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FERROVIAS

Histórico

• Segunda metade do século XVIII: utilização de guias para


direcionar o movimento de vagonetas no interior das minas de
carvão na Inglaterra;
TRANSPORTES
4423C-04 • 1770: descoberta da máquina a vapor por James Watt;

• 1825: construção da primeira locomotiva a vapor por George


Stephenson e implantação da primeira estrada de ferro, ligando
as cidades de Stockton e Darlington na Inglaterra;

Semestre: 2018/1

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FERROVIAS FERROVIAS

Histórico

• 1854: inauguração da primeira estrada de ferro brasileira,


ligando o porto de Mauá, na baia da Guanabara a raiz da serra de
Petrópolis no Rio de Janeiro;

• 1874: inauguração da primeira estrada de ferro do RS, ligando


as cidades de Porto Alegre e São Leopoldo;

• 1957: criação da Rede Ferroviária Federal S/A;

• 1992: inclusão da Rede Ferroviária Federal S/A no Plano


Nacional de Desestatização.

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FERROVIAS FERROVIAS

Sistema ferroviário brasileiro Sistema ferroviário brasileiro

Malha Ferroviária – Extensão (km) Material Rodante (unidades)


Total nacional 30.129 Vagões 104.931
Total concedida 28.692 Locomotivas 3.212
Malha por Concessionária – Extensão (km) Carros (passageiros urbanos) 1.670
Rumo S.A. 11.816 Velocidade Média Operacional (km/h)
FCA – Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 8.066 Brasil 25
MRS Logística S.A. 1.674 EUA 80
Outras 7.136
Total 28.692

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Composição da estrutura ferroviária


Seção transversal de uma ferrovia

Infraestrutura:

• plataforma de terraplenagem;
• elementos de drenagem;
• Obras de Arte Especiais (túneis, pontes, etc).

Superestrutura (via permanente):

• lastro e sublastro;
• dormentes;
• trilhos;
• aparelhos de mudança de via (AMV’s).

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FERROVIAS FERROVIAS

Classificação das ferrovias


Seção transversal de uma ferrovia

Quanto a bitola:

• Larga: b > 1,435m;


• Normal: b = 1,435m;
• Estreita: b < 1,435m.

Bitola é a distância entre as faces internas das duas filas de


trilhos, medida a 12mm abaixo do plano de rolamento.

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Vantagens da bitola métrica Comparativo entre as bitolas de 1,00m e 1,60m

• Curvas de menor raio;


Bitola de 1,60m:
• Menor largura da plataforma, terraplenos e obras de arte;
• lotação de um vagão: 95 ton
• Economia de lastro, dormente e trilhos;
• tara: 24 ton
• Material rodante de menor custo;
Total: 119 ton →relação lotação/peso total = 0,798
• Menor resistência a tração.

Bitola de 1,00m:
Desvantagens da bitola métrica • lotação de um vagão: 74 ton
• tara: 16 ton
• Menor capacidade de tráfego; Total: 90 ton → relação lotação/peso total = 0,822
• Menor velocidade.

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Lastro → funções
Dormentes → funções:

• Distribuir sobre a plataforma os esforços resultantes das cargas


dos veículos, produzindo uma pressão adequada a sua • Os dormentes são peças destinadas a dar apoio aos
capacidade; trilhos e deles receber as cargas transmitidas pelas rodas,
distribuindo-as ao lastro e através deste a plataforma.
• Formar um colchão até certo ponto elástico, atenuando as
trepidações resultantes da passagem dos veículos;
• Formar uma superfície uniforme e contínua para os dormentes e Dormentes → materiais utilizados:
trilhos, suprimindo as pequenas irregularidades na superfície da
plataforma;
• Madeira;
• Impedir o deslocamento dos dormentes, quer no sentido
• Aço;
longitudinal, quer no sentido transversal;
• Concreto;
• Promover a drenagem da superestrutura e, no caso dos
dormentes de madeira a sua aeração. • Plástico.

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Trilhos → conceito e funções Trilhos → conceito e funções

• É um perfil metálico de seção especial, destinado a formar a pista


de rolamento dos veículos ferroviários;
• Os trilhos funcionam como vigas elásticas que servem como
suportes diretos e guias das rodas;
• O perfil utilizado no Brasil é denominado Vignole e é formado por
patim, alma e boleto, tendo as seguintes especificações:

Tipo Peso (kgf/m)


TR-68 67,56
TR-57 56,9
TR-50 50,35
TR-45 44,65
TR-37 37,11
TR-32 32,05
TR-25 24,65

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Trilhos → ligações
Trilhos → perfil (Vignole)
• A ligação entre duas barras de trilho pode ser feita por meio de
talas de junção de 4 ou 6 furos ou por meio de soldas (elétricas, a
oxigênio ou aluminotérmica);
• No caso da ligação por talas, cada TR utiliza a tala de junção (TJ)
correspondente:

Massa (kg)
Tipo
4 furos 6 furos
TJ-37 9,35 14,04
TJ-45 14,03 21,09
TJ-50 15,17 22,81
TJ-57 16,48 24,71
TJ-68 17,1 25,6

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Trilhos → ligações Trilhos → fixação aos dormentes

• A fixação dos trilhos aos dormentes de qualquer tipo pode ser


executada com ou sem interposição de placas de apoio;
• As placas de apoio são peças de aço interpostas entre o patim do
trilho e o dormente, principalmente nos dormentes de madeira, com
a finalidade de distribuir melhor a carga do trilho e, assim aumentar
a sua vida útil;
• A placa de apoio recebe a sigla PA. É designada de acordo com o
trilho que irá receber:

Dimensões (mm)
Tipo Massa (kg)
Comprimento Largura
PA-37 3,2 228,6 152,4
PA-45 3,8 254 158,8
PA-50 5,3 266,7 196,9
PA-57 8,9 330,2 196,9
PA-68 13,9 406,4 196,9

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Trilhos → fixação aos dormentes Trilhos → fixação aos dormentes

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Aparelhos de Mudança de Via – AMV’s Aparelhos de Mudança de Via – AMV’s

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Tipos de pátios ferroviários → cruzamento


Tipos de pátios ferroviários

• São pátios destinados apenas ao cruzamento dos trens;


• Pátios de cruzamento
• Devem ser projetados de modo a ter comprimento suficiente para
conter o trem de maior comprimento que circula no trecho;

• Pátios de triagem • Dependendo da intensidade do tráfego, poderá ter um ou dois


desvios e, se necessário, mais um para estacionamento de vagões
avariados;
• Pátios terminais • Se forem feitas operações de carga e descarga dos trens neste
pátio, será conveniente ter um desvio em posição favorável, do
lado da estação, de modo que os caminhões que farão o
transbordo possam atingir esse desvio sem atravessar o pátio.

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Tipos de pátios ferroviários → cruzamento Tipos de pátios ferroviários → triagem

• Entroncamento de duas ou mais linhas ou ramais da ferrovia;

3
ESTAÇÃO
• Pontos de quebra de tração, em virtude de mudança de perfil
da linha (p. ex., ponto final de serra e início de planalto);
2

1
• Guardam grande semelhança com os pátios terminais.

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Tipos de pátios ferroviários → terminais


Tipos de pátios ferroviários → terminais
CHEGADA DO TREM
À ESTAÇÃO

R
FEIXE DE RECEPÇÃO FEIXE DE TRIAGEM
T C P
A LOCOMOTIVA É
OS VAGÕES SÃO
DESLIGADA DO TREM
SEPARADOS
SEGUINDO PARA A
POR DESTINO
LINHA DE REVISÃO
GEOGRÁFICO
OU REPARAÇÃO

R = recepção
FEIXE DE CLASSIFICAÇÃO FEIXE DE PARTIDA T = triagem
COMPLETA-SE A SELEÇÃO O TREM AGUARDA
DOS VAGÕES QUE SÃO C = classificação
O MOMENTO
COLOCADOS POR ORDEM DE SER LIGADO
DE ESTAÇÃO DE
P = partida
À LOCOMOTIVA QUE O
DESTINO CONDUZIRÁ AO DESTINO

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Tipos de pátios ferroviários → terminais Tipos de pátios ferroviários → terminais

• Em caso de o pátio possuir linhas em várias direções e opostas,


• Além dos feixes de recepção, triagem, classificação e partida, o pátio
poderá ser necessária a existência de dois grupos completos
poderá ter linhas independentes de acesso ao parque de manutenção
daqueles feixes;
de locomotivas ou estacionamento;
• A disposição e o número dos feixes varia segundo a importância
do pátio. Também influi o terreno de que se dispõe para implantar o
• Pátios de menor importância podem ter um número menor de feixes. pátio e a posição das linhas de acesso e saída do mesmo;
Os feixes de triagem e classificação podem ser englobados em um só
• Deve-se procurar uma disposição dos feixes em que as diversas
feixe e neste caso o pátio disporia de três feixes ao invés de quatro;
fases da movimentação de vagões entre os mesmos não sofram
retrocessos e dirijam-se no mesmo sentido;
• Em casos mais restritos o pátio poderá ter apenas dois feixes • Há casos em que se tem que optar por feixes paralelos. Neste
englobando-se em um os três primeiros. caso, o feixe de classificação, que geralmente é um feixe menor,
pode ficar ao lado do feixe de saída.

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FERROVIAS FERROVIAS

Tipos de pátios ferroviários → terminais


Tipos de pátios ferroviários → terminais
R • Para se dimensionar de modo correto um pátio de triagem ou
T C P
terminal, é fundamental o conhecimento do número de trens que
chegam e partem por dia, de acordo com a programação das viagens,
número de veículos por trem, tempo de permanência dos vagões no
pátio para carregamento e descarga e ainda o conhecimento das
necessidades de manutenção das locomotivas e vagões, bem como
das instalações de abastecimento das locomotivas;

• Um pátio deve permitir a menor movimentação possível dos vagões,


sem retrocessos. Deve permitir circulação até a estação por linhas
externas aos feixes e, se possível, passar de um feixe a outro sem
atravessar feixes intermediários.
P R

C T

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FERROVIAS FERROVIAS

Tipos de pátios ferroviários → terminais Tipos de pátios ferroviários → terminais

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Sistema aeroviário brasileiro Planejamento aeroportuário

Aeródromos (unidades) • O planejamento de aeroportos é um processo bastante complexo,


Aeroportos internacionais 37 onde a análise isolada de uma determinada atividade sem a
Aeroportos domésticos 29 consideração de seus efeitos sobre os demais elementos do
sistema, resultará em soluções pouco confiáveis;
Outros aeródromos – públicos e privados 2.531
• Um aeroporto compreende um grande número de atividades, as
Aeronaves registradas no Brasil (unidades)
quais apresentam necessidades diferentes e muitas vezes
Transporte regular, doméstico ou internacional 669 conflitantes;
Transporte não regular: táxi aéreo 1.579 • A atividade de planejamento não pode estar focada unicamente em
Privado 8.825 um determinado aeroporto, mas avaliar também a sua relação com o
sistema aéreo regional, nacional e internacional.
Outros 8.328
Total 19.401

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Elementos de um aeroporto
Localização de aeroportos → fatores de análise
Espaço aéreo geral
a) Características econômicas e sociais da área adjacente;
Espaço aéreo do aeroporto b) Condições meteorológicas e atmosféricas (ventos, neblinas,
Pista de pouso e decolagem emanações industriais);
c) Acessibilidade ao transporte terrestre (porta-a-porta);
Sistema de taxiamento d) Disponibilidade de área para futura expansão;
e) Proximidade de outros aeroportos e disponibilidade de
Pátio de manobras espaço aéreo no local;
Prédio do terminal
f) Presença de obstáculos nas vizinhanças;

Circulação e estacionamento de veículos g) Custo de construção;


h) Disponibilidade de abastecimento de energia elétrica, água,
telemática, combustíveis;
Acesso ao aeroporto
i) Proximidade da demanda por transporte aéreo.

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Configuração de aeroportos
Fatores que influenciam o tamanho de um aeroporto

• Consiste em determinar o número e orientação das pistas e a


• As características de desempenho e tamanho das aeronaves localização do terminal em relação a elas;
que irão utilizar o aeroporto;
• O número de pistas é definido em função do volume de tráfego
de aviões que circularão pelo aeroporto;
• O volume de tráfego; • A orientação das pistas é determinada em função dos ventos
dominantes na região, do tamanho e da forma da área disponível
para implantação do aeroporto e das restrições ao tráfego aéreo;
• As condições metereológicas;
• A localização do terminal de atendimento aos passageiros é
definida em função da facilidade e rapidez de acesso das
• A altitude do aeroporto. aeronaves.

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Configuração de aeroportos
Configuração das pistas
As pistas e as áreas de taxiamento devem ser configuradas de
modo a:

A capacidade horária de uma dada configuração de pista é


• Possibilitar uma separação adequada entre as aeronaves e o
definida de acordo com a condições de operação do tráfego
espaço de tráfego aéreo;
aéreo no local, podendo ser:
• Gerar o mínimo de interferência e atraso nas operações de pouso,
decolagem e taxiamento;
• visual: Visual Flight Rule (VFR);
• Fornecer a mínima distância de taxiamento possível entre a área do
terminal de passageiros e os pontos extremos da pista; • por instrumentos: Instrument Flight Rule (IFR).
• Agilizar a operação de taxiamento das aeronaves que aterrissam,
para que estas possam deixar a pista o mais rápido possível e
percorrer um caminho mínimo até a área do terminal.

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Configuração das pistas: pista única Configuração das pistas: pistas em paralelo

• Capacidade horária em VFR: 60 e 200 operações;


• Capacidade horária em VFR: 50 e 100 operações;
• Capacidade horária em IFR: 50 a 60 operações (pequeno espaçamento);
• Capacidade horária em IFR: 50 a 70 operações.
60 a 75 operações (médio espaçamento);
100 a 125 operações (grande espaçamento).

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Configuração das pistas: pistas em paralelo com escalonamento Configuração das pistas: pistas cruzadas

aterrissagem decolagem aterrissagem decolagem

• Configuração que pode ser adotada quando existem limitações de


área para a construção das pistas ou para a redução da distância de aterrissagem decolagem

taxiamento a partir do ponto de aterrissagem ou decolagem;


• A redução da distância de taxiamento está condicionada ao uso (a) (b) (c)
exclusivo de uma pista para aterrissagem e de outra pista para
decolagem. Neste caso o terminal será locado entre as duas pistas 70 a 175 op/h. em VFR 60 a 100 op/h em VFR 50 a 100 op/h em VFR
60 a 70 op/h em IFR 45 a 60 op/h em IFR 40 a 60 op/h em IFR

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Configuração das pistas: pistas cruzadas Configuração das pistas: pistas em V aberto

• Configuração também usada em regiões com incidência de


• Configuração utilizada em locais onde existe incidência de ventos ventos fortes em mais de uma direção;
fortes em mais de uma direção;
• Quando os ventos são fortes somente uma das pista permanece em aterrissagem decolagem
operação;
• A capacidade de pistas cruzadas depende diretamente do ponto de
cruzamento, do modo pelo qual as pistas são operadas na
aterrisagem e decolagem e das características das aeronaves
atendidas pelo aeroporto;
• Quando maior a distância do ponto de cruzamento em relação ao
limite de decolagem e aterrissagem, menor a capacidade;
• A capacidade máxima é atingida quando o ponto de cruzamento está aterrissagem decolagem

próximo aos limites de aterrissagem e decolagem. 50 a 100 op/h em VFR;


60 a 180 op/h em VFR;
50 a 80 op/h em IFR. 50 a 60 op/h em IFR.

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Localização dos terminais de passageiros


Localização dos terminais de passageiros

Aterrissagem
e decolagem Aterrissagem
e decolagem

Aterrissagem e Aterrissagem e
decolagem
decolagem Terminal

Terminal

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Localização dos terminais de passageiros Localização dos terminais de passageiros

Aterrissagem Aterrissagem Decolagem

Decolagem

Terminal

Aterrissagem
Decolagem
Terminal

Decolagem Aterrissagem

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AEROPORTOS AEROPORTOS

Localização dos terminais de passageiros


Localização dos terminais de passageiros
Aterrissagem
Decolagem

Aterrissagem Aterrissagem

Terminal
Decolagem Decolagem
Decolagem Aterrissagem

Terminal

Decolagem Decolagem

Aterrissagem Aterrissagem

Aterrissagem e decolagem
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AEROPORTOS AEROPORTOS

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Sistema de navegação brasileiro

Infraestrutura (unidades)
Terminais de uso privativo misto 122
Portos 37
Frota mercante (unidades)
Embarcações de cabotagem e longo curso 155
Hidrovias (km)
Vias navegáveis 41.635
Vias economicamente navegadas 20.956

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Classificação dos portos

• Hub Ports – Portos concentradores de carga

• Feeder Ports – Portos alimentadores de carga

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Dimensões das embarcações

• Calado (metros ou pés): profundidade máxima em que o casco


da embarcação quando totalmente carregado, fica submerso;
• Boca (metros ou pés): largura máxima da embarcação;
• Comprimento (metros ou pés): comprimento total da
embarcação

Influência sobre as operações portuárias

• Volume ou tonelagem à ser embarcada;


• Alcance da lança do pórtico ou guindaste;
• Atracação da embarcação

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Calado

• É a designação dada a profundidade a que se encontra o ponto


mais baixo da quilha de uma embarcação;
• O calado é medido verticalmente a partir de um ponto na
superfície externa da quilha;
• O conhecimento do calado do navio em cada condição de carga
e de densidade da água (salinidade e temperatura) é fundamental
para determinar a sua navegabilidade sobre zonas pouco
profundas, em especial nos portos e canais;
• O calado, acrescido de um valor de segurança (pé de piloto),
determina os portos onde o navio pode entrar e as barras e
canais que pode cruzar em cada condição de maré.

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Batimetria

• É a medição da profundidade de oceanos, lagos e rios e é


expressa cartograficamente por curvas catimétricas que unem
pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticiais
(curvas isobatimétricas), à semelhança das curvas de nível
topográfico;
• Os ecobatímetros são os equipamentos utilizados pela
batimetria para medir a profundidade. O equipamento consiste em
uma fonte emissora de sinais acústicos e um relógio interno que
mede o intervalo entre o momento da emissão do sinal e o
instante em que o eco retorna ao sensor. O som é captado pelo
transdutor que consiste basicamente de um material piezoelétrico
que converte as ondas de pressão do eco em sinais elétricos. Os
ecobatimetros fornecem informações pontuais de profundidade
no local imediatamente abaixo do transdutor.

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Batimetria
Praticagem

• É o serviço de auxílio oferecido às embarcações e suas


tripulações, geralmente disponível em áreas que apresentem
dificuldades ao tráfego livre e seguro de embarcações, em geral
de grande porte;
• Tais dificuldades podem estar relacionadas a ventos, estado do
mar, lagos ou rios, marés, correntes, bancos de areia, naufrágios,
visibilidade restrita, etc …;
• É um profissional habilitado pela Marinha do Brasil e que possui
o conhecimento das águas em que atua, com habilidade na
condução de embarcações, devendo estar atualizado com dados
sobre profundidade e geográfia do local, o clima e as informações
de tráfego de embarcações.

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PORTOS E HIDROVIAS PORTOS E HIDROVIAS

Eclusas Eclusas
• É uma obra de engenharia hidráulica que permite que embarcações
subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis
(barragem, quedas de água ou corredeiras);
• Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas
comportas separando os dois níveis do curso d'água. Quando a
embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e
permanece na câmara. A comporta de jusante é então fechada e a
câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até
que se atinja o nível do reservatório superior. A partir desse momento, a
comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa;
• Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra na câmara pelo
lado montante da eclusa. A seguir, fecha-se a comporta de montante e
esvazia-se gradualmente a câmara até que se atinja o nível do
reservatório inferior. A porta de jusante é aberta e a embarcação sai da
eclusa. As operações de enchimento e esvaziamento da câmara são
geralmente feitas por gravidade com a ajuda de pequenas comportas e
válvulas.

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Referências

BRINA, H. L. (1988) Estradas de Ferro. Belo Horizonte: UFMG


NEUFVILLE, R. (2002) Airport Systems: planning, design and
management. New York: MacGraw-Hill
VALENTE, A. M. ET AL (2008) Qualidade e Produtividade nos
Transportes. São Paulo: Cengage Learning.

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