Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis
L432p
Lazzaris, Rogerio Antonio
Processos de fabricação e solda / Rogerio Antonio Lazzaris, Emerson José
Tissi, Jackson Ricardo Lino. – Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
84 p. : il. color ; 28 cm.
82
Inclui bibliografias.
CDU 621.791
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu
futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em
oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.
É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.
Competências
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Este material é fruto de uma pesquisa bibliográfica sobre o amplo mun- Professores �������������
Rogerio Anto-
do dos processos de fabricação. Você encontrará aqui muitas informa- nio Lazzaris, Emerson José
ções referentes aos processos de soldagem e processos de usinagem a Tissi e Jackson Ricardo Lino
CNC. Com o objetivo de fazer deste material uma excelente fonte, seu
conteúdo foi desenvolvido visando auxiliar os envolvidos no processo Rogério Antonio Lazzaris é gra-
duado em Tecnologia Mecâni-
de ensino-aprendizagem a atingirem as competências propostas para a
ca pelo Centro Universitário de
unidade curricular de Processos de Fabricação e Solda dos Cursos Téc- Jaraguá do Sul (UNERJ). Atua
nicos em Eletromecânica do SENAI/SC. como professor da unidade
Para tal, o conteúdo deste material didático é iniciado com o estudo da curricular de Processos de Fa-
introdução à soldagem, abrangendo do seu histórico aos fundamentos bricação no curso Técnico em
elementares desse processo de fabricação. Na sequência, os processos de Mecânica e no curso Técnico em
soldagem indicados como conhecimentos indispensáveis para os discen- Eletromecânica no SENAI/SC em
Jaraguá do Sul.
tes deste curso serão abordados um a um. Após, serão abordadas con-
siderações finais acerca do processo de soldagem. Na sequência, serão
Emerson José Tissi é Técnico em
apresentadas informações referentes à usinagem a CNC. Você estudará Mecânica no SENAI/SC em Jara-
o histórico dessa tecnologia e os seus conceitos básicos. Conhecerá tam- guá do Sul. Atua como técnico
bém um pouco de como funciona a programação para máquinas a CNC. pedagógico da unidade curricu-
Além do conteúdo teórico de cada tema, exemplos práticos, exercícios lar de Processos de Fabricação
de fixação, figuras, imagens, tabelas e indicações de outras fontes serão no curso Técnico em Mecânica e
recursos que você também encontrará neste material. no curso Técnico em Eletrome-
cânica no SENAI/SC em Jaraguá
do Sul.
Seção 1 - Histórico
Seção 2 - Definição de Soldagem e
Solda
Seção 3 - Soldabilidade dos Materiais
Metálicos
Seção 4 - Fontes de Energia para
Soldagem
Seção 5 - Riscos e Segurança em
Soldagem
Seção 6 - Juntas Básicas de Soldagem
Seção 7 - Posições de Soldagem
Introdução à Soldagem
SEÇÃO 1
Histórico
Nesta seção você irá conhecer a sob o calor do arco para formar Depois de saber como começou a
evolução da soldagem. uma proteção gasosa pareceu ser soldagem você irá estudar a defi-
Após muitas experiências com a o melhor método para atingir esse nição desse processo.
novidade tecnológica da época, objetivo. Como resultado, vários
um inglês chamado Wilde obteve métodos de revestir os eletrodos,
a primeira patente de soldagem tais como acondicionamento e SEÇÃO 2
por arco elétrico em 1865. Ele imersão, foram tentados. Definição de Soldagem
uniu com sucesso duas pequenas Em 1904, Oscar Kjellberg, um
peças de ferro passando uma cor- engenheiro sueco, inventou o
e Solda
rente elétrica através de ambas as primeiro eletrodo revestido, o
Nesta seção você irá conhecer o
peças, produzindo uma solda por revestimento era constituído, ori-
que é soldagem e em seguida verá
fusão. Aproximadamente vinte ginalmente, de uma camada de
quais são os materiais que podem
anos depois, na Inglaterra, Ni- material argiloso (cal), cuja função
ser soldados.
kolas Bernardos e Stanislav Ol- era facilitar a abertura do arco e
szewsky registraram a primeira aumentar sua estabilidade. Logo Embora muito estudada, a solda-
patente de um processo de solda- após, em 1907, Oscar Kjellberg gem ainda não foi precisamente
gem baseado em um arco elétrico patenteou o processo de solda- definida. Também se faz impor-
estabelecido entre um eletrodo gem a arco com eletrodo revesti- tante enfatizar a dificuldade em
de carvão e a peça a ser soldada, do. se definir um processo tão amplo,
fundindo os metais à medida que com tantas variações, com uma
Em 1933, Hobart e Denver de-
o arco era manualmente passado classificação tão vasta.
senvolvem o processo TIG.
sobre a junta a ser soldada. Entretanto, a Associação Ameri-
Aproximadamente em 1936, ba-
Em 1890, N. G. Slavianoff (Rús- cana de Soldagem (American Wel-
seado no mesmo sistema de pro-
sia) e Charles Coffin (EUA) ding Society – AWS), adota a defi-
teção gasosa utilizado no proces-
desenvolveram, independente- nição a seguir:
so TIG, aparece o processo MIG
mente, a soldagem com eletrodo que no início era limitado aos ma-
metálico nu. Dessa forma, duran- teriais não ferrosos. Soldagem é o processo de união
te os anos seguintes, a soldagem de materiais usado para obter a
Já por volta de 1939, como va- união localizada de metais e não
por arco foi realizada com eletro-
riação do processo MIG para ser metais, produzida por aqueci-
dos nus, que eram consumidos na
utilizado para a soldagem de ma- mento até uma temperatura
poça de fusão e se tornavam parte
teriais ferrosos, aparece o proces- adequada, com ou sem a utiliza-
do metal de solda. As soldas eram
so MAG. ção de pressão e/ou material de
de baixa qualidade devido ao ni- adição.”
trogênio e ao oxigênio na atmos- Após esses, já estamos próximos
(Rosa, 2009, p 03).
fera, formando óxidos e nitretos aos tempos modernos e, princi-
prejudiciais no metal de solda. No palmente após a Segunda Guerra,
início do século XX, a importân- diversos processos foram sendo
cia da proteção ao arco contra descobertos como, por exemplo:
os agentes atmosféricos foi per- eletroescória, ultrassom, eletro-
cebida. Revestir o eletrodo com gás, fricção, feixe de elétrons,
um material que se decompunha plasma, laser, etc.
DIFÍCIL
Material
BOA
Figura 3 - Juntas em T
Fonte: Cardoso (2004, p. 50).
Posição Horizontal
Quando as arestas ou face das peças a soldar estão colocadas em posição
horizontal.
O eixo da soldagem se estende horizontalmente.
Posição Vertical
Posição vertical é aquela em que a aresta ou eixo da zona a soldar recebe
solda em posição vertical. Nesta posição de soldagem, o cordão de solda
pode ser aplicado da forma descendente (de cima para baixo) ou da for-
ma ascendente (de baixo para cima).
Seção 1 – Histórico
Seção 2 – Equipamentos e Utensílios
Seção 3 – Eletrodos Revestidos
Seção 4 – Classificação dos Eletrodos
Seção 5 – Vantagens e Desvantagens
do Processo
Soldagem por Eletrodos Revestidos
SEÇÃO 1
Histórico
Nesta seção você irá conhecer a A escória líquida flutua em dire- Porta-eletrodos
história da soldagem por arco elé- ção à superfície da poça de fusão,
trico. Em seguida, você será apre- protegendo o metal de solda da Os porta-eletrodos conectam o
sentado aos equipamentos usados atmosfera durante a solidificação. cabo de solda e conduzem a cor-
nesse processo. Outras funções do revestimento rente de soldagem até o eletrodo.
Em 1904, Oscar Kjellberg, um são proporcionar estabilidade ao O punho isolado é usado para
engenheiro sueco precisava me- arco e controlar a forma do cor- guiar o eletrodo sobre a junta de
lhorar a qualidade dos trabalhos dão de solda. solda e alimentá-lo até a poça de
de reparo em navios e caldeiras fusão à medida que ele é consu-
em Gothenburg, o que resultou mido. Porta-eletrodos estão dis-
na invenção do primeiro eletro- poníveis em diferentes tamanhos
do revestido. O revestimento era e seus preços dependem de sua
constituído, originalmente, de capacidade de suportar a corrente
uma camada de material argilo- de soldagem.
so (cal), cuja função era facilitar Por questões de segurança, os
a abertura do arco e aumentar porta-eletrodos podem ser se-
sua estabilidade. Em 1907, Oscar gurados com qualquer uma das
Kjellberg patenteou o processo mãos, mas sempre de forma que
de soldagem a arco com eletro- o dedo polegar fique sobre a ala-
do revestido. Esses esforços cul- vanca de abertura do utensílio.
minaram no eletrodo revestido Figura 5 - Solda Elétrica
extrudado em meados dos anos Fonte: Cablefreebr (2009).
1920, proporcionando aquilo que Terminal terra
muitos consideram o mais signi- O terminal terra é utilizado para
ficativo avanço na soldagem por SEÇÃO 2 conectar o cabo terra à peça.
arco elétrico.
Definimos a soldagem a arco
Equipamentos e Pode ser conectado diretamente à
peça ou à bancada ou dispositivo
elétrico com eletrodo revesti- utensílios ao qual a peça está posicionada.
do (Shielded Metal Arc Welding Fazendo parte do circuito de sol-
– SMAW) como a soldagem re- Nesta seção você estudará quais
dagem, o terminal terra deve ser
alizada com o calor de um arco são os elementos simples que são
capaz de suportar correntes de
elétrico mantido entre a extre- usados nesse processo de solda-
soldagem sem superaquecer devi-
midade de um eletrodo metálico gem. Em seguida, irá conhecer as
do à resistência elétrica.
revestido e a peça de trabalho. O substâncias que revertem os ele-
calor produzido pelo arco funde o trodos.
metal de base, a alma do eletrodo Uma das razões para a grande Cabos de solda
e o revestimento. Quando as go- aceitação do processo de solda-
O cabo do eletrodo e o cabo ter-
tas de metal fundido são transferi- gem com eletrodos revestidos é
ra são partes importantes do cir-
das através do arco para a poça de a simplicidade do equipamento
cuito de soldagem. Eles devem
fusão, são protegidas da atmosfe- necessário. O equipamento de
ser muito flexíveis e ter um bom
ra pelos gases produzidos durante soldagem consiste na fonte de
isolamento resistente ao calor.
a decomposição do revestimento. energia, no porta-eletrodos, nos
As conexões no porta-eletrodo,
cabos e conexões, além dos mar-
o terminal terra e os terminais da
telos picadores.
Seção 1 – Definição
Seção 2 – Equipamentos
Seção 3 – Tocha, bicos de contato e
bocais
Seção 4 – Eletrodos
Seção 5 – Gases de proteção
Seção 6 – Transferência do metal de
adição
Seção 7 – Vantagens e desvantagens
Soldagem MIG/MAG
SEÇÃO 1
Definição
Nesta seção você verá a definição
da soldagem de arco com prote- SEÇÃO 2
ção gasosa. Em seguida você irá Equipamentos
conhecer quais são os equipamen-
tos utilizados nesse processo. Nesta seção você irá estudar os
A soldagem a arco com proteção equipamentos básicos para sol-
gasosa (Gás Metal Arc Welding – dagem MIG/MAG que são com-
GMAW) é um processo em que postos de uma fonte de energia,
a união de peças metálicas é pro- um alimentador de arame, uma
duzida pelo aquecimento destas tocha de soldagem e uma fonte
com um arco elétrico estabelecido de gás protetor, além de cabos e Figura 11 - Máquina por Alimentação
entre um eletrodo metálico nu, mangueiras. de Arame
consumível, e a peça de trabalho Fonte: Labsolda (2009).
(metal base).
Fonte de energia
No Brasil, o processo é conheci-
O processo utiliza corrente do Em seguida você verá a definição
do como MIG (Metal Inert Gás) ou
tipo contínua que pode ser for- de tocha, bicos de contato e bo-
MAG (Metal Active Gas), quando
necida por um conjunto trans- cais.
a proteção do arco elétrico é feita
por um gás inerte ou um gás ativo, formador-retificador ou por um
respectivamente. conversor.
A forma da característica estática
SEÇÃO 3
da fonte pode ser do tipo corren- Tocha, bicos de contato
te constante ou tensão constante, e bocais
conforme o sistema de controle
do equipamento. Nesta seção você irá conhecer o
Quando se utiliza uma fonte do que é tocha, bicos de contato e
tipo tensão constante, a veloci- bocais. Em seguida, verá os ele-
dade de alimentação do arame- trodos, que são arames para sol-
eletrodo se mantém constante du- dagem.
rante a soldagem. Este sistema é A tocha de soldagem consiste
mais simples e mais barato. basicamente de um bico de con-
Com a fonte de energia do tipo tato, que faz a energização do
Figura 10 - Soldagem MAG corrente constante o comprimen- arame-eletrodo de um bocal que
Fonte: Toda Oferta (2009). to do arco é controlado pelo ajus- orienta o fluxo de gás protetor e
te automático da velocidade de de um gatilho de acionamento do
alimentação do arame. sistema.
O bico de contato é um pe-
queno tubo à base de cobre, cujo
diâmetro interno é ligeiramente
superior ao diâmetro do arame-
eletrodo, e serve de contato elétri-
co deslizante.
Seção 1 – Definição
Seção 2 – Equipamentos e utensílios
Seção 3 – Gases de proteção
Seção 4 – Eletrodos
Seção 5 – Metal de adição
Seção 6 – Vantagens e desvantagens
Soldagem TIG
SEÇÃO 1
Definição
Nesta seção você verá a definição do processo de soldagem TIG. Em
seguida, você conhecerá quais são os equipamentos utilizados nesse pro- SEÇÃO 2
cesso. Equipamentos e
O processo de soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) ou GTAW (Gas Tungs- utensílios
ten Arc Welding) é um processo de soldagem a arco elétrico que utiliza um
arco entre um eletrodo não consumível de tungstênio e a poça de solda- Nesta seção você será apresen-
gem. O eletrodo e a parte do cordão são protegidos por um gás de pro- tado às composições usadas no
teção inerte, que é soprado pelo bocal da tocha. No processo, pode-se processo de soldagem TIG. Na
utilizar adição ou não (solda autógena), e seu grande desenvolvimento se próxima seção serão mostrados
deve à necessidade de disponibilidade de processos eficientes de solda- os proveitos e as características
gem para materiais difíceis, como o alumínio e o magnésio, notadamente dos gases de proteção.
na indústria da aviação no começo da Segunda Grande Guerra Mundial.
O equipamento básico usado na
Na figura abaixo, veja o processo TIG em operação.
soldagem TIG consiste de uma
fonte de energia elétrica, uma to-
cha de soldagem apropriada, uma
fonte de gás protetor, um disposi-
tivo para abertura do arco, pinças,
bocais, cabos e mangueiras.
Tochas
As tochas que suportam o eletro-
do e conduzem o gás de proteção
até o arco podem ser refrigeradas
a gás, quando forem mantidas na
temperatura adequada pelo efei-
to de resfriamento causado pelo
próprio gás de proteção. Essas
tochas estão limitadas a uma cor-
rente máxima de cerca de 200 A.
Também podem ser refrigeradas a
Figura 16 - Soldagem TIG
água, pois promovem a circulação
Fonte: Adaptado de Linde-Gás (2009).
de água, normalmente em circuito
fechado, para refrigeração. Dessa
forma, pode-se dispor de tochas
que suportam correntes de su-
periores a 500 A, tipo de tocha
o mais empregado em soldagens
TIG automatizadas.
Mangueiras
As mangueiras são usadas para
conduzir o gás ou a mistura e, se
for o caso, água para refrigeração
até a tocha de soldagem.
Seção 1 – Definição
Seção 2 – Gases
Seção 3 – Equipamentos e utensílios
Seção 4 – Materiais de adição
Seção 5 – Fluxos
Seção 6 – Tipos de chama
Seção 7 – Vantagens e limitações
Soldagem Oxiacetilênica
SEÇÃO 1
Definição
Esta seção explicará o que é sol-
dagem oxiacetilênica. Em segui- SEÇÃO 2
da, você conhecerá os dois tipos Gases
de gases.
A soldagem oxiacetilênica é um Nesta seção você verá a definição dos gases acetileno e oxigênio. Na
dos processos de soldagem a gás próxima seção você será apresentado aos componentes desse processo
oxicombustível, oxigás (Oxy-Fuel de soldagem.
Gas Welding). Processo no qual a O gás geralmente empregado é o acetileno, outros gases além do acetile-
coalescência ou união dos metais no podem ser empregados embora os mesmos forneçam menos intensi-
é obtida pelo aquecimento destes dade de calor e consequentemente uma menor temperatura. Esses gases
até a fusão com uma chama de podem utilizar tanto o oxigênio como o ar para manter a combustão.
um gás combustível e oxigênio. O
metal de adição, se usado, também
é fundido durante a operação. Gás acetileno
O acetileno industrial é um gás incolor que tem um picante e nausean-
te odor (cheiro característico de alho) devido à presença de impurezas.
Uma importante característi- Pode ser gerado diretamente por carbonato de cálcio e água ou acondi-
ca desse processo é o excelen- cionado em cilindros.
te controle que se pode exer-
A pressão do acetileno dissolvido em um cilindro totalmente cheio não
cer sobre a entrada de calor e
a temperatura das peças que
deve exceder 1.9 MPa a 20 °C.
estão sendo soldadas, devido O acetileno em contato com o cobre, o mercúrio ou a prata pode, sob
ao controle independente da certas condições, formar compostos explosivos, que podem ser detona-
fonte de calor e da alimenta- dos por simples choques ou aplicação de calor.
ção do mental de adição.
Por essa razão, as canalizações usadas para o acetileno são feitas, geral-
mente, de ferro ou aço.
Seção 1 – Definição
Seção 2 – Equipamentos
Seção 3 – Eletrodos
Seção 4 – Consumíveis
Soldagem Plasma
SEÇÃO 1
Definição
Nesta seção você aprenderá o que é processo de soldagem a arco plas-
ma. SEÇÃO 2
O Processo de Soldagem a Arco Plasma (Plasma Arc Welding – PAW) é Equipamentos
um processo que produz a coalescência dos metais pelo aquecimento
de um arco constrito entre o eletrodo e a peça de trabalho ou entre o Nesta seção você será apresenta-
eletrodo e o bocal constrito da tocha. Esse gás é usualmente suprido por do aos elementos que compõem
uma fonte auxiliar de gás de proteção. O gás de proteção deve ser um o processo de soldagem plasma.
gás inerte ou uma mistura de gases inertes. O material de adição pode Em seguida você conhecerá qual
ou não ser utilizado. é o eletrodo usado.
Usualmente, a definição de plasma é tida como sendo o quarto estado
da matéria. Costuma-se pensar normalmente em três estados da matéria Fontes de energia
sendo eles: os sólidos, os líquidos e os gasosos.
Considerando o elemento mais conhecido, a água, existem três estados: A fonte de energia utilizada é de
o gelo, a água e o vapor. corrente constante, podendo ser
um retificador, gerador ou inver-
A diferença básica entre esses três estados é o nível de energia em que
sores, sendo de corrente contínua
eles se encontram. Se adicionarmos energia sob forma de calor ao gelo,
com polaridade direta ou corrente
este se transformará em água, que sendo submetida a mais calor, vapo-
alternada (pulsada).
rizará.
As fontes para soldagem plasma
Porém se adicionarmos mais energia, algumas de suas propriedades são
diferem das de corte, porque no
modificadas substancialmente, tais como temperatura e as características
corte a tensão em vazio do equi-
elétricas.
pamento deve ser superior a 200
Esse processo é chamado de ionização, ou seja, a criação de elétrons V.
livres e íons entre os átomos do gás.
As fontes convencionais podem
Quando isso acontece, o gás se torna um “plasma”, sendo eletricamente fornecer correntes de 100 a 500 A
condutor, pelo fato de os elétrons livres transmitirem a corrente elétrica. e as fontes utilizadas em micros-
Alguns dos princípios aplicados à condução da corrente através de um soldagens fornecem correntes a
condutor metálico também são aplicados ao plasma. partir de 0,1 A.
Depois de entender a definição do processo de soldagem plasma você Fontes com tensão em vazio entre
conhecerá na próxima seção os elementos utilizados. 65 V e 80 V podem ser adaptadas
para soldagem com a colocação
de sistemas de abertura de arco-
piloto, pré e pós-vazão.
Metal de adição
A maioria das soldagens por este processo não requer metal de adição
em face de sua concentração de calor e facilidade de fusão das partes,
porém, caso haja necessidade, o metal de adição se apresenta na forma
de vareta ou arame enrolado em bobinas.
Figura 22 - Tochas Plasma
Os metais de adição usados na soldagem a plasma são os mesmos usa-
Fonte: Adaptado de SoldaMaq...
dos na soldagem TIG e MIG/MAG.
(2009).
Na soldagem automática, uma bobina de arame é colocada em um ali-
mentador automático com velocidade constante.
Vantagens
As vantagens do processo de soldagem a arco plasma em relação ao
processo TIG ou outros processos de soldagem convencional são apre-
sentadas abaixo.
▪▪ Maior concentração de energia e densidade de corrente, conse-
quentemente, menores distorções, maiores velocidades de soldagem e
maiores penetrações.
▪▪ Maior estabilidade do arco em baixos níveis de corrente, permitindo
a soldagem de finas espessuras (a partir de 0.05 mm).
▪▪ O arco é mais “homogêneo” e de maior extensão, permitindo
melhor visibilidade operacional, maior constância da poça de fusão e
menor sensibilidade a variações no comprimento do arco.
▪▪ Menor probabilidade de contaminação do cordão por inclusões de
tungstênio e de contaminação do eletrodo pelo material de adição uma
vez que o mesmo se encontra dentro do bocal.
Desvantagens
▪▪ Alto custo do equipamento (2 a 5 vezes mais que o TIG).
▪▪ Manutenção da pistola mais frequente (orifício calibrado) e cara.
▪▪ Maior consumo de gases.
▪▪ Exigência de maior qualificação da mão de obra.
Seção 1 – Definição
Seção 2 – Princípios da soldagem
Seção 3 – Equipamentos
Seção 4 – Eletrodos
Seção 5 – Vantagens e desvantagens
Soldagem por Pontos
SEÇÃO 1
Definição
Nesta seção você conhecerá o que A soldagem por pontos é apenas ▪▪ soldagem por costura (Resisten-
é soldagem por pontos. Em se- um dos diversos tipos de solda- ce Seam Welding – RSEW);
guida, você verá os três princípios gem por resistência. ▪▪ soldagem por projeção (Resis-
desse processo. A soldagem por resistência com- tence Projection Welding – RPW);
Na soldagem por pontos (Resisten- preende um grupo de processos
ce Spot Welding – RSW), a corrente
▪▪ soldagem de topo por resis-
nos quais a união de peças metá- tência (Upset Welding – UW);
passa diretamente por um único licas é produzida em superfícies
botão de solda sendo formado. sobrepostas, ou em contato topo ▪▪ soldagem de topo por cente-
Não existe qualquer outro cami- a topo, pelo calor gerado na junta lhamento (Flash Welding – FW);
nho que permita desvio ou cria- através da resistência à passagem ▪▪ soldagem por resistência a
ção de corrente parasita. de uma corrente elétrica (Efeito alta frequência (High Frenquency
Para efetuar uma boa solda é ne- Joule) e pela aplicação de pressão, Resistence Welding – HFRW).
cessário que as peças façam um podendo ocorrer uma certa quan-
bom contato metal-metal. Todos tidade de fusão na interface.
os elementos (peças e eletrodos) Como exemplo de outros proces-
SEÇÃO 2
devem ser concebidos de tal ma- sos de soldagem por resistência, Princípios da soldagem
neira que permitam a corrente temos:
chegar ao ponto desejado pelo ca- Nesta seção você conhecerá os
minho mais curto. três princípios da soldagem por
pontos, que são: aquecimento,
tempo e pressão. Logo, você será
apresentado aos elementos que
compõem esse processo.
Para que possamos soldar uma
peça com esse processo é neces-
sário considerar fatores importan-
tes. Acompanhe.
Aquecimento
É a temperatura a que devem se
submeter as chapas a serem solda-
das. Essa temperatura deve atingir
1.300 °C no núcleo da solda para
que a fusão seja adequada e não
deve exceder a temperatura de
900 °C na superfície diretamente
Figura 23 - Solda por Pontos
em contato com o eletrodo. Caso
Fonte: Adaptado de Nei (2009). contrário, a estrutura granular do
material será enfraquecida.
SEÇÃO 4
Tempo SEÇÃO 3 Eletrodos
É o tempo necessário para a cor- Equipamentos Nesta seção você conhecerá a
rente fluir e fazer a solda. Basi-
função, o tipo, como é feito esse
camente, usamos o tempo para Nesta seção você verá quais são resfriamento e os problemas mais
desenvolver o botão de solda re- os sistemas usados nesse método comuns com os eletrodos.
querido a fim de obter a resistên- de soldagem. Na próxima seção
cia mecânica ideal para o conjun- Os eletrodos têm a função de
você estudará os eletrodos.
to soldado. conduzir a corrente elétrica,
O equipamento para soldagem transmitir força mecânica, manter
Quanto mais tempo a corrente por resistência possui os seguintes o alinhamento das peças de tra-
fluir, maior será o botão de solda, sistemas básicos: elétrico e mecâ- balho, além de dissipar parte do
até o limite do diâmetro do eletro- nico calor gerado durante a soldagem.
do usado.
SEÇÃO 1
Simbologia de
soldagem
Um símbolo colocado abaixo da linha de referência determina que o
Nesta seção você aprenderá a sim- procedimento de soldagem deve ser feito no lado indicado pela linha de
bologia da soldagem, que consiste seta; se o símbolo estiver acima da linha, a soldagem deverá ser feita no
de uma série de símbolos, sinais e lado oposto da linha de seta.
números dispostos de uma forma
particular que fornecem informa-
ções sobre uma determinada sol-
da e/ou operação de soldagem.
Dentre as várias normas que são
utilizadas na simbologia de sol-
dagem, podemos citar as que
correspondem aos processos de
trabalho de indústrias europeias,
norte-americanas e asiáticas, tais
como AWS diversas vezes citada
neste material); Euronorm, nor-
ma europeia; International Standard
Organization (ISO); Japanese Indus-
trial Standards (JIS). As normas
mais utilizadas no Brasil são da
AWS e da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Figura 26 - Linha de Referência
Apesar dos vários sistemas de
simbologia de soldagem desen- Fonte: Embratecno (2009).
volvidos em normas de diferentes
países, esses símbolos são simi-
Linha de seta
lares aos desenvolvidos pela, por
meio da sua normas AWS A2.4 A linha de seta parte de uma das extremidades da linha de referência e
– Symbols for Welding and Nondes- indica a região em que deverá ser realizada a soldagem. A linha da seta
tructive Testing (Símbolos para Sol- pode ser colocada tanto na extremidade esquerda quanto na direita da
dagem e Testes Não Destrutivos). linha de referência, devendo ser observada a estética do desenho.
Linha de referência
A linha de referência é um traço
horizontal que serve de suporte
para as informações a respeito da
soldagem. Conforme sua localiza-
ção, acima ou abaixo da linha da
referência, os símbolos utilizados Figura 27 - Linha de Seta
indicam ações diferentes.
Fonte: Santos (2009, p. 3).
Dimensões do cordão
de solda
Figura 39 - Linha de Seta As dimensões da solda são repre-
Fonte: Santos (2009, p. 8). sentadas por números colocados
ao lado do símbolo ou dentro dele
e indicam: a altura da perna da
solda, a profundidade ou o ângulo
do chanfro a ser feito, a abertura
Figura 45 - Penetração
Fonte: Santos (2009, p. 11).
SEÇÃO 2
Execução de raiz e
ponteamento
Nesta seção você conhecerá como
fixar o metal na base quando hou-
ver folga.
A folga na montagem é fator de- Figura 47 - Dispositivo de Pré-Fixação:
terminante para a boa penetração Cachorro
do primeiro passe. Ela é direta- Fonte: Gimenes (2009, p. 19).
mente ligada ao diâmetro do ele-
tro utilizado.
Para além desse fator, é importan-
te verificar também a influência
da polaridade, sendo que para o
primeiro passe, em especial em
fundo de chanfro, é recomenda-
do utilizar polaridade direta, ou
seja, o eletrodo no polo negativo,
pois nesse caso, além de temos Figura 48 - Recurso Utilizado para
uma temperatura menor na peça, Fixação de Peças
temos ainda uma convergência Fonte: Gimenes (2009, p. 19).
do arco elétrico, que do ponto
de vista da penetração é bastante
SEÇÃO 1
História e evolução das
máquinas CNC
O comando numérico pode ser ▪▪ facilidade de usinar perfis
Nesta seção você verá como as utilizado em qualquer tipo de simples e complexos;
máquinas-ferramentas evoluíram máquina-ferramenta. Sua aplica- ▪▪ repetibilidade dentro dos limi-
até as máquinas CNC (Comando ção tem sido maior nas máquinas tes próprios da máquina;
Numérico Computadorizado). de diferentes operações de usina-
gem, como tornos, fresadoras e ▪▪ maior controle sobre desgaste
Em seguida você estudará as ca-
centros de usinagem. das ferramentas;
racterísticas das máquinas.
Basicamente, sua aplicação deve ▪▪ possibilidade de correção
No desenvolvimento histórico
ser efetuada em empresas que uti- desses desgastes;
das máquinas-ferramentas de usi-
nagem, sempre se procurou solu- lizam as máquinas em usinagem ▪▪ profundidade de corte perfei-
ções que permitissem aumentar de peças em séries repetitivas ou tamente controlável;
a produtividade com qualidade em fermentarias, que usinam pe- ▪▪ troca automática de velocida-
superior associada à minimização ças com geometrias complexas. des;
dos desgastes físicos na operação Na aquisição de uma máquina ▪▪ redução do refugo;
das máquinas. Muitas soluções com comando numérico deve-
surgiram, mas até recentemente rão ser observados vários fatores ▪▪ maior segurança do operador;
nenhuma oferecia a flexibilida- relacionados com os critérios de ▪▪ redução na fadiga do opera-
de necessária para o uso de uma aplicação, vantagens e recursos do dor;
mesma máquina na usinagem de equipamento. ▪▪ troca rápida de ferramentas.
peças com diferentes configura- As principais vantagens são:
ções e em lotes reduzidos.
▪▪ maior versatilidade do proces- Os principais recursos do CNC
A história não termina, e sim abre são:
so;
novas perspectivas de desenvol-
vimento que deixam de envolver ▪▪ interpolações lineares e circu- ▪▪ vídeo gráfico para visualização
somente máquinas operatrizes lares; do campo de trabalho da ferra-
de usinagem, entrando em novas ▪▪ corte de roscas; menta;
áreas. Os desenvolvimentos da ▪▪ compensação do raio da fer-
▪▪ redução na gama utilizável de
eletrônica aliados ao grande pro- ramenta;
ferramentas;
gresso da tecnologia mecânica
▪▪ compactação do ciclo de ▪▪ programação de contornos
garantem essas perspectivas do
usinagem; complexos;
crescimento.
▪▪ menor tempo de espera; ▪▪ programação de velocidade de
corte constante;
▪▪ menor movimento da peça;
SEÇÃO 2 ▪▪ programação com subprogra-
▪▪ menor tempo de preparação
Características das da máquina;
mas;
máquinas CNC ▪▪ programação em coordenadas
▪▪ as dimensões dependem quase absolutas ou incrementais nos
que somente do comando da deslocamentos;
Nesta seção você conhecerá as máquina;
características importantes das ▪▪ transmissão dos programas
▪▪ simplificação dos dispositivos; por entrada manual de dados,
máquinas CNC, suas principais
vantagens e recursos. ▪▪ aumento da qualidade de cabos (rs232) ou via rede de
serviço; comunicação;
Placa
Peça Z+
X+
Placa
Peça Z+
X+
COORDENADAS COORDENADAS
MOVIMENTO
ABSOLUTAS INCREMENTAIS
DE PARA X Z X Z
P1 30 60 0 0
P1 P2 30 30 0 -30
P2 P3 50 20 20 -10
P3 P4 80 20 30 0
P4 P5 80 0 0 -20
SEÇÃO 1
Estrutura e característi-
cas do programa CNC
sárias para a execução de uma de- Origem zero peça
Nesta seção você conhecerá as terminada peça. Tal composição
características e estruturas do deverá ser estruturada com os ele- Por intermédio das funções pre-
programa CNC. São diversos os mentos seguintes. Observe! paratórias de G54 a G59, define-
meios de elaboração dos progra- se a origem zero (X0, Z0) do sis-
mas, sendo os mais usados lista- tema de coordenadas da peça.
dos a seguir.
Cabeçalho
Através do cabeçalho do progra- Definição do RPM e
ma são introduzidos o nome do
Linguagem de programa e as funções que deter-
sentido de giro
programação minam os modos de programação Na definição da rotação a, função
A fim de facilitar o processo de necessários para a execução do preparatória G96 deverá ser utili-
desenvolvimento de programas, programa, tais como o sistema de zada quando se deseja promover
foram desenvolvidas linguagens coordenadas empregado, o plano a variação do RPM dentro de uma
de programação que facilitam ao de trabalho desejado, o sistema de determinada faixa de rotação,
usuário ordenar aos computado- medição, etc. caso contrário, deve-se usar a fun-
res o que fazer. ção G97, ou seja, RPM direto.
Criaram-se linguagens como: ISO Comentários Aplicando-se a função G96, com
e EIA. a função auxiliar “S”, determina-
O caractere que define um co- se o valor de Vc utilizado, com o
mentário é parênteses ( ). qual o comando fará os devidos
Linguagem EIA/ISO O texto de um comentário deverá cálculos de variação de RPM de
estar incluso entre os caracteres acordo com os diâmetros usina-
Linguagem de códigos ISO, tam-
“( )” por meio do qual é possível dos. Caso tenha sido feito o uso
bém conhecida como códigos
passar instruções ou informações da função G97, a função auxiliar
“G”. É na atualidade a mais uti-
ao operador. “S” determina apenas o valor de
lizada, tanto na programação ma-
RPM a ser utilizado.
nual como na programação gráfi-
ca, onde é utilizado o CAM. A função G92 deverá ser utilizada
Chamada de sempre que for feita a programa-
Os códigos EIA/ISO foram cria- ferramenta ção utilizando a função G96, pois
dos antes mesmo do aparecimen-
A chamada das ferramentas ope- ela tem por finalidade limitar a
to das máquinas CNC, eles eram
rantes é feita pela função auxiliar RPM máxima aplicada, indiferen-
usados nos escritórios em máqui-
“T” (formato T4, quatro dígitos), te do diâmetro usinado. Já a fun-
nas de escrever automáticas que
cujos dígitos numéricos definem o ção miscelânea M03 (sentido anti-
utilizavam cartões perfurados.
número da ferramenta e corretor, horário de giro) ou M04 (sentido
e também pelas instruções ineren- horário de giro) define o sentido
Composição de um tes à sua utilização, tais como de- de giro da placa, visto frontalmen-
programa CNC finição de zero peça, definição de te.
RPM e sentido de giro.
A composição de um programa
CNC se baseia nas informações
geométricas e tecnológicas neces-
Função G92 –
Estabelece limite de
rotação/Estabelece nova
Figura 70 - Deslocamento do Ponto Zero
origem
Fonte: CNC Programmer 2D (2003).
▪▪ O código G92 é utilizado
O ponto zero peça “W” como ori- como dupla função, origem de
gem do sistema de coordenadas sistema de coordenadas absolu-
da peça (X0, Z0) pode ser defini- tas e limite de rotação do eixo-
do na face de encosto da castanha árvore.
ou na face da própria peça, sendo ▪▪ Função G92 como: nova ori-
chamado no programa através das gem do sistema de coordenadas.
funções G54 a G59 definido pelo
▪▪ A função G92 acompanhada
programador e determinado na
das funções de posicionamento
máquina pelo operador na prepa-
“X” e “Z” estabelece na memória
ração da mesma.
do comando uma nova origem
do sistema de coordenadas ab-
Figura 72 - Zero Face da Peça solutas (X0, Z0) através da qual
Fonte: CNC Programmer 2D (2003). efetuará os cálculos dos posicio-
namentos posteriores.
Função G90 – Sistemas ▪▪ Função G92 como limite má-
ximo de rotação do eixo-árvore.
de coordenadas
▪▪ Quando utilizarmos o código
A função G90 é modal e prepara G92 junto com a função auxiliar
a máquina para executar opera- S4 (4 dígitos), estaremos limitan-
ções em coordenadas absolutas, do a rotação do eixo-árvore.
que usam como referência uma
origem (zero peça “W”) predeter-
Figura 71 - Zero Encosto da Castanha
minada para programação. Função G94 – Avanço
Fonte: CNC Programmer 2D.
A função G94 é modal e prepa-
ra o comando para computar to-
Durante o período de estudos você pôde conhecer as características e aplicações dos processos
de usinagem a CNC e do processo de soldagem. Assim, será possível determinar o processo ideal
para a fabricação de uma peça, seja ela soldada ou usinada por CNC.
Ao término deste percurso você constou que esses assuntos estão em nosso dia a dia profissional.
Cabe ressaltar que os conteúdos aqui tratados são apenas uma pequena parte do grande universo
dos processos.
Agora é com você! Aplique os conhecimentos adquiridos neste período na sua prática diária e
não pare de se aperfeiçoar.
▪▪ ALIBABA. Cilindros de gás. 2009. Altura: 251 pixels. Largura: 345 pixels. 96 dpi.
24 BIT. 14,9 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://portuguese.alibaba.com/
product-gs/seamless-steel-gas-cylinders-and-oxygen-cylinders-50184103.html>.
Acesso em: 25 ago. 2009.
▪▪ CARDOSO, Adriano Fernandes; COL, Narciso Abel de. Soldagem. Apostila SE-
NAI/SC. Florianópolis: SENAI/SC, 2004. 90 p.
▪▪ COMANDO Numérico CNC: técnica operacional. Curso básico. São Paulo: EPU, 1984.
▪▪ GIMENES JÚNIOR, Luiz; RAMALHO, Jose Pinto. Soldagem por eletrodo revestido.
Disponível em: <http://www.infosolda.com.br/download/61ddp.pdf>. Acesso em: 20
out. 2009.
▪▪ INFOSOLDA. Tipos de enchimentos por filetes. 2010. Altura: 367 pixels. Lar-
gura: 520 pixels. 96 dpi. 24 BIT. 40,2 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://
www.infosolda.com.br/download/61ddp.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2009.
▪▪ JGS FERRAMENTAS. Maçarico. 2009. Altura: 336 pixels. Largura: 400 pixels.
96dpi. 24 BIT. 19,4 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.jgsferra-
mentas.com.br/produto/fotos/macarico_para_solda,_corte_e_aquecimento.gif>.
Acesso em: 18 ago. 2009.
▪▪ LAB SOLDA Soldagem plasma. 2010. Altura: 269 pixels. Largura: 605 pixels. 96
dpi. 24 BIT. 36,7 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.labsolda.ufsc.
br/projetos/projetos_atuais/plasma_mig_moises.php>. Acesso em: 25 ago. 2009.
▪▪ LINDEGAS. TIG. 2009. Altura: 151 pixels. Largura: 210 pixels. 96 dpi. 24 BIT.
5.63 Kb. Formato JPEG. Disponível em e: <http://www.linde-gas.com.br/Inter-
national/Web/LG/Br/likelgbr.nsf/docbyalias/app_cw_arc_tig> Acesso em: 17
ago. 2009.
▪▪ ______. Material de adição. 2009. Altura: 151 pixels. Largura: 210 pixels. 96 dpi.
24 BIT. 5.63 Kb. Formato JPEG. Disponível em e: <http://www.linde-gas.com.
br/International/Web/LG/Br/likelgbr.nsf/docbyalias/app_cw_arc_tig>. Acesso
em: 17 ago. 2009.
▪▪ LOCAWEB. Regulador de pressão. 2009. Altura: 278 pixels. Largura: 295 pixels. 96 dpi.
24 BIT. 13,8 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <https://ssl221.locaweb.com.br/cobe-
qui/loja/produtos_descricao.asp?lang=pt_BR&codigo_produto=659>. Acesso em: 17
ago. 2009.
▪▪ LOJA VIRTUAL SEGURA. Tocha plasma. 2009. Altura: 251 pixels. Largura: 248 pixels.
96 dpi. 24 BIT. 7,98 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.lojavirtualsegura.
com.br/produtos/558/200949153058_1.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2009.
▪▪ NEI. Solda por pontos. 2009. Altura: 97 pixels. Largura: 108 pixels. 96 dpi. 24
BIT. 3,94 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.nei.com.br/lanca-
mentos/lancamento.aspx?i=1650>. Acesso em: 25 ago. 2009.
▪▪ ROSA, Luiz Carlos; ROSA, Edson Aparecido. Oficina Mecânica para Automa-
ção: Prática 05 - Soldagem. Sorocaba/IPeró: Universidade Estadual Paulista. Disponível
em: <ttp://www.sorocaba.unesp.br/professor/luizrosa/index_arquivos/Soldagem.pdf>.
Acesso em: 11 out. 2009.
▪▪ ROYAL MÁQUINAS. Fonte transformador Esab. 2009. Altura: 145 pixels. Lar-
gura: 72 pixels. 96dpi. 24 BIT. 2,65 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://
www.royalmaquinas.com.br/loja/website/470/637/solda/transformador-de-sol-
da-super-bantam-256-250a-esab.html> Acesso em: 19 ago. 2009.
▪▪ SANTOS, Ricardo Leli dos; SABINO, Aires Gomes; BEZERRA, Cícero Roberto
Gonçalves. Simbologia da soldagem. Disponível em: <http://www.infosolda.
com.br/jc_perg_down/id45.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2009.
▪▪ SOLDA MAQ. Tocha plasma. 2009. Altura: 251 pixels. Largura: 248 pixels. 96 dpi. 24
BIT. 7,98 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.lojavirtualsegura.com.br/
produtos/558/200949153058_1.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2009.
▪▪ SOLDASEG. Porta-eletrodos. 2010. Altura: 154 pixels. Largura: 291 pixels. 96 dpi. 24
BIT. 6,6 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.soldaseg.com/?pagina=detalh
es&produto=7>. Acesso em: 12 dez. 2009.
▪▪ TBI BRASIL. Tocha TIG. 2009. Altura: 108 pixels. Largura: 105 pixels. 96 dpi. 24 BIT.
2,44 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://www.tbi-brasil.com/Noticias/TIG_
Precision.jpg>. Acesso em: 24 ago. 2009.
▪▪ TODA OFERTA. Soldagem MIG/MAG. 2009. Altura: 249 pixels. Largura: 295 pixels.
96 dpi. 24 BIT. 103 Kb. Formato JPEG. Disponível em: <http://user.img.todaoferta.uol.
com.br/M/1/MU/1Y3DQU/bigPhoto_0.jpg> Acesso em: 19 ago. 2009.