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Consciência Negra

Este é o mês da Consciência Negra e pensando nisso trouxe um Poemas para


reflexão. Sabemos que muito se fala em consciência negra nas mídias escritas
e faladas, mas é preciso trazer este tema, com mais frequência, para a sala de
aula.

O poema que trouxe hoje, retrata de maneira bem compacta trajetória do


negro escravo até os dias atuais. A intenção é levar esta reflexão para a escola,
sala de aula e para a comunidade escolar, incluindo famílias.

Falar sobre Consciência Negra vai além de conversar sobre raças, etnias, entre
outros. Na verdade é falar do Ser humano e sua capacidade de odiar e amar,
da sua intencionalidade de ferir e curar. É falar de respeito ao próximo.

Consciência Negra – Por que conversar


Neste mês, assim como todo o tempo, é importante que falemos sobre a
importância do negro para nossa nação. É preciso falar sobre as conquistas do
povo negro a partir de suas lutas e resistência. ´Na verdade, o ideal seria que
não fosse preciso tanta ênfase por ser o povo negro, mas sim por ser um povo
que veio da África e muito contribuiu para o crescimento de nossa nação.

Além disso, é do conhecimento geral que o Brasil é o país da diversidade.


Apesar de ainda existir muito racismo, aqui todas as raças se encontram e se
misturam. Apesar de sermos exemplo miscigenação, ainda existe muito
racismo e preconceito em todos os meios da sociedade.

Embora a escola seja um ótimo lugar para refletir sobre o assunto, sabemos
que, muitas vezes, é nela que o negro começa a sofrer preconceito e racismo.
Por isso, é preciso desmistificar este assunto, e que podemos ser o que
quisermos.

Consciência Negra – Filhos da Terra


Ser negro não é ser pior ou melhor que ninguém. Na verdade somos todos
humanos e filhos da Terra. O negro deveria mesmo é ser reverenciado por
muito contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Mas, ao invés disso, nos
deparamos muitas vezes, com cenas deprimentes de preconceito e racismo.

Porém, o importante é não se calar. E para discutir sobre o assunto, trouxe o


poema “Cativo do preconceito”.
Cativo do preconceito
             Isabel Cristina S. Soares

Sentiu de sua terra


O perfume sumir
No porão de uma nau
O sonho sucumbir!

Com pulseiras de ferro


Fez crescer o Brasil
Com sangue e suor
Sem nenhum ceitil!

Dos engenhos de cana


Aos serviços da casa
Da miséria humana
Liberdade em brasa!

Não há mais quilombos


De negros fugidos
Mas ainda existe
Direitos tolhidos!

A senzala até hoje


No mundo exala
O odor do racismo
Que no ódio se instala!

Precisamos compreender que, para que haja consciência negra é preciso


consciência humana. É preciso que este complexo de superioridade por parte
de uns não sobrepuja ao seu semelhante.
Acredito muito e torço por isso, que um dia não precisaremos mais trabalhar o
Dia da Consciência Negra, porque neste dia todos nós já teremos adquirido a
consciência humana.

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