a intenção do ritual.
196
\,\,' 1C:C 1\
--
Gtr1A 1>0 PR AT ICANTE SOI.ITÁR l()

O punh al má~ic o ou a c s paclil


· l" . . a11 J·ci·icão fres co, alecrin1 ou folh as de ca rv·i-
(
Esfreaue a arnma lOll1 n 1 " -
., b .1 ~oi , " t· 1ivrc onde n~io poderá ser perturba<lo ou
10
11 ao nascer üO S , e
10, ll · ,

visto. Deixe a espada ou o punhal no chão com sua ponta em direção


ao sul. Caminhe ao seu redor em sentido horário três vezes, espalhando
0
folhas de louro (de preferência frescas ) por cin1a. Pegue a espada ou
punhal, fique de pé en1 direção ao leste e, segura ndo o instrun1ento para
cima, n1as com os braços abaixados, invoque o Deus para infund ir o
instrun1ento com sua força. Aponte-o para o céu, invoca ndo a Deusa,
para que ela cubra sua lâ1nina co1n amor e poder.
Envolva seu punhal ou espada e1n um pano verme lho e leve o
instrun1ento para casa. Ele poderá ser guardado dentro desse pano, se
preferir.

O punh al de cabo branc o


Cedo de 1n~nhã, vá para uma floresta (ou para un1 parque, um jardin1 ou
~ara seu qumtal). Escolha as inais belas e vibrantes plantas. Toque-as gen-
t1hnente co1n a ponta do punhal de cabo branco, forjando tuna ligação
entre seu pun~al e as plan tas (e, assi1n, co1n a terra).
C , ·t' fi d
h seguida, sente-se na terra · er 1 can o-se de estar sozinho
Em
d
esen e um pentagrama com a onta d 0 '
chão. Está feito . p · punhal de cabo branco no

A varin ba
Se a varinha fo r feita de mad . 1
" eira, eve-a p·ln f) .
e
com 1olhas frescas de Java d· . · ' ( ( ra no pôr do sol e esfregue-a
1 n d , euca11µLo ou h01 . 1--
ao este (ou cm direção à lua _, , . te a. Levant e-a e1n direção
Ao na scer d o sol, leve-a pan 'se ela es11vtr v·tSive ,, )]) l~ .lllvoque a Drusa.
f .
º'ª
frescasc pc r fUtn<1-d as e invoq ._ue Dnova . , men((:' ' e~ ,
'f1·i.:gue-a . .
cnn1 as tolhas
O
i. : us, k'v·,111 ·1 l
' ' th O a e1n dirl'çào ao leste.
:>
O Icntá c ulo
Coloqu e o pcnt ác ulo o·iretamc.· n 1 •
. , .. patchuli t: .na
pouco de salsinha St:c..i, . . terra . F.in.. t.·1ma dr h.\ ponha ulll
, vise.o ou llo 1.cs It c.~~n ,s de 1asnu111 l)ll
i • • • , • •
. JM ÓRI O H ERB ÁCEO
(1R
-- - 197

fre nte a el Ih -~
nad ressilva. Sen te- se e1 n e, o and o ar
J • .
. p a o norte por algun s
seg und os, v1sua hza nd o -o absorv as e nerg1 as da tcrr r. F'
er
o. . Jm )eg uid a,
neg ue-o e espa Jh e as ervas ou fl ores peIos quatro ca t 5
r
ten nín and o pelo nor te. °
n , começa ndo t

Se esse ritu al tive r de ser feito em loca1 iechado en h


e
_, e ª um prato
pequeno com ter ra fresca e coloq ue O p en acu1o em Cima del e p
t, d
. . · roc e a
como foi descn to ant eri orm ent e guard ando as ervas ou as flores ,
, ' par a
sere1n esp alh ada s la for a m ais tar de.

O in ce ns ár io
·
· e1ro
ensa' r1·0 antes de seu p nm
Defume ale cri m, olí ban o ou cop al no inc
uso. Faça isso du ran te cer ca de um a hor a.

O ca lde irã o
para o mar. Recolh a as folhas
Leve o cal dei rão a um riacho, rio, lago ou
i (no mar, talvez algas mari-
de algumas pla nta s que crescem perto dal
s). Me rgu lhe o cal dei rão na águ a par a enchê-lo. Coloque as folhas
nha
na beira do ma r, ond e fica rá
den tro do caldeirão; em seguida, coloque-o
a águ a e a are ia. Co loq ue suas mã os no caldeirão e dediqu e-o à
entre
ar melhor. Esvazie e seque o
Deusa, exp res san do- se da forma que ach
regado .
caldeirão e volte par a casa. Ele já est á car
o, coloqu e o caldeirão
Se esse ritu al for realizado em local fec had
um a banheira, em um quarto
em um a gra nd e bacia com água ou em
nad o à luz de vel as. Po nh a um pou co de sal na água, que deverá
ilu mi
orm ent e.
est ar fria. Pro ced a com o foi des crito ant eri
ersão no n1ar ou na água
A águ a salgad a cor rói o 1n etal. Ap ós a im
salgada, lav e bem o caldeirão .

A 'laça
, 1eo eie ga1.oen • ·1 rosa ou vio leta e enç
ha -a com úgua
. b
UDJ a a ase com o
.J "
1 ,, a
. . _ , ,i 1iho de hera. , unHl peq. uen _
m1neral pu ra. En1 seguid a, Jog ue un1 rcH
l
. erv ·i aprop n ada"par_a a oca -,.
rosa, um a gar dênia fresca o u ou tra fl ou01 ~ .
. De usa p·ir a rec ebe r sua bençao . Voce
._ . '
s1ao. Olhe par a a taça e inv oqu e a .·
Wi cc A - Gu1A no PRATICAN T E SOLITÁtu o
198

, d . e •· • levá -lapara fora ' à noite, enchê-la de água e cap-


tambem po e pt e1e1 II ·
turar o reflexo da lua dentro dela.

A vassou ra
Ela pode ser feita coin cabo de freixo, galhos de ~étula e ra1:1os _de sal-
gueiro. Escove a vassour a con1 ca1nom ila, salguei ro, erva-c1dre1ra, sa-
bugueir o ou con1 talos e ramos de malva; em seguida , enterre tudo isso
con1 a devida solenida de exigida nesse momen to. Você também pode
talhar uma lua crescen te em seu cabo.

O cristal
Em noite de lua cheia, esfregue a esfera com artemís ia fresca ( ou seca);
e1n seguida, leve-a para fora. Manten ha-a elevada para que ela possa
absorve r a luz e as energias da lua. Olhe para a lua através do cristal,
seguran do-o diante de seus olhos. Repita esse ritual pelo menos três
vezes ao ano para alcança r os n1elhores resultad os.

O livro das sombr as


Costure na capa do Livro das Son1bras folhas de ervas sagrada s como a
verbena, ª arruda, 0 louro, o salgueir o ou outras, se quiser. Elas devem
estar ben1 secas e ser secretan1ente colocad as sob a luz da lua. As capas
do Livro das Sombra s deven . ser protegi.das por un1 pano espe-
1 , e' e l aro,
. . ·
cial para isso.

O manto
Se quiser usar u1n , guarde- o con1 , . "
quando não O est· . saches de lavanda , verbena e cedro
, iver usa ndo. Cos t . ,
na bainha quando ,. . '" ur e un, pouco de alec rin1 ou ohbano
o es tiver conlccc·10nd11 . l , 1.
n1anchas qu e a .. , .
, L ol se quiser (e se as poss1ve s
parecei cn1 1orc1n 1· ,
unpas apos a lavagen1) .
199

S()bre ª~. . et·v« s elos s a bas, ,


- 1
-\ :-f rflll us.u.i.1s con10 deço r·:~1 c"'~ ,
. º ( o altar, ao redo d
r o cir culo, em Ca5a.

~ ,11 nh .1i n
n10 . a ca d
. ab sin to. n1açús , p e-1.as, aveleir -
Cri-s..inte . 0
tru tas e nozes co lhid·is abó b ' r , romas, todos os
f! f ~1L1S
"
. ' ' ora e rnilho .

. b
..\.ze \in ho , ,is co , hera ' ced ro ' lo uro , zim ro alecri · h
d ' . _ m, pin o. Coloque
oierendas de n1açàs, IaranJ·as , nozes -n1osca as hmoes e s
d
e cane
1
as
' pau
na án ·or e do Yule.

Imbolc
do ano.
Galan to, so n,e ira , as pri me ira s flores

Os ta ra
éru la, vio let a, toj o, oli vei ra, peô nia , íris; todas as flores da
~'"arciso, asp
primavera.

Be lta ne
ma dre ssi lva , erv a-d e-s ão -jo ão , asp érula; todas as flores .
Espi nh eir o,

Fe sta do Ve rã o
ísia, ve rbe na , cam om ila , rosa, líri o, carvalho, lavanda, hera, 1ni -
Artem
o, sam am ba ia, sab ug ue iro , tom ilh o selvagen1, 1nargarida e cravo.
lefóli

I~ughnasadh
ho , maçãs silvestres e pe ras.
Todos os grãos, uvas, ur ze, amoras, ab run
\I\TJ CCA - GU IA DO PRATI CA NT E S OLITÁIUO
200

Mabon
ininhos de carvalho, folhas de ou-
A veleira, n1ilho, choupo, bolotas, ra d . h · b d
· . t
tono, h astes d e trigo , cones de opr es e, c ones e p1n eiro e so ras a
col heita.

Sobre as ervas e plantas usadas


em rituais de lua cheia
Coloque no altar todas as flores brancas ou com cinco pétala~ qu_e se-
jam noturnas, tais como a rosa branca, o jasmim que floresce a noite, o
cravo, a gardênia, o céreo, o lírio, o íris; todas as flores perfumadas que
devem invocar a Deusa. A cânfora também é simbólica.

Sobre as oferendas

...
A Deusa
Todas as flores e sementes aquáticas e terrestres, tais como a camélia, o
lírio, o lírio d ' água, as hastes de salgueiro; as flores usadas em rituais de
lua cheia; as flores brancas e roxas como o jacinto, a magnólia, a urze e
o lilás; ervas e flores de aromas adocicados; flores dedicadas a Vênus ou
à 1ua; a arruda, a verbena e a oliveira; ou outras que possam ser apro-
priadas para esses rituais.

A _o l)e u s

T odas as er vas e flore s do fogo e do ar tai·s com · · ~ cr1· -


,., _ , o o manJencao, 0
santemo, a boca-de -dragão, o trevo a Iavar1 d · h _ flores
, a, o p1n o; ervas e
com p e rfum e ace ntuado ou cítri co· aquela , d M t ou
, s governa as por ar e
pelo sol; flore~ am arelas ou vermelhas tai·s . de
. . . _ . , como o girasso 1, os cones
pinho, as '>em entes, os cactos, os cardos , . ·
. , . . ·, e as ervas picantes; a laranJa, 0
hcl1otrop10, o cedro, o zimbro, en tre outros.
201

So br e as erv as san~ra d as d. as D
eu sas

Afrodite: , oliv .
eira, canela, margarida , cipr
_ este ma
.
no (1ns), maça, mu rta , rme1o, 1írio-florenti-

Aradia: arruda, ve rbena

Ártem.is: abeto-prateado , amaranto , cipr . este ced .


ro, ave 1eira , murta,
salgueiro, mar gar ida ' arte mi's· t . '
· ia, am arei ra
. bro
Astarte: amieiro, pin heir o ' cipreste , mur ta, zim

Atena: oliveira, maçã

Bast: gatária, verbena

Belona: beladona

Brígida: amo ra

Cailleach: trigo

Cardea: espinheiro, fava, medronheiro


ó, narciso
Ceres: salgueiro, trigo, louro, romã, papoula, alho -por

Ceridwen: verbena, bolotas

Cibele: carvalho, mirra, pinheiro


, papoula, toda a
Deméter: trigo, cevada, poejo, mirra, rosa, romã, fava
safra cultivada
eira, faia, abe-
Diana: bétula, salgueiro, acácia, absinto, manjerona, avel
to, maçã, artemísia, plátano, amora, arruda

Druantia: abeto
ango, visco
Freya: prímula, margarida, primavera, avenca, mirra, mor

Hator: murta, sicômoro, uva, mandrágora, coentro, rosa


\\!T CCA - GUIA DO PRATICANTE SOUTÁRI O
202 --------------- -
- - - - - - - - ---------- -
, . • i ,. , •ônito te ixo ina.ndrágora, cíclan1c, hortc-
H ecate: sa1gueiro, 111e1111enc ro, ~
1
'-- , ' _ _

- . •. . elín, dcnte-dt.> lcao, alho, carvalho, cebola


1a, cipreste, tanwreu a, gerg7 ,

Hekat: cipreste

Hera: 1naçã, salgueiro, lírio -florentino, romã, n1irra

Hina: barnbu

Hulda: linho, rosa, heléboro, sabugueiro

Irene: oliveira

Íris: absinto, íris

Ishtar: acácia, zimbro, todos os grãos

Ísis: figo, urze, trigo, absinto, cevada, mirra, rosa, palmeira, lótus, aba-
cateiro, cebola, íris, verbena

Juno: lírio, açafrão, asfódelo, marmelo, romã, verbena, íris, alface, figo ,
hortelã

Minerva: oliveira, a1nora, cardo

Nefertum: lótus

Néftis: 1nirra, lírio

N uit: sicômoro

Olwen: maçã

Perséfone: salsinha, narciso, salgueiro, romã

Reia: 1nirra, carvalho

Rowen: trevo, so rvei ra

Vênus: ca nela, margarida ' ·sab ugue1ro . u• ,.


la , violeta, 1n anJ·erona a .} ' rze, anemona, n1açã, papou-
., venca sa1n , b .
n1urta, orquídea cedro , . '. ain aia, cravo, áster, verbena,
' , 1ino, visco 111. h .
' P e1ro, 1narmelo
Vesta: carvalho
203

--~ob.re a~~ e rv·a ,.. '... ª="~rad, a s dos De use s


_
Adô nis: m irra , n1ilho ~rosa, func ho · alfifü,e, urze branca
Ajax: ddii nio

Ano: tan1ariz

Apolo: •alho -por ó}jaci nto, heli otró pio > corn isolo , louro, ol'b
1 ano, ta1n a-

reira >opr este

Ares : ranú nc ulo

Átis: p inhe iro, ame ndo a

Baco: uva , hera , figo , faia , tam ariz

Baldur: erva -de-são-joão , m arga rida

Bran: ami eiro , todo s os grão s

Cem uno : heli otró pio, lour o, girassol , carvalho, laranja

Cupido: cipr este , açúc ar, violeta bran ca, rosa vermelha

Dagda: carv alho

Dianus Lucifero: figo


n1elos, fun-
Dionísio: figo, maç ã, hera , uva, pinh eiro , milho, rom ã, cogu
cho , toda s as árvo res selvagens e culti vada s

Dis: cipr este

Enki: cedr o

Eros: rosa verm elha

Esculápio: lour o, mostard a

Gwydion: freixo

Hélio: girassol, heli otró pio


v\!JCC A - GUI A DO P R AT IC ANT E SO U TÁ Rio
204 -
Herne: carvalho
Hipnos: papoula
Hórus: n1arroio, lótu s, abacateiro
Jove: pinheiro, cássia, sempre-viva, cravo, cipreste
Júpiter: aloé, agrimônia, sálvia, carvalho, verbasco, bolota, faia, cipres-
te, se1npre-viva, tamareira, violeta, tojo, margarida olho-de-boi,
verbena
Kanaloa: banana
Marte: freixo, aloé, corniso, ranúnculo, painço, verbena
Mercúrio: canela, amora, aveleira, salgueiro
Mitra: cipreste, violeta
Netuno: freixo , bodelha, todas as algas marinhas
Odin: visco, olmo
Osíris: acácia, uva, hera, tamariz, cedro, trevo, tamareira, todos os grãos
Pã: figo , pinheiro, junco, carvalho , samambaia, todas as flores do campo
Plutão: cipreste, hortelã, romã
Poseidon: pinheiro, freixo, figo , bodelha, todas as algas marinhas
Prometeu: fu ncho
Rá: acácia, olíbano, 1nirra, oliveira
Saturno: figo , a1nora
Silvano: pinhe iro
Tamuz: trigo , ron1 à, todos os grãos
Thor: cardo, sen1pre -viva, verbena, aveleira, freixo , bétula, sorveí ra,
carvalho , ron1ã, bardana, fa ia
2W,

rot; ,l rn t'J1 d l )a

t ,rano : frei xo

\\'od en: freixo

Zeus : carva lho, oliveira, pinh eiro, aloé, sal,inha, ~.ih ,a. trig(I, hgi,

,,riccanos, nós tom aremo<; so1ncntc aquili, qut.1 pr • ~


( ~l)J110

Ja ~atu reza, nunc a dei xand o de cntrJ r en1 ,intoni . t co1n tl plcu1la ante"
Jc ("Olhé-la) nen1 deix ando de entregar um ~1mbo lo de gr . 1ticbo t' rcspt.·it l.
:\qui tern1 ina este griinório hcrbá(eo.

Você também pode gostar