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~1~
POV de Luca
Luca descobre sobre seu casamento
— Boa sorte, — disse Matteo com um sorriso torcido. Eu o ignorei e
me dirigi ao escritório de nosso pai. Eu odiava precisar vir correndo
quando ele chamava. Ele era a única pessoa que podia me dar
ordens, e ele amava isso pra caralho. Ele se sentou atrás de sua
mesa com aquele sorriso narcisista que eu detestava mais que tudo.
— Você me chamou, pai, — eu disse, tentando soar como se não
desse a mínima.
vinham discutindo uma possível união fazia meses, mas meu pai
nunca tinha me dado maiores informações. Ele adorava ter esse
poder sobre mim. — Na Oufit?
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— Você vai se casar com ela e você vai transar com ela, Luca.
Essa não era a primeira vez que eu considerava colocar uma bala
na cabeça dele. Ele era meu pai, mas também era um filho da puta
sádico que eu odiava mais que qualquer coisa ou pessoa no mundo.
Meu pai deu uma gargalhada. — Ela não sabe ainda, e não é como
se os seus sentimentos fossem importantes. Ela vai fazer o que
mandarem que ela faça, assim como você.
— O pai dela não se importa de me dar sua filha antes que ela seja
maior de idade?
Que tipo de bastardo era esse Scuderi? Eu podia ver o quanto meu
pai gostava da minha fúria.
— É claro que ele ainda não decidiu o que fazer. Vou deixar que
você saiba quando a decisão for tomada.
~3~
— Eles devem estar sem mulheres bonitas por lá, porque querem
que eu case com Aria Scuderi, que tem apenas quinze anos do
caralho.
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— Disse ao nosso pai que não vou me casar com uma criança.
— Sim, foi o que ele disse. Ele não vê nenhuma razão porque
esperar a garota ser mais velha para poder casar. Segundo ele, tudo
que ela tem que fazer é abrir as pernas para mim.
Eu sabia que ela não era. Meu pai não ia deixar que a Outfit nos
enganasse assim. Mas eu não tinha encontrado nenhuma foto dela
na internet. Scuderi parecia manter sua família longe dos olhos do
público.
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— Isso é um jogo de poder. Scuderi que nos mostrar que não está
preocupado com a nossa presença, — eu disse enquanto
andávamos em direção ao local que a empregada tinha indicado.
Aria Scuderi, minha futura esposa. Ela era a mais velha do grupo,
mas porra, ainda parecia jovem demais. Quer dizer, não é como se
eu estivesse esperando uma mulher adulta, mas eu esperava que
pelo menos não fosse malditamente óbvio que ela tinha apenas
quinze anos.
Não sei o que teria feito se Cavallaro e meu pai não tivessem
concordado em esperar até que ela tivesse dezoito anos.
Ela era bonita de uma forma muito infantil, mas havia uma promessa
de verdadeira beleza sob suas feições jovens. Ela era pequena,
mas com o meu tamanho a maioria das mulheres era. Em poucos
anos, até que ela tivesse idade para ser minha esposa, se tornaria
deslumbrante. Seria melhor ela aprender a esconder suas emoções
até lá. Ela parecia apavorada pra caramba. Eu estava acostumado
com as pessoas me dando esse tipo de olhar, mas das mulheres eu
geralmente preferia admiração e desejo.
— Liliana, venha aqui, — disse ela. Era bastante óbvio que ela
estava tentando parecer forte e adulta. Ela teria sido mais
convincente se sua voz não estivesse tremendo e se não houvesse
aquele brilho petrificado em seus olhos. Eu afrouxei o meu domínio
sobre sua irmã Liliana, que correu para Aria como se o diabo
estivesse em seus calcanhares. Essas meninas nunca tinham
conhecido outros homens?
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Desculpe, amigo, mas nada sobre essa porra de arranjo foi ideia
minha. E ainda assim eu precisava admitir que, depois de ver Aria,
eu não deixaria que ela escapasse de mim por nada no mundo. Ela
era minha agora.
Matteo riu. — Isso aqui está muito bom. Estou feliz que nosso pai
tenha me convencido a vir.
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— Sinto muito, — disse Aria com a voz baixa. — Meu irmão não
quis ser desrespeitoso.
Aria mal olhou para ele, mas ela não estava realmente encontrando
meus olhos também.
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Que tipo de pai casava uma garota como Aria com um cara como
eu?
Ela parecia um anjo, era tímida e inocente como um, e eu não tinha
absolutamente nenhuma ilusão de quem eu era: um filho da puta frio
nos melhores dias, um monstro no resto do tempo. Pelo menos ela
tinha mais três anos antes que eu tivesse a chance de destruir a sua
vida com a minha escuridão.
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ainda vai ter esse sorriso feio no rosto com a minha faca cravada na
sua órbita ocular.
Alguém bateu na porta.
Se isso fosse Nova York, eu iria lhe aliviar do fardo de ver qualquer
coisa no futuro. E talvez eu fizesse isso de qualquer maneira, se ele
não tirasse esse olhar malicioso de cima dela. Alheio ao desrespeito
de Raffaele, Scuderi me apresentou a Aria. Ele me olhou como se
esperasse que meu queixo caísse no chão por causa dela. Ela era
linda, e em três anos eu apreciaria muito a ver vestida assim, mas
agora só me irritava que Scuderi tentou fazer Aria parecer uma
gostosona quando ela obviamente odiava.
— Esta é a minha filha, Aria, — Scuderi disse com um olhar ansioso
como o de um cachorro que espera seu mestre jogar o pedaço de
pau.
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— disse meu pai com um olhar que eu conhecia muito bem. Ele
provavelmente pensava que estava me fazendo a porra de um
enorme favor. Eu não perdi a expressão de pânico de Aria, ou a
forma como ela praticamente implorou ao seu pai com os olhos para
que isso não acontecesse.
— Deixe que eles fiquem uns minutos a sós, — disse Scuderi, e Aria
congelou. O que ela pensava que eu faria com ela? A estupraria em
cima do sofá? Meu pai piscou para mim. Ele, obviamente, pensava
que eu ia apalpar minha noiva de quinze anos de idade. Ele
provavelmente teria feito isso.
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Sim, claro que ele escolheu. Eu decidi cortar esse encontro ridículo
e estendi minha mão para pegar o anel que tinha comprado para
Aria alguns dias atrás. Minha pequena noiva se encolheu e meu
humor caiu ainda mais. Eu lhe mostrei a caixa de veludo, na
esperança de a deixar mais à vontade, mas ela só ficou olhando. Eu
queria lhe sacudir, mas isso só teria justificado seus medos. Deslizei
a caixa para ela, que finalmente a pegou. Quando seus dedos
tocaram os meus, ela se afastou com um suspiro. Tive que sufocar
meu aborrecimento, não só com ela, mas pelos seus pais, Cavallaro
e o meu pai, que foi o responsável por trazer toda essa confusão até
nós. Eu só podia esperar que ela ganhasse alguma confiança nos
próximos três anos. Eu não queria uma esposa que se encolhia
diante de mim.
— Obrigada, — disse ela depois de conferir seu anel. Seus olhos
encontraram os meus. Estendi meu braço. Ela o pegou com uma
certa hesitação e eu a levei para a sala de estar, de volta para as
pessoas que a tinham traído.
— Mas você não viu Aria em três anos. E se ela não for gostosa?
Você vai ser obrigado a foder uma mulher feia pelo resto da vida.
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É claro que não era. É por isso que deveria haver um guarda na
porta da frente. — Onde está Umberto? Ele não deveria estar
guardando a porta?
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Claro que a bocão tinha que dar a última palavra. — Vou ligar para o
nosso pai! Você não pode fazer isso.
Ela corou deliciosamente quando disse isso. É por isso que ela
estava com tanto medo? Eu tinha que admitir que lhe ouvir
confirmar o que eu já sabia fez com que a minha possessividade
ronronasse. — Eu sei.
Sua expressão era como um livro aberto. Isso faria as coisas mais
fáceis para mim.
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Porra, ela tinha sempre que agir como se eu fosse um verme que a
tinha encurralado em um beco escuro? — Eu não vou te tomar
agora, se é isso que te preocupa. Eu posso esperar mais uns dias.
Esperei três anos, afinal.
— Então talvez eu tenha que te tomar por trás, assim eu não vou
precisar te ver.
Era para ser uma piada, mas Aria empalideceu e se encolheu para
longe de mim, batendo na porra da parede. Pelo amor de Deus,
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— Não é?
Que porra é essa? Eu não vim até aqui para ouvir ela me insultando.
Se ela queria me ver como um monstro, então eu poderia
alegremente agir como um. Eu a encarei. — Queria discutir com
você a questão da sua proteção. Depois que você se mudar para o
meu apartamento depois do casamento, Cesare e Romero serão os
responsáveis pela sua segurança. Mas eu quero Romero junto com
você antes disso.
Certo. É por isso que eu podia andar pela sua suíte sem ninguém
tentando me parar.
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— Romero não vai tocar na sua irmã. Liliana está brincando. Ela é
uma menina. Romero gosta de mulheres mais velhas e dispostas,
— eu disse a ela. Eu confiava em Romero. Ele levava seu trabalho a
sério, e não importava se a irmã de Aria flertasse muito ou pouco,
isso não mudaria o fato de que ela era uma criança. Eu sabia que
havia homens iniciados3 que não hesitariam em tirar proveito de
uma menina dessa idade, e que alguns deles gostavam delas até
mais jovens, mas esses pedaços de merda nunca estariam no seu
círculo íntimo.
— Claro que não. — Foi quase fofo o jeito como ela ficou ofendida,
se fofo fosse uma palavra que existisse no meu vocabulário.
O lábio inferior de Aria tremeu. — Minha mãe nunca faria isso. Ela
não vai mesmo falar comigo sobre nada disso.
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tivesse que ter essa conversa sobre sexo com ela, ia ter que matar
alguém ou ia perder a minha cabeça de vez.
veio
dele. Você
precisa
começar
tomar
Noite de núpcias
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Ela era linda pra caralho. Cintura fina, pele perfeita, lábios rosados.
Eu não poderia evitar me perguntar se seus mamilos eram da
mesma cor. Porra, eu precisava dela. Joguei meu paletó sobre a
poltrona. Eu realmente esperava que Aria estivesse pronta para
mais do que apenas uma foda essa noite. Não acho que meu pai
estaria satisfeito após somente uma rodada.
— Quando meu pai me disse que eu ia casar com você, disse que
você era a mulher mais bonita da Chicago Outfit, ainda mais linda
que as mulheres de Nova York. Eu não acreditei nele, — eu disse.
Eu odiava que meu pai tivesse razão, mas foda-se, nesse caso ele
tinha acertado.
Ela me encarou, mas por trás de sua bravata havia outra emoção
que eu estava zangado demais para ler.
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Talvez ela fosse mais parecida com a pirralha insolente que era sua
irmã, Gianna, do que ela deixava transparecer. Talvez toda essa
pose de inocente timidez fosse só atuação.
Mas então ela baixou o olhar e eu podia ver que ela estava
tremendo quando sussurrou. — Não.
A raiva ainda fervia sob a minha pele e eu não estava com vontade
de a deixar ir tão fácil.
— Eu não posso negar a você algo que não é seu direito tomar, em
primeiro lugar. Meu corpo não pertence a você. Ele é meu, — ela
disse ferozmente, os olhos me enviando adagas. Eu não podia
acredita nessa audácia.
Estendi a mão para o seu ombro para puxar seu corpo contra o meu
e lhe silenciar com um beijo antes de dizer qualquer coisa que
piorasse tudo, mas Aria estremeceu violentamente e cerrou os olhos
com força, como se esperasse um golpe. Baixei a mão, atordoado
com a reação dela. Será que ela pensou que eu ia bater nela? Eu
era um homem violento e não tinha nada de violência sobrando,
assim como minha reputação brutal me precedia, mas eu tinha
jurado a mim mesmo que nunca ia abusar da minha esposa. Eu vi
meu pai estuprar e bater na minha mãe antes de a matar. Eu não
queria ser igual a ele até nisso. Em todas as outras áreas da minha
vida nós já éramos muito parecidos. — Eu poderia simplesmente
pegar o que eu quero, — eu disse, porque não sabia mais o que
fazer.
Aria não precisava saber que era uma ameaça vazia. Enquanto eu
certamente poderia seguir com a minha ameaça, eu nunca faria
isso.
Ela olhou para mim com seus lindos olhos. — Você poderia. E eu te
odiaria por isso até o fim dos meus dias.
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Aria se afastou de mim e foi para a cama, olhando para ela como se
fosse sua condenação. Será que ela tinha pensando que
conseguiria me convencer a não consumar nosso casamento se não
fosse pela tradição? Então, ela não me conhecia muito bem.
Eu andei até ela. Ela parecia uma deusa. Eu não podia esperar para
tirar esse vestido, para provar cada polegada dela. Coloquei minhas
mãos em seus ombros nus. Ela era quente e macia, mas não se
virou. Eu sufoquei meu aborrecimento pela sua recusa em
reconhecer minha presença. Gostaria de ser paciente, mesmo com
a sua provocação. Passei minhas mãos pela sua clavícula e desci
até a elevação suave dos seus seios. Podia sentir meu pau
responder à sensação da sua pele perfeita, seu aroma tentador.
Porra, eu estava queimando para me enterrar nela.
Algo molhado caiu na minha mão. Eu não tinha que ver para saber
que era uma lágrima, uma porra de uma lágrima. Ela estava
chorando. Eu agarrei seus ombros e a virei antes de encaixar meu
dedo sobre seu queixo e inclinar sua cabeça. Lágrimas escorriam
pelo seu rosto. Eu sabia que algumas mulheres podiam chorar
sempre que quisessem, mas o olhar nos olhos de Aria me disse
tudo que eu precisava saber. Eu era um bom juiz de caráter
humano, eu tinha que ser para manter meus homens sob controle.
Aria não lutaria comigo se eu a levasse até a cama, rasgasse suas
roupas e a tomasse. Ela iria chorar, mas não ia me recusar, não
mais. Ela era minha para ser tomada. E todos esperavam que eu
fizesse isso, que eu a fizesse minha.
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sou um viadinho. Talvez ele decida que eu não estava apto para ser
o seu herdeiro se eu nem conseguia sequer foder a minha esposa.
Mas eu sabia que não estava amolecendo, não no geral. Eu podia ir
ali para fora e matar todos os membros do caralho da Chicago Outfit
sem uma centelha de remorso.
Aria não tinha se movido de seu lugar quando voltei para o quarto e
fui até a cama, onde espalhei algumas gotas do líquido rosa. Com o
canto do olho, pude ver Aria se aproximando com cuidado. Ela
parou a alguns metros de mim, e esperança se misturou com
confusão em seu rosto bonito. Algumas meninas ficavam feias
quando choravam. Eu não acho que Aria poder ser nada menos que
impressionante. O profundo rubor em seu rosto me fez me odiar
ainda mais pela minha franqueza.
Esta noite eu poderia ter tido seu corpo delicioso debaixo do meu,
mas em vez disso estava pintando a porra de um quadro com o meu
próprio sangue para as malditas tradições da minha família.
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— É sangue o suficiente?
Ela mordeu o lábio outra vez, e uma imagem dela fazendo isso no
auge da paixão entrou na minha mente.
— Será que não vão saber que este é o seu sangue? — ela
perguntou em voz baixa. Ela estava linda demais com essa porra de
rubor e pequeno sorriso esperançoso no rosto. Eu queria ver se eu
conseguiria fazer esse rubor bonito se espalhar pelo seu corpo.
— E um teste de DNA?
Ela estava falando sério? — Eles vão acreditar na minha palavra.
Ninguém vai ter dúvidas de que eu tomei sua virgindade quando
estivemos sozinhos. E não vão ter dúvidas porque eu sou quem eu
sou. — Eu tinha uma reputação. Eu nunca recuei em nada que
deveria fazer. Então por que eu não tirei esse vestido de Aria e
estava transando com ela?
O medo encheu seu rosto e ela deu um passo para trás como se ela
pudesse ler minha mente e estivesse pensando em correr.
Isso foi foda. Enquanto eu gostava de ver o medo nos rostos dos
meus inimigos e, ocasionalmente, no dos meus próprios soldados, a
ideia de ter Aria deitada debaixo de mim com uma expressão similar
não me excitou em nada. Eu não queria que ela tivesse pavor de
mim.
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fugir. — Será que seu pai nunca te ensinou a esconder o seu medo
de monstros? Eles consideram um desafio se você foge.
Ela não disse nada, mas eu a podia ver começar a tremer quando
olhou para mim. Será que ela achava que eu a ia cortar, porra? Se
eu realmente fosse esse tipo de monstro, não estaríamos aqui. Ela
estaria esparramada na cama, chorando sem parar enquanto eu a
tomava.
— Vire de costas.
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Ela tinha visto o que eu fiz para o bastardo do seu primo três anos
atrás. E isso não era nada. Eu a soltei. Sua proximidade estava me
dando ideias que eu realmente não precisava agora. Andei em
direção à cadeira e me servi de outra bebida enquanto Aria
desaparecia no banheiro. Ouvi a porta ser trancada com um clique e
tive que segurar uma risada. Minha esposa estava se escondendo
de mim atrás de uma porta trancada. Todos nessa porra de mansão
provavelmente estavam tendo mais ação do que eu esta noite.
Droga.
É claro que não foi ela. — Minha madrasta? — aquela mulher era
uma vadia sádica intrometida.
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Deixar minha raiva correr solta sempre fez com que eu me sentisse
bem, então por que não dessa vez?
O problema era que eu não tinha ideia do que fazer com uma
mulher chorando. Eu nunca tinha consolado ninguém na minha vida.
Toquei seu braço. Isso, obviamente, não era o melhor caminho,
porque ela se encolheu e teria saído da porra da cama se eu não
tivesse agarrado seu quadril e a puxado para mim.
Eu a rolei até que ela deitou de costas. Ela estava imóvel, os olhos
bem fechados, como se ela estivesse esperando que eu fizesse
uma jogada sobre ela.
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Ela piscou uma vez, depois assentiu. Ela teria concordado com
qualquer coisa naquele momento. Eu já tinha visto aquele olhar nos
olhos de outras pessoas antes. — Um aceno não significa nada.
Você não acha que eu reconheço o medo quando você olha para
mim? No momento em que eu apagar a luz você vai voltar a chorar
como se tivesse acabado de ser estuprada, porra. — estupro foi
uma das poucas coisas desprezíveis da qual eu não era culpado, e
não tinha absolutamente nenhuma intenção de mudar isso. —
Então, para lhe dar paz de espírito e calar a sua boca, vou fazer um
juramento.
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