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Exercícios Concordância Nominal

1. (Unifesp 2014)

Mantida a norma-padrão da língua portuguesa, a frase que preenche corretamente o segundo balão é:
a) Todos os dragões o tem.
b) Todos os dragões têm isso.
c) Os dragões todos lhe tem.
d) Sempre se encontra dragões com isso.
e) Sofre disso todos os dragões.

2. (FUVEST 2013) Leia o texto.


Ditadura / Democracia
A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive
satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha do seu país, ele responde sem
hesitação: “Não posso me queixar”.
Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos.

a) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua
resposta.
b) Reescreva a segunda parte do texto (de “Mas” até “queixar”), pondo no plural a palavra “cidadão” e fazendo as
modificações necessárias.

3. Texto I
sic - Em latim, significa assim. Expressão usada entre colchetes ou parênteses no meio ou no final de uma declaração
entre aspas, ou na transcrição de um documento, para indicar que é assim mesmo, por estranho ou errado que possa
ser ou parecer.
(http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_s.htm)
Texto II
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, recebeu um grupo de 50 manifestantes, que foram de ônibus a Brasília
reclamar sobre a demora para receber os recursos do governo federal. (...)
Em nota divulgada ontem no site do Ministério da Cultura, Ana de Hollanda disse que o ministério "reconhece,
valoriza e tem claro [sic] a necessidade da continuidade" do trabalho dos Pontos de Cultura. A nota, no entanto, não
aponta quando o problema deve ser resolvido.
(Folha de São Paulo, 23/02/2011)
Considerando-se as informações apresentadas nos textos, é correto afirmar que o motivo da inclusão do “sic”, no
Texto II, é apontar uma falha de
a) concordância nominal, já que o adjetivo “claro” deveria estar no feminino para concordar com o substantivo
“necessidade”.
b) regência nominal, pois o “a”, antes do substantivo “necessidade”, deveria receber acento grave para indicar a
ocorrência de crase.
c) pontuação, uma vez que se omitiu a vírgula obrigatória para separar as orações coordenadas presentes nesse
período.
d) acentuação gráfica, já que o verbo “ter”, presente na expressão “tem claro”, deveria receber acento circunflexo.
e) coesão textual, pois, nessa construção, é obrigatória a inclusão do conectivo “que” para ligar a oração principal à
oração subordinada.

4. (Espm 2014) Na frase: “Analfabetismo, saneamento básico e pobreza combinados explicam 62% da taxa de
mortalidade das crianças com até cinco anos no Brasil.” (O Estadão), o termo em negrito:
a) transgride as normas de concordância nominal.
b) concorda em gênero e número com o elemento mais próximo.
c) faz uma concordância ideológica, num caso de silepse de número.
d) poderia ser substituído pelo termo “combinadas”.
e) concorda com todos os termos a que se refere, prevalecendo o masculino plural.

5. (UFM 2014)

A frase que poderia substituir corretamente a inscrição na placa, mantendo-se o sentido e a adequação à norma-padrão, é:
a) Postergada a caça!
b) Proibido a caça de árvores!
c) Não é permitida caça!
d) Caça promulgada!
e) É proibido caça!

6. Em relação à concordância nominal, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. – __________, diziam as moças, em uníssono, para o professor de português, após a aprovação no certame.
II. São __________ a fome e o desprezo.
III. É __________ paciência com candidatos recursivos.
a) obrigadas – vergonhosos – necessário
b) obrigado – vergonhosos – necessária
c) obrigado – vergonhoso – necessário
d) obrigada – vergonhosa – necessária

DUZENTAS GRAMAS
Meu amigo Hélio, que é pai do Arthur e diz sonoramente trêss e déss (ao invés de, digamos, “trêis” e “déis”) fica
indignado quando peço na padaria duzentas gramas de presunto – quando a forma correta, insiste ele, é
“duzentos”gramas. Sempre que acontece e estamos juntos acabamos discutindo uns dez minutos sobre modos
diferentes de falar. Ele de praxe argumenta que as regras de pronúncia e ortografia, se existem, devem ser obedecidas
– e que os mais cultos (como eu, um cara que traduz livros!) devem insistir na forma correta a fim de esclarecer e
encaminhar gente menos iluminada, como supõe-se seja a moça que me vende na padaria o presunto e o queijo.Eu
sempre argumento que quando ele diz que só existe uma forma correta de falar está usurpando um termo de outro
ramo, e tentando aplicar a ética à gramática: como se falar “corretamente”implicasse em algum grau de correção
moral; como se dizer “duzentas” gramas fosse incorrer uma falha de caráter e dizer “duzentos”fosse prova de virtude e
integridade. [...]
<https://tinyurl.com/ya6ta9cr> Acesso em: 09.11.2017.

7. Releia o trecho.
Meu amigo Hélio [...] fica indignado quando peço na padaria duzentas gramas de presunto – quando a forma correta,
insiste ele, é “duzentos” gramas.
Hélio aponta um desvio da norma padrão na expressão “duzentas gramas” utilizada pelo autor no seu dia a dia. No
entanto, ele não aponta o motivo dessa expressão não estar correta.
Assinale a alternativa que contenha o tipo de problema identificado por Hélio.
a) Concordância nominal, pois o numeral deveria concordar em gênero com o substantivo.
b) Concordância verbal, pois deveria haver concordância com o verbo que sucede o pedido.
c) Regência nominal, pois o numeral deveria concordar em número com o substantivo.
d) Regência verbal, pois deveria haver concordância com o verbo que está anteposto ao pedido.
e) Complemento nominal, pois deveria haver concordância de número com o numeral.

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