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SUPERVISOR DE ENTRADA EM
ESPAÇO CONFINADO
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TREINAMENTO DE SUPERVISOR
ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
SUMÁRIO
1. MODULO 1 .......................................................................................................................... 3
1.1. AULA 1 - Introdução a norma ................................................................................... 3
1.2. AULA 2 - Identificando espaços confinados........................................................... 3
1.3. AULA 4 - Proteção Respiratória ............................................................................... 5
1.4. AULA 5 - Riscos dos espaços confinados............................................................ 14
2. MODULO 2 ........................................................................................................................ 20
2.1. AULA 6 - Energias Perigosas em Espaço Confinado......................................... 21
2.2. AULA 7 - Como evitar acidentes em ambientes confinados ............................. 23
2.3. AULA 8 - Área classificada ..................................................................................... 27
2.4. AULA 9 - Limite de tolerância dos gases.............................................................. 28
2.5. AULA 10 - Concentrações de produto químico seus sintomas e efeitos ........ 31
3 MODULO 3 ........................................................................................................................ 31
3.1. AULA 11 - Medidas de controle teste atmosférico .............................................. 31
3.2. AULA 12 - História da detecção de gases............................................................ 32
3.3. AULA 13 - Avaliação de entrada ............................................................................ 36
3.4. AULA 14 - Controle e ventilação do espaço confinado ...................................... 45
4.1. AULA 15 - PET - Permissão de Entrada e Trabalho - PET ............................... 51
4. MODULO 4 ........................................................................................................................ 56
4.1. AULA 16 - EPI – Equipamento de Proteção Individual ...................................... 56
4.2. AULA 17 - Estatísticas de acidentes em EC ........................................................ 58
4.3. AULA 18 - Resgate e salvamento.......................................................................... 58
4.4. AULA 19 - Primeiros socorros ................................................................................ 71
4.5. AULA 20 - NÓS......................................................................................................... 74
5. MODULO 5 ........................................................................................................................ 77
5.1. AULA 21 - Responsabilidade civil e criminal ........................................................ 77
5.2. AULA 22 - Dicas importantes ................................................................................. 78
5.3. Referências bibliográficas ....................................................................................... 79
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TREINAMENTO DE SUPERVISOR
ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
1. MODULO 1
1.1. AULA 1 - Introdução a norma
Ou seja:
Alterações/Atualizações
Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012 31/08/12;
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TREINAMENTO DE SUPERVISOR
ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
Compartimento
Silos de armazenagem
Vagões tanques
Fossas
Escavações ou trincheiras com mais de 1,25m
Incineradores
Tanques de asas de avião
Container
Vasos de pressão
Túneis
Chaminés
Fornos
Câmaras frigoríficas
Caixas d’água
Caminhões tanques
Poço de visitas
Caldeiras
Poço de sucção
Dutos de ar comprimidos
Minas
Caixas subterrâneas
Tonéis
Manutenção;
Reparos;
Limpeza;
Inspeção de equipamentos e reservatórios;
Resgates;
Obras de construções civis
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1.3. AULA 4 - Proteção Respiratória
Ar atmosférico
Antes de tratarmos de composição do ar, é importante que falemos um pouco sobre
Respiração humana.
O sistema respiratório
Tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às
células e eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por elas.
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COMPOSIÇÃO DO AR
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Programa de Proteção Respiratória
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA
Cabe ao médico examinar se uma pessoa tem ou não condições médicas de usar um
respirador.
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Contaminantes expostos e deficiência de oxigênio
SELEÇÃO DE RESPIRADORES
TREINAMENTO
ENSAIO DE VEDAÇÃO
SACARINA
ACETATO DE ISOAMILA
FUMOS IRRITANTES
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TREINAMENTO DE SUPERVISOR
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Fazer ensaio preliminar de sensibilidade
Bombear até atingir a sensibilidade do usuário (30 bombeadas)
Colocar o respirador 10 minutos antes do ensaio de vedação
Colocar o capuz
Respirar de boca aberta e com a língua para fora da boca
Nebulizar a solução de sacarina até limite pessoal
Movimentar a cabeça
Respirar normalmente
Ler um texto
Manter a concentração de aerossol constante
PROTETORES RESPIRATÓRIOS
SEMI FACIAL
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A roupa deve ser resistente contra todas substâncias, na forma gasosa, líquida ou
sólida, que possam ser prejudicial à saúde. A roupa não deve sofrer danos por esforços
mecânicos (não cortar, furar, etc.).
A roupa não deve ser afetada por diferenças de temperatura (calor ou frio intenso).
A roupa deve apresentar características de ser retardante de chamas, dielétrica e
oferecer proteção contra poeiras radioativas.
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A roupa deve ainda não acumular calor internamente, promover a livre movimentação,
visão e comunicação do usuário. A roupa deve ser leve, fácil de manusear e ser de fácil
descontaminação, além de ser de simples manutenção e sobre tudo apresentar um
preço baixo.
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NÍVEL DE PROTEÇÃO A
NÍVEL DE PROTEÇÃO B
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NÍVEL DE PROTEÇÃO C
PFF 1 20%
PFF 2 6%
PFF 3 0,05%
Identificação de filtros
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RISCOS FÍSICOS
Riscos físicos são condições físicas que tem o potencial de causar estresses ou
prejudicar o corpo humano.
Alguns riscos são percebidos pelos sentidos, que são o tato, o olfato, a visão, o
paladar a audição;
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RISCOS FÍSICOS
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TABELA DE CONCENTRAÇÃO DE GÁS SULFÍDRICO - H2S
Nitrogênio é um elemento gasoso, não tóxico, sem odor, sem cor, sem sabor, e que
constitui 78% em volume da nossa atmosfera. classificado como “asfixiante simples”,
ele desloca o Oxigênio e cria uma atmosfera com baixas concentrações desse gás
(<19.5%) sem efeitos fisiológicos significantes. Inalação de atmosfera rica em N2 pode
causar tontura, sonolência, náusea, vomito, excesso de salivação, diminuição do estado
de alerta, perda de consciência, e morte.
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Quando o oxigênio excede 23% do volume, a atmosfera passa a ser conhecida como
oxigênio enriquecido. Materiais inflamáveis irão chegar ao ponto de ignição e queimarão
muito rápido em atmosferas de oxigênio enriquecido.
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RISCOS ATMOSFÉRICOS
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Atmosfera IPVS
2. MODULO 2
Incêndio ou explosão em espaço confinado
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BLOQUEIO DE ENERGIAS
Toda atividade executada em espaço confinado deve ser feita após bloqueio das fontes
de energia (estado de energia zero em fontes de origem) conforme procedimento–
Bloqueio de fontes de energias.
Energia Elétrica:
Alimentação de máquinas e equipamentos;
Cabines primárias;
Rede de distribuição elétrica;
Contato com partes metálicas que acidentalmente podem estar com tensão;
Energia Pneumática:
Tubulações de ar comprimido;
Compressores;
Ar de instrumentação;
Energia Hidráulica
Pressão de óleo em máquinas injetoras;
Elevadores hidráulicos;
Fluído sobre pressão.
Riscos dos Espaços Confinados Riscos de Energia
Energia Química:
Produtos químicos perigosos em tubulações; Equipamentos que trabalham com
produtos químicos.
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Sempre que for adentrar a ambientes confinados, realizar o bloqueio das energias e
realizar os testes de tensão zero, para evitar riscos de explosões.
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Sempre isolar a área para evitar a entrada de pessoas leigas não autorizadas nas
entradas dos espaços confinados e isolar áreas onde se é feito sistema de ventilação,
pois os contaminantes podem causas danos nas pessoas que passam próximas a
saídas de ar.
O isolamento pode ser feito com fitas, cones, pedestais, por meio de planas de
sinalização.
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ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
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Não nos esquecemos que, todas as atividades, por mais simples que sejam tem seus
respectivos riscos e devem ser eliminados ou minimizados, pois podem causar
incidentes ou acidentes.
É a máxima concentração de gás ou vapor que uma pessoa normal, pode respirar
durante uma jornada de trabalho de 8 horas diárias em cinco dias por semanas, sem
que apareçam sintomas de envenenamento ou doenças ocupacionais. O limite de
tolerância em medido em PPM.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
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As unidades utilizadas para gases e vapores tóxicos são as seguintes:
PPM (partes por milhão): significa partes de poluentes por milhão de partes de ar.
MG/m³: Significa miligramas de gás por metro cúbico de ar que se respira. É uma
unidade peso por volume.
MG/L: significa miligrama de gás por litro de ar.
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2.4. AULA 9 - Limite de tolerância dos gases
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LIE ou LEL (Limite Inferior de Explosividade) é o valor abaixo do qual a mistura ainda
não está apta a se inflamar, ou seja, é o limite onde se pode permanecer em segurança.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
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Observações
LIE = LEL (Low explosive Limite). LSE = UEL (Up Explosive limited).
Limite Superior de Explosividade do gás natural
LSE = 15% volume gás.
Limite Inferior de explosividade do gás natural LIE = 5% volume gás.
10% do LIE = 0,5% volume gás.
3 MODULO 3
3.1. AULA 11 - Medidas de controle teste atmosférico
O espaço deve ser testado imediatamente antes de qualquer entrada pela possibilidade
de três riscos atmosféricos, sendo eles:
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3.2. AULA 12 - História da detecção de gases
Porém alguns canários eram mais resistentes que outros, causando grandes tragédias
subterrâneas onde as pessoas morriam e o canário continuava inteiro. Não era mais
confiável.
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1826-1827
(ano)
1929
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1939
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ALTAS TECNOLOGIAS
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Medidas de controle - Detector de gases
Todos os riscos das atividades devem ser mapeados pela área de SSM da empresa em
conjunto com pessoas que conhecem as formas de executá-las. Cada empregado deve
ter conhecimento prévio dos riscos da sua atividade.
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Os riscos encontrados no local de realização da atividade, não fazem parte dela,
entretanto, também devem ser identificados, eliminados ou minimizados a níveis
aceitáveis, de modo que não contribuam para ocorrência de incidentes.
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A verificação dos gases deve ocorrer no mínimo, no início, durante e ao final das
atividades ou de acordo com a atividade (exemplo: trabalhos a quente) mantendo o
medidor dentro do EC durante toda a atividade.
Estas medições prévias devem efetuar-se desde o exterior ou desde zonas seguras. No
caso de não poder alcançar desde o exterior a totalidade do espaço, se deverá ir
avançando paulatinamente e com as medidas preventivas necessárias desde zonas
totalmente controladas.
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TESTE ATMOSFÉRICO
Valores sugeridos para entrada e trabalho em EC.
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Monitoramento
MONITORAMENTO DE ÁREA
Hoje, no mercado há detectores de gás em modo difusão que são colocados na área de
atuação do trabalhador. Podem cobrir uma área de 50 a 75 m2 ou um raio de 5 a 7 m
em torno do monitor.
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Detector portátil
Cada trabalhador envolvido em uma atividade de risco carrega um detector de gás para sua
segurança.
Visa principalmente a segurança pessoal, ou seja do usuário do detector, contra a exposição por
gases tóxicos, deficiência de oxigênio e risco de explosão. Muitos modelos são “multi-gases” e
podem monitorar vários tipos de risco simultaneamente. Muito úteis em áreas com risco de
vazamento ou baixa ventilação, e na entrada em espaços confinados. Podem detectar
vazamentos com facilidade.
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Base estável;
Tempo de operação mínimo de 1 turno;
Alarme sonoro potente;
Alarme visual visível 360°;
Proteção IP (> IP 65);
Sensores precisos e estáveis
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Detector Fixo
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Tecnologia
Tecnologias em detectores
Eletroquímicos
INFRAVERMELHO
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TECNOLOGIAS EM DETECTORES
Catalítico
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Ventilação Natural
Depende da motivação da corrente de ar, sem assistência para a ventilação de um
espaço confinado. Dependendo da configuração do espaço, a ventilação natural,
juntamente com a eliminação da introdução de novas substâncias contaminantes, pode
ser suficiente para controlar ou atenuar os riscos atmosféricos. No entanto, isto é um
processo lento e não será frequentemente suficiente para manter condições adequadas
no espaço.
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Ventilação mecânica
Usa meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos espaços confinados. Podemos
citar alguns métodos de ventilação Mecânica:
Insuflação
Exaustor captando ar limpo diretamente pela boca de sucção e insuflando o local
confinado via mangueira. Estes equipamentos permitem tanto a insuflação, quanto à
exaustão, entretanto, jamais se deve realizar a sucção da atmosfera inflamável de um
ambiente confinado através do equipamento de ventilação forçada. Este equipamento
não é intrinsecamente seguro e poderá causar a ignição dos gases inflamáveis.
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Exaustão
Este método puxa o ar para fora do espaço. Ar fresco é impelido para dentro do espaço
através de aberturas disponíveis. Isto pode ter um efeito maior do que o fornecimento
de ventilação, se o exaustor puder ser colocado perto de onde contaminantes estiverem
concentrados. Cuidados devem ser tomados na área fora do espaço.
Exaustão local;
Sistemas combinados
A primeira e melhor precaução quando entrar num espaço confinado onde atmosfera
inflamáveis estão presentes é reduzir o risco para 0% de LIE.
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Deve ser reconhecido que em alguns espaços não é possível obter ou manter este nível
com segurança. Como resultado, existem muitas medidas que podem ser usadas para
prevenir a introdução de fontes de ignição, incluindo:
Equipamentos que:
Ferramentas especiais que não faíscam são feitas de bronze ou liga de cobre ou berílio.
No entanto, é possível para elas emitir faísca nos impactos com outras superfícies.
Porém a energia da faísca é tão baixa que é incapaz de produzi-las suficientemente.
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Equipamentos utilizados
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4 MODULO 5
4.1. AULA 15 - PET - Permissão de Entrada e Trabalho - PET
O trabalhador deve entrar no espaço confinado com uma cópia da permissão de entrada
e trabalho.
Objetivo da PET
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• Condições de entrada adequadas;
• Resultados de testes atmosféricos;
• Serviços de resgate e emergência;
• Procedimentos e equipamentos de comunicação;
• EPI e equipamentos especiais;
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Pessoas autorizadas
DIREITOS DO TRABALHADOR
Deve receber todos os equipamentos de segurança necessários para Execução dos trabalhos.
33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e
abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente
para sua segurança e saúde ou a de terceiros.
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RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR
VIGIAS
Vigias monitoram as atividades dos trabalhadores autorizados. Eles não podem realizar
outros trabalhos que possam interferir com as responsabilidades do atendente do
espaço permitido.
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RESPONSABILIDADES DO VIGIA
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COMUNICAÇÃO
Visual
Verbal
Radio sem fio
Via Cabos
4. MODULO 4
4.1. AULA 16 - EPI – Equipamento de Proteção Individual
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Equipamentos de Proteção Individual
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4.2. AULA 17 - Estatísticas de acidentes em EC
Essas mortes e lesões poderiam ser evitadas através do reconhecimento dos riscos e
da implementação de medidas de controle apropriadas antes do ingresso do trabalhador
no espaço confinado.
Embora não haja estatísticas precisas no Brasil – o Ministério do Trabalho não registra
uma classificação de acidentes em Espaços Confinados.
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Tripé de Içamento;
Carretilha de Içamento;
Detector de gás – 4 gases;
Cilindros de suprimentos de ar respirável;
Mangueiras para suprimento de ar;
Cilindro de fuga (ar respirável);
Biruta (para identificar a direção do ar);
Placas de sinalização de segurança;
Cones e fitas zebrada;
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Escoramento para as valas com profundidade superior a 1,25m;
Tela de proteção contra projeção de partículas (no caso de uso de martelete
pneumático) e; Escada de madeira (no caso de acessar a vala).
EQUIPAMENTOS METÁLICOS
Conectores
São vários os modelos e marcas de conectores, que atendem às normas e
especificações para salvamento existentes no mercado, como veremos mais adiante.
Entre os equipamentos metálicos mais utilizados destacamos o MOSQUETÃO.
Abaixo vemos um mosquetão delta de aço simétrico, com suas partes principais.
1: Eixo longitudinal;
2: Eixo transversal;
3: Trava de rosca;
4: Gatilho;
5: Dorso ou Espinha;
6: Nariz ou Bloqueio;
7: Dobradiça.
Esse tipo de mosquetão é indicado para ancoragem de macas com vítimas, pois é um
dos mais resistentes do mercado, até 45kN.
1. Mosquetão de alumínio;
2. Mosquetão delta de aço assimétrico;
3. Mosquetão com trava automática;
4. Mosquetão oval;
5. Mosquetão sem trava (uso esportivo).
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NORMAS E CERTIFICAÇÕES
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Vida útil é o tempo que o equipamento leva para perder suas características mecânicas,
sem desgaste, ou seja, sem uso. Não existe, por exemplo, nenhum estudo científico,
conhecido, sobre a vida útil dos mosquetões de alumínio (Al 7075), porém já tivemos
casos de mosquetões com mais de 10 anos de uso, que mantinham suas características
e romperam acima da carga estimada.
Nas atividades esportivas: A norma EN12275 diz que a resistência é descrita em Quilo
Newton (KN) ou Deca Newton (daN): 1 KN corresponde a 100 Kgf ou 100 Kg.
Há uma classificação, na norma europeia, para cada tipo de mosquetão, conforme
abaixo:
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(maillon rapide).
CUIDADOS ESPECIAIS
Apesar de o mosquetão ser muito resistente, deve-se ter um cuidado muito grande com
ele. Nunca deixe um mosquetão na areia, pois ele pode ficar difícil de abrir. Outro
cuidado, e talvez o mais importante que se deve tomar, é de não o deixar cair no chão.
Se o seu mosquetão cair de uma altura de mais de 2 metros no chão, é aconselhável
que você o aposente.
INSPEÇÃO DO MOSQUETÃO
DESCENSORES METÁLICOS
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Também chamado de Freio Oito, trata-se de um dos mais antigos e conhecidos
mecanismos de frenagem. É um freio bastante difundido durante a formação de
bombeiros militares e corporações especializadas. Sua função, como a de qualquer
modo de frenagem, é diminuir o esforço que se faz ao descer pela corda. Isso é feito
devido ao atrito que a corda faz com os orifícios (olhais) do oito.
Não há como definir a sua vida útil, no entanto, é necessário que o profissional tenha
controle de tempo de utilização. Por isso orientamos a substituição após 05 (cinco) anos
de uso constante, ou, quando verificado o desgaste excessivo em suas paredes.
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EQUIPAMENTOS NÃO METÁLICOS
As cordas podem ser feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal, entre
outras) ou fibras sintéticas.
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A MATÉRIA-PRIMA DAS CORDAS
Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas, ponto de fusão em
torno de 250ºC, boa resistência à abrasão, aos raios ultravioletas e a ácidos e outros
produtos químicos, entretanto, não suportam forças de impacto ou cargas contínuas tão
bem quanto as fibras de poliamida. São utilizadas em salvamento, misturadas com
poliamida.
Poliamida (nylon): o nylon do tipo 6.6 possui boa resistência à abrasão, em torno de
10% mais resistente à tração do que o poliéster, mas perde de 10 a 15% de sua
resistência quando úmido, recuperando-a ao secar. Excelente resistência a forças de
impacto. Esta é a fibra mais indicada para cordas de salvamento em altura.
Ao avaliar uma boa corda, um leigo pode imaginar que o único critério a ser considerado
é a resistência para suportar cargas, porém sabemos que o fato de suportar grandes
pesos não garante a integridade daquele que depende dela para realizar sua missão.
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Se adotarmos 100 kg como valor de referência para o peso de uma pessoa, e quisermos
adotar o fator 15:1, uma corda nova terá que ter uma resistência mínima à ruptura de
1.500 kg. Mas como existem outros fatores envolvidos na dinâmica da detenção de uma
queda e nas características das cordas, internacionalmente o valor mínimo é de 2.000
kg.
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ABSORÇÃO DE IMPACTOS
As cordas dinâmicas são construídas para oferecer uma maior elasticidade, projetadas
especificamente para deter quedas de pessoas. Elas são mais populares no meio
esportivo, por serem utilizadas há décadas na escalada esportiva. As cordas dinâmicas,
dependendo do diâmetro e do fabricante, oferecem de 7% a 10% de elasticidade (teste
de alongamento com uma carga de 80 kg). No limite da ruptura, elas podem chegar a
75% de alongamento (padrão N.F.P.A.).
ABSORÇÃO DE IMPACTOS
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Maca sked (maca envelope), utilizada para imobilização de vítimas. Uma das melhores
ferramentas para resgate e transporte de vítimas em espaços confinados, restritos e
externos.
Após compactada, a maca envelope é fechada com suas próprias fivelas, tornando mais
simples e prático seu armazenamento dentro de sua mochila.
Sim, sempre será difícil fazer um resgate. Porque um resgate nunca é igual. Até
pessoas experientes erram.
Mas não podemos errar. Por isso devemos sempre treinar as mais diversas
possibilidades que poderão ocorrer.
O que são primeiros socorros?
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É o primeiro atendimento a vítima fora do ambiente hospitalar, utilizando se de
processos de emergência que devem ser aplicados a vítimas para manter sinais vitais,
evitando o agravamento de diferentes quadros de saúde.
Omissão de Socorro é um dos crimes previstos no Código Penal brasileiro, em seu art.
135. É o exemplo clássico do crime omissivo. Deixar de prestar socorro a quem não
tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública
que o possa fazê-lo, quando possível, é crime.
MASSAGEM CARDIACA
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TREINAMENTO DE SUPERVISOR
ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
MASSAGEM CARDIACA 30 X 2
Os nós são utilizados desde a ancoragem da corda, ou até para substituir alguns
equipamentos em caso de emergência. Devem ser:
Fácil de se confeccionar,
Ter um aspecto simples para facilitar a inspeção visual,
Ser estável quando preciso,
Preservar o Máximo a resistência da corda,
Poder ser desfeito após ter sofrido tensão.
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ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO
VOLTA DO FIEL - Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem
a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
OITO DUPLO – Usado para realizar para fixar em ponto de ancoragem, um dos nós
mais práticos e resistentes.
São compostos por fibras sintéticas como poliamida (náilon) com grande resistência à
ruptura, porém sensíveis à contaminação química.
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5. MODULO 5
RESPONSABILIDADE CIVIL
"Cabe às empresas:
RESPONSABILIDADE CRIMINAL
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Artigo 121 do Código Penal:
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Avalie os Riscos;
Conhece o local de trabalho e a atividade a ser executada;
Monitore as atmosferas;
Não esqueça dos bloqueios de energias;
Deixe os equipamentos de resgate sempre apostos;
Use os equipamentos de Proteção;
Informe qualquer condição de perigo não vista anteriormente;
Na dúvida, não faça! Peça ajuda;
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